quinta-feira, novembro 13, 2008

Miscelânea Criacionista: a arte de bem citar.

O Jónatas Machado tem defendido aqui a distinção entre “ciência operacional” e “ciência forense” que o Mats também propôs. Resumindo, o Jónatas alega que a «ciência operacional funciona a partir daquilo que é observável e repetível» enquanto que a «ciência forense tenta fazer a reconstrução histórica do passado não observável nem repetível.»(1) Mas o Jónatas diz que esta ideia vem de Ernst Mayr, um dos principais autores da síntese da teoria da evolução com a biologia molecular. O Jónatas cita este trecho de Mayr:

«Evolution is a historical process that cannot be proven by the same arguments and methods by which purely physical or functional phenomena can be documented.» (2)

Convenientemente, “esqueceu-se" de citar o que vinha imediatamente a seguir.

«Evolution as a whole, and the explanation of particular evolutionary events, must be inferred from observations. Such inferences subsequently must be tested again and again against new observations, and the original inference is either falsified or considerably strengthened when confirmed by all these tests. However, most inferences made by evolutionists have by now been tested successfully so often that they are accepted as certainties»

Permitam-me repetir esta parte, não só para frisar o contraste com o tal “não observável nem repetível” mas também para saborear o momento. Estas inferências têm que ser testadas. Uma vez, e outra, e outra. Contra dados novos que poderão refutar ou reforçar a hipótese. E isto foi feito tantas vezes com tantos elementos desta teoria que já podemos ter a certeza que é verdade e passar a outros problemas. Nesta fase só um grande corpo de evidências contraditórias justificaria duvidar da teoria da evolução. Um livrito não chega.

É certo que os argumentos e métodos não são exactamente os mesmos mas isso é trivial. Também a climatologia não usa os mesmos métodos que a sismologia ou a astronomia, mesmo quando tentam prever algo. O contributo de Mayr é mais subtil. Os sistemas aos quais aplicamos a teoria da evolução são tão complexos que os detalhes são dominados por contingências históricas e o melhor que podemos explicar são as tendências mais salientes. Só que isto não acontece só na biologia. Também acontece na física quando se estuda sistemas complexos, razão porque calculamos a pressão dos pneus e não a trajectória de cada molécula de gás. E quando aplicada a sistemas simples, por exemplo em simulações, a teoria da evolução reduz-se a modelos matemáticos simples e elegantes como acontece também com a física.

Como explica Mayr no excerto “inadvertidamente” omitido, o processo de formular hipóteses e testá-las confrontando-as com observações é exactamente o mesmo na biologia e no resto da ciência, contradizendo a distinção absurda entre "ciência operacional" e "ciência forense" que os criacionistas inventaram. Não se trata de especular acerca do inobservável e irrepetível. Trata-se sempre, em toda a ciência, de inferir explicações daquilo que observamos e de as testar «outra e outra vez contra dados novos».

Mas o mais importante, e a razão porque escrevo isto num post em vez de num comentário, é mostrar a arte da citação criacionista. São estes senhores que se arrogam ser os mais perfeitos interpretadores da bíblia.

1- Ciência, especulação e colecção de cromos.
2- Ernst Mayr, 2001, What Evolution Is. Basic Books, NY , pp 13-14

83 comentários:

  1. Ehehe será que o JM responde agora?

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  2. Ludwig fala, os criacionistas respondem:

    "Mas o Jónatas diz que esta ideia vem de Ernst Mayr, um dos principais autores da síntese da teoria da evolução com a biologia molecular. O Jónatas cita este trecho de Mayr:

    «Evolution is a historical process that cannot be proven by the same arguments and methods by which purely physical or functional phenomena can be documented.» (2)

    “Convenientemente, “esqueceu-se" de citar o que vinha imediatamente a seguir.”

    O que vem a seguir, em nada contraria o que se diz antes. Era o que faltava!!

    O que vem a seguir é apenas uma explicação: a evolução não é observada. É inferida.

    É exactamente isso que os criacionistas dizem.

    Só que ela é inferida não apenas com base nas observações, mas nas premissas naturalistas adoptadas pelos evolucionistas.

    É que todas as observações, por si só, são inteiramente consistentes com o relato bíblico.

    A informação genética no DNA, a complexidade da vida, as mutações, a selecção natural, a especiação, os fósseis, a coluna geológica, as montanhas, a singularidade da Terra, a singularidade do sistema solar, a sintonia do Universo para a vida, etc. são totalmente consistentes com o modelo bíblico da criação, corrupção, catástrofe global, Babel, dispersão, etc.

    Só por si, as observações não provam a evolução, porque elas são totalmente consistentes com a evolução.

    A única coisa que exige que a evolução seja verdade é a filosofia naturalista de evolucionistas como Ernst Mayr ou Richard Dawkins.

    É o naturalismo, e não as observações científicas, que requerem que a vida tenha surgido por acaso!

    «Evolution as a whole, and the explanation of particular evolutionary events, must be inferred from observations.

    Exacto. As observações científicas mostram que a evolução não ocorreu! É isso que os criacionistas dizem.

    Dela não existe qualquer evidência no registo fóssil! Este só mostra como é que triliões de seres vivos foram enterrados abruptamente, antes de se decomporem, por eventos catastróficos que afectaram os cinco continentes. Isto é totalmente consistente com o dilúvio global.

    Do mesmo modo, as mutações e a selecção natural diminuem a quantidade e a qualidade da informação genética disponível.

    A informação codificada no DNA permite-nos inferir a criação de forma irrefutável, na medida em que só existe informação codificada com uma origem inteligente.

    “Such inferences subsequently must be tested again and again against new observations, and the original inference is either falsified or considerably strengthened when confirmed by all these tests.”

    Exacto. A informação codificada no DNA torna impossível a evolução.

    “ However, most inferences made by evolutionists have by now been tested successfully so often that they are accepted as certainties»

    Claro que só os evolucionistas é que podem inferir a evolução. Os mesmos que confundem cubos de gelo com DNA, que negam a existência de informação codificada no genoma ou que acham que o simples acrescentar letras (como é que podem existir letras sem código?) acrescenta informação.


    “Permitam-me repetir esta parte, não só para frisar o contraste com o tal “não observável nem repetível” mas também para saborear o momento.”

    A evolução nunca foi observada. As mutações aleatórias e a selecção natural diminuem a informação genética, não a aumentam.


    “Estas inferências têm que ser testadas.”

    Já foram testadas e refutadas. Não se conhecem mecanismos naturalísticos que possam dar origem à vida, ou transformar espécies menos complexas em espécies mais complexas.

    “Uma vez, e outra, e outra.”

    As moscas dão moscas, as gaivotas dão gaivotas e as bactérias dão bactérias. Em todo esse processos, vai-se perdendo informação genética.


    “Contra dados novos que poderão refutar ou reforçar a hipótese.”

    Os dados novos só têm enterrado o Darwinismo. Os “órgãos vestigiais” e o “junk DNA” afinal têm função. Os Neandertais afinal são humanos. A Lucy, afinal, não passa de uma macaca.

    “E isto foi feito tantas vezes com tantos elementos desta teoria que já podemos ter a certeza que é verdade e passar a outros problemas.”

    Se existem tantos argumentos a favor da evolução, porque é que nem o Ludwig nem a Palmira Silva conseguiram apresentar um único sequer?

    Apresentem uma única evidência da evolução!!!

    “Nesta fase só um grande corpo de evidências contraditórias justificaria duvidar da teoria da evolução.”

    Basta uma realidade: a origem de informação codificada não é possível sem inteligência. Não é possível existir informação e código sem uma origem inteligente.

    “Um livrito não chega.”

    Como é que se pode estudar o passado sem ler o relato das testemunhas dos eventos passados? O facto de mais de 250 culturas antigas falarem de um dilúvio global mostra que o livrito é capaz de ter razão.

    De resto, se prescinde da Bíblia, por maioria de razão deveria prescindir de muitos outros livros do passado, e estudar história apenas com base em observações laboratoriais.

    “É certo que os argumentos e métodos não são exactamente os mesmos mas isso é trivial.”

    A verdade é esta: a evolução é uma inferência naturalista, desmentida pelos factos. Não existe nenhum método naturalista que explica a origem da Vida ou de informação codificada.

    O DNA só é útil se existir um mecanismo de transcrição, tradução e execução. Este mecanismo só existe porque primeiro foi especificado pelo DNA.

    A vida só pode ter tido uma origem sobrenatural e espontânea.

    Só quem tem


    “Também a climatologia não usa os mesmos métodos que a sismologia ou a astronomia, mesmo quando tentam prever algo.”

    Todas essas disciplinas corroboram inteiramente o relato bíblico, quando os factos são separados das interpretações evolucionistas.


    “O contributo de Mayr é mais subtil.”

    Mas errado.

    “Os sistemas aos quais aplicamos a teoria da evolução são tão complexos que os detalhes são dominados por contingências históricas e o melhor que podemos explicar são as tendências mais salientes.”

    Trata-se aí de complexidade integrada, cujas instruções estão codificadas. Isso corrobora inteiramente o relato da Criação.

    “Só que isto não acontece só na biologia. Também acontece na física quando se estuda sistemas complexos, razão porque calculamos a pressão dos pneus e não a trajectória de cada molécula de gás.”

    O argumento da complexidade dos sistemas é amplamente usado pelos criacionistas. A vida é complexidade especificada. A sintonia do Universo para a vida também.


    “E quando aplicada a sistemas simples, por exemplo em simulações, a teoria da evolução reduz-se a modelos matemáticos simples e elegantes como acontece também com a física.”

    Não existe vida simples. Mesmo a bactéria mais “simples” é extremamente complexa e depende de informação codificada, a qual não é criada por processos naturalísticos.


    “Como explica Mayr no excerto “inadvertidamente” omitido, o processo de formular hipóteses e testá-las confrontando-as com observações é exactamente o mesmo na biologia e no resto da ciência, contradizendo a distinção absurda entre "ciência operacional" e "ciência forense" que os criacionistas inventaram.”

    Ao confrontarmos a hipótese evolucionista com as observações verificamos que estas não as corroboram. O registo fóssil não evidencia a evolução. Um código com informação nunca poderia ter evoluído, porque a informação não é matéria e energia, mas uma realidade imaterial.


    “Não se trata de especular acerca do inobservável e irrepetível.”

    A origem da vida não é observável nem repetível. O ancestral comum não é observável nem repetível. A transformação de uma espécie menos complexa noutra mais complexa não é observável nem repetível.

