Transcendência.
Um artigo de Dom Mário Neto, professor de Blinologia.
O jovem Krippahl insiste em usar critérios empíricos que não se adequam ao estudo da Religião, palavra que uso aqui no sentido estrito da adoração dos Blin e não no sentido despojado de profundidade com que hoje em dia refere qualquer superstição, seja Odin, bruxaria, Jahvé, ou o que for. E alguns comentadores já chamaram a atenção para este ponto: não se pode julgar a fé no Sagrado pelos mesmos critérios com que se procura mamilos na lontra. Mesmo sem ter alguma vez visto mamilos de lontra, parece-me evidente que não são a mesma coisa.
Infelizmente, invocam o argumento da transcendência. É uma falha compreensível, em quem não domina a matéria, pois a transcendência dos Blin fundamentou a Religião até meados do século XV. Os Blin, transcendentes, não eram visíveis ao olho empírico e essas coisas, pelo que se justificava em pleno a certeza absoluta da sua existência. Mas o aproximar do ano 1500 viu criar-se um clima de dúvida. Afinal, nenhuma mãe quer que o filho falte à escola alegando uma febre altíssima que transcende o termómetro empírico. Ao final do século XV a Europa estava ao rubro com estas profundas disputas Blinológicas. A tensão chegou a extravasar para vários cultos e seitas, num caso famoso dando até azo a 95 teses, um exagero mesmo para os padrões modernos, em que se escreve teses sobre tudo e mais alguma coisa.
A solução foi revelada por São Gervásio de Dornelas, na Beira Litoral. Como o ovo de Colombo, parece óbvia depois de vermos como é. São Gervásio notou que a transcendência era irrelevante, uma mera desculpa para não ir à escola. O que importa é a Transcendência. Notem o T maiúsculo. É essa propriedade dos Blin que os coloca totalmente à parte de qualquer refutação empírica. O efeito foi imediato, devolvendo aos crentes o fundamento da sua fé nos Blin e simplificando toda a argumentação Blinológica. Conta-se que São Gervásio, sempre pragmático, até fez um bom dinheiro vendendo cartões onde se lia, em bela fonte gótica:
«Esse argumento/exemplo (riscar o que não interessa) é completamente inadequado porque os Blin Transcendem _______________________________________.»
Mesmo as dúvidas mais profundas podiam agora ser dissipadas com um simples gesto da pena.
Evidentemente, com o passar dos séculos o argumento da Transcendência perdeu alguma força. Na Blinologia é aceitável que a argumentação tome qualquer rumo (desde que a conclusão seja sempre a mesma), e vários pensadores apontaram pontos fracos neste venerável argumento. Mas a mesma ciência e tecnologia que levanta dúvidas ao crente também o mune de argumentos cada vez mais fortes. Hoje em dia não temos apenas a letra maiúscula, mas também o itálico e até o negrito, que podem ser conjugados no que é certamente um argumento irrefutável pela existência dos Blin: a sua Transcendência.
Eu tinha um comentário giríssimo para colocar aqui mas depois o Ludwig amuava e dizia "não achei piada nenhuma, só ri porque me apeteceu nada teve a ver com o seu comentário", a Cristy bocejava enquanto me perseguia para me sovar com o chinelo, o antónio ameaçava-me com a doutrina trinitária, o João Vasco escreveria mais um extenso comentário interpretando a Bíblia e responsabilizando-me por 2 mil anos de história da Igreja, o pedro amaral couto faria queixa ao pai e esta caixa de comentários não teria paz durante os próximos dias.
ResponderEliminarMelhor ficar quieto.
Caro António,
ResponderEliminarNão me lembro alguma vez de ter amuado neste blog. Não estará a confundir?
Como é que Freud dizia? Projecção?
Caro Ludwig
ResponderEliminarNão se lembra porque nunca amuou. Mas há sempre uma primeira vez.
Não há projecção. Eu já amuei algumas vezes e com certeza que tornarei a amuar no futuro. Mas felizmente passa-me.
"Felizmente" para quem?
ResponderEliminarCristy
Para mim, Cristy. Já viu eu deixar de ler o seu imenso charme e não sentir mais os seus "beliscões"? Seria uma grande perda (para mim)... ;-)
ResponderEliminarOlá Cristy,
ResponderEliminarLembras-te de uma dada vez eu
te ter, mais ou menos, "batido na cabeça", por embirrares com o Boomerang Parente, pois bem: as minhas desculpas.
as minhas desculpas também, calhau (a palavra calhau não pretende ter carácter ofensivo) mário miguel. não sei bem porquê, mas já que estamos todos a desculpar-nos, as minhas desculpas para si, um bom domingo e um grande abraço.
ResponderEliminarjá agora, peço desculpas a todos que passaram por este blogue, a todos aqueles que chateei, ofendi, briguei, aborreci. não precisam pedir desculpa por me terem feito o mesmo (se o fizeram). estão perdoados.
Olá Mário Miguel,
ResponderEliminarnão tem problema nenhum. Eu inicialmente também tentei levar o «boomerang» a sério, como costumo fazer com todas as pessoas. Mas ele esforça-se mesmo muito para nos levar a mudar de ideia, não esforça? :)
Um abraço
Cristy
Cristy,
ResponderEliminarNesse ponto eu tenho que discordar radicalmente de ti!!! Ele não se esforça muito para nos levar a mudar de ideia, pelo contrário. É algo inato no "cromo" em causa (a palavra cromo não pretende ter carácter ofensivo).
