Adenda ao post anterior.
No post anterior propus que a incidência de indiciados por crimes de abusos de menores entre padres católicos pode ser maior que a média para todos os homens por os pedófilos preferirem uma profissão que lhes dá autoridade, a confiança da comunidade e uma justificação para não constituir família. Mas várias pessoas comentaram que é apenas uma hipótese e, depois de ler os comentários, concordo que nem seja a mais provável.
Uma alternativa é que os padres simplesmente têm mais oportunidades para estar em privado com crianças. Assim, a diferença estatística seria consequência de uma manifestação mais frequente deste comportamento e não de uma maior percentagem de pedófilos nesta profissão. Outra explicação seria a forma como as autoridade eclesiásticas responderam a estes casos nas últimas décadas, preocupando-se mais com a discrição que com a prevenção. Abafando as queixas, escondendo os crimes e transferindo os criminosos criaram um ambiente propício à proliferação destes comportamentos.
Saber qual das hipóteses é a mais correcta é difícil porque, na prática, há uma correlação grande entre ambas. As instituições nas quais este problema é mais grave são aquelas em que homens têm oportunidades de ter contacto íntimo com crianças sob a sua autoridade, como igrejas, colégios internos e orfanatos. Que são precisamente as instituições onde é mais fácil esconder estes casos e coagir as crianças ao silêncio. No entanto, seja qual for o factor mais relevante, a conclusão é a mesma. É preciso evitar estas circunstâncias.
Na maioria dos casos de abuso sexual ou físico de crianças o agressor é um membro da família e não há forma viável de proteger todas as crianças dos seus familiares. Felizmente, e ao contrário do que alguns comentários sugerem, o facto da maioria das crianças agredidas serem vítimas de um familiar não significa que a maioria das pessoas agrida as crianças da sua família. A maior parte das crianças está em segurança com os familiares. A maior proporção de familiares entre os agressores, pouco mais de metade para abusos sexuais (1), deve-se simplesmente à esmagadora maioria das crianças viver com a sua família. Portugal tem quase dois milhões de crianças (2), com quinze mil em centros e famílias de acolhimento (3). Ou seja, enquanto mais de 99% das crianças vive com familiares, mais de um terço dos abusos físicos e sexuais são cometidos por pessoas de fora da família. O que sugere – e não é de estranhar – que é longe da família que a criança corre mais risco (cerca de 30 vezes mais, contas por alto).
Casos como o da Casa Pia e da Igreja Católica mostram que devemos ter atenção a instituições fechadas, sem a devida supervisão externa. Não são sítios seguros para as crianças. Independentemente do que possa levar alguém a maltratar crianças, a tentação para preservar a "honra" e as aparências nestas organizações – sejam orfanatos, colégios internos ou instituições religiosas – é demasiado grande para que sejam eficazes a dissuadir estes crimes. E isto é especialmente importante quando o aparato religioso suscita uma confiança injustificada nas pessoas e na organização.
1- Child Welfare Information Gateway, Child Abuse and Neglect Statistics, Child Maltreatment 2007, pp 74 e 75.
2- Wikipedia, Demografia de Portugal.
3- Paróquias de Portugal, orfanatos adopções crianças institucionalizadas
eheh, acabas de copiar um comentário meu que ainda nem sequer foi publicado. Isso é "plágio by proxy", percepção extra-sensorial ou foi a Nossa Senhora de Fátima que te segredou ao ouvido?
ResponderEliminarNah... é um programa que me deixa ver o que estás a fazer no teu computador ;)
ResponderEliminarUma ideia que mão sei se já foi explorada aqui.
ResponderEliminarBasicamente, toda a actividade das espécies tem como objectivo sobreviver e propagar a espécie.
No "exame evolutivo", como alguns sugerem, por vezes os individuos da espécie humana escolhem deliberadamente chumbar.
Mas isso não quer dizer que recusem ter relações sexuais, ou mesmo afectivas. Apenas recusam ou evitam deixar descendência. Não negam os seus desejos sexuais ou a procura de afectos.
Quem procura o celibato procura especificamente negar o desejo sexual e isso, desculpem recorrer ao termo tão querido aos "detentores da moral", é algo contra natura.
Agora, que razões "obrigam" a negar o desejo sexual?
Há um aspecto importante a considerar nos abusos físicos e sexuais de crianças no seio familiar. Muitos dos abusos são perpetrados não pelos pais mas pelos padrastos e madrastas. Nas estatísticas oficiais não se distingue os pais dos padrastos.
ResponderEliminarComo disse o cómico americano Bill Maher (o do filme Religulous) à uns tempos no comentário final do seu talkshow se estes casos todos de abusos sexuais e seu encobrimento tivessem ocorrido em alguma instituição privada que operasse por exemplo uma rede de infantários, o presidente dessa empresa provavelmente já estaria preso. Mas como é a igreja católica.......
ResponderEliminarPode ser exagero sugerir que se prenda o Papa, mas... duvido muito que tal organização ou empresa privada continuasse a operar sem grande escrutínio por parte do(s) estado(s). Quantos infantários já não teriam sido encerrados? De quantos países já não teria a empresa sido expulsa? Também duvido que o presidente dessa empresa fosse recebido com honras de estado quando visitasse qualquer país. Se não fosse recebido à pedrada já não era mau...
