quarta-feira, abril 08, 2009

Convém saber mais um pouco...

O Marcos Sabino tem um post intitulado «O que toda a gente devia saber sobre a datação radiométrica»(1), onde expõe o que diz ser «as pressuposições dos geólogos». Ilustra com o exemplo que deu numa palestra em Espinho, a alunos de um liceu (2). Uma torneira pinga 50 ml por hora. Por baixo da torneira há um recipiente com 300 ml de líquido. Para estimar o tempo que a torneira pingou é preciso saber quanto líquido tinha o recipiente no inicio, se o ritmo das pingas foi constante e se não houve perdas ou ganhos de líquido por outras vias. Diz o Marcos que o mesmo se passa com a datação radiométrica, onde extrapolar das quantidades de isótopos para a idade da rocha «depende de factores não observados e não conhecidos que simplesmente se têm de assumir»(1). Dá a ideia que os geólogos nunca pensaram neste problema.

Vou dar o exemplo da datação por estrôncio (Sr) e rubídio (Rb), mais complexo que a torneirinha do Marcos mas mais realista. Dos quatro isótopos de estrôncio, usam-se dois relativamente comuns (cerca de 10% do total, cada um) para a datação por este método. O 86Sr é estável e não resulta de nenhum decaimento radioactivo, por isso a sua quantidade no mineral é constante. O 87Sr é formado pelo decaimento radioactivo do isótopo de rubídio 87Rb, por isso a sua quantidade vai aumentando com o tempo num minério que contenha 87Rb. Isto não são “pressuposições” gratuitas mas sim dados confirmados experimentalmente, pois este decaimento pode ser medido e estas reacções nucleares são bem conhecidas. Também se sabe, com confirmação experimental, que o 86Sr e o 87Sr são quimicamente idênticos. Diferem apenas na massa atómica mas, como é normal nos isótopos do mesmo elemento, reagem quimicamente da mesma forma e, por isso, são incorporados nos minerais na mesma proporção.

Tipicamente, uma rocha é uma mistura heterogénea de vários minerais. Quando a rocha se formou cada mineral tinha uma concentração inicial diferente de Sr e Rb, conforme a sua composição química. Mas a proporção de 86Sr para 87Sr era igual em toda a rocha porque estes isótopos são quimicamente indistintos. Os minerais mais ricos num serão mais ricos no outro, proporcionalmente. Com o passar do tempo, o decaimento do 87Rb em 87Sr vai diminuir a quantidade de 87Rb e aumentar a de 87Sr. Como a proporção inicial de 86Sr para 87Sr era igual em todos os minerais, a quantidade total dos isótopos pode ser medida em cada mineral, e uns minerais têm mais Rb que outros, é possível descobrir todas as incógnitas (3) e não só datar cada mineral independentemente como confirmar os valores obtidos, porque todos os minerais que se formaram quando a rocha solidificou têm de ter a mesma idade.

Os métodos reais de datação são complexos porque os geólogos não se limitam a assumir o que não sabem. Ironicamente, são os criacionistas que assumem uma idade para a Terra sem a validarem devidamente. Os cientistas têm o cuidado de questionar as premissas e de as fundamentar em resultados experimentais. Talvez o Marcos leia isto e reconheça que, por ignorância, tinha subestimado a atenção ao detalhe com que os cientistas resolvem estes problemas. Infelizmente, a minha experiência com o criacionismo sugere que o Marcos já sabia disto mas queria dar a ideia, errada, que os cientistas inventam os resultados. É a grande diferença entre ciência e evangelização. Quando alguém fala de datação radiométrica numa sala de aula os alunos assumem que está a explicar um problema científico tentando dar uma ideia correcta, fiel aos factos e que esclareça. Mas o criacionista quer evangelizar e, para esse propósito, os factos são plasticina para moldar e torcer como der mais jeito.

Não sei se algum dos alunos desse liceu de Espinho vai ler isto, mas gostava de deixar uma ideia da magnitude do erro do Marcos. O nosso sistema solar tem cerca de 4.5 mil milhões de anos e o universo 13.5 mil milhões de anos. Estes valores foram medidos de várias formas independentes. Por radiometria, pela cosmologia, pelas reacções nucleares nas estrelas, pela geologia e assim por diante. Sabemos a idade do universo como sabemos que são 314 km de Lisboa ao Porto. Em ambos os casos precisamos assumir muita coisa acerca dos instrumentos de medição, mas em ambos os casos testamos essas premissas e confirmamos com medições independentes. O Marcos propõe que o universo tem apenas uns milhares de anos de idade. É legítimo questionar a precisão de qualquer medição, mas o valor do Marcos é um milhão de vezes menor que aquilo que os dados sugerem. É como dizer que a distancia entre Lisboa e Porto foi mal medida e que o valor correcto é de 31 centímetros. Não é apenas errado. É ridículo. E só porque vem escrito no livro preferido do Marcos...

No post do Marcos o Mats avisou «prepara-te para começares a receber ataques espirituais. O inimigo não gosta quando Deus é glorificado, especialmente quando isso pode influenciar os mais novos.» Antecipando a crítica criacionista, quero deixar claro que isto não é um ataque espiritual, não me incomoda que glorifiquem quem quiserem ou que o Marcos fale da sua fé. Nem me considero inimigo do Marcos. Mas oponho-me a que deturpem a ciência para enganar as pessoas. Se o vosso deus se glorifica com essa desonestidade então guardem-na para os locais de culto onde, certamente, será apreciada. Mas não a tragam para as salas de aula.

1- Marcos Sabino, 31-3-09, O que toda a gente devia saber sobre a datação radiométrica
2- Marcos Sabino, 24-3-09, Criacionismo no liceu de Espinho
3- Mais detalhes, incluindo a parte matemática, em Radiometric Dating, por Stephen A. Nelson.

47 comentários:

  1. Este é o tipo de acções sub-reptícias por parte dos criacionistas e companhia, que me preocupa.

    Este tipo de lavagem cerebral aos mais novos é jogo sujo, desonesto e imoral. Como a coisa se está a tornar uma guerra sagrada, uma cruzada, já não me espanto muito... mas não deixo de ter vontade de pregar uns valentes estalos em quem faz disto.

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  2. A FALIBLIDADE DOS MÉTODOS DE DATAÇÃO

    Contrariamente ao que o Ludwig diz, a falibilidade dos métodos de datação é um dado adquirido mesmo entre os evolucionistas.

    Daí que eles não hesitem em corrigir os resultados com base na suposta idade dos "fósseis de idade".


