Miscelânea Criacionista: ciência operacional e ciência histórica.
Recentemente o Mats comentou que eu continuo «a fazer confusão entre a ciência operacional e a ciência histórica/forense.»(1) Não é difícil confundi-las quando são a mesma coisa e a distinção apenas uma invenção criacionista sem nada que ver com a realidade.
Para o criacionista, é ciência operacional assumir que o tempo de meia vida de um isótopo é constante se queremos dosear uma sessão de radioterapia, operar uma central nuclear ou dimensionar as baterias de uma sonda interplanetária. Mas quando medimos a idade de uma rocha então o mesmo princípio passa a ser ciência histórica. A velocidade da luz ser constante é ciência operacional quando serve para o posicionamento global mas é ciência histórica quando mostra que as estrelas existem há milhões de anos. E as árvores filogenéticas são ciência operacional se servem para classificar organismos patogénicos mas são ciência histórica quando revelam ser nossos parentes organismos que os criacionistas não querem na família.
Dividir a ciência em função do inconveniente que causa à interpretação literal da Bíblia faz parte da posição de fé do criacionista. O criacionista não quer descobrir a verdade. A sua fé diz-lhe que já sabe a verdade absoluta e infalível do seu deus. Agora é só apregoá-la e massajar os factos – ou martelar, serrar ou ignorar os menos massajáveis – para que tudo encaixe no que o criacionista crê ser verdade. Um pressuposto do criacionismo bíblico é, além da infalibilidade do seu deus, a infalibilidade dos criacionistas que nele crêem. Porque se os criacionistas se assumissem falíveis de nada lhes adiantava afirmar o seu deus infalível pois tinham que admitir a possibilidade de se enganarem nessa matéria.
E retalhar o conhecimento adequa-se à visão fragmentada e heterogénea que o criacionista tem da natureza, em que cada coisa teve uma criação independente das restantes e função apenas do sagrado capricho divino. Por isso o criacionismo tem uma ou mais explicações independentes para cada fenómeno. Como os milagres, são únicas e irrepetíveis. Os peixes de água doce sobreviveram ao dilúvio porque nessa altura viviam bem em água salgada ou porque havia camadas de água doce no oceano. As estrelas estão a milhões de anos luz mas a luz pode ter andado mais depressa antes ou foi criada já a caminho. A radioactividade acelerou para as rochas parecerem antigas ou deus já as criou com os isótopos nas proporções que têm agora. E assim por diante.
Enquanto a ciência se esforça por unificar fenómenos dentro do mesmo esquema de explicação, o criacionismo tira um milagre da manga cada vez que quer explicar algo e tenta esquartejar o conhecimento para usufruir da tecnologia sem ameaçar as suas superstições. Infelizmente, isso só se consegue com muita ignorância e muito esforço para a manter.
1- Para que serve a teoria da evolução?
São autistas.
ResponderEliminarO meu problema nem é serem autistas. O meu problema é quererem espalhar essa doença mental pela população mais desprevenida.
Aquilo que mais me preocupa é saber que o Jónatas, por exemplo, é professor. De que escola? E o que ensina, exactamente, e a quem? E quantos mais exemplos autistas teremos neste país a ensinar esta treta às gerações mais "verdes"?
Se um dia este país se tornar numa espécie de Estados Unidos no que concerne ao Criacionismo, fico bem irritado...
A explicação para este autismo criacionista poderá estar na Bíblia, em Lucas 42:10
ResponderEliminar"E ele disse: A vós [os discípulos] vos é dado a conhecer os mistérios do reino de Deus, mas aos outros por parábolas, para que vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam."
Tudo está escrito em parábolas para que a maioria "vendo não vejam, e ouvindo, não entendam".
Quem "entende" está portanto muito acima dos restantes. Isto talvez explique a arrogância e desonestidade intelectual que é o criacionismo.
O mesmo tipo de sentimento de ver o que os outros não vêem e entender o que os outros não entendem está também certamente presente nos doentes de esquizofrenia. Mas pelo menos estes não tentam doutrinar os restantes: vivem a sua realidade e deixam os outros viver a deles.
Barba Rija:
ResponderEliminarPor isso é que eu acho fundamental mostrar que o que eles estão a fazer não é ciencia, e o que eles querem fazer é acabar com a ciencia tal como ela existe.
Ao mesmo tempo que se refutam o autismo dos seus argumentos.
O criacionismo está derrotado nos estados unidos e se o Obama ganhar as eleições vai-lhe fazer uma bela sepultura e bem funda (basta aumentar o investimento na ciencia).
Mas eles vão atacar em outras frentes. A Neurologia ja esta sobre fogo, e esta a provar-se um campo mais arduo de defender que criacionismo. Por duas razões: Ainda ha menos formação em Neurobiologia no publico em geral e estão a recrutar pessoas verdadeiramente inteligentes para defender o dualismo.
E a seguir à Neurologia outra se seguirá. Resta, na minha opinião, a grande probabilidade de que as teorias que melhor explicam o universo prevaleceram. Tal qual diz a evolução.
Não tenhas duvidas que "eles" estão a perder esta batalha, tal como todas as outras antes desde a idade media.
Imagino já o slogan:
ResponderEliminar"Jovem, escusas de te matar a estudar durante o secundário para teres média para entrar em Medicina, e uma vez no curso escusas de andar a estudar. Pega na Bíblia, reza pelos teus doentes e pode ser que milagrosamente a artéria carótida que foi aberta de cima a baixo com uma navalha pare de sangrar!!!!!#
[Disclaimer: Se Deus quiser e se fôres puro no teu coração]
Ludwig fala, os criacionistas respondem:
ResponderEliminar“Para o criacionista, é ciência operacional assumir que o tempo de meia vida de um isótopo é constante se queremos dosear uma sessão de radioterapia, operar uma central nuclear ou dimensionar as baterias de uma sonda interplanetária.”