Não estou a defender que essa seja a "solução" ou o mais correcto. Custa-me é ver estes enorme "desconto" que se dá à IC. Custa-me ver os católicos a arranjarem desculpas ou a recusarem-se a aceitar as coisas. Não se passasse isto na "sua" igreja, estariam a gritar "mata e esfola".
Falar nestas coisas não é "atirar lama". A lama já lá está! Quem cometeu os abusos e os encobriu é q enlameou a instituição. Compreendo perfeitamente que isto pode acontecer em qualquer lado, em qualquer instituição (aconteceu na Casa Pia por exemplo). Mas não se resolve varrendo tudo para debaixo do tapete e acusando quem aponta o dedo de "atirar lama". É preciso que quem cometeu os abusos, e quem os encobriu, seja investigado e chamado a responder por isso. É preciso tornar claro que uma instituição, seja ela qual for, tenha como politica oficial esconder os crimes dos seus membros até que estes prescrevam, é absolutamente inaceitável! Isso é que é o verdadeiramente "nojento" nesta história.
From Times Online
ResponderEliminarMarch 18, 2010
Dissident theologian Hans Kung calls on Pope to issue "mea culpa" for sex abuse
Richard Owen, Rome
The dissident Swiss Catholic theologian Hans Kung has called on Pope Benedict XVI to issue a "mea culpa" for his part in "covering up decades of clerical sex abuse", both as an archbishop in Munich and as a cardinal in Rome.
Father Kung, who once taught theology alongside the future Pope at Tubingen in Germany, noted that Monsignor Robert Zollitsch, the head of the German bishops had apologised to sex abuse victims after meeting the Pope last week, saying that the pontiff was "shocked and deeply moved" by his account of cases in his native Germany.
Benedict is expected to sign a letter tomorrow to the faithful in Ireland after his talks with Irish bishops last month, when he described sex abuse as a grave sin and a "heinous crime".
However Father Kung said that bishops — including the pontiff himself — should not just seek forgiveness but "should finally acknowledge their own co-responsibility" in covering up "systematic abuses". He added: "Should not Pope Benedict XVI also assume his own responsibility, instead of complaining that there is a campaign against him?"
Continua aqui:
http://www.timesonline.co.uk/tol/comment/faith/article7067069.ece
O artigo original de Hans Kung no "la Repubblica":
http://temi.repubblica.it/micromega-online/hans-kung-ratzinger-reciti-il-mea-culpa-sulla-pedofilia/
Impressionante que todo o mundo fale destes casos tristes e lamentáveis, mas ninguém se atreva a dizer o que está bem à frente de toda a gente.
ResponderEliminarA questão dos abusos de crianças nas igrejas, para além de ser um caso de pedofilia, é mais ainda um caso de homossexualismo.
Embora eu não concorde com tudo o que passo a citar, há algumas coisas que convém lembrar:
The sexual abuse crisis in the Catholic Church in the US and abroad was a matter of homosexuals preying on adolescent boys, not one of pedophilia, said the Vatican's representative at the UN in Geneva, Switzerland. It is "more correct," said Archbishop Silvano Tomasi, to speak of ephebophilia, a homosexual attraction to adolescent males, than pedophilia, in relation to the scandals.
"Of all priests involved in the abuses, 80 to 90 per cent belong to this sexual orientation minority which is sexually engaged with adolescent boys between the ages of 11 and 17," said Tomasi. His statement is backed up by a report commissioned by the US bishops that found that in the overwhelming majority of cases the clergy involved were homosexuals, with 81 percent of victims being adolescent males.
O que se está a descobrir em relação a igreja católica (e muitas outras organizações sociais, inclusive professores, igrejas evangélicas, etc) não só é um problema de pedofilia mas maioritariamente um problema de homens que buscam satisfação sexual com rapazes. Isto é homossexualismo, puro e simples. Porque é que não se fala desta vertente?
Se os homossexuais conseguem fazer estas tristes coisas dentro das igrejas, escolas, orfanatos e tudo o mais, agora imaginem o que vai acontecer quando/se a adopção de crianças por parte de parceiros homossexuais for legalizada.
(Estudo revela abundantes casos de pedofilia homossexual no sistema que cuida das crianças órfãs).
Claro, que do ponto de vista ateu, não há problema nenhum com a homossexualidade e com a pedofilia, mas isso já é sabido. Cada um escolhe a moralidade que lhe convém, e vai vivendo assim. Quem quiser levar em conta o sofrimento de crianças, pode faze-lo, mas quem não quiser, e considerar só a gratificação sexual, pode também faze-lo. Dentro do ateísmo ambos os comportamentos são aceitáveis.
.....................
(OBS: Prevendo já alguém que não entenda o meu post, deixem-me dizer isto de forma clara: todos os padres homossexuais que forem condenados deveriam deixar o ministério e nunca mais ter cargo algum em nenhuma igreja. O mesmo digo de professores, educadores de infância, pediatras ou quem quer que use a sua posição para abusar de crianças. Tal como o Ludwig diz e muito bem, transladar um pedófilo [homossexual ou não] de uma igreja para outra não resolve nada.