    Se fossemos confiar nas datações radiométricas, encontraríamos:

    1) Datações radiométricas com idades futuras

    2) Datações radiométricas inconsistentes com ã suposta idade dos fósseis

    3) Datações radiométricas inconsistentes com as datações de
    C-14

    4) Disparidades entre a idade obtida com base em diferentes métodos nas mesmas rochas

    5) Rochas recentes datadas de milhões de anos

    6) Pouco hélio na atmosfera

    7) Muito hélio nos zircões, sendo que manutenção de hélio nos zircões por 1,5 biliões de anos exigiria temperaturas de -196 Cº

    Na verdade, os erros são tantos que os próprios geólogos não criacionistas já desenvolveram uma ampla terminologia sobre eles.

    Eles falam, cada vez, em:

    “Falsos isocrões”,

    “isocrões aparentes”

    “pseudo-isocrões”

    Um exemplo recente da falibilidade dos métodos pôde observar-se recentemente.

    Algumas partes do Grand Canyon
    foram datadas com uma antiguidade dfe 17 milhões de anos e três semanas depois foram datadas três em 65 milhões de anos!!

    Na verdade, a falibilidade dos métodos de datação é mais do que evidente, quando se encontra C-14 em sítios tão diferentes como:

    a) Rochas datadas de milhões de anos

    b) Fósseis datados de milhões de anos

    c) Carvão datado de milhões de anos

    d) Diamantes datados de biliões de anos

    e) ossos de dinossauro

    Considerando que o C-14 tem uma meia vida de 5730 anos e se extingue em cerca de 150 000 anos, o facto de o encontramos aí significa que nenhum desses entes pode ser tão antigo como os métodos de isótopos evidenciam.

    O dilúvio global, com todo o catastrofismo tectónico envolvido, fornece a explicação para as concentrações de isótopos que encontramos.

    P.S. Convém ter em conta que muitos dos resultados dos istótopos nem sequer são publicados, tal é a sua discrepância relativamente à fé evolucionista dominante.

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  3. AS VISÕES DO MUNDO E A HISTÓRIA DA TERRA

    A história é fundamental para a disciplina da geologia.

    Esta, tradicionalmente, divide-se em duas partes: a geologia física e a geologia histórica.

    Para se compreender bem as rochas, é necessário um modelo geológico que explique a sua formação.

    E para isso, é necessário conhecer a verdadeira história da Terra.

    Os geólogos cristãos têm uma vantagem relativamente à história, na medida em que, aceitando a história bíblica como um relato fidedigno do passado, não necessitam de especular acerca da história.

    Para os cristãos que aceitam a Bíblia como Palavra de Deus, esta tem uma história da Terra plenamente confiável.

    Desse modo, eles só necessitam de se debruçar como o modo como os eventos narrados na Bíblia (v.g. dilúvio global) afectaram a geologia.


    Os pioneiros das ciências geológicas usaram esta metodologia e não viram nada de anti-científico nela.

    Na verdade, existem muitas e fortes razões pelas quais todos os geólogos deveriam tomar os dados bíblicos a sério.


    Aqueles que não aceitam a história bíblica como fidedigna têm que inventar a sua própria história, usando a sua própria imaginação.

    Os geólogos que se encontram nesta categoria começam por partir do princípio de que os processos geológicos do passado são essencialmente os mesmos que ocorrem no presente.

    Ou seja, eles partem do princípio de que os processos geológicos observáveis podem ser extrapolados indefinidamente para o passado.

    Uma consequência directa desta premissa é a ideia de que a história se prolonga por biliões de anos.

    Mas trata-se de uma premissa insusceptível de comprovação directa.


    Existem, portanto, duas maneiras diferentes de se obter a história da Terra, sendo que esta é um componente essencial de muitos modelos geológicos.

    Pode-se partir do princípio de que a Bíblia narra a verdadeira história da Terra, ou pode-se partir do princípio de que os processos observados permanecerem os mesmos ao longo de milhões ou biliões de anos.

    É óbvio, porém, que quem começa por rejeitar a Bíblia só pode acabar com uma reconstrução imaginativa da história que entra em conflito com a Bíblia.

    Mas isso não quer dizer que a Bíblia esteja errada em matéria de história da Terra.

    Quer apenas dizer que se começou por rejeitar a sua autoridade.

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  4. A VERDADEIRA IDADE DA TERRA

    A questão da antiguidade da Terra é difícil de compreender para quem tenha sido tão doutrinado acriticamente.

    É por causa da ausência de espírito crítico que alguns acham que o facto de as gaivotas darem gaivotas e os animais se comerem uns aos outros é evidência de evolução.

    Por isso iremos falando dela nos próximos anos.

    Vejamos alguma da muita científica de que a Terra é recente:

    1. A ideia de uma Terra antiga é essencialmente uma construção ideologica, não suportada por qualquer evidência directa.


    2. Todos os métodos de datação radioactivos baseiam-se nas mesmas premissas naturalistas e uniformitaristas, havendo muita evidência publicada em revistas científicas de que os mesmos são muito falíveis.

    Alguns dão datas muito anteriores à suposta idade da Terra, outros dão datas futuros e muitos dão datas totalmente díspares entre si. O

    que mostra que uma coisa é medir quantidades de isótopos, outra completamente diferente é medir o tempo.


    3. Hoje temos evidência de deposição de rochas sedimentares em curtos espaços de tempo, o mesmo acontecendo com a petrificação de madeiras.


    4. A quase completa ausência de evidências de erosão e de actividade de seres vivos entre as diferentes camadas de sedimentos, é evidência de que a Terra é recente.


    5. Os fósseis polistráticos (geralmente árvores) são evidência consistente com a idade recente da Terra, o mesmo sucede com os fósseis vivos.


    6. As deformidades de sedimentos moles, em que as rochas de várias camadas estão dobradas sem se partirem, são evidência de que a curvatura das rochas é anterior à sua solidificação.


    7. A proliferação de fósseis nos cinco continentes e nos vários estratos (evidenciando sepultamento abrupto através da deposição de sedimentos) juntamente com a evidência de catastrofismo nas rochas é evidência inteiramente consistente com um dilúvio global.


    8. A descoberta de tecidos moles e hemoglobina em ossos de dinossauros é inteiramente consistente com a pouca idade da Terra.


    9. A descoberta de C-14 em rochas, ossos de dinossauro, fósseis e carvão datados de milhões de anos é evidência de que não poderão ser tão antigos e evidência de decaimento radioactivo acelerado.


    10. A quantidade de sedimentos nos fundos dos oceanos é inteiramente consistente com a pouca idade da Terra;


    11. As estatísticas demográficas são inteiramente consistentes com a escassa antiguidade da Terra.


    12. Os escassos milhares de anos das civilizações mais antigas são inteiramente consistentes com a pouca antiguidade da Terra.


