Feliz 2010
Este ano avisei logo que não queria sair. É a pior altura do ano para andar de carro por aí, não gosto de ir jantar fora nem de confusão, os antibióticos põem-me mal disposto e prefiro um serão calmo. Infelizmente, a tradição da passagem de ano é celebrar o novo ano de uma forma agradável para quem tem os gostos contrários aos meus. Quem gosta de sossego, lixa-se.
Por isso daqui a pouco lá vou eu cumprir mais uma pena por causa da decisão arbitrária de mudar o número do ano na data. Mas não queria por isso deixar de vos desejar a todos um bom 2010. Uma vantagem destas passagens de ano – fraco consolo – é que a seguir as coisas melhoram de certeza...
coitadinho, e os desgraçados que, como eu, têm que trabalhar, não merecem mais pena ainda? :-)
ResponderEliminarFeliz Ano Novo e diverte-te muito
Ludwig,
ResponderEliminarDúvida:
Há alguma tradição que lhe agrade?
Nuno Gaspar,
ResponderEliminarUma tradição é aquilo que se faz porque já se fazia antes. Ser tradição não é nem virtude nem defeito, mas o simples facto de já se fazer o mesmo há algum tempo.
Por si só, isto não é condição suficiente para que me agrada. Por isso muitas não me agradam. Mas algumas sim.
«Uma tradição é aquilo que se faz porque já se fazia antes. Ser tradição não é nem virtude nem defeito,»
ResponderEliminarNão iria tão longe.
Acho que o facto de já se fazer algo há algum tempo dá uma dimensão algo divertida nuns casos, poética noutros.
O importante é não levar isso demasiado a sério. Se o mal que vem daí supera qualquer destas dimensões, e não é nada difícil que isso aconteça, essa tradição deve cessar imediatamente. Podemos sempre criar tradições novas e mais interessantes para substituir essas, que tenham essas dimensões para os nossos descendentes longínquos.
Substituir a tourada, por exemplo, não era nada má ideia. Tal como os romanos pouco teriam perdido em substituir as lutas de gladiadores...