sexta-feira, janeiro 30, 2009

Uma nova perspectiva.

Alguns leitores queixam-se, com razão, da contaminação persistente da caixa de comentários com contributos que nada têm a ver com o post e que se repetem de forma patológica. Já me pediram para apagar alguns comentários mas isso iria suscitar acusações de censura e exigir-me ser mais rápido que um copy-paste e não fazer mais nada o dia todo.

Enquanto não encontrar solução melhor, sugiro que usem a opção “Fechar comentários” que está disponível na caixa de comentários, como indicado na imagem.

Puf, vai tudo

Desta maneira podem minimizar todos os comentários e abrir apenas os que quiserem clicando no icon (normalmente o símbolo do Blogger) à esquerda do nome do comentador.

50 comentários:

  1. Uma medida inteligente, e aposto que tiveste que mexer um bocadinho no código HTML do blogger para chegares lá.


    Oh não, disse "inteligente" e "código" na mesma frase!

    É a deixa para entrar um post começado por «DAWKINS É IMPOTENTE..."

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  2. QUEM TEM MEDO DOS CRIACIONISTAS?

    O Ludwig Kruppahl não considera patológicos os seus argumentos (v.g. gaivotas dão gaivotas e isso prova a evolução; O dna não codifica nada).

    Mas considera patológica a resposta insistente a esses argumentos.

    O problema do Ludwig é a sua impotência intelectual diante da ideia simples e irrefutável de que:

    1) toda a informação codificada tem origem inteligente

    2) o DNA tem informação codificada

    3) Logo, o DNA só pode ter tido origem inteligente.

    Coitado do Ludwig.

    Percebeu que os criacionistas podem estar no seu blogue nas próximas décadas, sem nunca virem a ser refutados cientificamente.

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  3. LUDWIG! OS CRIACIONISTAS SÓ LHE QUEREM DAR MAIS HIPÓTESES DE OS REFUTAR!!

    Não desperdiçe a oportunidade. Tente refutar empiricamente cada uma das seguintes afirmações.


    1) Sempre que sequências não arbitrárias de símbolos (v.g. letras, números, zeros e uns, traços e pontos) são reconhecidas, como numa linguagem, como representando ideias ou instruções passíveis de serem lidas e executadas, por pessoas ou maquinismos, para a realização de operações específicas orientadas para resultados determinados, estamos perante informação codificada;



    2) Toda a informação codificada (v.g. em papiros, livros, computadores, robôs, ATM’s, telemóveis) tem sempre origem inteligente, não se conhecendo quaisquer excepções a esta regra;



    3) A vida depende da informação codificada no DNA (em sequências de nucleótidos), que existe em quantidade, qualidade, complexidade e densidade (1.88 x 10^21 bits/cm3) que transcende toda a capacidade tecnológica humana, e que, depois de precisa e sincronizadamente transcrita, traduzida, lida, executada e copiada conduz à produção, sobrevivência, adaptação e reprodução de múltiplos seres vivos altamente complexos, integrados e funcionais;



    4) Logo, a vida só pode ter tido uma origem inteligente, não se conhecendo qualquer explicação naturalista para a sua origem;



    5) Esta conclusão não pode ser refutada mediante observações empíricas;



    6) Pelo contrário, ela é confirmada por todas as observações empíricas;



    7) Ela é apenas ignorada e escamoteada por todos quantos professam uma fé naturalista e evolucionista.



    8) O que mostra que o que está em causa não é um debate entre religião e ciência, mas antes a fé bíblica e a fé naturalista.

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  4. Uma coisa é certa. Nunca serão os criacionistas a fugir ao debate.

    Se alguém aqui tenta fugir ao debate são os evolucionistas.

    Porque será?

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  5. Oh Jónatas, você não leve a mal, mas eu considero-o mais como aqueles bêbados nos cafés que tentam entabular conversa repetidamente com os outros clientes sóbrios que apenas querem ter uma conversa normal.

    Mas daqueles bêbados que se estão sempre a repetir e a falar com tom de voz cada vez mais alto e exaltado à espera que alguém os ouça, mas ninguém o fará pois todos sabem que dali só vai sair merda?

    É mais ou menos assim que eu encaro a sua participação neste blog.

    Um abraço e passe bem, as melhoras.

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  6. Alguém esperaria ver o Ludwig a meter o rabo entre as pernas quando confrontado com os criacionistas)

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  7. Rui A

    ""Oh Jónatas, você não leve a mal, mas eu considero-o mais como aqueles bêbados nos cafés que tentam entabular conversa repetidamente com os outros clientes sóbrios que apenas querem ter uma conversa normal."

    Do tipo "o DNA não codifica nada?",

    "Mas daqueles bêbados que se estão sempre a repetir e a falar com tom de voz cada vez mais alto e exaltado à espera que alguém os ouça,"

    Neste caso, só se pretende obter uma refutação por parte do Ludwig.


    "mas ninguém o fará pois todos sabem que dali só vai sair merda?"

    Outro que tem o intestino ligado à boca...


    "É mais ou menos assim que eu encaro a sua participação neste blog."

    Problema seu. Acha que os criacionistas estão minimamente preocupados com a sua opinião?

    Um abraço e passe bem, as melhoras.

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  8. O Rui A só tem que refutar as seguintes afirmações:

    1) toda a informação codificada tem origem inteligente

    2) o DNA tem informação codificada

    3) Logo, o DNA só pode ter tido origem inteligente

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  9. Ludwig,

    É a melhor invenção a seguir à anestesia do dentista.