Nem o Mats nem o Ludwig Krippahl estão a ver bem o problema. Os abusos não eram actos isolados de padres nem estão relacionados com homossexualidade.
ResponderEliminarO sexo com rapazes é ritual na igreja católica desde tempos imemoriais.
O que Paulo na famosa epistola proíbe é a homossexualidade entre adultos.
Se fossem casos de homossexualidade ou de desvio da norma eram raros e localizados.
A sedução de rapazinhos por membros da igreja adultos faz parte do sistema e perpetua o poder interno.
Mats,
ResponderEliminar«A questão dos abusos de crianças nas igrejas, para além de ser um caso de pedofilia, é mais ainda um caso de homossexualismo.»
A homossexualidade não é um problema, tal como a sexualidade em geral. O problema é violar crianças. E para esse problema não importa o sexo.
Se 90% dos padres são homossexuais quero lá saber. Isso é com eles, ninguém tem nada com isso. Se 1% dos padres abusa de crianças isso é gravíssimo e um mal a combater com afinco. Como de costume, a tua visão religiosa distorce por completo o problema, faz-te insurgir contra o inofensivo e ignorar o prejudicial.
A noticia que o Mats refere também é porreira:
ResponderEliminar«It is "more correct," said Archbishop Silvano Tomasi, to speak of ephebophilia, a homosexual attraction to adolescent males, than pedophilia, in relation to the scandals.
"Of all priests involved in the abuses, 80 to 90 per cent belong to this sexual orientation minority which is sexually engaged with adolescent boys between the ages of 11 and 17,"»
Ah, sim, se violam preferenciamlmente entre os 11 e os 17 já estou mais descansado. Ainda bem que não é pedofilia...
É claro que uma razão para violarem rapazes entre os 11 e 17 pode ser simplesmente porque são os que estão à mão (figurativamente, que muitas vezes não é essa a parte do corpo...)
«A questão dos abusos de crianças nas igrejas, para além de ser um caso de pedofilia, é mais ainda um caso de homossexualismo.»
ResponderEliminarA homossexualidade não é um problema
Que tu não consideres a homossexualismo como um problema ou não, isso já é uma escolha pessoal tua. O que importa reter nestes casos é que os abusos são na sua esmagadora maioria abusos homossexuais, ou seja, homossexuais que usam a sua posição eclesiástica para violar meninos.
O problema é violar crianças. E para esse problema não importa o sexo.
ah, mas importa sim se se descobre que o que se passa, na sua maioria, é violência homossexual.
Se 90% dos padres são homossexuais quero lá saber.
O que a citação diz é que entre 80 a 90% dos padres envolvidos em abuso de menores são homossexuais.
Se um grupo sexual tem um incidência tão grande de abuso de menores, será que isso não envolve um olhar critico sobre esse dito comportamento sexual? O que é esse grupo tem que faça com que os seus membros estejam desproporcionalmente representados em casos de abuso de menores?
Claro que não espero que te foques nesse ponto porque isso não te dá munição para atacar o cristianismo. Preferes mostrar que isso acontece nas igrejas (o que é verdade) mas não informas QUEM é que está a fazer isso nas igrejas (na sua esmagadora maioria, homossexuais).
Como de costume, a tua visão religiosa distorce por completo o problema, faz-te insurgir contra o inofensivo e ignorar o prejudicial.
Não há distorção nenhuma em informar que a esmagadora maioria dos abusos de menores que ocorrem nas igrejas é feito por homossexuais que usam a cobertura da igreja para o fazer.
A noticia que o Mats refere também é porreira:
«It is "more correct," said Archbishop Silvano Tomasi, to speak of ephebophilia, a homosexual attraction to adolescent males, than pedophilia, in relation to the scandals. "Of all priests involved in the abuses, 80 to 90 per cent belong to this sexual orientation minority which is sexually engaged with adolescent boys between the ages of 11 and 17,"»
Ah, sim, se violam preferenciamlmente entre os 11 e os 17 já estou mais descansado.
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Não só é pedofilia, como é pedofilia homossexual.
A esmagadora maioria dos padres que abusam de crianças são predadores homossexuais escondidos dentro das igrejas.
É claro que uma razão para violarem rapazes entre os 11 e 17 pode ser simplesmente porque são os que estão à mão (figurativamente, que muitas vezes não é essa a parte do corpo...)
Se fosse só isso, então não encontraríamos a mesma elevada preponderância dos homossexuais em estarem desproporcionalmente representados nos casos de abusos de menores. Quando se analisam os casos de abusos de menores em outras estruturas sociais, vemos (mais uma vez) que os homossexuais estão desproporcionalmente representados.
"* Homosexuals are over represented in child sex offenses: Those among the 1 to 3 percent of the population that is sexually attracted to the same sex are committing up to one-third of the sex crimes against children.
* Some homosexual activists defend the historic connection between homosexuality and pedophilia: Such activists consider the defense of "boy-lovers" to be a legitimate gay rights issue.