    “Trata-se sempre, em toda a ciência, de inferir explicações daquilo que observamos e de as testar «outra e outra vez contra dados novos»”

    O que observamos são diferentes seres vivos que se reproduzem de acordo com a sua espécie e que vão acumulando mutações degenerativas no genoma. Também verificamos que não existe evidência de evolução gradual no registo fóssil.

    “Mas o mais importante, e a razão porque escrevo isto num post em vez de num comentário, é mostrar a arte da citação criacionista.”

    Os criacionistas não podem transcrever o livro todo, porque isso seria incompatível com este blogue.

    No entanto, Ernst Mayr é claro. A evolução não pode ser observada, nem nunca foi observada. A parte não citada, não modifica as ideias de Ernst Mayr na parte citada.

    Ernst Mayr é claro. A evolução não pode ser demonstrada como os outros factos físicos. Ela é inferida.

    No entanto, essas inferências envolvem afirmações acerca do passado distante que é impossível demonstrar.

    Os evolucionistas dizem que a evolução demasiado lenta para ser observada em laboratório e demasiado rápida para ser observada no registo fóssil.

    De uma maneira ou de outra, a evolução não pode ser observada.

    Mesmo os factos observáveis não provam a evolução, na medida em que eles são inteiramente totalmente consistentes com a Criação.

    Por exemplo, a evolução é muitas vezes inferida a partir das semelhanças e diferenças entre os animais. Mas as semelhanças e diferenças não provam a evolução, porque elas são inteiramente consistentes com o relato bíblico da Criação.

    A evolução é muitas vezes inferida dos fósseis. Mas o registo fóssil não apresenta evidência de evolução gradual e é inteiramente consistente com o relato bíblico do dilúvio global.


    “São estes senhores que se arrogam ser os mais perfeitos interpretadores da bíblia.”


    A Bíblia fala por si. Ela é bem clara. Ela sabe mais desta matéria do que o Ludwig. Ela explica mais do que o Ludwig. A criação foi feita por Deus em seis dias, o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, os seres vivos reproduzem-se de acordo com a sua espécie.

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  3. :)))

    É ou não é divertido isto aqui?

    Mas ele aparece já a seguir com o livrinho debaixo do braço, dedo apontado e óculos na ponta do nariz, sempre sem vergonha, com as gaivotas a darem gaivotas, os cubos de gelo e a informação qualitativa.
    (Dêem-lhe tempo para ele encontrar e traduzir um copy paste lá nos .org)

    Ludwig,
    gabo-te a paciência de te dares ao trabalho de ir pesquisar o livro e...

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  4. Correcção:

    Só por si, as observações não provam a evolução, porque elas são totalmente consistentes com a Criação.

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  5. ah!
    Afinal já aí está o dedinho em riste e o copy paste traduzido.

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  6. Em vão têm os cientistas naturalistas procurado remover Deus da equação.

    Ernst Mayr é apenas mais um exemplo.

    Por mais que tentem, não o conseguem de todo fazer.

    A origem da energia que supostamente terá explodido no Big Bang continua por explicar.

    Se o Universo teve uma causa e se encontra a perder ordem e energia, qual foi a causa primeira dessa ordem e dessa energia?


    A incapacidade de explicação verifica-se também no caso da suposta inflação do Big Bang e dos processos físicos que conduziram à sua paragem.

    E como se passou daí para a precisa sintonia do Universo para a vida?

    A origem das estrelas e das galáxias permanece inexplicada, como se pode observar lendo a literatura especializada.

    Do mesmo modo, nunca ninguém explicou como é que informação codificada contida no DNA poderia ter surgido por processos naturalísticos.


    Muitos cientistas rejeitam o ensino bíblico, alegando que só aceitam evidência empírica como prova científica.

    No entanto, nunca ninguém viu a vida a surgir por acaso nem uma espécie menos complexa a evoluir para outra mais complexa. Confunde-se, assim, os factos em si mesmos (v.g. fósseis, rochas, esqueletos) com as interpretações evolucionistas ou criacionistas dos factos.

    No entanto, os factos não falam por si.

    Eles precisam de ser interpretados.


    Mas a verdade, se as observações empíricas são decisivas, então deve ter-se em conta que existe mais evidência histórica de que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos há 2000 anos atrás, em Jerusalém, do que de que a vida surgiu por acaso há alguns biliões de anos atrás.


    O primeiro evento referido foi observado e registado por testemunhas fidedignas, dispostas a morrer por esse facto.

    A crucificação e a morte de Jesus foram relatados pormenorizadamente, com referências a locais e pessoas bem determinados, passíveis de investigação histórica.

    Por sua vez, o túmulo de Jesus foi encontrado vazio, só com um lençol, e o cadáver de Jesus nunca foi encontrado.

    Considerando que a ressurreição de Cristo foi proclamada logo em Jerusalém, e não na Índia ou na China, teria sido fácil às autoridades romanas e a judeus desmenti-la.

    Bastaria apresentar o cadáver e calar, desse modo, os discípulos.

    Aqui é a mesma coisa. Bastaria uma única prova de evolução para silenciar os criacionistas.

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  7. "Se o Universo teve uma causa e se encontra a perder ordem"...

    Então agora já está a perder ordem? Há uma meia dúzia de posts atrás dizia o contrário!

    E por ainda não sabermos o como e o porquê da origem não se pode deduzir que a evolução está errada muito menos que a ciência não dá respostas para uma série de temas que contradizem claramente o livrinho.

    Que grande confusão!

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  8. "Do mesmo modo, as mutações e a selecção natural diminuem a quantidade e a qualidade da informação genética disponível."

    :)

    Isto é tudo muito divertido mas tenho de voltar ao trabalho.

    (pelo manos já não diz que o Universo está a perder complexidade)

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  9. Jónatas,

    «O que vem a seguir, em nada contraria o que se diz antes. Era o que faltava!!»

    O que Mayr escreve a seguir não contraria o que Mayr escreveu antes. Mas contraria o que o Jónatas escreveu, que é que a teoria da evolução é acerca de coisas que não se pode observar nem reproduzir. Mayr escreve explicitamente que todos os aspectos desta teoria são testados com observação «again and again»

    Mayr não contradiz Mayr mas contradiz Jónatas Machado. Excepto quando a citação é amputada de forma a enganar que a lê.

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  10. Antes de ir,

    "Bastaria uma única prova de evolução para silenciar os criacionistas"

    Não. O que quer dizer é que bastava um rato parir um elefante para calar os criacionistas. Afinal é a prova que esperam e claro que nunca a verão (sempre no inverno portantos).

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  11. Esqueci de assassinar o comentário anterior.

    Inté.

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  12. Eu não percebo bem o que pretende o Jónatas Machado.

    Estive a ler este post e vejo que, como todos os outros, clarifica ainda mais o pouco (se é que ainda sobra algo) que falta clarificar sobre este assunto.

    O Jónatas Machado claramente investe grande parte do seu tempo neste trabalho infrutífero de tentar mostrar que o Criacionismo faz sentido.

    Dada a extensão de texto com que quase diariamente enche as caixas de comentários deste blog, será que está a passar por alguma forma de insegurança que o leva a um comportamento confrontatório ou de confirmação?

    É que se não fosse pelas centenas de linhas que já deixou neste blog, limitar-me-ia a pensar que o Jónatas Machado era só mais um criacionista que não compreende a evolução. Mas acho que o Jónatas não é um qualquer ignorante que simplesmente desconhece a teoria.

    Depois disto:

    «A criação foi feita por Deus em seis dias, o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, os seres vivos reproduzem-se de acordo com a sua espécie.»

    acho que se torna bastante claro. É um argumento? Acrescenta alguma coisa? Não. Mas é um exemplo de declaração de fé confirmatória de quem está a passar por um conflito de crenças.

    Efeito às vezes chamado de Demónio de Morton, assim apelidado por causa de um criacionista que mais tarde abandonou a sua crença, descrevendo a sua teimosia como um enviesamento confirmatório.

    Nada de que, suponho, nenhum dos habituais leitores do ktreta não suspeitasse já - a fé tem destas coisas. Mas leva-me a pensar que a uma maneira de expôr o criacionismo passa por comparar o comportamento dos criacionistas com o de pessoas em conflito interior.

    Porque, no fundo, é de emoções que se trata e não de factos.

    A aversão à ascendência da Humanidade, à falibilidade da Bíblia, o horror de não termos sido criados por um ser superior, o fim da certeza confortável e maternal. É disto que é feito o Criacionismo.

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  13. Perspectiva e Ludwig,

    "Bastaria uma única prova de evolução para silenciar os criacionistas."

    Esta foi a melhor que li!!! A sério...

    Vocês dois JÁ FORAM RETRATADOS PELOS GATOS FEDORENTOS!!!!

    Lembram-se daquele sketch, onde um tipo dava todas as provas de corrupção na arbitragem, dizendo nomes, mostrando facturas, e memso assim o jornalista continuava a dizer "vai continuar a fazer insinuações sem apresentar provas nenhumas"?

    Podem ver aqui...

    A única diferença, é que os estilos estão trocados: no sketch, quem apresenta as provas mantém um estilo mais calmo, enquanto o perspectiva é mais exaltado que o Ludwig. Tirando isto, assenta que nem uma luva...

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  14. Perspectiva:

    «Qual a definição objectiva de aumento de informação?»

    Porque é que continua a divulgar ideias que nem sequer compreende? Ao não ser capaz de responder a esta pergunta, como tem sido notório, mostra que nem sequer compreende o significado da mensagem que quer divulgar.

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  15. Estava a ouvir e fez-me lembrar o Jonatas. Dedico a ele.

    Aqui

    I’m leaving tonight
    Going somewhere deep inside my mind
    I close my eyes slowly
    Flowin’ away slowly
    But I know I’ll be alright
    It’s coming stronger to me
    And I know someone is out there
    Lead the way
    Lead the way
    Show me the answers I need to know

    Chorus

    What I’m gonna live for
    What I’m gonna die for
    Who you gonna fight for
    I can’t answer that

    Verse 2

    All my life/love it is
    It is all my love
    All my life/love it is
    I know it is a life to live lately
    From above I hear
    I hear the sound of them sinkin’
    I feel numb, I’m alive
    I know I’m getting closer

    Chorus

    What I’m gonna live for
    What I’m gonna die for
    Who you gonna fight for
    I can’t answer that

    Bridge

    My life has had it’s share of troubles
    And now I found a place to go
    I’ve said goodbye to all my troubles
    ’cause now I’ve find my place to go

    What I’m gonna live for
    What I’m gonna die for
    Who you gonna fight for
    I can’t answer that


    (De volta ao bules)

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  16. Ernst Mayr e a inferência da evolução

    O Ludwig tem-se esforçado por negar a distinção entre ciência operacional, que lida com o que é observável e repetível, e a ciência histórica ou forense, que pretende fazer inferências sobre o passado a partir dos dados observáveis.