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  10. Ou ao pão tipo Mafra vendido já fatiado

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  11. Richard Dawkins, no seu livro The Devil’s Chaplain, pags. 27 ss. diz:

    “The genetic code is truly digital in exactly the same sense as computer codes.

    This is not some vague analogy.

    It is the literal truth”.

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  12. Atenção:

    As provocações vão chover. E não vao parar. A minha opinião é que se alguem perguntar porque determinado elemento não merece resposta que se devam indicar as leituras dos comentarios desde o principio deste blog até aos dias de hoje.

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  13. Rui,
    «aposto que tiveste que mexer um bocadinho no código HTML do blogger para chegares lá.»

    Não. Já estive a olhar para o html da página de comentários, mas parece-me que os scripts que corre estão fora do nosso alcance para editar. Penso que isto é mesmo uma coisa nova do blogger (ou então já tinha e nunca tinha reparado :)

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  14. 12 comentários e 7 deles copy pastes do energúmeno. (Já estou desactualizado de certeza pois fiquei sem ligação) Vou até me dar ao trabalho de contar os caracteres: 700 vs 3101.

    A relação sinal-ruído está de facto bastante fraca...

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  15. João,

    «As provocações vão chover. E não vao parar. A minha opinião é que se alguem perguntar porque determinado elemento não merece resposta que se devam indicar as leituras dos comentarios desde o principio deste blog até aos dias de hoje.»

    Eu não digo que não mereça resposta, e podem responder à vontade. Acho um pouco abusivo que o Jónatas faça dos comentários no meu blog o seu púlpito pessoal, mas quanto a isso paciência.

    Isto é só para dar uma safa a quem não quer aturar comentários repetitivos. Afinal, ninguém deve ser obrigado a ler o que os outros escrevem.

    O próximo passo é fazer um plugin para o Opera para filtrar comentários (os comentários ficam no servidor, mas cada utilizador pode espcificar uma lista de nicks para eliminar dos que vê... mas para isso preciso de algum tempo)

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  16. Ludwig:

    Eu tambem não digo que os comentarios dele não mereçam resposta nunca. Eu digo é que já aqui a tiveram.

    Quando sugeri que fizesses um post sobre o assunto era uma brincadeira mas tambem não era a aconselhar não responder ao personagem em questão. Era a dizer que alguns comentadores se revoltaram contra o abuso e o spam e que fizeram a unica coisa que podiam. Não ler e dizer porque. Até quando não sei...

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  17. De qualquer modo ja sabes que eu defendo que alguma censura moderada faz falta neste mundo, senão daqui a uns dias abre a Universidade de Reiki de Lisboa.

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  18. Ludwig diz:

    "Acho um pouco abusivo que o Jónatas faça dos comentários no meu blog o seu púlpito pessoal, mas quanto a isso paciência."

    Porque não tenta fazer o mesmo?

    "Isto é só para dar uma safa a quem não quer aturar comentários repetitivos."

    Tais como "o DNA não codifica nada?"


    "Afinal, ninguém deve ser obrigado a ler o que os outros escrevem."

    Apesar de tudo, o Ludwig tem leitores atentos entre os criacionistas.

    "O próximo passo é fazer um plugin para o Opera para filtrar comentários (os comentários ficam no servidor, mas cada utilizador pode espcificar uma lista de nicks para eliminar dos que vê... mas para isso preciso de algum tempo)"

    Ou seja. Os evolucionistas mostram-se dispostos a tudo para fugirem à verdade inconveniente de que não conseguem refutar o criacionismo bíblico com argumentos científicos.

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  19. O próximo passo é fazer um plugin para o Opera para filtrar comentários

    Ora agora estamos a falar!

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  20. Afinal os "espíritos abertos e esclarecidos" defendem a censura.

    Porque não refutar os argumentos criacionistas?

    É uma boa maneira de calar os criacionistas.

    Uma maneira simples é refutar que:

    1) toda a informação codificada tem origem inteligente (para refutar basta mostrar que nem sempre é sim)





    2) o DNA tem informação codificada inabarcável (para refutar, basta mostrar que não é assim)


    3) Logo, o DNA só pode ter tido uma origem inteligente (para refutar, basta mostrar um mecanismo, processo natural ou sequência de eventos que poderia criar a informação codificada no DNA).

    É simples. Deveria ser fácil.

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  21. Afinal os darwinistas não passam de uns medrosos intelectuais.

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  22. O problema é que às vezes queremos falar sobre o assunto A, e porque o Perspectiva tem muito tempo livre acabamos sempre por voltar a repetir pela 10000ª vez as mesmas coisas.

    Poder não ler os repetitivos comentários dele já é um avanço. Mas o pior é que existe sempre alguém que responde - pessoas que muitas vezes gosto de ler o que escrevem - e lá vai a discussão interessante para o galheto.

    Por isso é que sugiro aos comentadores que não refutem aquilo que já antes tinham refutado. Para realmente termos conversas interessantes sem a relação tão fraca sinal-ruído que já alguém aqui referiu.

    Não digo que não se deva responder se o Jónatas der algum argumento bom ou novo. Mas repetir pela centésima vez aquilo que já lhe explicámos tim-tim por tim-tim é que não faz tanto sentido.

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  23. Pelo menos nunca ninguém dirá que foram os criacionistas quem fugiu à discussão.

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  24. João diz:

    "O problema é que às vezes queremos falar sobre o assunto A, e porque o Perspectiva tem muito tempo livre acabamos sempre por voltar a repetir pela 10000ª vez as mesmas coisas."

    Só têm que refutar os argumentos uma vez.


    "Poder não ler os repetitivos comentários dele já é um avanço."

    Aproveitem para pensar na melhor maneira de os refutar.