Cara Cristy e caro Mário Calhau (calhau é uma palavra sem conotação ofensiva)
ResponderEliminarEsforcem-se um pouco mais, por favor... Assim não dá "pica" nenhuma... ;-)
Que tal falar alguma coisa sobre o post das damas. Podes dizer que pela convenção teológica, usa-se o seguinte dogma: Deus ganha sempre na damas. Agora tens a certeza absoluta que o Chinook nunca o vence nem empata, porque Deus vence-o sempre.
ResponderEliminarComo Deus é tão transcendental, tão transcendental, tão transcendental, podemos ter a certeza que em todos os jogos que participar, vai vencer, como podemos observar.
Vou refutar. Uso o dogma: Deus é um jogador muito fraco em damas. Como Chinook só empata e vence, então Deus perde.
Como Deus é tão transcendental, tão transcendental, tão transcendental, podemos ter a certeza que vai perder todos os jogos por não comparência, como podemos observar.
Quero raciocionar com a fé.
Além disso, se o adversário comer todas as damas, posso dizer: "Vencer é o mesmo que Perder, logo Venci". Assim resolvo os puzzles, o jogo de xadrez, todos os meus problemas.
Dogma: posso voar. Vou voar da minha janela, que está no quarto andar, para cantar vitória. Vou usar a janela do quarto andar transcendental, que é do R/C. Estou a voar! Estou a voar de forma transcendental. Este post é extra-racional. Estou feliz no manicómio, estou feliz no País das Maravilhas.
As palavras não servem para comunicar: elas são mágicas. Se disserem 2 + 2 = 4, posso dizer que estão errados: se por convenção 5 = ****, então 2 + 2 = 5. Quando tenho de dar como troco **** euros dou uma nota que tem um 5. Sou um visionário. Isto é que é filosofia.
Sete dias são milhares de anos: 13 biliões de anos. As minhas férias são assim tão longas.
Vou tornar-me judeu. Pelos meus dogmas, os cristãos são uns pagãos impostores (impostor não é ofensa). Viva Iavé. Agora quero ser islâmico. Pelos meus dogmas, os judeus são porcos (porco não é ofensa) que falsificaram as escrituras. Viva Alá. Agora vou para ao estado imparcial: vou tratar os dogmas da mesma maneira.
Já percebeste o teu erro? Podes responder com o computador trancendente.
Caro pedro amaral couto
ResponderEliminarPenso que pela tua juventude (sem desprimor para os 24 anos) tens uma ideia demasiado humana de Deus. Só nesse contexto é que o teu raciocínio faz sentido. Como Deus é Espírito (lembra-te da Bíblia afirmar "A Deus ninguém o viu") o teu discurso fica completamente inviabilizado. Se não acreditares em mim pergunta ao teu pai.
Em termos de raciocínio da fé o teu discurso não faz sentido nenhum. Em primeiro lugar porque não és crente, por isso não podes falar como alguém que possui fé. Em segundo lugar as tuas observações são um bocadinho ingénuas. Quiseste-me imitar nalgumas coisas mas falta-te aquela experiência que só o passar dos anos dá.
Repara numa coisa: no jogo das damas, eu posso dizer que perdi ganhando e posso dizer que ganhei perdendo. Ganhar e perder são convenções linguísticas que os humanos inventaram para definir contrários. Contrários serão sempre contrários, uma vitória hoje é um acontecimento finito, temporalmente datado, que não se tranforma numa derrota amanhã. Se o Sporting há uma data de anos ganhou ao Benfica 7 a 1, tu dirás isso até ao fim dos tempos e nunca poderás dizer que o Benfica ganhou ou empatou. O que escreveste não faz sentido.
Situação diferente é o que diz respeito ao verdadeiro e falso. Por isso dizes que existem verdades absolutas e relativas. Nunca afirmas que existem vitórias absolutas e relativas. Vitória e verdade não são comparáveis. Tu podes ter a verdade mas eu posso derrotar-te num debate internético se os meus argumentos forem mais fortes do que os teus. O teu exemplo foi mal escolhido.
Em relação so dogma do voar, foi outro exemplo mal escolhido. Tu podes voar da tua janela do quarto andar se tiveres uma cama elástica no solo, estiveres seguro por uma corda elástica ou tiveres um pára-quedas adequado ao salto. Podes dizer que saltas do quarto andar, que corresponde ao r/c se viveres no bairro da minha, na amadora, onde eu vivi há 20 anos. Basta viveres num prédio construído num declive acentuado. Se saltares pela frente saltas do r/c, se saltares das traseiras é altura de um quarto andar. Por isso, caro pedro amaral couto, outro exemplo mal escolhido.
