terça-feira, dezembro 15, 2009

Legal, 9 (ou descubra as diferenças).

Dominique Brueilh, dona de casa e mãe de três filhos, recebeu uma visita da polícia francesa por ter comentado "Ah, a mentirosa" num vídeo onde Nadine Morano, a secretária de estado para a família, foi apanhada a, digamos, reinterpretar os factos*. Morano exigiu a identificação de Brueilh ao seu ISP, pelo registo do endereço de IP, e iniciou um processo por "insulto público a um membro do governo", punível com uma multa superior a dez mil euros (1). Felizmente para a senhora Brueilh a publicidade a esta acção ridícula fez com que a senhora Morano desistisse do processo.

Samantha Tumpach, de Rosemont, nos EUA, passou duas noites na cadeia pelo crime de filmar o aniversário da sua irmã. Foram ao cinema e, juntamente com as fotos da família e a filmagem de todos a cantar os parabéns, dentro da sala de cinema Samantha filmou também um total de quatro minutos de anúncios, apresentações, comentários dos familiares e algumas imagens do filme. Um funcionário chamou a polícia Samantha foi presa. Nos EUA é crime filmar o que se paga para ver no cinema. O caso só acabou no tribunal quando a acusação decidiu desistir da queixa, talvez em parte porque até o director do filme que tinham ido ver afirmou publicamente que aquilo era uma terrível injustiça (2). Pode-se fazer. Mas é proibido.

A BREIN, a agência holandesa anti-piratas, exigiu o encerramento da Fill Threads Database (FTD), uma comunidade que distribui software e organiza uma base de dados para facilitar a procura de ficheiros na Usenet (3). A Usenet foi concebida em 1979 como uma rede distribuída de servidores onde os utilizadores podiam ler e publicar mensagens, "notícias", em categorias definidas (os "newsgrouops"), mas hoje em dia é usada para trocar qualquer ficheiro. Quem for cliente da Telepac ou Netcabo tem acesso gratuito a alguns grupos nacionais, e há serviços internacionais de acesso ilimitado à Usenet por meia dúzia de euros mensais.

A BREIN quer fechar a FTD, mas não por disponibilizar ficheiros. A FTD não distribui conteúdos. Nem sequer é por disponibilizar ligações aos ficheiros, como faz o Pirate Bay, porque a FTD também não tem disso. É apenas uma base de dados onde organizam a informação acerca de dos grupos em que se encontram os ficheiros. A BREIN alega é que é ilegal dizer às pessoas onde há ficheiros "pirateados".

Estes exemplos ilustram a crescente separação entre aquilo que a lei regula e o que a sociedade considera legítimo regular. Esta divergência resulta de aplicar a uma sociedade de informação regras que só foram adequadas quando a informação era centralizada ou estava agarrada a suportes materiais. Quando o que se copiava era livros em papel ou discos em vinil. Quando a comunicação social era controlada por um editor, com profissionais e negócio por trás. Aí fazia algum sentido punir quem acusasse publicamente o político de mentir sem punir o político que mente nem as conversas de café. Porque nessa altura esfera pública dos jornais de da TV estava claramente separada da vida pessoal, e também se podia proibir a impressão de livros sem licença ou a venda de cassetes pirata sem entrar na casa das pessoas a ver quem tinha gravadores com dois decks.

Hoje não se pode proteger monopólios mantendo esta distinção. A informação soltou-se do suporte e do formato. Tanto dados como conversas saem do teclado ou do CD, passam pela fibra óptica, resvalam num satélite e acabam num monitor ou pendisk no outro lado do mundo. E a comunicação passou de "social" para universal. Os políticos podem exercer um monopólio sobre a informação publicada em jornais ou na TV, mas quando qualquer um pode pôr o vídeo no YouTube ou publicar algo num blog isso de nada lhes serve.

A trasladação cega de regras velhas para uma sociedade nova só alarga o âmbito das proibições, sem qualquer vantagem que o compense. O que dantes proibia actos públicos e comerciais hoje proíbe actos pessoais de troca de informação e expressão de opiniões. Cada intromissão destas na vida das pessoas tem um de dois resultados possíveis. Ou é exposto o ridículo e desperdiça-se recursos em tribunais e polícia só para, no fim, fingir que não havia lei. Ou, pior ainda, a lei é mesmo aplicada e o resultado é uma injustiça e contrário ao propósito de haver leis. Seja como for, já não podemos restringir a informação sem a censurar por completo, e a mera conveniência política ou económica não justifica uma medida dessas.

*Era mesmo a mentir, mas não quero a polícia francesa a bater-me à porta.