    "Mas o pior é que existe sempre alguém que responde - pessoas que muitas vezes gosto de ler o que escrevem - e lá vai a discussão interessante para o galheto."

    Estou a ver que gostam mesmo de debate.

    "Por isso é que sugiro aos comentadores que não refutem aquilo que já antes tinham refutado."

    Quem refutou quem? O Ludwig limitou-se a tentar dizer, sem sucesso, que o DNA não codifica nada.


    "Para realmente termos conversas interessantes sem a relação tão fraca sinal-ruído que já alguém aqui referiu."

    Pelos vistos, conversas interessantes são conversas em que os evolucionistas falam à vontade sem verem os seus argumentos respondidos.

    N"ão digo que não se deva responder se o Jónatas der algum argumento bom ou novo. Mas repetir pela centésima vez aquilo que já lhe explicámos tim-tim por tim-tim é que não faz tanto sentido."

    Por favor, refutem que

    1) toda a informação codificada tem origem inteligente

    2) o DNA tem informação codificada

    3) logo, o DNA tem origem inteligente

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  25. João Vasco,

    Eu acho que não vale a pena tentar regular o que cada um faz. Quem quiser responder ao Jónatas que responda, e quando o Jónatas quiser ter um pouco mais de consideração pelos outros isto dará até conversas mais interessantes. Ao contrário do que ele defende, não é repetindo sempre a mesma coisa que se avança no diálogo.

    Nota que o problema com o Jónatas não é as pessoas responderem-lhe. É ele fazer copy-paste e encher isto de lixo só para chatear. Nas últimas seis horas o Jónatas já meteu aqui mais de cinquenta comentários, muitos deles lençois repetidos. Mesmo que ninguém lhe ligue ele vai continuar a fazer isso.

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  26. onde se lê "demasiados comentários" leia-se "comentários criacionistas que não consegue refutar"

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  27. Ludwig diz:

    "Eu acho que não vale a pena tentar regular o que cada um faz."

    Isso seria uma intromissão na liberdade de cada um o que, para o Ludwig, está errado.

    "Quem quiser responder ao Jónatas que responda"

    o problema não é querer. O problema é conseguir.

    "...e quando o Jónatas quiser ter um pouco mais de consideração pelos outros isto dará até conversas mais interessantes."

    Os criacionistas só se limitam a dar aos evolucionistas o máximo de oportundidades para brilharem refutando o criacionismo.

    As coisas seriam mais interessantes, se os argumentos dos evolucionistas fossem mais fortes.

    "Ao contrário do que ele defende, não é repetindo sempre a mesma coisa que se avança no diálogo."

    A repetição tem o mérito de ir introduzindo os argumentos criacionistas nas profundezas do espíritos do evolucionistas, onde eles possam incomodar de dia e de noite.

    "Nota que o problema com o Jónatas não é as pessoas responderem-lhe."

    Ufa!

    "É ele fazer copy-paste e encher isto de lixo só para chatear."

    Trata-se apenas de fornecer argumentos criacionistas prontos a refutar...

    "Nas últimas seis horas o Jónatas já meteu aqui mais de cinquenta comentários, muitos deles lençois repetidos."

    Dando oportunidades sem fim...


    "Mesmo que ninguém lhe ligue ele vai continuar a fazer isso."

    O problema é que pelos vistos existe muita gente preocupada com a difusão dos argumentos criacionistas.

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  28. «Eu acho que não vale a pena tentar regular o que cada um faz.»

    Estou só a sugerir, porque acho que é uma sugestão que faz sentido.


    «Nota que o problema com o Jónatas não é as pessoas responderem-lhe. É ele fazer copy-paste e encher isto de lixo só para chatear.»

    Sim, mas esse problema já está resolvido. Agora com a possibilidade de ignorar comentários sem sequer fazer scroll down esse problema ficou bastante mitigado.

    O único problema que subsiste é que eu quero ler os comentários das outras pessoas (até mesmo do AP) e terei pena se continuarem sempre a girar à volta do ruído.
    Contra mim falo, pois às vezes também lá repetia a mesma coisa ao Jónotas Machado pela 1000ªa vez.
    Ele simplesmente ignorava para depois continuar a dizer que não foi refutado.

    Mas como agora é mais fácil não ligar à algarviada, seria interessante responder apenas quando viesse um argumento novo, que ainda não tivesse sido refutado.

    Porque assim seria mesmo possível que não existisse interferência do ruído nas conversas "de adultos", eh!eh!

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  29. Ludwig:

    Eu tambem acho que a insistencia vai continuar. Mas se a gente responder a conversa vai andar sempre à volta do mesmo.

    Em qualquer outro local ele ja tinha sido banido por spam e intervir fora de topico.

    Isso não é censura na realidade, é moderação. Censura é definir coisas que não se podem dizer.

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  30. Considerando que agora as pessoas que quiserem podem simplesmente fechar os comentários, aproveita-se para dar a todos quantos só agora entraram em contacto com a discussão, um apanhado dos argumentos do Ludwig, seguidos dos contra-argumentos criacionistas.

    Ludwig Krippahl:

    1) Defendeu que a mitose e a meiose são modos de criação naturalística de DNA, quando na verdade apenas se trata de processos de cópia da informação genética pré-existente no DNA quando da divisão das células.


    Por sinal, trata-se de uma cópia extremamente rigorosa, equivalente a 282 copistas copiarem sucessivamente toda a Bíblia e enganarem-se apenas numa letra.

    De resto, o processo de meiose corrobora a verdade bíblica de que todas as criaturas se reproduzem de acordo com a sua espécies, tal como Génesis 1 ensina.


