Consentimento.
Num comentário ao post anterior o Nelson Cruz forneceu ligações para listas das idades legais de consentimento sexual em vários países. Na Europa, em países mais seculares como a Holanda e a Noruega o limite mínimo é de 16 anos. Em países mais católicos como a Espanha, a Itália e Portugal o mínimo é de, respectivamente, 13, 14 e 14 anos.
No Estado do Vaticano o limite mínimo é de 12 anos.
E esta, hein?
Wikipedia, Age of consent in Europe.
LULZ
ResponderEliminarMal posso esperar pelos comentários do entrecosto, do parente e do gama!
Nesse caso não há motivo nenhum para essa lei não ser revogada certo?
ResponderEliminar...,
ResponderEliminarThe laws forbidding sexual intercourse with children apply not to the child but to the adult. This means that citizens of the Vatican are not forbidden by law from having sex with children. For example, it is not illegal for a Swiss guardsman to have sex with a 12 year old child in the Vatican.
Furthermore, Vatican law applies to any act commited inside the Vatican, if the perpetrator remains there, even if he is a foreigner.
Finally, the Vatican adopted Italy's laws because Italy's laws at that time were profoundly influenced by Catholic principles. Although one may argue that these date back to the 1930s, 80 years is not that long for Catholic doctrine to change.
And it shows...
O Wyrm quer saber o quê?
ResponderEliminarJá o Ludwig estava todo satisfeito e falou em mim a este propósito na outra caixa. Querem confrontar-me com o quê? Não se percebe, têm de ser mais claros.
O que eu noto é que no caso do partido pedófilo holandês não havia nenhum problema para os senhores, mas agora já estão todos contentes por supostamente o Vaticano defender o mesmo que eles.
ResponderEliminarEntendam-se lá quanto aos números e leiam melhor a doutrina moral católica sobre sexualidade, e depois expliquem-me qual a vossa intenção em chamar-me a esta discussão. Acham que eu terei qualquer problema em condenar o "Vaticano" se este considerar aceítável que crianças (de 12 anos), tenham relações sexuais com adultos, é?
Coitaditos...estão mesmo desesperados. Mas tenho de vos relembrar quem é incoerente: para alguns de vós, o partido pedófilo tinha o direito de lutar pela legalização das relações sexuais entre crianças. Então e agora, o Vaticano já não poderia.nos vossos sonhos, claro,mas mesmo assim; já não poderia porquê?
Eu sei porquê;já que condenaria da mesma forma qualquer legalização da pedofilia.
Vocês é que mudam: se estiver religião lá metida no meio; é uma festa e uma alegria enormes, até batem com a mão no peito. Caso contrário, ai tal que tem de se respeitar a democracia.
O nojo continua...
E AGORA UMA ACHEGA PARA A PROXIMA TRETA DA SEMANA
ResponderEliminarLUDI, não te esqueças de dar um salto à festa esotérica em oeiras , no proximo fim de semana, é que vão lá estar todos os malucos reunidos, vai ser um festival. Eu sempre que posso vou lá ver os cristais da cura as cartomantes e as camaras de kirlian que te dão a cor da tua aura, é muito instrutivo
Ludwig, para que é que serve a lei de maioridade sexual no Vaticano?
ResponderEliminarDevia estar mais preocupado com defender a sua tese que a Igreja Católica protege os padres pedofilos e que por isso eles andam a espalhar o terror pelo país inteiro. Da wikipedia: "the dioceses were able to substantiate 6,700 accusations against 4,392 priests in the USA."
Ora bem, assumindo que cada acusação é uma pessoa diferente, ficamos com o número de 1,5 abusados por cada padre. É isto que queria dizer?
Para acabar com mais mitos:
Myth: This problem is unique to the Catholic Church: Fact: The John Jay report notes that in the period 1992-2000, the number of substantiated sexual abuse cases in American society as a whole has been between 89,355 and 149,800 annually. At a minimum, this number for one year is eight times the total number of alleged abuses in the church over a period of 52 years.
Myth: The abuse is still going on at the same rate. Fact: The number of alleged abuses increased in the 1960’s, peaked in the 70’s, declined in the 80’s and by the 90’s had returned to the levels of the 1950’s.
Myth: The Catholic Church has been slower to respond to this crisis than the rest of American society. Fact: The John Jay study reports that for the country as a whole the number of substantiated sexual abuse cases peaked at approximately 149,800 in 1992 and declined by 2 percent to 11 percent per year through 2000. Since sexual abuse in the church appears to have peaked in the 1970’s and declined in the 80’s and 90’s, the church seems to have been ahead of the rest of American society.
However, the civil laws of the Vatican City automatically were updated whenever the Italian Laws changed, and currently they sit at 14/16.
ResponderEliminarEsta frase não bate certo. Se for apenas o código civil a ser automaticamente actualizado, então pode ser que o código penal/criminal em vigor permaneça o de 1929.
Estive a procurar mais informação sobre este assunto, mas sem sucesso. Uma resposta da embaixada italiana nos EUA já colocado aqui no blog pelo sxzoeyjbrhg mostra concordância com o que está na Wikipedia (12/15 anos):
http://andrewsullivan.theatlantic.com/the_daily_dish/2010/02/red-hot-catholic-love.html
No entanto, também diz que se um suspeito de cometer um crime sexual no Vaticano for preso em Itália é julgado segundo a lei italiana (14/16). Se for preso dentro do Vaticano é julgado num tribunal italiano, mas pela lei do Vaticano. O que levanta um problema jurídico curioso. Até que ponto podem as autoridades italianas prender alguém por algo que aconteceu dentro do Vaticano, onde segundo a lei vigente não é crime algum? É um novelo a ser deslindado se houver algum dia um caso a ir a tribunal.
João Silveira,
ResponderEliminar«para que é que serve a lei de maioridade sexual no Vaticano?»
Serve para actos cometidos no Vaticano. E serve para ilustrar o que pensa a tradição Católica deste problema das relações sexuais com crianças.
Quanto aos "mitos", nunca foi minha impressão que a ICAR fosse a única com problemas. Mas a desculpa de "os outros também fazem" nem dos meus filhos aceito, e têm 8 anos...
Como já podemos ver com o silêncio (e consentimento) do Ludwig e da comunidade ateísta aos seculares que visam a normalização da pedofilia (algo que só os seculares tentam fazer - não há nenhum grupo cristão a tentar normalizar a pedofilia), o problema do Ludwig com da pedofilia homossexual nas igrejas não é com a pedofilia em si, mas com a lei da rolha que os líderes católicos implantam.
ResponderEliminarSe o problema do Ludwig fosse com a pedofilia , ele teria post atrás de post a criticar os grupos homossexuais (como a NAMBLA) que visam a normalização da pedofilia. Como ele não só não o faz, como acha que quem defende a pedofilia tem "um ideial" (embora ele seja contra), nós podemos logicamente concluir que o problema do Ludwig não é com a pedofilia, mas sim com QUEM comete esses actos.
Essencialmente, a pedofilia só é uma coisa má quando são os "cristãos" a fazê-lo. Quando são os seculares a tentar legalizá-lo (como a NAMBLA) então é um "ideal".
"O que eu noto é que no caso do partido pedófilo holandês não havia nenhum problema para os senhores, mas agora já estão todos contentes por supostamente o Vaticano defender o mesmo que eles."
ResponderEliminarA questão com o "partido pedófilo holandês" era que nós concedemos-lhes o direito de expor as opiniões deles sem serem encarcerados por isso. Era só isso que defendiamos, não que as opiniões deles deviam ser levadas avante. Na minha mente eu apontava e ria-me deles por achar que nenhum país minimamente civilizado iria aceder a uma idade de consentimento tão baixa, e que portanto o partido estava condenado à extinção (tal como aconteceu pelo facto de não ter apoiantes).
Tenho de admitir que fiquei surpreendido com as idades de consentimento serem tão baixas em alguns países, mas na maioria desses países há excepções do género "ah e tal, podem aceder a fazer sexo aos 14 anos desde que a diferença de idades/relação de dependência não seja demasiado acentuada", o que me deixa um pouco mais descansado.
De facto eu acho que o Vaticano (e muitas igrejas evangélicas) estão "infestadas" de pessoas com ideologias homossexuais, pedófilas, aborcionistas, evolucionistas, comunistas, ateístas e tudo o que se possa imaginar, mas.... não creio que a solução desse problema que contamina as igrejas esteja no mesmo ateísmo que é a causa desses problemas.
ResponderEliminarSinceramente, Ludwig, havendo lido o que tens escrito, não entendo qual é o teu problema/argumento contra o que o Vaticano faz, se levarmos em conta que não dizes nada sobre grupos que visam normalizar a mesma pedofilia que tu criticas na igreja católica.
Se amanhã a Holanda (quem mais?) disser que é legal um homem de 50 anos ter sexo com uma criança de 10 anos, vais começar a fazer post atrás de post sobre isso, ou vais-te manter silencioso ante a realização desse "ideal"?
Preparando o caminho para a materialização do "ideal":
ResponderEliminarO dia em que o sexo entre homens e meninos não mais chocar
ardoric,
ResponderEliminarA questão com o "partido pedófilo holandês" era que nós concedemos-lhes o direito de expor as opiniões deles sem serem encarcerados por isso. Era só isso que defendiamos, não que as opiniões deles deviam ser levadas avante.
Mais um ingénuo?
Mats,
ResponderEliminarestás a deturpar completamente o intuido dos posts do Ludwig.
O que o Ludwig quer salientar com este foco na pedofilia na Igreja Católica é mais que a pedofilia é ainda mais grave quando se tem uma instituição tão poderosa como a Igreja Católica a ajudar a encobrir os casos.
Em suma, a pedofila é grave, e ainda é mais grave que se protejam os pedófilos. E deu evidências de que a directiva da Igreja Católica é nesse sentido.
Isto para mim, e para todas as pessoas incluindo católicos, é o que é realmente problemático.
Os partidos/organizações que fazem lobby para diminuir a idade de consentimento não vão muito longe... a não ser que se mudem para o Vaticano.
Mats,
ResponderEliminar«Como já podemos ver com o silêncio (e consentimento) do Ludwig e da comunidade ateísta aos seculares que visam a normalização da pedofilia»
Isso é mentira, e com este comentário dás um bom exemplo dos problemas de pôr a defesa da fé à frente da honestidade.
Como já várias pessoas mencionaram acerca disso, incluindo eu, se alguém propuser em referendo que se reduza a idade do consentimento para a mesma vigente no Vaticano votamos contra. Não consentimos e somos contra.
O que não defendemos é que alguém vá preso simplesmente por propor que se devia referendar essa lei. Se alguém disser "acho que devíamos adoptar na nossa lei algo parecido com o que vigora no Vaticano" digo-lhe que não concordo mas não quero que vá lá a polícia a casa prendê-lo só por dizer isso.
«Se o problema do Ludwig fosse com a pedofilia , ele teria post atrás de post a criticar os grupos homossexuais (como a NAMBLA) que visam a normalização da pedofilia.»
O problema principal é violarem crianças e esconderem esses crimes.
«Essencialmente, a pedofilia só é uma coisa má quando são os "cristãos" a fazê-lo.»
Não. A pedofilia só é uma coisa má quando violam crianças. Quando é para brincar à política, atrair a atenção dos media ou algo assim, que se lixe. Desde que não façam mal às crianças não há razão para os prender. Podemos criticá-los, apupá-los e votar contra, mas não deve ser crime dizerem o que pensam.
O meu problema com esses sacerdotes que violam crianças (e não são só os católicos) não é uma mera dissensão acerca de princípios morais. É violarem crianças. E tenho um problema semelhante com os outros que escondem esses actos e dão novas oportunidades aos molestadores.
ardoRic
ResponderEliminarO que o Ludwig quer salientar com este foco na pedofilia na Igreja Católica é mais que a pedofilia é ainda mais grave quando se tem uma instituição tão poderosa como a Igreja Católica a ajudar a encobrir os casos.
Se a IC (Igreja Católica) não fosse tão "poderosa", então o abuso de menores já não seria tão grave? É isso que defendes?
Em suma, a pedofila é grave, e ainda é mais grave que se protejam os pedófilos.
Concordo, mas repara que quando vocês seculares dizem que promover a pedofilia é "um ideial", voceÊs estão a proteger os pedófilos.
Incoerência.
Isto para mim, e para todas as pessoas incluindo católicos, é o que é realmente problemático.
Não menos problemático do que defender o "direito" de se tentar legalizar a pedofilia.
Os partidos/organizações que fazem lobby para diminuir a idade de consentimento não vão muito longe...
Correcção: Os partidos seculares que visam a normalização da pedofilia, queres tu dizer.
A crença de que "não vão muito longe" é historicamente insuportável. Há 20 ou 30 anos atrás se te fosse dito que num país tão católico como POrtugal o "casamento" homossexual seria legalizado, provavelmente diriam "Ah, eu defendo o seu direito de promover esse ideial, mas esses gajos não vão muito longe".
Ludwig,
ResponderEliminarComo já várias pessoas mencionaram acerca disso, incluindo eu, se alguém propuser em referendo que se reduza a idade do consentimento para a mesma vigente no Vaticano votamos contra. Não consentimos e somos contra.
Se houver um grupo de homossexuais portugueses que visem a normalização da pedofilia, vais criticar o que eles tentam fazer?
O que não defendemos é que alguém vá preso simplesmente por propor que se devia referendar essa lei.
Eu também não disse que alguém deveria ir preso por tentar normalizar a pedoflia. Continuas a responder o que eu não pergunei ou disse.
«Se o problema do Ludwig fosse com a pedofilia , ele teria post atrás de post a criticar os grupos homossexuais (como a NAMBLA) que visam a normalização da pedofilia.»
O problema principal é violarem crianças e esconderem esses crimes.
Ah, esconderem os crimes. Com isso já estamos de acordo.
Mas do mesmo modo que se esconder os crimes está errado, promover-se o mesmo crime não é digno de crítica? Tu chamas de "ideial" (promover um crime) quando são os seculares a fazê-lo, mas atacas os cristãos por fazerem o que os seculares promovem? Não é isto incoerente?
«Essencialmente, a pedofilia só é uma coisa má quando são os "cristãos" a fazê-lo.»
Não. A pedofilia só é uma coisa má quando violam crianças.
Mas quando se tem o computdor cheio de fotos de crianças em poses sexuais e nuas, já não é uma coisa má. A lei nem tem nada a dizer sobre isso. Certo?
Quando é para brincar à política, atrair a atenção dos media ou algo assim, que se lixe.
Pelo menos até uma criança aparecer violada por um membro do mesmo grupo que promovia esse ideial.
Desde que não façam mal às crianças não há razão para os prender.
Portanto concordas que a lei deveria descriminalizar as pessoas apanhadas com fotos de crianças nuas, uma vez que ter fotos não significa que se viola alguém?
Podemos criticá-los, apupá-los e votar contra, mas não deve ser crime dizerem o que pensam.
Então o que acontece às leis àcerca do "discurso-ódio"? Essas leis visam limitar o que as pessoas podem e não podem dizer.
Mats,
ResponderEliminar«Se houver um grupo de homossexuais portugueses que visem a normalização da pedofilia, vais criticar o que eles tentam fazer?»
Se houver um grupo de pessoas, seja qual for a sua orientação sexual, que proponha ser legal ter sexo com crianças de 12 anos, e se for um grupo que mereça críticas (aqui desabafo das tretas que me incomodam mas, infelizmente, não tenho tempo para todas) então sim, critico.
Mas saliento que, na minha escala de gravidade, dizer que quer legalizar o sexo com crianças de 12 anos está muito abaixo da violação de menores e do encobrimento de tais crimes.
«Mas quando se tem o computdor cheio de fotos de crianças em poses sexuais e nuas, já não é uma coisa má. A lei nem tem nada a dizer sobre isso. Certo?»
