É mais o contrário...
No Reino Unido, como em qualquer país civilizado, não é aceitável discriminar pessoas pela sua orientação sexual. Em Fevereiro de 2007 o Joint Committee On Human Rights (JCHR) pronunciou-se acerca da proibição deste tipo de discriminação, proposta pelo governo. Entre outras coisas, o governo propunha que tal regulação fosse também aplicada às escolas privadas de forma que «quando seleccionando alunos para admissão não possam tratar alunos prospectivos diferentemente por causa da sua orientação sexual (ou da dos seus pais ou outras pessoas associadas com eles), negar privilégios ou oportunidades […] por causa da sua orientação sexual, nem aplicar medidas disciplinares diferentes a alunos homossexuais ou a comportamentos homossexuais.»(1) Mas o governo deixava ainda aberta a questão do que fazer acerca dos currículos das escolas religiosas.
A recomendação do JCHR foi que o Regulamento que proíbe a discriminação pela orientação sexual deve claramente aplicar-se ao currículo, para que alunos homossexuais não sejam sujeitos ao ensinamento, como parte da educação religiosa ou outro currículo, que a sua orientação sexual é pecaminosa ou moralmente incorrecta. Aplicar o Regulamento ao currículo não impede que se ensine aos alunos como parte da sua educação religiosa o facto de certas religiões verem a homossexualidade como pecaminosa. Na nossa perspectiva há uma diferença importante entre esta informação factual ser dada de forma descritiva como parte de um programa abrangente acerca de diferentes religiões, e um currículo que ensine as crenças doutrinais de uma religião em particular como se fossem objectivamente verdade. Esta última levará provavelmente a uma discriminação injustificável contra alunos homossexuais.»
Isto é razoável. Se numa escola religiosa acreditam que deus castiga os homossexuais, ou que ser homossexual é um pecado terrível, podem ensinar que é isso que pensam. Mas tal como ensinar que os gregos aprovavam o abandono de bebés com defeitos físicos é diferente de ensinar que se deve matar essas crianças, também afirmarem que acreditam nessas coisas é diferente de ensinar que são mesmo verdade. E uma sociedade decente não condena ninguém pela sua orientação sexual.
Como é uma proposta razoável não me admirei que o Bernardo Motta a condenasse, uma «viragem legislativa de sabor totalitário e anticristão»(2). Muitos parecem ter medo que vá tudo virar gay se deixarmos de reprimir a homossexualidade, uma insegurança da qual não quero extrapolar mas que me parece estranha. Tal como a atitude de ser contra a homossexualidade. Não é que compreenda como se pode sentir atracção sexual por um homem. Admito, isso não percebo. Mas o mistério não tem nada que ver com a homossexualidade. Até percebo melhor as preferências sexuais de uma lésbica que as da minha mulher, que não compreendo como prefere um coiso como eu, desajeitado e peludo, a alguém como ela, muito mais atraente, elegante e bonita. Mas estranho a atitude de condenar os gostos alheios, mesmo os que não compreendo, e o aparente receio que esse gostos se contagiem. Estranho porque não faz sentido. Mas, de tanto disparate que tenho visto defendido acerca da homossexualidade, já só estranho e não me admiro.
O que me espantou no post do Bernardo foi acusar esta proposta de relativismo. «Ou seja, pode-se dizer à miudagem que os cristãos acham a homossexualidade imoral e pecaminosa, mas não se pode dizer, no contexto de uma escola cristã, que essa avaliação cristã é verdadeira. Espantoso! É a "nova escola" no seu melhor, relativista até ao âmago.» Que alguns cristãos acham a homossexualidade imoral é verdade. Pode-se dizer. Tal como é verdade que alguns muçulmanos acham imoral as mulheres andarem sozinhas na rua, alguns judeus acham imoral trabalhar ao Sábado, alguns hindus acham imoral comer carne de vaca e assim por diante. Não é relativismo. São factos. Há mesmo muita gente com ideias estranhas.
Relativismo é o que o Bernardo quer. É ensinar às crianças que estas coisas são imorais "no contexto" da religião que os seus avós impingiram aos seus pais. É fazer da moral rebuçados, cada cor seu sabor. Isso não só é uma fantochada como é um perigo para a sociedade. Para que convivam em paz todos os que condenam coisas como o trabalho ao Sábado, andar sem lenço na cabeça, comer carne de porco ou usar preservativo, e todos os que fazem regularmente aquilo que esses condenam, é preciso que cada um tenha direito à sua opinião mas que não a confunda com a verdade absoluta.
Se há uma lição importante a dar às crianças é mesmo esta. Para evitar o relativismo, e a intolerância que este traz, é preciso ensinar que cada um pode ter a sua opinião mas não a sua verdade. Quem gosta de homens tem o direito de gostar de homens, quem gosta de mulheres tem o direito de gostar de mulheres, e têm esses direitos quer tenham ovários quer tenham testículos. E quem gosta de apontar os gostos dos outros como pecado também tem o direito de o fazer. Mas não deve ensinar isso às crianças como se fosse mais que mera mania sua.
1- Parliament, UK, Joint Committee On Human Rights Sixth Report, 5 Education
2- Bernardo Motta, O totalitarismo anticristão já começou no Reino Unido...
Impingir a tese do totalitarismo a torto e a direito é um mau sinal. Por um lado, pode ser sinal de que não se faz a menor ideia do que seja o totalitarismo. Por outro, significa que se vê tudo a preto e branco. E que se é pouco tolerante para com quem discorda de nós...
ResponderEliminarLudwig,
ResponderEliminar"Que alguns cristãos acham a homossexualidade imoral é verdade. Pode-se dizer."
Mas os cristãos não podem dizer porque acham a homossexualidade imoral. Bravo!
"é preciso ensinar que cada um pode ter a sua opinião mas não a sua verdade."
A "sua" verdade, conceito absurdo, a verdade não é de ninguém, mas muito popular nos dias que correm.
Ou seja, a verdade é ao gosto de cada um, pode-se ter uma opinião e essa opinião passa a ser a verdade; para evitar chatices de se descobrir que alguém está certo e os outros errados, ou que estão todos errados, a verdade fica assim: cada um tem a sua e se alguém pretender discutir e argumentar a veracidade da sua posição, tem de se calar. Afinal, uma discussão desse tipo, é um perigo de se demonstrar que alguém possa estar errado, e isso ninguém quer. Eis o relativismo.
"Mas não deve ensinar isso às crianças como se fosse mais que mera mania sua."
Isso o quê? Aquilo que os totalitários decidiram que não era verdade. Há portanto uma verdade oficial, a homossexualidade é uma orientação sexual biologicamente determinada e leva a actos sadios e benéficos para o corpo e mente dos que se dedicam a ela. Há uns tipos que dizem que não, até a consideram imoral à luz do seu conceito de moral, que também dizem ser verdadeiro, vejam lá esses arrogantes; acham-se certos. Portanto, o Estado é que passa a estar certo ao defender o que é certo. Cada um tem a sua verdade e guarde-a para si, porque uns já acederam ao domínio do Estado, e a opinião desses passa a ser oficial, logo verdade.
Que palhaçada, que conceito totalitário de estado,esta ditadura absurda do relativismo como meio de impôr e de calar os discordantes.
E como qualquer totalitarismo, começa por diabolizar e inventar um perigo: dizer que a homossexualidade, um comportamento, é imoral e prejudicial, física e psicologicamente degradante; equivale a defender que se maltratem as pessoas que querem ter esses comportamentos. Ainda por cima, ninguém está realmente interessado naquilo que as pessoas fazem das suas vidas; mas já que alguém quer usar o Estado para impôr aos filhos que o seu modo de vida é a coisa mais sadia e funcional do universo; alguém tem de reagir.
aos filhos dos outros, entenda-se.
ResponderEliminarJairo,
ResponderEliminarConsidera estas duas afirmações:
A- Alguns muçulmanos acham absolutamente imoral que uma mulher ande na rua sem ser acompanhada por um homem da sua família.
B- É absolutamente imoral uma mulher andar na rua sem ser acompanhada por um homem da sua família.
Notas alguma diferença entre as duas afirmações?
Se sim, qual é que achas legítimo ensinar às crianças? Depende da religião dos pais?
Aliás, obrigar as pessoas a viverem num estado governado por pessoas que foram eleitas democraticamente é totalitarismo. Tal como obrigar as pessoas a respeitar os outros quando estes não nos causam dano, nem à sociedade. Totalitarismo.
ResponderEliminarDiscutir ideias? Não perssupor que alguem tem a verdade absoluta e tentar alcansa-la com o esforço coletivo e comparação de argumentos? Que ideia preversa! Onde é que iriamos chegar se fizesmos isso?
É obvio que sou eu que tenho a Verdade. Porque tenho a Inteligencia.
Esta aqui ao meu lado e é objectiva. Ela diz-me como é. Direto para o meu cerebro. Assim. Sem mais nada. E prova a existencia de deus. Senão como podia ir para o meu cerebro especialmente?
E se deus me deu esta inteligencia, é obvio que estou certo ( e não estou a dizer mais nada, apenas que estou certo, por isso não queiram saber a cor das minhas cuecas ou se sofro de Alzheimer)
Hã? Certo. Eu é que sei.
Ludwig:
ResponderEliminarpercebo o que queres dizer. Se eu fosse gaja era lesbica. Não consigo ver a coisa de outra maneira. Por isso tenho de defender os gays.
Imagina que tinha nascido gaja? Tinha 50% de hipoteses, foi sorte, é certo, mas foi por pouco.
João
ResponderEliminarImagina pior, imagina que és na mesma homem, mas que por motivos que ainda escapam totalmente à ciencia te vês como mulher.
Não és gay, porque um gay gosta de ser homem, do seu corpo. És mulher, preso no corpo de um homem, um erro da natureza que o Jairo dirá tratar-se de uma opção, talvez ainda mais perversa.