    Mas nas citações que os criacionistas e o Ludwig fizemos de Ernst Mayr, torna-se claro que este cientista de Harvard remete a evolução para o campo das inferências e não para o campo da ciência operacional que observa os fenómenos físicos.

    Ou seja, a evolução cai no campo da reconstrução histórica.

    Como diz o próprio Ernst Mayr, os métodos e os argumentos são diferentes num caso e noutro.

    Na reconstrução histórica, os relatos de testemunhas oculares são essenciais.

    Ao remeter a evolução para o domínio das inferências, é evidente que Ernst Mayr reconhece que é impossível demonstrar directamente a evolução.

    Isso mesmo tem sido dito pelos criacionistas.

    Para Mayr, a evolução é inferida a partir das observações e depois testada.

    Mas existem aqui três problemas básicos, pelo menos.

    1) Um primeiro problema prende-se com o facto de que as inferências se baseiam sempre em pressuposições indemonstráveis acerca do passado.

    Essas pressuposições apoiam-se sempre em visões do mundo.

    Todos os cientistas têm as suas visões do mundo.

    Darwin, Mayr, Gould, Lewontin, Dawkins, confessaram publicamente o seu compromisso a priori com o naturalismo.

    Nenhum cientista, seja evolucionista seja criacionista, interpreta os factos de forma totalmente objectiva.

    Quando um evolucionista como Mayr pensa que está a inferir a evolução a partir dos factos, ele está, em bom rigor, a interpretar os factos partindo do princípio de que a evolução é verdadeira.

    Um segundo problema é que todos os factos com base nos quais os evolucionistas inferem a evolução (v.g. código genético, complexidade da vida, fósseis, homologias, mutações, selecção natural, especiação) fazem parte integrante e são mesmo essenciais para a plausibilidade do modelo criacionista. Esses mesmos factos sustentam o modelo bíblico.

    Os factos do criacionismo e do evolucionismo são exactamente os mesmos.

    O criacionismo alimenta-se de factos tanto quanto a evolução.

    Até os tentilhões dos Galápagos fazem todo o sentido à luz do modelo criacionista.

    Por exemplo, se não existissem triliões de fósseis nos cinco continentes seria absurdo sustentar a ocorrência de um dilúvio global.

    Se não existisse informção codificada no DNA não seria fácil estabelecer uma ligação com um Deus criador autodenominado verbo.

    Se a vida não fosse complexa e especificada, seria muito difícil inferir design na vida. Se não existissem mutações, como se poderia entender a corrupção da natureza de que fala a Bíblia?

    3) Um terceiro problema tem que ver com o facto de que a evolução não tem passado o teste laboratorial.

    As mutações que se conhecem são preponderantemente deletérias.

    Estima-se que por cada mutação benéfica exista um milhão de mutações deletérias.

    Se existissem dez mutações benéficas num genoma, já existiriam entretando 10 milhões de mutações deletérias.

    Por mais que as Drosofilas sejam sujeitas a radiações, elas são sempre moscas. Quando muito poderão ser moscas extremamente deformadas.

    Mas nunca surge outra coisa que não uma mosca.

    Acresce que à medida que se conhece o genoma humano, compreende-se melhor como é que as mutações contribuem para doenças graves.

    A acumulação intergeracional de mutações conduz à perda de robustez do genoma.


    Tudo isso vai em sentido oposto do que teria que suceder para que a evolução fosse verdade.

    Ou seja, as inferências de que fala Ernst Mayr são, essencialmente, extrapolações, interpretações e especulações de base naturalista.

    De resto, Ernst Mayr confirmou isso mesmo numa entrevista que deu à revista New Scientist (se não estou em erro) cerca de um ano antes de falecer.

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  17. RECORDANDO O LUDWIG E A CEBOLA.

    Como os presentes no debate em Oeiras viram, o Ludwig usou a cebola como exemplo de mau design.

    Num próximo debate de certeza que já não usará este argumento. Porquê?

    Basta ver o que a WIKIPÉDIA diz sobre as propriedades da cebola.

    Não resisto em fazer um cut/paste.

    Vale a pena ler:

    WIKIPEDIA:

    "Propriedades das cebolas:

    Flavonóides

    Os flavonóides apresentam efeitos potenciais como anti-oxidantes, antiinflamatório, protetor cardíaco, analgésico, anti-alérgico, anti-cancêr, anti-diabético, anti-úlcera, entre outros.

    Sob o aspecto do efeito anti-oxidante que pode ser explicado pela doação de um átomo de hidrogênio para os radicais livres, formando novos tipos de radicais livres que não são tão reativos quanto a espécie inicial. Esses radicais desempenham papel importante como, por exemplo, no combate aos microorganismos invasores[1].


    Quercetina

    Quercetina é um flavonóide amplamente distribuído no reino vegetal. Trata-se de um composto polifenólico presente naturalmente em vegetais como maçã, cebola, chá e em plantas medicinais como Ginkgo biloba, Hypericum perforatum.


    Atividade antioxidante

    Entre as principais ações da quercetina destaca-se o seu poder de remover os radicais livres, exercendo um papel citoprotetor em situações de risco de dano celular.

    A quercetina demonstrou inibir in vitro a oxidação da lipoproteína de baixa densidade (LDL) por macrófagos e reduzir a citotoxidade da LDL oxidada.

    Junto com a vitamina C, a quercetina demonstrou efeitos sinérgicos na função antioxidativa.

    O ácido ascórbico age como um redutor da oxidação da quercetina, de maneira que combinados, a vitamina C permite uma sobrevivência maior do flavonóide para cumprir suas funções antioxidativas.

    Por outro lado, a quercetina protege a vitamina E da oxidação, com a qual também apresenta efeitos sinérgicos.

    Atividade cardiovascular

    A mesma propriedade antioxidante descrita anteriormente é suficiente para reduzir o risco de morte por doenças e danos cardíacos.

    Neste sentido, a quercetina demonstrou diminuir a incidência de infarto do miocárdio e derrames cerebrais em pessoas da terceira idade.

    As populações que consomem produtos ricos em quercetina estatisticamente apresentam menores riscos de afecções cardiovasculares.

    Em ratos pode-se observar que a quercetina melhora a função contrátil do ventrículo esquerdo e reduz a incidência de transtornos da condução cardíaca.

    O processo limita-se à área danificada de isquemia protegendo a ultra-estrutura das artérias coronárias, melhorando a circulação coronária e prevenindo a formação de trombos intravasculares.

    Por outro lado, também demonstrou efeitos vasodilatadores na aorta isolada de ratos, efeitos antitrombóticos (por uma ligação seletiva na parede plaquetária) e diminuiu as lesões de reperfusão do miocárdio.

    Devido à inibição da peroxidação lipídica, a quercetina protege o endotélio da destruição local por prostaciclina e o fator de relaxamento derivado do endotélio.

    Atividade antiinflamatória

    A ação antiinflamatória que muitos flavonóides possuem relaciona-se em parte com as enzimas implicadas no metabolismo do ácido araquidônico.

    No mecanismo antioxidante sobre a peroxidação lipídica da quercetina, está envolvida a via do ácido araquidônico o qual implica uma atividade antiinflamatória paralela.


    Atividade antitumoral

    Um dos mecanismos de ação da quercetina como agente antiproliferativo de células tumorais é através de sua capacidade antimutagênica e de seu poder antioxidante.

    A adição da quercetina em alguns esquemas antitumorais com drogas sintéticas tem demonstrado aumento da atividade antitumoral.

    Atividade imunológica

    Diferentes estudos têm constatado o fortalecimento do sistema imunológico, em especial no trato gastrointestinal, a partir da administração de quercetina.

    Por exemplo, pacientes com disenteria de Flexner evidenciaram melhoras clínico-humorais significativas após receber uma combinação de quercetina e acetato de tocoferol.

    Junto com o sódio tem sido demonstrado melhorar quadros de dispepsia além de evidenciar efeitos bacteriostáticos em microorganismos patológicos do trato digestivo.

    Um aspecto interessante do efeito antiúlcera da quercetina é que ela inibe in vitro o crescimento de Helycobacter pylori de uma forma dose-dependente.

    Por outro lado, a quercetina tem demonstrado poder estabilizador nos mastócitos impedindo a ação da histamina durante as reações alérgicas e inibindo a formação de leucotrienos.

    A quercetina demonstra exercer um efeito sinérgico com cromoglicato de sódio.

    Também tem evidenciado um efeito antifúngico em cultivos de Candida albicans, um fungo oportunista que pode surgir em quadro de imunodepressão.

    Atividade antiviral

    A quercetina demonstrou ser um potente agente antiviral, podendo interferir com a infectividade e replicação de adenovírus, coronavírus e rotavírus em cultivos celulares.

    Neste sentido, uma combinação de quercetina com rutina demonstrou reduzir a hemaglutinação, reduzindo a mortalidade de ratos infectados com o vírus influenza.

    Uma cebola grande ingerida crua, durante crises herpéticas diminui a duração da crise do herpes.

    Efeitos na formação de catarata em diabetes

    Como é conhecida, a catarata é uma complicação relativamente comum em quadros de diabetes. Entre os mecanismos de ação descobriu-se que a enzima aldolase-reductase tem papel gerador de catarata. Diferentes experiências demonstraram atividade inibitória da quercetina sobre esta enzima, que seria do tipo não-competitiva e uma das mais potentes entre os diferentes agentes inibidores testados.

    Dose usual: 400-500 mg via oral, três vezes ao dia[2].

    Cebola e o lúpus eritematoso sistêmico

    Existem relatos clínicos significativos, onde vários pacientes descrevem uma surpreendente melhora de dores de cabeça, febre e dores articulares, ao ingerir uma cebola inteira crua, no almoço e jantar, até a melhora dos sintomas.

    Isso pode estar ocorrendo de acordo com alguma substância contida na cebola; flavonóides, quercetina, atvidade antioxidante, atividade antiinflamatória, atividade antiviral, diminuição do açúcar no sangue.

    Porém ainda não se sabe ao certo, qual destes agentes está influenciando neste processo, entretanto os resultados são indiscutíveis e surpreendentes, visto que a cebola é apenas um simples alimento do dia a dia.

    Contudo lúpus é uma doença muito séria e deve ser sempre acompanhada por um médico muito experiente, os relatos aqui descritos são apenas informativos e disseminadores de conhecimento."