Se tem fotos de crianças é porque alguma coisa fizeram às crianças. Pode não ser tão mau como violá-las, mas é mau para as crianças (eu até sou contra que se ponha fotos de crianças na internet, seja em poses sexuais seja noutras, porque é irreversível e as crianças não têm idade para dar um consentimento informado).
Mas se tiver desenhos de crianças nuas sem que qualquer criança seja identificada ou tenha servido de modelo (por exemplo, como muitas revistas de hentai japonesas) então acho que não tem mal nenhum. Podemos achar nojento, pouco atraente ou assim, mas não deve ser crime. Nisso acho que começa a haver um grande exagero na nossa sociedade.
«Pelo menos até uma criança aparecer violada por um membro do mesmo grupo que promovia esse ideial.«
Propões então que se prenda toda a gente com má cara porque quem tem má cara muitas vezes assalta e bate nos outros?
«"Desde que não façam mal às crianças não há razão para os prender."
Portanto concordas que a lei deveria descriminalizar as pessoas apanhadas com fotos de crianças nuas, uma vez que ter fotos não significa que se viola alguém?»
Tu lês o que eu escrevo? Escrevi "desde que não façam mal". Eu acho que tirar essas fotos normalmente fazem mal às crianças (mas depende... li algures um caso de uma mãe fotografa que tirou umas fotografias dos filhos a brincar no banho, não as publicou, mas teve problemas por isso -- lá está o exagero de ver tudo a preto e branco) e acho que divulgar essas fotos faz mal às crianças. Não sei se é caso para ter leis, mas concordo que não se deve distribuir fotos de crianças (nuas ou vestidas).
«Então o que acontece às leis àcerca do "discurso-ódio"? Essas leis visam limitar o que as pessoas podem e não podem dizer.»
Não. Essas visam limitar o que as pessoas podem fazer com o acto da fala. Nota que gritar "HÁ FOGO!" para lançar o pânico e causar feridos num cinema cheio de gente não é uma mera questão de liberdade de expressão mas uma de usar o acto de fala para causar efeitos indevidos nos outros. O mesmo se passa com ameaças, com falsas acusações e assim.
Infelizmente, muitos religiosos querem abusar disso e censurar tudo o que não gostam por ser "ofensivo". A tal ignomínia que o Nuno Gaspar menciona volta e meia. Mas a ideia não é a de impedir a expressão de opiniões, apenas de limitar a forma como são expressas para que o acto de as exprimir não tenha outras consequências inaceitáveis.
Ora só agora abri a net e eis que ainda estou com dores de tanto rir.
ResponderEliminarO famoso partido que não existe , mas que poderia aparecer, já não é necessário na terra dos senhores com barretes na cabeça.
Nada com ter a cunha divina....
E porque não pensar num partido de padres que agora queira voltar a obrigar as pessoas a não se masturbarem ?
ResponderEliminare porque nao pensar num partido que pense voltar a usar os princípios da inquisição ?
e porque não inventar todo o tipo de situações caricatas e impossíveis de defender com o objectivo de esquecer que foram padres ordenados e bispos que ora abusaram ora esconderam os crimes.
Se é mais ou menos grave do que os casos da sociedade civil é um problema que cumpre aos tribunais julgarem.
Esta defesa de alguns que saem a dispara para todos os lados é muito reveladora do que pensam : que é gravíssimo e que fere muito a suposta moralidade dos padres, bispos, e toda aquela gente que depois tenta vender moral em pacotes.
Desconfio sempre de quem me quer vender moral, primeiro porque não a compro, e depois porque sabe sempre a banha da cobra. ( o tal bicho de satanás....)
Parece que deus se esqueceu de lhes autorevelar um update para a lei. Afinal deus não faz impossiveis, certo?
ResponderEliminarNuvens:
ResponderEliminarÉ como ja disse. Os padres violam crianças, os bispos e papas enconbrem, e a culpa é dos ateus por chamar a atenção para isto. Lógica de crente.
«Se a IC (Igreja Católica) não fosse tão "poderosa", então o abuso de menores já não seria tão grave? É isso que defendes?»
ResponderEliminarDefendo que a IC não se deve aproveitar do facto de ser tão "poderosa" para encobrir casos de abuso de menores.
O acto de violar uma criança é grave o suficiente, não ajuda em nada a sociedade haver uma estrutura organizada que encobre e move o criminoso para outra zona onde pode voltar a cometer o crime.
«Não menos problemático do que defender o "direito" de se tentar legalizar a pedofilia.»
E voltamos à minha pergunta estúpida: "O que é que se pode ou não defender em democracia?"
«Mais um ingénuo?»
Estás a referir-te à tua tese de que qualquer pessoa que defenda a diminuição da idade de consentimento para 12 anos é automaticamente um pedófilo praticante e que portanto deve ser imediatamente preso/indiciado ?
Essa tese é mais ou menos análoga a assumir que sou homossexual porque sou a favor de um casal homossexual ter os mesmos direitos civis que um casal heterossexual.
Já consideraste que pode haver pessoas que embora não tenham vontade de fazer sexo com crianças de 12 anos possam simplesmente achar que aos 12 anos uma pessoa já tem maturidade suficiente para tomar decisões sobre a sua vida sexual?
Só o facto de ser concebível um apoiante desta causa que não é ele próprio um pedófilo devia ser suficiente para haver dúvida suficiente para não se agir sobre todos os apoiantes sem uma boa razão/provas por trás.
Joao
ResponderEliminarA culpa é sempre dos outros, aliás já apareceram os figurões de sempre a dizer que a culpa é da falta de deus no mundo ( não se percebe é como o patrão permite este tipo de rebaldaria na sua casa).
No fundo uma lógica bem redondinha, se não estivesse deus fora destes homens eles não teriam feito estes actos, fácil não é ?
Por falar em padres pedófilos
ResponderEliminaresta notícia é reveladora
Segundo a imprensa alemã, a arquidiocese de Munique e Freising admitiu o "grave erro" cometido nos anos 80, quando o atual Papa era o seu arcebispo, ao acolher um padre com antecedentes de pedofilia, colocando-o numa paróquia onde veio a reincidir nos abusos sexuais a crianças.
Ora aí está, o PAPA no centro desta pedofilia toda, o mesmo problema que se passava de facto na casa pia, recolocação de abusadores novamente com crianças.
Aguardemos mais perdões em breve....afinal é o forte do catolicismo, perdoar
"qualquer pessoa que defenda a diminuição da idade de consentimento para 12 anos é automaticamente um pedófilo praticante e que portanto deve ser imediatamente preso/indiciado ?"
ResponderEliminarUm adulto que defenda isso é um pedófilo e quer concretizar as suas tendências maradas. Em vez da treta de lhe darmos liberdade de expressão, devíamos era mantê-lo sob vigilância e indiciá-lo por crime de pedofilia.
Pior do que ter tendências pedófilas, é não se querer tratar e ainda ter a ousadia de publicamente admitir que quer ter sexo com crianças sem qualquer restrição.
Qualquer pessoa que tolere a liberdade de expressão de um movimento pró-pedofilia, merece-me tanto respeito como um violador de crianças.
Jairo
ResponderEliminarQual a idade de sexo consentido para diferença de 3 anos entre os participantes ?
Este Nuvens não percebe à primeira:
ResponderEliminar"Qualquer pessoa que tolere a liberdade de expressão de um movimento pró-pedofilia, merece-me tanto respeito como um violador de crianças."
Isso devia bastar-lhe para não me dirigir comentários. Sobretudo depois dos comentários javardos que fez ontem sobre "jovens fresquinhas".
Artigo 173.º
ResponderEliminarActos sexuais com adolescentes
1 — Quem, sendo maior, praticar acto sexual de relevo com menor entre 14 e 16 anos, ou levar a que ele seja por este praticado com outrem, abusando da sua inexperiência, é punido com pena de prisão até dois anos ou com pena de multa até 240 dias.
2 — Se o acto sexual de relevo consistir em cópula, coito oral, coito anal ou introdução vaginal ou anal de partes do corpo ou objectos, o agente é punido com pena de prisão até três anos ou multa até 360 dias.
Na minha leitura , e a de muitos juízes, a parte do abusando da sua inexperiência é fundamental. Porque ? porque quer os jairos deste mundo queiram ou não, há muito adolescente que já tem uma iniciação sexual muito avançada e esse motivo tem de ter sido em conta na acusação.
Não digo que concordo com essas situações, mas basta ir a Albufeira no verão, basta ir a Ibiza, por exemplo, para se deixar de ter a noção virginal dos jovens.
É por estes motivos que esta conversa é sempre difícil de ter com fundamentalistas, mas ... são todas.
Hoje em dia quando saio à noite obviamente topo com mais facilidade a canalhada pintada e a fingir-se maior de idade.
Mas houve uma altura em que isso não era bem assim e quantas pessoas não vão no engodo das jovens que querem ter experiências com adultos ?
Todos sabem que as mulheres de 16 e 17 anos só olham para rapazes muito mais velhos, daí a lei ter em conta a experiência da suposta vítima.
Mais ainda , nos países nórdicos muitas mulheres jovens preferem ter sexo por sexo com homens mais velhos precisamente pela experiência.
Isso é pedofilia ? claro que não, e aliás chama-se na lei sexo com adolescentes.
Pequenos detalhes ,....
Jairo
ResponderEliminare qual a idade que o jairo acha que é pedofilia ?
Mais ainda, a própria indústria da moda, dos desfiles usa miúdas a partir dos 14 anos, porque ?
ResponderEliminarÁs tantas é tudo pedófilo ....
Jairo,
ResponderEliminarPedofilia é uma doença [1]. Não é crime nenhum ser doente (ter os desejos). O que é crime é abusar de crianças por causa desses desejos. E enquanto um pedófilo não ultrapassar essa barreira, não cometeu nenhum crime.
Querer que a manifestação da sua doença seja legal, não é certamente o melhor caminho a seguir. Concordo. Mas não vejo razão porque é que defender a diminuição da idade de consentimento havia de ser mais ilegal do que defender o porte livre de armas. Também vais assumir que todas as pessoas que defendem o porte livre de armas andam armadas até aos dentes?
Eu também dei um exemplo de como poderia ser possível defender este ponto de vista sem ser um pedófilo.
[1] http://en.wikipedia.org/wiki/Pedophile
ardoRic
ResponderEliminarA idade em portugal pelo que referia já é qb baixa, acho que seria pouco razoável diminuir.
Nuvens,
ResponderEliminarConcordo plenamente.
Só não acho que devamos automaticamente catalogar pessoas que têm outra opinião como pedófilos abusadores de menores e prendê-los "on-sight".
Só não acho que devamos automaticamente catalogar pessoas que têm outra opinião como pedófilos abusadores de menores e prendê-los "on-sight".
ResponderEliminarIsso é a especialidade dos torquemadas de serviço, sou a favor que se fale de tudo abertamente e sem stresses.
A lei é para aplicar mas se não se falar dos problemas de forma aberta estes ficam como sempre ficaram, escondidos. O que é sempre muito pior.
"Isso é a especialidade dos torquemadas de serviço, sou a favor que se fale de tudo abertamente e sem stresses."
ResponderEliminarMenos daquilo que te leva a chamares torquemadas aos outros.
delicioso exército de deus
ResponderEliminara reter:
O grupo segue um roteiro consagrado num chamado "mapa de guerrilha", onde estão assinalados os locais onde consideram ser preciso "fazer testemunho" de Cristo: bares frequentados por homossexuais, clubes de swingers, casas de strip-tease, lojas de produtos eróticos, grupos de conservação da natureza, organizações pacifistas, clínicas de planeamento familiar, clubes de astronomia ou gabinetes de astrólogas e cartomantes. "Os nossos alvos são todos os lugares associados ao sexo, bruxaria, paganismo, ocultismo e falsas religiões... Tudo o que é imoral e não é cristão", resume Grisham.
O que tem o swing a ver com a astronomia e os homossexuais ?
Mistérios que só estes malucos percebem.
Quem enfia a carapuça....
ResponderEliminar«A lei é para aplicar mas se não se falar dos problemas de forma aberta estes ficam como sempre ficaram, escondidos.»
ResponderEliminarNuvens,
Vejo nisto um problema de precipitação... O que deve ficar claro e inequívoco (concordo que não se pode esconder) é que tanto a liberdade como a vida em conjunto só se tornam possíveis se certas coisas não foram a debate.
A idade "legal" para as relações sexuais é apenas a única forma transversal de garantir que ambas as partes tomam uma decisão igualmente livre e informada. Porque o contrário dessa decisão representa uma violação de um princípio que, mal ou bem, todos reconhecem. Portanto o que não pode ir a debate neste caso é o direito fundamental do outro.
Nota que a pena de morte vegeta precisamente nesta confusão. Debate-se o direito à vida, desde que não seja a tua.
Ainda a propósito da outra conversa dos pedófilos, criar partidos é muito diferente de falar nas coisas. Nem a representação partidária é um espaço de análise sem consequências nem a democracia é o fiel da balança ética.
Ardoric
ResponderEliminar«Se a IC (Igreja Católica) não fosse tão "poderosa", então o abuso de menores já não seria tão grave? É isso que defendes?»
Defendo que a IC não se deve aproveitar do facto de ser tão "poderosa" para encobrir casos de abuso de menores.
Nisso estamos de acordo, mas não é só a IC que não deve fazer isso: professores, educadores de infância, pediatras, quer sejam "poderosos" ou não. Singulazirar a IC apenas pelo facto de ser o que tu chamas de "poderosa" parece que o teu argumento é relativo ao seu poder e não aos seus erros. Não é crime ter o que tu chamas de "poder". É crime encobrir a pedofilia (homossexual ou não) em qualquer lugar que seja.
«Não menos problemático do que defender o "direito" de se tentar legalizar a pedofilia.»
E voltamos à minha pergunta estúpida: "O que é que se pode ou não defender em democracia?"
Não se pode muita coisa, como por exemplo a promoção da pedofilia.
Se fosse um grupo "cristão" a tentar legalizar a pedofilia, algum dia haverias de suportar o seu "ideal"?
«Mais um ingénuo?»
Estás a referir-te à tua tese de que qualquer pessoa que defenda a diminuição da idade de consentimento para 12 anos é automaticamente um pedófilo praticante e que portanto deve ser imediatamente preso/indiciado ?
Eu nunca disse que quem defende a pedofilia deve ser preso automaticamente. É sempre mais fácil refutar o que eu não disse, certo?
Ardoric porque é que achas que alguém quer normalizar a pedofilia?
Já consideraste que pode haver pessoas que embora não tenham vontade de fazer sexo com crianças de 12 anos possam simplesmente achar que aos 12 anos uma pessoa já tem maturidade suficiente para tomar decisões sobre a sua vida sexual?
Porque é que as pessoas haveriam e lutar para a normalização da pedofilia se eles mesmos nao tivessem planos de praticar esses actos?
Só o facto de ser concebível um apoiante desta causa que não é ele próprio um pedófilo devia ser suficiente para haver dúvida suficiente para não se agir sobre todos os apoiantes sem uma boa razão/provas por trás.
Não conheço pessoas que tentem legalizar a pedofilia que não sejam eles mesmos pedófilos.
Pesquisa por "Luis Mott" para veres o que digo.
Quem promove a pedofilia quer praticá-la. O silêncio ateu em relação a isso é muito revelador.
Nuvens de Fumo,
ResponderEliminarNão deixa de ser curiosa a inserção de "astronomia" nessa lista, especialmente se pensarmos que nenhuma outra instituição deu mais apoio à astronomia que a Igreja Católica.
J.L. Heilbron, da Universidade da Califórnia-Berkeley, escreveu:
A Igreja Católica Romana deu mais ajuda financeira e suporte social para o estudo da Astronomia durante o período de seis séculos, desde a recuperação de conhecimento antigo durante a Idade Média até ao Iluminismo, que qualquer outra, e provavelmente, que todas as outras instituições.
http://catholiceducation.org/articles/science/sc0050.html
Se calhar no lugar de "astronomia" deveria estar "astrologia".