* Pedophile themes abound in homosexual literary culture: Gay fiction as well as serious academic treatises promote "intergenerational intimacy."
http://www.lifesitenews.com/ldn/2002/may/02053107.html
Aquilo que eles fazem nas igrejas, eles fazem em outras organizações sociais, mas parece que para alguns, é ideologicamente conveniente focar-se exclusivamente naquilo que acontece nas igrejas.
«Se um grupo sexual tem um incidência tão grande de abuso de menores, será que isso não envolve um olhar critico sobre esse dito comportamento sexual? O que é esse grupo tem que faça com que os seus membros estejam desproporcionalmente representados em casos de abuso de menores?»
ResponderEliminarSe uma cabeça não compreende a diferença entre sexo mutuamente consentido entre dois adultos e violação de crianças, alguma coisa de muito grave se passa com essa cabeça…
Se alguém tira partido dos crimes praticados dentro da instituição a que se pertence para dizer que eles provam que afinal sempre se teve razão em condenar a homossexualidade, o que é isso senão pura desonestidade intelectual?
Quase consigo ouvir os murmúrios que vão dentro da cabeça do Mats: «que chatice, descobriram mais pedófilos na Igreja! Não é nada bom para a imagem mas vejamos o lado bom da coisa: podemos dizer que a culpa é da homossexualidade, sacudimos a água do capote e ainda provamos que tínhamos razão acerca dos gays. Menos mal!»
Goodbye, Good Men: How Liberals Brought Corruption Into the Catholic Church
ResponderEliminar(faz-me lembrar uns comentários...)
O Mats não é católico, para eles estes debates são uma epécie de masturbação a duas mãos - atacar a igreja católica e os homossexuais de uma só vez é algo demasiado bom para ser verdade. Se seguir as pisadas do Marilyn Mason ainda vai conseguir dizer que os evolucionistas estão na origem disto tudo.
ResponderEliminarHOMOSEXUALITY AND PEDOPHILIA: The False link
ResponderEliminar« They usually don't identify as homosexual–the majority identify as heterosexual, even those who abuse children of the same gender They are sexually aroused by youth, not by gender.» (...)
«Indeed, research supports that a child molester isn't any more likely to be homosexual than heterosexual.In fact, some research shows that for pedophiles, the gender of the child is immaterial. Accessibility is more the factor in who a pedophile abuses. This may explain the high incidence of children molested in church communities and fraternal organizations, where the pedophile may more easily have access to children.» (...)
«Therefore, a male pedophile may have easier access to a male child. In trying to make sense of an adult male's sexually abusing a male child, many of us mislabel it as an act of homosexuality, which it isn't. » (...)
«In reality, abuse of boys by gay pedophiles is rare, and the abuse of girls by lesbians is rarer still. Nicholas Groth is a noted authority on this topic.» (...)
O mesmo artigo está em Psychology Today.
ResponderEliminarHá também artigos sobre assunto em sites de universidades. Exemplo: Facts About Homosexuality and Child Molestation : Departamento de Psicologia : UCDavis Universidade de Califórnia
«For the present discussion, the important point is that many child molesters cannot be meaningfully described as homosexuals, heterosexuals, or bisexuals (in the usual sense of those terms) because they are not really capable of a relationship with an adult man or woman. Instead of gender, their sexual attractions are based primarily on age.» (...)
«None of the men had an exclusively homosexual adult sexual orientation. 83 (47%) were classified as "fixated;" 70 others (40%) were classified as regressed adult heterosexuals; the remaining 22 (13%) were classified as regressed adult bisexuals.» (...)
«Dr. Carole Jenny and her colleagues reviewed 352 medical charts, representing all of the sexually abused children seen in the emergency room or child abuse clinic of a Denver children's hospital during a one-year period (from July 1, 1991 to June 30, 1992). The molester was a gay or lesbian adult in fewer than 1% in which an adult molester could be identified – only 2 of the 269 cases (Jenny et al., 1994). » (...)
«The researchers found that homosexual males responded no more to male children than heterosexual males responded to female children (Freund et al., 1989).» (...)
Mats,
ResponderEliminar«O que importa reter nestes casos é que os abusos são na sua esmagadora maioria abusos homossexuais»
Imagina que todas as crianças violadas por padres eram do sexo feminino. Isso tornava o problema menos grave? Como?
«Se um grupo sexual tem um incidência tão grande de abuso de menores, será que isso não envolve um olhar critico sobre esse dito comportamento sexual?»
A maioria das crianças que são violadas são violadas pelos pais. No entanto, apenas uma minoria muito pequena de pais violam crianças. Isto é uma incidência grande ou pequena?
Tu estás a confundir a percentagem de casos de crianças violadas por padres nos quais o violador era homossexual com a percentagem de homossexuais que viola crianças. Uma não tem nada a ver com a outra...
«Claro que não espero que te foques nesse ponto porque isso não te dá munição para atacar o cristianismo.»
Não... isso dás tu com estes comentários...
Vicente,
ResponderEliminar«podemos dizer que a culpa é da homossexualidade»
O Mats chama-lhe "homossexualismo". Deve pensar que é um partido político ou um clube...
