Mensagem às crianças
nesta quadra natalícia. Um dia, quando forem mais crescidos, vão vos contar a verdade acerca do Pai Natal. Nesse dia, lembrem-se do que vos disseram acerca de Jesus.
Via Pharyngula
domingo, dezembro 09, 2007
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LOL Era o que já tinha pensado (se calhar a maioria dos ateus também).
ResponderEliminarPor isso é que as fábulas/superstições infantis podem ter importância para entender as crenças religiosas, e aprender com elas.
Ludwig
ResponderEliminarComo vais ver na minha série de posts especial Natal, não é bem esse o meu problema com o Natal!
Já agora, onde é que encaixas o Avô Cantigas e o colinho do Pai Natal no meio disso tudo? Ah! Bem me parecia!
Abobrinha,
ResponderEliminar«Já agora, onde é que encaixas o Avô Cantigas e o colinho do Pai Natal no meio disso tudo? Ah! Bem me parecia!»
Tenho dois miudos com seis anos (gémeos). Penso que a única coisa que eles nunca gostaram no natal foi os gordos barbudos vestidos de encarnado a querer tirar fotos com miudos ao colo.
Os miudos curtem imenso histórias e fantasia. Mas não lhes tira nada a alegria saber que são histórias e fantasia.
Ludwig
ResponderEliminarAntes de mais, parabéns pelos teus pequeninos e pela tua abordagem à fantasia. É mesmo isso, mas há quem pense que criança é sinónimo de atraso mental grave. Essas pessoas nunca se deram ao trabalho de realmente ouvir uma criança e ver a curiosidade que têm perante a vida. Muitas vezes basta dirigi-los muito de mansinho para onde há a informação, para que continuem a sonhar para o resto da vida com coisas que valem a pena e que não são ilusão.
Ontem estive com os terroristas da minha irmã (ela com 7 e ele com 4) a fazer a árvore de Natal). Mais ainda que a árvore de Natal, acho que apreciaram as cantigas loucas da tia, a javardice e a companhia.
Não sei como estão de tipos gordos vestidos com o uniforme da coca-cola, mas eles estão sujeitos à parolice que lhes vem da escola e alguns coleguinhas. E estou em crer que esta semana vão ver o Avô Cantigas e andar no comboio do Pai Natal. Contudo, tenho a certeza que o menino prefere o homem-aranha e peixes e a menina as histórias que eu ou os pais lhe lemos. Ou que qualquer um deles inventa, porque ambos têm uma imaginação muito fértil.
Por falar em imaginação fértil... tenho que preparar os meus posts especial Natal!
Bela mensagem lol
ResponderEliminarFaz hoje 59 anos que foi proclamada a
Declaração Universal dos Direitos do Homem.
E que tal um poste sobre o assunto?
Um abração.
Costumo fazer um comentário desse tipo a crentes meus amigos. Parece que não percebem o meu comentário.
ResponderEliminarhehehehehe
ResponderEliminarKarin
Só por uma questão de curiosidade Ludwig.
ResponderEliminarFestejas o natal com os teus filhos ou é um dia como outro qualquer?
Joaninha,
ResponderEliminarFestejamos nesses dias. A família reune-se toda no dia 24, passamos os dias seguintes a festejar or restos da comanzaina, e os putos divertem-se à brava.
Mas, estritamente falando, não festejamos um natal porque não estamos a celebrar nascimento nenhum. O correcto seria dizer que celebramos o jantaral.
Pois foi o que eu imaginei!!!!!
ResponderEliminarOu seja é comer a fartazana e estar com a familia ;)
Ludwig
ResponderEliminarA minha posição é que uma festa é uma festa! E qualquer desculpa é boa para juntar a família! E mai'nada! Fazem vocês muito bem! De qualquer modo, não há muito mais religioso (no sentido lato) que isso.
Posso chamar-vos lateiros?? ;-)
Um dia, quando forem mais crescidos, e descobrirem o verdadeiro amor, lembrem-se que nunca vos disseram nada acerca de Jesus.
ResponderEliminarPedro Silva
Pedro Silva,
ResponderEliminarNisso estou de acordo. Também acho que a mitologia cristã não ajuda nada a conhecer o verdadeiro amor.
Ludwig
ResponderEliminarEm toda a transmissão de mensagens há muitas variáveis, como a forma de transmissão, a eloquência na mesma e (muito importante) a receptividade do destinatário.
A mensagem mais límpida e cristalina por si mesma chega de maneiras diferentes (ou não chega) se algum destes elementos da cadeia falha. E às vezes falha rotundamente. Um dos exemplos é a forma como apresentas argumentos para muitas opiniões tuas e mesmo factos que não são muito discutíveis. A falha não deverá ser tua (em alguns casos, porque não te julgo infalível e acho que não tens pretensões ao mesmo), mas a mensagem continua a esbarrar em obstáculos vários.
Mas tens razão numa coisa: sendo a intenção a melhor (a mensagem de amor), ser cristão não torna ninguém automaticamente bom. O inverso é verdade: quem não aceita a mensagem, seja por que motivo for, não se torna automaticamente mau ou sem coração. E todos os casos no meio.
Mas não deixes que casos seleccionados (a maioria dos quais eu reconheço e ainda tenho uns quantos a acrescentar possivelmente) te façam classificar automaticamente a religiosidade com ser mau e com a mania que umas rezas e uns "ai jesuses" levem pessoas más ao céu. Porque logicamente sabes que não é bem assim!