Isso é que eu acho ser o horror dos horrores.
Para piorar, e isto é um caso real, imagina que vives com uma mulher que depois de fazeres a operação te larga porque não é fufa , oi ????
Casos complexos e que demonstram a simplicidade com que a maioria olha para estas coisas do sexo, da identificação, dos gostos etc
Jairo,
ResponderEliminar«dizer que a homossexualidade, um comportamento, é imoral e prejudicial, física e psicologicamente degradante; equivale a defender que se maltratem as pessoas que querem ter esses comportamentos.»
Ninguém te impede de dizer isso. Aliás, já te fartaste de dizer isso aqui, e se isto fosse um blog no Reino Unido podias dizê-lo à mesma.
O que esta regulação impede é que um professor, durante as aulas, esteja a ensinar isso às crianças. Porque se por um lado é legítimo teres a opinião que quiseres acerca dos homossexuais, dos ciganos, das mulheres ou de quem quiseres, por outro lado o papel de um professor na escola não é impingir qualquer opinião aos alunos.
Dentro dos valores colectivos desta sociedade qualquer um pode pensar o que quiser acerca dos homossexuais mas tem também a obrigação de respeitar os outros independentemente da sua orientação sexual. Essa é a mensagem que o professor deve transmitir aos alunos, e deixar as sua opiniões para um blog ou para gritar de cima do caixote dos sabonetes nos seus tempos livres.
Nuvens:
ResponderEliminarHoje sabe-se que a identidade sexual biologica é multifactorial. Há genes fora do par sexual que têm uma enorme importancia e que estão relacionados com cariotipos que não correspondem à morfologia.
Para mais, pensa-se que a quimerização é um fenomeno mais frequente que o que se pensava. Ou seja, a populção de pessoas com linhas geneticas diferentes, é maior que a detectada. Para o caso em questão pode haver homem e mulher no mesmo corpo.
Talvez isso até explique a homofobia, em parte...
LK
ResponderEliminarEu penso que o facto de os homossexuais cuidarem tanto do corpo, tirarem os pelos etc tem muito que ver com o facto de eles não serem nem terem gostos de mulheres. Acho que essa é um dos problemas do esteriótipo e é errado.
Aliás como as lésbicas (i.e. não bi ) não gostam do tipo de mulher eu gosto, elas simplesmente não são homens nem procuram curvas e corpos torneados, e sensualidade feminina. Procuram outra coisa que eu não entendo mas não é bem igual.
E depois para baralhar tudo há os bi, que aí sim gostam de tudo um pouco :D
Em vez de achar isto nojento como o Jairo , eu acho piada e acho que MAdrid sem a Chueca não seria a mesma, o bairro alto sem os bares gay não teria a mesma piada, etc
Quanto ao post, nunca de facto tinha sequer pensado no assunto das escolas privadas.
Cabe ao estado promover no espaço público a igualdade e se pessoas como o Jairo não quiserem os filhos a aprender que o sexo é normal e que a homossexualidade é uma variante têm bom remédio, abrem os cordões Às bolsas e colocam os filhos em escolas religiosas onde os dinossauros extinguiram-se por serem gay.
O que chateia esta gente é que começam a ter menos espaços para discriminar os outros.
Ultima nota , com a evolução da tecnologia medica iremos cada vez mais assistir ao surgimento de problemas éticos até hoje impossíveis de imaginar: autofecundação, criação de células sexuais através de células normais e com isto a possibilidade de dois homens ou duas mulheres poderem ser férteis, etc.
Isto irá exigir de nós todos muita ponderação , muita capacidade de sabermos ser melhores.
Porque pela primeira vez na história da humanidade, a felicidade individual é possível , quer se seja homem ou mulher, e isto é tudo ainda muito frágil.
A noção de colectivo a determinar o que o indivíduo deve ser, fazer é o que reinou durante milénios. Esta é a época do eu, e por isso os jairos deste mundo sentem-se perdidos.
Sem o seu deus para saberem o norte e com uma maioria de pessoas a escolherem o melhor para elas, a divorciarem-se porque querem ser felizes, a saírem do armário e dizerem em voz alta que são gays, etc parece-lhes o mundo estar perto do fim.
Eu acho que está ainda mal a começar :)
Jairo
ResponderEliminarA lei que impede actos racistas não impede o racismo, apenas que este possa ser expresso como se fosse normal. Os amigos das famílias, os grandes herdeiros do tio adolfo que andam de cabelo rapado e cruzes suásticas, serão sempre racistas. Não podem é ter partidos racistas, divulgar o seu racismo ert
Sobre a homossexualidade é o mesmo.
Ludwig, se eu estiver a ensinar cristianismo no meu colégio privado, só o posso fazer na perspectiva de que "há quem pense que ele é verdadeiro, mas não é", porquê?!
ResponderEliminar"A- Alguns muçulmanos acham absolutamente imoral que uma mulher ande na rua sem ser acompanhada por um homem da sua família.
B- É absolutamente imoral uma mulher andar na rua sem ser acompanhada por um homem da sua família."
"Notas alguma diferença entre as duas afirmações?"
Noto.
"Se sim, qual é que achas legítimo ensinar às crianças? Depende da religião dos pais?"
Exacto, os pais é que têm de educar as suas crianças, ao estado não cabe definir uma moral ideológica oficial. E depois existe a lei do estado: ninguém pode castigar uma mulher por andar sozinha na rua, ninguém pode impedir uma mulher de andar sozinha na rua. Por muito que pense que seja imoral.
O mesmo para os homossexuais, todos teremos de ser livres de criticar comportamentos. Achá-los imorais ou prejudiciais, não é sinónimo de querer castigar ou agredir quem os pratique.
Nuvens
ResponderEliminarSe manda o Jairo colocar os filhos numa escola religiosa então isente-o do pagamento dos impostos correspondentes às despesas que ele faz no ensino privado. Não me parece muito democrático obrigá-lo a pagar coisas com que ele não concorda.
Essa do "espaço público" e do "estado promover" mexe-me com os nervos, nuvens. Já percebi que o Estado é uma espécie de muleta para as maiores monstruosidades que se querem implementar sem saber se a maioria está de acordo com elas.
Há uns anos eu era defensor do Estado ter intervenção na sociedade e na economia. Hoje defendo a privatização de todo o sistema de ensino, desde as creches até às universidades e o financiamento directo do Estado ás famílias através da diminuição dos impostos e das despesas pýublicas.
Quem quer ensinar que os gays são os mais bonitos, inteligentes, etc,no mundo então pague para ter escolas onde se fale disso. Diminuam-se os impostos, despeçam-se os professores, desde o infantário até ao universitário, e cada um trate da sua vida. Parece-me mais democrático.
Nuvens:
ResponderEliminar"A noção de colectivo a determinar o que o indivíduo deve ser, fazer é o que reinou durante milénios. Esta é a época do eu, e por isso os jairos deste mundo sentem-se perdidos."
A questão é que não podes alienar o colectivo. Não podes esquecer que a moral tem de ser consistente. E tens de reduzir o numero de soluções ad-hoc e tens de reduzir as regras que não podem ser para todos.
Porque isso da origem a atritos e instabilidade. E em alguns casos insegurança e risco.
Vê antes a moral como uma optimisação da energia gasta pelo coletivo no longo prazo. Atritos causam mais gasto de energia. Por isso a moral tem de ser a mesma para todos.
às vezes é preciso reduzir a oposição a ideias mostrando que estas não causam diminuição do rendimento e properidade. Que não causam de facto aumento da entropia.
O problema dos jairos deste mundo é acharem que existe uma moral absoluta que eles conhecem, da qual não se pode duvidar senão passa a relativa (embora ele negue isto, mas é consequencia de uma data de coisas qeu ja disse, desde a não abertura a discussão).
E não perceberem que certas coisas que não vêm na sua ideia da moral objectiva ( que entre nas suas mentes por modos misteriosos - ora é por observação e inteligencia ora refuta caracteristicas tipics deste processo), não causa na realidade problemas. Apenas causa porque essas pessoas não gostam e dizem que é imoral. Sem ser capaz de mostrar como isso prejudica a prosperidade e qualidade de vida da especie cmo um todo.
Jairo:
ResponderEliminar"o estado não cabe definir uma moral ideológica oficial. E depois existe a lei do estado: ninguém pode castigar uma mulher por andar sozinha na rua, ninguém pode impedir uma mulher de andar sozinha na rua. Por muito que pense que seja imoral."
Então o estado não pode permitir que alguem impeça uma mulher de andar na rua ou espaço publico sozinha. certo? Ou deve permitir?
João, o estado não deve impedir pessoas de andaraem sozinhas na rua, nem pessoas de se manifestarem como quiserem sobre o acto de andar sozinho na rua.
ResponderEliminarAntonio PArente:
ResponderEliminar1 Achas que os cristãos devem abandonar os países onde são minoria? Porque?
2 Achas que devem ser apoiados pelo colectivo? Porque?
3 Achas que têm direito, nesses paises, a lutar pelos seus direitos? Porque?
Se fores capaz de responer a isto talvez seja possivel argumentar contigo. De resto nunca apresentas argumentos e comentas demasiado. Mostra la se tens alguma coisa para dizer e responde.
Jairo:
ResponderEliminarEu perguntei se o estado deve ou não impedir as pessoas de impedir as mulheres de andar sozinhas na rua. Não respondeste a isso. Se não tinhas percebido, eu repito:
O estado deve ou não impedir as pessoas de impedir as mulheres de andar sozinhas na rua?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarComo é que se impede alguém de impedir, ou impede alguém de matar, roubar ou violar? Pode-se é castigar quem o faça.
ResponderEliminarAgora, não se pode castigar quem não está impedir coisa alguma a alguém. Eu acho-te provocador e gozão. Mas não te quero impedir de o seres. Muito menos pretendo uma lei que o faça. Não queiras tu também uma lei que proiba alguém de dizer que a provocação e o escárnio são um hábito social desagradável, intolerante e desrespeitador.