Ludwig:
ResponderEliminarDesculpa sinceridade. MAs a solução para o teu problema do copyright é abrir uma Igreja. Queres que te diga porque ou não é preciso?
“Serve para actos cometidos no Vaticano. E serve para ilustrar o que pensa a tradição Católica deste problema das relações sexuais com crianças.”
ResponderEliminarNão serve não, e sabe muito bem que não serve. Mas como gosta de ser populista e demagogo lança estas atoardas, para o seu público ficar contente. A Igreja sempre condenou a pedofilia, já disse aqui o que S.Basílio escreveu no séc.IV.
Mas diga lá como é que a Igreja protege todos os pedófilos, e a média de vítimas é 1,5.
“Quanto aos "mitos", nunca foi minha impressão que a ICAR fosse a única com problemas. Mas a desculpa de "os outros também fazem" nem dos meus filhos aceito, e têm 8 anos...”
Então porque é que nunca escreveu contra os outros? É o que já disseram por aqui, o seu odio é contra a Igreja, não contra a pedofilia.
Mas é normal, quem defende a homossexualidade como natural, muito dificilmente lhe faz confusão a pedofilia: http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:QFh2AKvXfgkJ:www.us2000.org/cfmc/Pedophilia.pdf+Dutch+Association+Integration+Homosexuality&hl=en&pid=bl&srcid=ADGEESgvfX3Z1je7E2e3vRX0FtgzKEQKfJO_DVPTjhGuZGRM8AhuPmklz1_PxB5WxQ7yMdM7YDt3Oqe4aZpDkuo4e_VVeg_lv2m4LkyBD9EtkNBBJBmdsfOTTTPO29gmDRHgeO6gVIjt&sig=AHIEtbQtLdUUr4awshAZXrKgvqo9fcL1aw
«Porque é que as pessoas haveriam e lutar para a normalização da pedofilia se eles mesmos nao tivessem planos de praticar esses actos?»
ResponderEliminarPorque é que as pessoas haveriam de lutar pelo casamento entre homossexuais se não forem eles mesmos homossexuais?
Eu sei que o que está por trás é bastante diferente, mas o o argumento que estás a utilizar é demasiado análogo. Não podes classificar uma pessoa como sendo X simplesmente por defender um ponto de vista que beneficia X.
«Quem promove a pedofilia quer praticá-la.»
Talvez. Cabe à sociedade negar-lhes essa reivindicação. Mas não o direito de exprimir o seu desejo de a praticar. São coisas diferentes e, como já disse, só se deve condenar alguém pelo que fez, não pelo que gostaria de fazer.
Procurei por esse tal Luiz Mott e encontrei [1]. Diga-se de passagem que é um artigo de opinião, muito biased, por alguém que obviamente tem um desgosto predilecto pelo senhor.
A parte mais "chocante" (que até vem com um disclaimer de ser preciso um estômago forte para ler) é a descrição que Luiz Mott faz* do que seria o seu amante preferido, caso a lei o permitisse.
Neste caso só tenho uma coisa a fazer: encolher os ombros em indiferença. Ele tem a fantasia dele, que tenha. Desde que não ande a violar rapazinhos por causa dessa fantasia, não tem mal absolutamente nenhum. A partir do momento em que de facto leva essa fantasia mais além e ataca (ou planeia atacar) uma criança por isso, deve ser preso. Como qualquer outra pessoa na mesma situação.
* ou lhe é atribuída, não deu para confirmar os links
[1] http://juliosevero.blogspot.com/2007/08/luiz-mott-pedofilia-j.html
PS - neste link há uma foto "bué" estranha de um Cable jovem com um bonequinho do Deadpool que me levou nostalgicamente aos tempos em que eu lia BDs da Marvel... bons velhos tempos :)
Mats,
ResponderEliminarTu ainda não entendeste, pode ser que te explique de outra maneira.
Se um grupo cristão defender que o crime de blasfémia devia ser castigado com a pena de morte, eu estaria contra as pretensões desse grupo. Não queria que fossem presos por defender isso, mas certamente que não os pouparia nas minhas críticas se o grupo tivesse aulguma popularidade, e eu tivesse algum medo que os seus intentos fossem levados a sério. Se fosse um grupo pequenino de dois ou três malucos, não sei se ligaria muito à questão. Provavelmente até existem mesmo grupos pequeninos que acreditam nisso.
Mas agora imagina que já dezenas de pessoas tinham sido mortas por blasfemar. Tinham sido assassinadas por fundamentalistas islâmicos. Eu iria criticar, condenar, exigir a prisão e castigo não só desses fundamentalistas, mas também de todos aqueles que lhes tivessem dado guarida e protecção.
Se alguém me viesse dizer que estava a ser injusto, porque não criticava da mesma forma o grupo cristão que defende a pena de morte para a blasfémia, eu diria que essa pessoa tem valores muito diferentes dos meus. Na minha terra, argumentar e matar são coisas muito diferentes. Enquanto que quem argumenta - com palavras - deve ser criticado; quem mata - pela força - deve ser preso - pela força.
Enquanto que qualquer pessoa deve ter o direito de argumentar que deveria haver pena de morte para esta acção e aquela ( homossexualidade, blasfémia, trabalho ao sábado, etc..), quem mata ilegitimamente deve ir preso.
Por isso, quando o Ludwig fala de crimes que aconteceram a sério, e que foram escondidos a sério, vir falar de um partidozeco holandês que teve tão pouco sucesso que se extinguiu, que queria - pelos vistos - que a lei da Holanda fosse igual à do Vaticano no que respeita à idade de consentimento, parece-me uma palhaçada.
Vir comparar milhares de crianças violadas, centenas de pessoas que esconderam crimes, com um partido qualquer que se limitou a defender ideias parvas, como se este merecesse a mesma censura, é como comparar um discurso menos inspirado do PNR ao que se passou em Auschwitz, e achar que ambos merecem a mesma crítica.
Quando se espera que as duas coisas sejam vistas como tendo a mesma gravidade, parece-me que entrei noutro planeta.
João "o discipulo amado" Silveira
ResponderEliminarVeja se arranja um outro exemplo, não se defende a padralhada com gostos efébicos acusando uns grupelhos que não representam ninguém e que ninguém se sente representado por eles.
é má argumentação,são maus exemplos e sobretudo demonstra uma confusão muito grande.
Mas é normal, quem defende a homossexualidade como natural, muito dificilmente lhe faz confusão a pedofilia:
Quem defende a homossexualidade como sendo , e repare na forma que aqui é tudo uma das formas normais da sexualidade humana , são os colégios de psiquiatria.
No entanto essa linha de pensamento , a de generalizarmos a partir de uma interpretação idiota da realidade, é fecunda.
Repare que eu nunca percebi nem quero perceber aquele ritual em que pessoas se colocam em fila para comerem o corpo de um morto há dois mil anos. Que parte me calharia sempre me preocupou, motivo pelo qual a primeira coisa que fiz com hóstias foi rouba-las antes de serem benzidas, resolvendo assim o problema corporal que me apoquentava.
Se bem que tal acto não tenha sido compreendido com a capacidade de perdão tão típica das freiras, nunca se soube quem tinha sido e dessa forma apenas foi reforçada a segurança daquelas bolachas deliciosas, especialmente molhadas no vinho. Adiante, que destes pecados nunca me arrependerei : ))
Voltando ao corpo do morto e relativamente às generalizações , o que pensaria se eu defender que quem come o corpo de cristo está a dois passos de comer o seu igual, canibalismo por canibalismo ?
É que é precisamente por estas coisas que se deve ter cuidado em não se ser idiota , senão está-se aqui está-se a dizer que aquela coisa de lavar pés é uma prostração homossexual, e acabamos a imaginar os padres em delírios onánicos pelos pés dos bispos e o caldo entorna-se.
Por isso devemos manter as afirmações estúpidas seladas. Homossexualidade e pedofilia são tão distintas que só uma profunda ignorância do tema permite esse tipo de mistura, ou quem sabe apenas uma má fé imensa.
Seja qual for o caso, é sempre lamentável.
Food for thought:
ResponderEliminara) O Nuvens é aprisionado por canibais na ilha que escolheu para uma viagem exótica. Claro que ele não se importa nada que os indígenas discutam se o vão cozinhar (isso é democraticamente saudável) desde que o debate tenha bom desfecho. Tudo é debatível.
b) O João Vasco promove, fruto do seu escrúpulo e virtude democrática, a criação de um partido que advoga principalmente a pena de morte. Para surpresa do João Vasco, que entretanto desatou a opinar diligentemente na internet em sentido contrario, a pena de morte foi aprovada pela curva de Gauss. Tudo é democracia.
Mats
ResponderEliminarTambém fiquei com essa sensação a que seria a astrologia, até porque aparecem na bíblia magos e feiticeiros afins que seriam os astrólogos da época, pode se erro de tradução que também é coisa comum, ou apenas mais uma alucinação.
O mistério é sempre o mesmo, misturam actividades sexuais tão distintas como prostituição e swing , com outros temas.
É mais do mesmo, a ideia que uns têm a compasso do bem e do mal.
Bruce:
ResponderEliminarEu não acredito que «tudo é democracia». Mas acredito realmente na liberdade de expressão. Algo que, a meu ver, deveria haver mais em Portugal.
Quer em termos da mentalidade das pessoas, quer em termos da aplicação das leis, ou não fosse Portugal o recordista na UE das condenações do tribunal europeu dos direitos do homem, em que o estado é obrigado a indemizar as vítimas por lhes ter reprimido excessivamente a liverdade de expressão.
E há casos que, que eu saiba nem chegaram a esse tribunal, desde um líder da SOS racismo que foi condenado a prisão(!) por ter dito que na margem sul havia uma justiça para brancos e outra para pretos; ou o César das Neves que foi condenado a pagar uma multa elevada por defender que a homossexualidade é uma doença. Algo que eu não suspeito de concordar, mas que me parece criminoso que não se possa dizer, como se não pudessemos discutir que comportamentos é que são doentios ou não.
Para mim isto é tudo uma palhaçada, impede a discussão aberta e frontal, e as melhores ideias de se imporem pelos seus méritos. Parece que cada lado da barricada quer usar a força e não os argumentos para impôr as suas ideias. Acho isto um disparate tremendo.
E quando as coisas chegam ao ponto de se comparar um partido ridículo que queria baixar a idade do consentimento a uma situação em que ocorreram milhares de violações, já nem sei o que dizer.
Bruce Lóse
ResponderEliminarO que eu quero dizer é que a lei não é para ser violada mas que os temas devem ter espaços de debate.
Mas mais importante que a lei é a constituição e os princípios que se podem resumir aos direitos da pessoa humana.
Cumprindo estes nunca se poderá aprovar uma lei "pedófila" no entendimento que hoje em dia temos de desenvolvimento harmonioso da pessoa humana.
Ao contrário do que alguns dizem e escrevem , nunca como hoje as crianças podem ser crianças, nunca como hoje existem mecanismos na lei para as proteger e sobretudo nunca como hoje o seu pleno desenvolvimento foi visto como uma parte fundamental do desenvolvimento da sua personalidade.
os exemplo que nos surgem do passado são tenebrosos , abusos sistemáticos eram feitos de pais para filhas, o incesto no interior acontecia com valores absurdos e só existia esta noção de moralidade na cabeça de alguns.
a realidade era muito diferente, até porque as coisas eram mantidas em segredo e no medo do pecado em vez de ser em nome das crianças.
Hoje e muito graças À abertura do debate, da divulgação em termos de saúde pública e em breve através da educação sexual iremos ter um decréscimo destes casos de atavismo cultural.
Como dizia, é no silêncio que elas se fazem, no recato do lar (> 80%) , na suposta guarda dos pais babados, nas mães que calam durante anos, nos pais que abusam da família toda e nos filhos que repetem os erros dos pais.
Obviamente que falar abertamente tem sempre o risco de ouvirmos coisas que vão contra a nossa visão do mundo.
è um pequeno preço a apagar , é preferível ou vir um pedófilo a falar que o ouvir em silêncio....
«Para mim isto é tudo uma palhaçada, impede a discussão aberta e frontal, e as melhores ideias de se imporem pelos seus méritos. Parece que cada lado da barricada quer usar a força e não os argumentos para impôr as suas ideias. Acho isto um disparate tremendo.»
ResponderEliminarJoão V, por isso um erro fundamental é partidarizar as merdas. Cada vez mais.
ou o César das Neves que foi condenado a pagar uma multa elevada por defender que a homossexualidade é uma doença.
ResponderEliminarIsso não é verdade, ele foi ilibado em segunda instância, eu sei que foi pouco noticiado mas é assim que se passou.
A questão no caso dele não é a opinião, que pode ter, é usar um meio de larga difusão e sobretudo uma coluna de opinião para divulgar opiniões xenófobas e racistas.
Eu sobre esse tema tenho uma certa dualidade porque sendo a maioria da população mais ou menos homofóbica e muito racista, defender estas minorias é uma violação do direitos de expressão com vista a equilibrar os campos.
Repara até no futebol se considera que expressões racista não são aceitáveis numa sociedade avançada.
Insultar pessoas é sempre mau, insultar minorias instigando ódios já latentes é algo que deve ser desincentivado.
Multas é sempre uma boa maneira.
O César das Neves não pode criticar a agenda homossexual, mas os pedófilos podem dizer publicamente que gostariam de ter sexo com os meus filhos e até de lutar politicamente para que isso seja legalizado.
ResponderEliminarHá gente mesmo estúpida.
Faz lembrar o partido pedófilo holandês: defendia coisas como o livre acesso e legalização de imagens de pornografia infantil, que os jovens pudessem sair de casa dos pais e trabalhar a partir dos 12 anos, que as crianças só andassem na escola se quisessem, mas, por outro lado, por exemplo; defendia a proibição de educação religiosa nas escolas e a pesca!
O César das Neves não pode criticar a agenda homossexual, mas os pedófilos podem dizer publicamente que gostariam de ter sexo com os meus filhos e até de lutar politicamente para que isso seja legalizado.
ResponderEliminarMas quem é que diz isso ? quem é que em portugal defende isso ?
outra vez um partido que não tem ninguém .....
E o césar das neves não pode é instigar ódio e ignorância contra minorias, claro que ele tem um estranha fixação nos homossexuais, vá-se lá saber porque , coisas ....
O César da Neves podia dar-lhe para ser racista em relação à cor da pele, mas não , deu-lhe para ser em relação ao que se faz na privacidade.
Coisas de pessoas intolerantes.
Enganei-me , o CDN pode criticar as agendas de quem queira , se bem que seja a palavra objectivos que me surge como melhor tradução. O que não pode é criticar a homossexualidade, como não pode criticar a raça negra, ou os transexuais. É a lei, que ele tanto gosta. Mas quando lhe serve deseobedece.
ResponderEliminarPecado pelo qual muito deve jejuar
"Mas quem é que diz isso ?"
ResponderEliminarAlguns pedófilos encobertos que dizem coisas como "os miúdos também gostam". Em Portugal há vários.
"quem é que em portugal defende isso ?"
Qualquer pedófilo que consome pornografia infantil ou tem relações sexuais com crianças gostaria de o fazer sem restrições e chatices com a polícia. Como é óbvio.
"outra vez um partido que não tem ninguém ....."
Já têm quem defenda a sua "liberdade de expressão"; Nuvens e Krippahl Companhia Ilimitada. Basta o cancro da vossa mediocridade cobarde e irresponsável alastrar-se, e qualquer pedófilo terá o direito e proteção legal para dizer que quer ter sexo com os meus filhos.
Por isso digo, os que violam crianças merecem tanto respeito como os que admitem que esses pedófilos lutem pela legalização de crimes.
"O que não pode é criticar a homossexualidade,"
ResponderEliminarPode, pode. E eu também. Veja bem: a homossexualidade é um comportamento sexual socialmente disfuncional, não saudável e imoral.