1- The New York Times, As Web Challenges French Leaders, They Push Back. Se o site pedir um login ou registo, usem o BugMeNot. Obrigado pelo email com a notícia.
2- TorrentFreak, New Moon Pirate Camming Farce Comes To An End
3- TorrentFreak, Anti-Piracy Group Wants To Ban You From Talking About Usenet

26 comentários:

  1. Já que este tema é noticioso, aproveito também para deixar aqui uma notícia fresquinha e que deve ser muito bem lida e compreendida. É interessante que não vi nada disto nos jornais cá do burgo, mas apenas em blogs... porque será?!

    Rússia e emissões de CO2

    [Alexandre Bedritski, assessor do Presidente russo para alterações climáticas] defendeu a redução de gases independentemente do que se passa com o clima, pois considera isso indispensável para o desenvolvimento de novas tecnologias e, por conseguinte, para o crescimento económico.

    Exactamente! Há que separar o facto de ser necessário desenvolver outras fontes de energia, economicamente viáveis, para além dos combustíveis fósseis... olha o peak oil!... da questão do clima, pois são assuntos independentes!

    Da mesma forma, é preciso repetir e esclarecer que a possível influência humana sobre o clima não tem necessariamente a ver com o aumento dessas emissões – metano e outros gases incluídos – pois há factores bem mais gravosos, incluindo o desflorestamento e o mau uso dos solos, bem como a utilização da madeira como fonte primária de combustível em muitas regiões pobres do globo. Em África, como é bem sabido mas convenientemente ocultado por aqueles que choram lágrimas de crocodilo ou cínicos risos de hiena, esse abate indiscriminado de florestas, essencialmente para queima doméstica, é a principal causa da desertificação de amplas zonas do continente, o mesmo se passando aliás no nosso país em consequência dos fogos florestais... com mãozinha humana directa, muito mais que a ignição espontânea natural.

    Um recente artigo científico mostra também como a combustão da madeira é potencialmente muitíssimo mais danosa para o ambiente, através da libertação de fuligens ou partículas de carbono, do que os combustíveis fósseis, sabendo-se já de há muito que destes o carvão é também o mais poluente.

    Soot's Role in Himalayan Warming

    De novo, é necessário conhecer as causas para tratar a doença e isso não se faz com retórica vã, muito menos "show off", mentira ou intimidamento!

    O problema é que a verdade sobre a quota parte – seja ela qual for em termos percentuais – da influência que o Homem tem sobre o clima NÃO serve os propósitos puramente mercenários das fraudes financeiras baseadas no comércio especulativo dos "créditos de carbono"... esse é que é o busílis! Por isso, convém insistir e esclarecer os crédulos na bondade da "ciência politizada" que nos está a ser deste há anos impingida... this is sheer economic politics, nothing else!

    Quem pensa que está perante uma mera questão científica, ilude-se a si próprio, porque tudo o que se passa tem muito pouco a ver com ciência, aqui utilizada como mera desculpa prática para melhor enganar os menos avisados, os quais até parecem estar bem representados neste espaço... be less gullible, will you?!

    Já agora, por que razão é que os media, tão pródigos em editoriais exagerados e alarmistas, não explicam de forma sucinta e simples o tal "miraculoso" plano para salvar o planeta à custa dos pobres patetas... todos nós, afinal? Talvez não convenha muito pôr a nu e cru o que é o "cap and trade", muito menos a sua pregressa história, será?!

    Do you want REAL facts about what this scam scheme is all about? There they are:

    The first phase of the EU's Emissions Trading Scheme (ETS), which ran from 2005 to 2007 was a failure. Huge over-allocation of permits to pollute led to a collapse in the price of carbon from €33 to just €0.20 per tonne meaning the system did not reduce emissions at all.

    Here we have grown-ups believing fairy tales... or horror movies, that's the same! As for TRUE facts, who cares if they do not fit the (hidden) political agenda?

    So make up your mind... warmer or cooler, what shall we find?!

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  2. Na sequência do meu comentário anterior, creio ser interessante destacar esta afirmação da Palmira Silva no seu blog, escrita logo após a revelação do Climategate, onde ela faz igualmente outras considerações que estão de acordo com o que escrevi acima:

    ...a necessidade de investimento em energias alternativas não tem a ver com alterações climáticas mas com questões económicas e geopolíticas.

    Isso é patente para qualquer pessoa com um mínimo de informação nesta matéria, bem como a importância daquilo que ela designa pela poluição ambiental sem nada a ver com gases de efeito de estufa ser esquecida no vórtice mediático. É por isso que se torna fatigante e enfadonho ouvir martelar a mesma tese do "malvado" CO2 mais a estufa e o aquecimento que nos vai deixar todos tipo "amendoim torrado"... como se as questões do clima e o ambiente se reduzissem a isso... but they don't!

    Talvez para (des)informar o vulgar cidadão, se pense que qualquer treta serve... e agora "olhe que não!"... mas as conversas fiadas e previsões aldrabadas não conseguem persuadir quem tem outras responsabilidades, e ainda bem!