    Então Ludwig? A cebola é exemplo de mau design?

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  18. O João Vasco continua a perguntar, mas não aponta nenhum problema com as respostas que lhe têm sido dadas.

    Vamos tentar mais uma vez. Diga com que parte é que não está de acordo.


    Um código é sempre uma convenção.

    Dos 2000 aminoácidos existentes, o DNA codifica os 20 necessários à vida.

    Assim, não existe vida sem linguagem codificada, nem linguagem codificada sem inteligência.

    O Ludwig Krippahl, pelo contrário, diz que o DNA não codifica nada.

    Diz que é tudo uma metáfora.

    Sinceramente isso parece-me mais uma tentativa desesperada de fuga, do que um argumento sério.

    O consenso dos cientistas (já que o Ludwig tanto gosta de consensos) diz que codifica.

    De entre esses cientistas, também os criacionistas afirmam que codifica.

    É evidente que codifica. Já Gamow, antes de Crick e Watson, afirmava que o DNA é informação codificada.

    No DNA encontramos a informação para especificar as diferentes espécies vegetais, animais e o ser humano.

    Armazenar tanta informação no núcleo de uma célula só é possível mediante um código e um sistema de armazenamento de informaçao.

    O DNA não contém os próprios animais, plantas ou ser humano, mas apenas, em linguagem simbólica, a informação necessária para a sua especificação.

    A ideia de código descreve bem o DNA mas é imprestável para descrever um cubo gelo ou uma rocha.

    Estes não contêm informação codificada, correspondendo apenas a estruturas arbitrárias que se desfazem e não se reproduzem.

    A vida necessita de proteínas como elementos constitutivos. Estas são formadas a partir de 20 aminoácidos diferentes.

    Todos eles têm que ser “canhotos”.

    Estes aminoácidos têm que estar ordenados de acordo com sequências bem definidas para construir uma proteína funcional.

    O número de sequências arbitrárias de aminoácidos que podiam formar-se é inabarcável.

    No entanto, apenas algumas das sequências possíveis têm um significado, no sentido de que fornecem às proteínas aquilo que é necessário à sua formação e ao seu funcionamento.

    Os seres humanos têm aproximadamente 100 000 proteínas diferentes, cada uma desempenhando funções importantes.

    A sua estrutura e toda a maquinaria química necessária ao seu fabrico encontra-se codificada no DNA, de modo a possibilitar que a síntese das proteínas possa ser feita de forma óptima, combinando precisamente todos os ingredientes necessários, nas quantidades necessárias.

    As fórmulas necessárias à constituição das proteínas estão codificadas no DNA.

    Para o fabrico de uma dada proteína a fórmula química deve ser comunicada à célula, juntamente com os procedimentos químicos necessários à sua síntese.

    A sequência exacta de aminoácidos é fundamental, pelo que a receita para a sua formação tem que se apresentar em forma escrita.

    Isso requer um sistema de codificação da informação e uma maquinaria de descodificação da informação e execução das instruções para síntese de proteínas.

    O código no DNA existe para armazenar a informação (e tem a maior densidade de informação que se conhece), cabendo-lhe ainda especificar os mecanismos de leitura das sequências de nucleótidos e de identificação imediata dos aminoácidos que as mesmas simbolicamente representam.

    A informação contida no DNA envolve uma linguagem precisa e estável.

    Os diferentes aminoácidos encontram-se codificados da diferente forma.

    Eis aqui a representação simbólica dos diferentes aminoácidos, com as suas abreviaturas internacionais.

    As diferentes letras estão organizadas em palavras de três letras (codões) possibilitando a identificação precisa dos aminoácidos.

    Os aminoácidos estão representados nessas sequências, tal como os conceitos, objectos ou acções podem ser representados por palavras.

    Ala: GCA GCC GCG GCU
    Arg: AGA AGG CGA CGC CGG CGU
    Asn: AAC AAU
    Asp: GAC GAU
    Cys: UGC UGU
    Gin: CAA CAG
    Glu: GAA GAG
    Gly: GGA GGC GGG GGU
    His: CAC CAU
    Ile: AUA AUC AUU
    Leu: CUA CUC CUG CUU UUA UUG
    Lys: AAA AAG
    Met: AUG
    Phe: UUC UUU
    Pro: CCA CCC CCG CCU
    Ser: AGC AGU UCA UCC UCG UCU
    Thr: ACA ACC ACG ACU
    Try: UGG
    Tyr: UAC UAU
    Val: GUA GUC GUG GUU

    Sinal de stop: UAA UAG UGA

    Existe, assim um código preciso que armazena informação em quantidade e qualidade inabarcável.

    Essa informação não é uma grandeza material, não podendo ter, por isso, uma origem material.

    A mesma não se confunde com o código (v.g. sequências definidas de nucleótidos) que a representa nem com o suporte material em que se contém (v.g. molécula do DNA).

    A informação contida no DNA tem uma dimensão estatística (1,2 x 10 ^10 bits no DNA do ser humano, de acordo com Claude Shannon), mas tem muito mais do que isso.

    Ela tem uma dimensão sintática (v.g. sequências precisas de 3 biliões de nucleótidos, codões, 35 000 genes, 2 x 23 cromossomas), uma dimensão semântica (v.g. instruções para a síntese de proteínas e enzimas), uma dimensão pragmática (v.g. síntese de proteínas e enzimas e fabrico de máquinas moleculares) e uma dimensão apobética (desenvolvimento, sobrevivência, adaptação e reprodução das diferentes espécies humana, animais e vegetais).

    A capacidade de armazenamento de informação de 1 cm^3 de DNA é de 10^21 bits.

    Pessoalmente, considero que isto não é uma metáfora de um código.

    É simplesmente o código e o sistema de armazenamento de informação mais eficaz e miniaturizado que se conhece.

    Na verdade, os cientistas dizem hoje que se trata de múltiplos códigos paralelos.


    Ao contemplar o genoma humano, o cientista Gene Myers, Professor da Universidade do Arizona e responsável pelo projecto CELERA de mapeação do genoma disse:

    'What really astounds me is the architecture of life. The system is extremely complex. It's like it was designed'

    Só alguém teimosamente cego pelo naturalismo é que pode negar as evidências. Não há cego pior do que aquele que não quer ver.

    Quem concebeu o DNA tinha que ser necessariamente mais inteligente do que toda a comunidade científica junta.

    E note-se que não falamos aqui dos códigos epigenéticos que estão todos os dias a ser descobertos no erroneamente descrito, pelos evolucionistas, como “junk-DNA”.

    O junk DNA pura e simplesmente não existe, nem pode existir, porque Deus não faz “junk.”

    O DNA contem múltiplos níveis de complexidade, exactamente como seria de esperar do facto de que o mesmo foi criado por Deus.

    Daí que o DNA seja inteiramente consistente com a crença na doutrina bíblica de que o código da vida foi criado por DEUS auto-revelado como LOGOS (RAZÃO; PALAVRA).

    No código da vida encontramos precisamente estes dois ingredientes: Razão e Palavra. Daí que a vida nunca possa ter surgido por acaso.

    Isso simplesmente nunca aconteceu, nunca acontece e nunca acontecerá.

    Neste contexto, o aumento de informação só é possível com a formação de novas sequências que o código reconheça como significativas e às quais faça corresponder novas operações.

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  19. Francisco Burnay pergunta:

    "será que está a passar por alguma forma de insegurança que o leva a um comportamento confrontatório ou de confirmação?"

    Claro que não!! Mas se por acaso tivesse problemas desses já teria perdido essa insegurança.

    Não há nada melhor para um criacionista inseguro e com baixa auto-estima do que começar a debater com os evolucionistas.

    Os evolucionistas é que se autodefinem como "macacos tagarelas". Eles é que têm uma fraca autoestima.

    Na verdade, talvez tenha sido por isso que o Ludwig decidiu começar este debate.

    Quando muito, os criacionistas procurarão ajudar os evolucionistas a terem um melhor conceito deles próprios, nomeadamente convidando-os a testar cientificamente a afirmação de que são "macacos tagarelas", à boa maneira de Ernst Mayr.

    A vida é feita de confronto de ideias.

    E por vezes confronto veemente.

    Mas isso é inteiramente normal e desejável.

    Isso é até intelectualmente estimulante, porque obriga a estudar mais e a aperfeiçoar a argumentação.

    E isso pode até ser muito benéfico no campo profissional.

    Além de este tema ser muito importante, porque toca com o sentido da própria existência, a sua discussão obriga ao estudo da ciência e à desconstrução crítica de muitas das suas certezas.

    Por exemplo, ensinar as pessoas a distinguirem os factos das interpretações evolucionistas desses factos é um exercício que pode aumentar em muito a capacidade crítica das pessoas.

    Graças a este blogue muitas pessoas têm conhecido mais acerca dos argumentos criacionistas e evolucionistas.

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  20. Perspectiva:

    Eu perguntei como é que o Perspectiva definia objectivamente "aumento de informação".

    O Perspectiva respondeu-me com um texto enorme sobre informação, que não respondeu à minha pergunta.

    Mas denunciou-se no fim do texto, mesmo na frase final:

    «Neste contexto, o aumento de informação só é possível com a formação de novas sequências que o código reconheça como significativas e às quais faça corresponder novas operações.»

    Se me perguntar como é que eu defino "cão" e eu me limitar a responder que "só um mamífero pode ser cão", eu não respondi à pergunta.

    O perspectiva deu-me uma condição necessária para haver aumento de informação. Isto só pode responder à minha pergunta se esta condição for também suficiente.

    Assim, eu pergunto: a condição que enunciou é necessária e suficiente?

    Se não, terei de repetir a pergunta, pois o Perspectiva voltou a mostrar que não conhece a resposta.

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  21. Caro perspectiva,

    «A vida é feita de confronto de ideias.»

    Mas o perspectiva não está a confrontar ideias. Está simplesmente a enunciar as suas certezas.

    É isso que vem fazendo há já bastante tempo.

    O perspectiva, em vez de olhar para o mito diluviano bíblico como ele é - um mito - mete o Rossio na Betesga e diz que as leis da Física estão erradas, que a Biologia está errada, que a Geologia está errada, que a Astronomia está errada, que a Química está errada.

    Toda a Ciência está errada para que o perspectiva possa confortavelmente continuar a acreditar naquilo que lhe ensinaram.

    Parece-me um conforto muito pouco cómodo. E pelo seu comportamento, parece-me que vive incomodado com o facto de os outros não concordarem consigo.

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  22. ó prespectiva:

    ja agora satisfaz a minha curiosidade.