Em relação ao teu exemplo dos números dos euros e dos milhões de anos, foi outro exemplo mal escolhido. Misturaste pensamento abstracto - os números - com convenção monetárias e confundiste escalas temporais. Se definires uma unidade como 1=* e um bilião como 1000000000*, então não podes dizer que 7=******* é igual a 1000000000*. Estás novamente a misturar as coisas. Uma coisa é uma quantidade real, concreta, ***** laranjas por exemplo, e o símbolo que escolhemos para exemplificar essa quantidade: 4 ou 5. Foi neste plano que o meu raciocínio se efectivou e não no que tu colocaste em letra de forma. Repara que em termos monetários há uma convenção sobre quanto eu devo dar em moedas pelo número 5, assim como há uma convenção que define o que é um dia, um ano, um século, etc. Isto é necessário para nos entendermos. Se eu disser que cem, um século ou cem euros é representado por "5", então tenho de construir uma nova teoria dos números que seja coerente. Digamos que eu raciocinei noutra dimensão que não a tua: foi por isso que não percebeste nada do que eu escrevi.
Sobre o judeu, etecetra e tal, mostras um desconhecimento total do que é um dogma e do que é relação entre judeus, cristãos e muçulmanos. Vai junto do padre da tua paróquia e pede informação, por favor.
Penso que respondi às tuas questões sem usar qualquer tipo de transcêndencia.
Um grande abraço, manda sempre e tem uma boa semana.
António,
ResponderEliminar«Penso que respondi às tuas questões sem usar qualquer tipo de transcêndencia.»
Transcendência, não usou. Condescendência, foi a potes. E respostas não vi nenhuma...
Ludwig
ResponderEliminarNão viu nenhuma resposta? Leia outra vez, por favor... O Ludwig é inteligente, sabe ler nas entrelinhas. Digamos que aquilo que escrevi é um palimpsesto... ;-)
Eu até ia lêr estes comentários todos, mas, de repente vi o A.P. a ser A.P., e depois de ter posto um comentário sobre o A.P. ser A.P. noutro post, de repente vejo que o A.P. está a ser A.P. ao longo de todos os comentários A.P.ianos.
ResponderEliminarHmmmm! :-/ "P.ianos"... Onde é que eu já vi isto...
Seja como for, Ludwig, tens a certeza que a psicologia/ psicanálise ou "whatever" é treta?! É que eu tenho aqui um A.P. que parece provar o contrário, senão como é que se explica que o comportamento dele seja tão previsivel? Se não for pela psicoligia, este comportamento do A.P. Transcende-me...
Com tanta coisa já só leio isto tudo amanhã... #€@#$-se... E atenção, que #€@#$-se não foi uma £@#€$da que eu escrevi. Não senhor...
O meu discurso é anedótico e tem intençao de mostrar as consequências dos ditos argumentos teológicos.
ResponderEliminar«Como Deus é Espírito (lembra-te da Bíblia afirmar "A Deus ninguém o viu") o teu discurso fica completamente inviabilizado.»
Por isso é que é tão, tão, tão transcendental. Já tinha isso em conta.
«Contrários serão sempre contrários, uma vitória hoje é um acontecimento finito, temporalmente datado, que não se tranforma numa derrota amanhã.»
A vitória é relativa mas a verdade não.
Se digo que o Benfica ganhou, esperam que esteja a referir-me ao jogo mais recente. Se quero referir-me a outro jogo, sou mais explícito. Claro que ao terminar um jogo de damas, e disser que venci, é claro que me refiro a esse jogo. Se tivesses razão, então ninguém percebia isso.
E é precisamente o tipo de argumento que usas que estou a criticar, mostrando as suas consequências.
«Vitória e verdade não são comparáveis.»
Eu não disse que vitória é equivalente a verdadeiro. A intenção por detrás do que disse é, explicitamente:
1) "Perdi o jogo" é verdadeiro.
2) "Ganhei o jogo" é falso.
3) Verdadeiro = Falso
4) Logo "Ganhei o o jogo" é verdadeiro.
Que é equivalente a: "Vencer é o mesmo que Perder, logo Venci".
«Tu podes voar da tua janela do quarto andar se tiveres uma cama elástica no solo, estiveres seguro por uma corda elástica ou tiveres um pára-quedas adequado ao salto.»
Acho que é fácil perceber o que quis dizer com "voar". Pelo teu argumento, posso também voar saltando, e enquanto estiver a "vencer" a força da gravidade, estou a voar. Referia-me a voar como os pássaros, ou como se tivesse os poderes do super-homem.
Já agora uma mulher entra "casa-de-banho dos homens" porque "homem" pode significar ser humano.
«Misturaste pensamento abstracto - os números - com convenção monetárias e confundiste escalas temporais.»
A nota é concreta, mas o seu valor é abstracto. Até mesmo o abstracto tem consequências. Se alguém diz que 2 + 2 = 5 é falso, não podes refutar simplesmente mudando o significado dos símbolos. Os símbolos com uma gramática fazem uma linguagem, e esta serve para comunicar. Até mesmo o * é um símbolo, que se quisermos pode representar qualquer número para além da unidade. É outra convenção.
Se percebes o que representa o 5, ou *****, ou 101 em determinado contexto, então o problema das convenções é um falso-problema.
É isso que estou a criticar.
Lembra-te que a filosofia serve para tornar claro o que comunicamos, perguntando coisas como "O que é a justiça? O que é a verdade?".