    13. O decaimento do campo magnético da Terra mostra que a mesma não pode ser tão antiga como se pensa.


    14. A escassez de fósseis intermédios do processo de evolução (assinalando a transição entre invertebrados, vertebrados, peixes, anfíbios, répteis, maníferos e aves) é evidência de que não houve evolução e de que os vários fósseis são contemporâneos entre si.

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  5. Caro Perspectiva,

    Obrigado por demonstrar mais uma vez que não percebe nada do assunto em causa.

    Cumprimentos

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  6. A EXCESSIVA CONFIANÇA DO LUDWIG NA DATAÇÃO DO UNIVERSO E DO SISTEMA SOLAR.

    O Ludwig afirma, com a certeza de uma testemunha ocular, que a Terra tem 4,5 mil milhões de anos.

    Essas datações, porém, dependem de modelos.

    No caso da Terra, a mesma depende da verdade da hipótese nebular.

    Só que esta não funciona.

    Eis alguns dos seus problemas, devidamente documentados pela literatura científica:

    1) As nebulosas tendem a expandir-se

    2) O mecanismo para colapso gravitacional não está esclarecido

    3) O Sol tem 99,9% da massa, mas a sua rotação é extremamente lenta

    4) A fase T.Tauri do Sol impediria a formação de Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno

    5) Vénus tem uma rotação retrógrada e uma superfície muito nova (pouca erosão e craterização)

    6) Simulações 3D mostram que a hipótese não explica a formação de planetas gasosos

    7) O campo magnético de Mercúrio é recente

    8) Planetas extra-solares demasiado próximos das suas estrelas, desmentindo os modelos de evolução cósmica

    9) A composição química da Terra é diferente dos supostos meteoritos condritos “primitivos”

    10) A composição química da Lua é diferente da de Marte

    11) A composição química de Vénus é diferente da da Terra

    12) O cometa “Drácula” (2008 KV42) movimenta-se no sentido inverso do esperado

    Daí que qualquer tentativa de datar a Terra com base neste modelo e em quantidades de isótopos é manifestamente infundada.

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  7. "A questão da antiguidade da Terra é difícil de compreender para quem tenha sido tão doutrinado acriticamente."

    Olha, o Perspectiva disse uma verdade! Só é pena não ter nenhum sentido de auto-crítica..

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  8. SÓ O CRIADOR PODE DIZER A IDADE DA TERRA.

    O LUDWIG APENAS PODE DEDICAR-SE À ADVINHAÇÃO COM BASE EM PREMISSAS FALÍVEIS E CONHECIMENTOS FALÍVEIS.

    Vejamos:

    Os registos históricos mais antigos têm cerca de 4 500 anos.

    A partir daí cada um constrói a história da Terra, não com base na observação directa ou nos relatos de testemunhas oculares, mas com base nas suas próprias crenças acerca da suposta história da Terra.


    Muitas pessoas acreditam que a Terra tem 4,5 biliões de anos.

    No entanto, muito poucas sabem como é que se chegou a uma tal data, nem perecebem que a mesma é totalmente “model dependent”.

    Ou seja, elas desconhecem as pressuposições naturalistas e os modelos uniformitaristas que têm que ser aceites previamente a essa determinação.

    Charles Lyell limitou-se a pressupor que os processos actualmente geológicos observados sempre aconteceram.


    Curiosamente, a geologia contemporânea tem desmentido o uniformitarismo de Lyell e afirmado o catastrofismo.


    Daí a emergência das correntes neo-catastrofistas.

    A Bíblia, ao afirmar o dilúvio global (contando com o apoio de mais de 250 relatos da antiguidade) é inteiramente catastrofista.

    O presente não é a chave do passado.

    O dilúvio global ocorrido no passado é que é a chave para as presentes observações de rochas e fósseis.

    A verdade é que os métodos de datação continuam a desmentir com intensidade crescente essa extrema antiguidade da Terra.

    Na verdade, esses métodos contradizem-se frequentemente uns aos outros, chegando mesmo alguns a dar datas futuras.


    Por exemplo, pedaços de madeira recolhidos de uma rocha perto de Sydney, na Australia, supostamente com uma idade de 230 milhões de anos, deram uma idade de apenas 34,000 utilizando métodos de datação de carbono.


    Amostras de rocha recolhidas de lava de uma erupção de há apenas 50 anos, do monte Ngauruhoe, na Nova Zelândia, deram idades de potássio-argon de até 3.5 milhões de anos.

    Madeira do chamado período Jurássico, no Reino Unido, datadas de há 190 milhões de anos deram uma idade de 25 000 anos usando datação por carbono.


    Rochas com dez anos de idade, recolhidas da lava vulcânica do Monte de Santa Helena, nos Estados Unidos, deram uma idade radiométrica de 350 000 anos. Em contrapartida, minerais das mesmas amostras deram uma idade de 2,8 milhões de anos.


    Diamantes recolhidos nos Estados Unidos, supostamente com 2 biliões de anos deram uma idade de Carbono 14 de 56 000 anos.

    Quando o Monte de Santa Helena explodiu, em 12 de Junho de 1980, enterrou muitas campos circundantes sob seis metros de cinza. Os sedimentos continham formações laminadas que pareciam ter sido depositadas ao longo de milhares de anos.

    No Colorado, uma caverna de uma mina foi encontrada com estalactites e estalagmites supostamente com milhares de anos. No entanto, a mina tinha sido abandonada há apenas 20 anos.

    Por seu lado, o canal National Geographic acaba de anunciar a autópsia de um Hadrosauro encontrado em 1999 no estado do Dakota, onde ainda são perceptíveis detalhes da pele, tecidos moles, ligamentos, órgãos intactos, num estado de conservação que os próprios cientistas envolvidos qualificaram de “inacreditável” e “de cortar a respiração”.

    Temos mesmo que acreditar que o Hadrossauro tem 65 a 70 milhões de anos?

    Então, que idade devemos escolher?

    A verdade é que os cientistas não conseguem medir a idade da Terra.

    Eles apenas estão em condições de fazer estimativas baseadas no modo como eles imaginam a formação da Terra.

    Existe muita evidência científica de que Deus criou o Universo e a Vida de forma inteligente e de que o pecado introduziu a morte, a doença, o sofrimento e a corrupção.

    Existe muita evidência geológica de que a Terra é recente e que foi sacudida por um dilúvio global, cerca de 1700 anos depois da sua criação, dilúvio esse responsável pelos fósseis que vemos e pelas evidências de catástrofe na geologia.

    Existe muita evidência histórica de que Deus escolheu Israel como o povo de onde iria vir o Salvador, bem como de que Jesus Cristo viveu, morreu e ressuscitou conforme as escrituras.