    1- Quantos diluvios houve?
    2 -Propões que os fosseis tem todos a mesma idade?
    3 - Não ha estratos geologicos, nem diferenças morfologicas graduais por estrato nos fosseis?
    4 - Achas que aqueles bichos estiveram todos juntos ao mesmo tempo?
    5 - Deus criou-os para que? E porque fez tantos parecidos? Estava sem imaginação?
    6 - Porque dizimou os Neanderthais? Pagam eles pelos pecados do homem?
    7- Se não existem mutações a dar origem a novas caracteristicas e novas especies, donde surgiu o virus da sida e porque ele não afectou a humanidade desde sempre?
    8 - como explicas a experiencia de Lenski?
    9- Durante o desenvolvimento embrionario quando a ontogenia recapitula a filogenia, isso acontece porque? É ilusão de optica?
    10- Foi o mesmo criador que criou as Tenias e as lombrigas? Para que?

    obrigado

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  23. E continua o jogo sujo criacionista de retirar citações fora do contexto, desta vez a vítima foi o cientista Dr. Gene Meyers :

    'What really astounds me is the architecture of life. The system is extremely complex. It's like it was designed'

    A verdadeira história é esta:

    Prominent scientist is misquoted

    Mr. Tucker misquotes Dr. Gene Myers (PhD, computer science; current research: computational molecular biology), who mapped the human genome at Celera Genomics in 2001, as being in favor of teaching Intelligent Design. You can read the entire 2001 San Francisco Chronicle article here, with Dr. Myers’ full quotes in the context of the interview with a reporter, where he does indeed express his amazement and wonder at the genome.

    Mr. Tucker writes: "Those theories [intelligent design] are the direct result of awesome knowledge gained from the “science” of biochemistry (not from religion or philosophy). Inquiring minds (students, teachers and administrators alike) should be more than curious as to why Gene Myers (University of Colorado Ph.D. and former vice president at Celera Genomics/mapped the human genome) has stated as to the architecture of DNA, “The system is extremely complex. It’s like it was designed.” He went on to say, “There is a huge intelligence there. I don’t see that as being unscientific. Others may, not me.”

    Mr. Tucker is mistaken about Dr. Gene Myers being a proponent of Intelligent Design. Since Dr. Myers’ work depends on intimate knowledge of the intricacies of evolutionary biology, it seemed unlikely he meant that teaching evolution should be weakened by introducing ID into science classrooms. TonkaFocus asked Dr. Myers to clarify this quote by asking him – Are you a supporter of ID? His response: “I am not. I am being taken out of context and upset about this. Abate [SF Chronicle reporter] interviewed me shortly after we had completed the genome and for a moment I waxed poetic about the complexity of what was there and the elegance of the ‘design’. Evolution is very real – it is directly observable in the time frames of mutating bacteria, e.g. the acquisition of antibiotic resistance.” (e-mail to TonkaFocus, 10-21-05)

    Dr. Myers was expressing his personal belief about the complexities of life, as many, many scientists do. It does not mean that Dr. Myers, or any scientist, relies on a belief in an intelligent designer to conduct their work.

    http://www.tonkafocus.org/Amicus%20brief%20info.htm

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  24. Mais uma pausa.

    "Na reconstrução histórica, os relatos de testemunhas oculares são essenciais."

    Por isso ninguém vai preso por ter executado o crime a não ser que tenham havido testemunhas oculares.

    Ver para crer. Não há no livrinho uma crítica do filho do Pai a isto?


    De volta.

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  25. "A vida necessita de proteínas como elementos constitutivos. Estas são formadas a partir de 20 aminoácidos diferentes."

    "Todos eles têm que ser “canhotos”." ====>>>> FALSO!!!!!!!

    --------------------------------

    Regarding chirality (which creationists like to pontificate about without the slightest idea of what it means), there is actually no problem at all.

    Pasteur discovered that most amino acids came in two forms which can be identified by how they refract light. We label theses L- (for levo or left) and D- (for dextro, or right). The interesting thing is that life on Earth uses the L form of amino acids, and hardly ever uses the D- form. A solution of just one form is called "chiral" and a mix of forms about 50/50 is called racimic. The kinds (L or D) are called enantomers.

    The nucleic acid bases I mentioned earlier are also found in L- and D- forms, only in this case life on Earth only uses the D- form.

    Creationists like to present this as a profound mystery that is supposed to "prove" that they are correct. I want to mention a neat instance where both left and right amino acids are used in a living thing. It seems very rare, but it does happen. Next time a creationist claims to be an "expert" and that amino acid chirility "proves" something supernatural, you can gob-smack-em. The protein is called Gramicidin A and it has 8 L-amino acids, 6 D-amino acids, and one glycine which is an amino acid that is neither L- or D- in its structure. I have found that even many biologists will bet an "adult beverage" that all proteins are exclusive L- amino acids.

    Before we go forward another couple of basic chemical facts need to be added to the discussion. First, L- amino acids will randomly convert to D- amino acids over time, and D- forms will convert to L- forms. This is called "racimization" because eventually you will end up with equal amounts of L- and D- amino acids. The rate that this occurs at varies with the amino acid, and its surroundings. The fastest conversion happens to amino acid molecules all by themselves in hot water. Under cold, dry conditions when the amino acids are attached to one another, or better yet, if they are also attached to a mineral, racimization can be very slow. Very, very slow.

    This means that if there is even a tiny advantage one way or the other, the favored form will become the dominant form. The advantage comes from a surprising direction: outer space.

    ...

    The fact is that there are a growing list of short proteins with D- aa's, (most of the ones I know of are bacterial membrane components but there are also examples from yeasts to humans). Add to this, most bacteria have evolved enzymes that convert L-aa's to D-aa's for the same Miller/prebiotic amino acids. Again even we humans have enzymes to use D-aa's.

    http://www.talkorigins.org/origins/postmonth/2008_07.html

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  26. João pergunta:

    1) Quantos diluvios houve?

    Um dilúvio global e inundações parciais.

    2 -Propões que os fosseis tem todos a mesma idade?

    Os fósseis terão sido criados por um dilúvio global e sequelas locais.

    3 - Não ha estratos geologicos, nem diferenças morfologicas graduais por estrato nos fosseis?

    Não. Existe muita varieade dentro das mesmas espécies, tal como hoje. Existem muitos fósseis polistráticos e fósseis vivos.

    4 - Achas que aqueles bichos estiveram todos juntos ao mesmo tempo?

    Claro. Daí a existência de muitos fósseis vivos.

    5 - Deus criou-os para que? E porque fez tantos parecidos? Estava sem imaginação?

    Deus criou diferentes espécies. E existe muita viariedade dentro das várias espécies.

    6 - Porque dizimou os Neanderthais? Pagam eles pelos pecados do homem?

    Os Nendertais terão perecido por selecção natural. Provavelmente tinham falta de vitaminas essenciais à vida.

    7- Se não existem mutações a dar origem a novas caracteristicas e novas especies, donde surgiu o virus da sida e porque ele não afectou a humanidade desde sempre?

    Um virus é sempre um virus. Também neles se manifesta a degenerescência da natureza.

    8 - como explicas a experiencia de Lenski?

    Ela mostra que em 30 000 gerações 2 ou 3 mutações foram produzidas permitindo a introdução de citrato nas células em condições óxidas;

    Longe de ser evidência da evolução, ela demonstra foram necessários milhões de mutações deletérias e triliões de células para produzir um resultado muito modesto.


    9- Durante o desenvolvimento embrionario quando a ontogenia recapitula a filogenia, isso acontece porque? É ilusão de optica?

    Isso sabe-se que é uma fraude. Ernst Haecel fez desenhos distorcidos dos embriões. Mesmo os evolucionistas mais informados já descartaram esse argumento.

    10- Foi o mesmo criador que criou as Tenias e as lombrigas? Para que?

    Na criação incial, todos os seres vivos tinham uma função útil e complementar.

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  27. Um leitor transcreveu uma peça do talk origins, sobre aminoácidos canhotos.

    Dentro do mesmo formato, também se dá a conhecer uma apreciação criacionista, de Abril de 2008, sobre o problema.

    Ela encontra-se em Answers in Genesis.org


    Aqui vai:

    Finally, evolutionists have the hypothesis they need to show that it requires no faith whatsoever to believe that we weren’t created.


    Or, wait—we have that backwards.

    A hypothetical scenario “may have been enough” to solve one of the biggest conundrums in the evolutionary story of origins.

    Of course, one hardly hears about this problem from evolutionists except when they think they have an answer.

    The problem concerns the “chirality” of amino acids, fundamental building blocks of life.

    Chained together, amino acids form the proteins that keep everything from our bodies to microbes functioning.

    They can be oriented in one of two mirroring ways, left or right.

    Yet left- and right-handed amino acids cannot cooperate the way same-handed amino acids can.

    Now we come to the problem: virtually all of life on earth (with a few exceptions in several organisms) is based on left-handed amino acids.

    Yet if amino acids were formed by natural processes, such as was replicated in the Miller–Urey experiment, they would form in equal concentrations of both left-handed and right-handed forms, thus greatly reducing the even nominal chance that a single-handed, functioning, self-replicating code could spontaneously occur.

    Right-handed amino acids would link up with left-handed ones, rendering the chain useless for the formation of life as we know it.

    Presenting at a national meeting of the American Chemical Society, Columbia professor Ronald Breslow propounded his idea for where all the left-handed amino acids came from: outer space.

    “These meteorites were bringing in what I call the ‘seeds of chirality,’” Breslow said, claiming the seeds formed in interstellar space, possibly on asteroids.

    His hypothesis is that as asteroids soar past neutron stars, perhaps “circularly polarized” light rays trigger the destruction of some of the right-handed amino acids, leaving a greater percentage of the left-handed form remaining on the asteroid.

    According to Breslow, previous experiments (not cited in the press release) confirm that circularly polarized light selectively destroys amino acids, leading to five to ten percent more of one type of amino acid relative to the other.

    Breslow cites meteorites in Australia and Tennessee as examples of “left-handed excess.” Breslow claims his next experiments led to the further amplification and eventual dominance of left-handed amino acids due to evaporation.

    The report then stated: “Eventually, the amino acid in excess became ubiquitous as it was used selectively by living organisms.”

    But—since we’re talking alleged prebiotic origins—how, without being used selectively by living organisms (since they didn’t exist yet!), was the left-handed form made ubiquitous supposedly billions of years ago?

    The details of these further experiments are not yet available in current online documentation.

    Perhaps when the full documentation is available we’ll have more answers (or questions) in regards to this.