Alguns pedófilos encobertos que dizem coisas como "os miúdos também gostam". Em Portugal há vários.
ResponderEliminarSim, mas quem ? era curioso saber quem.
Qualquer pedófilo que consome pornografia infantil ou tem relações sexuais com crianças gostaria de o fazer sem restrições e chatices com a polícia. Como é óbvio.
depende do dinheiro que tenha, com meia dúzia de centenas de euros vai para a tailândia e não tem chatices com polícia. Como em tudo na vida o dinheiro determina a moralidade ....
O resto é LOLADA e não tem ralação com o Nabokov, aliás excelente livro e filme.
"O que não pode é criticar a homossexualidade,"
ResponderEliminarPode, pode. E eu também. Veja bem: a homossexualidade é um comportamento sexual socialmente disfuncional, não saudável e imoral.
Sim e depois, não tem projecção de uma coluna de jornal, entende ?
O Jairo pode dizer o que quiser, dentro em breve irá conviver com casais homossexuais devidamente casados pelo estado português. Quer queira , quer não
Jairo,
ResponderEliminar«O César das Neves não pode criticar a agenda homossexual»
O César das Neves pode criticar o que quiser. Mais. Deve criticar. O César das Neves já me salvou várias vezes que estive em risco de falhar uma treta da semana. Sempre que estou à rasca sem saber o que escrever, é só ir ao diário de notícias ver o último disparate dele e já está.
Ludwig Krippahl
ResponderEliminarO césar das neves é um must, anda apagadote o rapaz, muita economia, pouca virgem. azares dos tempos
Ludwig,
ResponderEliminarSe calhar, associar a idade de consentimento sexual à maior ou menor secularidade/catolicidade dos países não é lá muito boa ideia.
Na verdade, há países do norte (mais seculares) com idades muito baixas:
Áustria – 14
Suécia – 15
Dinamarca – 15
Alemanha – 14
E há países tão ou mais católicos do que os do sul da Europa com idades mais altas ou tão altas como as dos países seculares:
Irlanda – 17
Malta – 18
Polónia – 15
Note-se o caso de um país muçulmano, Turquia, em que a idade é 18 e um, duplamente religioso, também com idade alta: Chipre: 17.
Se calhar há outros factores, para além da maior ou menor dependência de religiões, que explicam estas diferenças.
Mas mais importante do que tudo isto é o que se devia fazer: promover uma discussão fundamentada sobre o assunto e definir uma idade igual para todos os países, ou pelo menos dentro da União Europeia.
E formar lobbies que não permitissem baixar a idade para números inaceitáveis (teríamos de definir o que é aceitável, claro).
Vicente
ResponderEliminarNão há sequer realidade social que justifique que esse tema seja debatido.
Os adolescentes vão continuar a ter sexo com ou sem o conhecimento dos pais, elas com jovens adultos e eles com as que conseguirem arranjar.
só isso
Nuvens,
ResponderEliminarÉ verdade. O problema é a idade do consentimento sexual, se criminaliza a pedofilia, também criminaliza o sexo entre jovens.
Aliás, é provavelemente por isso que países tão profundamente católicos como a Irlanda ou Malta têm uma idade de consentimento tão alta e países tão liberais como a Áustria ou a Alemanha a têm mais baixa.
"O problema é que a idade..."
ResponderEliminarA nossa está muito decente, 14 anos é perfeitamente aceitável dentro dos limites previstos e entendidos na lei.
ResponderEliminarMenos que isso é entrar no limite do abuso e mais do que isso é entrar no moralismo bacoco.
Vicente,
ResponderEliminar«Se calhar, associar a idade de consentimento sexual à maior ou menor secularidade/catolicidade dos países não é lá muito boa ideia.»
Concordo... é como dar um pontapé num ninho de vespas ;)
Bruce,
ResponderEliminar«Portanto o que não pode ir a debate neste caso é o direito fundamental do outro.»
Regra que funciona perfeitamente enquanto não considerares que exprimir opiniões e trazê-las a debate é um direito fundamental também.
Se me disseres que nunca se deverá legalizar o sexo com crianças estou de acordo, porque fazê-lo seria atentar contra um direito fundamental das crianças (tal como abortá-las, mas isso é outra história ;)
Mas se me disseres que se deve criminalizar a discussão acerca da possibilidade de legalizar o sexo com crianças discordo, porque fazê-lo atenta contra um direito fundamental de quem quer discutir essas ideias.
Ludwig Krippahl
ResponderEliminarSe me disseres que nunca se deverá legalizar o sexo com crianças estou de acordo, porque fazê-lo seria atentar contra um direito fundamental das crianças (tal como abortá-las, mas isso é outra história ;)
Eu não estou tão certo que nunca seja a palavra. Cenário :uma catástrofe a nível global de tal forma que a existência da humanidade esteja posta em causa.
Se necessitássemos de todo e qualquer descendente as coisas poderiam mudar de figura.
Tirando este cenário bíblico, e com o patrocínio de deus versão vingadora, concordo contigo : )
Encontrei confirmação que de facto o código penal do Vaticano não foi sendo actualizado automaticamente com a legislação italiana. Esta entrevista (em italiano) do Observatório Romano ao promotor Nicola Picardi:
ResponderEliminarhttp://www.vatican.va/news_services/or/or_quo/interviste/2008/010q08a1.html
Nela falam de um caso de tráfego de droga que o código Zanardelli de 1884 não previa como infracção. Para prender o traficante tiveram de recorrer ao artigo 23 da lei básica que diz que se as leis criminais não forem aplicáveis a um acto que ofenda os princípios da religião, moralidade, ordem pública, ou segurança das pessoas, um tribunal pode aplicar uma multa ou pena de prisão.
Poderão fazê-lo no caso de alguém ter relações sexuais consensuais com um(a) rapaz/rapariga de 12 ou 13 anos dentro do Vaticano? Talvez. Mas nesse caso não se trata exactamente de uma infracção não prevista. O crime está previsto no código penal do Vaticano, apenas indica uma idade mais baixa do que a legislação italiana actual.
Bruce,
ResponderEliminar«Portanto o que não pode ir a debate neste caso é o direito fundamental do outro.»
É frequente serem propostas e debatidas coisas que violam direitos fundamentais. O próprio parlamento aprova de vez em quando leis que violam direitos fundamentais. Mas depois (nem sempre, é certo...) está lá o Tribunal Constitucional para fazer o que lhe compete.
«Mas se me disseres que se deve criminalizar a discussão acerca da possibilidade de legalizar o sexo com crianças discordo, porque fazê-lo atenta contra um direito fundamental de quem quer discutir essas ideias.»
ResponderEliminarLudwig,
Realmente não é preciso criminalizar as coisas para as repudiar, nem eu me recordo de dizer tal coisa. Discutir ideias é um direito fundamental que mais uma vez aproveito para te agradecer :) Mas insisto que a minha embirração começou por causa do já famoso "partido pedófilo", para mim a principal dificuldade é compreender como é que alguma vez podemos considerar a constituição de um partido nestes termos como um mero exercício de liberdade de expressão. O pior que podes fazer a uma mesa coxa é arrancar-lhe uma perna.... ainda mais no casino tosco da democracia.
(a IVG de facto é outra história, porque às 12 semanas não há crianças envolvidas)
Nelson,
«O próprio parlamento aprova de vez em quando leis que violam direitos fundamentais.»
Não me fales no parlamento, por favor.
«Mas depois (nem sempre, é certo...) está lá o Tribunal Constitucional para fazer o que lhe compete.»
Há pouco falei no "fiel da balança ética". O que temos mais parecido é de facto aquele conjunto de pessoas a quem confiamos uma análise especializada e que habitam as instâncias superiores disto e daquilo. O que temos de menos parecido com o fiel da balança ética é entregar essa análise ao cromo aleatório.
Perguntarás: Mas quem tem garante que não cromos entre esses que consideras especializados?
Essa é que é a questão. É também por isso que faço um esforço de concentração sacrificial de cada vez que ponho o meu X num boletim de voto. E cara alegre, porque é o pior sistema de todos à excepção dos outros, como disse o Ludwig.
Bruce Lóse
ResponderEliminarE com que base é que não permitirias a existência de um partido que pretenda diminuir a idade mínima ?
Mats e ardoRic,
ResponderEliminarA descrição que esse tal Luis Mott faz do seu "amante ideal" ("maior de idade mas aparentando 15-16 anos"), embora possa chocar, é perfeitamente legal no Brasil. Ele até diz maior de idade e tudo. Mesmo q tivesse efectivamente os tais 15-16 não só não seria "pedofilia" como seria legal segundo a lei brasileira, actual (desde que não envolvesse prostituição)! Ele não precisa de mudar a lei para ter esse seu "amante ideal". A idade de consentimento no Brasil é de 14 anos. Quem achar que é demasiado baixa, pois que lute para a alterar!
Nelson Cruz
ResponderEliminarO gosto da mulher com forma pré-púberes ou púberes no limite foi iniciado nos anos 20 e continuou no mundo da moda.
Mulheres com poucas ancas, peitos reduzidos ao mínimo quando sequer perceptíveis e sobretudo uma sexualidade estética que deriva de uma magreza muitas vezes extrema.
É uma estética como outra qualquer.
Uma amante jovem, do estilo de uma lolita, é o sonho de muitos homens , podem é não o admitir mas é algo muito patente num culto a meu ver , excessivo da juventude que é promovido por vários elementos culturais.
Como sempre tive um gosto por mulheres mais velhas tais gostos parecem-me alienígenas e um pouco infantis, uma espécie de busca da jueventude perdida.
Muito comum no entanto pois assisti a essa procura em colegas divorciados, foi uma busca de mulheres décadas mais jovens, penso que mais pelo reforço positivo do ego que pelo sexo que pressinto não ser o atractivo maior em jovens de 20 anos.
Sendo um perdido pelos prazeres da carne nunca me agradou a instrução de ignorante ;:D
Nelson, desculpa as gralhas:
ResponderEliminar«Perguntarás: Mas quem te garante que não há cromos entre esses que consideras especializados?»
Nuvens,
Se a questão que te prende é o simples debate entre 14, 15, 16 , 17 anos eu não tenho nada a objectar quanto a isso. Pode ser um partido criado para o efeito ou uma proposta dos já existentes, um referendo, um par ou ímpar, um melhor de três nos matraquilhos :)
A minha preocupação é debater-se a idade na margem inferior à "idade da razão" de cada criatura. Não me peças uma fórmula, mas a questão torna-se aqui diferente na sua própria natureza. E criar um partido para esse efeito parece-me absolutamente impensável.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarA minha preocupação é debater-se a idade na margem inferior à "idade da razão" de cada criatura. Não me peças uma fórmula, mas a questão torna-se aqui diferente na sua própria natureza. E criar um partido para esse efeito parece-me absolutamente impensável.
ResponderEliminarCompletamente de acordo, mas imagina que um partido queira rever, no âmbito alargado da sociedade civil, qual a idade mínima para se ter relações sexuais, entre iguais , i.e., entre adolescentes deixando os adultos de fora.
Fazia mais sentido ? certo?
e agora imagina que pretendeia alargar essa discussão para perceber qual o diferencial de idade para ser considerado crime grave ou muito grave. pode fazer menos sentido mas repara que um puto de 18 anos que ande com uma miúda de 14 é notoriamente menos grave que um tipo de 30 com a mesma miúda.
E quem diz um miúdo diz uma miúda, sendo menos frequente é bom que o estereótipo não se imponha porque os tempos mudam.
Não vejo nenhum interesse nisto porque esta pesagem é feita pelos juízes e não conheço nenhum caso de alguém que tenha sido condenado aos 18 por namorar miúdas, nem faz sentido, mas imagino uns pais muito preocupados com esse assunto: ))
Seja como for a "ideia" de um partido que pretenda legalizar a pedofilia enquanto abuso acho deve ser permitida até a apresentação das assinaturas mínimas ( que duvido conseguisse). Depois tratar-se-ia de uma questão constitucional.
e aí chapeu iam à vida e seriam ilegalizados.
Seja como for temos aí o partido nacionalista que esconde nos estatutos a sua defesa do racismo e do nazismo para poder ser constitucional, haja dinheiro para comprar partidos....
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Corrigi umas gralhas
«Não vejo nenhum interesse nisto porque esta pesagem é feita pelos juízes»
ResponderEliminarTambém me parece, porque não é realmente possível legislar sobre um "limite mínimo" quando consideras uma população. O que se faz é legislar sobre um limite confortável, pelo menos deveria ser...
Estava aqui a pensar na minha adolescência :) e a recordar que bem mais chato do que limites mínimos (que eu como toda a malta desconhecia olimpicamente) é descobrir a sexualidade com aquela sensação de clandestinidade que nos vem da família, da culpa, da gravidez ao virar da esquina. Descobrir o sexo como quem foge à polícia. Grande nóia. Se mudarem alguma lei espero que seja para proibir os pais de enxamearem a experiência com a tretologia da castidade depois da "idade do consentimento" :D
Elogio esse S. Basílio e o S. Pedro Damião, que o João Silveira mencionou como se tendo manifestado contra abuso sexual de crianças por parte de membros do clero. Pena que os IC nos últimos tempos não tenha seguido as suas recomendações...
ResponderEliminarÉ de salientar no entanto que na sociedade em geral a IC durante muitos séculos não tinha problema algum em oficializar casamentos com meninas de tenra idade, obrigadas frequentemente pelos pais, ainda que não fosse "selado carnalmente" até por volta dos 12 anos quando ocorresse a primeira menstruação. Relações sexuais antes dessa idade não eram grande problema, e na opinião de alguns Papas seriam uma forma de selar o contracto de matrimónio desde que ocorressem depois da "idade da razão" (7 anos). No século 12 o Papa Alexandre III terá decidido que:
"If a girl of tender age is betrothed and delivered to her husband, and afterwards desires to marry a different man, her petition is not to be granted if her husband swears that he has had carnal knowledge of her even at the early age of eleven or twelve."
Em 1526 Eramus notou que: "it is no uncommon case, especially in France, for a girl of scarce ten years to be married and a mother next year. . . . It seems portentous, and yet we sometimes see it, especially in Britain and Italy, that a tender child is married to a septuagenerian. . . . Yet Church laws do not rescind such nuptials. . . ."
Ao próprio S. Agostinho, com 31 anos, terá sido prometida a mão de uma menina de 10 anos. Incapaz de esperar que ela chegasse à puberdade, acabou por arranjar uma amante e a culpa acabou por leva-lo ao celibato.
No século 16 o canonista Egidio Bossi defendeu que uma criança não estaria em posição de dar o seu consentimento, mas recomendou uma idade mínima de 6 ou 7 anos.
Em Inglaterra em 1571 um homem foi absolvido da violação de uma menina de 7 anos. Recorreram à velha tradição judaica de que antes dos 9 anos uma criança não teria "estatuto sexual" e portanto não poderia ser vitima de crime sexual. Não era violação. 5 anos mais tarde lá fizeram uma lei a criminalizar o "conhecimento carnal de raparigas com menos de 10 anos".
Para os antigos judeus o problema não era a violência ou danos psicológicos para a vitima... mas sim a virgindade e a moralidade sexual. O castigo por violar uma jovem era pagar uma multa ao pai e casar com ela (coisa q ainda se vê em alguns países asiáticos). Mesmo a proibição contra actos homossexuais que está no Leviticus 20:13 não se aplicava quando praticado com meninos de menos de 9 anos e 1 dia. Não podendo ser sexualmente activos não "atiravam culpa" para o adulto. Mesmo já no século 12 o teólogo judaico Moses Maimonides dizia que um adulto que tivesse relações sexuais com um menino com mais de 9 anos podia ser apedrejado, mas abaixo dos 9 anos recomendava apenas umas vergastadas por desobediência. Não sei até que ponto alguns padres pedófilos não terão sido influenciados por este pensamento...
