Refutando o tectonicismo.
Porque ninguém estava lá para ver.
Obrigado ao Pedro Amaral Couto pelo achado.
Há tretas que me incomodam. É aqui que desabafo.
Porque ninguém estava lá para ver.
Obrigado ao Pedro Amaral Couto pelo achado.
Por Ludwig Krippahl às 12:01 da manhã
Pode conter vestígios de: criacionismo, gozo
desculpa, mas é muito bom, é mesmo muito bom...Já tive um ataque de riso e vou bem disposta para a caminha. E fiquei a saber que aquelas proteinas que tu andas para aía a desenhar, não são mais do que desenhos, porque ninguem está lá para ver ;)
ResponderEliminarHAHAHAHA!
Hilariante. Mas o discurso soou-me estranhamente familiar...
ResponderEliminarBem, ó Joaninha, de facto o vídeo é um tanto off the wall, digamos. E tanto no aspecto pouco científico como também no da religião do medo.
ResponderEliminarOra medo e amor não ligam bem, deveras são antípodas como a luz e a escuridão que nunca se encontram. Há uma historinha ingénua acerca disso, mas só dá mesmo para contar a Gnomos e crianças, enfim, talvez Joaninhas e Abobrinhas também, quem sabe?! ;)
Mas há algo muitíssimo científico e deveras importante que é dito ao minuto 2:25 e com o qual o maior cientista do séc. XX também concorda:
Facts mean nothing, it's the interpretation that matters!
Meaning, a contestação do paradigma naturalista da ciência moderna é correcta, mas a direcção não é claramente a da "Bíblia dixit" apontada no vídeo. Em especial, quando esse dizer é mesmo assumido como absolutamente literal!
Deveras... e este é ainda um mistério para a nossa ignorância científica actual... talvez até seja possível ver ou observar in loco tudo isso de que aí se fala nesse vídeo, milhões de anos nada são se o tempo é uma ilusão!
Mas contentemo-nos para já com metas mais modestas, a 1ª das quais é substituir ou alargar o velho paradigma naturalista, onde já não cabe tudo aquilo que cada vez mais vamos conhecendo sobre o universo...
Rui leprechaun
(...Joaninha, rubro verso! :))
Muito Bom! Quase melhor que o amigo Perspectiva..
ResponderEliminarCaro leprechaun:
"Mas há algo muitíssimo científico e deveras importante que é dito ao minuto 2:25 e com o qual o maior cientista do séc. XX também concorda:
Facts mean nothing, it's the interpretation that matters!"
Posso concordar com esta frase até um certo ponto, mas é preciso não esquecer que o melhor cientista do mundo tambem concordava que a ciência (o seu caso a física) se baseava em "propor um número mínimo de hipóteses, nunca discutir com a experiência, a observação e os factos, exigir coerência lógica total e desconfiar de crenças insubtânciadas".
Se a interpretação for feita com base nestes critério não há problema. O Problema é quando só se apreende os "Facts mean nothing, it's the interpretation that matters!" e ignoram a lógica e aceitam crenças insubstânciadas.
Ficamos com montes de interpretações (quase tantas como factos) que não servem para nada.
Cumprimentos
João
Gostava só de referir que Tectónica de Placas é hoje corroborada pela observação.
ResponderEliminarJá temos GPS's implementados há tempo suficiente para medirmos o deslocamento das placas.
O Evereste continua a subir, a Placa de Nazca e Sul Americana movem-se em trajectória convergente a vários cm/ano fazendo subir os Andes, e a África continua a convergir com a Euroásia formando os Alpes e as Béticas e gerando grandes sismos como o de 1755 (magnitude 8.5) e o de Fevereiro do ano passado (mg8).
Apesar de continuarmos a ver hoje o crescimento do Evereste e o movimento das placas a uma velocidade aproximadamente igual à do crescimento das unhas, que não sendo visível e detectável, os criacionistas ignoram e continuam a insistir que o Evereste se formou aquando do diluvio global.
Enfim!
"se o tempo é uma ilusão"
ResponderEliminarde facto existe um corrente os cientistas têm evidencias de que o tempo pode ser uma "ilusão" macroscópica, mas atenção que é no sentido de ser um fenómeno emergente. Portanto tão real como a os conceitos termodinâmicos de pressão e temperatura. A temperatura é neste sentido um fenómeno emergente não reducionista pois não faz sentido falar na temperatura de um átomo mas apenas num conjunto significativo destes. Convém ter cuidado quando se usa a palavra ilusão, pois apesar de a temperatura ser uma "ilusão" macroscópica, se eu entrar dentro de um forno a 300º vai-me parecer bem real.
Os evolucionistas continuam a confundir a sua teoria com factos científicos.