Jairo:
ResponderEliminarComo é que se impede alguem de impedir? Simples. Tomam-se medidas dissuasoras como multas ou prisão para quem não cumpre a lei.
Dizes: pessoas que impedirem outros da andarem na rua sozinhas serão julgadas de acordo com a lei e etc.
Ja consegues responder À questão? Ainda não o fizeste.
O estado deve ou não permitir que se impeçam as mulheres de andar sozinhas na rua?
António Parente
ResponderEliminarVindo de um economista essa argumentação ...
Bom em primeiro lugar como muito bem sabe a não consignação dos impostos leva a que não possa dizer ^: eu vou aos hospitais privados por isso porque raios desconto para o público.
É o caminho que nos levaria de egoísmo em egoísmo até deixarmos de ter estado solidário.
Tipo , se eu não quero reformar-me para que raios desconto para os outros, olhe que de um católico essa espanta-me.
Quanto ao ensino ser privatizado, viu-se a trampa em que o ensino se tornou com os privados a mamarem o guito ao fim do mês e a não ensinarem um charuto, desde o secundário até ao universitário.
E não me venha com escolas de melhores notas que aquilo é tudo filho de papás ricaços e como é óbvio quer pela ajuda dos pais ( mais escolarizados ) quer pelo facto de quando a criancinha é meia lerda leva com explicadores todo o dia ( conheço casos desses) nunca há grandes espalhanços. Quando há paga-se uns cobre e manda-se o prodígio para antropologia e faz-se desaparecer nas ruas de goa :D
Por isso deixo para o fim la piece de resistance:
Quem quer ensinar que os gays são os mais bonitos, inteligentes, etc,no mundo então pague para ter escolas onde se fale disso. Diminuam-se os impostos, despeçam-se os professores, desde o infantário até ao universitário, e cada um trate da sua vida. Parece-me mais democrático.
Como responder a isto ? humm ?
Não sei, em termos de economia nem percebo como diminuir os impostos iria criar escolas onde os gays seriam mais lindos, não sei nem percebo. nem entendo como acha que privatizando o bem maior, o ensino evitaria as fraudes, trapalhadas que já hoje há com um sistema mais transparente. Coisas que a homofobia tolda.
Mas ainda por cima ninguém acha os gays mais lindos, eu preferiria que todos os homens para além de gays tivessem asco a mulheres. Isto para evitar bis marotos.
Assim uma angelina jolie prostaria-se a meus pés por uma bela noite de sexo, este é o meu mundo ideal :D, uma escolha infinita de mulherio sempre necessitado , doido e eu o deus pã :S
ouça pela milésima vez, não discriminar não é colocar num pedestal.
só isso, e os gays não sei se serão mais bonitos que a média dos homens, apenas se cuidam mais.
LOLL
"Eu acho-te provocador e gozão. Mas não te quero impedir de o seres."
ResponderEliminarSim eu sei, ja me têm dito. É uma infelicidade sendo eu um homem sério. :P
Para a semana os meus comentários serão enviado de MAdrid, espero enviar uma mimi reportagem da Chueca :D
ResponderEliminarPelo menos umas canhas um dos dias vou lá beber.
Olé
Jairo:
ResponderEliminarNão gosto do escarnio. Não metas no saco da gozação e da provocação.
João,falácia Non Sequitur; a tua opção para o dia de hoje. Eristica da treta detectada, quando vens com a retórica implícita sobre o que o estado fazer a quem quer impedir os outros, devemos impedi-lo ou não?
ResponderEliminarJá te respondi, para começar não consegues impedir alguém de impedir, apenas castigar quem o faça, mas ainda insistes:
"Como é que se impede alguem de impedir? Simples. Tomam-se medidas dissuasoras como multas ou prisão para quem não cumpre a lei."
Isso não impede ninguém. A pena de morte para os homicidas prova-o.
Já te respondi à pergunta e repito a resposta:
-O estado não deve impedir alguém de andar sozinho na rua, o estado não deve impedir alguém de se pronunciar livremente sobre o acto de andar sozinho na rua. O estado não deve impor uma ideologia oficial fazendo propaganda de que andar sozinho na rua é igual a andar acompanhado.
Criticar o acto de andar sozinho na rua, não é impedir alguém de o fazer. Espero que desta já tenhas percebido.
Jairo:
ResponderEliminarTu é que andas a brincar com o significado das palvras. Ironico.
Eu reformulo a questão:
O estado deve ou não avançar leis que contenham penalizações para quem queira impedir fisicamente as mulheres de andar sozinhas na rua?
A pena de morte para os homicidas prova-o.
ResponderEliminarprova apenas que quem mata não o faz de acordo com uma fórmula mas sim por estar com a razão toldada ou por ser sociopata etc
A pena de morte só prova que quem a defende é tão criminoso como quem mata.
João:
ResponderEliminar"Eu reformulo a questão:
O estado deve ou não avançar leis que contenham penalizações para quem queira impedir fisicamente as mulheres de andar sozinhas na rua?"
Deve conter penalizações para quem impeça fisicamente as mulheres de andarem como e com quem quiserem. Já respondi, qual a dúvida? A de se devemos castigar intenções? É muito díficil, às vezes dá-me vontade de te mandar para uns certos sítios, mas não o faço, controlo a vontade, embora ela continue presente. Devo ser castigado? Porquê?
Erística da treta detectada: insinuas que criticar a homossexualidade é querer impedir ou coagir fisicamente os homossexuais. Daí que tenhas reformulado a pergunta, de forma matreira.
Mas está respondido, resumindo, para que não deturpes:
1-Quem impedir alguém de andar na rua deve ser castigado.
2-É impossível saber se alguém pretende impedir outros de andarem na rua ou não; e não se pode concluir que o queiram fazer, só porque terem determinada opinião sobre o acto de andar sozinho na rua.
Se criares uma polícia de costumes e permitires a tortura para perseguir quem critique o acto de andar na rua, e averiguar se quem critica o acto de andar sozinho na rua, também tem ideias ou vontade de o impedir; vais conseguir uma correlação espectacular e legitimar um castigo. Mas será tudo falseado e tirano, claro. Espero que a tua erística não te leve a defenderes isso, como última tábua de salvação.
Vejam-me bem este gajo: deve-se ou não penalizar quem tenha, ou se desconfie que tenha, "vontade de", como se fosse uma pergunta muito díficil de responder...
E depois não percebem a acusação de totalitarismo.
O Jairo não responde à minha questão e eu tenho de ir almoçar.
ResponderEliminarA pergunta era porque o jairo dizia:
"ao estado não cabe definir uma moral ideológica oficial"
Mas a questão é mais complexa, porque as leis são em função da moral, quer se queira quer não.
E o que se pensa é do sugeito e o que se faz não é, é de todos onde ele se move.
Para quem achar imoral as mulheres andarem sozinhas na rua, uma lei que impeça pro-activamente um individuo de impedir as mulheres de andarem sozinhas na rua, quer fisicamente, quer por agressão verbal, vai considerar essa lei imoral.
Ou vai considerar que o estado esta a entrar no terreno da moralidade e a instituir leis morais.
Tentei apenas mostrar ao Jairo o outro lado da questão, para que ele pudesse perceber mais facilmente que não se pode fazer uma regra de "o estado não pode impor ideologias morais".
Porque todas as leis têm uma relação com a moral.
E não há eristica nenhuma aqui. A minha argumentação mostra que não há plausibilidade em julgar uma lei por ser moral ou imoral de acordo com padroes fixos. Elas têm de ser discutidas em relação às consequencias etc. Porque a moral de uns é muitas vezes o imoral de outros.
E a conclusão é consistente com as formas de conhecimento mais avançadas que se conhecem: a ciencia e a filosofia ( a boa). Até a matemática parece beneficiar de discussão e o que é óbvio hoje não era na grecia antiga.
Eristica é fazer trocadilhos com palvras, não apresentar argumentos, negar implicações das afirmaçoes que se fazem e boicotar o normal desnvolvimento de uma discussão, insultar sem apresentar justificação (eristico? Eu??? Não andarás a ler demasiada porcaria? ), etc...
Bom almoço para todos, inclusivé para o Jairo que me dá grandes oportunidades para elaborar as minhas ideias. Se alguem tem objecções estou aberto a criticas.
Nuvens,
ResponderEliminarA pena de morte só prova que quem a defende é tão criminoso como quem mata."
Não é bem assim. Embora eu seja totalmente contra a pena de morte.
E isso não vem ao caso, foi só para relembrar ao João que nenhuma lei pode impedir alguém de usar a sua liberdade para fazer crimes, apenas pode castigá-los.
O problema nisto é o de pensar que os filhos são, em termos funcionais, propriedade dos pais.
ResponderEliminarSe os pais acreditam que a propriedade é um roubo, e que furtar não é errado, têm - como qualquer um - o direito de dizer aos filhos que é nisso que acreditam. Se acreditam que a mulher não deveria ter direito ao voto, se acreditam que existem raças superiores, se acreditam que o criacionismo é verdadeiro. Podem dizer tudo isso aos filhos, ao nível factual, ao nível ético, ao nível da cidadadania.
Mas os filhos, não sendo propriedade dos pais, têm o direito a ter acesso a valores e factos diferentes. Têm o direito a aprender na escola, mesmo contra a vontade dos pais, que o criacionismo é falso, que as mulheres e homens devem ser iguais perante a lei, que não existem raças superiores, que é moralmente errado furtar. Esse direito a tomar contacto com certos factos e valores é garantido pela escola.
Entretanto o Jairo respondeu.
ResponderEliminarClaro que não se pode permitir impunemente alguem que impeça fisicametne as mulheres de andarem sozinhas na rua, para alem da defesa dessa opinião.