«Sobre o judeu, etecetra e tal, mostras um desconhecimento total do que é um dogma e do que é relação entre judeus, cristãos e muçulmanos.»
Por acaso é algo que tenho investigado. No Alcorão é dito que os judeus e cristãos são porcos e macacos. Também diz que falsificaram as escrituras. Como é um livro sagrado - com a Palavra de Deus, a Verdade deles - então é um dogma. Isto supondo coerência, porque há islâmicos (moderados) que não pensam deste modo. Também os cristãos (moderados) não chamam os homossexuais de cães, e apesar de talvez a maioria usar o mesmo livro, nem todos têm os mesmo dogmas.
No caso dos judeus, reconheço que pode ser um mau exemplo, mas não é falso. Este pensamento dos judeus (pelo menos dos ortodoxos) é uma consequência dos seus dogmas, sobre o que esperam de um Messias e a noção que têm sobre Deus - é a Verdade deles, e por isso não reconhecem Jesus como Messias.
Estou no intervalo do emprego...
Abraços.
pedro amaral couto
ResponderEliminarFinalmente, chegámos a um ponto de entendimento e percebeste (o que não aconteceu com outros) o que eu tentei dizer: o que escreveste foi anedótico (e não digo isto com intuitos perjorativos ou ofensivos; penso, tão sómente, que a ironia foi mal utilizada). Se não o fosse, não sentirias necessidade de te justificar.
Abraços.
Pedro Amaral Couto:
ResponderEliminarÉ verdade aquilo que dizes. Uma proposição não se limita ao conjunto de carateres, que não são mais que desenhos: existe uma linguagem e um contexto implícito. A alteração do contexto implícito altera a proposição, portanto alegar que uma proposição deixa de ser verdadeira alterando este contexto é falacioso.
E muitas vezes, mais que falacioso, é desonesto.
Outras vezes é apenas esperteza saloia, e pode tornar-se um tanto irritante para quem quer ter uma conversa civilizada.
Às vezes, quem opta por seguir sempre esta táctica pedante acaba por atrair muita antipatia de outros intervenientes, antipatia essa que é então usada para um choradinho de vitimização.
António Parente
ResponderEliminar"perjorativos"??? De perjúrio? :-))))))))))) É "pejorativo" que se deve escrever e dizer... E esta é de borla. De facto é cómico.
eu sou gago, judas, e sofro de dislexia. é um milagre eu escrever quase sem erros de ortografia. não goze com quem tem uma deficiência. é feio.
ResponderEliminar"Às vezes, quem opta por seguir sempre esta táctica pedante acaba por atrair muita antipatia de outros intervenientes, antipatia essa que é então usada para um choradinho de vitimização."
ResponderEliminaré bom ver que fez uma auto-crítica, jão vasco. caiu bem, parabéns, abraços.
Caro António Parente,
ResponderEliminarDeficiente? Desculpe! Mas não pode vir aqui ofender os deficientes:-))))))))))
«é bom ver que fez uma auto-crítica, jão vasco. caiu bem, parabéns, abraços.»
ResponderEliminarClaro que eu tinha de fazer uma auto-crítica!
Depois de ter anunciado tantas vezes que nunca mais voltava a este blogue, depois de andar a chamar "calhau" (acrescentando um hipócrita "sem ofensa") aos meus interlocutores, depois de andar constantemente a queixar-me que todos os comentadores me querem mal...
Já era altura de eu fazer uma auto-crítica!
Lá voltou ao ataque pessoal, João Vasco... mais uma revisitação ao nosso passado comum... :-)
ResponderEliminarO António Parente é gago e dislexico?! Ui... que novidade. Isso põe em perspectiva muitas das coisas que aqui li. Os dislexicos e gagos que conheço são tudo menos coitados, por isso lamento, mas, essa foi ao lado! Vou fazer um esforço por ignorar esta informação, para não matar a nossa conversa pela raiz.
ResponderEliminarTal como o Pedro Amaral Couto tem um problema, e não o vou diminuir por isso, nem tratar de modo diferente (para mim isso seria uma falta de respeito), lamento, mas, a nossa "relação" mantem-se. Não tente enveredar pelo caminho que o João Vasco lhe apontou, que não há desculpa para a falta de honestidade intelectual.
Ai, antónio, é preciso ter uma paciência de santo consigo... ;-)
ResponderEliminarataque pessoal?
ResponderEliminarJá não se pode reforçar a auto-crítica que alguém disse que eu tinha feito?
Note que se eu chamar calhau a alguém, acrescento que é sem ofensa. Nunca faço ataques pessoais, nem me ponho a escrever histórias em que aqueles com quem discuto são comilões e maus.
João Vasco
ResponderEliminarJá discuti esse assunto (do "comilão" e do "mau") em mail privado com o Ludwig. Pedi-lhe desculpa e expliquei-lhe que não era minha intenção melindrá-lo. Penso que ele entendeu.
Como habitualmente, quando não consegue levar os seus argumentos por diante, o João Vasco envereda pelo ataque pessoal. É uma táctica antiga. Não me surpreende. Em relação ao calhau foi o mário miguel que começou. Digamos que existiu um efeito boomerang na direcção dele.