    A mitose e a meiose não criam informação nova, capaz de criar estruturas e funções inovadoras.

    Elas limitam-se a recombinar informação genética pré-existente.

    A meiose e a mitose existem porque o DNA as torna possíveis.


    Por explicar fica a origem naturalística do DNA, enquanto sistema mais eficiente de armazenamento de informação que se conhece, e da informação codificada nele contida.

    2) Defendeu a evolução comparando a hereditariedade das moscas (que se reproduzem de acordo com a sua espécie) com a hereditariedade da língua (cuja evolução é totalmente dependente da inteligência e da racionalidade.)


    Em ambos os casos não se vê que é que isso possa ter que ver com a hipotética evolução de partículas para pessoas, já que em ambos os casos não se explica a origem de informação genética por processos naturalísticos.

    3) Defendeu que todo o conhecimento científico é empírico, embora sem apresentar qualquer experiência científica que lhe permitisse fundamentar essa afirmação.

    Assim sendo, tal afirmação não se baseia no conhecimento, segundo os critérios definidos pelo próprio Ludwig, sendo, quando muito, uma profissão de fé.

    Na verdade, não existe qualquer experiência ou observação científica que permita explicar a causa do hipotético Big Bang ou demonstrar a origem acidental da vida a partir de químicos inorgânicos.

    Ora, fé por fé, os criacionistas já têm a sua fé: na primazia da revelação de Deus.

    Se o naturalismo se baseia na premissa de que todo o conhecimento é empírico e se essa premissa não consegue satisfazer o critério de validade que ela mesma estabelece para o conhecimento, vê-se bem que o naturalismo não se baseia no conhecimento, mas sim na ignorância.

    4) Defendeu a incompetência do designer argumentando com o sistema digestivo das vacas e os seus excrementos.

    Esquece porém que esse argumento, levado às últimas consequências, nos obrigaria a comparar o cérebro do Ludwig com o sistema digestivo das vacas e os pensamentos do Ludwig com os excrementos das vacas.

    E poderíamos ter dúvidas sobre qual funciona melhor, já que para o Ludwig todos seriam um resultado de processos cegos e destituídos de inteligência.

    Apesar de tudo os criacionistas têm uma visão mais benigna do cérebro do Ludwig e dos seus pensamentos.

    As premissas criacionistas partem do princípio de que o Ludwig é um ser racional porque foi criado à imagem e semelhança de um Deus racional.

    As premissas criacionistas afirmam que a vida do Ludwig tem um valor inestimável, porque o Criador morreu na cruz para salvar o Ludwig do castigo do pecado.

    Segundo a Bíblia, todos pecámos e estamos separados da glória de Deus, podendo obter vida eterna mediante um dom gratuito de Jesus Cristo.

    5) Defendeu que a síntese de betalactamase, uma enzima que ataca a penicilina destruindo o anel de beta-lactam, é uma evidência de evolução.

    Nesse caso, o antibiótico deixa de ser funcional, pelo que os microorganismos que sintetizam betalactamase passam a ser resistentes a todos os antibióticos.

    A betalactamase é fabricada por um conjunto de genes chamados plasmidos R (resistência) que podem ser transmitidos a outras bactérias.

    Em 1982 mais de 90% de todas as infecções clínicas de staphylococcus eram resistentes à penicilina, contra perto de 0% em 1952.

    Este aumento de resistência ficou-se a dever, em boa parte, à rápida transferência por conjugação do plasmido da betalactamase.

    Como se pode ver, neste exemplo está-se perante síntese de uma enzima de banda larga com perda de especificidade e, consequentemente, com perda de informação.

    A rápida obtenção de resistência conseguiu-se por circulação de informação.

    Em caso algum estamos perante a criação de informação genética nova, codificadora de novas estruturas e funções.

    Na verdade, na generalidade dos casos conhecidos em que uma bactéria desenvolve resistência a antibióticos acontece uma de três coisas: 1) a resistência já existe nos genes e acaba por triunfar por selecção natural, embora não se crie informação genética nova; 2) a resistência é conseguida através de uma mutação que destrói a funcionalidade de um gene de controlo ou reduz a especificidade (e a informação) das enzimas ou proteínas; 3) a resistência é adquirida mediante a transferência de informação genética pré-existente entre bactérias, sem que se crie informação genética nova (o que sucedeu no exemplo do Ludwig).

    Nenhuma destas hipóteses corrobora a criação naturalista da informação codificada necessária à transformação de partículas em pessoas.

    6) Defendeu que o código do DNA, afinal, não codifica nada.

    Isto, apesar de o mesmo conter sequências precisas de nucleótidos com as instruções necessárias para a construção de aminoácidos, cujas sequências, por sua vez, conduzirão ao fabrico de cerca de 100 000 proteínas diferentes, com funções bem definidas para o fabrico, sobrevivência e reprodução dos diferentes seres vivos.

    Existem 2000 aminoácidos diferentes e o DNA só codifica os 20 necessários à vida.

    O DNA contém um programa com informação passível de ser precisamente transcrita, traduzida, executada e copiada com sucesso para o fabrico de coisas totalmente diferentes dos nucleótidos e representadas através deles.

    Curiosamente, já antes dos trabalhos de Crick e Watson, já Gamow, por sinal o mesmo cientista que fez previsões acerca da radiação cósmica de fundo, previu que o DNA continha informação codificada e armazenada.

    E acertou. De resto, é universalmente reconhecido que o DNA contém informação codificada.

    O Ludwig, por ter percebido que não existe código sem inteligência, viu-se forçado a sustentar que o DNA não contém nenhum código, apesar de ser óbvio que contém.