ResponderEliminarQuantas vezes é preciso dizer que aquilo que se pode ver hoje é bem diferente da teoria que diz que os mundo, as formas biológicas, e tudo o mais surgiu (no passado) graças a nada mais que as forças da naturerza, sem-inteligência, sem-propósito, e sem objectivo?
Un-f.....-believable!
ResponderEliminarKarin
Mats.
ResponderEliminar«Quantas vezes é preciso dizer que aquilo que se pode ver hoje é bem diferente da teoria que diz que os mundo, as formas biológicas, e tudo o mais surgiu (no passado) graças a nada mais que as forças da naturerza, sem-inteligência, sem-propósito, e sem objectivo?»
Mais ou menos o mesmo número de vezes que tens que dizer "a Lua é feida de queijo" até que a Lua se transforme em queijo...
João Moedas,
ResponderEliminar«O Evereste continua a subir, a Placa de Nazca e Sul Americana movem-se em trajectória convergente a vários cm/ano fazendo subir os Andes, e a África continua a convergir com a Euroásia formando os Alpes e as Béticas e gerando grandes sismos como o de 1755 (magnitude 8.5) e o de Fevereiro do ano passado (mg8).»
Mas isso é micromovimento. O micromovimento é aceitável. O macromovimento é que ninguém esteve lá para ver, he he he ;)
Ah ah ah! :)
ResponderEliminarmas alguma pessoa em Samatra não devem ter achado piada nenhuma quando as sua ilhas se moveram 20 metros num só dia...
Ludwig,
ResponderEliminarA relutância que vocês darwinistas têm em distinguir entre ciência empírica ("law-based science") com a ciência forense é muito reveladora. Vocês propositadamente confundem tudo no mesmo saco, como se a arqueologia usa-se os mesmos métodos que a química.
Se tu correctamente podes vêr a distinção entre os métodos da arqueologia, e os métodos da química, então porque é que não consegues vêr a distinção entre a ciência que estuda o movimento das placas tectónicas com a crença de que o mundo biológico criou-se a si próprio?
"como se a arqueologia usa-se os mesmos métodos que a química."
ResponderEliminarClaro que utiliza...
Também se fazer análizes químicas em arqueologia.
Também se usam datações isotópicas, como o carbono 14, em aqueologia.
Estuda-se a composição química das rochas que contituiem os edificios pré-históricos para saber de onde eles vieram.
"Vocês propositadamente confundem tudo no mesmo saco"
A ciência funciona como um todo e está toda no mesmo saco. A física e a química podem e devem ser utilizadas no geologia (geofísica e geoquímica) bem como na bilogia (bioquímica, biofísica).
Essa é uma das grandes vantagens da ciência. É que funciona como um todo. Separar é um erro básico.
De facto a tectónica de placas tem um papel fundamental na evolução da espécies. O fecho do istomo do panamá e consequente alteração da circulação oceânica no Atlântico levou à seca no Sahara. O que teve consequências enormes ao nivel da vida, pois esta zona era antes uma floresta tropical. A separação da Pangea teve um grande papel na evolução das espécies bem como o isolamento de ilhas, veja-se o caso do marsupiais na Austrália.
Os criacionistas tentam separar a ciência em bocadinhos pois torna-se mais fácil atacar as teorias isoladas. Mas esquecem-se que muitas vezes essas mesmas teorias são comprovadas por outras áreas do conhecimento. E o engraçado é que resulta. Quando ligo a lâmpada da casa de banho ela funciona, se não funcionar vou comprar outra e não fico à espera de um milagre. As pessoas sem quere confiam na ciência.
Uma vez o Perspectiva pôs aqui um link para um site em que falava de uma teoria de placas tectónicas aceleradas (quase supersónicas). Para que toda a abertura da Pangea se tivesse dado em 6000 anos. Mas como os criacionistas separam a geologia da física, esquecem-se que é fisicamente impossivel as placas deslocarem-se aquela velocidade.
E depois argumentam com coisas do tipo não se pode utilizar os métodos da físcia na geologia.
A ciência é um todo e estas separações são na realidade falsas. Estamos todos a tentar descrever o mundo em que vivemos da forma mais coerente possivel, com lógica e sem milagres.
João Moedas,
ResponderEliminara arquelogia tenta entender O PASSADO baseando-se nas evidências.
Na química não há lugar a interpretações malucas, como na evolução. Ou é ou não é.
mats,
ResponderEliminarpq que a tua imagem é uma molécula de adn? faria mais sentido um crucifixo ou uma nossa senhora de fatima (dakelas k brilham no escuro)...
axo eu...
ah, e no filme (4.18min)diz que jesus era um cientista famoso, essa ainda não tinha ouvido!
astrozombie
astrozombie:
ResponderEliminarNão foi o mats que fez o filme.