«Uma não tem nada a ver com a outra...»
ResponderEliminarA confiar nos dados do Mats, haveria uma relação. As probabilidades de abusar de menores e de se ser homossexual só seriam independentes se a probabilidade de seres homossexual dado que abusaste de crianças enquanto padre fosse igual à probabilidade de seres homossexual dado que és padre. Ora parace-me que ele argumenta que o primeiro valor é superior ao segundo.
Aí penso que a resposta mais razoável é lembrares-lhe da relação que também existe entre crimes violentos e sexo masculino. Cerca de 90% dos crimes violentos são cometidos por homens, o que, a serem verdadeiros os números do Mats, tornaria a situação análoga. Mas, segundo os dados que o Pedro Amaral Couto nos apresenta, os números do Mats estão novamente errados.
Ludwig,
ResponderEliminara maioria dos pedófilo nem sequer é homossexual. Pelos vistos, menos de 1% é homossexual. O que lhes interessa é a idade. Por isso por que é que a maioria das crianças abusadas é masculina?
No caso dos padres, é óbvio que têm mais acesso a rapazes, porque só os homens é que se tornam sacerdotes. Muitas tarefas e títulos estão associados aos homens e em muitos lugares aceita-se que meninos estejam mais à solta que as meninas. Se há maior probabilidade dos homens serem pedófilos do que as mulheres, é claro que a maioria dos abusados sejam do sexo masculino. Não por serem homossexuais, mas por terem mais acesso a meninos do que meninas. No entanto, por exemplo, os pediatras pedófilos violam muitas raparigas porque têm essa oportunidade, e existem muitos casos de professoras que têm relações sexuais com rapazes. Será que existem homens pediatras que só abusam de rapazes, apesar de terem as mesmas oportunidades de abusarem raparigas?
PAC,
ResponderEliminarRealmente sempre me pareceu estranho designar de homossexual um pedófilo apenas porque este manteve relações homossexuais com crianças, uma vez que não consta que a maioria destes pedófilos (maioritariamente homens) se sinta atraído por homens adultos. Apesar de ser uma adjectivação correcta, é enganadora por causa disso. Se a homossexualidade se caracteriza pela atracção sexual a adultos do mesmo sexo, a pedofilia não é bem um exemplo de homossexualidade...
Ludwig,
ResponderEliminar«O que importa reter nestes casos é que os abusos são na sua esmagadora maioria abusos homossexuais»
Imagina que todas as crianças violadas por padres eram do sexo feminino. Isso tornava o problema menos grave? Como?
Imagina que todas as crianças violadas pelos padres eram canhotas. Não seria isto motivo de análise e escrutínio? Mas não é isso que se está a passar, pois não? O que se está a passar é que os homossexuais estão desproporcionalmente representados no casos de abuso infantil.
Isto é assim tanto dentro como fora das igrejas.
Eu não estou a diminuir a gravidade da situação, como tive o cuidado de dizer logo no primeiro comentário, mas apenas focar no que realmente se está a passar.
«Se um grupo sexual tem um incidência tão grande de abuso de menores, será que isso não envolve um olhar critico sobre esse dito comportamento sexual?»
A maioria das crianças que são violadas são violadas pelos pais.
E isso merece ou não um olhar crítico?
No entanto, apenas uma minoria muito pequena de pais violam crianças.
Não sei o que é que isto refuta em relação ao que eu disse. Eu nunca disse que todos os homossexuais são pedófilos, mas sim que "os homossexuais estão desproporcionalmente representados em casos de abuso de menores. Aliás, a maior parte dos grupos internacionais que promovem o "amor inter-geracional" (legalização da pedofilia) são grupos.... homossexuais. Não é isto algo a levar em conta quando se analisam os abusos que acontecem dentro das igrejas por parte dos homossexuais?
<Tu estás a confundir a percentagem de casos de crianças violadas por padres nos quais o violador era homossexual com a percentagem de homossexuais que viola crianças. Uma não tem nada a ver com a outra...
Eu não sei como é que sabes qual é a "percentagem de homossexuais que viola crianças", e nem sei donde tiraste isso daquilo que eu escrevi.
Eu estou a mostrar que, levando em conta a percentagem total de homossexuais numa dada população, a sua presença nos casos de abuso de menores é desproporcional.
Por exemplo, assumindo que os homossexuais são 2% da população, se os casos de abuso de menores com cariz homossexual forem 1/3 do numero total de abuso de menores, não é isso relevante? Se isto for assim, não é isto digno de análise?
Ou é melhor não falar destas coisas por motivos ideológicos?
Repito o que disse no primeiro comentário:
"Impressionante que todo o mundo fale destes casos tristes e lamentáveis, mas ninguém se atreva a dizer o que está bem à frente de toda a gente".
Ludwig,
ResponderEliminarO Mats chama-lhe "homossexualismo". Deve pensar que é um partido político ou um clube.
http://www.conteudoglobal.com/sociedade/homossexualismo/
«Sem tal conhecimento, os médicos correm o risco de repetir ações preconceituosas e prejudiciais que costumavam caracterizar o tratamento médico de gays e lésbicas no passado.»