    Para ele, tudo não passa de uma metáfora. O problema para o argumento do Ludwig é que mesmo aqueles cientistas, citados no KTreta, que sustentam que só metaforicamente se pode falar em código a propósito do DNA, afirmam que melhor se faria em falar em cifra, isto, é, em linguagem cifrada e em decifração do DNA.

    Só que, longe de refutar o argumento criacionista sobre a origem inteligente da informação, estes cientistas acabam por corroborá-lo inteiramente, na medida em que sustentam que se está aí diante de informação encriptada.

    Refira-se que, em sentido não técnico, uma cifra é um verdadeiro código.

    Também aí tanto a informação, como a cifra (ou o código) usada para a sua transmissão, têm que ter uma origem inteligente.

    Recorde-se que o código Morse é, em sentido técnico, uma cifra, i.e., linguagem cifrada.

    Ora, o código Morse e a informação que ele pode conter nunca poderiam existir sem inteligência.

    Como demonstra a teoria da informação, e como o Ludwig reconhece, não existe informação codificada ou cifrada (como se quiser) sem uma origem inteligente.

    Daí que, tanto a origem acidental da vida, como a evolução de partículas para pessoas por processos meramente naturalísticos sejam uma impossibilidade científica.

    A abiogénese e a evolução nunca aconteceram.

    Assim se compreende que a origem acidental da vida nunca tenha sido demonstrada (violando inclusivamente a lei científica da biogénese) e que mesmo os evolucionistas reconheçam que o registo fóssil não contém evidências de evolução gradual.

    Por outras palavras, a partir da linguagem codificada ou cifrada do DNA, as conclusões são óbvias:


    a) o Big Bang é impossível, na medida em que a matéria e a energia não criam informação codificada;

    b) a origem casual da vida e a evolução de espécies menos complexas para mais complexas são impossíveis, na medida em que dependem intensivamente de informação codificada ou cifrada e esta depende sempre de uma origem inteligente.

    A esta luz, as mutações e a selecção natural diminuem a quantidade e a qualidade da informação genética pré-existente, pelo que nada têm que ver com a hipotética evolução de partículas para pessoas.

    Tudo isto pode ser empiricamente corroborado. Basta olhar para o mundo real do DNA, das mutações e da selecção natural.

    As mutações causam toda a espécie de doenças e a morte. A selecção natural elimina informação, mas não explica a sua origem.


    7) Defendeu que a ciência evolui como os organismos vivos supostamente evoluem.

    Sucede que a ciência evolui graças à inteligência dos cientistas e à informação por eles armazenada, sendo que nem aquela inteligência nem esta informação conseguem abarcar e compreender a quantidade e a qualidade de informação codificada contida nos organismos vivos, sendo que estes só podem existir e reproduzir-se se a informação necessária para os especificar existir antes deles e codificada dentro deles.

    A ciência e a tecnologia são um domínio por excelência do design inteligente, onde as experiências e os mecanismos são desenvolvidos com um fim preciso em vista, por cientistas inteligentes e com base em informação acumulada ao longo de séculos.

    Os cientistas não deixam os seus departamentos ao acaso, nem deixam que as experiências científicas sejam conduzidas por pessoas sem a mínima preparação.

    A produção de milhões de espécies altamente complexas e especificadas, funcionalmente integradas, num sistema solar e num universo sintonizados para o efeito, corrobora a presença de uma quantidade incompreensível de inteligência e poder.

    No registo fóssil não existe nenhuma evidência de que as espécies realmente evoluíram gradualmente.

    Nem se vê como as mutações aleatórias poderiam criar quantidades inabarcáveis de informação codificada altamente complexa.

    Nunca tal foi observado nem explicado por ninguém.

    8) Autodefiniu-se como “macaco tagarela”.

    Para os criacionistas, o Ludwig é simplesmente um tagarela. Mas, por mais que lhe custe, não é macaco.

    E ainda bem, porque senão teríamos um problema epistemológico muito sério, como já Charles Darwin suspeitava quando se interrogava:

    “the horrid doubt always arises whether the convictions of man's mind, which has been developed from the mind of the lower animals, are of any value or at all trustworthy.

    Would any one trust in the convictions of a monkey's mind, if there are any convictions in such a mind?”

    Ao auto descrever-se como "Macacus Tagarelensis" o Ludwig mete-se num beco sem saída epistemológico.

    9) Defendeu que a cebola é um exemplo de mau design, quando se trata de um prodígio terapêutico como tal reconhecido por todos os cientistas.

    10) Defendeu que a origem da vida é como atirar um balde de berlindes para o chão.

    Esqueceu-se de que esse método não cria sequências de berlindes codificadoras de informação para criar seres complexos, integrados e funcionais ou mecanismos de conversão de energia em matéria.

    Ora, o DNA é um sistema que codifica informação, capaz de ser lida, transcrita, traduzida, copiada e executada.

    O Ludwig opta por comparar alhos com bugalhos, o que é um disparate à potência mais elevada.

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  31. Não me parece que ninguém aqui quer regulamentar ninguém, é apenas uma sugestão. E está a resultar, espreitei os comentários do sr. e está mais contido, mas mais asneirento. Mais uma vez, lá se vai a superioridade moral do cristão.

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  32. Já agora, este mês o Jónatas debitou aqui 77000 palavras, contra cerca de 15000 dos meus posts. Usou a palavra "codificada" 719 vezes.

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  33. Eu nem acho que seja moderação.

    É uma opção nossa.

    Podemos não responder a insultos, certo? É uma opção válida.