Eu estava apenas a fazer uma chalaça com o comentário do Pedro Silva, que ao tentar adaptar a graça inicial acabou dizendo o contrário do que pretendia.
ResponderEliminarQuanto às mensagens, julgo que não tenho muito por onde falhar. Mais do que querer que acreditem no que eu penso quero que pensem no que acreditam. E nisso quem pode falhar ou ter sucesso não sou eu, mas cada um por si.
Ludwig, agradeço a tentativas de chalaça, mas não se preocupe porque eu disse exactamente o que queria dizer. A mensagem é para todas as crianças que neste momento estão a ser educadas sem que ninguém lhes fale de Jesus. E se mais tarde O encontrarem, vão perguntar: "porque é que não me disseram isto antes?"
ResponderEliminarPedro Silva
E aí Jesus, com a sua proverbial Bondade e Misericórdia, dirá: "E eu com isso que ninguém te avisou? Vai já para o Inferno!"
ResponderEliminarCristy
Bem, nisso os meus estão safos. Falo-lhes de Jesus, do Pai Natal, dos X-Men e de muitos outros. Mas o que eles gostam mesmo é do Mr. Bean.
ResponderEliminarJá agora, decidi começar a ler-lhes a bíblia. Experimentei há uns dias e é óptimo. «Se não de despacham a comer leio-vos a epístola aos Romanos». É um instantinho.
Ludwig
ResponderEliminarDo Mr Bean?? Filho, por mim ias já mas era para o inferno! Ou comer bróculos cozidos até à morte (dos bróculos, não tua).
Os X-Men são fixes e aqui quem está em pecado sou eu que não vi o último filme.
Cristy, esse deve ser o seu jesus de certeza, o verdadeiro Jesus é o contrário desse, felizmente.
ResponderEliminarLudwig, isso de ler a epístola aos romanos como castigo tem realmente piada. Esse já não resulta comigo, porque já tenho idade para a perceber, mas de certeza que um ou outro livro do antigo testamento me faria comer mais depressa...
Pedro Silva
"Cristy, esse deve ser o seu jesus de certeza, o verdadeiro Jesus é o contrário desse, felizmente."
ResponderEliminarPedro Silva,
nesse caso, como já dizia o famoso filósofo Alfred E. Neuman. "why worry?"
Cristy
Cristy
ResponderEliminarPermite-me discordar! Acho que foi o Descartes (se não foi, foi um outro filósofo) que disse que era mais favorável ser crente. Assim, tens os seguintes cenários:
1. Deus não existe, mas acreditas ; não acontece nada, ficas na mesma!
2. Deus não existe e não acreditas; o resultado é igual ao anterior.
3. Deus existe e acreditas; é claramente favorável! É jogada para ponto, set e jogo.
4. Deus existe e não acreditas... asneira! É claramente desfavorável.
Ou seja, tens 4 hipóteses em que duas são indiferentes, 1 é claramente favorável e uma é desfavorável. Nestas duas últimas o factor diferenciador é a existência de Deus. Logo, é mais favorável acreditar em Deus!
Claro que há uma série de outros argumentos que podes contrapor, mas eu expus a teoria mais engraçada. Mas tens que reconhecer que faz sentido! Peca por simplicidade escessiva, mas faz sentido.
Abobrinha,
ResponderEliminarÉ a aposta de Pascal, e é basicamente treta. Nota que funciona igualmente bem qualquer que seja o deus ou religião, o que dá logo para desconfiar.
Além disso, como o grande filósofo Terry Pratchett mencionou na sua obra «Small Gods», pode bem acontecer que os deuses não gostem nada dos espertinhos que acreditam pelo sim pelo não e lhes façam a folha no além.
Ludwig
ResponderEliminarEu disse que era extremamente simplificado. E tens razão nos espertinhos... mas alguns não sabem!
Mr Bean?????
ResponderEliminarMeu Deus as crianças saem ao pai :))))))))))
(isto é no bom sentido Ludwig, não te zangues
Ludwig:
ResponderEliminarE estás a esquecer-te da "aposta de tavares":
( http://www.ateismo.net/diario/2006/06/aposta-de-tavares.php )
Pode existir um Deus bizarro que castigue todos aqueles que acreditam na existência de Deus, e premeie todos aqueles que não acreditam em Deus nenhum. Assim sendo, é mais seguro não acreditar.
Ou, para não assumir um Deus tão louco, imagine-se um Deus ciumento, que castiga todos aqueles que acreditam em outros deuses que não ele próprio - quem não acredita em ninguém não está nesta categoria. Como é óbvio este não é o Deus do cristianismo ou islamismo, pois esses deuses são Perfeitos e não ciumentos (vamos esquecer o facto da Bíblia e do Corão apresentarem deuses ciumentos e imperfeitos).
Assim sendo, é mais seguro não acreditar num Deus bom.
E isto ainda é mais verdade porque conhecendo o mal que há no mundo, é óbvio que se Deus existir não é bom. Então a "aposta de Tavares" mostra que o mais seguro é mesmo não ser cristão ou islâmico. Eh!Eh!Eh!
Quando entramos no disparate, chegamos onde quisermos.
João Vasco e Ludwig
ResponderEliminarPronto, tomem lá a bicicleta!
Estou a brincar, vocês têm razão. Eu estava só a meter-me com a Cristy, mas realmente não tinha pensado a fundo no assunto. Ora não pensar às vezes tem custos. Por isso agradeço a chamada de atenção: já saí daqui menos burra.