    A centralidade da questão de Israel e de Jerusalém ainda nos nossos dias testemunha a relevância da Bíblia tanto para entender as origens como o passado, o presente e o futuro da humanidade.


    Mais informação:

    www.creation.com

    www.creationwiki.org

    www.answersingenesis.org

    www.icr.org

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  9. TRÊS ATEUS JÁ SEPULTARAM O ATEÍSMO!

    1) Ludwig Krippahl diz que um código tem sempre origem inteligente.

    2) Richard Dawkins afirma que no DNA existe um código quaternário, com os símbolos ATGC, que codifica grandes quantidades de informação como um computador.

    3) Por concordar com o Ludwig em 1) e Dawkins em 2), o ex-ateu Anthony Flew, ao fim de 60 anos a dizer o contrário, concluiu que então o código do DNA só pode ter tido origem inteligente, abandonando assim o seu ateísmo.

    Teve assim lugar o funeral do ateísmo.

    Os ateus Ludwig Krippahl e Richard Dawkins carregaram a urna e abriram a cova.


    Anthony Flew enterrou-o.

    A Palmira Silva ainda tentou a respiração boca a boca, mas sempre que abria a boca ainda conspurcava amais o defunto.


    Ludwig Krippahl e Richard Dawkins permanecem até hoje diante da sepultura do ateísmo a velar o morto, a embalsamá-lo e mumificá-lo, para ele não cheirar mal.

    O João Moedas assiste, com alguns suspiros, a tudo isto.

    As exéquias foram celebradas pelos criacionistas.

    Que descanse em paz.

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  10. "O João Moedas assiste, com alguns suspiros, a tudo isto."

    É verdade!

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  11. EVIDÊNCIA CIENTÍFICA DE CRIAÇÃO INTELIGENTE E INSTANTÂNEA DA VIDA


    1) Sempre que sequências não arbitrárias de símbolos (v.g. letras, números, zeros e uns, traços e pontos) são reconhecidas, como numa linguagem, como representando ideias ou instruções passíveis de serem lidas e executadas, por pessoas ou maquinismos, para a realização de operações específicas orientadas para resultados determinados, estamos perante informação codificada;

    2) Toda a informação codificada (v.g. em papiros, livros, computadores, robôs, ATM’s, telemóveis) tem sempre origem inteligente, não se conhecendo quaisquer excepções a esta regra;

    3) A vida depende da informação codificada no DNA (em sequências de nucleótidos), que existe em quantidade, qualidade, complexidade e densidade (1.88 x 10^21 bits/cm3) que transcende toda a capacidade tecnológica humana, e que, depois de precisa e sincronizadamente transcrita, traduzida, lida, executada e copiada conduz à produção, sobrevivência, adaptação e reprodução de múltiplos seres vivos altamente complexos, integrados e funcionais;

    4) Acresce que a informação codificada no DNA requer a existência de maquinismos de descodificação, o ribossoma, sendo que as instruções para construir ribossomas se encontram codificadas no DNA. Além disso, a descodificação requer energia a partir de ATP (adenosina trifosfato), construída por motores ATP-sintase, construídos a partir de instruções codificadas no DNA.

    5) Logo, a vida só pode ter tido uma origem inteligente e instantânea, não se conhecendo qualquer explicação naturalista para a sua origem;

    6) Assim, o registo fóssil e a coluna geológica não são evidência da origem casual e da evolução das espécies, mas da catástrofe global descrita no livro de Génesis, da qual abunda ampla evidência nos fósseis, nas rochas e nos isótopos.

    7) As mutações, a selecção natural e a especiação tendem a degradar e a reduzir os genomas e não a aumentar a sua quantidade e qualidade.

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  12. João Moedas:

    Traga os seus argumentos que teremos todo o gosto em discutó-los e destruí-los.

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  13. João Moedas. Observe o que aconteceu ao argumento do Paulo Gama Mota


    Paulo Gama Mota defendeu recentemente que a existência de homologias genéticas e morfológicas entre animais prova a existência de um antepassado comum a partir do qual as diferentes espécies evoluíram.

    Na verdade, trata-se de um argumento frequentemente utilizado como “prova” da evolução nos manuais escolares e textos científicos.

    Muitas vezes, desde Richard Owen e Charles Darwin, as homologias têm sido apresentadas como a principal “prova” da evolução.

    No entanto, a ingenuidade infantil deste argumento é imediantamente visível.
    As homologias tanto podem ser usadas como argumento a favor de um antepassado comum como de um Criador comum.
    E na verdade, a opção por um Criador comum faz mais sentido. Sendo os pressupostos para a manutenção da vida (v.g. alimentação, respiração, locomoção, reprodução) idênticos nos vários seres vivos, não admira que existam importantes homologias entre eles.
    Isso faz todo o sentido à luz do Génesis, que diz que Deus criou todas os seres vivos na mesma semana para enfrentarem condições ambientais semelhantes, com nutrientes semelhantes.
    Na verdade, se não existisse qualquer homologia genética, morfológica ou funcional entre os vários seres vivos seríamos levados a duvidar da existência de um Criador comum.
    Por outro lado, o hipotético ancestral comum não teria muitas das características que os seres vivos que dele descendem têm (v.g. esqueleto, músculos, coração, sistema nervoso, sistema digestivo), pelo que não consegue explicar o seu desenvolvimento e a grande diversidade de design.
    Existem muitos casos em que seres vivos têm órgãos funcionalmente semelhantes (v.g. olhos, asas, garras) sem que os mesmos tenham qualquer homologia genética que demonstre uma proximidade evolutiva.
    Nestes casos (v.g. asas de aves, insectos e morcegos) os evolucionistas, como não conseguem interpretar as homologias funcionais para provar um antepassado comum evolutivo directo, dizem que houve evolução convergente ou paralela destes órgãos, usando a expressão “analogia” em vez de homologia.
    Existem outros casos em que homologias genéticas muito significativas conduzem a grandes diferenças morfológicas (v.g. o tenreco e o elefante). Estes casos também não são facilmente explicados por modelos evolucionistas.
    À medida que se vão acumulando novos estudos sobre os genomas, vão surgindo numerosos casos de homologias funcionais que nada têm que ver com homologias genéticas. A inversa também é verdadeira.
    Em muitos casos os estudos morfológicos contrariam os estudos da genética molecular. Eles mostram, em grande medida, que diferentes tipos, com um grande potencial genético, se foram desdobrando em diferentes (sub)espécies a partir da especialização de informação genética pré-existente.
    É por essas e por outras que a própria “árvore da vida” evolucionista (já tão duvidosa do ponto de vista paleontológico) tem vindo a ser posta em causa pela genética molecular.
    Um outro problema com o uso das homologias como argumento a favor da evolução a partir de um antepassado comum é que as conclusõesa que se chega estão inteiramente dependentes das premissas de que se parte.
    As homologias só funcionam (e mesmo assim muito mal!) como argumento a favor da evolução para quem aceite, à partida, premissas evolucionistas, uniformitaristas e naturalistas.
    Elas só podem ser usadas para “provar” a evolução (e mesmo assim com muitas falhas) se se partir do princípio que houve evolução.
    Quem não partir dessas premissas interpreta os dados de forma substancialmente diferente.