Os criacionistas não põem em causa o tempo conhecido da meia vida de um isótopo. No entanto, eles alertam para o facto de que:
1) as medições do decaimento radioactivo são recentes, não havendo razão nenhuma para se pensar que se mantiveram constantes durante no passado;
2) o decaimento radioactivo acelerado poderia ser a fonte de calor necessária às movimentações de placas tectónicas que desencadearam o dilúvio;
3) existe abundante evidência de decaimento radioactivo acelerado no passado (v.g.quantidades de hélio na atmosfera e nos zircões; halos de rádio de polónio; disparidades dos resultados dos métodos de datação das mesmas rochas; presença de C 14 em diamantes, fósseis, rochas, carvão, etc., datados de biliões e de milhões de anos);
4) alguns físicos hoje têm defendido a realidade de decaimento radioactivo acelerado em determinadas condições;
5) muitas datações radiométricas são inconsistentes com a suposta idade dos fósseis e com os supostos “relógios moleculares”,
6) rochas de formação recente têm sido datadas de biliões e milhões de anos; mesmo os evolucionistas colocam a hipótese de decaimento acelerado para ajustar as supostas idades da Terra, do sistema solar e do Universo;
7) um dilúvio global, ao misturar extensamente material do manto com material da crusta da Terra (há muita evidência disso) poderia ter contaminado os isótopos, tornando os métodos de datação com base neles pouco ou nada fidedignos.
“Mas quando medimos a idade de uma rocha então o mesmo princípio passa a ser ciência histórica.”
Não conseguimos medir a idade de uma rocha com toda a certeza se não assistirmos à sua formação. Algumas rochas dão idades futuras!
Lava e rochas cuja formação foi observada recentemente têm sido datadas de biliões e milhões de anos.
Se os métodos não acertam quando aplicados a rochas de idade conhecida, como podemos confiar neles quando os aplicamos a rochas de idade desconhecida?
“A velocidade da luz ser constante é ciência operacional quando serve para o posicionamento global mas é ciência histórica quando mostra que as estrelas existem há milhões de anos.”
Nem todos os cientistas evolucionistas defendem que a velocidade da luz é constante, ao passo que muitos cientistas criacionistas defendem que ela é constante.
Em ambos os campos existem cientistas a favor e contra a constância da velocidade da luz.
O que sabemos é que o tempo não é constante.
Se a Terra estivesse num poço gravitacional no momento da sua Criação, poderiam passar alguns anos na Terra, enquanto noutras partes do Universo passariam biliões de anos.
Existem vários modelos de “buracos brancos” que teorizam essa possibilidade e que são consistentes com as observações e com a teoria da relatividade.
Ainda recentemente alguns cientistas defenderam que a Terra estaria numa posição especial, dentro de uma bolha cósmica, e que isso afectaria o modo como a luz chega à Terra.
Para estes cientistas, “Esta ideia de que nós vivemos num vazio (com baixa densidade de matéria) seria realmente a afirmação de que vivemos num lugar especial”. [Veja-se, Timothy Clifton, Oxford University, em SPACE.com. Clifton, T., P. G. Ferreira and K. Land. 2008. Living in a Void: Testing the Copernican Principle with Distant Supernovae. Physical Review Letters. 101 (13): 131302. Moskowitz, C. Do We Live In a Giant Cosmic Bubble? Space.com September 30, 2008]
“E as árvores filogenéticas são ciência operacional se servem para classificar organismos patogénicos mas são ciência histórica quando revelam ser nossos parentes organismos que os criacionistas não querem na família.”
As árvores filogenéticas são construções imaginárias dos evolucionistas.
Da sua existência não existe qualquer evidência no registo fóssil.
Aí o Ludwig confunde a existência de diferentes espécies (realidade observada) com a sua evolução de umas para as outras (interpretação não observada nem observável).
“Dividir a ciência em função do inconveniente que causa à interpretação literal da Bíblia faz parte da posição de fé do criacionista.”
A divisão entre ciência operacional e histórica não foi inventada por criacionistas.
Ela era perfilhada por cientistas como Karl Popper ou Ernst Mayer, entre muitos outros.
Ela afirma simplesmente que a ciência operacional se baseia naquilo que é observável e repetível.
A criação e a evolução não foram observadas, nem são observáveis e repetíveis. Elas implicam a investigação do passado não observado, dependendo sempre se pressuposições acerca desse passado.
“O criacionista não quer descobrir a verdade.”
O criacionista quer descobrir a verdade!!
É por isso que confia no relato do único que pode ter a verdade, toda a verdade e nada mais do que a verdade.
Só Deus estava lá para criar e datar o Universo. Nenhum cientista estava lá.
Se confiarmos nos cientistas nesta matéria que eles não podem observar e repetir nunca teremos a verdade.
Apenas teremos as suas teorias falíveis baseadas nas suas pressuposições indemonstráveis e nas suas observações incompletas.
Não é necessariamente a melhor receita para chegar à verdade.
“A sua fé diz-lhe que já sabe a verdade absoluta e infalível do seu deus.”
É a vantagem da fé no Deus verdadeiro.
Podemos ter a verdade revelada sobre a origem, o sentido e o destino do Universo e da vida. Podemos ter um critério de verdade para o conhecimento científico.
A criação, a queda, a corrupção, a catástrofe global, a divisão de povos e línguas de Babel são tudo pontos muito importantes para a compreensão da evidência observável.
Isso permite-nos, entre outras coisas, perceber porque é que existem múltiplos códigos paralelos no DNA com informação codificada.
Permite-nos saber que não se pode confundir cubos de gelo com DNA. Permite-nos saber porque é que existem triliões de fósseis e camadas transcontinentais de sedimentos com ampla evidência de catastrofismo.
Permite-nos saber porque as montanhas se elevaram,l porque é que existem diferentes povos e línguas, etc.
“Agora é só apregoá-la e massajar os factos – ou martelar, serrar ou ignorar os menos massajáveis – para que tudo encaixe no que o criacionista crê ser verdade.”
Não é preciso ignorar nada ou massajar factos.
Para o criacionista não é necessário, por exemplo, defender que a vida surgiu por acaso (sem qualquer evidência), que o DNA não tem códigos (contra toda a evidência) ou dizer que os cubos de gelo são estruturalmente idênticos ao DNA (apesar de haver computadores de DNA e não de cubos de gelo!).
Também não é necessário construir árvores filogenéticas imaginárias ou tentar divisar evidência num registo fóssil onde só se vê surgimento abrupto e stasis.
“Um pressuposto do criacionismo bíblico é, além da infalibilidade do seu deus, a infalibilidade dos criacionistas que nele crêem.”
Nunca dissemos isso.
Os modelos explicativos construídos pelos criacionistas são falíveis. A Palavra de Deus é infalível.