    Logo, como é que se podem convencer os líderes dos países que mais têm a perder com estas restrições ao seu desenvolvimento económico, se aquilo que lhes oferecem como prova é "uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma"?

    O positivo em tudo isto, mormente a provável ausência de acordos vinculativos quanto às emissões de CO2, é que talvez agora se possa começar finalmente a discutir - a sério - o clima e o tal desenvolvimento económico sustentável, ou seja, que respeite os ciclos naturais do planeta e mesmo do sistema solar. Aliás, como já disse antes, vai haver um benefício incalculável com todo este minucioso estudo que se aprofunda cada vez mais acerca do nosso Sol. Não foi por mera superstição ou religiosidade primitiva que praticamente todas as civilizações antigas prestavam culto à divindade solar, de certa forma é bem possível que eles soubessem... ou recordassem!... algo que já esquecemos e é muito importante agora lembrar.

    Não é fácil apreender o mundo, mas é possível, dizia Einstein, para quem este universo (ou Deus) é subtil mas não malicioso. Os seus mistérios podem ser racionalmente desvendados, mas talvez não excessivamente simplificados. Ou ainda, devemos desconfiar da 1ª hipótese que parece acertada, directa e capaz de explicar tudo. Há que ir bem mais longe... if we are really eager for knowledge beyond anything else! :)


    We must not hesitate to recognize the truth and to accept it no matter what is its origin, no matter if it comes to us from the ancients or from foreign people. Nothing should be dearer to the seeker of truth than the truth itself, and there is no deterioration of the truth, nor belittling either of one who speaks it or conveys it. – Al-Khandi


    Such wonderful words written 12 centuries ago... from someone who truly knows, to the path of truth he goes! :)

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  3. Everything is cool and quiet in this cold yet serene night... alright! :)

    So let's try to explain the Sun (driving clouds) hypothesis...

    As nuvens são o principal mecanismo regulador da temperatura, ou seja, as nuvens são o termostato da Terra. Uma criança pode facilmente compreender isso e o estudo da relação entre a cobertura de nuvens no planeta e a sua temperatura deverá fornecer elementos estatísticos importantes para comprovar uma tal hipótese. É essencialmente nisso que se baseia a teoria da influência predominante dos ciclos solares no clima terrestre, via maior formação de nuvens paralelamente à intensidade dos raios cósmicos, a qual tem uma relação inversa com a intensidade do ciclo solar, um facto físico já bem conhecido e aceite sem discussão.

    Atenção, contudo, ao facto de existirem diversos tipos de nuvens, mormente a diferentes altitudes e com um papel distinto no que se refere à sua importância nos mecanismos dissipativos da radiação calorífica solar e ainda à conservação da radiação emitida pela Terra. Claro que isso dificulta um tal estudo, pois se tudo fosse tão fácil assim já deveria ter sido descoberto há muito tempo e ser hoje em dia doutrina consensual.

    Anyway... eis uma explicação simplificada desse modelo físico:

    A radiação cósmica (RC) está constantemente a atingir a Terra, mas para isso deve ultrapassar o campo magnético do sol, ou seja, a quantidade de RC que chegam à Terra varia com a intensidade desse campo. O número de manchas solares representa a evidência visível da actividade magnética do sol.

    Ao alcançarem a atmosfera terrestre, os RC produzem electrões livres na baixa atmosfera (troposfera), os quais actuam como núcleos de condensação. Para que o vapor de água se condense, o ar tem não apenas de arrefecer mas também devem existir núcleos microscópicos em torno dos quais se dê a condensação. Essas gotículas de água são tão diminutas que é preciso algo como 1 milhão delas para formar uma simples gota de chuva. Sendo assim leves e vaporosas, permanecem no ar e são visíveis como nuvens.

    Desde há algum tempo, sabe-se que existe uma discrepância entre a quantidade de nuvens que se formam e os núcleos de condensação disponíveis. Esta acção dos RC, agindo como núcleos, explica tal discrepância.

    In a nutshell it's as simple as this!

    Melhor ainda é o facto de alguns estudos recentes começarem a comprovar que, contrariamente às previsões teóricas dos modelos climáticos do IPCC, as nuvens representam um feedback negativo, tal como aliás o senso comum faria supor. Embora o vapor de água contribua para reter o calor reflectido do solo, as nuvens mais altas ou cirros desempenham o papel principal neste mecanismo regulador, como se pode ler aqui:

    Cirrus Disappearance: Warming Might Thin Heat-Trapping Clouds

    Note-se que, segundo os cientistas, só este efeito dissipador do calor pode invalidar as projecções das temperaturas futuras por mais de 3ºC em cada 4ºC!!!