Mas isso é o estado a impor uma moral. E é uma moral porque é contra a moral de alguns. Mas não neste pais. Graças a deus.
Mas ele acha que homosexuis não podem ir a determinadas escolas publicas (apesar de serem de pose privada).
Se essas escolas estão abertas ao publico tem de ser regidas pelas leis das escolas abertas ao publico. E se esta aberto para uns não pode ter regras ad-hoc para outros.
Tal como uma loja não pode escolher os clientes exceto em casos comprovados de doença mental ou embriagues.
As leis acabam sempre por ter consequencias morais e acambam sempre por refletir a moral do povo onde se insere.
Conclusão: A lei e a moral devem ser discutidas e fundamentas. Não se pode fazer uma lei a dizer que é ilegal fazer leis com valor moral. Porque não é possivel.
"E isso não vem ao caso, foi só para relembrar ao João que nenhuma lei pode impedir alguém de usar a sua liberdade para fazer crimes, apenas pode castigá-los."
ResponderEliminarNada do que disse tem um problema por causa disso. É apenas uma questão de escolher outras palavras e explicar o mesmo sem essa confusão.
Tambem sou contra a pena de morte por falar nisso. Mesmo muito contra.
É agora que vou almoçar.
João Vasco
ResponderEliminarSe os filhos não são propriedade dos pais então espero que dê aos seus filhos a oportunidade de frequentarem a catequese e irem à missa aos domingos. Espero que seja coerente, isto é, dê-lhes oportunidade de terem acesso a factos e valores diferentes dos seus.
João:
ResponderEliminar"Para quem achar imoral as mulheres andarem sozinhas na rua, uma lei que impeça pro-activamente um individuo de impedir as mulheres de andarem sozinhas na rua, quer fisicamente, quer por agressão verbal, vai considerar essa lei imoral."
Isso é uma grande mentira. Eu acho imoral uma data de coisas, e não acho imoral nenhuma lei que sancione castigos físicos, coação ou impedimentos à liberdade de quem quer fazer essas coisas todas.
Falácia non sequitur, lembras-te?
A lei castiga-me se eu tentar impedir pessoas de praticarem actos homossexuais. E muito bem. Haveria de a considerar imoral, porquê?
O melhor é ligares o interruptor cerebral, estás às escuras...
João,
ResponderEliminar"Mas ele acha que homosexuais não podem ir a determinadas escolas publicas (apesar de serem de pose privada)."
"ele", quem?!!!!
Observador
ResponderEliminarMedite sobre o que escreve e tente perceber uma coisa: o que o Nuvens defende é a consignação de todo o Estado às suas ideias e valores
Não, nada disso , tem de existir na minha visão de sociedade ensino público, por motivos que se prendem até com a própria formação do indivíduo e sobretudo pela necessidade de se poder oferecer a todos educação promovendo a mobilidade social.
é uma questão política obviamente, mas olho para os EUA onde o ensino é uma trampa se não for caríssimo e onde os papás passam uma vida de esforços se querem os rebentos em universidades de jeito. Não sei se tem noção das dezenas de milhares de euros que custa um curso naquelas universidades de referência, diria centenas de milhares de euros. A forma como vejo o país (portugal) essa solução privada apenas criaria uma maior rigidez entre classes, como antes do 25 dea abril e sobretudo uma degradação dos índices de escolaridade.
Eu não acho que os pais tenham de se sacrificar dessa forma, através do estado podemos dar ensino a todos e não apenas a quem paga.
Basta ver que Bush filho, um atraso mental em último grau , tirou o seu curso acho que em Harvard. a qualidade o rigor vendidos por o petróleo da família, excelente exemplo de promiscuidade ....
Manda-o para o privado porque o "espaço público" é seu, do Nuvens, e dos seus amigos, daqueles que pensam como o Nuvens.
nada disso, existe uma coisa que é o estado da sociedade e da ciência, que por azar e no caso da homossexualidade , ambos apontam na direcção que eu defendo. Cumpre obviamente ao estado educar para o futuro , quem quer estudar com os amish, ou aprender grego antigo e ler a bíblia ao início do dia ou o alcorão , vai para locais onde isso seja visto como necessário. O ensino é para a maioria e tem de ser uniforme. A escola pública não pode ser veículo de discriminação, o resto é retórica sua.
Se é contra a consignação então não pode mandar o Jairo para o privado porque o Estado é tanto dele como é seu.
o Jairo pretende impedir o ensino de educação sexual aos seus filho porque os vê como sua propriedade, eu pretendo que o conhecimento seja livre e de acesso garantido a todos.
Quem quer instrumentalizar o conhecimento não sou eu ,quem quer censurar , cortar esconder.
No público não escolhemos as matérias, são laicas e sobretudo devem ser alinhadas com a ciência. Quem não gosta coloca os filhos numa escola de freiras ou padres, espero que não na irlanda.
Acredito que os seus filhos não necessitem de explicador , sorte. Nada me diz isso sobre a qualidade do ensino.
Eu no secundário era aluno muito preguiçoso mas ia tirando os meus 17. Achava o ensino fácil e não entendia a necessidade de estudar a não ser matéria que era necessário mesmo decorar. Mesmmo para essa a vépera era mais do que suficiente.
Comigo andava o X que queria seguir o papá , médico de grande nome.
Eu tirava 18 a matemática, ele 17, estávamos separados sempre por um ou meio ponto. No 10º ano ele sai da escola em que eu estava, e foi para um desses externatos.
de aluno de 17 passou para 19,6 e curioso , através de um processo mental único , ficou melhor aluno e entrou em medicina.
Assim se fazem os génios do privado...
António Parente
ResponderEliminarSe os filhos não são propriedade dos pais então espero que dê aos seus filhos a oportunidade de frequentarem a catequese e irem à missa aos domingos. Espero que seja coerente, isto é, dê-lhes oportunidade de terem acesso a factos e valores diferentes dos seus.
por opção de cada até aulas de sexo tântrico :D
O meu filho tem testes quase todas as semanas, tem trabalhos de casa que lhe demoram horas a fazer, interessa-se por ter sucesso.
ResponderEliminarE ??
Mais valia fazer os trabalhos em minutos e perder tempo a ler coisas fora do âmbito, conhecer outras formas de pensar .
Eu nunca percebi nem percebo a ideia dos trabalhos de casa no secundário. Na faculdade é óbvio que a investigação é parte do conjunto de ferramentas que se deve desenvolver.
No secundário ?
Colocar os miúdos horas a fazer trabalhos dementes sem interesse nenhum apenas para estarem ocupados . Não sei , eu não sou bom exemplo porque preferia ler os manuais nos primeiros meses e não estudar mais o resto do ano.
Principalmente a matem,ática isto resultava bem, a melhor foi ter acabado o 10 º dee matemática nas minhas férias na quinta, entre livros de literatura, passeios no campo, etc
Escusado será dizer que a lógica de TPC idiotas me ultrapassava
Nuvens,
ResponderEliminar"o Jairo pretende impedir o ensino de educação sexual aos seus filho porque os vê como sua propriedade."
Altere isso para:
O Jairo impedirá com todas as suas forças que pessoas com as ideias do Nuvens queiram educar os filhos do Jairo sobre sexualidade, julgando que os filhos dos Jairo, e os de toda a gente, são propriedade do estado iluminado pela ideologia de Nuvens e companhia.
Assim está melhor.
Mas ainda sobre o privado, há um problema grave na ideia do privado, é a liberdade de abordagem dos temas.
ResponderEliminarNum sistema público essa liberdade é quase total, com professores assalariados e dependentes de um cheque teríamos uma mordaça invisível.
Prefiro esta gente que sai à rua e que me irrita profundamente por serem um pouco privilegiados a ter a geração de recibos verde a ser a voz do dono.
Jairo
ResponderEliminarSabe bem que vai perder, a educação sexual vai ser dada e a não discriminação vai ser aplicada, quer queira quer não.
«Se os filhos não são propriedade dos pais então espero que dê aos seus filhos a oportunidade de frequentarem a catequese e irem à missa aos domingos. Espero que seja coerente, isto é, dê-lhes oportunidade de terem acesso a factos e valores diferentes dos seus.»
ResponderEliminarClaro que lhes vou dar essa oportunidade, tal como os meus pais (ambos agnósticos) me deram a mim. E eu de facto frequentei a catequese, fiz vários sacramentos por minha vontade (incluindo o baptismo) e ia à missa todas as semanas. Os meus pais não se opuseram a nada disto. Comigo será igual.
Quanto mais conheço da filharada dos outros mais penso que é coisa que só dá chatice.
ResponderEliminarHUIMMMMM
Jairo
ResponderEliminaraqui tem as linhas orientadoras da educação sexual para os futuros formadores
Quais são os valores essenciais que, em termos de política educativa e intervenção profissional, orientam a educação sexual nas escolas?
*
O reconhecimento de que a autonomia, a liberdade de escolha e uma informação adequada são aspectos essenciais para a estruturação de atitudes e comportamentos responsáveis no relacionamento sexual;
*
O reconhecimento de que a sexualidade é uma fonte potencial de vida, de prazer e de comunicação e uma componente da realização pessoal e das relações interpessoais;
*
O reconhecimento da importância da comunicação e do envolvimento afectivo e amoroso na vivência da sexualidade;
*
O respeito pelo direito à diferença e pela pessoa do outro, nomeadamente os seus valores, a sua orientação sexual e as suas características físicas;
*
A promoção da igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres;
*
A promoção da saúde dos indivíduos e dos casais, nas esferas sexual e reprodutiva;
*
O reconhecimento do direito à maternidade e à paternidade livres, conscientes e responsáveis;
*
O reconhecimento das diferentes expressões da sexualidade ao longo do ciclo da vida;
*
A recusa de expressões de sexualidade que envolvam violência ou coacção, ou relações pessoais de dominação e de exploração.