    Para os criacionistas, as homologias moleculares, morfológicas e funcionais traduzem apenas o grau de semelhança e diferença entre as várias espécies criadas por um mesmo Criador, para viverem no mesmo planeta.

    Em última análise, o modo como uma pessoa interpreta dos dados observáveis depende muito das premissas adoptadas à partida. E estas dependem da sua visão do mundo.

    As homologias são uma poderosa mensagem biótica a favor de um Criador comum.

    Mais informação:

    www.creation.com

    www.answersingenesis.org

    www.icr.org

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  14. pedro romano08/04/09, 12:52

    «Que descanse em paz.»

    Quem não descansa é o perspectiva. Irra...

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  15. João Moedas, observe o que aconteceu a outro argumento do Paulo Gama Mota.


    Paulo Gama Mota apresentou a especiação dos Roquinhos nos Açores como um exemplo de evolução.

    No entanto, a especiação, alopátrica ou simpátrica, consiste na formação subespécies partir de uma população pré-existente, mediante especialização de informação genética, em que cada nova “espécie” tem apenas uma fracção da informação genética existente na população inicial.

    A especiação não é mais do que a divisão do “gene pool” de uma população, dando lugar partir daí a duas sub-espécies que eventualmente deixam de se reproduzir entre si.

    Mas tudo se passa dentro da informação genética existente na população original, sem que se acrescente informação genética nova ou surjam estruturas e funções inovadoras e mais complexas.

    A especiação em caso algum constitui uma transmutação capaz de transformar um determinado tipo noutro tipo completamente diferente e mais complexo.

    Assiste-se, na especiação, a uma diminuição da quantidade e qualidade de informação disponível para cada uma das novas “(sub)espécies”, o que é exactamente o oposto do aumento quantitativo e qualitativo da informação genética que existiria se a evolução fosse verdade.

    A evolução de um sapo para um príncipe requer a expansão do “pool” genético e não a sua contracção.

    A especiação pode ser observada e tem sido observada em muitos casos.

    Porém, a evolução de organismos simples para organismos totalmente diferentes e mais complexos, essa nunca foi observada nem dela existe qualquer evidência concludente no registo fóssil.

    Longe de ser ignorada ou negada pelos criacionistas, a especiação é até essencial dentro do modelo criacionista.

    Na verdade, a especiação permite explicar como é que, depois do dilúvio, um casal de cada tipo de animais deu lugar a tanta variedade de sub-espécies, a partir da região montanhosa de Ararat e das posteriores migrações dos animais pelos continentes e ilhas.

    A especiação dos Roquinhos (que nunca serão outra coisa que não uma variação a partir da informação genética da população inicial) é apenas mais um episódio desse processo de diversificação das formas de vida depois do dilúvio.

    No entanto, sabemos que isso nada tem que ver com a evolução, porque em caso algum é codificada informação genética nova, codificadora de estruturas e funções inovadoras e mais complexas.

    A especiação não acrescenta nada à informação genética existente na população original.

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  16. JOÃO MOEDAS, OBSERVE COMO OS CRIACIONISTAS CONCORDAM COM ATEUS!

    1) Ludwig Krippahl diz que um código tem sempre origem inteligente.

    Os criacionistas concordam.

    2) Richard Dawkins afirma que no DNA existe um código quaternário que codifica informação como um computador.

    Os criacionistas concordam.

    3) Por concordarem com o Ludwig em 1) e Dawkins em 2), o ex-ateu Anthony Flew concluiu que o código do DNA só pode ter tido origem inteligente.

    Os criacionistas concordam.

    Como vê, é simples.

    Traga os seus argumentos e certamente encontraremos pontos de concordância!

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  17. OS MÉTODOS DE DATAÇÃO VISTOS PELOS PRÓPRIOS EVOLUCIONISTAS


    "It is self evident that a contaminated sample will give an erroneous date, but it is frequently impossible to ascertain if a sample has indeed been contaminated."


    R.S. Bradley, Quaternary Paleoeclimatology, London, Boston: Allen and Unwin, 1985, p. 54

    "Relative ages are always subject to interpretation, and radiocarbon dates are often ignored or dismissed as a "bad date" if they do not fit an a priori hypothesis."

    T.A. Thompson, G.S.Fraser and G. Olyphant, Establishing the altitude and age of past lake levels in the Great Lakes, Geological Society of America Abstracts with Programs 1988, 20(5) p. 392


    "In the light what is known about the radiocarbon method and the way it is used, it is truly astonishing that many authors will cite agreeable determinations as a "proof" for their beliefs.

    The implications of pervasive contamination and ancient variations in carbon-14 levels are steadfastly ignored by those who based their argument upon the dates.

    The radiocarbon method is still not capable of yielding accurate and reliable results.

    There are gross discrepancies, the chronology is uneven and relative, and the accepted dates are actually selected dates. ’

    This whole blessed thing is nothing but 13th-century alchemy, and it all depends upon which funny paper you read’."


    Robert E. Lee, Radiocarbon: Ages in Error, Anthropological Journal of Canada, Vol 19, No 4 (1981) pp. 9-29

    "C-14 dating was being discussed at a symposium on the prehistory of the Nile Valley.

    A famous American colleague,
    professor Brew, briefly summarized a common attitude among archaeologists towards it as follows:

    "If a C 14 date supports our theories, we put it in the main text. If it does not entirely contradict them, we put it in a footnote.

    And if it is completely out of date, we just drop it.

    Few archaelogists who have concerned themselves with absolute chronology are innocent of having sometimes applied this method, and many are still hesitant to accept C 14 dates without reservation."


    T. Säve-Söderbergh and Ingrid U. Olsson, C14 Dating and Egyptian Chronology, in Ingrid U. Olsson (ed.) Proceedings of the Twelfth Nobel Symposium. New York: John Wiley & Sons, Inc and Stockholm: Almqvist & Wiksell, 1970

    "The Carbon-14 contents of the shells of the snails of Melanoides tuberculatus living today in artesian springs in
    southern Nevada indicate an apparent age of 27,000 years."