    Então também podemos não repetir as mesmas explicações pela 1000000ª vez.
    Ele que repita os mesmos equívocos à vontade, ninguém o impede. Nós é que não temos obrigação nenhuma de os refutar de novo.

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  34. Jónatas,

    «Considerando que agora as pessoas que quiserem podem simplesmente fechar os comentários,»

    Não é agora. Isto foi implementado pelo blogger, não sei quando. Eu só chamei a atenção para esta funcionalidade.

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  35. "Os criacionistas só se limitam a dar aos evolucionistas o máximo de oportundidades para brilharem refutando o criacionismo. "

    Você só pode ter ficado cego com tanto brilho, realmente.

    Como é que espera ser refutado se ignora a maior parte das refutações que lhe apresentam e na outra parte é desonesto? Tipo distorcer o comentário alheio?

    Não acha que já chega de copiar o seu silogismo errado? Isto não é uma aula em que você manda o aluno escrever uma frase 100 vezes ao quadro nem precisamos de rever matéria falsa.

    Não é nem censura nem não querer conversar consigo. Mas como você tem dado bastantes provas de se conseguir falar melhor com uma parede, acha certo o que está a dizer? A sua religião permite-lhe ser assim tão desonesto? Diz que a soberba e a vaidade são pecados mortais...

    Dispare lá os ultimos cartuchos. Agora que você abusou da paciência de todos e todos o ignoram por culpa inteiramente sua, vitimiza-se. Chiça, que parecem criancinhas birrentas. E ainda tem a lata de perguntar aos outros se estão cansados? De perguntar se não têm mais argumentos quando torrentes de escrita lhe foram dirigidas?

    Sabe qual o nome que se dá a todos com a sua atitude? Troll. É destino dos trolls serem ignorados, mais tarde ou mais cedo.

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  36. Como agora quem quiser pode fechar os comentários, não havendo tanto risco de ser incómido, passamos a sintetizar a

    A FORQUILHA CRIACIONISTA

    Na base dos argumentos científicos a favor do criacionismo encontramos um raciocínio com a forma de uma forquilha tridente:


    1) Sempre que num sistema temos informação codificada esta tem sempre origem inteligente;

    2) No DNA encontramos informação codificada;

    3) Logo, na origem da informação codificada do DNA está um ser inteligente.

    A força deste argumento é que as premissas 1) e 2) são cientificamente irrefutáveis.

    Elas baseiam-se na observação, não podendo ser desmentidas através da observação.

    Elas dizem respeito a factos observáveis.

    Elas colocam os evolucionistas em xeque mate, na medida em que não existe nenhuma evidência científica que as possa contrariar.

    Na origem da informação codificada em livros, enciclopédias, computadores, telemóveis, etc., está sempre uma inteligência.

    Como o Ludwig sabe isso, a sua estratégia tem sido tentar negar que no DNA encontramos informação codificada.

    Ou por autismo auto-imposto ou por incompreensão, ele acha que o código genético é o que os bioquímicos dizem sobre o genoma, e não o que o genoma diz sobre os bioquímicos.

    O que os bioquímicos dizem sobre o genoma não consegue explicar a origem do genoma nem dos bioquímicos.

    No entanto, essa estratégia falha completamente, pelo simples facto de que no DNA encontramos realmente informação codificada.

    Isso não é um modelo humano.

    É literalmente assim. Richard Dawkins reconhece-o expressamente.


    Sequências de nucleótidos são usadas para representar toda a informação (de que a comunidade científica não dispõe) que representa todas as instruções químicas necessárias à produção e reprodução de seres vivos extremamente diversos, complexos e funcionais.

    As letras ATCG são as mesmas. O que muda é a sequência.

    Que isso é assim, é amplamente corroborado pela comunidade científica.

    Isto tem sido reconhecido mesmo pelos evolucionistas mais impenitentes.

    Carl Sagan é um bom exemplo. Ele referia-se ao DNA como “o livro da vida”, reconhecendo que a dupla hélice do DNA é a linguagem, com apenas quatro letras, em que a vida está escrita.

    A variação destas quatro letras é aparentemente infinita.

    Com elas pode ser codificada toda a informação necessária à produção e reprodução dos diferentes seres vivos.

    No que toca aos seres humanos, reconhecia Carl Sagan, o material hereditário requer múltiplos biliões de bits de informação, numa estimativa que hoje se sabe que foi feita muito por baixo.

    Nas palavras de Carl Sagan, "(these) bits of information in the encyclopedia of life-in the nucleus of each of our cells-if written out in, say English, would fill a thousand volumes.

    Every one of your hundred trillion cells contains a complete library of instructions on how to make every part of you."

    [Carl Sagan, COSMOS, Ballantine Books, 1980, p. 227.]

    O Ludwig diz que no DNA não existe informação codificada.

    Em sentido oposto, Carl Sagan diz que as nossas células contêm uma completa biblioteca com instruções sobre como fazer cada parte de nós (instruções essas que a comunidade científica não consegue abarcar).

    Os criacionistas não poderiam concordar mais com Carl Sagan neste ponto, já que os factos são indesmentíveis.

    No sentido oposto ao do Ludwig escreve quase toda a literatura relevante.

    Toda ela se refere à informação codificada que existe no núcleo da célula e não à informação sobre o genoma que existe nos livros de biologia molecular.

    Vejamos alguns exemplos das definições do código genético que surgem na literatura especializada.

    “The genetic code is a set of 64 base triplets (nucleotide bases, read in blocks of three).

    A codon is a base triplet in mRNA.