Na esfera das atitudes, a educação sexual pode contribuir para:
ResponderEliminar* Uma aceitação positiva e confortável do corpo sexuado, do prazer e da afectividade;
* Uma atitude não sexista;
* Uma atitude não discriminatória face às diferentes expressões e orientações sexuais;
* Uma atitude preventiva face à doença e promotora do bem-estar e da saúde.
Nuvens,
ResponderEliminar"Sabe bem que vai perder, a educação sexual vai ser dada e a não discriminação vai ser aplicada, quer queira quer não."
Aos meus filhos nunca será dada educação sexual à maneira do Nuvens e dos seus amigos. Qual é a sua dúvida sobre essa matéria?
Ao bonito palavreado que trouxe a discussão,respondo-lhe com a realidade:
"É que se há pais que gostam que adultos que não conhecem de lado algum tenham o direito de perguntar aos seus filhos coisas como " do é que não gostas no teu corpo?"; ou ainda "O que te excita?"; é lá com eles. Pelos vistos também acham aceitável que "a proximidade que o professor tem com os alunos", uma "consequência do à-vontade com que fala com eles sobre estas temáticas", permita que tal desconhecido possa «individualizar as questões e chegar mais até eles" tornando-se "num confidente(...), alguém a quem contam algumas das suas intimidades e pedem conselhos" sexuais.
Em minha opinião, quem deseja isso aos seus filhos; deveria ser seguido de perto pelos serviços de protecção de menores"(...)
Escrevi o acima exposto há uns tempos, a propósito desta reportagem sobre o que é, na prática, uma aula de educação sexual.
Confirmar aqui:http://www.tvi24.iol.pt/noticias/educacao-sexual-aulas-sexo-alunos/544804-291.html
Jairo
ResponderEliminarNão sei que lhe diga, a sua visão das coisas é tão quadrada que penso que seria o Jairo mais beneficiado com aulas sobre educação sexual que os seus filhos.
Aos meus filhos nunca será dada educação sexual à maneira do Nuvens e dos seus amigos.
é pena que pense assim, vai só trazer frustração aos seus filhos mais nada. E no dia em que eles se apanharem sem si , é o festim.
Posso garantir-lhe que não há nada mais tresloucado que as raparigas de pais castradores que se apanhavam sós na faculdade.
Nas republicas de coimbra ,,, ai saudades...
Deixe estar, a natureza segue sempre o seu caminho.
Eu acho que a maior felicidade é a escolha com informação, sexo informado e não escondido e cheio de medos.
Em minha opinião, quem deseja isso aos seus filhos; deveria ser seguido de perto pelos serviços de protecção de menores"(...)
Para os educar sexualmente ? conheço belas assistentes sociais, a minha mulher é uma LOLLLLLLLLLLL
Agora mais a sério,
ResponderEliminarEu obviamente encaro o sexo com uma naturalidade diferente de algumas pessoas por aqui, mas ainda estou para perceber qual o problema de se perguntar a uma aluna de 15 anos se sabe o que é a masturbação.
Não me digam que também é porco, nojento, etc
É que se for isso, se for a visão troglodita de que tudo o que é sexo é impuro, nada a fazer.
Por isso a educação sexual é ainda mais importante, para tirar do sót~ão esses bichinhos que as educações católicas e profundamente castradoras meteram na cabeça das pessoas.
Que sina esta, tudo onde a ICAR mexeu em termos de intimidade , estragou. Felizmente o mundo está a mudar e dentro em breve estas noções de moralidade associada com sexo oral ou com coito na posição de quatro estarão ultrapassadas.
Existe uma lista das posições aprovadas pelos padres ? deve existir , e bem ilustradas :D
Óptimo, João Vasco. Os meus filhos também têm a opção de sair da catequese e da educação moral e religiosa quando o entenderem. Estamos de acordo.
ResponderEliminarIsso não é verdade, depois de terem levado com anos a dizer que deus isto, deus aquilo, com os castigos de deus, as provsa da fé , a lavagem cerebral da praxe, a liberdade de uma criança é nula.
Por isso se fazem crentes de criança, e nunca se deu a oportunidade de a pessoa mais tarde escolher. Porque se sabe que sem medos as pessoas poderiam escolher até outra religião, é sacrilégio.
Se um dia contribuir para os 9 biliões de seres humanos que irão lutar por um futuro de escassos recursos, não darei nenhum tipo de formação religiosa a não ser o conhecimento até ao grau de profundidade que pretendam sobre as principais religiões.
Se quiserem depois ser budistas ou qualquer outra coisa, que sejam.
Catequese é coisa muito muito má.
Basta começarem a dar corda ao inferno que está tudo logo envenenado
Pérolas do Nuvens:
ResponderEliminarPrimeiro diz-me:
"é pena que pense assim, vai só trazer frustração aos seus filhos mais nada. E no dia em que eles se apanharem sem si , é o festim.
(...)Deixe estar, a natureza segue sempre o seu caminho"
E depois ao Parente:
"Isso não é verdade, depois de terem levado com anos a dizer que deus isto, deus aquilo, com os castigos de deus, as provsa da fé , a lavagem cerebral da praxe, a liberdade de uma criança é nula."
Tem de se decidir, Fumarada. O melhor é pensar nas coisas antes de opinar.
Nuvens:
ResponderEliminarNão é verdade que a liberdade da criança nesse caso seja nula. Não é por acaso que neste momento 60% dos casamentos já não é feito pela Igreja católica, uma realidade que seria impensável há umas décadas atrás. E foi algo que foi mudando gradualmente.
Observador:
É o António Parente?
Nuvens;
ResponderEliminar"qual o problema de se perguntar a uma aluna de 15 anos se sabe o que é a masturbação."
É preciso, portanto, justificar porque é um problema dar-se a uns quantos adultos, estranhos, o direito de perguntarem a uma filha minha, menor, se ela se masturba, sabe o que é, tem interesse em fazê-lo ou especial prazer nisso. Viu a reportagem toda? E ainda assim gostaria que um filho seu estivesse numa aula daquelas? O facto da escola não ter sido inventada para tamanha idiotice, não lhe chega?
Não lhe vou explicar qual o problema disso. Tal tipo de "educação sexual" não será dada aos meus filhos, é tudo o que estes senhores pedagogos precisam de ouvir de muitas famílias. A decência e a liberdade não têm nada a justificar perante a tirania.Era o que faltava; ter de explicar por que não quero que um artolas qualquer faça perguntas e observações dessas aos meus filhos.
O Estado não tem de formar o indivíduo porque esse formar facilmente se transforma em "formatar".
ResponderEliminarO estado tem de ensinar e formar para a cidadania e para a integração. Não é formatar , mas o exemplo da mocidade portuguesa é-me estranho , acho que era uma cambada de fascistas de calções e vestes muito pouco masculinas. Por falar em gayzada ,,,
Quanto ao custo do ensino privado, podemos não ter uma Harvard em Portugal mas podemos ter ensino de qualidade. Se for privado, se existirem escolas a concorrerem umas com as outras, quem beneficia é o cidadão. O actual esquema não leva a lado nenhum.
Eu não quero um ensino só privado , por isso com o meu voto influencio para que tal nunca ocorra.
Quanto à "ciência" e ao "estado da sociedade" isso são tretas retóricas sem conteúdo nenhum.
sim de facto estado do conhecimento é uma treta , devemos todos ensinar que a homossexualidade é uma doença, que os criminosos podem ser detectados pela forma do crânio e que deus castiga.
Estado da sociedade é outra treta tão grande que agora leva com os casamentos homossexuais , coisa que há 30 anos seria impensável.
Deixe lá , a realidade segue numa rua próxima de si.
Ao Estado compete ensinar o português, a matemática, a história, a geografia, línguas, como trabalhar com um computador, etc. Quanto ao resto - dizer se o sexo homossexual é bom ou mau, se um jovem deve usar ou não preservativo - não é da competência do Estado que não deve interferir na vida privada dos cidadãos.
pois na história podem ser dadas as lutas pelos direitos cívios ou não ?
E na filosofia as teorias como o existencialismo.
Na psicologia as posições dos principais colégios sobre a sexualidade, e como vê a menos que queira silenciar a ciência...
E sim a escola deve falar sobre os preservativos, é a chamada saúde pública. Quem não quer não faz sexo, mas quem quer fazer deve-o fazer com consciencia.
A qualidade do ensino na escola dos meus filhos mede-se nos exames nacionais em que participam todas as escolas - públicas e privadas - e nos resultados obtidos pelos alunos.
Acha ? eu não acho, eu acho que a qualidade de o ensino se mede pela soma de todas as competências sociais que se adquire na escola. As notas são uma delas, mas ensinar gente a fazer exames não é grande desafio. Eu dei muitas explicações de matemática quer ao secun´dario quer para a universidade.
A minha especialidade ? fazer alunos de negativa sacar 15 valores. O método é sempre o mesmo, até um macaco pode aprender desde que com tempo e pachorra.
Se o seu amigo subiu a nota para 19,6 e no exame nacional conseguiu manter a média significa que o externato era melhor do que a escola do Nuvens e que o seu amigo era inteligente.
está muito enganado,como é óbvio todas as pessoas que quiseram subir nota na altura foram para as privadas porque estas eram generosas a dar notas altas.
Aliás a escandaleira foi de tal ordem que havia colégios conhecidos para facilitarem a vida dos alunos.
Roubavam mas davam notas.
E aliás as universidades portugueses de referência são as públicas. Só a católica vai se safando e porque a direita mais apegada à ICAR se alapou lá. tudo o resto foi-se esfumando.
E vai-se safando em economia e direito,coisas sem grande investimento.
Papel e lápis ...
Jairo Entrecosto
ResponderEliminarpodemos referendar a coisa e torna.la compulsiva :D
Desculpe lá mas quem não encara o sexo como natural é o Nuvens. Quando alguém acha necessário "educar" outro é porque considera que não é possível uma aprendizagem natural.