Como disse num post mais abaixo, amuei. Afasto-me por tempo indeterminado. Cansei-me deste tipo de "debate" em que a ausência de ideias e argumentação é substituída pelo insulto puro e simples.
Estamos perante um dos casos em que mais é melhor. 1 ano é melhor que 1 mês, que é melhor que 1 dia, que é melhor que 1 hora.
ResponderEliminarSe bem que suspeito que não vamos ter nada muito melhor...
antónio
ResponderEliminarfazemos um pacto: deixa de me insultar e provocar, não refere mais o meu nome, nem directa nem indirectamente, seja em que caixa de comentários for, e eu ficarei afastado da caixa de comentários do ktreta por 1 ano. Não é juramento, não é promessa, é um compromisso pessoal que assumo consigo. Aceita? Vamos ver quem é capaz de respeitar o compromisso.
Se o aceitar, só voltarei a comentar neste blogue no dia 23 de Julho de 2008, pelas 17 horas. Faça a sua parte. Não precisa estender a mão, basta um aceno de cabeça na vertical, o que penso ser fácil para si.
«Cansei-me deste tipo de "debate" em que a ausência de ideias e argumentação é substituída pelo insulto puro e simples.»
ResponderEliminarMas eu não estava a debater com ninguém. O António estava a discutir alguma coisa comigo?
Eu estava apenas a lamentar a atitude "chico-esperta" de mudar o contexto das proposições, criando falácias desnecessárias, e a atitude complementar de se vitimizar a torto e a direito.
O António discorda destes reparos? Se não, não era um debate.
Depois de ter feito os reparos o António (que odeia os insultos e as conversas sem nível) resolveu, a propósito de nada, aplaudir-me pela auto-crítica.
Eu limitei-me a reforçá-la.
E agora, para mostrar que interiorizei a auto-crítica que fiz, decidi não me vitimizar. Não vou amuar por causa desse comentário, nem anunciar a todos que fico sem escrever neste blogue por uns tempos, para voltar pouco depois!
Vou recusar a auto-vitimização escusada!!
E se for para dizer à Cristy e ao Mário Miguel, que vou cumprir a minha palavra? Posso? Ou volta logo?
ResponderEliminarE posso acabar o meu diálogo com o ncd? Ou também volta logo?
E se aparecer um anónimo convenientemente disfarçado? Posso bater na mesma, dizendo que me lembra alguém? Ou também volta?
e se aparecer um pior, e eu disser que já tenho saudades da sua brandura? Volta ou não?
E para me responder a este aceno de cabeça? Volta ou não?
antónio
ResponderEliminarentão? sim ou não? não é capaz de tomar uma decisão? eu afasto-me e o antónio fica aqui a escrever o que bem lhe apetecer, com quem quiser, etc, com a única excepção de não se meter comigo.
e veja se durante o ano do meu afastamento vence essa paranóia dos "anónimos" de "IP's" e outras coisas esquisitas que meteu na cabeça.
o tempo começará a contar desde a hora do comentário em que colocar o seu sim.
António e Vasco,
ResponderEliminarEsse António Ioiô Boomerang Parente,
teve piada. Agora está um seca, lembra-me "O Melga" .
Os comentários, depois de ele intervir, ficam enquinados na trampa.
António, diga sim!
ResponderEliminarEternamente grata
Cristy
mário miguel
ResponderEliminaros meus comentários não ficam enquinados nos seus. há aí um erro da avaliação.
antónio
nunca se deve dizer não ao apelo de uma senhorita. a senhoritca cristy pede o seu sim. não lho negue. seja um cavalheiro.
António Parente,
ResponderEliminarSe houvesse duvida, esclareço:
por "trampa", estou a referir explicitamente os seus comentários, e mais nenhuns.
Ainda não se apercebeu que está a inquinar este espaço? Os outros comentários não lhe dizem nada?
mário miguel
ResponderEliminarexplique-me em que consiste a inquinição. na minha discordância? na sua mensagem das 11:52 am? geralmente, costumo deixar passar as agressões e os insultos. mas ontem pensei para comigo: desta vez vou até ao fim, quero ver onde isto vai parar.
quanto à trampa, também me referia exclusivamente aos seus, não a mais nenhuns. estamos em sintonia.
António Parente,
ResponderEliminarVocê disse que é gago e sofre de dislexia; acrescente: lento.
Ainda não se apercebeu que está a inquinar este espaço? Os outros comentários não lhe dizem nada?
Olá Ludwig,
ResponderEliminarEntão e aonde é que entram as Joaninhas no meio destas transcedências todas, isso é que eu quero saber!!!
Bj
mário miguel
ResponderEliminarvc é um poucochinho obsessivo, já reparou? Sempre foi assim ou é do stress?
acha que eu vou ver um link que me indica? santa paciência, mário miguel.
Conversa de crente 'as vezes irrita.
ResponderEliminarVamos la esclarecer umas coisas:
Deixem de vez a tanga de que so pq nao se tem fe, nao se pode falar dela, compreender ou julgar seja o que for sobre ela. Foi para isso que a humanidade inventou a linguagem: para que quem sabe e compreende algo possa passar o recado ao proximo.
Fe' e' aquele impulso estupido que temos qnd a pia entope, a mer** sobe, e comecamos a dizer "Nao! Nao! Nao!" qnd os olhos estao a ver o "Sim, sim, e' mer** e vai subir por ai acima".