O filme é uma sátira.
O problema de satirizar os criacionistas é que alguns são tão ridículos que às vezes é difícil identificar se se trata de uma sátira ou não.
astrozombie
ResponderEliminarpq que a tua imagem é uma molécula de adn?
Porque gosto da imagem. Além disso, o sistema de informação presente ao nível molecular é uma das evidências mais óbvias que o naturalismo é um mito. o mais irónico disto tudo é que foram ateus que descobriram a estrutura da molécula. Será que eles sabiam a caixa de Pandora que eles estavam a abrir para a sua fé?
Crick ilustrou bem a dificuldade que a vida é para mitos ateus quando disse que a vida foi enviada para a Terra, não por Deus mas por......aliens! Ou seja, outra forma de Design inteligente, mas em vez de ser sobrenatural, é naturalista.
Alguém deveria ter perguntado ao Crick "e.....esses aliens donde vieram?!"
faria mais sentido um crucifixo ou uma nossa senhora de fatima (dakelas k brilham no escuro)...
Eu não sou católico, por isso não me revejo em imagens ou crucifixos. Mesmo quando era católico (na etapa final), nunca me senti muito à vontade com imagens.
João Vasco,
O problema de satirizar os criacionistas é que alguns são tão ridículos que às vezes é difícil identificar se se trata de uma sátira ou não.
Isto dito por alguém que acredita que dinosauros transformaram-se em passarinhos, é no minimo....hmm.....ridículo.
Mats,
ResponderEliminar«Isto dito por alguém que acredita que dinosauros transformaram-se em passarinhos, é no minimo....hmm.....ridículo.»
Tens toda a razão em criticar o disparate de julgar que a evolução transformou os dinossauros em passarinhos. É preciso ser mesmo ignorante para pensar uma coisa dessas. Era como julgar que o meu pai se transformou nos meus filhos. Absolutamente ridículo, nisso estamos de acordo.
Mais ridículo que isso só mesmo acreditar que alguém transformou barro e costelas em pessoas.
Caso ainda não tenha ficado claro, Mats, a evolução não descreve nenhum processo de transformação de organismos. A evolução descreve o que acontece a uma população de individuos diferentes uns dos outros e na qual os filhos não são exactamente iguais aos pais. Essas são bastante mais comuns que dinossauros transformistas.
Só agora à noite vi isto! É lindo :'D
ResponderEliminarjoao,
ResponderEliminar"Não foi o mats que fez o filme.
O filme é uma sátira."
eu sei! só disse que essa de jesus ser um cientista famoso era nova para mim.
mats,
"Crick ilustrou bem a dificuldade que a vida é para mitos ateus quando disse que a vida foi enviada para a Terra, não por Deus mas por......aliens!"
não conheço essa afirmação, mas tenho dúvidas que tenha sido dita assim tal e qual! acredito que tenha mais a ver com terem vindo moléculas orgânicas mais simples que o adn em meteoritos ou isso. De qq forma estou a especular...
astrozombie
Ludwig,
ResponderEliminarTens toda a razão em criticar o disparate de julgar que a evolução transformou os dinossauros em passarinhos. É preciso ser mesmo ignorante para pensar uma coisa dessas.
Concordo perfeitamente. O que tu e os outros darwinistas dizem é que a transformação demorou "milhões de anos", mas ela aconteceu.
Portanto repito: Algu+em que acredita que dinosauros transformaram-se em passarinhos não tem qualificação lógica para classificar os outros de "ridículos".
mats:
ResponderEliminarAcreditas que um lobo se pode transformar num caniche? E ao longo de muitas gerações?
Acreditar que uma população de lobos deu origem a muitas populações diferentes (caniches, S. Bernardos, PitBuls) parece mais fácil de acreditar que "um lobo transformou-se num caniche".
ResponderEliminarMas mesmo isto é possível que duvides. É esse o caso?
«Acreditas que um lobo se pode transformar num caniche? E ao longo de muitas gerações?»
ResponderEliminarDepende. Esteve lá alguém para ver?
Mats,
ResponderEliminarOs criacionistas defendem que Adão e Eva se transformaram nas pessoas todas que vivem hoje, o que é obviamente ridículo e impossível. Até porque Adão e Eva estavam mortos muito antes das pessoas de hoje nascerem.
Realmente é verdade.
ResponderEliminarNinguém viu a evolução das espécies. Trata-se de pura especulação.
Diferentemente, Deus viu a criação e revelou, em traços essenciais, o percurso que ela seguiu.
Em todo o caso, nem uma nem outra se podem provar directamente em laboratório.