    To give an idea of how strong this enhanced cooling mechanism is, if it was operating on global warming, it would reduce estimates of future warming by over 75 percent. – Roy Spencer

    Já agora, há algo que é central ou vital... essencial!... para a elaboração de qualquer hipótese científica. Trata-se de construir, em 1º lugar, hipóteses físicas e não meramente matemáticas, que sejam lógicas, coerentes e consistentes. Depois, resta investigar se os dados ou factos observáveis correspondem ou não ao modelo matemático construído a partir de uma tal ideia. Se não for o caso, há que refinar ou reformular de novo a ideia original, até acertar!

    As for the IPCC model, based on CO2 forcing... estamos conversados! Correspondem as observações a esses modelos matemáticos? Claro que não... no way! E sim, é certo que eles continuam a ser aperfeiçoados e até são bons a prever... o passado! Humm... o futuro é que continua a ser um problema bicudo, olha as nuvens que arrefecem e NÃO aquecem!

    (continua)

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  4. For cirrhus are nowhere to be seen... just a blue sky cool as it has ever been! :)

    Yes, climate changes... naturally and cyclically!!!


    The notion of a static, unchanging climate is foreign to the history of the Earth or any other planet with a fluid envelope. Such hysteria simply represents the scientific illiteracy of much of the public, the susceptibility of the public to the substitution of repetition for truth. – Richard Lindzen

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  5. More amazing stuff... I am cold and tough! :)

    No blog da Palmira, se não estou enganado, alguém deixou um link para o capítulo 4 – "The Scientific Consensus on Climate Change: How Do We Know We’re Not Wrong?" – de um livro de Naomi_Oreskes.

    É uma leitura pedagógica muito simples, e tenho estado a anotar e fazer alguns comentários em passagens chave. Como o título naturalmente sugere, a autora pretende explicar por que razão devemos admitir a certeza ou correcção científica do consenso – admitindo que ele existe, mas enfim... – sobre as "alterações climáticas", um termo agora mais vago e "politicamente correcto", mas que, obviamente, significa aquecimento global... e ponto final!

    Na página 87, há uma figura que ilustra os resultados da simulação de quase 3 mil modelos informáticos, tentando prever a evolução da temperatura num cenário em que a concentração de CO2 duplicasse, relativamente ao nível anterior à revolução industrial, ou seja, algo como 550 ppm.

    Foi uma experiência que envolveu perto de 100 mil participantes em mais de 140 países... quite impressive indeed!

    Os resultados nem importam muito, grosso modo, 0ºC a 7,5ºC num período de 15 anos, mas a parte interessante começa quando a professora se interroga sobre a validade dos modelos... uma dúvida permanente e constante!

    Is it possible that all these model runs are wrong? Yes, because they are variations on a theme. If the basic model conceptualization was wrong in some way, then all the models runs would be wrong. Perhaps there is a negative feedback loop that we have not yet recognized.

    Right... so very right! :)

    De facto, esse feedback negativo foi já comprovado pelo menos em 2 estudos muito recentes, um de Richard Lindzen sobre dados do projecto ERBE (Earth Radiation Budget Satellite), e outro de Roy Spencer sobre o estudo dos cirros, esse mesmo de que falo antes.

    Ou seja, os modelos estão... e continuam!... obviamente errados, so what are you going to do now?!

    O verdadeiramente espantoso de tudo isto é que parece não haver nenhum interesse ou tentativa de comprovar efectivamente a validade das hipóteses teóricas sobre o feedback positivo do CO2, ou seja, considera-se a Terra e o clima como um sistema fechado – like there is no outer space or Sun! – e aplicam-se simplesmente princípios físicos conhecidos, que já vêm do tempo de Arrhenius... and there you are, missing the goal by so far!

    Isto não é ciência, mas playstation... uma teoria SÓ pode ser válida se comprovada com os dados reais da observação prática... este é o bê-a-bá do método científico as it is!!!

    É por isso que o actual scientific consensus on climate change is dead, dead wrong! They've got it all mixed up... there is virtually no Sun in these videogames, and IT is the essential piece in the puzzle!

    If climate science stands with or without climate models, then is there any information that would show that climate science is wrong? Sure. Scientists might discover a mistake in their basic physical understanding that showed they had misconceptualized the whole issue. They could discover that they had overestimated the significance of carbon dioxide and underestimated the significance of some other parameter.

    Certíssimo! O parâmetro subavaliado é essa correspondência central no mui subtil... à la Einstein!... mecanismo sol-nuvens via radiação cósmica, algo de que quase só os físicos mais os especialistas nos ciclos solares falam. Mas dentro de um par de anos, o mais tardar, o papel evidente do Sol representará o novo consenso... it has to!

    (continua)

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  6. Porque, muito ao contrário daquilo que Michael Mann escreveu num email recente (27-10-2009) – As we all know, this isn't about truth at all, it's about plausibly deniable accusations. – Science does care for truth... that is ALL it really matters in the sacred pursuit for ever growing knowledge!!!

    So this is the unveiling of the end... then we can truly understand!