    Different combinations of codons specify the amino acid sequence of different polypeptide chains, start to finish.“

    -Cell Biology and Genetics, Starr and Taggart, Wadsworth Publishing, 1995

    “The sequence of nucleotides, coded in triplets (codons) along the messenger RNA, that determines the sequence of amino acids in protein synthesis.

    The DNA sequence of a gene can be used to predict the mRNA sequence, and the genetic code can in turn be used to predict the amino acid sequence.”

    -50 years of DNA, Clayton and Dennis, Nature Publishing, 2003

    “The most compelling instance of biochemical unity is, of course, the genetic code. Not only is DNA the all but universal carrier of genetic information (with RNA viruses the sole exception), the table of correspondences that relates a particular triplet of nucleotides to a particular amino acid is universal.

    There are exceptions, but they are rare and do not challenge the rule.”

    -The Way of the Cell, Franklin M. Harold, Oxford University Press, 2001

    “The genome of any organism could from then on be understood in a detailed way undreamt of 20 years earlier.

    It had been revealed as the full complement of instructions embodied in a series of sets of three DNA nitrogenous bases.

    The totality of these long sequences were the instructions for the construction, maintenance, and functioning of every living cell.

    The genome was a dictionary of code words, now translated, that determined what the organism could do.

    It was the control center of the cell.

    Differences among organisms were the result of differences among parts of these genome sequences.”

    -The Human Genome Project: Cracking the Genetic Code of Life, by Thomas F. Lee, Plenum Press, 1991

    Ou seja, do que se trata aqui é da informação codificada que existe no núcleo da célula, a qual já era capaz de assegurar a produção, sobrevivência e reprodução de bioquímicos muito antes de os bioquímicos descobrirem a informação contida nas células.

    O Ludwig, pelos vistos, é que não percebeu do que se estava a falar durante este tempo todo.

    Ele estava a falar da informação que existe nos livros de bioquímica, ao passo que o código genético designa a informação que existe no núcleo das células dos bioquímicos.

    Ele pensava que o código genético deve a sua existência aos bioquímicos.

    No entanto, os bioquímicos é que devem a sua existência ao código genético, o qual já desde há muito transcrevia, traduzia, executava e copiava a informação necessária à produção e reprodução dos seres vivos.

    É curioso.

    Quando afirmava categoricamente que o DNA não codifica nada, o Ludwig, afinal, estava a mostrar que ele é que ainda não tinha percebido de que é que cientistas como Crick, Watson, Sagan, Dawkins, etc., estão a falar quando se referem ao DNA e ao código genético.

    O Ludwig pensava que o código genético é o que sobre o genoma se encontra codificado nos livros de biologia molecular.


    Para Ludwig, a grande descoberta de Crick e Watson não terá sido mais do que perceber que se pode falar sobre o DNA!!!

    Desengane-se, de uma vez por todas, Ludwig: o código genético é a informação codificada nas sequências de nucleótidos com todas as instruções para o fabrico e a reprodução dos seres vivos!

    Que parte disto é que ainda não percebeu?

    Já ouviu falar na sequenciação de genomas para obter informação genética?

    Como se vê, a estratégia do Ludwig está votada ao fracasso.

    O Ludwig não tem, por isso, qualquer hipótese científica séria contra a forquilha criacionista.

    Quase podemos dizer, em tom de brincadeira, que espetámos o Ludwig com ela e agora vamos grelhá-lo no seu próprio blogue.

    Recordemos, numa formulação ligeiramente diferente:

    1) Toda a informação codificada tem origem inteligente.

    2) No DNA encontramos informação codificada em quantidade, qualidade, variedade, complexidade e densidade que transcende tudo o que a comunidade científica é capaz de produzir

    3) Na origem do DNA encontramos uma inteligência que transcende a inteligência de toda a comunidade científica junta.

    É tão simples como 2 + 2 = 4

    O Ludwig não tem qualquer hipótese científica contra este argumento. Nem ele, nem ninguém.

    Este argumento, sendo aparentemente simples, tem implicações fundamentais para a análise do big bang, da origem da vida, do ancestral comum, das mutações, da selecção natural, da especiação, a interpretação dor registo fóssil, etc.

    Além disso, ele explica porque é que a Palmira está errada quando compara os cubos de gelo ao DNA, porque o Ludwig está errado quando pensa que o facto de gaivotas darem gaivotas prova a evolução e porque é que o Paulo Gama Mota está errado quando pensa que a especiação dos Roquinhos prova a evolução.

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  37. Ludwig diz:

    "Não é agora. Isto foi implementado pelo blogger, não sei quando. Eu só chamei a atenção para esta funcionalidade."

    Oops!

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  38. Unreal, tás a falar para o penico.

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  39. Excelente medida de facto evita ler o enfadonho Jónatas.

    O Jónatas tem o seu próprio blog quem quizer ler as suas perspectivas é fácil e deixa de aborrecer todos aqueles, como eu, que o consideram muitos dos seus comentários desadequadamente longos e a maioria das vezes completamente fora do contexto.

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  40. Ludi,
    genial: nunca mais Perspectiva.
    Obrigada
    Cristy

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  41. Visto com os comentários fechados a presença de spam ainda é mais notoria. O que significa que não era só a estensão dos comentarios mas também o numero.

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  42. é pá e não se podia reduzir o tamanho dos comentarios a x caracteres como no antigo diario ateista? (de onde esta praga transitou, por praga leia-se jonatas)

    E depois reduzia-se o numero de comentarios por post e tinhamos o assunto resolvido...


    Satanucho

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  43. "Afinal os darwinistas não passam de uns medrosos intelectuais."

    Talvez possam ser Perspectiva/Johny Axe, mas crentes como você, o Sabino, Mats e outros que tais,não passam de pobres de espírito com uma enorme crise de fé: http://cronicasdebeowulf.blogspot.com/2009/01/crise-de-f.html

    Bem haja!