O que vemos, porém, é que o DNA tem informação em quantidade e qualidade inabarcáveis por toda a comunidade científica junta, sugerindo que na origem dessa informação está alguém mais sábio do que todos os seres humanos.
Do mesmo modo, o que vemos aqui e agora é as mutações e a selecção natural a destruirem a quantidade e a qualidade da informação genética disponível.
Esses processos nunca poderiam acrescentar quantidade e qualidade ao longo de milhões de anos.
Isso seria como um comerciante ter prejuizo em cada transacção e depois pretender ter lucro ao fim do ano. Simplesmente não acontece.
A evolução simplesmente não aconteceu.
Não temos evidência nenhuma, para além de as mutações e a selecção natural diminuirem a informação disponível, o registo fóssil só mostra seres plenamemente formados, de espécies bem definidas.
O registo fóssil mostra como nos vários continentes as diferentes espécies foram abruptamente sepultadas, exactamente o que seria de esperar se um dilúvio global tivesse acontencido.
Na verdade, o video apresentado acaba por corroborar a ideia de que a deriva dos continentes foi um processo abrupto, e não de milhões de anos, na medida em fósseis idênticos existem na África e na América latina.
A deriva dos continentes foi um resultado do dilúvio global.
O mesmo sucede com a origem dos fósseis, dos sedimentos, dos oceanos, das montanhas, com a Idade do Gelo, etc.
Que houve deslocamento de continentes, ninguém duvida.
Pelo contrário. Os criacionistas acham que isso demonstra bem o cataclismo que foi o dilúvio, sem qualquer paralelo em qualquer outro acontecimento geológico.
Se descontarmos os milhões de anos que ninguém observou, as evidências observáveis são inteiramente consistentes com o dilúvio.
Os criacionistas apenas dizem que aquilo que os evolucionistas consideram ter sido o resultado de pouca água ao longo de milhões de anos foi, na realidade, o resultado de muita água ao longo de cerca de um ano.
Esses milhões de anos não foram registados por ninguém. Diferentemente, todas as culturas da antiguidade têm relatos de um dilúvio global.
Seria irresponsável ignorar todas essas mais de duas centenas de relatos diferentes apontando num mesmo sentido.
O problema dos evolucionistas reside no facto de que, se descartarmos as premissas evolucionistas e naturalistas, os factos, em si mesmos, corroboram a criação e o dilívio.
Do mesmo modo, existe mais evidência empírica de que Jesus ressuscitou dos mortos do que de que a vida surgiu por acaso.
Que Jesus ressuscitou corroboram os testemunhos consistentes, detalhados, sóbrios, factuais e existencialmente transformadores de múltiplos indivíduos, que estiveram dispostos a pagar com as suas vidas esse seu testemunho.
Que a vida pode surgir por acaso é desmentido por toda a observação científica.
Curiosamente, os evolucionistas, que dizem que não andam por fé e só andam por vista, apoiam-se em milhões de anos que ninguém observou e relatam o testemunho da antiguidade do dilúvio e da ressurreição de Cristo.
Sobre a deriva dos continentes e o dilúvio pode encontrar-se muita bibliografia em:
www.answersingenesis.org
www.biblicalgeology.org
www.globalflood.org
www.creationwiki.org
Os evolucionistas, partindo dos tecidos moles de um T-Rex descobertos em 2005, (em cujos 68 milhões de anos acreditam piamente) andam entusiasmados com a ideia de que os dinossauros evoluirem para galinhas.
ResponderEliminarSobre este ponto, vale a pena ponderar o seguinte:
1) em primeiro lugar, a existência de tecidos moles não fossilizados num dinossauro é inteiramente compatível com a ideia de que os mesmos são recentes e incompatível com os supostos 68 milhões de anos;
2) o facto de haver mais semelhanças, do ponto de vista proteico, entre os dinossauros e as galinhas do que entre os dinossauros e outros répteis vai contra as previsões evolucionistas;
3) se a inversa fosse verdadeira, também isso seria evidência da evolução, porque para os evolucionistas tudo é evidência de evolução, pelo simples facto de que toda a evidência é interpretada de acordo com uma grelha evolucionista
4) nada se diz sobre a origem dos dinossauros, que permanece um mistério para os evolucionistas;
5)A existência de semelhanças e diferenças em sede de genes, aminoácidos e proteínas não é um argumento contra o criacionismo, na medida em que ela é inteiramente consistente com a ideia de que tudo tem um Criador Comum.
6) já muito se disse sobre a extinção dos dinossauros. Pelos vistos, a teoria da moda é que eles continuam a existir nos nossos aviários!!