Por exemplo, a Bíblia fala do dilúvio global, responsável, ele e as suas sequelas locais, pelas camadas de sedimentos, rochas sedimentares e fósseis. Isso é verdade infalível.
No entanto, os modelos criacionistas sobre o dilúvio (v.g. hidroplacas, tectónica de placas catastrófica) são falíveis e sujeitos a revisão como qualquer modelo científico.
“Porque se os criacionistas se assumissem falíveis de nada lhes adiantava afirmar o seu deus infalível pois tinham que admitir a possibilidade de se enganarem nessa matéria.”
A infabilibidade de Deus é atestada pela fidedignidade da sua Palavra, que tem resistido a toda a crítica histórica, arqueológica e científica, e confirmada pelos milagres, morte e ressurreição física de Jesus Cristo, um facto amplamente testemunhado e que transformou a história da humanidade.
Dos milagres e da ressurreição de Jesus existem mais evidências históricas do que de que a vida surgiu por acaso ou de que um dinossauro se transformou em ave há 65 milhões de anos.
“E retalhar o conhecimento adequa-se à visão fragmentada e heterogénea que o criacionista tem da natureza, em que cada coisa teve uma criação independente das restantes e função apenas do sagrado capricho divino.”
Os criacionistas não retalham o conhecimento.
Apenas dizem que a sua unidade se encontra em Deus e que não existe evidência nenhuma de evolução de partículas para pessoas.
“Por isso o criacionismo tem uma ou mais explicações independentes para cada fenómeno.”
O criacionismo apenas diz que as mutações aleatórias e a selecção natural não conseguem criar informação codificada capaz de transformar partículas em pessoas.
A informação codificada só é possível com uma origem inteligente, porque a informação codificada é uma grandeza imaterial. Como diz Norbert Wiener, “informação é informação. Ela não é matéria nem energia.”
“Como os milagres, são únicas e irrepetíveis”
Mas foram observados e registados por várias pessoas, de forma coerente e consistente. Eles atestam que Jesus era, de facto, o Criador.
Se Jesus não os tivesse feito, teríamos todas as razões para não crer que ele era o Criador.
“Os peixes de água doce sobreviveram ao dilúvio porque nessa altura viviam bem em água salgada ou porque havia camadas de água doce no oceano.”
Sobre isto há várias respostas. Nalgumas latitudes a água doce e a água salgada coexistem, de facto, em camadas. Muitos peixes adaptaram-se à água doce e à salgada por perda de informação genética resultante de especiação e selecção natural.
“As estrelas estão a milhões de anos luz mas a luz pode ter andado mais depressa antes ou foi criada já a caminho.”
O problema da velocidade da luz existe também para os evolucionistas, porque mesmo o Big Bang não explica como teria existido tempo para a luz se mover rapidamente a ponto de garantir a isotermia da radiação cósmica de fundo.
Daí que também os evolucionistas tenham um problema de velocidade da luz, chamado “problema do horizonte”.
Para o resolver, várias soluções têm sido propostas, baseadas modelos inflacionários assentes em ideias como:
1) velocidade da luz não constante;
2) dilação gravitacional do tempo;
3) universos cíclicos;
4) atalhos multidimensionais para a luz.
Tal como os criacionistas, também os evolucionistas constroem os seus modelos explicativos.
“A radioactividade acelerou para as rochas parecerem antigas ou deus já as criou com os isótopos nas proporções que têm agora. E assim por diante”
O facto de rochas recentes terem idades muito antigas está confirmado pelas experiências.
“Enquanto a ciência se esforça por unificar fenómenos dentro do mesmo esquema de explicação, o criacionismo tira um milagre da manga cada vez que quer explicar algo e tenta esquartejar o conhecimento para usufruir da tecnologia sem ameaçar as suas superstições.”
Quem tira milagres da manga é o evolucionismo, quando diz, sem qualquer prova, que o Universo explodiu do nada por acaso, que a vida surgiu por acaso, que a informação codificada no DNA surgiu por meios naturalísticos, que as espécies menos complexas se transformaram em espécies mais complexos.
“Infelizmente, isso só se consegue com muita ignorância e muito esforço para a manter.”
Os criacionistas continuam à espera de uma só prova concludente a favor da evolução.
"Os criacionistas continuam à espera de uma só prova concludente a favor da evolução"
ResponderEliminarSim, quando Deus vos vier dizer que se não param com esta palhaçada vai ter de vos transformar em sal.
Valsinha para o perspectiva
ResponderEliminarUm dia ele [O Jonatas] chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a [Teoria da evolução] dum jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar
E nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto convidou-a pra rodar
Então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços com há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça foram para a praça e começaram a se abraçar
E ali dançaram tanta dança que a vizinhanca toda despertou;
E foi tanta felicidade que toda cidade enfim se iluminou;
E foram tantos beijos loucos
Tantos gritos roucos como não se ouvia mais...
Que o mundo compreendeu
E o dia amanheceu Em paz .
Haja fé
Percebes o que eu digo Barba Rija? Eles tratam de se refutar a eles proprios. Ja deste uma olhada no lençol? É só rir.
ResponderEliminarperspectiva:
ResponderEliminarQuero dar-lhe os parabéns.
É verdade que o texto que aqui colocou carece de capacidade de síntese, e que é desagradável comentar os textos do Ludwig com comentários 5-7 vezes mais extensos de forma sistemática.
É verdade que repetiu alegações passadas, muitas das quais o Ludwig já respondeu e refutou, como se nunca tivesse lido tais respostas e refutações.
MAS, o seu comentário está relacionado com o texto do Ludwig, sendo construído em forma de resposta. Está tão relacionado, que o texto do Ludwig até é citado quase integralmente.
Se o desrespeito subjacente aos dois primeiros pontos já não me surpreende, fiquei agradavelmente surpreendido por ver um comentário que realmente vem a propósito do que foi escrito, e que não padece da terceira forma de desrespeito pelo autor do blogue que lhe é tão habitual. Parabéns!
Infelizmente, isso só se consegue com muita ignorância e muito esforço para a manter.
ResponderEliminarÉ preciso tanto esforço para criar este tipo de subterfugios, que fico a pensar que maravilhas já teriamos descoberto se esta energia fosse canalizada para a investigação de fenómenos em vez de o ser para a sua desacreditação...