    Alan C. Riggs, Science, vol 224 (1984) 58-61

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  18. Credo tanto copy past :(
    Assim não há leitura que resista..
    E sempre os mesmos exemplos.
    Perspectiva , evolua

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  19. E depois espantam-se o Mats e o Marcos quando lhes digo que não percebem nadinha de ciência.

    Nada que impeça estes especialistas de a mandar abaixo a cada oportunidade, atenção.

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  20. mama eu quero08/04/09, 18:01

    perspectiva,

    quando fizer copy paste altere pelo menos os biliões para mil milhões.

    É que estamos no Tugal e não nos States ou no Brasil.

    Cumpts

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  21. Sim, e já agora:

    deformidades por deformação..

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  22. Pedro Ferreira08/04/09, 22:11

    perspectiva,

    Você é um burro chapado...

    Fala do que não sabe com uma arrogância muito superior a quem sabe.

    Não vou perder um segundo a explicar-lhe porque é que está errado porque, lá diz o ditado, quem tenta lavar cabeça a burros só perde tempo e sabão...

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  23. Pois sim!...

    Mas o Prespectiva tem razão. e no que diz respeito a datações, toda a gente sabe as limitações dos métodos que utilizamos.

    Ainda recentemente se admitia que a idade da Terra e 4900 milhões de anos... mas a grande maioria dos “científicos” fica-se pelos 4500 milhões de anos...


    Um problema que tem sido discutido, mas que nenhum “cientifico” quer assumir, é que as teorias actuais têm por base o “ambiente” em que vivemos. Nada, absolutamente nada, garante que as condições que permitem assentar as teorias actuais fossem válidas ao longo dos tempos.

    Aí está a dúvida “e se não houve perdas ou ganhos de líquido por outras vias”. Ninguém pode garantir que “não soprou um vento tão forte que fez cair a pinga fora do recipiente, ou que a pressão foi tão elevada que aumentou a ritmo das pingas.”

    Será que alguém pode assumir com toda a certeza que, por exemplo no que respeita à idade da Terra, não houve nenhuns “ factores não observados e não conhecidos que simplesmente se têm de assumir”.

    O excesso de fé nas explicações científicas construídas pelo Homem… torna algumas pessoas demasiado cegas… e alimenta o “Ladrorium”.

    Quem quiser saber o que é o “ladrorium” bóra lá ao meu blog (há gente que eu não quero lá, e comentar, nem sonhem!)

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  24. mama eu quero09/04/09, 01:17

    "Ainda recentemente se admitia que a idade da Terra e 4900 milhões de anos... mas a grande maioria dos “científicos” fica-se pelos 4500 milhões de anos..."

    Bom,
    mas nenhum aponta para 6.000 anos. De qualquer modo se surgiram dados novos que a todos pareceram indicar os 4.500 milhões de anos como mais certos não vejo onde está o problema em aceitar a nova data como a mais provavel.


    «Será que alguém pode assumir com toda a certeza que, por exemplo no que respeita à idade da Terra, não houve nenhuns “ factores não observados e não conhecidos que simplesmente se têm de assumir”.»

    Tem lido as conversas sobre modelos?


    "O excesso de fé nas explicações científicas construídas pelo Homem… torna algumas pessoas demasiado cegas…"

    Isto é de uma fina ironia...

    Cumpts

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  25. Sem Comentários:

    O Zeca disse,

    "O excesso de fé nas (...) torna algumas pessoas demasiado cegas…"

    O Perspectiva disse,

    "A questão da antiguidade da Terra é difícil de compreender para quem tenha sido tão doutrinado acriticamente."

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  26. É só disparates e falta de conhecimento de como a ciência funciona. Este pessoal imagina que a ciência é uma corpo rígido de conhecimentos que postula leis e se arroga à sapiência absoluta. É muito triste e pior , é o resultado de um sistema de ensino que não conseguiu formar a geração do se´c XX pós 25 de Abril e agora as novas gerações no pensamento científico, crítico e racional.
    O que mais me impressiona é que ao escreverem num blog e ao utilizarem um PC estão a testar a física elementar, os processos atómicos, electrões e a estranha física a eles associada, e um sem números de regras da natureza são compreendidas ao ponto de serem repetíveis, de conseguirmos prever o seu comportamento e podermos armazenar o seu conteúdo na forma de memórias de computador ou então transmitir as mesmas a milhares de km.
    A diferença , se fosse necessário apontar alguma, é que acima de tudo, a ciência enquanto corpo de conhecimento funciona.
    As rezas, feitiçarias, mezinhas e afins não.

    O resto é filosofia e tudo é defensável….

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  27. Mencionei este post no blog do Marcos Sabino, no post dele em que fala do criacionismo no liceu de Espinho, ver aqui, e comentário que era cordial e muito pequeno sendo isento de insulto ou coisa do género, foi eliminado, concluam o que quiserem... Que vergonha, falta a "letra", vai de eliminar. Muito boa argumentação!

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  28. pedro romano09/04/09, 11:26

    «Mencionei este post no blog do Marcos Sabino, no post dele em que fala do criacionismo no liceu de Espinho, ver aqui, e comentário que era cordial e muito pequeno sendo isento de insulto ou coisa do género, foi eliminado, concluam o que quiserem... »

    Tinha um link, certo? Provavelmente ficou apenas retido no filtro anti-spam. Já me aconteceu, também. Vá lá referir isso que ele recupera o comentário.

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  29. Nada disso!

    O meu comentário apareceu e ficou por lá algum tempo, por isso o argumento do filtro não colhe, pois assim ele nem aparecia em primeira instância. Ele ficou lá, eu vi, e depois foi-se, puf! Ou seja, foi eliminado.

    Ou seja, falta a "letra" vai de apagar.

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  30. Ali:

    Por curiosidade, pode reproduzir aqui o comentário. Se não o copiou, faça um esforço para reproduzir de memória o mais fielmente possível.

    Obrigado.

    ResponderEliminar
  31. Falta um ponto de interrogação na primeira frase.
    Era obviamente um pedido, e não uma declaração de autorização, eh!eh!

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  32. Pedro Ferreira09/04/09, 11:52

    Zeca,

    "Ainda recentemente se admitia que a idade da Terra e 4900 milhões de anos... mas a grande maioria dos “científicos” fica-se pelos 4500 milhões de anos..."

    Depreendo que este argumento é, para si, uma prova de que a ciência está a melhorar, pois agora está mais próximo dos 6 mil, certo? Por este andar, daqui a uns milhares ou milhões de anos estaremos lá, não se preocupe...

    Mas agora pense um pouco pela sua cabeça. Assumindo que o que diz é correcto, houve um erro de estimativa de 8%. E se a estimativa inicial em vez de passar de 4900 para 4500, passasse de 4900 para 5292 (+8% que a inicial)? Provava que a ciência estava a piorar a sua eficácia em explicar o mundo?