    There are other ideas for how left-handed amino acids could have dominated, such as polarized light from distant neutron stars traveling all the way to earth to destroy right-handed amino acids.

    What’s clear is that all of these scenarios still rely on a great deal of faith—“just-so” stories as in item #1.

    When it comes to answering the many difficulties of the naturalistic story of the origin of life, evolutionists seem to think that as long as they can generate a possible explanation, that’s enough to cover over a gap in the godless-origin narrative.

    Never mind the unlikeliness of such stories or the many other remaining gaps.

    Christians faithfully defend our origins narrative—Genesis—too, but the difference lies in that our narrative was authored by a firsthand witness of the origin of life, and does not rely on man’s fallible, changing ideas.

    http://www.answersingenesis.org/articles/2008/04/12/news-to-note-04122008

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  28. Francisco Burnay diz:

    "O perspectiva, em vez de olhar para o mito diluviano bíblico como ele é - um mito - mete o Rossio na Betesga e diz que as leis da Física estão erradas, que a Biologia está errada, que a Geologia está errada, que a Astronomia está errada, que a Química está errada."

    Os criacionistas não dizem nada disso. Apenas dizem que nenhuma das disciplinas em causa demonstra a evolução.

    Vejamos alguns problemas com a teoria do Big Bang, por exemplo, com base na qual se pretende demonstrar a evolução cósmica:

    1) Não explica a origem da singularidade inicial

    2) Não explica a sua explosão, inflação e paragem da inflação

    3) Não explica a origem e a localização das galáxias

    4) Não explica a origem das estrelas

    5) Não explica a origem do sistema solar

    6) Não explica a origem da Lua

    7) Não explica a singularidade da Terra

    8) Pressupõe realidades não observadas (v.g. matéria negra e energia negra)

    Como se vê, ao dizerem que o Big Bang não explica a evolução cósmica, os criacionistas não estão a dizer que a Astronomia está errada, na medida em que são as observações astronómicas que permitem concluir que existem muitos problemas com a teoria do Big Bang.

    O mesmo se aplica às outras disciplinas.

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  29. O João Vasco está muito preocupado com o aumento de informação.

    Mas ainda não explicou duas coisas:

    1) como é que informação codificada pode surgir sem uma inteligência;

    2) como é que fazer uma sopa de letras aumenta informação no prato.

    Relativamente à questão do aumento de informação irei respondendo.

    Dizer que acrescentar mais letras é acrescentar informação é um disparate tão grande como dizer que o segmento
    "tgjhgglglhglghlgipujoou+ºaubaºuibºaibçiyhçioyçihph" tem mais informação do que E=mc^2.

    Estatisticamente, isso pode ser verdade. Semânticamente, isso é falso.

    Isto porque o primeiro segmento não significa nada, porque nenhum código o reconhece.

    A informação tem que se medir pelo que significa, pelo que se pode extrair ou executar a partir dela.

    Dizemos que um A 380 necessita de mais informação do que um avião de papel, porque são necessárias muitíssimas mais instruções para o especificar.

    A informação aumenta à medida que vai aumentando a quantidade e a especificidade das instruções necessárias à produção de um dado objecto.

    Se temos uma simples e rudimentar bicicleta e queremos uma mota de grande potência precisamos de um aumento substancial de informação.

    Isto, porque são necessárias mais instruções para especificar uma mota de alta cilindrada do que para especificar uma simples bicicleta.

    Além da quantidade das instruções, há um problema de qualidade.

    É que o fabrico de uma mota de alta potência pressupõe conhecimentos de engenharia, electrónica, mecânica, etc. cuja obtenção exige o estudo de muitas disciplinas.

    A transformação de micróbios em microbiologicas exige um aumento exponencial de informação em quantidade e qualidade que nem a comunidade científica toda junta consegue igualar.

    Além disso, exige a codificação dessa informação no núcleo da células, para assegurar a precisa e sincronizada produção e reprodução dos seres vivos.

    Se nem a comunidade científica consegue perceber o mecanismo, isso corrobora a ideia de que quem o concebeu e miniaturizou tem mais inteligência, informação e poder do que toda a comunidade científica junta: Deus.

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  30. Corrigindo:

    A transformação de micróbios em microbiologistas exige um aumento exponencial de informação em quantidade e qualidade que nem a comunidade científica toda junta consegue igualar.

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  31. "Os Nendertais terão perecido por selecção natural. Provavelmente tinham falta de vitaminas essenciais à vida".

    Credo, Perspectiva, um deus todo-poderoso não foi capaz de dar umas cápsulas aos desgraçados? Que maldade.

    Cristy

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  32. Cristy,

    é óbvio que não Lhe ofereceram carneiros.

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  33. Caro perspectiva,

    «Os criacionistas não dizem nada disso. Apenas dizem que nenhuma das disciplinas em causa demonstra a evolução.»

    Os criacionistas não limitam a não acreditar na evolução. Sabe isso muito bem.

    «Vejamos alguns problemas com a teoria do Big Bang, por exemplo, com base na qual se pretende demonstrar a evolução cósmica»

    Bem, eu poderia agora voltar a explicar-lhe, como muitos já tentaram fazer, porque é que isso não é verdade. Não é isso que a teoria do Big Bang pretende.

    De nada vale insistir na realidade porque o problema do perspectiva é outro.

    Ignore a teoria da evolução por um momento.

    Os criacionistas afirmam positivamente que o seu deus criou o mundo em seis dias. Isso contradiz o que a Física e a Astronomia nos dizem do Universo e desdiz muito mais do que apenas alguns aspectos da teoria do Big Bang. Contradiz a Electrodinâmica, contradiz a Mecânica, contradiz a Termodinâmica. Contradiz tudo isso.

    Os criacionistas afirmam positivamente que o seu deus criou todas as espécies animais e vegetais há alguns milhares de anos atrás. Mesmo sem considerar nenhuma teoria de origem e evolução de espécies, isso contradiz todo o registo fóssil.

    Os criacionistas afirmam positivamente que a Terra é jovem, o que contradiz todo o registo geológico e, mais uma vez, a Astronomia e bastantes leis da Física.

    A questão aqui não é só a Teoria da Evolução. A Astronomia, a Física e a Geologia são corpos de conhecimento que, independentemente da teoria da evolução, têm as suas próprias teorias. Teorias que os criacionistas rejeitam de uma assentada.

    Pense bem. Veja bem o que é que está a pedir apenas para continuar a acreditar naquilo em que acredita. Está a negar não apenas um pequeno detalhe de uma teoria biológica - está a negar a Ciência praticamente toda.

    Isto é teimosia, é finca-pé. Não é um debate.

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  34. Perspectiva:

    «Relativamente à questão do aumento de informação irei respondendo.»

    Já vai em dezenas de mensagens e ainda não respondeu.
    Li a sua mensagem atentamente e vejo que continuou sem responder.
    Aguardo que responda OU admita que não sabe a resposta.

    Por isso repito a pergunta:

    «Qual a definição objectiva de aumento de informação?»


    PS- Sugiro que comece da seguinte forma "a definição objectiva de aumento de informação é:"

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  35. A todos os comentadores:

    Insistam comigo nesta pergunta ao Perspectiva.
    Façam-me o favor, que eu estou muito curioso a respeito da resposta.

    A pergunta é:

    «Qual a definição objectiva de aumento de informação?»

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  36. Perspectiva:

    Vi que me fez algumas perguntas. Responderei a essas perguntas depois de responder à minha. Preferia evitar desvios ao tema de conversa.

    E o meu pedido é bastante legítimo: gostaria de saber OBJECTIVAMENTE o que é que o perspectiva quer dizer quando diz que não ocorrem aumentos de informação. O que quer dizer objectivamente "aumento de informação"?

    Se uma determinada cadeia fosse alterada e tivesse havido aumento de informação, como é que o Perspectiva o distinguiria? O que é que seria um aumento pequeno(!) de informação. Qual o critério objectivo para responder a estas perguntas de forma geral?

    A pergunta essencial é só uma: O que quer dizer objectivamente "aumento de informação"?

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  37. Caro perspectiva,

    Consegue responder ao João Vasco sem lhe devolver outras perguntas, sem recapitular as suas crenças pessoais?

    Eu acho que o perspectiva tem um certo temor dos argumentos de quem não concorda consigo.

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  38. Perspectiva,

    «Qual a definição objectiva de aumento de informação?»


    Responda se fizer o favor sem um grande lençol que vá falar de gaivotas.

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  39. Amigos, não quebrem a corrente senão o desejo não se realizará!

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  40. Perspectiva,

    Qual é a definição que dá para "aumento de informação"?

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  41. Perspectiva:

    Ok, agradecido pelas explicações.
    Vou só dedicar-me a perceber melhor o ponto 1, depois passamos aos outros.
    (1) Pelo que percebi deus decidiu eliminar a maior parte da sua criação com o diluvio, mas os Neanderthais não, foi por selecção natural. Eles iam na arca?

    (2) Que critérios teve Deus para escolher que animais entravam na arca? Pensei que entrava 1 casal por cada especie mas pelos vistos a maior parte ficou para se transformar em fossil.

    (3) Apesar de a maioria dos animais ter ficado de fora, como foi resolvido o problema das nessecidades de condiçoes de humidade e temperatura, (que são diferentes de especie para especie )para não falar de outras dentro da arca? E o problema da alimentação e da higiene basica, como foi que noé o resolveu? O diluvio foi de quantos dias?

    (4)A distribuição geografica por especie dos animais deveu-se a que? Por exemplo, como as lentas tartarugas das galapagos voltaram para casa não tendo evoluido logo ali?

    (5) Se o diluvio cobriu a Terra de agua, nesseçario para tonar imprescindivel uma arca flutuante, para onde foi essa agua toda?

    (6) Que tamanho tinha a arca? Mesmo pelos padrôes de hoje não estou a perceber como um homem só tinha tempo para construir uma arca em que coubesse um zoologico completo com terrarios e simulação de clima artico, sistema de evacuamento de agua (chovia la dentro), para nomear apenas alguns.

    (7) Porque Deus optou pela morte por afogamento quando podia ter usado por exemplo injecções endovenosas de pentotal sodico em altas doses? É mais facil fazer chover? A facilidade foi um criterio?

    (8) Noé tinha de alimentar sozinho os animais todos? E manter um stock de presas vivas para os que delas dependem? Como tinha tempo?

    (9) Quanto tempo demorou a Terra a secar? Deus terá usado para isso microondas? De outro modo não estou a ver como podia ver-se livre daquela agua toda durante o tempo de vida digamos de um coelho, para que ele pudesse voltar ao mundo e reproduzir-se. Como não esturricou a arca?