ResponderEliminarClaro que não há educação natural numa coisa que é cultural.
Uso a palavra natural para exprimir normal, sem traumas, etc
Isso é retórica
Não é verdade que a liberdade da criança nesse caso seja nula. Não é por acaso que neste momento 60% dos casamentos já não é feito pela Igreja católica, uma realidade que seria impensável há umas décadas atrás. E foi algo que foi mudando gradualmente.
ResponderEliminarFalava em crianças, casamentos são pessoas adultas ( por definição ) :)
As pessoas não são praticantes e isso determina que olhem para aquela fantochada toda e não lhes diga nada.
Nada tem que ver com opções aos 10 anos.
Tipicamente a direita tende a acreditar que a escola deve apenas instruír, e a esquerda acredita que deve educar e não apenas instruír. A educação cabe aos pais.
ResponderEliminarIsto faria sentido se a educação devesse ser da única e exclusiva responsabilidade dos pais, e não da sociedade.
Os pais devem educar as crianças, com os seus valores e aquilo que acreditam, mas a sociedade também o deve fazer.
Se a criança fosse propriedade dos pais, então a direita teria razão nesta questão. Mas não é, é um indivíduo que deve ter acesso a certos valores e princípios, mesmo que os pais discordem deles.
Na escola deve ensinar-se, por exemplo, que não existem raças superiores e inferiores. Que as mulheres devem ter os mesmo direitos que os homens. Se os pais ensinarem em casa o contrário, ao menos a criança tem a perspectiva contrária, e está mais apta a compreender e a estar enquadrada no mundo em que irá crescer.
Posto isto, quanto à educação sexual conheço pouco. À partida pareceu-me má ideia, visto que me parece algo que vai tirar tempo a matérias curriculares importantes (e os currículos já estão tão pobres...) e não me parecesse que a informação justificasse toda uma disciplina. Tanto quanto me lembro aprendíamos o necessário das aulas de Ciências da Natureza.
Ir à escola um especialista falar sobre DSTs e etc, uma ou das aulas, tudo bem. Mas uma disciplina para isso parece-me excessivo.
Mas se verificarmos que tal disciplina dimimui consideravalmente o número de abortos e gravidezes adolescentes, engulo logo as minhas palavras.
Que mentalidades retrógradas , enfim.
ResponderEliminar«Falava em crianças, casamentos são pessoas adultas ( por definição ) :)»
ResponderEliminarMas essas pessoas adultas já foram crianças. Muitas delas tiveram uma educação católica, e mesmo assim mudaram de ideia.
Não gosto de referendos sobre o direito à vida e à liberdade. Defendê-los porque a maioria está do nosso lado, é abrir a caixa de pandora da estupidez: valida-se o relativismo: a verdade passa a ser aquilo que a maioria quer. No entanto, se houver um referendo em que seja feita uma pergunta objectiva, com resposta Sim ou Não; a minha consciência obriga-me a votar de acordo com aquilo que penso ser a verdade. É claro que tudo isso é muito pobre, o meu dever cumprido de comunicar ao poder aquilo que considero sobre determinada matéria está cumprido; mas não tive oportunidade de o fundamentar ou de o discutir. É um sim, "porque sim" ou não "porque não", para todos os efeitos. Afinal, apenas se contam os votos, não se debateram realmente argumentos. Muito menos nas dementes e demagógicas campanhas...
ResponderEliminarDevíamos mesmo deixar o referendo apenas para questões admnistrativas; não para direitos.
João Vasco
ResponderEliminarDesconheço totalmente a fundamentação que sustenta ser uma disciplina. Suspeito que a maioria dos professores não esteja capaz de falar um caracol sobre o assunto.
E educação sexual não é reprodução , não chega falar dos órgão sexuais e que depois aparecem os bébés.
A ideia com que fiquei da leitura do site é muito pedagógica.
Os medos do Jairo sobre o terrível tema medieval da masturbação, são o produto de uma mente formatada a medos interditos, incapacidades de diálogo que tem medo que uma dia a filha lhe pergunte qualquer coisa que ele não saiba responder.
Esta gente tem medo de ser vista como ignorante e prefere manter o nível de conhecimento da sociedade perto do zero de forma a que não seja vergonha ser-se ignato em termos sexuais.
Para além disso ainda tem as ideias do antigamente do respeito, da virgindade, do sexo para procriação.
Claro que hoje em dia a esmagadora maioria dos jovens acha isto uma imbecilidade, o problema é que partem para a prática sem conhecimentos mínimos.
João VAsco
ResponderEliminarMas essas pessoas adultas já foram crianças. Muitas delas tiveram uma educação católica, e mesmo assim mudaram de ideia.
Sim mas não esquecer que a sociedade actual tem modelos alternativos , esses modelos é que cumpre manter.
No tempo da minha avó não havia e quase todas as pessoas eram forçadas a serem mais uma ovelha no rebanho.
Mas sim, é possível mudar. Apenas que não acredito que uma criança "normal" diga aos 10 anos que quer deixar de seguir os pensamentos dos pais.
Mais tarde e na nossa sociedade de pecado :) talvez o faça ou não.
valida-se o relativismo: a verdade passa a ser aquilo que a maioria quer.
ResponderEliminarMas seria uma chatice se fosse ao contrário
"Os medos do Jairo sobre o terrível tema medieval da masturbação, são o produto de uma mente formatada a medos interditos, incapacidades de diálogo que tem medo que uma dia a filha lhe pergunte qualquer coisa que ele não saiba responder"
ResponderEliminarÓ fumarada, já está a ofender porquê? Conhece-me de algum lado?
«Desconheço totalmente a fundamentação que sustenta ser uma disciplina. Suspeito que a maioria dos professores não esteja capaz de falar um caracol sobre o assunto.»
ResponderEliminarMas nesse caso incluia-se no currículo das ciências da natureza umas duas aulas dadas por um formador externo.
Ele falaria sobre o sistema reprodutivo, o período, etc... Sobre as DSTs e os métodos contraceptivos, e sobre quais os comportamentos sexuais que os psicólogos e psiquiatas consideram normais, saudáveis, doentios (e porquê), etc...
Se não fossem 2 aulas, seriam 3, ou quem sabe 4.
Mas uma disciplina inteira??
E os miúdos com dificuldade a ler, escrever e fazer contas?
Nuvens:
ResponderEliminar"Esta gente tem medo de ser vista como ignorante e prefere manter o nível de conhecimento da sociedade perto do zero de forma a que não seja vergonha ser-se ignato em termos sexuais"
Este gente não tem medo nenhum de si, do estado ou das leis, quanto outros valores mais altos se levantam.
Este gente não tem medo nenhum de si, do estado ou das leis, quanto outros valores mais altos se levantam.
ResponderEliminarIsso é que é bravura.
João Vasco
ResponderEliminarSe bem que concorde com a tua dúvida sobre a carga da disciplina já não concordo com a ideia de ser algo que tire tempo a saber ler.
Sobre a educação sexual
ResponderEliminarOs países do norte da Europa que têm programas nacionais de saúde reprodutiva para todos os jovens são os que apresentam os menores índices de gravidez entre jovens, bem como de DSTs e de abortos do mundo desenvolvido. Na Suécia, as atitudes sociais em relação à sexualidade adolescente são liberais e a saúde sexual e reprodutiva constitui uma prioridade. Desde 1956 que a educação sexual é obrigatória nas escolas. O aconselhamento sobre contracepção é gratuito, e os contraceptivos são muito baratos, estando a pílula do dia seguinte facilmente acessível em todo o país. O programa de Educação Sexual nas escolas suecas é bastante amplo, não deixando de lado temas como a prostituição, a pornografia e as diversas orientações sexuais.
A educação sexual na Suécia apresenta quatro fases distintas, dependendo da idade dos alunos.
Dos 7 aos 10 anos, os assuntos estudados são a menstruação, o prazer com o próprio corpo, os contraceptivos, a fertilização, a gravidez e o parto, tópicos que são também considerados nos níveis etários seguintes ajustados à maturidade dos alunos.
Entre os 10 e os 13 anos são estudadas as alterações físicas na puberdade, as doenças venéreas, o exibicionismo, a homossexualidade e a pedofilia. No nível seguinte (dos 13 aos 16 anos) fazem parte do programa a desconstrução dos papéis sexuais e dos estereótipos, a família e o casamento do ponto de vista de diversas culturas, o aborto, a pornografia, a prostituição, a troca de carícias, a SIDA e o sexo seguro.
O desejo sexual com as suas variações de força e orientação, as paixões, as disfunções sexuais são alguns dos temas introduzidos nos programas a partir dos 16 anos.
Sobre os trogloditas
ResponderEliminarhttp://www.aidsportugal.com/article.php?sid=8487
Os ministros cotaram a investigação académica mostrando que 27 por cento das meninas imigrantes matriculadas nas escolas suecas não participam na ginástica, natação, visitas de estudo ou nas aulas de educação sexual. A educação sexual é a aula mais frequentemente evitada, geralmente por meninas do Médio Oriente, cujos pais não querem que participem. "Isso não é razoável. Mais de um quarto das meninas nascidas no estrangeiro não participam em aulas importantes", escreveu Bjoerklund e Sabuni, cujo Partido Liberal está a estudar uma possível mudança na lei para Outubro.
Estão em boa companhia os nossos moralistas.
E sim, isto deve ser visto como um insulto, não muito grave mas um pouco embaraçoso. Ter-se com amigo de armar o barbudo fundamentalista que se explodiria a ver uma caricatura do profeta, é o mais insultuoso que se pode ser : ))) Haja pachorra
Cu8rioso é que esta gente que agora aparece a criticar as aulas de educação sexual é a mesma que pedia aulas de educação sexual no referendo do aborto.