Sobre o papel da imaginação e dos preconceitos evolucionistas na elaboração dos desenhos dos "homens-macacos", pode ver-se a frase do desenhador do Australopithecus afarensis na revista National Geographic:
ResponderEliminar‘I wanted to get a human soul into this ape like face, to indicate something about where he was headed.’
Artista John Gurche, National Geographic, March 1996, p. 109.
Os próprios evolucionistas reconhecem que os fósseis cantam aquilo que lhes pedirem para cantarem:
ResponderEliminar"Everybody knows fossils are fickle; bones will sing any song you want to hear."
– J. Shreeve, ‘Argument over a woman’, Discover, 11(8):58, 1990.
Sobre a questão de saber se a evolução foi, ou não, observada fica-nos a enigmática frase de Richard Dawkins:
ResponderEliminar‘Evolution has been observed. It’s just that it hasn’t been observed while it’s happening.’
Entrevista de Bill Moyers a Richard Dawkins, Now, 3 December 2004, PBS network
O problema é que o que está em causa é, justamente, saber se a evolução realmente aconteceu.
E, pelos vistos, isso não foi realmente observado.
Diferentemente, a evidência realmente observada é inteiramente consistente com o criacionismo bíblico.
Sobre Crick, Sagan, Dawkins e os extra-terrestres há que dizer o seguinte.
ResponderEliminarFrancis Crick descobriu a estrutura do DNA (juntamente com James Watson), tendo deparado com informação codificada diante dos seus olhos, cuja origem só pode ser inteligente.
Mas como Fancis Crick era um naturalista, não estava preparado para aceitar que Deus é a origem da informação codificada no DNA.
Daí que tenha derivado para caminhos tortuosos e absurdos.
No seu livro Life Itself: Its Origin and Nature (New York: Simon and Schuster, 1981), Francis Crick sustentou a teoria da panspermia, segundo a qual os extraterrestres vieram de nave espacial semear a vida no planeta Terra.
Para ele, a probabilidade de a vida surgir por acaso era zero.
Mas ele também não cria admitir que Deus fosse o Criador da vida.
Daí a sua fuga para o espaço.
É assim que se compreende que ele tenha dito, e passamos a citar:
‘that life on earth may have begun when aliens from another planet sent a rocket ship containing spores to seed the earth.’
É evidente que ele via muitos filmes de ficção científica a ponto de confundir a ficção com a realidade.
Também é claro que Francis Crick não explicou de onde vieram esses aliens.
Empurrou pura e simplesmente o problema para os confins do espaço e do tempo.
No entanto, a sua teoria alienígena é considerada por muitos como científica, quanto mais não seja por ter sido proposta por um evolucionista (ainda que um evolucionista suficientemente realista para saber que a vida não surge por acaso).
Curiosamente, há poucas semanas atrás Richard Dawkins também veio admitir que a vida poderia ter sido introduzida na Terra por extraterrestres!!
Quanto a Carl Sagan, basta ler os seus livros Contact e The Cosmic Connection e tirar daí as devidas conclusões.
De resto, elas são inescapáveis.
No seu livro The Cosmic Connection Carl Sagan especula sobre mensagens enviadas por civilizações extraterrestres mais avançadas, através de mecanismos incrivelmente sofisticados.
Também outro que via muitos filmes de ficcção científica.
Eis as suas palavras:
'At this very moment the messages from another civilization may be wafting across space, driven by unimaginably advanced devices, there for us to detect them—if only we knew how. ...
Or perhaps the messages are already here, present in some everyday experience that we have not made the right mental effort to recognize.
The power of such an advanced civilization is very great.
Their messages may lie in quite familiar circumstances. ...
The message from the stars may be here already. But where?'
A resposta criacionista é: a mensagem fundamental já está aqui connosco.
Ela foi deixada na Bíblia e inteiramente corroborada pelo DNA.
Um Deus omnipotente e omnisciente criou todos os seres vivos, juntamente com o sistema de armazenamento, transcrição, tradução, execução e cópia da informação necessária à respectiva reprodução de acordo com a sua espécie.
Não precisamos de procurar no espaço.
Há dois mil anos atrás o Criador encarnou na pessoa de Jesus Cristo.
Apesar de ter nascido numa mangedoura e morrido numa cruz, ele foi a pessoa que mais fortemente marcou a história da humanidade.
Ele morreu pelos nossos pecados e ressuscitou com um corpo incorruptível, monstrando-nos claramente que a morte não é o fim.
O universo e a vida não estão condenados ao decaimento. Esta e aquele serão restaurados pelo Criador.
Essa é a mensagem da Bíblia.
O seu nome, EMANUEL, significa: DEUS CONNOSCO.