    Mas Zeca, o importante é saber qual a alternativa. Será a alternativa criacionista, tendo em conta que teríamos de reduzir a estimativa, não 8% mas sim 99.9%, uma melhor explicação do mundo?

    Fenómenos extremamente fiáveis de prever (como o decaimento radioactico) não servem para a datação e não são de fiar. Mas um relato escrito, sabe-se lá por quem, num livro velho, completamente não compatível com o que se observa, já é fiável?

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  33. Ludwig,

    Por acaso não estiveste no Porto, ontem à noite? :|

    ResponderEliminar
  34. "É como dizer que a distancia entre Lisboa e Porto foi mal medida e que o valor correcto é de 31 centímetros. Não é apenas errado. É ridículo"

    Exacto. Boa metafora para ilustrar a falacia criacionista acerca da datação.

    ResponderEliminar
  35. Leandro,

    A menos que seja um sonâmbulo muito célere, posso garantir que não era eu :)

    Mas vou passar por lá daqui a pouco, a caminho de Valença...

    ResponderEliminar
  36. João:


    O que escrevei foi mais ou menos isto.

    --------------------------------

    Sobre a palestra na escola, consulta http://ktreta.blogspot.com/2009/04/convem-saber-mais-um-pouco.html

    Convém saber o outro lado.

    Do blog

    http://ktreta.blogspot.com

    --------------------------------

    Foi mais ou menos isto, mais coisa menos coisa, foi assim mesmo curtinho, sem mais, ainda deve estar na cache do Google, mas eu não encontrei. O comentário basicamente era o link, nem disse grande coisa, nem ouve espaço para que fosse possível haver a acusação de ofensas ou coisa do género. E eu vi o comentário publicado, logo a treta do filtro não colhe.

    Que o dono do blog me desminta.

    ResponderEliminar
  37. João:

    O que eu escrevi no blog do Marcos Sabino foi mais ou menos o que eu escrevi no blog de uma rapariga (Ana Rodrigues) que tinha relatado, no blog do Marcos Sabino, no artigo do liceu de espinho, estar nessa palestra.

    Aqui está o que escrevi no blog dela.
    E foi isto que eu copie, mais ou menos, do comentário que foi apagado. Não consigo ser mais rigoroso que isto.

    ResponderEliminar
  38. Zeca Portuga09/04/09, 14:19

    Moedas:
    Pela sua falta de honestidade, vejo-o já como uma moeda pequena: um “cinco reis de gente”, .

    Eu não disse que “o excesso de fé torna as pessoas demasiado cegas”. Ao tentar pôr essas palavras na minha boca, está a ser desonesto – direi mesmo: mentiroso e aldrabão.

    O que eu disse, é que “há pessoas que depositam a sua fé nas explicações científicas, e que isso torna-as cegas”. Ou pelos menos vêem na banda estreita das suas limitações e de uma forma monocromática, tipo o LK.

    Sendo que, ao que percebi, está no ramo da geologia, sabe que muitas das conclusões científicas da geologia recorrem à “analogia". A analogia é uma treta digna do Ladrorium nacional.
    No entanto, felicito-o pelo trabalho a que está ligado. Eu próprio estive envolvido num trabalho do ramo, do qual desisti porque nunca nos podemos fiar numa juventude de académicos “científicos” sem preparação, já que quando estamos rodeado de cientistas como os que por aqui desfilam de se deposita demasiada confiança em novatos com incompetências especializadíssimas, v.g. alguns que talvez conheça: um tal Bateira do Porto e uma Granja de Braga (assunto que não discuto, ponto final!)… as coisas correm como é de esperar.

    Felizmente, como disse Camões: “Não me falta na vida honesto estudo, com longa experiência misturado…”, e tão variada formação que me permite dizer: caguei para os grandes “científicos” que conheço!

    Não busque nenhuma ajuda “caledónica” entre os neo-especialistas, porque o mundo mais complicado que conhecem é das do MSN e a memória do telemóvel.

    ResponderEliminar
  39. Ou pelos menos vêem na banda estreita das suas limitações e de uma forma monocromática, tipo o LK.

    Ahhhh! Então em alternativa deve-se ter "banda larga" em que tudo entre, um arco-íris que que cabe toda a treta, como a entidade do bloco de notas a quem chamam deus - mas que não há mínima justificação para a sua existência-; Zeus, Thor, etc...
    O Zeca é daquele que tem a mente tão aberta devido à sua antítese de banda estreita, que os seus miolos vêm para fora.

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  40. Zeca Portuga09/04/09, 14:59

    Ali:

    "Vosselência" também pertence aos “científicos” que condicionam as hipóteses de estudo à ideologia fundada em parcos conhecimentos.
    Há uma forma de deficiência que alguns se recusam a aceitar como sendo um deficit de intelectivo: achar-se os únicos que descobriram a verdade em contraposição a biliões.

    Ora, essa escassa minoria de bafejados da sorte, supremos intelectos de capacidades ímpares, deixa-me apreensivo por serem uma encarnação deuses ou semideuses:
    Como podem tolerar a existência de Deus se o igualam em perfeição e sapiência?

    Já um homem sem a noção de Deus é um meio-homem.

    Olhe, gostei do seu nick name!

    ResponderEliminar
  41. Pedro Ferreira09/04/09, 15:52

    Zeca,

    ""Vosselência" também pertence aos “científicos” que condicionam as hipóteses de estudo à ideologia fundada em parcos conhecimentos."

    Está a falar da ideologia católica? Agora fiquei confuso...

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  42. O nosso sistema solar tem cerca de 4.5 mil milhões de anos e o universo 13.5 mil milhões de anos. Estes valores foram medidos de várias formas independentes.

    Se isto é assim, eu posso perguntar:

    1. Quando é que se começou a "medir" a idade da Terra e do universo com estes "métodos"?

    2. Através dos anos, os resultados têm sido constantes?

    3. Se não, então porquê?

    4. Como é que se pode demonstrar que os métodos de "datação" não são fiáveis?

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  43. Mais uma observação, Ludwig: tu continuas a querer impôr a tua moralidade aos outros. Tu continuas a afirmar que está errado ensinarem-se o que tu consideras ser mentiras às crianças. Mas tal como já falámos, a tua moralidade é relevante para ti. Tu achas que está errado, mas o Sabino se calhar até ache que esta certo. Uma vez que não há forma absoluta de se distinguir o bem do mal, não podes atacar moralidades de seres humanos que são tão humanos como tu.

    Vive de acordo com as tuas crenças, Ludwig. Cada vez que impões (verbalmente) constragimentos morais a outros, estás a refutar o ateísmo.