ResponderEliminar«O termo orientação sexual se refere aos desejos e preferências de um indivíduo referentemente ao sexo dos parceiros íntimos. Como a identidade sexual, a orientação sexual se baseia em construções psicológicas conscientes e inconscientes profundas. Como Kinsey e cols. mostraram, a orientação sexual é mais uma dimensão do que uma categoria. Isto significa que os indivíduos tendem a apresentar uma gama de preferências e desejos, e não caem em categorias organizadas e mutuamente exclusivas.»
«No nível social, há notavelmente pouca tolerância com as variáveis expressões de orientação sexual e tende a haver uma obrigação em identificar os indivíduos como sendo heterossexuais ou homossexuais. Por exemplo, muitas organizações militares, religiosas, de educação e de voluntários costumam demonstrar intenso interesse se um de seus membros é ou não homossexual e determinam modos de lidar com o indivíduo, uma vez aplicado este rótulo a ele. A intenção, geralmente, é expulsar ou marginalizar de algum modo o indivíduo homossexual.»
«Esta escolha forçada de categorias rígidas e predeterminadas é prática que tem claros paralelos com atitudes e práticas racistas.»
«Complicando ainda mais o quadro, há o fato de que identidade, orientação, comportamento e atração podem ser expressos de modo que integrem elementos aparentemente contraditórios. Por exemplo, alguns indivíduos que se acham heterossexuais se envolvem em comportamentos homossexuais e vice-versa.»
«Novamente, deve-se enfatizar que a homossexualidade não é um transtorno psiquiátrico.»
Wikipedia: «Heterossexualidade (também algumas vezes identificada por heterossexualismo)» ...
ResponderEliminarTestemunhas de Jeová: «O “metrossexualismo” — estilo de vida em que o homem dá atenção excessiva a si mesmo e, principalmente, à sua aparência — tem conseguido obscurecer a linha divisória entre o homossexualismo e o heterossexualismo»
Pepsic: «Desse modo, Fiske e Glick (1995) assinalam que tanto o sexismo hostil quanto o benevolente são compostos de três diferentes componentes: o paternalismo, a diferenciação de gênero e o heterossexualismo.»
ceccarelli.psc.br: «Tanto o heterossexualismo quanto o homossexualismo são posições libidinais e identificatórias que o sujeito alcança dentro da particularidade de sua história: as duas formas de manifestação da sexualidade são igualmente legítimas.»
"ismo" não é necessariamente um partido, nem um clube... nem uma religião.
Mats,
ResponderEliminar«Imagina que todas as crianças violadas pelos padres eram canhotas. Não seria isto motivo de análise e escrutínio?»
Não é de espantar que as crianças violadas por padres sejam principalmente rapazes, pois são os que estão mais à mão.
Seja como for, o que tu disseste é que « O que importa reter nestes casos é que os abusos são na sua esmagadora maioria abusos homossexuais». Eu discordo. Acho que o que importa é serem com crianças.
Além disso não acho que uma pessoa que se sente sexualmente atraída por crianças com 8 ou 10 anos seja heterossexual ou homossexual. As crianças nessa idade não têm as características sexuais relevantes para essa distinção.
«Por exemplo, assumindo que os homossexuais são 2% da população, se os casos de abuso de menores com cariz homossexual forem 1/3 do numero total de abuso de menores, não é isso relevante? Se isto for assim, não é isto digno de análise?»
Sim. Mas penso que estás a confundir a preferência sexual por crianças, que é pedofilia, com a preferência sexual por adultos do mesmo sexo, que é a homossexualidade.
Não achas enganador chamar heterossexual a um homem que se sinta sexualmente atraído por meninas de cinco anos? Além da maioria dos pedófilos não ter preferências quanto ao sexo das vítimas, será igualmente abusivo chamar-lhe homossexual se preferir rapazes.
Acerca do homossexualismo, já percebi. Julguei que era uma forma do Mats dar a entender que era uma escolha ou algo assim.
ResponderEliminarMas parece-me que é um termo mais brasileiro que português. E se uns distinguem o homossexualismo da homossexualidade, noutros sítios é apresentado como sinónimo (e no artigo que o Mats referiu só vem o ismo no título, o resto é homossexualidade).
E, em geral, fala-se da sexualidade. Ou também há sexualismo? Isso é que parece uma doutrina política porreira... só é pena que o Partido Sexualista Português fique com a sigla PSP :)
Pelos vistos brasileiros também usam o termo "sexualismo" LOL
ResponderEliminarDe qualquer modo o "ismo" não implica doutrina: sensacionalismo, fetichismo, formalismo, cataclismo, histerismo, nanismo, gigantismo, ...
Depois de ter sido dito que 80 a 90% dos casos de pedofilia por parte de padres acontecem com rapazes dos 11 aos 17 anos, o Ludwig diz:
ResponderEliminar“Além disso não acho que uma pessoa que se sente sexualmente atraída por crianças com 8 ou 10 anos seja heterossexual ou homossexual.”
Muito pertinente, de facto.
Mas acho fantástico como acabámos de assistir ao nascimento de uma nova definição de homossexual, que implica apenas sentir-se atraído por adultos.