Jónatas,
ResponderEliminar«2) o facto de haver mais semelhanças, do ponto de vista proteico, entre os dinossauros e as galinhas do que entre os dinossauros e outros répteis vai contra as previsões evolucionistas;»
Como é costume, engana-se. Se os dinossauros fossem mais parecidos com os outros répteis isto significaria que os dinossauros e os outros répteis partilhavam um antepassado comum mais recente que o antepassado comum aos pássaros. Ou seja, que a linhagem dos pássaros se tinha separado da dos répteis antes de terem surgido os dinossauros.
A maior semelhança com os pássaros sugere, como se suspeitava já pela análise dos fósseis (que é independente das proteínas), que os dinossauros e os pássaros partilham antepassados cumums mais recentes do que os que unem os dinossauros aos restantes répteis.
Ao contrário do que muita gente por aí diz, isto não quer dizer que o T-rex tenha evoluido para um pássaro (e muito menos que se tenha transformado). Quer dizer que, dos organismos conhecidos, os pássaros são aqueles que têm o mais recente antepassado comum com o T-rex.
Perspectiva,
ResponderEliminar«O que vemos, porém, é que o DNA tem informação»
Como sabemos que o DNA tem essa informação se nunca ninguém a viu? :|
Um professor de pensamento crítico deveria saber que não se deve confundir factos(semelhanças e diferenças genéticas) com a sua interpretação (ancestral ou Criador Comum).
ResponderEliminarDe acordo com a interpretação criacionista dos factos, o T Rex e as aves são de criação recente (assim se compreendendo os tecidos moles não fossilizados do t Rex), tendo um Criador Comum.
Os argumentos criacionistas não são refutados com homologias, na medida em que estas corroboram a ideia de um Criador Comum.
O mesmo sucede, de resto, com as homologias funcionais (v.g. diferentes tipos de olhos, pentadactilismo nos maníferos e em répteis) mesmo quando não acompanhadas das homologias genéticas.
Leandro perguntou:
ResponderEliminar"Como sabemos que o DNA tem essa informação se nunca ninguém a viu? :)"
A informação é uma grandeza imaterial. Em si mesma, ela é invisível. Só podemos vê-la indirectamente, através do código em que a mesma se encontra armazenada.
Esse código existe no DNA.
O próprio ateu Richard Dawkins sustentou que uma simples célula tem mais informação do que os 30 volumes da Enciclopédia Britânica multiplicado por várias vezes.
Os criacionistas concordam. Apenas recordam que a informação tem sempre e apenas uma origem inteligente.
perspectiva,
ResponderEliminar«Só podemos vê-la indirectamente, através do código em que a mesma se encontra armazenada.»
Qual código? Como sabemos que existe um código se nunca ninguém o viu?
Ludiwg diz:
ResponderEliminar"A maior semelhança com os pássaros sugere, como se suspeitava já pela análise dos fósseis (que é independente das proteínas), que os dinossauros e os pássaros partilham antepassados cumums mais recentes do que os que unem os dinossauros aos restantes répteis."
Infelizmente para os evolucionistas, isso não funciona assim.
Como reconhece o Prof. Chris Organ, de Harvard (um dos participantes no estudo sobre os tecidos moles do T Rex e sua relação com as galinhas), por vezes os estudos genéticos dão homologias totalmente surpreendentes e inesperadas, ou seja, completamente fora das previsões evolucionistas.
O exemplo que ele dá no seu relatório é o do minusculo tenreco, que tem muitas semelhanças genéticas com um elefante, sem que ninguém se atreva a afirmar a existência de uma proximidade evolutiva entre ambos.
Os criacionistas diriam. Não têm um ancestral comum, mas sim um Criador Comum. É tudo uma questão de perspectiva.
Ainda pondo as coisas em perspectiva, deve salientar-se, no estudo em causa, a similaridade proteica entre o T Rex e as galinhas foi estimada em 58%, enquanto era apenas de 51% relativamente aos sapos.
ResponderEliminarIsto deve ser comparado com uma semelhança entre humanos e sapos de 81% e de 97% entre seres humanos e vacas.
Jónatas,
ResponderEliminar«Um professor de pensamento crítico deveria saber que não se deve confundir factos(semelhanças e diferenças genéticas) com a sua interpretação (ancestral ou Criador Comum).»
Eu não me vou pronunciar acerca do que um professor de direito deve ou não saber. Mas posso esclarecer este seu mal-entendido.
Ontologicamente, podemos postular uma separação clara entre o facto e a interpretação. O problema é que qualquer ontologia que pretenda reflectir a realidade tem que assentar numa epistemologia. E, epistemologicamente, descobrir um facto exige sempre alguma interpretação. Concordo que não devam ser confundidos, mas não caia na asneira de crer que pode obter uma lista de factos, como que por revelação divina, sem qualquer interpretação.