    When faced with a problem you do not understand, do any part of it you do understand; then look at it again. - Robert Heinlein

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  7. Ó Leprechaun, estás-te a passar de vez? Olha que o tema do post é outro.

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. Ó Duende, para além de, de um momento para o outro, te teres transformado em climatologista expert (como tantos o fizeram desde os emails), ainda encravaste aí qualquer coisinha, não foi?

    :)

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  10. Let's look at another approach to this gross entanglement called "global warming" ou "climate change".

    Não é de ciência "normal", tal como a conhecemos, que estamos a falar. É importante compreender isto, porque a complexa questão do AGW representa uma fusão entre ciência, política e percepção social, como é claramente explicado neste extenso documento do Tyndal Center for Climate Research.

    "The Social Simulation of the Public Perception of Weather Events and their Effect upon the Development of Belief in Anthropogenic Climate Change"

    [This paper] presents a quantitative dynamic simulation model of the social construction of a quasi-reality. By quasi-reality we mean a reality that thus far is defined by expert knowledge and is surrounded by uncertainty.

    Ou seja, está-se a falar de como a realidade é construída socialmente, numa visão sociológica de matriz construtivista que se afasta do tal modelo convencional da ciência vista como busca do conhecimento ou a verdade objectiva.

    Como venho dizendo, sem este quadro mais amplo de referência não é possível discutir este assunto na sua perspectiva correcta. É claro que tudo isto só contribui ainda mais para a sua crescente e quasi-caótica complexidade, o AGW promete ser uma teia gigante onde nos enredamos cada vez mais, porque este novo conceito de ciência pretende ser eminentemente prático e conduzir à acção política... JÁ!

    Em boa verdade, nem há nada de especialmente novo nisto, pois a praxis política não tem tanto a ver com verdade mas sobretudo com eficácia na acção. O ideal seria que, para tal, não fosse necessário distorcer os factos, mas a questão da "percepção social" é sempre dominante no debate. De certa forma, é como esse ajuste que os pilotos devem fazer para alcançar o destino certo, consoante a direcção e intensidade dos ventos. Deveras, já esse princípio se aplicava nas caravelas, claro, só assim era possível navegar com ventos contrários, percorrendo uma rota mais larga, em linha curva e não recta... e descobrindo o Brasil! Here it seems to be the same thing almost...

    Por exemplo, não restam dúvidas que na agenda económica do AGW está o desenvolvimento de fontes de energia menos poluentes, tanto as renováveis como também a nuclear, e para tal muito contribui a "diabolização" das emissões de CO2, nem importando assim tanto se elas poderão conduzir a alterações significativas do clima ou não, desde que o público se convença de que efectivamente existe esse risco, aceitando assim os inconvenientes de uma energia mais cara, mas supostamente mais segura.

    Em suma: quem apenas quer discernir os factos e os dados só do ponto de vista da "ciência pura" fica mal neste debate, porque NÃO é disso que se trata! De novo, tudo isto me faz lembrar esse fascinante conceito oriental de "maya" ou talvez a verdade tenha múltiplas facetas e dependa do nosso ângulo de visão da realidade.

    E aqui, falando de "mudanças climáticas", a ciência não conta mais do que a política, a economia e a sociologia... it seems!

    Hummm... há só uma dúvida interessante que me assalta: e se até estivermos prestes a iniciar um período de arrefecimento que se pode estender pelas próximas décadas? De que forma é que a novel "ciência pós-normal" descalçaria esta bota, hein?

    Well... may be we shall see it in a decade from now... stay tuned anyhow! :)

    Anyway... quite interesting stuff indeed... até me fez recordar Berkeley, que também se pode trazer agora ao debate do pós-modernismo no seu ultra-idealismo!

    Esse est percipi... reality is what we perceive!

    So that is why... to an AGW true believer, models are all the evidence that is required... for inner reverie becomes outer reality... WOW!!!

    É que assim sendo, isto torna-se mesmo MUITO místico... já começo a ficar mais interessado! :D

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  11. ...de um momento para o outro, te teres transformado em climatologista expert (como tantos o fizeram desde os emails)...


    Uma bebida quentinha, sim, que está frio e chove lá fora!

    Hummm... como digo atrás, tudo isto parece ter mais a ver com Sociologia do que propriamente ciência e é também no campo das teorias e paleio que eu me movimento melhor! :)

    O meu interesse acentuou-se há cerca de 2 anos, após a revisão de uma tese de licenciatura sobre energias alternativas. Obviamente, este é um tema já muito falado desde há pelo menos meio século, ainda andava no liceu e já lia sobre a utilização experimental do etanol no Brasil.

    Só que, tudo tem o seu tempo, claro, e a tal percepção social é dominante, porque também está ligada à necessidade de mudança. Por exemplo, e isto é CENTRAL neste debate, a racionalidade económica tornaria nessa altura impraticáveis as actuais energias renováveis, já que os seus custos eram então proibitivos... e ainda o são parcialmente... em relação aos combustíveis fósseis.