Bizarro:
ResponderEliminarNão concordo. Veja-se o caso do Jónatas Machado: se em vez de andar a espalhar estas mentiras estivesse a investigar, não creio que um jurista pudesse adientar muito ao avanço da biologia, ou seja lá que campo da ciência natural.
E este é um problema dos criacionistas em geral: a ciência não perde directamente muito por se envolverem na propaganda mentirosa, porque à partida já não estariam em condição de dar contributos importantes para ciência (senão fosse o caso, seria difícil serem criacionistas...).
A ciência só pode perder com o criacionismo indirectamente, caso consigam as suas vitórias políticas e envenenar o sistema de ensino como querem. Depois querem ensinar que a evolução é "apenas" uma teoria, dando a impressão que as leis de Newton e tudo o resto são "mais" que uma teoria.
Na verdade as leis de Newton são "menos" que uma teoria: enquanto que não se conhece qualquer erro na TEORIA da relatividade restrita de Einstein (para dar um exemplo), sabe-se que existem pequenas incorrecções nas leis de Newton, apenas importantes quando as velocidades são muito elevadas.
Em ciência não há nada "acima" de "teoria".
“Infelizmente, isso só se consegue com muita ignorância e muito esforço para a manter.”
ResponderEliminarOs criacionistas continuam à espera de uma só prova concludente a favor da evolução.
Dizer que os criacionistas são ignorantes não faz nenhum sentido.
A ciência é a mesma para criacionistas e evolucionistas.
Os conhecimentos científicos são os mesmos, as revistas científicas são as mesmas.
Não existe nada que os evolucionistas saibam sobre ciência que os criacionistas não saibam.
Uma coisa é certa, os próprios cientistas reconhecem cada vez mais que: “o Universo inteiro não pode ser plenamente compreendido por qualquer sistema de inferências isolado que exista dentro dele”, como pertinentemente se afirma em P.-M Binder, “Philosophy of science: Theories of almost everything,” Nature 455, 884-885 (16 October 2008) | doi:10.1038/455884a.
Perspectiva,
ResponderEliminarDesta vez esmerou-se e comentou de forma contextualizada... Uma raridade. Continue no bom caminho.
A propósito daqueles que, entre nós, começaram por se rir dos criacionistas, talvez seja bom dar ideia de como têm corrido os debates com eles neste e noutro blogue.
ResponderEliminarNas linhas que se seguem damos conta disso.
Deve começar por reconhecer-se que a ciência funciona no presente.
Nunca ninguém viu a hipotética singularidade inicial a explodir, a vida a surgir por acaso ou uma espécie menos complexa a transformar-se noutra mais complexa ao longo de milhões de anos.
Os cientistas fazem observações no presente e depois extrapolam para o passado, com base na visão que têm do mundo e das origens.
Só que essas extrapolações nem sempre têm correspondência com os factos observados. Assim sucede com a teoria da evolução. A mesma assenta num conjunto de hipóteses e extrapolações, desprovidas de qualquer fundamento empírico.
De resto, os argumentos avançados pelos evolucionistas atestam isso mesmo. Vejamos alguns deles, avançados neste e noutros blogues.
Palmira Silva
1) Ao tentar conciliar a lei da entropia com a evolução, e pensando com isso desferir um golpe letal nos criacionistas, defendeu a analogia entre a estrutura ordenada dos cristais de gelo e a informação complexa e especificada do DNA.
Esqueceu-se apenas que se tivéssemos DNA do tamanho de um cubo de gelo de um refrigerante vulgar teríamos aí possivelmente armazenada a informação genética suficiente para especificar cerca de 50 biliões de pessoas, coisa que, nem de perto nem de longe se passa com um cubo de gelo, o qual é sempre um cubo de gelo, pelo menos até se derreter ou, partindo-se, dar origem a dois ou mais cubos de gelo.
O DNA contém é um sistema optimizado de armazenamento de informação codificadora de estruturas e funções que não são inerentes aos compostos químicos do DNA.
Essa informação pode ser transcrita, traduzida, executada e copiada com sucesso para criar e manter múltiplos e distintos organismos plenamente funcionais.
O DNA codifica os 20 aminoácidos necessários à vida, de entre os 2000 existentes.
Sequências precisas de aminoácidos darão, por sua vez, origem às cerca de 100 000 proteínas necessárias à realização das mais diversas e complexas funções biológicas.
A teoria da informação diz-nos que toda a informação codificada tem uma origem inteligente.
Diferentemente, os cristais de gelo são estruturas arbitrárias sem qualquer informação codificada.
Ou seja, eles não conseguem codificar a sua estrutura e garantir a respectiva reprodução num momento ulterior.
2) Tem criticado os criacionistas por os mesmos terem certezas absolutas.
Para ela, não existem certezas absolutas, o que põe o problema de saber como é que ela pode ter a certeza absoluta de que as suas críticas ao criacionismo estão certas.
Para a Palmira todo o conhecimento começa na incerteza e acaba na incerteza. As premissas são incertas e as conclusões também.
Mas a Palmira parece ter a certeza de que isso é assim.
Diferentemente, os criacionistas entendem que o conhecimento baseado na revelação de um Deus omnisciente e omnipotente é um excelente ponto de partida e de chegada para o verdadeiro conhecimento.
Para a Bíblia o mundo foi criado por um Deus racional, de forma racional para ser compreendido racionalmente por pessoas racionais.
Os criacionistas propõem modelos científicos falíveis, mas, partindo da revelação de Deus, estão convictos de que existe a possibilidade de certeza no princípio e no fim. Jesus disse: eu sou o Alfa e o Ómega, o princípio e o fim.
3) Criticou a noção de dilúvio global (presente na bíblia e corroborada por relatos semelhantes em praticamente todas as culturas da antiguidade) com a ideia de que a água nunca chegaria a cobrir o Everest, esquecendo que é uma catástrofe das proporções do dilúvio que melhor permite explicar a origem do Everest e o facto de nos seus diferentes estratos e no seu cume se encontrarem fósseis de moluscos.
4) Apelou à introdução de uma suposta “Lei de Darwin”, para tentar “ilegalizar” as críticas a Darwin, esquecendo que as leis naturais descrevem em termos simples e incisivos regularidades observadas empiricamente, sendo em princípio cientificamente falsificáveis.
Pense-se na lei da conservação da massa e da energia, na lei da entropia, na lei da gravidade, etc.
Diferentemente, nunca ninguém observou a vida a surgir por acaso e uma espécie mais complexa a surgir de outra menos complexa.