    (10) Não tinha sido mais elegante castigar apenas os responsaveis pela Sua ira?

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  42. Perspectiva,

    «Qual a definição objectiva de aumento de informação?»

    Responda, por favor, para desfazer as suspeitas de que não é capaz de diálogo.

    Cristy

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  43. bruce lóse

    aaah, percebo. Deus criou a selecção natural para castigar os renitentes ;-)
    Cristy

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  44. Jónatas,

    «Dizer que acrescentar mais letras é acrescentar informação é um disparate tão grande como dizer que o segmento
    "tgjhgglglhglghlgipujoou+ºaubaºuibºaibçiyhçioyçihph" tem mais informação do que E=mc^2.

    Estatisticamente, isso pode ser verdade. Semânticamente, isso é falso.»


    O problema é que informação no sentido rigoroso não tem a ver com o significado.

    Senão teríamos o problema que uma dada mensagem pode ter significados diferentes conforme é interpretada, com a consequência que "plim" poderia não ter informação nenhuma ou ter imensa informação se fosse código para "não te esqueças de deixar comida para o cão, desligar o gás e fechar a torneira da àgua antes de ir embora, e vê se deixas a loiça lavada que não quero tudo sujo quando voltar".

    O disparate, Jónatas, é equacionar informação neste sentido quantitativo (naquele que permite falar de aumento de informação) com o significado de algo.

    Além do disparate de julgar que o ADN significa alguma coisa. Não são letras. São moléculas. Se quiser fazer a experiência, tire os cromossomas todos da mosca e dê-lhe um livro com CGTAAGCT... do seu genoma completo a ver se ela sobrevive.

    ResponderEliminar
  45. Jónatas,

    «Neste contexto, o aumento de informação só é possível com a formação de novas sequências que o código reconheça como significativas e às quais faça corresponder novas operações.»

    Qualquer mutação com expressão no fenótipo cumpre estes requisitos. Cria uma sequência nova que interage com os mecanismos de transcrição e tradução (o "código") e produz proteínas que reagem de forma diferente (as "operações").

    Presumo então que o Jónatas finalmente reconhece que mutações podem aumentar a informação genética. Ou vai tirar da manga algum critério ainda mais vago e arbitrário como "tem tamb+em que criar estruturas novas nunca vistas, côr-de-rosa e com cheiro a morango"?

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  46. Ludwig:
    «O que Mayr escreve a seguir não contraria o que Mayr escreveu antes. Mas contraria o que o Jónatas escreveu, que é que a teoria da evolução é acerca de coisas que não se pode observar nem reproduzir.»

    Esses foram os primeiros casos que encontrei em que criacionistas deturpam o sentido de frases que citam:
    1)
    a) Sobre Sagan
    b) Fonte: Cosmos
    2)
    a) Sobre Darwin
    b) Fonte: Origem das Espécies

    Jónatas Mendes Machado cometeu a falácia de citação fora do contexto. Não é com textos gigantes que isso resolve-se. Jónatas atribuiu o seguinte à tal citação:
    «Veja-se o que Ernst Mayr diz acerca da evolução, tendo subjacente a distinção entre ciências históricas, onde pertence a teoria da evolução, e ciências operacional, onde pertencem os fenómenos puramente físicos»
    No entanto Ernst Mayr na citação diz apenas que a evolução é um processo história. No entanto logo a seguir ele descreve o que criacionistas chamam de "ciência operacional".

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  47. Ludwig:

    Não te esqueças que o Perspectiva enunciou essas condições como necessárias, mas nunca afirmou que eram suficientes.

    Se tivesse afirmado que eram suficientes, teria respondido à minha pergunta, e eu deixava de a repetir.

    Mas aí estava entalado, pelo seu proprio critério seria possível demonstrar que as mutações aumentam a informação.

    Qual é a escapa do Jónatas? Não responder à pergunta. Ele nunca dirá que condições são necessárias e suficientes para que exista aumento de informação. Assim, desmascarar as mentiras que propala é tão simples quanto continuar a repetir a pergunta, e constatar que a resposta continua por aparecer.

    ResponderEliminar
  48. 1)
    1001111 1110011 100000 1100011 1110010 1101001 1100001 1100011 1101001 1101111 1101110 1101001 1110011 1110100 1100001 1110011 100000 1100100 1101001 1110011 1110100 1101111 1110010 1100011 1100101 1101101 100000 1100011 1101001 1110100 1100001 11100111 11110101 1100101 1110011 101110

    2)
    êåLÉqá‹.�kÞg�IìjXœ‹šWÑý|gN>î/ôàæ—u¬

    ResponderEliminar
  49. «Assim, desmascarar as mentiras que propala é tão simples quanto continuar a repetir a pergunta»

    João, isso é verdade. O problema é que para o público criacionista o seu delfim só perde um debate quando o arrancam do cavalo e lhe dão com um maço. Enquanto isso não acontece, os comentários-lençol funcionam como um cartão de milhas relativamente valioso. Não tenho dúvidas de que o "activo subjacente" ao vexame - evidente também para o Perspectiva - é essa capitalização junto da imensa minoria de nabos.

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  50. «Não tenho dúvidas de que o "activo subjacente" ao vexame - evidente também para o Perspectiva - é essa capitalização junto da imensa minoria de nabos.»

    Duvido que capitalize muito, mesmo junto da minoria de nabos. A sensação que tenho - confirmada por conhecer de perto dois criacionistas - é que os lençóis e a repetição de argumentos já rebatidos serve para mais se convencerem a eles mesmos do que a quem os lê. Ficariam impressionados se soubessem a forma como, em privado, o discurso muda ;)

    ResponderEliminar
  51. Pedro Romano: «Ficariam impressionados se soubessem a forma como, em privado, o discurso muda ;)»
    LOL Já tive o prazer de visitar uma seita - das Testemunhas de Jeová, que achavam que convertiam-me - e sei muito bem que existe um discurso público e outro privado. O que dizes servir "para mais se convencerem a eles mesmos do que a quem os lê" é o chamado "alimento espiritual". Tácticas para protegerem a fé ou organização são chamadas de "guerra teocrática". Entre os evangélicos a ideias é equiparar a Teoria da Evolução com os seus próprios dogmas pensando que assim são mais facilmente infiltrados na educação pública.

    ResponderEliminar
  52. Pedro Amaral Couto:

    9f ce 0c 7c b4 e1 c7 a7 7e ed 3c fa 61 e7 06 4d 3c fa 6f e5 8f 2e d8 31 e9 e9 87 9f d7 2f 3b 02

    eh!eh!eh!

    ResponderEliminar
  53. João Vasco,
    aquilo pode ser representado em qualquer base e representar qualquer coisa. Mas é resultado do processamento de uma frase com um programa simples que fiz. A frase está em codificação de caracteres ISO-8859-15. O valor ASCII foi passado para binário. À parte mostro o texto cifrado com Triple DES em modo ECB.
    É claro que o Jónatas vai conseguir descodificar a mensagem.

    ResponderEliminar
  54. 53 65 6e 64 6f 20 61 73 73 69 6d 2c 20 61 71 75 69 20 76 61 69 3a 20 6f 20 50 50 54 56 20 e9 20 75 6d 20 67 72 61 6e 64 65 20 6e 61 62 6f 2c 20 65 20 6f 20 4a 6f e3 6f 20 e9 20 75 6d 20 62 6f 63 61 64 69 74 6f 20 54 69 6c 64 65 2e

    ResponderEliminar
  55. Perspectiva,

    «Qual a definição objectiva de aumento de informação?»

    e

    "Dizer que acrescentar mais letras é acrescentar informação é um disparate tão grande como dizer que o segmento
    "tgjhgglglhglghlgipujoou+ºaubaºuibºaibçiyhçioyçihph" tem mais informação do que E=mc^2"


    Isso tá dificil né?

    Se não consegue entender que isto não é disparate e se continua à espera que um rato dê à luz um ALIfante então não pode ser levado a sério.


    Curioso o facto de quem acredita num mito da criação querer chamar mito a factos que ainda por cima são exteriores às religiões.

    ResponderEliminar
  56. Bruce Losé:
    71 75 65 6d 20 e9 20 6f 20 50 50 54 56 20 65 20 71 75 61 6c 20 4a 6f e3 6f 3f

    ResponderEliminar
  57. Sobre a mensagem de João Vasco e o perspectiva:
    4e e3 6f 20 70 65 72 63 65 62 69 20 61 20 6d 65 6e 73 61 67 65 6d 20 64 6f 20 4a 6f e3 6f 20 56 61 73 63 6f 2e 20 53 65 72 e1 20 71 75 65 20 6f 20 4a f3 6e 61 74 61 73 20 61 70 72 65 6e 64 69 61 20 61 6c 67 75 6d 61 20 63 6f 69 73 61 20 64 65 20 54 65 6f 72 69 61 20 64 61 20 49 6e 66 6f 72 6d 61 e7 e3 6f 20 73 65 20 73 6f 75 62 65 73 73 65 20 63 6f 6e 76 65 72 74 65 72 20 65 73 73 65 73 20 6e fa 6d 65 72 6f 73 20 70 61 72 61 20 63 61 72 61 63 74 65 72 65 73 20 61 6c 66 61 2d 6e 75 6d e9 72 69 63 6f 73 20 64 65 20 6d 6f 64 6f 20 61 20 73 65 72 65 6d 20 69 6e 74 65 6c 69 67 ed 76 65 69 73 3f

    ResponderEliminar
  58. 01010000 01010000 01010100 01010110 00100000 00111101 00100000 01010000 01100101 01110010 01110011 01110000 01100101 01100011 01110100 01101001 01110110 01100001 00111011 00100000 01001010 01101111 11100011 01101111 00100000 00111101 00100000 01001010 01101111 11100011 01101111 00100000 01010100 01101001 01101100 01100100 01100101 00100000 01010110 01100001 01110011 01100011 01101111

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  59. «Dizer que acrescentar mais letras é acrescentar informação é um disparate tão grande como dizer que o segmento
    "tgjhgglglhglghlgipujoou+ºaubaºuibºaibçiyhçioyçihph" tem mais informação do que E=mc^2» :
    4f 20 4a f3 6e 61 74 61 73 20 74 65 6d 20 72 61 7a e3 6f 2e 20 50 6f 72 20 65 78 65 6d 70 6c 6f 2c 20 e9 20 75 6d 20 64 69 73 70 61 72 61 74 65 20 64 69 7a 65 72 20 71 75 65 20 65 73 74 65 20 74 65 78 74 6f 20 74 65 6d 20 6d 61 69 73 20 69 6e 66 6f 72 6d 61 e7 e3 6f 20 64 6f 20 71 75 65 20 22 O gato morreu. 22 2e

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  60. Tenho de concordar com o perspectiva, o DNA é "milagroso" e o Criador pensou em tudo quando decidiu "fabricá-lo".

