quarta-feira, novembro 05, 2008

Escondam as chaves.

Investigadores em San Diego criaram uma aplicação que pode duplicar chaves a partir de uma fotografia. O perfil de uma chave é determinado por uma combinação de valores discretos que podem ser calculados analisando a imagem da chave. Sabendo qual o fabricante, esta informação é suficiente para reproduzir a chave. Os autores testaram o software com fotografias tiradas com um telemóvel vulgar e também com uma máquina fotográfica com teleobjectiva.

Agora que já nos habituámos a esconder o código do multibanco temos que nos habituar a esconder as chaves de casa. A notícia está aqui e o artigo (em pdf) aqui.

Via Schneier on Security

6 comentários:

  1. inteligência, design, informação, códigos, etc., são tudo ingredientes que tornam possível o desenvolvimento tecnológico.

    Ficamos sem perceber que relação essa ciência pode ter com processos aleatórios.

    Mas a maldade humana transforma a boa ciência em má ciência.

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  2. "Mas a maldade humana transforma a boa ciência em má ciência."

    Perpectiva! Comentarios dentro de contexto. Continua no bom caminho.

    Infelizmente não estou totalmente de acordo com o seu comentario:

    A ciencia só é má quando é enganosa. O que o Perspectiva se refere é a boa e má utilização da ciencia.

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  3. Jónatas,

    «Ficamos sem perceber que relação essa ciência pode ter com processos aleatórios.»

    A ciência pode modelar processos aleatórios, no sentido de não serem determinados por alguma causa. Coisas como o decaimento radioactivo ou o efeito de túnel em particulas subatómicas.

    A ciência também pode modelar processos deterministicos que não sendo aleatórios também não são movidos por um propósito ou inteligência. A uma boa aproximação, coisas como colisões entre corpos macroscópicos e reacções químicas.

    E a ciência também pode modelar processos motivados por propósito e inteligência. É o que se faz na arqueologia, história, psicologia e sociologia.

    A ciência tem esta capacidade porque não se prende a principios de fé, e pode assim adaptar os seus modelos àquilo que se quer compreender.

    Em contraste, o criacionismo sofre por se sentir obrigado a assumuir que tudo provém de um ser omnisciente e omnipotente. Tal premissa é estéril, não permitindo compreender seja o que for, e como ao que parece não existe tal coisa neste universo o criacionismo condena-se, logo à partida, a falhar o alvo.

    Mas concordo com a sua última frase: «a maldade humana transforma a boa ciência em má ciência.»

    Acha que a fé é boa ciência?

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  4. Ludwig,
    leste a apresentação sobre a filosofia segunda que o Desidério colocou na Disputatio?
    Tanto quanto entendo muitas das idéias que lá são apresentadas foram discutidas aqui a propósito do apriori

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  5. Acho as críticas feitas ao Perspectiva totalmente infundadas, o Perspectiva é um senhor, faz muito bem tentar calar o tagarela do Ludwig, outra atitude não seria plausível.

    E para que se saiba quem é o empreendedor desta tão nobre cruzada, que alguns detractores insistem de forma infame de chamar spam, informo que o caro Perspectiva é o Jónatas Eduardo Mendes Machado, podendo ser consultado o seu perfil, que pelo próprio foi disponibilizado de forma voluntária e consciente, aqui, sendo o mesmo consultado facilmente por uma pesquisa simples no Google, aparecendo nas primeiras ocorrências.

    Ainda podem ver outra foto do estimado Jónatas aqui,, tirada no Colóquio, organizado pelo Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa em 2007.

    Sempre que acusarem o Perspectiva de spam, eu virei repor a justiça, e, divulgarei a identidade de tão nobre divulgador da Verdade. Seria uma pena que a plateia ficasse sem saber quem é este Super-herói do criacionismo.

    Já sabe caro Jónatas, ao postar este tipo de comentários eu ajudá-lo-ei a informar os leitores sobre a identidade do autor dos mesmos, ou seja: a sua. Poupando-lhe trabalho. Eu não quero que lhe falte nada.

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  6. Outro screenshot do comentário do perspectiva. Também tirei do seu perfil.

    Noto que quem está a tagarelar é o perspectiva (falar muito, ser indiscreto, falar à toa). E pelo que tenho notado, os informáticos não acreditam em patranhas criacionistas. E não sentem algum desconforto.

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    Eu de qualquer maneira sempre escondi as chaves e só as tiro para abrir portas. Assim sei sempre onde estão, não as perco e não deixo que sejam roubadas. Temos de ter cuidado que o Jónatas Mendes Machado é um perito em MatLab.

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