    Segundo o que tenho lido, só com o petróleo acima dos 80$ - valor não muito longe da cotação actual - as energias solar e eólica são competitivas. Anyway... é de esperar que os preços baixem, é sempre assim que o progresso e a inovação funcionam.

    Mas esta é uma discussão requentada, nada de novo há a dizer aqui. O ponto que agora me fascina reside nessa "modelação" da percepção do público, caso as previsões do AGW falhem, como é minha convicção. É que antes eu tinha afirmado que tal poderia representar um duro golpe na credibilidade da ciência, em especial porque esta é a doutrina que está a ser ensinada nas escolas às novas gerações. Logo, que respeito criariam elas pela ciência e seus "consensos" caso viessem a crescer num planeta mais frio e não mais quente, como lhes tinham dito repetidamente?

    Contudo, há de facto "mil maneiras de esfolar um gato", logo algo se há-de arranjar para essa possibilidade, pois imaginação não falta aos promotores dos mitos climáticos... no way! :)

    Só que voltamos à velhinha questão de Pilatos a Cristo: O que é a verdade?

    Mike Hulme, o director do Tyndall Center atrás referido, escreveu o seguinte num artigo no mui pró-AGW "Guardian":

    As alterações climáticas sendo um fenómeno natural incluem temas variados. Necessitam, portanto, de ser analisadas como fenómeno da Natureza. Isto é, devem ser monitorizadas e solucionadas como qualquer outro risco natural. Para tal, os cientistas – e os políticos – devem falar verdade. Se os cientistas desejam ser ouvidos, de modo a exercer influência política correcta, devem reconhecer os limites dos seus conhecimentos ao transmitir opiniões com consequências tanto para a sociedade como para a sua própria actividade científica.

    Isto parece ser uma posição correcta e neutral, but...

    O Tyndall Center centra-se bastante no novo conceito de "ciência pós-normal", de que o documento acima é um dos muitos exemplos. Neste contexto, eis alguns excertos também de Mike Hulme e o seu livro "Why We Disagree About Climate Change", que não se parecem ajustar muito bem com a ideia de verdade...

    Philosophers and practitioners of science have identified this particular mode of scientific activity as one that occurs (...) where values are embedded in the way science is done and spoken. (...)
    It has been labelled "post-normal" science. Climate change seems to fall in this category. Disputes in post-normal science focus…on the process of science – who gets funded, who evaluates quality, who has the ear of policy…The IPCC is a classic example of a post-normal scientific activity. (...)
    Within a capitalist world order, climate change is actually a convenient phenomenon to come along. It provides a new way in which commodification happens. The idea of carbon market is one of the examples; the idea that how this commodity has to be priced.


    (continua)

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  12. Logo, é como digo: pretender discutir isto em termos de ciência pura é perder tempo. É muitíssimo mais do que isso que está em causa, talvez sobretudo uma nova ordem económica com alguns aspectos muito perturbadores... to say the least!

    Em suma: não é em climatologista expert que me estou a transformar, o novo trabalho que vou rever é de sociologia da família, logo é da humanidade comum que agora me ocupo! :)

    Yeah! sou o Perspectiva do clima... mas que cisma! :D


    A ignorância afirma ou nega veementemente, a ciência duvida. – Voltaire

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  13. Eis mais citações desse recém publicado livro do climatologista britânico que, pelo menos, sempre tem o mérito de ser bem thought provoking... and that is a good thing! :)


    Mike Hulme, "Why We Disagree About Climate Change: Understanding Controversy, Inaction and Opportunity" (2009)

    (De notar que cada parágrafo é uma citação independente)


    The function of climate change I suggest, is not as a lower-case environmental phenomenon to be solved. (...) It really is not about stopping climate chaos. Instead, we need to see how we can use the idea of climate change – the matrix of ecological functions, power relationships, cultural discourses and materials flows that climate change reveals – to rethink how we take forward our political, social, economic and personal projects over the decades to come.

    Climate change has moved from being a predominantly physical phenomenon to being a social one (...) It is circulating anxiously in the worlds of domestic politics and international diplomacy, and with mobilising force in business, law, academia, development, welfare, religion, ethics, art and celebrity.

    Climate change also teaches us to rethink what we really want for ourselves (…) mythical ways of thinking about climate change reflect back to us truths about the human condition.

    We need to ask not what we can do for climate change, but to ask what climate change can do for us (...) Because the idea of climate change is so plastic, it can be deployed across many of our human projects and can serve many of our psychological, ethical, and spiritual needs.

    Rather than asking "how do we solve climate change?" we need to turn the question around and ask: "how does the idea of climate change alter the way we arrive at and achieve our personal aspirations?"