Mas neste caso não há confusão nenhuma. Pela interpretação de uma data de coisas concluímos que há estas semelhanças e diferenças genéticas. Resulta de uma interpretação mas postulamo-lo como facto pela confiança que temos na conclusão.
O passo seguinte é explicar esse facto. Se quiser, continuar a interpretação. E tal como o processo que nos trouxe até agora, não é completamente arbitrário. Não podemos simplesmente afirmar por mandato que foi o monstro voador do espaguete que criou tudo.
E ao continuar a interpretação racional que nos trouxe até este facto chegamos ao outro: todos os organismos que conhecemos partilham um ancestral comum. Isto é tão facto com o Terra ser redonda. Ou seja, é algo que resulta do processo epistemológico de interpretação mas com tanta confiança que justifica postulá-lo, ontologicamente, como facto.
Ludwig,
ResponderEliminarOs criacionistas defendem que Adão e Eva se transformaram nas pessoas todas que vivem hoje, o que é obviamente ridículo e impossível. Até porque Adão e Eva estavam mortos muito antes das pessoas de hoje nascerem.
Os cristãos não dizem que eles os dois se transformaram em todas as pessoas que se vêem hoje.
Os darwinistas dizem que dinossauros, através de milhões de anos de acidentes, se transformaram em passarinhos. O teu exemplo (ou tentative de analogia) falha por muitos motivos, o mais óbvio é o de que Adão e Eva, tal como nós, somos seres humanos, e não morcegos ou formigas.
No entanto a conversão de um dinossauro para um pássaro POR SI SÓ é um enorme passo de fé. Não só contradiz a Palavra de Quem estava lá quando os pássaros e os dinosauros apareceram na Terra, mas contradiz o que podemos observar.
Ludwig diz:
ResponderEliminar"Não podemos simplesmente afirmar por mandato que foi o monstro voador do espaguete que criou tudo."
Claro que não. Concordo inteiramente com o Ludwig.
Os criacionistas nunca fariam tal coisa.
Os criacionistas afirmam que a matéria, a energia, o tempo, o espaço e a informação foram (e só podem ter sido) criados por um Deus imaterial, omnipotente, eterno, infinito e omnisciente.
Isso é inteiramente corroborado, desde logo, pela quantidade humanamente inabarcável de informação contida no DNA e pelo facto de o circuito informacional da vida ser um circuito fechado.
Mas existem muitas outras evidências disso mesmo.
A este propósito, convém chamar ~mais uma vez a atenção mais para o famoso caso do T Rex e das galinhas está decididamente na ordem do dia.
Assim é, desde logo, por se tratar de uma análise baseada em material biológico não fossilizado, alegadamente com 68 milhões de anos.
Recorde-se que os dinossauros não trazem em si mesmo uma etiqueta com a sua idade.
Em todo o caso, ninguém no seu perfeito juízo poderá dizer que a permanência de material biológico de dinossauro não fossilizado refuta a ideia criacionista bíblica de que os dinossauros são recentes.
Pelo contrário, corrobora inteiramente essa ideia.
Vejamos, então.
As sequências de proteínas recuperadas do osso do T Rex foram comparadas com as de outras espécies contidas numa base de dados.
No entanto, os criacionistas chamam a atenção para o facto de que antes de se tirarem conclusões precipitadas sobre a relação entre dinossauros e aves, os dados devem ser colocados em perspectiva.
Como já se disse, a sequência de similaridades entre o T Rex e as galinhas era de 58%, enquanto que as similaridades com o sapo, também contido na base de dados, eram de 51%.
Por seu lado, a similaridade entre seres humanos e sapos foi avaliada em 81% e entre seres humanos e vacas foi de 97%.
Tanto basta para dizer, alertam os criacionistas, que é necessário ter muito cuidado com as conclusões evolutivas a que se chega a partir dessas semelhanças e diferenças.
As mesmas corroboram inteiramente a ideia de um Criador Comum.
De resto, importa salientar que existem muitas outras espécies fora da dita base de dados, sendo eventualmente possível encontrar outras aproximações entre a sequência do T Rex e as de peixes ou mesmo ratos.
Os criacionistas alertam para outro aspecto muito interessante do dito estudo, que se prende com o rápido decaimento da matéria orgânica extraída.
Na verdade, a quantidade de proteínas que os cientistas conseguiram recuperar diminuiu significativamente.
Ou seja, a quantidade de material biológico recuperado em extracções recente diminuiu relativamente a extracções anteriores, o que sugere uma degradação da amostra no ambiente contemporâneo.