ResponderEliminarA coerência nunca foi o forte dos conservadores
Se em Portugal, em resultado dessa disciplina, houver diminuições substanciais dos abortos e gravidezes adolescentes, acho que vale a pena sacrificar uma disciplina.
ResponderEliminarPara mim é evidente que a formação nessa área tem esse efeito - nos EUA existem uma série de estudo comparativos que o comprovam - mas não é evidente que umas 4 aulas num ano tenham um efeito muito menor que umas 30 ou 60.
E não sei como funciona na Suécia a esse respeito. Quantas aulas são gastas nesses assuntos?
Por fim, existe outra diferença. Se os currículos dos alunos suecos são razoáveis, então perder mais aulas para lidar com esses problemas não é grave.
No entanto, sou da opinião que em Portugal os currículos são muito incompletos. Em particular os de matemática. São precisos programas mais exigentes, possivelmente mais aulas.
Diminuir o número de aulas das disciplinas para acomodar essa, ou aumentar o total de aulas sem aproveitar para colmatar as carências curriculares, parece-me algo que só valerá a pena se os efeitos da educação sexual forem claramente visíveis.
Espero para ver.
Jairo,
ResponderEliminarSe existe uma moral objectiva, porque raio hão os pais de ter direito de ensinar aos filhos o que lhes der na gana e, pior, impedir os filhos de adquirir valores diferentes na escola?
É que ou é imoral a mulher andar sozinha na rua, e então todos os pais devem ensinar isso aos filhos, ou não é e nenhum deve ensiná-lo porque se o fizesse estaria a dar uma moralidade errada aos seus filhos.
Essa treta de cada um ensinar a moralidade que a sua religião mandar é que é 100% relativismo.
Jairo:
ResponderEliminarNão há non sequitur. Se achas que se deve legislar contra a moral de uns, tens de admitir que se pode legislar contra a moral de alguem. E que esse alguem podes ser tu. Se a lei devia ser feita à tua medida gostava de saber porque.
Tal como gostava que mostrasses o non-sequitur.
Disseste: "ao estado não cabe definir uma moral ideológica oficial" por causa de uma aspecto da legislação acerca de algo que consideras imoral
E eu mostrei-te que ha muitos aspectos da legislação que afectam questºoes morais. e que até podes compreende-los. Simples. Não ha non-sequitur.
Mais concretamente:
"ao estado não cabe definir uma moral ideológica oficial"- a não ser que tenhas pensado isto como uma questão generalizada em que o estado não aborda as coisas questão a questão.. Nesse caso então a frase perde o significado no contexto da tua discussão com o Lufwig porque estavam a discutir um caso particular. Tal como eu.
Disseste:
"Exacto, os pais é que têm de educar as suas crianças, ao estado não cabe definir uma moral ideológica oficial"
Portanto aceitas que o estado possa definir aspectos "oficiais" dessa moral. Assim como definir aos miudos o que se lhes ensina na escola é um desses aspectos. E dizer em que escolas e se é em todas.
Mostra la o non sequitur.
E depois continuavas:
"E depois existe a lei do estado: ninguém pode castigar uma mulher por andar sozinha na rua, ninguém pode impedir uma mulher de andar sozinha na rua. Por muito que pense que seja imoral."
Pois, mas achas que se pode andar a mentir livremente sobre ser humanos e ninguem tem nada a ver com isso porque a tua crença de diz q é imoral e que como é uma questão moral ("ao estado não cabe definir uma moral ideológica oficial") o estado não pode tocar.
Por isso perguntei se achavas que se devia permitir alguem impedir as mulheres de andar sozinhas na rua e legislar sobre isso.
Porque se deve impedir alguém de ensinar tretas às crianças antes delas terem idade de pensar sobre isso.
E se tu admites que se podem fazer leis com consequencais morais nuns casos tens de admitir noutros. Até porque senão tens o problema do relativismo que tanto dizes mal.
Quanto aos consensos serem uma má coisa. Só te pergunto: Então qual é essa tal mente que deve ser seguida para alem de discussão? Ou como é que sabes que alcançaste a verdade absoluta?
Ludwig:
ResponderEliminar"Essa treta de cada um ensinar a moralidade que a sua religião mandar é que é 100% relativismo."
Exacto. acabei de lhe chamar a atençao para isso. E para a necessidade de ter a certeza de que tem a moral absoluta e de como sabe que a adquiriu para que possa atacar a discussão aberta e consensos/paradigmas
"Se existe uma moral objectiva, porque raio hão os pais de ter direito de ensinar aos filhos o que lhes der na gana e, pior, impedir os filhos de adquirir valores diferentes na escola?"
ResponderEliminarOs criacionistas, supremaciastas raciais, etc iam adorar. Na escola não se poderia ensinar nada contra isso.
Ludwig,
ResponderEliminar"Se existe uma moral objectiva, porque raio hão os pais de ter direito de ensinar aos filhos o que lhes der na gana e, pior, impedir os filhos de adquirir valores diferentes na escola?"
Ensinar aos filhos o que lhes der na gana? Não é bem assim. Ensinar aos filhos aquilo que eles consideram verdadeiro e justo, assim está melhor.
A escola não serve para adquirir valores, mas para ensinar aquilo que o Parente referiu.
O facto da moral ser objectiva, ser descoberta e não inventada, não obriga a que se imponha oficialmente aquilo que é a moral correcta em questões do foro privado, ou , pior que isso, que se impeça uma pessoa de ensinar e de se expressar sobre aquilo que entende ser mais justo e correcto.
"É que ou é imoral a mulher andar sozinha na rua, e então todos os pais devem ensinar isso aos filhos, ou não é e nenhum deve ensiná-lo porque se o fizesse estaria a dar uma moralidade errada aos seus filhos."
Nenhum homem deveria ensiná-lo? Não vejo porquê.
É um facto, ou é imoral ou não é. Podemos discuti-lo, mas porque teremos de impedir os que consideram que não é, ou que é, de educar os SEUS filhos de acordo com aquilo que consideram mais justo e verdadeiro?
A verdade não é oficial, as pessoas pensam de maneira diferente. Num estado livre, não há ideologia oficial. A sociedade que discuta e debata livremente essas matérias.
Como sociedade já descobrimos que é objectivamente imoral impôr aquilo que consideramos moralmente correcto, e que só diz respeito à vida privada de cada um. A partir daí, porque teremos de impedir alguém de criticar e de argumentar como imorais os comportamentos que bem entender? Desde que não queira atentar contra a liberdade dos outros, acho que a descoberta do que é moralmente objectivo nessas matérias, só terá a ganhar.
"Essa treta de cada um ensinar a moralidade que a sua religião mandar é que é 100% relativismo."
Pois, vamos ensinar a moralidade que o teu ateísmo cienticista manda, na escola pública e de modo oficial, e calar as opiniões discordantes? O que achas?
Relativismo é dizeres que cada um tem a sua verdade, fazer da tua verdade oficial, ensiná-la aos filhos dos outros, e impedir os outros de darem a sua opinião, porque isso é discriminar e mais não sei quê.
Ninguém está certo nem errado; temos de nos calar e guardar as nossas opiniões. Não vá alguém sentir-se magoado por se demonstrar que está errado. E quem tiver o poder, está certo. Bravo!
Isto é que é relativismo, Ludwig.
ResponderEliminarNinguém está certo nem errado; temos de nos calar e guardar as nossas opiniões. Não vá alguém sentir-se magoado por se demonstrar que está errado. E quem tiver o poder, está certo. Bravo!
Não é ninguém está certo nem errado.
É não existem verdades só isso.
Mas o facto de eu não poder definir a VERDADE não implica que não possa definir regras, mesmo que injustas (muitas vezes).
por exemplo o facto de eu ter de trabalhar em vez de poder estudar , ler , instruir-me mais é brutal porque me obriga a aturar pessoas muito imbecis e limitadas, sem cultura etc.
Mas sei que só assim conseguimos produzir o suficiente para podermos ter uma sociedade minimamente rica.
Podemos acordar um número mínimo de regras sem as quais a sociedade se desintegraria.
Tudo o que exceda esse núcleo duro tem de ser feito em benefício do conhecimento, da verdade, do futuro e não para os moralismo de alguns.
Educação sexual é uma necessidade, olhe por causa dos abortos que a muitos escandalizam , olhe por causa das DST0's que tantos afectam.
Não se pode estudar o sexo e esconder a masturbação, não se pode ensinar o que é o preservaticvo e esconder que se mete no pénis antes de ser ter relações sexuais e não durante ou depois.
Eu imagino que estes temas possam ser dolorosos para algumas pessoas, mas isso nada diz da sua justeza. Ensinar que existem opções como a pílula do dia seguinte, que há alternativas a uma vida de abstinência, etc
Ensinar e mostrar a verdade só assusta aqueles que são como a coreia do norte. Estados fechados ao exterior e que vivem da mentira.
Curioso ser sempre deus identificado com a verdade, mas que verdade ?
Pois, vamos ensinar a moralidade que o teu ateísmo cienticista manda, na escola pública e de modo oficial, e calar as opiniões discordantes?
ResponderEliminarcalar é o que os católicos querem fazer.
Educação sexual e aulas de moral , que tal ?
Sei que dirá que não porque teme o conhecimento, como sempre temeram todos os das gerações anteriores.
Nuvens,
ResponderEliminarQuem é que está a falar de Deus?
"É não existem verdades só isso."
Então decida-se antes de tudo se isso é verdade ou mentira, e depois conversamos, Fumarada.
Nuvens
ResponderEliminar"Educação sexual e aulas de moral , que tal ?"
Não, obrigado.
"Sei que dirá que não porque teme o conhecimento, como sempre temeram todos os das gerações anteriores."
Não temo conhecimento algum.Não quero é adultos estranhos, pagos para ensinarem ciência e literatura, a desperdiçarem o tempo pelo qual eu lhes pago, naquelas intimidades inadmissiveis com os meus filhos, como se viu naquela reportagem que aqui postei e que espelha o que é, na prática, uma aula de educação sexual no sistema esquerdalhisto- progressista.