Fe' e' querer ser do contra, pura e simplesmente, e nao ha' volta a dar a isso.
Eu tenho fe' e compreendo. Tenho fe' no euro milhoes. A matematica que aprendi esta' correcta, diz-me que ainda levo com um raio na cabeca antes de ganhar o primeiro premio, mas jogo na mesma. Sou teimoso e tenho fe' que vou ganhar. Sou do contra.
Qnd eu era crente, Deus nao existia, hoje sou ateu e ele nao existe.
Nao me venham e' com a tanga arrogante de que ja nao sou digno ou capaz de compreender o que um religioso que tem um cerebro tao parecido com o meu (ha' autopsias pelo mundo fora que provam o que estou a dizer sobre comparar cerebros de religiosos com fe com cerebros de ateus) como o de qq outro homo sapiens sapiens compreende sem saber bem explicar pq.
O vosso problema so pode ser linguistico!
Daki a nada estao-me a dizer que tivesse tido fe verdadeira nunca a tinha perdido, nao? Ou que existe um metodo cientifico-teologico para provar que a minha fe era fraudulenta. lol
E' tudo como vos convem e mais nada. Vejamos:
Em directo da Biblia dos Cristaos, via Internet para o blog ktreta:
Salmos 14:1:
"O tolo diz em seu coracao: Nao ha Deus. Eles sao corruptos, eles fazem coisas abominaveis, nao ha nenhum deles que faca o bem."
Resumindo: quem nao acredita em Deus e' mau, corrupto e faz coisas ruins e pronto.
Tangas de crente? Pois sim: perguntem a qualquer catolico que acredite que a palavra da Biblia vem do Deus deles, qnts aparelhos abominaveis e corruptos conhecidos por lampadas e inventadas pelo meu grande amigo ateu Thomas Edison e' que eles tem em casa ou na igreja onde vao... ou se o Vaticano ou o quarto do Papa infalivel e' iluminado com velas e fogueirinhas.
Queremos lampadas e somos catolicos? Epa' chamemos ao Salmo 14:1 metafora pronto... Entao e a inquisicao? Ah, deixa la isso... E' transcendente, meus amigos.
Pois sim, desculpas e mais desculpas...
Se eu fosse dono da EDP nenhuma instituicao religiosa tinha electricidade por causa da Biblia.
Se e' mau e' mau e esta' na Biblia meus amigos. Nem sei donde vem a mania parva de que as igrejas precisam para-raios. So' mesmo um Deus muito toto para mandar o poder da trovoada atingir a sua propria casa! Omnipotencia, o' sim!
E se a EDP esta' a fazer proliferar engenhocas de ateus, se calhar o melhor mesmo era os cristaos cancelarem o contrato e deixar de usar electricidade. Que tal? Se calhar a electricidade e' transcedente, quem sabe?
Um video chamado simplesmente "Ateu": Uma prendinha para todos.
António Mentiroso Parente,
ResponderEliminarO link, não era para você clicar, mas sim para os outros.... lentinho lentinho...
Mas o "sitemeter" diz nos "Out Clicks" que você clicou... Que vergonha.
Mário Calhau (sem carácter ofensivo)
ResponderEliminarAo obsesseivo e ofensivo penso que devo juntar o paranóico (sem carácter ofensivo). Começo a ficar preocupado consigo.
A.P,
ResponderEliminarOlhe que quando lhe chamei mentiroso
(o que é verdade) era também para ofender...
Ainda não consegui lêr o comentário do calhandro, mas, a pedido de diversas pessoas, por quem tenho todo o respeito:
ResponderEliminarSIM
SIM
SSS III MM MM
S I M M M
SSS I M M M
S I M M
SSSS III M M
O nosso compromisso passa a ser válido a partir deste exacto momento. Voltarei a comentar no dia 23 de Julho de 2008. Vou continuar a ler o blogue porque apesar das divergências tenho uma grande admiração pelo Ludwig Krippahll que considero uma mente brilhante, educada, culta e gentil.
ResponderEliminarAntónio,
ResponderEliminarÉs um herói! Esse "sim" tem um valor incalculável, pena só ter a validade de um ano.
Já agora, de todas as características do Ludwig que o António Parente referiu, tem que se acrescentar a infinita paciência..
ResponderEliminarCara Joaninha,
ResponderEliminarA joaninha, especialmente a de plástico ou resina, num alfinete, é uma figura central na iconografia Blínica. Neste breve comentário não me será possível transmitir a importância deste Símbolo da veneração Blínica. Importância, aliás, que tem que ser sentida de forma imanente à alma do crente, e que, como tal, não pode ser verbalizada.
Mas posso dar uma ideia da sua importância histórica, e do seu papel na exegese Blinica, um papel fascinante pela sua polémica. Como sabe, o alfinete com cabeça de joaninha, ou o Alfinete como também é referido na literatura Blinológica, foi redescoberto pelo grande exegeta São Francisco de Alcabideche, que traduziu no século XVIII alguns dos manuscritos mais antigos da Blínia sagrada. Segundo este, um dos profetas e encarnação dos Blin na Terra nascera de um alfinete com cabeça de joaninha que, sendo da mesma Natureza Transcendente que os Blin mas distinto destes, necessariamente era e não era os Blin.