O facto de essa degradação rápida estar a ocorrer diante dos nossos olhos, em escalas temporais muito breves (o material biológico do T Rex foi achado em 2005) suscita com grande acutilância a questão de saber como é que esse material biológico poderia ter persistido durante 68 milhões de anos.
Para os criacionistas, a resposta é simples: não persistiu. Os dinossauros são recentes.
Os milhões de anos são pura fantasia, baseada numa série de mal-entendidos em que os factos são (ingénua ou deliberadamente) confundidos com as suas interpretações naturalistas e evolucionistas.
Mats,
ResponderEliminarA transformação de um dinossáuro num pássaro é tão inverosímil como a transformação de uma pessoa noutra. Não é por o meu pai ser parecido comigo que se torna mais fácil aceitar que ele se transformou em mim (até porque tinha que ser praí dois só para perfazer o volume certo...)
O que eu quiz dizer, e que me parece percebeste, é que ninguém aqui está a falar de transformação de organismos.
Ludwig,
ResponderEliminarEstás a confundir a questão.
Quando se diz "o dinossauro transformou-se em pássaro" em parlância darwinista deve ser entendo como "dinossauro evoluiu para pássaro". E é isso que tu, como darwinista, acreditas.
Tal como eu já disse, a analogia com os seres humanos não é lógicamente váilda, uma vez que tu podes cruzar humanos com humanos por milhões de anos que vais semre ter humanos.
Portanto, repito o que eu disse: alguém que acredita que dinossauros magicamente forma convertidos ("evoluiram") para pássaros não tem superioridade logica nenhuma para apontar o dedo aos outros.
Isto sem contar as muitas outras coisas que, como darwinista, vocês tem que acreditar, todas elas contrariando o que podemos observar empiricamente.
Acho que não percebeste o que o Ludwig quis dizer. E também não respondeste à pergunta que te fiz.
ResponderEliminarPor isso vou tentar explicar-te com recurso ao exemplo que dei nessa pergunta.
Uma coisa é acreditar que A: um Lobo se transformou num caniche, ou que teve um filho caniche. Estas coisas são ridículas, e ninguém acredita nelas.
Mas suponho (se estou errado corrige-me) que tu acreditas que B: alguns lobos, após várias gerações e cruzamentos, originaram várias raças de cães, entre as quais o caniche.
Entendes que confundir A com B é enganador.
O que o Ludwig estava a dizer é que os criacionistas tentam confundir A com B para fazer a evolução parecer menos verosímel. Quando dizem coisas do género: "vocês acreditam que um T-Rex se transformou em galinha, ah!ah!ah!" o discurso pode ser enganador, pode ser uma tentativa de confundir A com B.
Isto nem é uma questão de evolução vs criação. É mesmo uma questão de linguagem.
Mats,
ResponderEliminarComplementando o comentário do João Vasco, é ridiculo imaginar que num grupo de pessoas a falar Latim alguma vai de repente começar a falar Português, ou vai ter um filho a falar Português.
Também não podemos dizer que as pessoas que falavam Latim se transformaram em pessoas que falam Português.
Mas é correcto afirmar que alguns descendentes de quem falava Latim agora falam Português, ou mesmo que esta última descende da primeira.
Se tu disseres que a evolução é impossível porque os dinossauros não podem evoluir para pássaros toda a gente vai parceber que o teu argumento é circular. A conclusão não é mais que reiterar a premissa que a evolução é impossível.
É por isso que tens que recorrer a esses truques de falar em transformação para disfarçar...
Ludwig,
ResponderEliminarComplementando o comentário do João Vasco, é ridiculo imaginar que num grupo de pessoas a falar Latim alguma vai de repente começar a falar Português, ou vai ter um filho a falar Português.
Ninguém disse o contrário. Lêste o meu post anterior?
Mas é correcto afirmar que alguns descendentes de quem falava Latim agora falam Português, ou mesmo que esta última descende da primeira.
Da mesma forma q é correcto dizer que os darwinistas acreditam que alguns dinossauros foram-se transformando em pássaros, ao longo dos milhões de anos (segundo diz a lenda, obviamente).
Se tu disseres que a evolução é impossível porque os dinossauros não podem evoluir para pássaros toda a gente vai parceber que o teu argumento é circular. A conclusão não é mais que reiterar a premissa que a evolução é impossível.
Chama-se a isso "hipótese".
1. Observação
2. Hipótese
3. Evidência
4. Confirmação/Refutação da hipótese
Discordas ?
É por isso que tens que recorrer a esses truques de falar em transformação para disfarçar...
Esses "truques" servem para porem a olho nu aquilo que os darwinistas verdadeiramente acreditam, sem os truques e os jogos de cintura verbais.