E nem queiram saber o que pensavam os antigos judeus sobre as meninas com menos de 3 anos (cujo hímen se regenera)!
Eh pá... e a Holanda moderna com o seu "partido pedófilo" que queria baixar a idade de consentimento para 12 é que é uma sociedade decadente??? Se o que vemos no passado é o resultado da tal "presença de Deus na sociedade" que alguns dizem faltar actualmente... dispenso!
Fonte (artigo muito bem referenciado):
http://www.internationalorder.org/scandal_response.html
"O Jairo pode dizer o que quiser, dentro em breve irá conviver com casais homossexuais devidamente casados pelo estado português. Quer queira , quer não"
ResponderEliminarOs "casais homossexuais" terão de conviver com a minha opinião, quer queiram quer não. Não me meto na vida deles, se quiserem ensinar na escola pública que determinadas porcarias são a coisa mais normal e aceitável numa sociedade, terão de ouvir o que não gostam.
«[...]terão de ouvir o que não gostam»
ResponderEliminarComo se não estivessem já habituados...
"Como se não estivessem já habituados..."
ResponderEliminarPelos vistos não, até processam colunistas de jornais. ;)
Jairo:
ResponderEliminarSe deus existisse ele quereria casais homosexuais. Afinal foi ele que os criou. Ou também achas que eles podiam escolher conscientemente? Tal como tu poderias agora escolher ser homo se quisesses (assumindo que não queres, mas avançando com a experiência de pensamento)?
Claro que eu só terei certas e determinadas práticas se o quiser.
ResponderEliminarE se não casarem ja não têm é isso?
ResponderEliminar"Claro que eu só terei certas e determinadas práticas se o quiser."
ResponderEliminarSendo que eles podem sentir-se atridos pelo mesmo sexo e apaixonarem-se pelo mesmo sexo. Não podem é entrar em vias de facto, porque deus permite-lhes a primeira mas não a segunda. E como sabes isso? Parece-me que não faz sentido nenhum. A não ser que deus não seja justo.
Por mim, podem entrar nas vias de facto que bem entenderem. Agora, se me pedirem a opinião sobre o que penso sobre homossexualidade, toxicodependência, benfiquismo ou tarot, não vou calar-me só para não ofender quem gosta disso tudo.
ResponderEliminarMais ainda, se uns quantos querem ensinar na escola pública que certas e determinadas práticas são o mais normal e saudável que pode haver.
Agora, quando é que falei em Deus?
És mesmo um fanático cheio de ódio...
Gosto da palavra saudável aliada ao sexo, juntamente com a sua congénere higiénica transformam uma actividade cujo objectivo é o prazer numa sensaboria regulada por uma qualquer norma ISO XXXX.
ResponderEliminarTambém gosto de se colocar homossexualidade junto com toxicodependência, outro campo onde pressinto que o estereótipo , a ideia pré concebida e uma dose imensa de falta de conhecimento sejam os patamares de partida.
Benfica não falo porque o futebol é incompreensível para mim e tarot ao menos tem piada pelo desenho das cartas.
O que fica por perceber é como se pode ser tão limitado mentalmente que não se entenda que ofender a opção sexual de uma pessoa é um insulto à pessoa, ao passo que dizer que o benfica é uma equipa de treta é uma conversa de café.
Mas ainda mal o dia hoje começou.
Parece que o nuvens acha que ser toxicodependente é ser inferior a um homossexual.
ResponderEliminarEu não ofendo as opções sexuais de ninguém, mas se as opções sexuais se sentirem ofendidas, que me metam um processo em tribunal.
Nuvens, o regulador das conversas de café. Fale-se de bola, mas silêncio sobre a homossexualidade.
Parece que o nuvens acha que ser toxicodependente é ser inferior a um homossexual.
ResponderEliminarNem sei o que entende que seja um toxicodependente, e nem é inferior nem superior, são coisas diferentes.
"Agora, quando é que falei em Deus?
ResponderEliminarÉs mesmo um fanático cheio de ódio..."
Falaste muitas vezes. Se não és contra os homosexuais por deus então é porque? Eles fizeram-te mal?
E não. não sou um fanatico cheio de odio. Porque se o teu criterio para fanatismo com odio é defender ideias com persistencia tu tambem és um fanatico cheio de odio. E ficas sem saber o que chamar a quem incentivar a tomada de acções violentas contra os opositores das suas ideias.
"Falaste muitas vezes. Se não és contra os homosexuais por deus então é porque? Eles fizeram-te mal?"
ResponderEliminarBravo, só se pode ter certas opiniões sobre a homossexualidade por causa de Deus e ter certas opiniões sobre homossexualidade "é ser contra" os homossexuais. És mesmo um fanático nojento!
Já que se está a falar em organizações "poderosas" que pactuam com a pedofilia, eis aqui notícias bem relevantes.
ResponderEliminarSerá verdade?
1. Pedofilia e ONU: tudo a ver!
2. Tropa da ONU acusada pedofilia
Uma vez que os ateus ficam (justificadamente) "indignados" com a pedofilia (maioritariamente homossexual) que ocorre nas igrejas, espero ver os blogs ateus a atirarem-se à ONU com a mesma "indignação", se o que listei em cima fôr verdade.
Não vou é contar muito com isso, porque a indignação ateísta é muito selectiva.
"Falaste muitas vezes. Se não és contra os homosexuais por deus então é porque? Eles fizeram-te mal?"
ResponderEliminarNão conheço muitas pessoas que sejam "contra" os homossexuais. O que eu acho é que a maior parte da população não concorda com a homossexualidade, embora muitos não vejam necessidade de usar meios legais para resistir o seu avanço.
João
ResponderEliminarO entrecosto é a favor de manter o estado de coisas que aprendeu como sendo certas.
Não conhece ninguém que seja homossexual que são seja uma caricatura que lê n os sites de homofóbicos, não sabe nada de sexualidade humana que não seja o que era considerado "normal" no seu tempo nem está aberto a perceber.
Por isso qualquer conversa com ele sobre esse tema é apenas para atiçar mais o intolerante que há nele.
Depois para não parecer totalmente retrogrado vem com aquela posição do vaticano, o tal que escondeu os casos de pedofilia , que não é contra os homossexuais mas sim contra a homossexualidade como se isso fizesse qualquer sentido.
Claro que o facto de podermos ter uma correspondência entre as ideias dele e as da ICAR é pura coincidência.
Ele nem sequer sabe definir o que é um homossexual sem meter os pés pelas mãos, vai uma aposta :D
Mas deve ser mau, diz ele, e que deve ser nojento deve e por isso é contra tudo: contra o casamento, contra os direitos, contra as suas manifestações em público, contra aquilo que acha que é a depravação etc
Fica por perceber de onde é que ele conhece o mundo gay , mas pelos sites que lê até eu sou homofobico e esse é o problema.
Se eu for buscar informação a sites racistas e não for muito crítico também me arrisco a começar a pensar que de facto os pretos são todos burros ou quase.
é oi circuito fechado do pensamento auto-limitado , eu acho uma coisa e depois em vez de a testar não , procuro sites que confirmam o que eu penso, bués de inteligente LOLLL
Mats isso faz um sentido brutal, eu por exemplo acho que a culpa dos estado de coisas , seja ele qual for , é dos heterossexuais, porque afinal toda a merda feita tem de ser culpa deles inclusivamente a criação do fenómeno gay. Todos os gays são filhos desses imbecis que são os hetero.
ResponderEliminarIrrefutávek certo ?
Um mentira que eu tenho deixado passar em branco por esquecimento , e que alguns da brigada do homofóbicos envergonhados muitas vezes afirma é que a APA só recentemente deixou de considerar a homossexualidade como doença.
ResponderEliminarDaí a certeza com que o JAiro gosta de tentar puxar o assunto para o lado da doença, para depois dispara " ai mas foi só por o lobby gay :;:" e os disparates habituais.
O motivo que está por detrás dessa consideração da APA prende-se com o facto de se achar e não por todos os médicos, que a homossexualidade poderia ser curada. Ora se podia ser curada tinha de fazer parte da lista de doenças.
Mas há uma diferença conceptual total , de tal forma , que mal se demonstrou tratar-se de um comportamento profundo e variante, deixou de se considerar curável. Não por ser do tipo da esquizofrenia que é incurável, mas porque é do tipo da heterossexualidade :) variante.
A tentativa de silenciar , exterminar, castrar, marginalizar , estereotipar , perseguir, exterminar os homossexuais é uma vergonha que todas as pessoas civilizadas repudiam como estúpida.
Isso não implica ser-se homossexual ou perceber o que isso seja e nem sequer é importante para o caso se bem que pelo menos é um exercício curioso de exploração pelo menos da mente humana.
Mais uma vez , volto a dizer, basta o cumprimento da carta dos direitos do homem e as cartas comunitárias para que estes temas nem sequer existissem.
MATS
ResponderEliminaro problema é que a lista completa é conhecida
2003 - Nepalese troops accused of sexual abuse while serving in DR Congo. Six are later jailed
2004 - Two UN peacekeepers repatriated after being accused of abuse in Burundi
2005 - UN troops accused of rape and sexual abuse in Sudan
2006 - UN personnel accused of rape and exploitation on missions in Haiti and Liberia
2007 - UN launches probe into sexual abuse claims in Ivory Coast
E todos os inquéritos foram bem vindos.
artigo na BBC
The UN has said it welcomes the charity's report, which it will study closely.
é a diferença entre investigar, saber-se ou saber-se 30 anos depois.
Parece pequena, mas ainda há a ter em conta ser em palco de guerra com tropas mul ticulturais, não numa abadia no confessionário e na hora da catequese.
É um cenário ligeiramente mais complexo, muitas crianças em áfrica prostituem-se muito cedo.
É lamentável na mesma, mas muito diferente.
Quando eu era solteiro sempre achei que quantos mais gays , melhor, mais sobra.
ResponderEliminarAgora ja não posso dizer isso, mas continuo a achar que não interferem com a minha vida. Claro que devo estar enganado.
Bruce,
ResponderEliminar«Realmente não é preciso criminalizar as coisas para as repudiar, nem eu me recordo de dizer tal coisa.»
Se é para repudiar estás à vontade. Até vou ao lado para ajudar a segurar o cartaz.
Também acho que não mencionaste a criminalização, mas tanto vejo por ai a ideia que tudo o que é mau deve meter polícia que a perna já salta sozinha....
Nuvens de Fumo
ResponderEliminarMats isso faz um sentido brutal, eu por exemplo acho que a culpa dos estado de coisas , seja ele qual for , é dos heterossexuais, porque afinal toda a merda feita tem de ser culpa deles inclusivamente a criação do fenómeno gay. Todos os gays são filhos desses imbecis que são os hetero.
O facto dos homossexuais serem todos filhos de um acto sexual normal, não quer dizer que os pais devem ser culpados pelas escolhas sexuais dos filhos.
Um mentira que eu tenho deixado passar em branco por esquecimento , e que alguns da brigada do homofóbicos envergonhados muitas vezes afirma é que a APA só recentemente deixou de considerar a homossexualidade como doença.
Foi no início da década 70, graças ao comportamento não muito ordeiro do lobby homossexual.
O motivo que está por detrás dessa consideração da APA prende-se com o facto de se achar e não por todos os médicos, que a homossexualidade poderia ser curada. Ora se podia ser curada tinha de fazer parte da lista de doenças.
Mas o comportamento homossexual pode ser curado, como manifesto numero de pessoas por todo o mundo que deixou essa vida. Na nossa igreja em Algés havia uma mulher brasileira que vivia no lesbianismo, mas graças à misericórdia DO Senhor Jesus Cristo, ela abandonou essa vida e hoje é missionaria em África.
Aliás, um dos homens envolvidos na remoção da homossexualidade da lista de desordem psicológica veio há alguns anos dizer que é possível sair da vida homossexual.
"Robert L. Spitzer argued in 1973 that homosexuality is not a clinical disorder—key to the American Psychiatric Association arriving at the same conclusion. Thirty years later, Spitzer caused another stir when he argued that some people who want to change their homosexual orientation may do so (Archives of Sexual Behavior, October 2003).
Horrível quando a realidade recusa-se a estar de acordo com o ateísmo.
A tentativa de silenciar , exterminar, castrar, marginalizar , estereotipar , perseguir, exterminar os homossexuais é uma vergonha que todas as pessoas civilizadas repudiam como estúpida.
Sim, concordo. Todas as pessoas que usem de violência física conta um homossexual apenas e só por ser homossexual deve se sujeitar à lei. Quem diz do homossexual, diz que outra pessoa qualquer.
Mais uma vez , volto a dizer, basta o cumprimento da carta dos direitos do homem e as cartas comunitárias para que estes temas nem sequer existissem.
É pena que quem tenta destruir o cumprimento dos direitos humanos, especialmente o direito à liberdade de expressão, são os simpatizantes com o comportamento homossexual.
Como quase sempre acontece, os ateus primeiro colocam-se do lado oposto aos cristãos e depois informa-se sobre o que se passa.
Há quem pergunte qual é o problema de alguém ter comportamentos homossexuais. Eu diria que no mínimo é um problema de saúde pública:
ResponderEliminar"The data, presented at CDC's 2010 National STD Prevention Conference, finds that the rate of new HIV diagnoses among men who have sex with men (MSM) is more than 44 times that of other men and more than 40 times that of women."
"The rate of primary and secondary syphilis among MSM is more than 46 times that of other men and more than 71 times that of women, the analysis says. The range was 91-173 cases per 100,000 MSM vs. 2 per 100,000 other men and 1 per 100,000 women."
O estudo é completamente insuspeito, foi feito pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças, nos Estados Unidos, e saiu há 2 semanas: http://www.cdc.gov/nchhstp/Newsroom/msmpressrelease.html
Gostava de ver o Ludwig escrever uma treta com base nisto.
João Silveira,
ResponderEliminarO problema aí nem sequer é a homossexualidade - é o grau de cuidado que as pessoas têm. E o grau de risco que os homens, em particular, assumem. Se há algum problema, eu diria que é com a psicologia da análise do risco por parte do sexo masculino e não com a homossexualidade em si. Mais uma vez, estás a esquecer-te das mulheres...
Leste tudo até ao fim?
«These factors include high prevalence of HIV and other STDs among MSM, which increases the risk of disease exposure, and limited access to prevention services. Other factors are complacency about HIV risk, particularly among young gay and bisexual men; difficulty of consistently maintaining safe behaviors with every sexual encounter over the course of a lifetime; and lack of awareness of syphilis symptoms and how it can be transmitted (e.g., oral sex).» (ênfase minha)
Portanto percepção de risco e ignorância. E sublinho a frase seguinte:
«Additionally, factors such as homophobia and stigma can prevent MSM from seeking prevention, testing, and treatment services.»
Como vês, a treta está em tapar o sol com a peneira.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPara o Mats:
ResponderEliminar* Uganda’s Evangelicals Shaken By Pedophilia and Sodomy
* Evangelical Leader 'Married' 8-Year-old Girl: Ex-Wife
* Júri condena pastor evangélico por dez acusações de pedofilia nos EUA
* Rede de pedofilia envolve empresários e até evangélico
* Tony Alamo, pastor pedófilo é condenado a 175 anos de prisão
* Preso suposto pedófilo que se passava por pastor
* Casos de pastores evangélicos pedófilos
* Mais um `pastor` pedófilo
* Ted Haggard Apologizes to Gays
* comentário 1
* comentário 2
Quando leio os comentários do Mats, do amado, do gaspar e do entrecosto:
ResponderEliminar*facepalm*
Um post sobre copyright, por favor. Pelo menos sobre isso pode-se debater sem ser necessário tomar ácidos... :)
ResponderEliminarMats,
ResponderEliminar"O facto dos homossexuais serem todos filhos de um acto sexual normal, não quer dizer que os pais devem ser culpados pelas escolhas sexuais dos filhos."