    As a resource of the imagination, the idea of climate change can be deployed around our geographical, social and virtual worlds in creative ways (...) The idea of climate change can provoke new ethical and theological thinking about our relationship with the future. (...) We will continue to create and tell new stories about climate change and mobilise these stories in support of our projects. Whereas a modernist reading of climate may once have regarded it as merely a physical condition for human action, we must now come to terms with climate change operating simultaneously as an overlying, but more fluid, imaginative condition of human existence.


    As I said before, this is quite interesting reading indeed, with lots of food for thought... vou ficar gordo como um cachalote! :D

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  14. Leprechaun:

    Toma la uma coisa para pensar:

    Daqui a 100 anos o sul da europa é um deserto.

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  15. Pois isto está a tornar-se altamente fascinante, em especial agora a partir desse tal conceito da "ciência pós-normal". É que essas discussões sobre a natureza objectiva/subjectiva da realidade e sua construção social já nos levam para um campo especulativo bem mais vasto e que me interessa particularmente.

    Assim, andei a pesquisar em sites espiritualistas ou esotéricos, a ver se achava alguma referência às mudanças climáticas, sob uma nova perspectiva, ou apenas simplesmente ver o que esses grupos, para os quais a Mãe Terra é uma entidade viva, dizem acerca do assunto. Claro que assumia, à partida, que teriam uma posição favorável à defesa do frágil equilíbrio ecológico, mas para já não encontrei nada de significativo, para além dos apelos às vigílias ou meditações em grupo. Há apenas uma referência interessante ao maior nível de consciência planetária com a correspondente maior "vibração" e uma possível ligação entre isso e a recente tendência de aquecimento. Nada de muito elaborado, de certa forma fiquei um tanto decepcionado... Mas há tempo para aprofundar isso mais tarde.

    Anyway... do ponto de vista da ciência, para mim há coisas que continuam a ser intrigantes. Uma delas é a incompreensível desvalorização das nuvens e da pluviosidade, é estranhíssimo que esse aspecto não seja mais focado, por exemplo, quando se fala no degelo dos pólos ou diminuição dos glaciares. Será que a ausência de precipitação ou humidade do ar não tem uma importância superior ao possível aumento de temperatura? Só me lembro de ter visto referido esse factor no caso do Kilimanjaro, associado ao desbaste das florestas na região. Isso assim já faz sentido, até porque as temperaturas nos cumes das montanhas elevadas ou grandes latitudes são consistentemente negativas. Logo, talvez o degelo natural não fosse problema, caso a pluviosidade compensasse essa perda.

    Aliás, outro motivo de perplexidade e confusão é a existência de dados por vezes muito diferentes em diversos sites científicos! Os gráficos e números referentes ao Árctico e Antártida ou ao nível das águas do mar não são nada uniformes para os mesmos períodos de tempo. Será que isso reflecte diferentes metologias de medição ou também temos por aí alguma correcção? É que assim, um leigo não sabe de facto em que acreditar e pior ainda com toda a recente suspeição criada à volta dos valores reais das temperaturas. Em suma, uniformidade de critérios é coisa que não parece abundar em climatologia...

    Mas estou agora totalmente convencido que os aspectos científicos são de facto secundários em todo este debate. Deveras, a leitura dos papers do Tydall Center e do seu mentor, Mike Hulme, contém elementos muitíssimo fascinantes! :)

    Bem, nos próximos dias tenho é de me dedicar a outro trabalho sobre ética e educação, deveras o campo da pedagogia deve manter-me ocupado durante muito tempo e há também novidades dignas de nota por aqui, mormente com a crescente importância do ensino construtivista, em que o aluno tem um papel mais activo e é responsável pela sua aprendizagem autónoma.

    Porque essa é mesmo a minha tese central em TODAS estas discussões: autonomia, independência, honestidade, verdade!!!

    E pronto, regresso agora aos textos que tenho de resumir e condensar nos pontos essenciais, eu aqui falo que me farto mas nos trabalhos tenho de ser bem mais sintético, este sobre motivação no ensino só pode ter 750 palavras, ou pouco mais do que palrei só aqui!

    Yes, I do love so much this dark serenity... the quiet night is beautiful to me! :)


    PS: Precipitação, João... precipitação! Calor não é sinónimo de secura ou aridez, o sol e as nuvens têm a última palavra.

    Mas talvez só em 2010 possa voltar a chover... isto é, os dedinhos aquecer! ;)


    Facts are stubborn things. - John Adams

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  16. Leprechaun
    eu pensava que o Perspectiva era o único autista aqui do bairro.

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  17. Irónicamente ainda dizem que a Ecologia é o novo fundamentalismo religioso. Acho que é mais ao contrário.

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  18. Eniuei.
    Deixem-me colocar o tin foil hat para dizer que isto da pirataria é só fumaça. Mas as editoras têm algum poder?

    Os governos deste mundo é que esfregam as mãos de contentes com qualquer desculpa para bisbilhotar a vida dos cidadãos. Não fosse a pirataria seria outra coisa qualquer.