Se existe uma lei que podemos afirmar é esta: os processos naturais não criam informação codificada.
Esta lei sim, nunca foi empiricamente falsificada.
A mesma corrobora a criação, se pensarmos que o DNA é o sistema mais eficaz de armazenamento de informação. As leis naturais foram criadas por Deus, podendo por isso ser descobertas e formuladas pela ciência.
Ludwig Krippahl:
1) Defendeu que a mitose e a meiose são modos de criação naturalística de DNA, quando na verdade apenas se trata de processos de cópia da informação genética pré-existente no DNA quando da divisão das células.
Por sinal, trata-se de uma cópia extremamente rigorosa, equivalente a 282 copistas copiarem sucessivamente toda a Bíblia e enganarem-se apenas numa letra.
De resto, o processo de meiose corrobora a verdade bíblica de que todas as criaturas se reproduzem de acordo com a sua espécies, tal como Génesis 1 ensina.
A mitose e a meiose não criam informação nova, capaz de criar estruturas e funções inovadoras.
Elas limitam-se a recombinar
informação genética pré-existente.
A meiose e a mitose existem porque o DNA as torna possíveis. Por explicar fica a origem naturalística do DNA, enquanto sistema mais eficiente de armazenamento de informação que se conhece, e da informação codificada nele contida.
2) Defendeu a evolução comparando a hereditariedade das moscas (que se reproduzem de acordo com a sua espécie) com a hereditariedade da língua (cuja evolução é totalmente dependente da inteligência e da racionalidade.)
Em ambos os casos não se vê que é que isso possa ter que ver com a hipotética evolução de partículas para pessoas, já que em ambos os casos não se explica a origem de informação genética por processos naturalísticos.
3) Defendeu que todo o conhecimento científico é empírico, embora sem apresentar qualquer experiência científica que lhe permitisse fundamentar essa afirmação.
Assim sendo, tal afirmação não se baseia no conhecimento, segundo os critérios definidos pelo próprio Ludwig, sendo, quando muito, uma profissão de fé.
Na verdade, não existe qualquer experiência ou observação científica que permita explicar a causa do hipotético Big Bang ou demonstrar a origem acidental da vida a partir de químicos inorgânicos.
Ora, fé por fé, os criacionistas já têm a sua fé: na primazia da revelação de Deus.
Se o naturalismo se baseia na premissa de que todo o conhecimento é empírico e se essa premissa não consegue satisfazer o critério de validade que ela mesma estabelece para o conhecimento, vê-se bem que o naturalismo não se baseia no conhecimento, mas sim na ignorância.
4) Defendeu a incompetência do designer argumentando com o sistema digestivo das vacas e os seus excrementos.
Esquece porém que esse argumento, levado às últimas consequências, nos obrigaria a comparar o cérebro do Ludwig com o sistema digestivo das vacas e os pensamentos do Ludwig com os excrementos das vacas.
E poderíamos ter dúvidas sobre qual funciona melhor, já que para o Ludwig todos seriam um resultado de processos cegos e destituídos de inteligência.
Apesar de tudo os criacionistas têm uma visão mais benigna do cérebro do Ludwig e dos seus pensamentos.
As premissas criacionistas partem do princípio de que o Ludwig é um ser racional porque foi criado à imagem e semelhança de um Deus racional.
As premissas criacionistas afirmam que a vida do Ludwig tem um valor inestimável, porque o Criador morreu na cruz para salvar o Ludwig do castigo do pecado.
Segundo a Bíblia, todos pecámos e estamos separados da glória de Deus, podendo obter vida eterna mediante um dom gratuito de Jesus Cristo.
5) Defendeu que a síntese de betalactamase, uma enzima que ataca a penicilina destruindo o anel de beta-lactam, é uma evidência de evolução.
Nesse caso, o antibiótico deixa de ser funcional, pelo que os microorganismos que sintetizam betalactamase passam a ser resistentes a todos os antibióticos.
A betalactamase é fabricada por um conjunto de genes chamados plasmidos R (resistência) que podem ser transmitidos a outras bactérias.
Em 1982 mais de 90% de todas as infecções clínicas de staphylococcus eram resistentes à penicilina, contra perto de 0% em 1952.
Este aumento de resistência ficou-se a dever, em boa parte, à rápida transferência por conjugação do plasmido da betalactamase.
Como se pode ver, neste exemplo está-se perante síntese de uma enzima de banda larga com perda de especificidade e, consequentemente, com perda de informação.
A rápida obtenção de resistência conseguiu-se por circulação de informação.
Em caso algum estamos perante a criação de informação genética nova, codificadora de novas estruturas e funções.
Na verdade, na generalidade dos casos conhecidos em que uma bactéria desenvolve resistência a antibióticos acontece uma de três coisas:
1) a resistência já existe nos genes e acaba por triunfar por selecção natural, embora não se crie informação genética nova;
2) a resistência é conseguida através de uma mutação que destrói a funcionalidade de um gene de controlo ou reduz a especificidade (e a informação) das enzimas ou proteínas;
3) a resistência é adquirida mediante a transferência de informação genética pré-existente entre bactérias, sem que se crie informação genética nova (o que sucedeu no exemplo do Ludwig).
Nenhuma destas hipóteses corrobora a criação naturalista da informação codificada necessária à transformação de partículas em pessoas.
6) Defendeu que o código do DNA, afinal, não codifica nada. Isto, apesar de o mesmo conter sequências precisas de nucleótidos com as instruções necessárias para a construção de aminoácidos, cujas sequências, por sua vez, conduzirão ao fabrico de cerca de 100 000 proteínas diferentes, com funções bem definidas para o fabrico, sobrevivência e reprodução dos diferentes seres vivos.
Existem 2000 aminoácidos diferentes e o DNA só codifica os 20 necessários à vida.
O DNA contém um programa com informação passível de ser precisamente transcrita, traduzida, executada e copiada com sucesso para o fabrico de coisas totalmente diferentes dos nucleótidos e representadas através deles.
Curiosamente, já antes dos trabalhos de Crick e Watson, já Gamow, por sinal o mesmo cientista que fez previsões acerca da radiação cósmica de fundo, previu que o DNA continha informação codificada e armazenada. E acertou.
De resto, é universalmente reconhecido que o DNA contém informação codificada.