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  44. Eu acho que deve-se utilizar a atitude do Jónatas. De vez enquando copio textos dele que são inseridos em tabelas MySQL (base-de-dados), juntamente com dados de outras fontes. É muito interessante quando associa-se o que é dito por diversas fontes. Por exemplo, o Mats criticou-me diversas vezes o tamanho dos meus comentários e que não tinha tempo para dedicar-se a eles. No entanto elogia o que chama paciência do Jónatas. Também acho do interesse os comentários dele serem vistos associados a respostas que ignora e a dados encontrados em artigos, de preferência ilustrados com esquemas, fotos e vídeos. Seria muito didáctico e um favor ao Jónatas, se pretende divulgar a sua causa.

    Eu gosto de saber o que é dito sobre os artigos e por vezes tento procurar determinados comentários, para copiá-los e usá-los como citação ou num base-de-dados, o que mostra ser uma tarefa difícil quando não respondem aos artigos onde se encontram.

    Na minha conta de YouTube já fiz queixa à admnistração por causa de spammers na minha conta, que levaram às suspenções das suas contas em poucas horas. Faço screenshots do spam antes de removê-lo para posteriormente poder mostrar o que foi removido. Se fossem envios de e-mails, a conta do Jónatas poderia ficar numa lista negra para filtros de spam (automáticos). Sempre que alguém recebesse um e-mail dele, ficaria numa pasta à parte dedicada ao spam. Não me parece que em Tribunal a estratégia dele resulte. E por uma boa razão, mesmo que ele chame ao outro advogado e ao juiz de medrosos intelectuais.

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  45. «Perspectiva»,
    ainda não explicou se a tabela periódica tem ou não informação codificada... ;)

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  46. Jónatas pergunta:

    "Porque não refutar os argumentos criacionistas?"

    Epá, isso não. Isso implica analisar as evidências, e testar, e entender, e observar, e sabe-se lá mais o quê. E pior, pode acontecer o mesmo que aconteceu ao Anthony Flew (perder a fé em Darwin). E depois?

    É bem mais fácil mandar bitaites sentadinhos nas cadeiras universitárias, e fingir que se "refutou" aquilo que nem se chegou a definir concisamente.

    Funciona com o Dawkins, portanto é uma caminho a seguir.

    A propósito, a Inglaterra está cheia de fundamentalistas cristãos, pelos vistos.

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  47. Mats,

    o senhor Jónatas recusa-se, por exemplo, comentar o que aconteceu no estudo das moscas-do-vinagre. É que o fenótipo e genótipo foi de X para Y, e de Y para X. Se a informação decresceu num caso, necessariamente aumentou no outro. É pura e simples matemática.

    «aquilo que nem se chegou a definir concisamente»
    Tipo o quê? Por exemplo, aumento de informação? Quais foram as respostas que Jónatas deu em relação a isso? Eu dei a minha resposta quando ele disse para perguntarem a um programador. É tão precisa como a acreditares na quantidade de informação que vês associada aos teus ficheiros (aposto que num Windows; eu cá estou a usar Linux - e aposto que usas o IE; estou a usar o Opera - até tenho uns browsers para o terminal/consola - o links e o lynx).

    Escrevi um artigo com o título "Arqueopterix e as duas lentes", que mostra como são as vossas observações. Na Ciência o senso-comum só serve para elaborar hipóteses. Basicamente o que vocês fazem variações dos argumentos da manteiga-de-amendoim e da banana, e depois riem dos outros.

    Eu aprendi a trabalhar em laboratórios, vivi numa quinta nos Açores durante uns tempos, o meu pai foi professor de Biologia nos Açores e no Porto - ainda tenho umas rochas com um recipiente de ácido - e como programador informático tenho sempre de resolver problemas, testar o que faço e fazer testes para detectar erros. Além disso estou a elaborar vídeos sobre experiências que explicam certos fenómenos e que testam coisas como o dilúvio. O Jónatas, por outro lado, é um professor de advocacia. Eu nem sei o que és. Mas aposto que sempre tiveram sentatinhos para apenas mandar bitaites.

    Darwin está bem morto e decomposto. Era um barbudo cobarde que se refugiava com pessoas como Huxley. Mas até Huxley em cartas e em palestras com Willberforce discordou de Darwin em alguns aspectos. Sabe-se que Darwin cometeu erros reconhecidos por todos. Com comentários que me enviaste, estou a escrever um artigo onde falo sobre isso. Portanto, não existe fé no morto Darwin. A projecção psicológica?

    No New York Times é dito que Flew tornou-se deísta, e que por causa disso os evangélicos estão excitados. Se estivesse sempre excitado só porque cristãos e criacionistas passam a ser ateus ou evolucionistas, teria de lavar todos os dias os lençóis.

    Argumentum ad populum é uma falácia.
    Noto que a expressão "fundamentalista" tem origem no que chamamos de cristãos fundamentalistas protestantes dos EUA, na primeira década do século XX.

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  48. Ena pá, Mats, se lesses aquilo para o qual linkas até ao fim:

    "While many fundamentalist Christians believe in a literal interpretation of the Bible's account of the earth's creation, the Church of England last year issued a statement conceding it had been over-defensive in dismissing Darwin's ideas in the past.
    The Church launched a website promoting the naturalist's evolutionary views on which it said: "Charles Darwin: 200 years from your birth, the Church of England owes you an apology for misunderstanding you and, by getting our first reaction wrong, encouraging others to misunderstand you still."


    Só peca por tardio.

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