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  44. Começo a perceber porque é que, em Espinho, há muito pessoal doido.

    Sabino, se me estás a ouvir, acho que já era altura de ressuscitar os The Codice. O pessoal tem saudades.

    PS: o Perspectiva consegue ser mais eficiente que um servidor a enviar spam.

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  45. Mats,

    A idade da Terra, e do universo, tem sido medida com técnicas cada vez mais rigorosas e precisas. Tal como as distâncias entre cidades, que hoje, com GPS, podem ser medidas com muito mais rigor que antigamente. E tal como estas, os valores propostos para a idade da Terra têm variado conforme se refina as técnicas e instrumentos de medição.

    Mas estes valores têm convergido para os valores actuais. Nada justifica defender que os valores reais são um milhão de vezes menores. Esse erro de seis ordens de magnitude não é compatível com os dados que temos.

    Em contraste, o valor proposto pelos criacionistas foi simplesmente assumido por quem escreveu a bíblia.

    Quanto à moral, já te expliquei várias vezes que o fundamento da moral tem de ser o respeito pelos outros, e é das redes de interacções entre seres sensíveis que podemos inferir algum dever. Por isso não faz sentido falar da minha moral ou da tua moral. Tem de ser sempre a nossa ou é treta. O que contrasta com a religião. Essa sim é a de cada um.

    Finalmente, a mentira que apoto ao Marcos não é de defender que a Terra tem seis mil anos de idade. Isso é um erro ridículo. A mentira é transmitir aos alunos que os geólogos simplesmente assumem que o copo estava vazio e que a torneira pingou sempre ao mesmo ritmo. Isto não é meramente assumido. Nos processos reais de datação há um grande cuidade de testar todas estas hipóteses e de as fundamentar solidamente em resultados experimentais. E estou convencido que o Marcos sabia disso quando apresentou este exemplo enganador.

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  46. As perguntas do Mats são importantes e oportunas.

    O estudo da idade da Terra funda-se uma análise geológica por datação das rochas que a formam.
    Aí começa logo problema, que estes especialistas de meia tigela, não dizem: a idade da Terra não será a mesma, se medida em todas as camadas.
    Por exemplo, o núcleo, muito mais “pesado”, formou-se muito antes. No entanto, se hoje analisássemos o núcleo, as datações teriam um efeito devastador: concluiríamos que o núcleo está a formar-se agora.

    A corrida à medição da idade da Terra começou não sec XIX, e ocupou a mente de alguns grande cientistas e de alguns “científicos”

    As primeiras medições foram feitas por processos que nada tinham a ver com os actuais (por exemplo, a método de Kelvin – o craque da temperaturas -, medindo o arrefecimento da Terra, chegou a valores da ordem dos 120 000 anos, salvo erro).

    Só depois de se perceber a importância da radioactividade é que se começaram a usar métodos que têm base conhecimentos da física atómica.

    Pergunta o Mats:

    ”Através dos anos, os resultados têm sido constantes?”

    A resposta é: Não.

    Segundo o LK, isso tem a ver com o avanço científico.
    Eu acho que não. Até porque os mais antigos elementos da Terra (rochas da África do Sul) foram imediatamente identificados e medidos, e já eram do conhecimento dos geólogos.
    O que acontece, é que em 20 datações, uma dá um valor excelente de 4,2 mil milhões de anos, 2 ou 3 darão resultados que interessam (vamos supor: 3,9 biliões de anos – mais ou menos a idade das rochas com datação mais antiga da Terra) e as restantes dão valores que eles consideram absurdos (200 000 anos, por exemplo): parte-se do princípio que a única que importante é a primeira.
    Ou seja, estamos a efectuar um estudo condicionado pelos nossos interesses. Tipos os referendos da Europa: ao dão o que me interessa, ou não são válidos

    Se hoje conseguíssemos retirar uma porção de material do núcleo (da parte mais interna) da Terra, a sua idade seria a actual. Seria até dificílimo de medir.

    ”Então porquê?

    Como é que se pode demonstrar que os métodos de "datação" não são fiáveis?”


    Para começar, o C14 não tem interesse neste caso. Permite datações relativamente recentes. Como o Carbono é o mais fiável elemento da biomassa, é importante na datação de seres vivos (logo interessa à geologia na estação estratigráfica, dos fósseis e pouco mais), pouco mais.

    Já agora, diga-se também que, assumindo como verdadeira a ideia de que o Homem apareceu há de 1 milhão de anos o C14 não permite chegar a essa idade.

    Não sou especialista em física atómica (tenho, até, um certo receio desse campo).

    Porém, o LK deu aqui um exemplo correcto de uma método de datação. Apenas não disse que esse método não é completamente fiável.

    Vejamos o exemplo mais concreto.
    O método Urânio 238 – Chumbo 206, que permite chegar, mais ou menos, até à idade (estimadas pelos cientistas) da Terra.
    O U238 transforma-se num elemento estável – Pb206, depois de uma longa cadeia de mutações. Medindo as proporções destes dois elementos, teremos uma datação, cientificamente aceite.

    Será assim tão rigorosa?

    Pois, aí está o problema! É que, tudo isto parte de uma pressuposto que não é completamente fiável, porquê:

    1 – o chumbo existente numa amostra em estudo, pode não ter origem exclusiva do decaimento do Urânio.

    2 – Na longa cadeia de decaimento do Urânio, também se forma Radão, que é um gás e não fica na amostra, falseando a medição.

    3 – Nada garante que o processo e decaimento não tenha sido acelerado ou desacelerado ao longo dos tempos geológicos.

    Se tivermos fé na medição científica, sem a pôr em causa, podemos datar a Terra, de outra forma, temos meras hipóteses.

    Disso falou o Marcos, mas não agradou ao LK.

    Estou errado, LK?

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  47. E aí galerinha do debate , beleza....é o seguinte, esse debate todo, esse show de replicas.....tréplicas....futações...refutações....não vai dar em "NADA"...NINGUÉM TÃO CEDO VAI CONSEGUIR PROVAR NADA DO QUE DIZEM DE FORMA CERTA ,COERENTE E IRREFUTÁVEL...SEMPRE AVERÁ "LACUNAS".."BRECHAS"...DOS DOIS LADOS, NUMA "INFINIIITA" DISPUTA SEM SENTIDO, CADA UM VIVA O QUE CRÊ!!... SEJA PELO QUE SENTE OU VÊ POR "FATOS"...E DEIXEM DESSA GERRINHA DE "quem sabe mais?"...QUE NÃO LEVARÁ NINGUÉM A NADA...NEM FARÁ NINGUÉM SE SENTIR MELHOR..VALEW GALERINHA BOA....E INTELIGENTE PRA BURRO!!!....PENSA!!..FUI...

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