António Parente:
ResponderEliminarProvavelmente o Estaline considerava que não é boa ideia encharcar-se de combustível e acender um fósforo.
Eu também faço a mesma consideração.
Se calhar isso faz de mim estalinista, mas não me parece.
Os pais não devem ter todos os direitos sobre os filhos: não podem deixar que estes trabalhem antes que termine o ensino obrigatório, não podem cortar-lhes uma mão mesmo que achem que isso é para o bem deles, nem sequer podem escolher qualquer nome que queiram.
ResponderEliminarIsso porque os filhos não são propriedade dos pais. São pessoas.
Assume-se que são pessoas interessadas, mais que qualquer outra, no bem estar dos seus filhos, e por isso uma parte significativa da educação deles, das escolhas feitas em relação ao seu futuro estão a cargo dos progenitores. Mas se maltratam as crianças acima de um determinado ponto, o estado pode e deve tirar-lhes da sua guarda. Isto mostra como a responsabilidade sobre a educação das crianças é partilhada, não é - nem deve ser - da única e exclusiva responsabilidade dos encarregados de educação.
"Educação sexual e aulas de moral , que tal ?"
Não, obrigado.
pois , isso sabia eu. A previsibilidade do ser humano é um dos meus maiores terrores
Não quero é adultos estranhos, pagos para ensinarem ciência e literatura, a desperdiçarem o tempo pelo qual eu lhes pago, naquelas intimidades inadmissiveis com os meus filhos, como se viu naquela reportagem que aqui postei e que espelha o que é, na prática, uma aula de educação sexual no sistema esquerdalhisto- progressista.
ResponderEliminarPrimo nao lhes paga, pagamos todos, até que não tenho filhos.
A reportagem que mostrou é uma treta, mostra a parte pelo todo e é tendenciosa.
Agora , intimidades ? esquerdalhismo ?
Olhe antes esquerdalhismo que padres pederastas como temos imensos casos. Isso sim, algo que eu repudio , assim como 99% da humanidade.
Curioso serem sempre pades católicos, não acha ?
Joao Vasco:
ResponderEliminarBela demonstração de ad hitlerum. Apesar de ser mais ad Estalinum
Nuvens;
ResponderEliminar"Curioso serem sempre pades católicos, não acha ?"
Não, acho mais curioso esses padres violarem sempre rapazes, ou seja, terem comportamentos homossexuais....
Jairo
ResponderEliminarNão, acho mais curioso esses padres violarem sempre rapazes, ou seja, terem comportamentos homossexuais....
O facto de os pederastas terem um gosto por rapazes será em princípio resultado de estes estarem mais à sua disposição.
Pelo que percebo , podemos ter dois tipo muito distintos de situação:
1) a pedofilia enquanto parafilia em que o adulto não consegue estabelecer qualquer tipo de relação com mulheres / homens adultos e apenas consegue obter prazer através de dominar crianças ( <13 anos).
2) Gosto por efebos, onde há objectivamente uma preferência por jovens adultos onde as características sexuais secundárias estão perfeitamente desenvolvidas mas onde a questões como a perfeição da pele, a juventude etc são admiradas e objecto de prazer de per se.
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No caso dos padres tenho imensas dúvidas. Primeiro o sentimento de culpa e o medo dos castigos divinos devem fazer deles verdadeiros predadores cruéis e sádicos. Aliás os casos apresentados provam isso. O desejo é visto como um pecado, mas a tentação é superior e quando realizam o seu prazer vingam-se em quem o desperta. Um clássico da mentalidade do a culpa não é minha, és tu que me provocas. Adoro esta lógica quando o tu é uma criança de 12 anos a chupar no dedo.
Se bem que esta gente me cause uma repelência de tal ordem que acho que que lhes operava as rótulas com um stick de baseball, :D , esta sensação é só até pensar que antes de mais são doentes profundos e é necessário oferecer tratamento a esta gente. Ele existe e não deve ser opcional, uma das situações onde o direito individual pode e deve ser forçado pela sociedade.
Quanto aos amores por efebos, são gostos que só por uma questão cultural são proibidos. Não são muito patrocinados pela minha ideia de sexualidade em pé de igualdade, mas não vejo neles um drama imenso.
Devo no entanto dizer que acho que as diferenças de idade entre homem/ mulher não devem ser muito elevadas para que uma parte não controle emocionalmente a outra.
Seja como for, não é pedofilia.
Falta o remate anterior, não é homossexualidade mas sim pedofilia.
ResponderEliminarJá agora e por uma questão de rigor, também se passa com raparigas. menos frequentemente por motivos que desconheço totalmente.
Essa confusão entre pedofilia e homossexualidade é estranha e muito me interrogo sobre a mesma.
Será que é apenas má fé ou abusar de um/a menio/a de 10 anos pode ser visto como sexo ?
Não é óbvio que a mente de uma criança não tem nada para oferecer a um adulto no plano sexual , at+e porque este nem sequer ainda se desenvolveu ?
Não é óbvio que não é sexo o que estes abusadores procuram mas sim algo entre o poder e o prazer pelo domínio ?
E mais ainda, como é possível manter-se uma mentira que equipara a homossexualidade à pedofilia quando a OMS e todos os colégios da especialidade a definem ( à pedofilia ) como sexo com crianças pré-púberes ?
Mistérios da ignorância militante
Nuvens, os homossexuais hoje em dia já são desaconselhados a entrarem nos seminários. Vamos a ver daqui a trinta anos se estes problemas já diminuiram ou não.
ResponderEliminar"É essa a opinião do cónego João Seabra "É uma medida de prudência. A Igreja americana foi tão condescendente com o acesso dos homossexuais ao sacerdócio que acabou por ter de enfrentar todos aqueles casos de pedofilia. Não vale a pena afirmar que não há qualquer ligação entre homossexualidade e pedofilia, pois não existe um único processo contra a Igreja em que a pedofilia seja heterossexual", garante. Apesar de não querer comentar o conteúdo do documento por ainda não o ter lido, o padre Seabra considera "evidente a sua associação a esta crise. O processo teve consequências desastrosas e a Igreja Católica sentiu necessidade de ser particularmente prudente", conclui."
http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=629958
"Os actos pedófilos praticados pelo clero entre as décadas de 60 e 90 deixaram profundas marcas, sobretudo dentro da Igreja. Bento XVI criticou publicamente os bispos, que "geriram mal" o problema (e quem conhece a prudência do Vaticano sabe que uma crítica tão aberta é rara e, portanto, duríssima) e indicou o remédio: um crivo mais apertado na formação e selecção dos padres. Isto significa, traduzindo de papês para português, negar por completo o acesso ao sacerdócio a candidatos que tenham inclinações homossexuais.
Quando, há alguns anos, a Santa Sé publicou um documento em que reforçava esta doutrina, precisamente na sequência dos escândalos de pedofilia, os arautos da political correctness e os movimentos gay vieram de imediato queixar-se de homofobia. Mas a Igreja fez o seu trabalho de casa. Num inquérito exaustivo a todos os casos denunciados, aliás necessário por causa das enormes indemnizações que as dioceses americanas tiveram de pagar em acordos extrajudiciais, chegou-se à conclusão de que muitos dos padres abusadores tinham sido ordenados nas décadas de 60 e 70, no auge do chamado período pós-concíliar. Foram tempos conturbados, em particular nos países onde a rápida secularização já antes do Vaticano II chocava de frente com a moral sexual católica. Por um aggiornamento mal entendido, houve quem na Igreja cedesse à opinião dominante fora da Igreja. Nos seminários e nas faculdades de Teologia, muita gente entendeu que era uma prova de amor ao próximo conceder a ordenação a seminaristas que não estavam dispostos a viver a castidade, fossem eles gays ou straights. Em nome do que o mundo chama tolerância. O resultado foi a falência financeira e, pior ainda, moral de várias dioceses, paróquias, ordens e seminários.
Bento XVI foi à América dizer isto. God bless him."
http://cachimbodemagritte.blogspot.com/2008/04/b16-in-usa.html
Jairo
ResponderEliminarOlhe se não fosse tão trágico ainda me estaria a rir de perdido.
Não sei quem seja o cónego seabra, mas parece-me pouco sapiente em matérias de sexualidade. Primeiro porque não pratica e por isso deveria deixar aos psiquiatras a tarefa. Segundo porque mete os pés pelas mão numa tentativa sem escrúpulos para tentar safar a honra do convento deitando a merda para a ventoínha.
Quem encobriu crimes não foi a comunidade gay, foram bispos. Mas de nada adianta tentar falar sobre o assunto enquanto se tentar colar homossexualidade a pedofilia.
Deixo aqui uma nanif que irá gostar
Ludwig, esta coisa de denegrir um diagnóstico da moral (relativismo) como se de uma receita de igualitarismo moral se tratasse revela apenas uma ignorância filosófica da tua parte.
ResponderEliminarUma coisa é o diagnóstico do estado da moral: o relativismo. De facto, a moral é relativa (e no fundo inexistente). O que podemos fazer é viver com esse facto e tentarmos entendermo-nos o melhor possível, tentarmos construir um consenso global sobre os valores a promover e a denegrir.
Outra coisa, aquilo que criticaste, é o "relativismo" enquanto receita, leia-se, igualitarismo, onde se determina que todos os sistemas de valores "são iguais" ou igualmente respeitáveis. Não são, como é óbvio.
Para além deste erro da tua parte, o texto é bom.
Nuvens, os homossexuais hoje em dia já são desaconselhados a entrarem nos seminários
ResponderEliminarIncrível, a homofobia não pára. Não há a mínima de vergonha? Serão os católicos assim tão estúpidos que nem compreendem quando estão a ser homofóbicos? Então agora uma descriminação já passa por uma boa acção? Irra!