Nesta vou ter de concordar. Será que isto funciona também ao contrário, isto é, o facto de os pais tomarem qualquer decisão, os filhos não devem ser culpados por isso?
Francisco,
ResponderEliminarAcho que o problema é mesmo a homossexualidade (MSM). Aliás, há líderes homossexuais que reconhecem que a SIDA é uma "doença gay". Será que eles são também "homofóbicos"?
In an unbelievable and unfathomable turn of events, the Los Angeles Gay and Lesbian Center has undertaken a new campaign to convince Gay/Lesbian/Bisexuals/Transgendered people that "HIV is a gay disease".
Não há pior homofóbico que um homofóbico homossexual .
Portanto percepção de risco e ignorância. E sublinho a frase seguinte:
«Additionally, factors such as homophobia and stigma can prevent MSM from seeking prevention, testing, and treatment services.»
Claro, a culpa é sempre dos outros.
...
Em relação à questão de saúde pública, não era má ideia veres este artigo:
Bug Chaser & Gift Giver Parties - Deliberately Transmitting HIV.
Vê a frase final:
"I've made a terrible mistake and there's no fixing that. There is no benefit in this and that's what needs to be said."
...
Há uma coisa que é preciso vêr: há inúmeras pessoas que tentam sair da "vida" homossexual, e pessoas como os ateus, que lhes dizem que "está tudo bem" e que "é normal" apenas prolongam o seu inferno na Terra.
Na ânsia de acabar com o seu sofrimento, os ateus só pioram a situação.
I Coríntios 6:9-10Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. E tais fostes alguns de vós; mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.
Mats
ResponderEliminarNão te auto flageles mais com afirmações de uma ignorância confrangedora.
O HIV é um retrovirus, não escolhe hospedeiros por orientações sexuais.
Hoje em dia o foco mudou dos homo e toxicodependentes para heterossexuais e pessoas com mais de 65 anos.
Porque ? ignorância , desinformação, e muito viagra ...
Ser uma doença gay é uma ideia do início da investigação, há que acompanhar a realidade senão ainda vamos ouvir que é um castigo divino.
Mats,
ResponderEliminarA heterossexualidade a homossexualidade a bi-sexauliadade, a transexualidade não são escolhas, escolha é tu insistires na ignorância pois qualquer leitura científica do tema te poderia esclarecer.
>Irra que são teimosos ,
"nem os maldizentes"
ResponderEliminartás fodido, mats...
I Coríntios 6:9-10Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.
ResponderEliminarMelhor reinar no inferno que servir no céu :D
Aquilo deve ser o encontro do clube dos meninos bem comportados, detestaria pertencer a tal choldra.
Desculpa discordar Nuvens, mas avarentos, ladrões e amigos não dão assim tão boa companhia quanto isso...
ResponderEliminarSe o Inferno existisse e fosses para lá tinhas uma fatia não desprezável do clero na tua companhia. E entre um padre ateu que é hipócrita e um padre cristão que é sincero, certamente prefiro a companhia do segundo.
João Vasco
ResponderEliminarÉ pá é como num restaurante, escolhes bem a mesa, colocas lá um Churchil e meia dúzia de grandes talentos literários, vais buscar uns tantos artistas que são avaros em relação Às suas obras, vaidosos imensos como alguns dos grandes matemáticos, filósofos, cientistas , colocas ao lado do Marquês de Sade a famosa Catarina da Russia , enfim eu imagino uma eternidade de diversões com algumas das mais tortuosas almas da humanidade e mais interessantes também.
Já tenho dúvidas de ir achar grande piada ás virtudes ( supostas ) de mdre teresa de calcutá, matar-me.ia de seca com as descrições das pústulas que não tratava com medicamentos por causa do sofrimento ser purificador. São gostos, mas pressinto que as conversas sobre a pureza e sobre a virgindade se esgotariam em poucos minutos.
Já as possibilidades do pecado requintado....
Esta conversa de inferno lembra-me Almeida Garet
ResponderEliminar"Nos Elíseos com o pai Anquises e outros barbaças clássicos do
mesmo jaez? Eu sei? Também isso não. Há-de ser naquelas ilhas bem-
-aventuradas de que fala o poeta Alceu e onde ele pôs a passear, por
eternas verduras, as almas tiranicidas de Harmódio e Aristógiton...
Oh! esta agora!... Sebastião José de Carvalho e Melo, conde de
Oeiras, marquês de Pombal, de companhia com os seus inimigos
políticos!... Aí é que se enganam; não há amigos nem inimigos políticos
em se largando o mando e as pretensões a ele. Ora, passados
os umbrais da eternidade, é de fé que se não pensa mais nisso. C.
J. X., que morreu a assinar uma portaria, já tinha largado a pena
quando chegou ali pelos Prazeres1; quanto mais!...
O homem há-de estar nas ilhas Beatas. Vamos lá...
E ei-lo ali: lá está o bom do marquês a jogar o whist com o
barão de Bidefeld, com o imperador Leopoldo e com o poeta Dinis. A
partida deve de ser interessante, talvez aposta essa gente toda —
esses manes todos que estão à roda. Que cara que fez o marquês a
um finadinho que lhe foi meter o nariz nas cartas! Quem havia de
ser! O intrometido de M. de Talleyrand. Estava-lhe caindo. Mas
não viu nada: o nobre marquês sempre soube esconder o seu jogo."
HEHEH continua a história muito divertida e crítica, um dos meus clássicos favoritos
Achei estranho o Mats não responder a uma simples pergunta que lhe fiz, mas provavelmente não teve tempo. A pergunta que lhe fiz foi se o facto de os pais tomarem qualquer decisão, os filhos não deverão ser culpados por isso ou não.
ResponderEliminarPela conversa do Mats sobre a culpabilidade dos pais cujos filhos são homossexuais, depreendo que a sua resposta será não.
E se for essa a posição do Mats, mais uma vez estamos os dois de acordo. Também acho que os filhos não devem ser culpabilizados por escolhas dos pais. Por exemplo, se a minha mãe em vez de comer uma pêra escolher comer uma maçã, eu não deverei ser culpabilizado por isso e muito menos o meu filho...
Ora esta quentinha vem mesmo a calhar para a conversa, reza assim:
ResponderEliminarVaticano encobriu padre pedófilo americano
10h34m
Cardeais católicos, entre os quais o futuro Papa Bento XVI, acolheram um padre que molestou mais de 200 rapazes surdos, apesar das repetidas advertências dos bispos norte-americanos.
TSTSTSTTSS
Não devia estar no modo de infalibilidade, um super poder que só mais tarde adquiriu.
Assim parece uma mundana cagada da grossa, o famoso compadrio, e a provar-se um comportamento mafioso que já anteriormente tinha referido.
Por falar em mal....
Pedro Ferreira
ResponderEliminarSão mistérios do pensamento hirsuto de deus....
Sobre como a moral é construída, AQUI
ResponderEliminarNuvens e Fume
ResponderEliminarNão te auto flageles mais com afirmações de uma ignorância confrangedora.
O HIV é um retrovirus, não escolhe hospedeiros por orientações sexuais.
Ninguem disse o contrário. Lê outra vez o que o grupo gay diz acerca da disproporcional presença de MSM entre os contaminados com o virus.
A heterossexualidade a homossexualidade a bi-sexauliadade, a transexualidade não são escolhas,
Tal como fumar e tomar drogas não são escolhas. Se calhar um dia desses descobrimos o gene fumador?
As pessoas escolhem ou não ter actos homossexuais, e isto é evidente pelo simples facto de haver pessoas que escolheram deixar de viver essa vida. Lembra-te, NF, estamos a falar de comportamentos.
escolha é tu insistires na ignorância pois qualquer leitura científica do tema te poderia esclarecer.
>Irra que são teimosos
Pena que o psicólogo ATEU Robert Spitzer te refute nessa tua crença.
Pedro Ferreira,
ResponderEliminarPor exemplo, se a minha mãe em vez de comer uma pêra escolher comer uma maçã, eu não deverei ser culpabilizado por isso e muito menos o meu filho...
Como de certa deves concordar, nem sempre ha tempo para responder a tudo, mais ainda quando temos os nossos próprios blogues para tomar conta.
Julgo pela tua pergunta que estás a fazer uma alusão ao pecado original, certo?
Tal como fumar e tomar drogas não são escolhas. Se calhar um dia desses descobrimos o gene fumador?
ResponderEliminarAs pessoas escolhem ou não ter actos homossexuais, e isto é evidente pelo simples facto de haver pessoas que escolheram deixar de viver essa vida. Lembra-te, NF, estamos a falar de comportamentos.
Não, fumar e tomar drogas é obviamente sempre uma escolha, apenas que há pessoas que tem problemas em viver sem as substâncias mas isso é muito depois.
Enquanto a droga proporciona um prazer elevado e nenhuma desvantagem é uma escolha óbvia. Depois quando começam os problemas do aumento de dose, da necessidade de se tomarem drogas antagónicas e dos problemas de dependências físicas pode deixar de ser uma opção, mas é bom ter em mente que podem estar décadas separados estes momentos.
Já agora não há UM gene responsável pelos vícios, há milhares e em relações muito complexas, porque há milhares que determinam a forma como o nosso cérebro funciona.
Sim e como há padres que decidem deixar de ter sexo com mulheres ser-se hetero é uma escolha ?
Que argumento da treta.
Mais uma vez a homossexualidade quer queiras ou não , não é uma escolha como a heterossexualidade tb não é, dahhhhh
Mats:
ResponderEliminarO comportamento homossexual é uma escolha, tal como o comportamento heterossexual.
Tu escolhes com quem queres ter relações.
Um heterossexual pode escolher ter relações com homens, por exemplo, a troco de dinheiro. E um homossexual pode escolher ter relações com mulheres, por exemplo, a troco dos homofóbicos não o incomodarem.
Mas a homossexualidade não corresponde ao comportamento, tal como a heterossexualidade.
Eu sinto-me atraído por mulheres, e nunca escolhi que assim fosse. Posso escolher ter um comportamento homossexual ou heterossexual, mas não posso escolher ser heterossexual. Nasci assim, a sentir-me atraído por mulheres, e nunca pude escolher alterar isso.
Será que a minha experiência pessoal é enganadora? A generalidade dos especialistas, desde psicólogos a psiquiatras, afirma que não. Ninguém que eu conheça, heterossexual ou homossexual, escolhe sentir-se atraído por homens ou mulheres. Os especialistas confirmam que a minha experiência não é enganadora a este respeito.
Por outro lado, Mats, é verdade que existem muito mais homossexuais infectados com sida do que heterossexuais.
ResponderEliminarMas aquilo que não viste foi a dinâmica do problema: actualmente, em termos de novas infecções, os valores estão praticamente iguais.
Há muitos anos atrás, o número de novas infecções, era, em proporção, muito superior entre homossexuais e consumidores de drogas injectáveis do que em heterossexuais (não consumidores das ditas drogas).
No entanto, os valores de novas infecções de homossexuais foram-se aproximando sucessivamente da proporção em heterossexuais. O mesmo não aconteceu em relação às pessoas que consomem drogas injectáveis.
O que acontece é as pessoas que foram infectadas no passado continuam vivas, e por isso se não procurares o número de novas infecções e sim o número de infectados, a proporção é realmente superior entre homossexuais.
Mas se entendes um pouco de demografia, percebes que essa proporção vai durar uma ou duas dezenas de anos. Daqui a esse tempo, os homossexuais vão ter uma percentagem de infectados semelhante à dos heterossexuais, como consequência dos valores que são medidos para as novas infecções.
E nessa altura? Vais continuar a tirar conclusões desses valores e concluir que a homossexualidade não era como pensavas; ou só vai ligar aos núemros quando te dão jeito?
João Vasco
ResponderEliminarDo que fui ao longo da vida "cuscando" com pessoas com orientações diferentes da minha, o que se passou com elas foi que a determinado momento da vida ( adolescência, jovem adulto, adulto ) começaram a sentir atracção por o mesmo sexo, mesmo no caso das pessoas bi-sexuais este fenómeno não é imediato, é algo que se desenvolve com o cérebro (?)
.
Claro que este fenómeno ocorre a pessoas que nunca tinham sequer pensado no assunto , que nunca se identificaram minimamente com a sub-cultura gay ou sequer underground citadina ou como lhe queiram chamar. Como qualquer pessoa de bom senso imaginará é um choque para a pessoa, e sobretudo e precisamente porque NÃO É UMA ESCOLHA, são experiências traumáticas , que são combatidas no silêncio , na vergonha, na baba moralista que todos conhecemos.
Muitas dessas pessoas se pudessem escolher escolheriam a heterossexualiade, porque é muito mais simples, fácil e linear.
>Mas o desejo e a atracção não se escolhem.
Claro que esta mudança súbita e sem causa , aterroriza os Mats e Jairos e afins do mundo:
será possível isso acontecer comigo ? Será um bichinho que se desenvolve em contágio com essa cultura ? haverá uma forma de o evitar ? e se sim como ?
Este medo irracional e absurdo é a meu ver a origem da homofobia e tem várias origens:
Primeiro ao não haver uma compreensão do que é realmente um homossexual , o caldo cultural de mitologias identifica este com uma fêmea masculina provocando uma confusão em pessoas para quem houve tempos onde uma mulher andar de saias já era mau sinal.
Porque a mente que quer compreender tudo em divisões muito rígidas fica apavorada com estes casos que não pode classificar.
Segundo porque é uma espécie de inimigo no meio de nós, i,e. é um homem mas quem sabe se não me vai atacar, tentar beijar, algo pior : ).
Este é para mim o medo mais estranho, porque no caso de ser uma mulher os mesmo problemas se podem colocar e demonstram uma certa falta de confiança no dizer não , não ? : )
Terceiro porque o tal processo de metamorfose mental assusta porque pode acontecer a qualquer, e de forma que os pares de machesa não pensem que somos nós o inimigo infiltrado então há que mostrar sinais exteriores de se ser macho.
O mais divertido é que esses são os sinais que muitos gays acham atraentes , corpos musculados, bem feitos, força aspecto masculino etc e mais confusão se gera .
para mim é um fartote de riso, mas enfim.
Para terminar dizer que os processos de mudança muitas vezes implicam apenas passar de uma sexualidade que era uma cópia do que a maioria fazia mas que não proporcionavam grande prazer para uma sexualidade que é a verdadeira.
Não perceber isto ou não saber que isto é assim é perder uma faceta importante da nossa riqueza mental no fundo da nossa humanidade e fragilidade, não entendo o gosto pela ignorância.
O João Silveira disse,
ResponderEliminar“Mas é normal, quem defende a homossexualidade como natural, muito dificilmente lhe faz confusão a pedofilia”
Observações de comportamentos homossexuais noutros animais têm sido cada vez mais frequentes. Aqui vão alguns exemplos descritos na wikipedia (http://en.wikipedia.org/wiki/Homosexual_behavior_in_animals):
Golfinhos:
“The Amazon River dolphin or boto has been reported to form up in bands of 3–5 individuals enjoying group sex. The groups usually comprise young males and sometimes one or two females. Sex is performed in non-reproductive ways, using snout, flippers and general rubbing, without regards to gender. They will sometimes perform homosexual penetration of the blowhole, a hole homologous with the nostril of other mammals, making this the only known example of nasal sex in the animal kingdom. The males will sometimes also perform sex with tucuxi males, a small porpoise.”
Os nossos primos bonobos:
“The Bonobo, which has a matriarchal society, unusual amongst apes, is a fully bisexual species—both males and females engage in heterosexual and homosexual behavior…”
Em elefantes:
“African and Asiatic males will engage in same-sex bonding and mounting (…) Unlike heterosexual relations, which are always of a fleeting nature, the relationships between males may last for years.”
