terça-feira, março 24, 2009

Cultura

é o que partilhamos com os outros, e que criamos com aquilo que partilham connosco.

Este vídeo do Kutiman é um remix de vídeos no YouTube. Cortou, colou e montou pedaços de outros vídeos para fazer este e mais outros em Thru-You.


Via Lessig Blog.

Este foi recentemente retirado do YouTube por queixa da Warner Bros (1). Há mais do mesmo autor no Funny Or Die. O género, literal video version, parece estar a tornar-se popular.


Take on Me: Literal Video Version

Exemplos como estes ilustram duas coisas. Separar o que um cria daquilo que outros criaram, em terrenos vedados de propriedade intelectual, é imbecil. E cobrar o acesso a estes terrenos imaginários alegando distribuir-se cultura é burla.

1- International Herald Tribune, 23-3-09,Videos vanish in clash between YouTube and Warner Music, via email. Obrigado pelo link.

9 comentários:

  1. Videos mui engraçados. Prefiro o primeiro (genial!)

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  2. CHARLES DARWIN E OS DIREITOS DE AUTOR

    A ideia de selecção natural, longe de ter sido uma descoberta científica de Charles Darwin, já tinha sido proposta por outros autores.

    Assim sucedeu, por exemplo, com o próprio Erasmus Darwin, avô de Charles Darwin, o geólogo James Hutton, o médico William Wells, o naturalista Patrick Mathew e o químico e zoólogo criacionista inglês Edwin Blyth.

    Este último foi, talvez, para além do avô, o que em maior medida influenciou Charles Darwin em matéria de selecção natural.

    Pouco depois de ter publicado a sua obra A Origem das Espécies, Charles Darwin foi acusado de não reconhecer a influência do pensamento destes autores.

    Na 6ª edição da sua obra, depois de muitas críticas Charles Darwin lá acabou por reconhecer que antes dele 34 autores tinham escrito sobre a selecção natural.

    Actualmente alguns sustentam que Charles Darwin plagiou Edwin Blyth e apropriou-se indevidamente do trabalho de Alfred Russel Wallace.

    Convém lembrar que os criacionistas não negam nem as mutações, nem a selecção natural, nem as variações adaptativas nem a especiação.

    Trata-se de fenómenos observáveis e comprováveis.

    Apenas afirmam que nenhum desses mecanismos consegue criar e codificar informação genética em qualidade, quantidade e diversidade que consiga transformar partículas em pessoas.

    Trata-se de uma inferência não comprovada nem comprovável.

    Mais informação sobre este e outros temas pode ver-se em:

    www.creation.com

    www.answersingenesis.org

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  3. off-topic
    Perspectiva,
    parece que as tuas duas fontes estão erradas. Darwin mencionava Edward Blyth (não é "Edwin"!) desde a primeira edição das Origens das Espécies, no primeiro capítulo, dizendo que é alguém com grande conhecimento que dá grande contributo. Eis aqui uma cópia on-line da primeira edição: Origins of the Species ("This is the first edition of Darwin's most famous work. It was published 24 November 1859.")
    «I should think, from facts communicated to me by Mr. Blyth» ... «Mr. Blyth, whose opinion, from his large and varied stores of knowledge, I should value more than that of almost any one, thinks that all the breeds of poultry have proceeded from the common wild»

    Aqui podem ler a correspondência de Darwin.

    A hipótese de Edward Blyth era a respeito de eliminação - ie, as populações apenas degradam -, não de selecção, e rejeitava a ideia de surgirem novas espécies com isso. Por isso a experiência da moscas do vinagre provam a selecção natural, e por isso os criacionistas aceitam é a eliminação natural, não a selecção natural.

    O avô de Darwin era o que um criacionista chama de "evolucionista" - não referiu qualquer ideia a uma selecção natural, pelo que leio. Já existiam evolucionistas antes de Charles Darwin que conheciam registos fósseis. Na altura eram chamados de "transmutacionistas". Os criacinistas eram chamados de "fixistas".

    Lyell quando leu uma obra de Wallace (Introduction of Species), avisou Darwin que estava a escrever sobre uma hipótese sobre a origem das espécies. Darwin e Wallace trocaram correspondência quando a Origem das Espécies já estava a meio e decidiram juntar os dois materiais numa apresentação na Sociedade Lineu, no dia 1 de Julho de 1858. Não aconteceu nada como aconteceu com Isaac Newton e Gottfried Leibniz, que fizeram acusações de plágio entre si ao terem descoberto as derivadas de forma independente, havendo durante algum tempo "flame wars" entre grupos que defendiam cada um dos lados.

    Se a intenção foi preparar um ad hominem - parabéns, que nem as alegações que indicaste são verdadeiras. E como um ad hominem, nem sequer importam como argumento válido.

    Nota: Já reparei que o Jónatas andou a espalhar o comentário que colocou aqui como spam noutros blogs.

    Verificação de palavras: tabla

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  4. No YouTube há montes de vídeos que servem outros vídeos YouTube para montagens. Eu próprio faço isso (o primeiro que fiz: Kent Hovind - Brain Wash/Never Tell A Lie). O primeiro vídeo do artigo é o melhor que eu já assisti, nesse respeito.

    Verificação de palavras: redsw

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  5. O LUDWIG FALA, OS CRIACIONISTAS RESPONDEM

    1) Estes vídeos que o Ludwig colocou no post têm informação codificada;

    2) Todos os guiões de filmes têm origem inteligente;

    3) Dawkins não interessa, neste caso, como premissa;

    Por concordar com tudo isto, os criacionistas acabaram de provar que a Bíblia é um excelente guião para um filme.

    MAIS UMA VEZ A FORQUILHA CRIACIONISTA MATA O ATEÍSMO!!!!

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  6. O Jónatas gosta de espalhar a ideia de que é um parvo completo pela internet fora.

    Para que ninguém tenha dúvidas.

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  7. Barba Rija,
    pelo menos nisso, o Jónatas tem tido um sucesso estrondoso :-)
    Cristy

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  8. Ludwig,
    uma coisa que deve interessar-te:
    OnLive.

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  9. PAC,

    Sim, obrigado, parece bastante interessante. Em vez de fazer um jogo e cobrar pelo acesso, estes querem fazer dinheiro prestando um serviço. Têm o hardware, mantêm tudo a funcionar e quem quer jogar liga-se e joga. E para muita gente isto é melhor e mais barato que comprar um bruto PC cada seis meses, mais jogos e assim.

    E é o tipo de negócio que não precisa de leis estupidas para funcionar. Espero que a moda pegue...

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