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  19. Wyrm,

    É exactamente essa a questão que muitos se esquecem. É que os governos são os primeiros a defender a manutenção das coisas como estão, por motivos obvios.
    Uma industria, a do entretenimento que gera, seja por que processo for, largos milhões de euros/dolares de receitas, representa muito no produto de cada país, e muitos empregos. Só quem não percebe que a quebra directa com o fim do copyright representa milhares de mihões em impostos e receitas que acrescem ao produto interno de cada país, e o numero de desempregados que isso acarreta, é que acha que algum governo algum dia irá apoiar o fim do copyright.

    Algumas das alegações do Ludwig são pertinentes. O abuso de "castigar" sem procedimento judicial é uma das muitas formas de estupidez, que fazem com que haja um efeito contrário, de as pessoas se sentirem revoltadas e contra o copyright.
    Mas, por outro lado, o Ludwig também defende que haver um tipo no meio da rua a oferecer cartões profissionais de assassinos a soldo, a quem se quer ver livre de alguém é perfeitamente legal, e normal. Porque ele não mata ninguém, o cartão é só papel, que até poderia servir para fazer um desenho, e o facto de se saber que por ali se pode contratar um assassino, não causa a morte a ninguém. A pessoa pode decidir matar a outra pelas próprias mãos, ou a outra pode morrer de acidente, ou podemos contratar o assassino para matar um porco no matadouro por fétiche, que nem é ilegal.
    Já agora, porque não uma página de assassinos nas páginas amarelas?
    Ser uma base de dados de apontadores, para ilegalidades, é em si uma ilegalidade, mesmo que haja a possibilidade de alguém o usar para algo que não seja ilegal. Eu tenho a discografia completa de algumas bandas, e tenho o direito legal de criar cópias para ouvir no formato que me convir, e, se fizer download em vez de os converter eu, não é ilegal, mas, o tipo que me proporciona esses ficheiros, também os proporciona a todos os outros que não compraram nada, e não controla, nem pode, se quem copia o faz dentro da legalidade, por isso a partilha que ele faz, e que outros ajudam é ilegal, mas, quem faz o download nem sempre o faz ilegalmente, por isso é que o "castigo" sem procedimento judicial é tão ilegal como a partilha em si. Aí dou toda a razão ao Ludwig, e se não se consegue provar a culpa ou o dolo, mais ilegal se torna o castigo. Quando alegam a obviedade da situação para justificar a imposição de castigo sem procedimento judicial, deviam ter cuidado, porque é obvio o tráfico de influências exercido para conseguir passar tamanhas barbaridades, e isso também é ilegal e dá cana. Deviamos prender já os executivos todos das editoras e ministros da cultura dos países onde isso acontece, pois também é obvio que o fizeram.

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  20. LK.

    Não consigo comentar no outro post. Não sei se a caixa estará cheia ou se é por qualquer outra razão.

    É só para dizer-te que já não sei precisar em que post, porque já foi há bastante tempo. Mas julgo ter sido na caixa de comentários de um que atingiu trezentos e muitos comentários.

    Foi a propósito do ateísmo e no que devem crer os ateus, se não acreditando na sua existência ou acreditando na sua não existência. Qualquer coisa deste género ou parecida.

    Tu e o João Vasco, então, meteram a pata na poça. O Desidério, como filósofo encartado, chama a isto, a meu ver aceitávelmente, suspensão da crença. Porque se um sujeito não crê, não crê que P e também não crê que não P. Por isso, não crer que P não é crer que não P. E isto é diferente de não ter opinião. Vê um seu curto post recente a propósito na Crítica blog.

    João.

    Os gatos não são para aqui chamados: não são agentes de crenças.

    Cumprimentos.

    CL.

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  21. CL:

    "Os gatos não são para aqui chamados: não são agentes de crenças."

    Isto não é factual. Tem crenças tão injustificas ou tão injustificadas como muitos seres humanos. Fobias, obcessoes, etc.

    E mais uma coisa: em logica bivalente o que dizes não é verdade. So sde ouver mais valores logicos como "talvez" ou "acredito que tem uma probabilidade x de ser verdade"

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  22. CL,

    Concordo com a ideia. Discordo é da acusação de eu ter dito que não crer na verdade de uma proposição é o mesmo que crer que a proposição é falsa.

    No máximo, que me lembre, posso ter dito que há algumas proposições para as quais a falta de evidências que sejam verdadeiras justifica crer que são falsas (closed world assumption). Mas isso não é o mesmo que dizer que a ausência de crença é igual à crença na ausência...

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  23. Ludwig:

    Leste o post do Alfredo Dinis no companhia dos filosofos?

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  24. João,

    Se tivesses esperado um minuto já não precisavas perguntar :)

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  25. Ludwig:

    Se me tivesses dito tinha esperado :P

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