Neste momento estou a fazer o estudo do comportamento de uma espécie de mosca braquíptera (possui asas vestigiais) e é muito frequente observar tentativas de copulação entre machos :-). Aqui um vídeo que fiz: http://www.youtube.com/user/ariasellaportugal#p/u/13/Sc68HB8k7HA
Rui Andrade
ResponderEliminarAliás eu nem sequer tive tempo de falar de um detalhe tramado na questão da idade de consentimento: a esperança média de vida.
Uma curiosidade dos nossos tempo ( que podem acabar ) é que vivemos até aos 70 com facilidade, e que nos arrastamos até aos 90 e cada vez mais.
Claro que se pensarmos numa sociedade onde esta esperança seja de 30 anos uma miúda de 14 ou mesmo 12 tem um valor reprodutivo e de atracção sexual que para nós nem cabe na cabeça.
Basta pensarmos nos países onde as mulheres aos 26 parecem ter 40 :S
para entendermos a atracção da juventude.
Sem termos em contas todos estes factores o simplismo bacoco é o que obtemos.
dizia 60 e não 40, que hoje em dia as mulheres de quarenta ( a minha tb : ))) parecem ter 30 :D
ResponderEliminarBasicamente nunca foi tão possível achar uma mulher madura atraente como hoje.
Francisco Burnay,
ResponderEliminarComparando o sexo entre dois homens e o sexo entre duas mulheres encontram-se diferenças óbvias, não é preciso fazer nenhum desenho. Mas fica aqui esta frase do relatório: “Also, the risk of HIV transmission through receptive anal sex is much greater than the risk of transmission via other sexual activities”.
Aqui comparam-se homens com homens, “is more than 44 times that of other men”, por isso o grau de risco associado aos homens está presente em ambos os casos. Mas afinal os homens que têm sexo com outros homens são tão mais promíscuos porquê? São pessoas mal-informadas? Não me parece. São pessoas pouco inteligentes? As estatísticas dizem que não. Não têm percepção do risco porque são existe discriminação? Oi?
Podes tentar arranjar as desculpas que quiseres, mas os factos impõem-se. Os homens que têm sexo com outros homens têm comportamentos muito mais promíscuos do que os outros, têm uma probabilidade muito mais elevada de ficarem doenças, e o resto da sociedade tem que arcar com as consequências dessas doenças, seja a nível financeiro como a nível de saúde pública.
João Vasco,
“Mas aquilo que não viste foi a dinâmica do problema: actualmente, em termos de novas infecções, os valores estão praticamente iguais.”
Os dados que pus aqui são das novas infecções, não são de há muitos anos atrás, são de agora: “(…)finds that the rate of new HIV diagnoses among men who have sex with men (MSM) is more than 44 times that of other men and more than 40 times that of women.”
Quanto às percentagens dos infectados: “MSM made up more than two thirds (68%) of all men living with HIV in 2005.”
Comparando o sexo entre dois homens e o sexo entre duas mulheres encontram-se diferenças óbvias, não é preciso fazer nenhum desenho.
Por acaso não concordo nada, as semelhança são mais do que óbvias: todos tentam tirar o máximo de prazer com os órgãos disponíveis que têm.
O caso mais curioso é o a situação das mulheres que mesmo tendo uma orientação lésbica usam dildos que imitam pénis, sendo provado que o que se passa é apenas o mesmo, tirar prazer com e através do corpo do outro. nada mais ou menos. O resto é puro preconceito.
Podes tentar arranjar as desculpas que quiseres, mas os factos impõem-se. Os homens que têm sexo com outros homens têm comportamentos muito mais promíscuos do que os outros, têm uma probabilidade muito mais elevada de ficarem doenças, e o resto da sociedade tem que arcar com as consequências dessas doenças, seja a nível financeiro como a nível de saúde pública.
A promiscuidade não é uma característica de todos os homo, é de alguns e resulta muito da pressão exterior.
Eu tento explicar, no caso "normal" , as pessoas encontram-se normalmente em cafés , no dia a dia, pela net etc. O encontro é simples.
No outro caso nada disto se passa, durante anos foi feito às escondidas e a impossibilidade de se ter um parceiro regular , de namorar normalmente etc fez com que as pessoas tivessem de viver Num sistema de encontros furtuitos rápidos e que acabavam logo no nascer do dia. Isto hoje em dia é menos comum mas continua a existir muito por ser complicado o processo de conhecimento entre pessoas que ao contrário do que se quer fazer parecer, não conseguem ser identificadas de forma clara.
Alguns optam por um estilo efeminado mas são uma minoria , a maioria opta por um estilo normal e por isso a dificuldade de encontrar alguém é muito maior.
Para além deste factor não encontro nenhuma razão para a promiscuidade ser maior. Por exemplo nas lésbicas não é tão elevada porque duas mulheres estarem juntas, passearem juntas etc dá menos nas vistas e são mais tolerados comportamentos de aproximação corporal sem despertar desconfianças da patrulha do entulho. As relações tem uma duração muito semelhante às outras.
Por isso e até pelo facto de promover os guettos de promiscuidade, deve a sociedade como um todo ser mais tolerante, a bem de todos.
No entanto , numa sociedade com uma taxa de divórcio de > 50% e de infidelidade de >< 20% é preciso ter lata para apontar o dedo a outras pessoas que são forçadas a viver na clandestinidade.
Núvens,
ResponderEliminar«A promiscuidade não é uma característica de todos os homo, é de alguns e resulta muito da pressão exterior.»
Eu diria que a promiscuidade é uma característica dos homens, porque o sexo para o macho tem um custo muito menor que para a fêmea. O que se passa é que as fêmeas são menos promíscuas e isso tende a limitar as opções para os machos.
Por isso, a menos que sejam famosos e com muito dinheiro (Tiger Woods, Clinton e afins), os heterossexuais têm mais dificuldade em exercer a sua preferência pela promiscuidade.
Excepto eu, é claro, que não sou nada dessas coisas caso a minha mulher venha ler isto...
Ludwig,
ResponderEliminarEntão queres tu dizer que aquela cena do Tiger Woods não foi uma doença (vicio de sexo)? Foi apenas natureza do homem + oportunidade? :)
Tu não te desgraces! Se a tua mulher lê isso estás lixado! :D
PS: Vi ontem o episódio do South Park a gozar com o "vicio de sexo" do Tiger Woods. O esforço que não tive de fazer para não me rir às gargalhadas e acordar os vizinhos (já era de madrugada)!!!
João Silveira:
ResponderEliminarSe isso é assim, então é porque a realidade nos EUA é muito diferente da nossa.
Os dados que vi eram do instituto português do sangue, e mostravam que desde 2000 o número de novos casos era praticamente igual.
Tanto quanto soube, era essa a realidade europeia (daí colocar-se a questão de mudar ou não os questionários dos dadores de sangue).
Nelson,
ResponderEliminar«Então queres tu dizer que aquela cena do Tiger Woods não foi uma doença»
Se o termo "doença" incluir coisas como ganhar a lotaria, então acho que podemos chamar-lhe isso... ;)
Mais a sério, os homens têm duas estratégias possíveis: investir nos seus filhos ou investir em fazer filhos. Mas normalmente é preciso controlar muitos recursos para que a segunda seja uma boa opção, reprodutivamente, por isso a escolha tende a ser condicionada pelas circunstâncias.
Nota que isto não é uma escolha consciente. Gostamos de pensar que temos o controlo da situação, e é uma boa ilusão a manter, em geral. Mas esta escolha processa-se a nível das preferências. Um tipo ganha a lotaria, faz milhões a jogar golfe ou torna-se mundialmente famoso e, de repente, as outras mulheres parecem muito mais atraentes.
O que faz com isso é uma escolha mas o que se passa por baixo (literalmente...) nem tanto.
Eu, pelo sim pelo não, nunca jogo na lotaria. Não só porque o ganho esperado é negativo mas também pelo risco de ganhar o primeiro prémio e estragar a vidinha que tenho. Com a evolução não brinco :)
Ludwig Krippahl
ResponderEliminarNem mais :))
Números : (http://www.roche.pt/sida/estatisticas/portugal.cfm)
ResponderEliminarEm Portugal as taxas de novos diagnósticos de infecção VIH são as maiores da Europa. O número total de casos notificado até 31 de Dezembro de 2005 é de 28 370 casos de infecção.
Destes:
* 46,1% em utilizadores de drogas por via endovenosa
* 36,3% transmissão heterossexual
* 11,7% transmissão homossexual masculina
* 5,9% restantes formas de transmissão
_____....._____
Os casos notificados que referem como forma provável de infecção a transmissão heterossexual têm apresentado uma tendência evolutiva crescente. No 2º semestre de 2005 52,7% dos casos notificados pertencem a esta categoria.
__________
Por isso ....
Nuvens e João Vasco,
ResponderEliminarTal como fumar e tomar drogas não são escolhas. Se calhar um dia desses descobrimos o gene fumador?
As pessoas escolhem ou não ter actos homossexuais, e isto é evidente pelo simples facto de haver pessoas que escolheram deixar de viver essa vida. Lembra-te, NF, estamos a falar de comportamentos.
Não, fumar e tomar drogas é obviamente sempre uma escolha,
Qual é a diferença entre escolher fumar e escolher ter relações sexuais com pessoas do mesmo sexo? (Para além da mecânica envolvida, claro)
Lembra-te, NV. Eu estou a falar de comportamentos e não predisposições biológicas ou neurológicas (se é que elas existem no que toca à homossexualidade).
Sim e como há padres que decidem deixar de ter sexo com mulheres ser-se hetero é uma escolha ?
Por acaso , prescindir de ter relações sexuais é uma escolha. Tu estás quase lá.
Mais uma vez a homossexualidade quer queiras ou não , não é uma escolha como a heterossexualidade tb não é, dahhhhh
Tu podes escolher em ter sexo ou não ter sexo. Tu podes escolher ter sexo com uma, duas, ou três mulheres ou não ter sexo com nenhuma.
João Vasco disse...
O comportamento homossexual é uma escolha, tal como o comportamento heterossexual.
Obrigado João por concordares comigo. Agora espero que o NV veja a tua resposta.
Tu escolhes com quem queres ter relações.
Exactamente, João.
Mas a homossexualidade não corresponde ao comportamento, tal como a heterossexualidade.
Tu estás a usar o termo homossexualidade com dois significados: como comportamento (no qual estamos de acordo) e como atracção. Eu não comento sobre a atracção, uma vez que todos nós temos "atracções" para coisas que não devemos fazer. Por exemplo, eu quando entro no "Só Peso" no Oeiras Parque tenho uma "atracção" em pegar num prato e por tudo o que puder lá, mas não me COMPORTO de acordo com a minha ATRACÇÃO.
Vês a diferença?
Tu fazes a mesma confusão que fazes om o termo evolução, onde o usas para classificar "variação" e tb como "transformação de um dinossauro num passsarinho".
Tu não podes fazer malabarismos semânticos e esperar ser levado a sério.
Por outro lado, Mats, é verdade que existem muito mais homossexuais infectados com sida do que heterossexuais.
Eu não sei se isto é verdade. Tens algum dado que confirme isto?
Mas aquilo que não viste foi a dinâmica do problema: actualmente, em termos de novas infecções, os valores estão praticamente iguais.
Mais uma vez estás a fazer confusão.
Eu nunca disse que os homossexuais estão em maior numero no que toca às infecções do virus. O que eu disse é que em proporção os homossexuais masculinos estão mais representados no numero de pessoas ocm sida.
Deixa-me dar-te um exemplo para veres o que quero dizer:
Imagina que há 100 pessoas infectadas com SIDA, e que desses 100, 10 são homossexuais. No entanto, tu reparas que no que toca à população geral os homossexuais são 1% da pop total.
Neste caso tu tens que os homosssexuais são 10% dos infectados, no entanto são 1% da população. POde-se então dizer que os homossexuais estão disproporcionalmente representados nos casos de SIDA, embora eles sejam em menor numero.
Percebes agora?
Agora, gostaria de saber como é que sabes que os homossexuais estão em maior numero no que toca aos contaminados com o VIRUS.
Nota, nuvesn que esse é o total acumulado. Por isso só a tua frase final é que capta a "dinâmica", a que me referia.
ResponderEliminarDevo acrescentar que esse valores de facto confirmam que a probabilidade de um homossexual estar infectado é muito superior à de um heterossexual. O que é verdade.
Não é verdade é para alguém que tenha sido infectado recentemente.
João Vasco
ResponderEliminarSendo verdade o que dizes, P(Hom) >P(Het) LOL , há uma questão que é a fundamental:
A probabilidade tem de ser vista é P( comportamento de risco ) vs P( comportamento sem risco)
E mesmo sabendo que nem tudo corre bem quando temos cuidado ou pretendemos ter, estamos a falar de diferenças de magnitude :D
Quem tem cuidado não tem tanto risco , a orientação sexual é um detalhe.
Claro que as lébicas têm muito mais sorte :D
Mats:
ResponderEliminar«Tu não podes fazer malabarismos semânticos e esperar ser levado a sério.
Por outro lado, Mats, é verdade que existem muito mais homossexuais infectados com sida do que heterossexuais.
Eu não sei se isto é verdade. Tens algum dado que confirme isto?
Mas aquilo que não viste foi a dinâmica do problema: actualmente, em termos de novas infecções, os valores estão praticamente iguais.
Mais uma vez estás a fazer confusão.
Eu nunca disse que os homossexuais estão em maior numero no que toca às infecções do virus.»
Eu estava a referir-me às proporções e não aos valores absolutos.
No que diz respeito a novas infecções, as proporções são semelhantes.
----
Um homossexual é alguém que se sente atraído por homens.
A confusão aí é tua.
Tu sentes vontade de fazer coisas que não deves, ok. Mas sentes vontade de ter realções com homens? Eu não.
Quem é homossexual tem.
Usemos o árbrito, o dicionário:
«Que ou quem sente atração sexual por pessoas do mesmo sexo ou tem relações sexuais ou afetivas com pessoas do mesmo sexo.»
Sabes o que quer dizer OU, quer dizer que basta que uma destas condições se verifique para podermos dizer que alguém é homossexual.
Agora vou repetir a primeira condição:
«Que ou quem sente atração sexual por pessoas do mesmo sexo»
Portanto, mesmo que alguém ESCOLHA não ter relações homossexuais, ela é homossexual à mesma desde que tenha vontade de as ter. E essa vontade não foi escolha dela.
E isto não é a minha opinião: é o dicionário.
Nuvens:
ResponderEliminarSim, de acordo com a argumentação relativa ao número de infectados com HIV ou DSTs, a conclusão seria que para uma mulher é mais saudável ser homossexual qe heterossexual...
Mas obviamente nunca foi esse o problema...
Mats
ResponderEliminarAgora, gostaria de saber como é que sabes que os homossexuais estão em maior numero no que toca aos contaminados com o VIRUS.
Dados de 2007 , mais recentes
Para os 564 casos com data de diagnóstico no segundo semestre de 2007, a
distribuição de acordo com as principais categorias de transmissão e o estadio é a
seguinte:
* Heterossexuais (351): 122 casos de SIDA; 43 casos sintomáticos não-SIDA;
186 casos de PA;
* Toxicodependentes (109): 40 casos de SIDA; 7 casos sintomáticos não-SIDA;
62 casos de PA;
* Homo/Bissexuais (88): 16 casos de SIDA; 11 casos sintomáticos não-SIDA;
61 casos de PA;
deste documento
Verificar que no quadro da pág. 9
Mats
ResponderEliminarrepara que essa ideia tb se aplica à população toxicodependente, tem que ver com comportamentos de risco e não orientações sexuais.
Valho-nos a pachorra, é um vírus , não uma entidade pensante
Um homossexual é alguém que se sente atraído por homens.
ResponderEliminarSim. E depois? Eu nunca disse que o homossexual é SÓ quem se comporta como tal.
Estás a seguir os passos do Ludwig e "refutar" o que eu nunca aleguei.
Usemos o árbrito, o dicionário:
«Que ou quem sente atração sexual por pessoas do mesmo sexo ou tem relações sexuais ou afetivas com pessoas do mesmo sexo.»