O Ludwig, por ter percebido que não existe código sem inteligência, viu-se forçado a sustentar que o DNA não contém nenhum código, apesar de ser óbvio que contém. Para ele, tudo não passa de uma metáfora.
O problema para o argumento do Ludwig é que mesmo aqueles cientistas, citados no KTreta, que sustentam que só metaforicamente se pode falar em código a propósito do DNA, afirmam que melhor se faria em falar em cifra, isto, é, em linguagem cifrada e em decifração do DNA.
Só que, longe de refutar o argumento criacionista sobre a origem inteligente da informação, estes cientistas acabam por corroborá-lo inteiramente, na medida em que sustentam que se está aí diante de informação encriptada.
Refira-se que, em sentido não técnico, uma cifra é um verdadeiro código.
Também aí tanto a informação, como a cifra (ou o código) usada para a sua transmissão, têm que ter uma origem inteligente. Recorde-se que o código Morse é, em sentido técnico, uma cifra, i.e., linguagem cifrada.
Ora, o código Morse e a informação que ele pode conter nunca poderiam existir sem inteligência.
Como demonstra a teoria da informação, e como o Ludwig reconhece, não existe informação codificada ou cifrada (como se quiser) sem uma origem inteligente.
Daí que, tanto a origem acidental da vida, como a evolução de partículas para pessoas por processos meramente naturalísticos sejam uma impossibilidade científica.
A abiogénese e a evolução nunca aconteceram. Assim se compreende que a origem acidental da vida nunca tenha sido demonstrada (violando inclusivamente a lei científica da biogénese) e que mesmo os evolucionistas reconheçam que o registo fóssil não contém evidências de evolução gradual.
Por outras palavras, a partir da linguagem codificada ou cifrada do DNA, as conclusões são óbvias: o Big Bang é impossível, na medida em que a matéria e a energia não criam informação codificada; a origem casual da vida e a evolução de espécies menos complexas para mais complexas são impossíveis, na medida em que dependem intensivamente de informação codificada ou cifrada e esta depende sempre de uma origem inteligente.
A esta luz, as mutações e a selecção natural diminuem a quantidade e a qualidade da informação genética pré-existente, pelo que nada têm que ver com a hipotética evolução de partículas para pessoas.
Tudo isto pode ser empiricamente corroborado.
Basta olhar para o mundo real do DNA, das mutações e da selecção natural.
7) Defendeu que a ciência evolui como os organismos vivos supostamente evoluem.
Sucede que a ciência evolui graças à inteligência dos cientistas e à informação por eles armazenada, sendo que nem aquela inteligência nem esta informação conseguem abarcar e compreender a quantidade e a qualidade de informação codificada contida nos organismos vivos, sendo que estes só podem existir e reproduzir-se se a informação necessária para os especificar existir antes deles e codificada dentro deles.
A ciência e a tecnologia são um domínio por excelência do design inteligente, onde as experiências e os mecanismos são desenvolvidos com um fim preciso em vista, por cientistas inteligentes e com base em informação acumulada ao longo de séculos.
Os cientistas não deixam os seus departamentos ao acaso, nem deixam que as experiências científicas sejam conduzidas por pessoas sem a mínima preparação.
A produção de milhões de espécies altamente complexas e especificadas, funcionalmente integradas, num sistema solar e num universo sintonizados para o efeito, corrobora a presença de uma quantidade incompreensível de inteligência e poder.
No registo fóssil não existe nenhuma evidência de que as espécies realmente evoluíram gradualmente.
Nem se vê como as mutações aleatórias poderiam criar quantidades inabarcáveis de informação codificada altamente complexa.
Nunca tal foi observado nem explicado por ninguém.
8) Autodefiniu-se como “macaco tagarela”.
Para os criacionistas, o Ludwig é simplesmente um tagarela. Mas, por mais que lhe custe, não é macaco. E
E ainda bem, porque senão teríamos um problema epistemológico muito sério, como já Charles Darwin suspeitava quando se interrogava:
“the horrid doubt always arises whether the convictions of man's mind, which has been developed from the mind of the lower animals, are of any value or at all trustworthy.
Would any one trust in the convictions of a monkey's mind, if there are any convictions in such a mind?”
Paulo Gama Mota
1) Defendeu há alguns meses atrás a teoria da evolução com o argumento de que sem ela não haveria telemóveis! É verdade! Não se percebe neste argumento o que é que os telemóveis têm que ver com a hipotética criação de informação genética nova através de mutações e selecção natural. Por outro lado, esquece-se que os telemóveis são o produto de design inteligente, nunca podendo ser utilizados para tentar legitimar a evolução aleatória do que quer que seja, e muito menos de seres cuja complexidade excede largamente a dos telemóveis ou de qualquer outro mecanismo criado pela inteligência humana.
Perspectiva:
ResponderEliminar«Não existe nada que os evolucionistas saibam sobre ciência que os criacionistas não saibam. »
Não é verdade.
Há muitos criacionistas que estão de boa fé, e acreditam mesmo naquilo que dizem.
Nem todos sabem perfeitamente que estão a divulgar patranhas. Acho que só mesmo uma minoria mesmo no caso dos divulgadores.
A paciência e pedagogia do Ludwig Krippahl são extraordinárias, razão pq venho aqui ao blog espreitar e aprender! Parabéns e cpmts!
ResponderEliminar"Não existe nada que os evolucionistas saibam sobre ciência que os criacionistas não saibam."
ResponderEliminarSim, sim, todas as semanas se podem ler papers de cientistas criacionistas publicados nas diferentes revistas cientificas de referência.
Ui, é mato!
Prémios Nobel atrás de prémios Nobel.
Voçê é vitima da direita ultra conservadora americana que usa os envangélicos para ter uma massa de apoio suficiente para conseguir cumprir uma agenda politica concreta: Cortar nos impostos às grandes empresas de que são proprietários e acionistas bem como nos seus próprios impostos e "meter" os amigalhaços e quem lhes deve favores nos lugares certos da administração americana para levarem a água ao seu moinho.
É só isto e mais nada Perspectiva.
É só isto e mais nada.
Repito: É só isto e mais nada!
Voçê é uma marioneta que pensa ter opinião. É quase triste.
Abre os olhos!