Sendo assim, aparecem os pedófilos, que não são homossexuais nem heterossexuais, segundo esta nova definição de homossexualidade. Alguém sabe o que é que o Roman Polasnki é? Está acusado de estupro e pedofilia, mas ao que consta gosta de mulheres, sendo casado desde 1989.
Na Holanda, a idade legal de consentimento homossexual é de 12 anos. E além disso, é permitido o sexo entre um adulto e uma criança com menos de 12 anos, com autorização dos pais. A reacção da D.A.I.H. – Dutch Association for the Integration of Homosexuality à aprovação desta lei foi:
“Esta lei dá espaço às crianças, aos pais e aos amigos adultos, no sentido de se permitirem contactos sexuais. Ninguém tem o direito de interferir no sexo entre um adulto e uma criança, desde que seja de comum acordo.”
Mas afinal esta gente é homossexual, é pedófila ou dá para ser os dois?
Outra verdade inconveniente:
Num estudo publicado por Blanchard, Barbareee, Bogaert, Dicky, Klassen, Kuban e Zucker, em 2000, os autores, a maioria do departamento de psiquiatria da Universidade de Toronto, concluíram que apenas 2% a 4% dos homens que se sentiam atraídos por adultos preferiam outros homens (ou seja, 2% a 4 % da população masculina seria homossexual), no entanto, o mesmo estudo conclui que entre 25% a 40% dos homens que se sentiam sexualmente atraídos por menores preferiam crianças do sexo masculino, em consequência a taxa de incidência da homossexualidade é, de acordo com o estudo, entre 6 a 20 vezes superior entre os pedófilos. (Blanchard R, Barbaree HE, Bogaert AF, Dicky R, Klassen P, Kuban ME, Zucker KJ. Fraternal birth order and sexual orientation in pedophiles. Archives of Sexual Behavior 2000;29:463-478.)
João Silveira,
ResponderEliminarEsse artigo não só não é inconveniente como ninguém aqui o questionou. O lugar para o questionar, de resto, é nas publicações da especialidade. Como certamente deves saber, há estudos que indicam que a incidência da homossexualidade na população geral pode ser bastante superior a isso. Se calhar essa verdade é inconveniente para ti, porque te levaria a vê-la como algo mais normal do que parece...
Quanto ao artigo que citaste, duvido que o tenhas lido de todo. Já fizeste essa citação noutras ocasiões neste blog e percebe-se que se trata de um copy-paste, uma vez que se pode encontrar pela internet fora sem tirar nem pôr, inclusivamente com a mesma gralha (Barbareee em vez de Barbaree) em sites como o Causa Nacional e noutros fóruns. Como tal parece-me que andas simplesmente a repetir de cor o que te dá jeito.
Mas se tiveres o texto integral, gostava que me dissesses onde o posso encontrar porque tenho interesse em ler esse artigo que pelos vistos é tão citado.
Francisco,
ResponderEliminarO estudo está aí na internet, não está escondido debaixo de nenhuma rocha. E nem precisava de apresentar nenhum estudo, tal como o Ludwig não apresentou nenhum para relacionar padres e pedofilia, limitou-se a fazer contas. E facilmente através de contas do mesmo género relacionamos homossexualidade com pedofilia, essa é a verdade inconveniente. Basta ver o que se passa na Holanda, esse exemplo de "liberdade" e respeito pelos "direitos humanos".
E alguém já pensou que o pobre sousita tem alguma razão ?
ResponderEliminarAbusos sobre rapazes em idades definidas, iguais em todas as dioceses e em todo o mundo e , o que é mais, cobertas pela hierarquia?
Se os casos fossem de meninos e meninas, em dioceses especificas, sem que tal acontecesse noutras haveria a dúvida.
Agora :
Iguais em todo o mundo, geralmente com rapazes de idade bem definida e com a cobertura da hierarquia.
He-las!
Até parece uma teoria da conspiração, mas...
Se uma multinacional em todas as sucursais de todos os países do mundo tem um padrão de comportamento, em número e natureza igual, e as chefias da dita multinacional tentam por todos os meios negar esse comportamento e proteger quem o faz...
Bom!
Pode ser coincidência e ser uma mera coincidência e obra do acaso que em todas as sucursais duma cimenteira, com delegações em todas as cidades do mundo, os seu membros, em número igual em todo o mundo, tenham o mesmo comportamento e as suas chefias e hierarquia os cubram.
Ele há coincidências do diabo. Cá no norte a palavra começa por c....
Ou, mais prosaicamente, quando os miúdos iam para o seminário ou iam como acólitos para a missa, iam ser seleccionados para pertencerem a uma elite de homens do Senhor, longe do prazer efémero das mulheres, e pertencer a algo maior que nós que é a igreja de deus nosso senhor?
Claro que não quero fazer disto uma teoria da conspiração nem que alguém tenha os tomates para dizer que isto era, e é , mesmo assim.
Ele há coisas que é melhor ficarem assim até porque o calado é o melhor!
E, num plano apenas hipotético, fora da realidade do dia a dia pergunto a quem lê isto e esteve de algum modo na hierarquia católica, sendo rapazinho:
- Não foi assediado ?