A polémica surge mais tarde com novas traduções de historiadores modernos, que sugerem que a palavra original quereria dizer «jovem mulher» e não «alfinete com cabeça de joaninha». Apesar de isto permitir uma explicação mais aceitável ao não crente, pois é mais fácil um profeta nascer de uma jovem mulher que de um alfinete, contraria o dogma Blinico. Além disso, a Fé não pode assentar em explicações aceitáveis, senão até o descrente a podia ter. O que custa e dá gozo é ter fé no absolutamente ridículo.
Para partilhar algo da sensação de Maravilhoso e Misterioso que este ícone importante nos inspira, deixo aqui a referência para uma página onde poderão encontrar estes alfinetes, e outras imagens que, se bem que profanas, têm também uma rara beleza por se inspirarem no Alfinete.
Tiki's Treasures, última imagem.
António,
ResponderEliminarobrigada, é bom saber que finalmente estamos entre adultos.
Cristy
Cristy,
ResponderEliminarNão tem de quê.
Não era minha intenção que a coisa tivesse descambado como aconteceu quando invoquei "aquele de quem não posso dizer o nome" de volta a este blog.
Foi uma vã tentativa de provar a mim mesmo que estava errado na minha avaliação d'"aquele de quem não posso dizer o nome". Peço imensa desculpa e prometo que não volta a acontecer. :-)
«penso, tão sómente, que a ironia foi mal utilizada). Se não o fosse, não sentirias necessidade de te justificar.
ResponderEliminar»
O que escrevi foi absurdo, mas não irónico. O que fiz foi algo parecido com o que Lewis Carrol fazia.
D. H. Mellor, Questões de Metafísica (trecho em "A Arte de Pensar", Filosofia 10º ano, Vol. I):
«
Tomemos este exemplo de Alice do Outro Lado do Espelho, de Lewis Carroll:
-- Por quem passaste na estrada? -- continuou o Rei, estendendo a sua mão para o Mensageiro para lhe dar mais feno.
-- Por ninguém -- disse o Mensageiro.
-- Exactamente -- disse o Rei. -- Esta rapariga também o viu. Portanto, é claro que Ninguém anda mais devagar do que tu.
-- Faço o meu melhor -- disse o Mensageiro num tom-mal humorado. Tenho a certeza de que ninguém anda muito mais depressa do que eu!
-- Ele não o pode fazer -- disse o Rei --, senão teria chegado cá primeiro.
(Capítulo VII)
Só um filósofo vê por que razão isto é engraçado, só um filósofo vê por que razão não faz sentido falar de Ninguém como se ele e ela (Ninguém é ao mesmo tempo do sexo masculino e feminino) fosse um ser de um tipo qualquer.
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Para denunciar o que não tem sentido, contudo, temos primeiro de o descobrir; temos de ter um sentido especial para o que não tem sentido. [...] Para isso, contudo, temos de achar graça às piadas como a do Ninguém, e de distinguir a atitude de as levar a sério da atitude de fingir que são importantes.
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Isso é anedótico. Não tem nada irónico: é exactamente o que estou a dizer. Ter de esclarecer foi em si mesmo um absurdo. Tive de explicar o que é de senso comum!
Essa teoria que elaboras não é original. Já confrontei com variações dela 3 vezes com ela noutro fórum:
1) Alguém dizia que a verdade é relativa, que basta acreditar para ser verdade. Também quis provar que "2 + 2 = 5", porque "5" podia ter outro significado para além do 5.
2) Outro, que se dizia "profeta dos ateus", disse que sabia hebreu. Descobriu-se que o termo "hebreu" estava a ser usado de uma forma confusa: "saber hebreu" era a sua suposta capacidade de interpretar a Bíblia, pelo Espírito Santo. Ele nem conseguia traduzir para português uma passagem de Ezequiel que indiquei.
3) Esse último dizia que obviamente não existem homossexuais para além dos seres humanos. Mostrei imagens e vídeos que mostravam o contrário, e ele respondeu que é claro que não existem animais homossexuais porque eles são irracionais, redefinindo o termo "homossexual" para algo pouco claro.
No final de 1984 de George Orwell são mostrados exemplos do perigo dessa atitude. O protagonista era obrigado a acreditar que 2 + 2 = 5, que via 5 dedos onde estavam, que o seu torturador podia flutuar como uma bolha e que a verdade é relativa, independente dos efeitos. É o regime comunista soviético ao extremo.
Desde que Sócrates e Aristóteles expunham os sofistas desses erros que na Filosofia pretende-se detectar, compreender e corrigir esse tipo de falácias e mal-entendidos; questões como: "se uma árvore cai sem ouvidos para ouvir, há algum som provocado pela queda?".
Os argumentos são contituídos por proposições. É através delas que se deve contra-argumentar, não as frases que as exprimem. É o exemplo de "ninguém" e do "Ninguém" no livro de Lewis Carroll.
E as teorias têm consequência, como mostra nas análises do manual escolar de filosofia que citei. No caso da tua teoria, terias de aceitar dar uma nota de 5€ quando deves 4€. Os protocolos usados nos programas informáticos poderiam ser arbitrários. Afinal de contas, não passa de convenção. Posso refutar tudo mudando-a, não é?