A Terra é Plana
ResponderEliminarQuero dar conta do ridiculo que neste e outros blogues existem defensores ocultos de que a Terra é redonda e de como eles se comportam na sua defesa. Porque:
1) Recusam aceitar que cientificamente a gravidade puxa as coisas para baixo e não para cima pelo que se prova que se vivesse gente do lado de baixo caia.
2) Argumentam que a sombra na lua mostra que a Terra é redonda como um esfera e não aceitam os estudos cientificos feitos com origami sobre sombras
que demonstram que a terra é redonda sim, mas plana como a superficie do Mar.
3) Mostram a sua falta de espirito cientifico ao deturparem a realidade com aquilo que acreditam so porque nunca andaram de avião. Eu ja andei e posso dizer que a Terra é plana até onde a vista chega.
4) Aceitam a existencia de entidades suparanumerarias, os satelites, que imagine-se, tiram fotografias que provam que a Terra é redonda. É uma fraude demonstrada pelo facto de que a Terra é realmente plana, como se pode ver ao nivel do mar e na forma do horizonte. Que é, espante-se, horizontal.
5) Ignoram que a Terra redonda teve origem numa conspiração iniciada por Colombo para justificar os seus passeios de barco. Toda a gente sabe que Colombo não chegou à India como prometeu.
6) Basta olhar para um mapa para ver que a Terra é plana. Se fosse redonda tinhamos de ir por baixo do chão para irmos de um ponto distante para outro.
Desculpa Ludwig, mas as verdades têm de ser ditas.
João:
ResponderEliminarEstá muito bem, só tens agora é de usar sete vezes mais espaço.
Refere como os cientistas são falíveis, enquanto a Bíblia está certa.
E repete que continuas «à espera de uma só prova concludente a favor da esfericidade da terra.»
ResponderEliminarLembra que os próprios cientistas não se entendem. Cita uns a dizer que a terra é redonda, e outros a dizer que não, que é achatada nos polos.
Os cientistas não, os esfericistas radicais, inspirados pelo naturalismo e pelo ateísmo.
ResponderEliminarTens sempre de tratar os "cientistas" por "esfericistas", evocando o amplo debate na comunidade científica quanto à forma da terra. Os ateus dizem todos que a terra é redonda, o que é mais uma prova que essa ideia não pode senão ter origem nas suas convicções naturalistas.
Lembra que Montezuma, Gengis Khan, Hitler e Estaline acreditavam na terra redonda, ignorando que provavelmente não é verdade para os dois primeiros.
Conclui que a crença na esfericidade da terra leva à guerra, e ao assassínio em massa.
João,
ResponderEliminarTens também que perguntar: para que serve a crença que a Terra surgiu redonda por acaso? Que diferença faz isso na nossa vida?
Ah, e salientar que isso da Terra ser redonda é ciência geométrica e não ciência operacional. A ciência operacional baseia-se no que observamos e não em especulações infundadas acerca da forma da Terra.
Perspectiva,
ResponderEliminaros geocentristas "planistas" também estão à espera de provas. Até têm um concurso onde ninguém ganhou até agora. Mas é claro que nós sabemos que são uns palhaços, não é verdade?
Perspectiva, tenta o seguinte exercício - responde aos seguinte fórum:
ResponderEliminar* http://www.theflatearthsociety.org/forum/
Mostra-lhes provas de que a Terra não é plana. Também mostra a esses caras que a Terra não é o centro do Universo:
* http://www.fixedearth.com/
(«The whole scheme from Copernicanism to Big Bangism is a factless lie. Those lies have planted the Truth-killing virus of evolutionism in every aspect of man’s "knowledge" about the Universe, the Earth, and Himself.»
Repara que esses palhaços também falam em "ciência alternativa", na liberdade de expressão, em oportunidades iguais nas escolas e associam aos outros um termo baseado num nome de uma pessoa: "copernicano", e até têm provas de que a Terra é plana e o centro do Universo que, segundo eles, apoia a Bíblia. Os palhaços não querem saber de provas.
* Bird Evolution - Answers In Genesis Style 1of2
* 12th Foundational Falsehood of Creationism
O Jogo do Jónatas Machado aqui.
ResponderEliminarMário Miguel,
ResponderEliminarNão tenho intenção de reprimir a expressão artística a ninguém, mas parece-me que é mesmo esse o tipo de reacção que o Jónatas quer para se fazer de vítima da intolerância dos evolucionistas e assim.
Não te esqueças da mitologia sacrificial da sua religião. O sagrado coitadismo é muito importante ...
HEhee, esta caixa de comentários está bem engraçada! Continuem que eu gosto!
ResponderEliminarJoão, hilariante o teu texto! Com as dicas dos restantes comentadores, quase consegues replicar o estilo perspectiviano.
Ludwig,
ResponderEliminarLancei-te a 12085m. YESS!!!
Vou tentar com mais força... Como a terra é plana, se fores longe o suficiente, pode ser que caias lá para baixo. :)
Ludwig,
ResponderEliminar110844m!!! Tás quase lá em baixo...
Ooppsss...
ResponderEliminarAfinal estou a chutar o Jónatas... :(
Mas continuo com o record!!!
53 mil e qq coisa... mau! Querem ver que se calhar é redonda!
ResponderEliminar63633 M
ResponderEliminarPERFECT
ResponderEliminar101565
Pedro Amaral Couto,
ResponderEliminarContinuas a 279m de mim. :P
Pedro Ferreira,
ResponderEliminarconsegui agora 15314714 M (outro PERFECT com estrondo). Esperei que ele mostrasse um rabo todo para lhe dar um chuto.
138421
ResponderEliminar:)
em cheio!
Vou tentar agora chutar a 45 graus para que a distância alcançada seja máxima.
ResponderEliminarCom o tempo que o meu "boneco" irá passar no ar, certamente que desenvolverá asas como uma gaivota... Isso, se a teoria evolucionista estiver correcta, claro.
Não sei se coloquei um 14 a mais. No "highscore" estão os primeiros 6 algarismos que anotei: 1543147.
ResponderEliminar15 mil kilometros??!!
ResponderEliminarProvado!!! A Terra é redonda, pois foi uma distância superior ao seu diâmetro.
Se o boneco não desenvolveu asas, fica por provar a teoria evolucionista.
Pedro Amaral Couto,
ResponderEliminarTens de ser mais preciso... Induziste-me em erro, o que me levou a concluir a esfericidade da Terra. Retiro o que disse. A Terra poderá ser plana...