    Aqui

    ResponderEliminar
  61. 1001111 1100010 1110010 1101001 1100111 1100001 1100100 1101111 101100 100000 1000010 1110010 1110101 1100011 1100101 101110

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  62. 01000110 11110011 01101110 01101001 01111000 00101100 00100000 01010000 01000001 01000011 00100001 00100000 01000101 01110011 01110011 01100001 00100000 01101110 11100011 01101111 00100000 01110000 01100101 01110010 01100011 01100101 01100010 01101001 00101100 00100000 01110100 01100101 01101110 01110011 00100000 01110001 01110101 01100101 00100000 01110100 01100101 01110010 00100000 01100101 01101101 00100000 01100011 01101111 01101110 01110100 01100001 00100000 01110001 01110101 01100101 00100000 01101110 11100011 01101111 00100000 01110011 01101111 01110101 00100000 01110101 01101101 00100000 01100101 01110011 01110000 01100101 01100011 01101001 01100001 01101100 01101001 01110011 01110100 01100001 00100000 01100100 01100001 00100000 01000111 01100101 01110011 01110100 01100001 01110000 01101111 Agora tenho que fechar a loja...

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  63. Um computador quando não entende os sinais que são transferidos.

    Jónatas Mendes Machado pode-nos dizer qual é a que tem maior informação?

    1)
    1001111 100000 1001010 11110011 1101110 1100001 1110100 1100001 1110011 100000 1101110 11100011 1101111 100000 1100101 1101110 1110100 1100101 1101110 1100100 1100101 100000 1101001 1110011 1110100 1101111 101110

    2)
    1000100 1100001 1001000 100000 1101101 1101111 1101010 1100001 1110001 101101 1101101 1100101 1111001 101101 1110110 1100001 1101101 100000 1000100 1001001 101101 1110110 1110101 1010011 101101 1101110 1001001 1010011 101101 1100010 1100101 100111 100111 1100101 100111 100000 1110110 1001001 101101 1001000 1100001 1110010

    ResponderEliminar
  64. Fico à espera de uma reposta do Jónatas. É claro que se ele não sabe indicar a quantidade de informação nos meus exemplos indicados acima, ele revela de forma bastante clara de que não sabe do que esteve o tempo todo. Saber determinar a quantidade é saber medir. Quem sabe medir, sabe contar. Se não consegue quantificar, medir, contar a informação, então é claro que ele defende uma pseudo-ciência e esteve a dizer baboseiras só porque a AiG também as faz.

    Com a Teoria da Informação é muito simples: conta os uns e zeros (os bits). Como é que um criacionista faz? Jónatas, mostra-me como fazes. Se és muito limitado em informática, eu até revelo as entradas processadas para os dois casos. Como tens razão e os outros não, é óbvio que vais responder sem medo.

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  65. Cada vez mais duvido que daqui a uns (100, 1000?) anos alguém ache que o nosso sistema solar seja assim tão especial.

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  66. ja nao bastava os xatos dos cientistas virem com a evolução, agora tb dizem que os minerais evoluiram...

    http://www.sciencedaily.com/releases/2008/11/081113181035.htm

    bolas, perspectiva voce ta tramado...

    Julio Banheiro

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  67. Julio Banheiro,

    o Jónatas explica já isso com o dilúvio e pelo facto do sacaninha do Adão ter papado a maçã.

    Tá no livrinho. Papou a maçã? Vem tudo por aí abaixo... lá se acabou a palha para o leão e as rochas que eram puras também estão a pagar esse pecado.

    Com o deus dele não se brinca.
    Ah pois é!

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  68. Mama eu quero:

    Espera que o Pespectiva ainda não acabou de explicar o diluvio.

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  69. Voces vão ver que quando o perpectiva acabar ainda vão ter saudades.

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  70. Me explcia cmoo vcoe entndee esas plvraas?

    De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

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  71. 35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

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  72. pois, provavelmente os minerais também estão a sofrer com o pecado original.

    Faz sentido, obrigado! (por segundos duvidei da minha fé..)

    Julio Banheiro

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  73. "Voces vão ver que quando o perpectiva acabar ainda vão ter saudades."

    Eu tenho-me divertido imenso com ele aqui.

    Só não gosto tanto quando ele se estica e se descai com a do castigo para o pecado é a morte e tal. Se não fosse essa parte sinistra até tinha vontade de beber um copo com ele e ouvi-lo de viva voz a gozar com as gaivotas a darem gaivotas, o macaco tagarela confesso do Ludwig Krippahl, os cubos de gelo da Palmira, histórias do diluvio e que a informação só aumenta se tiver qualidade e... Digam lá se com uns copos em cima não seria uma noite de gargalhada atrás de gargalhada?

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  74. Desde que ele não levasse os slides claro.

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  75. Incrível! Um texto todo ajavardado com números em vez de letras soa imenso a brasileiro!

    Jónatas, cá entre nós, explica-me lá qual a definição objectiva de aumento de informação?

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  76. Já agora Jónatas, se não é pedir muito, podia-me objectivamente dar uma definição objectiva com o objetivo de me dar uma definição obectiva de aumento objectivo de informação ??

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  77. Jónatas,
    talvez não tenha sido claro no meu comentário anterior mas o que eu objectivamente pretendia era uma definição objectiva de aumento objectivo de informação

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  78. Jónatas,
    objectivamente admito que lhe seja muito mais fácil dar-me uma objectiva definição de diminuição objectiva de desinformação. Também serve ! Obrigado

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  79. Julio Banheiro,
    «ja nao bastava os xatos dos cientistas virem com a evolução, agora tb dizem que os minerais evoluiram...»

    O problema é que isso refere-se a acontecimentos. Por exemplo, podemos determinar a posição dos planetas há 6.000 anos (um número redondo e pequeno para não assustar) ou mesmo daqui a 6.000 anos. Podemos determinar o período de tempo que leva Plutão fazer uma translação completa em torno do Sol - cerca de 248 anos -, mas foi apenas descoberto há cerca de 73 anos. A Lua está esburacada. Aqui na Terra existem alguns buracos semelhantes (por exemplo a cratera de Chicxulub). Existem pedregulhos a vaguear no Universo. Alguns deles são atraídos pela Terra a uma enorme velocidade, vão sendo despedaçados pelo caminho numa bola de fogo devido à fricção (passando a designarem-se "meteoritos") e passam a ter tamanhos de ovos, bolas de futebol ou maior do que uma vaca. Os impactos na Lua são só observados em condições específicas e numa face. Lembro-me de em CTV ver uma gravura de sulco na Lia que era seguido de outros menores. Podemos obter o mesmo efeito atirando uma pedra com força à terra a um ângulo até 45º em relação ao chão, como tentássemos raspá-lo. O é que o relevo dos planetas é resultado de um processo histórico. Os naturalistas - ie: que baseiam-se naquilo que é observado e testado - apenas inferem essas suas crenças. Uma alternativa sobrenatural - ie: que está para além do que pode ser observado ou testado e considerado superior, por isso defendido com qualquer treta - seria considerar que Deus ao moldar os planetas como plasticina fez mais pressão em certos pontos.

    Com o espectro de luz de Vénus podemos determinar do que é composto a sua atmosfera: é uma espessa camada de ácido sulfúrico difícil de penetrar. Por isso é que é muito brilhante visto da Terra (a maior parte dos raios solares é reflectida na atmosfera). Mas isso é apenas inferir a partir de experiências de óptica feitas na Terra com vidros e espelhos. Temos de viajar até Vénus para recolher uma amostra e temos de fazer o mesmo com o Sol.

    O mesmo problema existe com esses minerais. Há uma alterna sobrenatural. Depois de Adão e Eva ter consumido o fruto do conhecimento do bem e do mal, as leis naturais alteraram-se. Por isso é que existem doenças, mortes, desastres, sofrimento, erosão, fricção e criacionistas. Os minerais podem ter sido contaminados com o fruto mágico.

    Até num episódio do CSI um advogado de defesa criacionista usou o argumento da inferência e divisão da ciência em histórica e procedimental, usando a citações de evolucionistas como prova.

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  80. 1) digerir
    Sabem o que significa "digerir", não é? Então é informação.
    Quantidade: indefinida
    Qualidade: verbo

    1) digeri
    Vêem? Uma letra foi perdida e "digeri" não é uma palavra. Logo perdeu-se informação. Indefinido menos indefinido é igual a indefinido.

    2) digerir digerir
    A informação foi duplicada. O dobro de quantidade indefinida é quantidade indefinida. Por isso conservou-se a informação. Como não existem palavras não-codificantes, aka "junk-expressions", a duplicação serve para alguma coisa.

    3) digerir diir
    "diir" não tem significado. Logo houve perda de informação. É claro, que como como um programa, isso não resulta numa excepção, nem um erro de compilação ou um crash. E é claro que, como linguagem que se preze, respeita uma sintaxe e uma gramática. Como há conservação de informação, a informação total continua a ser a mesma: indefinida. Acontece que a informação na palavra saiu dela quando foram tiradas umas letras como um espírito.

    4) digerir dylr
    Só houve substituição de informação.

    5) digerir dylrn
    O "n" não acrescentou informação. Continua incompreensível.

    6) digerir nylon
    Só houve substituição de informação, logo o "nylon" já existia.

    7) dgerir nylon
    O que é "dgerir"? Perdeu-se informação.

    8) digerir nylon
    Não se ganhou informação: ela só recuou.

    9) gerir nylon
    A quantidade de informação aqui é a mesma: indefinida

    10) geri nylon
    Agora foi perdida.

    11) gere nylon
    Agora manteve-se a mesma: indefinida.

    Já perceberam?

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  81. Bolas, o 10) continua a manter informação. Sou mesmo criacionista! Outro exemplo:

    9) gerir nylon
    A quantidade de informação aqui é a mesma: indefinida

    10) gerr nylon
    Agora foi perdida.

    11) gere nylon
    Agora manteve-se a mesma: indefinida.

    12) gere nnylo
    Agora só mudou de posição.

    13) gere nylon
    Agora manteve-se

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  82. Senhor perspectiva? Pode dar uma definição objectiva de aumento objectivo de informação?

    Obrigado, deus nosso senhor jesus cristo lhe pague.

    Gaivotas dão gaivotas. Que a força esteja connosco

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