E acho que confundes o significado de "abstrair". O "Vocabulário de Filosofia" de Armand Cuvillier diz que "abstrair" é:
«Isolar, para considerá-lo à parte, um elemento de uma representação que não se apresenta separadamente na realidade: "Abstrair é intelectualizar ou espiritualizar os dados sensíveis, desmaterializando, desprezando as partículas individuais." (A. Marc)»
É um conceito que os programadores informáticos estão muitos habituados, para não se preocuparem com pormenores. Dão muitas vezes como exemplo código para representar figuras geométricas: "Shape" é uma abstracção de "Square" e "Triangle". O número 5 é uma abstracção de 5 vacas, 5 livros, 5 pessoas, 5 cadeiras... e há tribos que não conseguem fazê-la, necessitando de termos para esses casos concretos. Só têm 1, 2 e muitos, e com combinações, como uma palavra para "1 pessoa", outra para "2 pessoas" e outra para "muitas pessoas". Outro exemplo: "pessoa" é uma abstracção de "eu", "tu", "o Zé ao lado" e todas as pessoas que existem, mas sem os pormenores de cada: sexo, idade, nome, altura, peso, etc. E até o que tenho na memória sobre cada pessoa é uma abstracção; é um modelo. Percebes?
As abstracções podem ser idiotas, como se criasse um modelo mental de ti como uma mulher jovem (suponho que és um homem de meia idade, pelo nome e comentários).
Quanto a "calhau"... Chamar alguém de calhau é como chamar de burro. Ou seja de estúpido. Porco é alguém badalhoco e vaca é uma prostituta. Se não achas isso uma ofensa, bem... nem sei o que pensar. Talvez tenha alguma lógica nessa tua teoria do 2 + 2 = 5 e Verdadeiro = Falso, ou Verdade = Fé. É assim que interpretas algum livro?
Isso pode explicar algumas coisas. Num livro qualquer é dito que crentes estão impacientes, que parece que os últimos tempos nunca chegam. Pedro diz para serem pacientes, pois para Deus 1000 anos são como um dia e 1 dia é como 1000 anos. Então os teólogos brilhantes dizem que 1 dia pode então ser considerado um milénio, ou melhor: um intervalo de tempo arbitrário. Então, os sete dias criativos passaram a ser figurativos. Genial! É a teoria em acção.
O que se pode dizer mais depois deste longo comentário (com a fé e tendências a absurdos, é preciso ser o mais explícito que puder: o senso comum parece não funcionar nesses casos).
«Tu podes voar da tua janela do quarto andar se tiveres uma cama elástica no solo, estiveres seguro por uma corda elástica ou tiveres um pára-quedas adequado ao salto. Podes dizer que saltas do quarto andar, que corresponde ao r/c se viveres no bairro da minha, na amadora, onde eu vivi há 20 anos. Basta viveres num prédio construído num declive acentuado. Se saltares pela frente saltas do r/c, se saltares das traseiras é altura de um quarto andar.»
ResponderEliminarIsso não é voar (suspender no ar); é cair (ir para baixo). Os negritos que acrescentei evidenciam isso.
Um salto não é um voo. A aceleração é sempre cerca de 10m^2 no sentido do solo, por isso, tecnicamente, estás a cair. A cama e o elástico só aparam a queda.
Com um pára-quedas vais para baixo. Mais lentamente, mas não deixas de ir para baixo.
Agora tudo é voar, não? Mas mesmo assim acho que percebeste a minha proposição.
É por essas coisas que as pessoas aqui ficam chateadas. Cá para mim é interessante. Há muito tempo que tenho estudado a fé e crenças. Tenho livros que promovem crenças absurdas e colecciono literatura prosélita. Leio fóruns seja de cépticos como de dogmáticos. Até debati pessoalmente durante dois anos com Testemunhas de Jeová (aprendendo a argumentar) e conversei com um cristão que abandonou a IURD. Posso ser jovem, mas tenho alguma experiência nessas coisas, mesmo que seja muita imperfeita. Estou a tentar perceber, mas acho que ainda estou na toca do coelho.
Pedro Amaral Couto,
ResponderEliminarNão sei se espera respostas d'"aquele de quem não posso dizer o nome aqui", mas, eu exorcisei-o com um "sim", ontem à tarde. Posso arranjar forma alternativa de o contactar se pretender manter o dialogo com ele, mas, espero que "aquele de quem não posso dizer o nome aqui", cumpra a palavra e não comente aqui.
E, já agora, caro Pedro, nunca se deixe desencorajar por paternalismos e condescendências que só desmascaram a falta de argumentos de certos energúmenos. A inteligência e a capacidade de argumentar, como está farto de provar, nada têm a ver com a idade ou a cor dos olhos. Ía dizendo "nem com o sexo", mas não quero arriscar estragar o que o António conseguiu :)
ResponderEliminarUm abraço
Cristy
Carissimo Mario Neto,
ResponderEliminarDesde que continuem a adorar Joaninhas (criaturas muito dignas de adoração!!) acho que está tudo bem!
Cumprimentos
Joaninha