162137 M
ResponderEliminarSou o maior!!! LOL Tinha mesmo colocado um "14" a mais da última vez.
O truque é esperar que ele coloque as calças o mais para baixo possível (ele mostra o rabo e as costas). Quanto mais para baixo, mais para a frente.
146201
ResponderEliminarTentem bater este!
Ah!!!! Newton também está errado!!!!
ResponderEliminarA distância alcançada num lançamento de um projectil não depende da força que se aplica nem do ângulo de lançamento, mas sim da posição das calças!!!
Bem, grandes avanços em provar erros científicos se fizeram hoje...
Isso só prova o diâmetro mínimo do círculo da Terra. E temos de esperar cerca de 2 séculos para provar que Plutão demora 248 para fazer uma translação em torno do Sol (só foi descoberto em Fevereiro de 1930).
ResponderEliminarEstava a ouvir um Kent Hovind a dizer que prediz a diversificação dos seres-vivos, de algo como o Grand Canyon, etc. e pensei: bolas, mas isso não é predizer (afirmar antes de acontecer) - ele diz isso à posteriori... e lembrei-me do tal problema do a priori. Por exemplo, Huxley previu que houve um ser com características réptil e de ave - a priori (ie: formou um modelo com base em observações - ciência operacional, e extrapolou-o para outros casos - ciência histórica). Mais tarde Richard Owen teve um fóssil de um espécime assim - ciência operacional -, e inventou a posteriori - ciência criacionista.
beowulf, já bati LOL
ResponderEliminarPedro Ferreira, afinal os criacionistas tiveram sempre razão: PROOF! Science is wrong! Christians are Right!
É engraçado como o dilúvio global contaminou tudo de modo a estar de acordo com a Teoria da Evolução. E como a contaminação originou uma margem de erro tão grande. Algum criacionista já pensou em colocar areias em camadas num recipiente com objectos no topo e ligar uma torneira enquanto abana violentamente o recipiente? Ou fazer um Grand Canyon em miniatura simulando o dilúvio?
Ciência operacional -> Ciência histórica
Os Esfericistas radicais motivados pela sede de poder afirmam que a Terra é redonda. Mas os Terraplanistas respondem:
ResponderEliminarA Terra é Plana
Quero dar conta do ridículo que neste e outros blogues existem defensores ocultos de que a Terra é redonda e de como eles se comportam na sua defesa. Porque:
1) Recusam aceitar que cientificamente a gravidade puxa as coisas para baixo e não para cima pelo que se prova que se vivesse gente do lado de baixo caia.
2) Argumentam que a sombra na lua mostra que a Terra é redonda como um esfera e não aceitam os estudos científicos feitos com origami sobre sombras
que demonstram que a terra é redonda sim, mas plana como a superfície do Mar.
3) Mostram a sua falta de espírito científico ao deturparem a realidade com aquilo que acreditam só porque nunca andaram de avião. Eu já andei e posso dizer que a Terra é plana até onde a vista chega.
4) Aceitam a existência de entidades supranumerárias, os satélites, que imagine-se, tiram fotografias que provam que a Terra é redonda. É uma fraude demonstrada pelo facto de que a Terra é realmente plana, como se pode ver ao nível do mar e na forma do horizonte. Que é, espante-se, horizontal.
5) Ignoram que a Terra redonda teve origem numa conspiração iniciada por Colombo para justificar os seus passeios de barco. Toda a gente sabe que Colombo não chegou à Índia como prometeu.
6) Basta olhar para um mapa para ver que a Terra é plana. Se fosse redonda tínhamos de ir por baixo do chão para irmos de um ponto distante para outro.
7) A ciência não explica tudo, tal como demonstrado pela existência de baratas no meu microondas.
8) Os próprios cientistas não se entendem. Há uns a dizer que a terra é redonda, e outros a dizer que não, que é achatada nos pólos.
9) Quase todos os ateus, mais de 90%, acredita que a Terra é redonda, donde se conclui que não só o esfericísmo radical é a causa da actual crise financeira como do nascimento de famosos assassínios em série como Hitler, Ghengis Khan e Estaline.
10) Para que serve a crença que a Terra surgiu redonda por acaso? Que diferença faz isso nas nossas vidas?
11) Basta uma única prova de que a Terra é redonda para eu me calar. Uma única. Para dizer a verdade até meia serve, que com o meu espirito critico não dou pela diferença.
Ludwig,
ResponderEliminar«Não tenho intenção de reprimir a expressão artística a ninguém, mas parece-me que é mesmo esse o tipo de reacção que o Jónatas quer para se fazer de vítima da intolerância dos evolucionistas e assim.»
Eu pensei nisso, mas depois ocorreu-me como seria a manifestação do desagrado ao joguito. Seria tão ridícula que seria mais lesante o lamento pueril do Jónatas para o próprio do que para mim.
No entanto se achares que me estou a esticar com estas coisas, poderás apaga-las (poder podes sempre) que eu não em melindro, só no caso de ser um comentário sério é que me aborreceria. Mas ultimamente, com a falta de tempo, e com a omnipresença do Jonatas, só apetece é fazer comentários jocosos.
Mário,
ResponderEliminar«Eu pensei nisso, mas depois ocorreu-me como seria a manifestação do desagrado ao joguito. Seria tão ridícula que seria mais lesante o lamento pueril do Jónatas para o próprio do que para mim.»
Foi só uma opinião e nem sequer fundamentada. Não sei como o Jónatas reage a essas coisas, mas como também não quero saber não me preocupo com o assunto :)
A ciência operacional seu conceito e definição é extremamente físico e natural não passa disto.
ResponderEliminarAssuntos que engloba a metafísica está ligada a teologia e a filosofia.
Nem tudo aquilo que é observável e reproduzido pode ser aceito como verdade absoluta.
Desde de quando podemos detectar a exist~encia de DEUS ou não através de uma simples ciência operacional?
Deus se revela claramente na natureza, e até agora a ciência operacional não se pronunciou nem irá se pronunciar sobre a existência de DEUS ou não, portanto, qual utilidade a ciência operacional tem? Respondo. Nenhuma!
Criacionismo não é ciência. O criacionismo apenas se utiliza de dados científico para respaldar a Bíblia.
"A evolução não pode ter acontecido por acaso, mas não estou disposto a invocar um deus" – Miklos Bodanszky, químico especialista em peptídeos, de renome mundial.
ResponderEliminar