Sabes o que quer dizer OU, quer dizer que basta que uma destas condições se verifique para podermos dizer que alguém é homossexual.
E depois João? Podes me dizer onde é que eu disse algo em contrário?
Das duas uma: ou não percebeste o que eu disse (o que eu duvido), ou não leste bem qual era o meu argumento.
Desde o princípio que eu tenho falado de COMPORTAMENTOS e não de ATRACÇÔES ou "intenções". Porque é que me dás a definição de algo que nada acrescenta o que se está a discutir, João?
Agora vou repetir a primeira condição:
«Que ou quem sente atração sexual por pessoas do mesmo sexo»
Portanto, mesmo que alguém ESCOLHA não ter relações homossexuais, ela é homossexual à mesma desde que tenha vontade de as ter. E essa vontade não foi escolha dela.
Provavelmente. Isso não invalida nada do que eu disse.
Mas se achas que sim, por favor, lista o que isso refuta e eu corrigo-me ou esclareço melhor o meu argumento.
Nuvens de Fumo,
ResponderEliminarrepara que essa ideia tb se aplica à população toxicodependente, tem que ver com comportamentos de risco e não orientações sexuais.
Exactmente. Do mesmo modo que normalizar-se o COMPORTAMENTO toxicodependente não é benéfico para a sociedade E para os consumidores, o mesmo se passa com o......... COMPORTAMENTO homossexual.
Exacto, Nuvens, são esses mesmo os dados que confirmam o que dizia.
ResponderEliminarEstás a ver, Mats, mesmo em proporção à totalidade do grupo o número de homossexuais infectados no último ano é da ordem (ligeiramente inferior, até) do número de heterossexuais infectados?
Mats:
ResponderEliminarSe tu aceitas que um homossexual é alguém que se sente atraído por homens, mesmo que nunca tenha tido nenhum comportamento homossexual, espero então que compreendas que a homossexualidade não é uma escolha.
Porque mesmo que a pessoa escolha não ter comportamentos homossexuais, ela é homossexual à mesma.
Isto é a opinião da generalidade dos psicólogos e psiquiatras.
Aceitas isto?
João Vasco,
ResponderEliminarEu nunca disse que na sociedade onde vivemos uma pessoa não pode ser homossexual. Se ela quer enveredar por comportamentos clinicamente maléficos, ela é livre de o fazer. Agora, nós temos a liberdade de expressão para dizer que não concordamos com este ou aquele comportamento sexual, da mesma forma que todas pessoas tem a liberdade de expressão para criticar o comportamento cristão.
Se os ateus podem criticar os cristãos, sem isto implicar que eles tenham ódio aos cristãos, os cristãos podem criticar o ateísmo, o homossexualismo, a pedofilia e o aborto sem isto implicar que tal crítica seja motivada pelo ódio a quem se envolva nesses comportamentos e ideologias.
Criticar-se comportamentos não implica ódio à pessoa que os practica.
João Vasco,
ResponderEliminarO facto dos novos infectados estarem quase ao mesmo nível dos novos infectados homossexuais, refuta o que a organização homossexual de LA diz, nomeadamente, o facto da SIDA ser um doença homossexual?
Se calhar esses homossexuais são homofóbicos, não?
Se tu aceitas que um homossexual é alguém que se sente atraído por homens, mesmo que nunca tenha tido nenhum comportamento homossexual, espero então que compreendas que a homossexualidade não é uma escolha.
O comportamento homossexual, que é o que eu estava a falar, é uma escolha. Agora, em relação à atracção, isso é mais difícil de saber.
Há pessoas que tinham atracção homossexual mas que deixaram de ter. Há outras que fizeram o caminho inverso. É escolha ou é inato? Não sei. Só sei que eu estou a falar de comportamentos. Tu é que começaste a falar de "atracção".
Espero que percebas a distinção.
Porque mesmo que a pessoa escolha não ter comportamentos homossexuais, ela é homossexual à mesma.
Da mesma forma que uma pessoa que não fume, continua a ser fumadora, certo? Ela é fumadora simplesmente por ter VONTADE de fumar.
Isto é a opinião da generalidade dos psicólogos e psiquiatras.
Excepto daqueles que não concordam com isso. De resto, sim.
«Da mesma forma que uma pessoa que não fume, continua a ser fumadora, certo? Ela é fumadora simplesmente por ter VONTADE de fumar.»
ResponderEliminarO truque para perceberes a diferença é olhar para o dicionário, que é ode as palavras estão definidas.
Fumador é quem fuma, não quem tem vontade de fumar.
Homossexual, como verificaste, é também quem se sente atraído por pessoas do mesmo sexo.
Ser fumador é uma escolha, ser homossexual não.
Se tu dizes que ter comportamentos homossexuais é uma escolha, de acordo. Ter comportamentos heterossexuais também. Mas ser homossexual não é uma escolha. Creio que o dicionário foi bem claro a esse respeito, ou não?
«Agora, nós temos a liberdade de expressão para dizer que não concordamos com este ou aquele comportamento sexual, da mesma forma que todas pessoas tem a liberdade de expressão para criticar o comportamento cristão. »
ResponderEliminarA que propósito é que essa conversa veio?
Clero que tens liberdade de criticar isso, é o que estás a fazer.
E eu tenho liberdade de discordar e apresentar as minhas razões, e as definições do dicionário, ou não?
«O facto dos novos infectados estarem quase ao mesmo nível dos novos infectados homossexuais, refuta [...]»
ResponderEliminarSim, pelas razões que expliquei.
E que repito: no passado, isso foi assim. De acordo com esta dinâmica, em cerca de duas ou três décadas isso deixará de acontecer, pelo menos em Portugal e na Europa. Nessa altura a proporção de infectados será semelhante (e felizmente muito mais baixa).
Nessa altura, os mesmos valores que agora usas para confirmar a tua posição vão desmenti-la. Nessa ocasião, não lhes vais ligar, claro...
João Vasco,
ResponderEliminar«Da mesma forma que uma pessoa que não fume, continua a ser fumadora, certo? Ela é fumadora simplesmente por ter VONTADE de fumar.»
O truque para perceberes a diferença é olhar para o dicionário, que é ode as palavras estão definidas.
Ah, não, amigo. O que eu gostaria que tu visses é o quão engenhosas algumas definições podem ser.
Para um comportamento tu apelas à simples atracção para definires o possuidor como pertencente a um certo grupo sexual. Para outro comportamento, já não apelas à atracção (pelo cigarro) para qualificares a pessoa como fumadora.
Isso mostra que algo se passa aqui.
Mas olha, não quero que a conversa pare aqui. Eu estou pronto a concordar que há pessoas que possam ter nascido com tendências homossexuais.
E agora? Há pessoas que nascem com doenças físicas, mas isso não as torna fisicamente normais. Do mesmo modo pode haver pessoas que nascem com noções sexuais distorcidas mas isso não as torna sexualmente normais.
Repito, o meu problema não é com atracções ou tendências mas com actos e comportamentos.
Homossexual, como verificaste, é também quem se sente atraído por pessoas do mesmo sexo.
"Também" mas não só.
Ser fumador é uma escolha, ser homossexual não.
Practicar actos homossexuais é uma escolha. Ter atracções homossexuais pode ser ou não ser uma escolha (não vi evidência conclusiva para uma ou outra posição), mas é irrelevante.
Se tu dizes que ter comportamentos homossexuais é uma escolha, de acordo.
Muito bem. Então estamos de acordo.
Ter comportamentos heterossexuais também. Mas ser homossexual não é uma escolha.
Nascer com 4 dedos e não com 5 dedos numa mão também não é uma escolha, mas não significa que seja normal.
«Agora, nós temos a liberdade de expressão para dizer que não concordamos com este ou aquele comportamento sexual, da mesma forma que todas pessoas tem a liberdade de expressão para criticar o comportamento cristão. »
A que propósito é que essa conversa veio?
Porque me parece que há pessoas que equivalem a resistência ao coportamento homossexual como um ataque À pessoa em si e não ao comportamento. Em alguns países vai ser (já é?) ilegal criticar o comportamento homossexual.
«O facto dos novos infectados estarem quase ao mesmo nível dos novos infectados homossexuais, refuta [...]»
Sim, pelas razões que expliquei.
E que repito: no passado, isso foi assim. De acordo com esta dinâmica, em cerca de duas ou três décadas isso deixará de acontecer, pelo menos em Portugal e na Europa. Nessa altura a proporção de infectados será semelhante (e felizmente muito mais baixa).
Nessa altura, os mesmos valores que agora usas para confirmar a tua posição vão desmenti-la. Nessa ocasião, não lhes vais ligar, claro...
Amigo, quem usou do argumento "AIDS is a gay desease" foi uma organização homossexual. Será que eles são homofóbicos também?
Mats, rapidamente, sobre a sida ser doença gay fui claro. Não disse que eram homofóbicos, não sei de onde veio essa. Disse que estão enganados. E expliquei porquê, tendo em conta dados que já tinha visto e que o Nuvens aqui colocou.
ResponderEliminarSobre não ser normal, estou 100% de acordo. Mas ter cabelo ruivo também não é normal. Não vejo que mal tem isso.
Por fim, sobre rejeitares o dicionário porque define fumador de forma que não é análoga à forma como define homossexual, devo lembrar-te que a linguagem não é senão uma convenção.
Convencionou-se chamar «homossexual» a quem se sente atraído por pessoas do mesmo sexo, mas não se convencionou chamar «fumador» a quem tem vontade de fumar.
Se quiseres usar uma palavra diferente para quem tem vontade (homoatraído) e a para quem tem comportamentos homossexuais (homosexativo), tudo bem. Aí estaremos de acordo que ser homossexativo é uma escolha, e ser homoatraído não.
Só que na linguagem das restantes pessoas os elementos de ambos os grupos são chamados de «homossexuais». O que quer dizer que para todos os homossexuais que não são heteroatraído (uma minoria, concordarás...), são necessariamente homoatraído, e isso não terá sido uma escolha.
João Silveira,
ResponderEliminarComo já aqui foi dito, talvez o problema seja mesmo o da psicologia masculina. Os factos são óbvios se forem bem observados e não se olharmos apenas para partes de relatórios que descrevem parte da realidade.
Se tu olhares para este gráfico, estás disposto a fazer comentários racistas? Porque pelos teus critérios devias já, imediatamente, comentar a correlação entre ascendência africana e risco de contracção do VIH. A culpa, então, seria da etnicidade.
Mats,
ResponderEliminarSe o problema é "saúde pública" então o problema são os "comportamentos homossexuais" desprotegidos. As relações homossexuais são mais arriscadas porque o vírus HIV transmite-se mais facilmente através do sexo anal. E não há evidências que o sexo anal homossexual tenha maior risco de transmissão que o heterossexual.
Se falarmos em "sexo seguro", não há (que eu saiba) diferença de risco
entre relações homo ou heterossexuais. Portanto, se o Mats ou qualquer outro quiserem criticar o sexo desprotegido (homo ou hetero), quer por descuido, quer por falta de cuidado, quer propositado, têm o meu total apoio!
Agora se criticam o sexo homossexual (desprotegido) e deixam o heterossexual de fora, começa a revelar uma certa discriminação, não? Dependendo dos "comportamentos" o sexo heterossexual pode apresentar o mesmo nível de risco de transmissão, portanto a guerra deve ser o sexo desprotegido.
Criticar os "comportamentos homossexuais" deixando de fora estes pequenos detalhes é uma dualidade de critérios pior do que aquela que acusavas o Ludwig (de só criticar os pedófilos padres e não os outros). É óbvio (e conhecido por todos) que o Ludwig tem outros problemas contra os padres e contra a igreja católica (e contra os vendedores de tretas em geral). E também me parece que o Mats terá "outros problemas" contra os comportamentos homossexuais. Não adianta esconder atrás da "saúde pública".
João Vasco,
ResponderEliminarComo acho que estamos de acordo que a minha discórdia é com o comportamento e não com a atracção, acho que não há muito mais para se dizer.
Nelson
Sem dúvida que o problema (ou um deles) é a saúde publica, nomeadamente quando se sabe que há segmentos da comunidade homossexual (com o tácito apoio da maioria, visto que a maioria nada tem a dizer sobre isso, aparentemente) tem o propósito de propagar o virus da SIDA a outros homossexuais.
Agora, o que seria interessante de se saber é o porquÊ dos homossexuais, PRESENTEMENTE, estarem disproporcionalmente representados nas pessoas que contrairam a SIDA, situação que leva uma organização homossexual a afirmar que a SIDA é uma "doença gay".
Francisco Burnay
ResponderEliminarmais ainda , a população negra ( Americana ) é um exemplo acabado do que podemos fazer com as estatísticas quando não olhamos de forma correcta o problema.
Tem os índices mais elevados de (%)
população presa
população no corredor da morte
população pobre
memos escolaridade
menor capacidade de "salto" social
etc etc etc
E sabemos alguns dos muito factores que contribuem para isso.
O problema da escolha das variáveis é sempre o mesmo, se bem escolhidas ajudam-nos a perceber o problema, se escolhidas com enviesamento e com o objectivo de reforçarem as nossas crenças provocam confusão.
Se dividirmos a população infectada por outros critérios encontraremos grupos excessivamente representados, depende da forma como queremos fatiar a realidade.
A divisão tem de ser feita por comportamento de risco, sempre, e foi um erro histórico e que nunca deve ser esquecido , a colagem de uma patologia vírica a um sub-grupo sexual.
A consequência foi o alastramento exponencial na população heterossexual, que ao pensar que aquilo era coisa de gays nunca se mentalizou da noção de comportamentos de risco.
Uma nota final, o sexo anal quer com homens quer com mulheres é obviamente um processo que do ponto de vista mecânico provoca um stress maior no preservativo podendo este com maior probabilidade romper, daí talvez alguma maior incidência mesmo em casais com sexo seguro que foram acompanhados durante vários anos.
MATS
Os homossexuais podem ter sexo sem terem necessidade de sexo anal e por isso representarem um perigo muito mais reduzido.
Um casal nestas condições, e ao não ser um perigo " para os outros " já faria mais sentido ?
:) suspeito que não
E duas lésbicas
Nelson
ResponderEliminarSem dúvida que o problema (ou um deles) é a saúde publica, nomeadamente quando se sabe que há segmentos da comunidade homossexual (com o tácito apoio da maioria, visto que a maioria nada tem a dizer sobre isso, aparentemente) tem o propósito de propagar o virus da SIDA a outros homossexuais.
Eu ia perguntar que mesmo que fosse verdade haver um problema de saúde publica com a comunidade gay ( que não há ) qual era o problema ?
Os fumadores, os alcoólicos, os condutores de motociclos, os idosos, as pessoas portadoras de doenças, são todos problemas de saúde e segurança pública. E depois ?
Mas quando li aquela parte da propagação do HIV por parte da comunidade homo só dá apra rir.
O drama é o homem de 70's que com o viagra vai às putas e infecta depois a mulher. O drama é o homem de qualquer idade que tem esse comportamento.
Esses é que são os casos conhecidos.
Os mitos hurbanos dos judeus que conspiram o fim do mundo e os homo que querem infectar todos é uma parvoíce
Vaticano defende decisão de não sancionar padre que abusou de 200 crianças.
ResponderEliminarNuvens.,
ResponderEliminar«[...] se escolhidas com enviesamento e com o objectivo de reforçarem as nossas crenças provocam confusão.»
Exactamente. Temo bem que o João Silveira esteja simplesmente a querer confirmar o seu preconceito.
Os maiores abusadores de crianças são ADOLESCENTES.
ResponderEliminarCampanha Contra Adolescentes Pedófilos Abusadores de Crianças Já!
Leia mais:
http://fococristao.wordpress.com/2013/03/02/adolescentes-pedofilos-e-adolescentes-abusadores-de-criancas/
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http://adolescentespedofilos.wordpress.com/
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