- kkkk!
Pois!
Eu sei que foi um caso isolado e sem precedente!
- Palavra do Senhor !
- Graças a deus!
Luís Silveira,
ResponderEliminar«Mas acho fantástico como acabámos de assistir ao nascimento de uma nova definição de homossexual, que implica apenas sentir-se atraído por adultos.»
A definição de heterossexual deve incluir sentir-se atraído por crianças? É que se for assim então já não sou heterossexual e quero outra palavra para mim para que não haja confusões...
Sousa,
ResponderEliminarQue a ICAR fechava os olhos a essas coisas é óbvio. Agora acho que dizer que organizavam esses eventos deliberadamente parece exagero.
Luís Krippahl,
ResponderEliminarO heterossexual sente-se atraído por pessoas do sexo oposto, ponto final. Desde quando é que está especificada a idade dessas pessoas?
Luís,
ResponderEliminar«O heterossexual sente-se atraído por pessoas do sexo oposto, ponto final.»
Eu cá sou um pouco mais exigente, e não me considero na categoria de quem se sente sexualmente atraído por pessoas do sexo oposto ponto final.
Julgo que ao classificar os pedófilos de homossexuais se comete uma injustiça semelhante.
Aqui discordo Ludwig.
ResponderEliminarHá homossexuais pedófilos e não pedófilos. E há heterossexuais pedófilos e não pedófilos. E há bissexuais pedófilos e não pedófilos.
E depois há os abusadores de menores, que, tenham a orientação sexual que tiverem, devem ser julgados e punidos.
João Vasco,
ResponderEliminarPelo que li de alguns artigos referidos nesta discussão, os pedófilos em regra não têm preferências marcadas pelo sexo. O que faz sentido porque crianças antes da puberdade não têm aquelas diferenças que guiam as preferências sexuais de quem se sente atraído por adultos.
Por isso suspeito que os critérios psicológicos que se use para distinguir entre aqueles que se sentem sexualmente atraídos por adultos do seu sexo e adultos do sexo oposto não se apliquem aos que se sintam sexualmente atraídos por crianças.
Alguns testemunhos de pedófilos parecem sugerir que a preferência por crianças do sexo masculino se prende com a acessibilidade e não tanto com o sexo do abusado. No documentário que o PAC referiu há um exemplo disso.
ResponderEliminarJoão Vasco,
ResponderEliminarEnquanto mero adjectivo, a natureza hetero ou homossexual de uma relação só depende do dicionário. Mas na realidade as coisas são mais complexas do que a simples constatação de qual o género dos parceiros num relacionamento pontual.
Por exemplo, nas prisões há muitos presos que têm relações entre si sem se considerarem homossexuais.
Bem, se não tem nada a ver não percebo porque é que são quase sempre as associações gays a exigir e a fazer pressão para que baixe a idade de consentimento sexual nos respectivos países.
ResponderEliminarEntão no meio disto tudo como é que sabem que os padres visados são realmente pedófilos ou "apenas" homossexuais que optam por miudos entre os 11 e os 17 anos, e alguns até aos 20's mas aí já não é pedofilia, porque é o que têm à mão? Além disso é muito mais fácil fazer chantagem com uma criança, mais dependente, do que com um adulto que mais tarde ou mais cedo iria exigir que a relação fosse tornada pública?
Volto a referir que os padre visados se relacionaram na sua grande maioria com crianças dos 11 aos 17, idade em que o corpo de rapazes e raparigas é bem distinto.
Se a realidade é tão complexa porquê é que saltam tão facilmente toda essa complexidade afirmando peremptoriamente que x padres em cada y são pedofilos?
João Silveira,
ResponderEliminarSe há vítimas que têm mais de 18 anos é bem possível que haja mais do que apenas pedofilia. Mas tanto quanto sei o perfil dos abusados é o de um pré-adolescente.
Mais dados seriam certamente esclarecedores. Mas seja como for, a maior taxa de incidência de abusos nas instituições administradas pela ICAR já é suficiente para mostrar que algo de errado se passa. A meu ver, é a supervisão que está a falhar, também auxiliada pelo encobrimento.
Outro factor que penso que pode contribuir é o factor traumático. Como se sabe que o abuso leva, por vezes, a que os abusados se tornem abusadores por via do trauma a que foram sujeitos, é possível que alguns dos abusadores tenham sido eles também abusados nalgumas dessas instituições.
E isto assentaria de igual forma no perfil de abusos da Casa Pia, que não é uma instituição católica - se bem que alguns abusadores são exteriores à instituição, há outros que foram lá alunos e foram também eles abusados.
João Silveira,
ResponderEliminarSe fossem apenas homossexuais no sentido que eu sou apenas heterossexual não tinham relações sexuais com menores, muito menos forçadas.
Uma coisa uma pessoa ter preferências sexuais mais parecidas com as minhas ou com as da minha mulher. Outra bem diferente é violar crianças. Isso já não é uma mera questão de preferência acerca de parceiros sexuais. É um acto ignóbil de violência.
E a confusão deliberada entre estas duas questões também me parece pouco honesta.