Recordo uma entrevista ao Público de um sociólogo (do qual não me lembro do nome), que fazia a distinção entre tolerância e respeito:
Um ateu não pode ter respeito por opiniões baseadas em premissas irracionais. O que efectivamente respeita é a liberdade do outro em manifestar essas ideias. Aí fala-se em tolerância, não em respeito.
Comecei a ler um livro que me parece muito interessante que se chama "O que resta da esquerda" de um Nick qualquer-coisa. E perguntas tu: mas és de esquerda? Digo eu: não sei e desconfio que depois do livro ainda vou saber menos. Se é pela opinião dos outros, já fui conotada com os dois extremos do espectro, por isso estou confusa (para dizer o mínimo).
Entre outras coisas o livro propõe-se abordar a "liberdade religiosa" muçulmana de ser (há que dizê-lo) misógnio (quando religiosamente não é bem assim), quando tradicionalmente haveria uma libertação da religião. Daí a frase que te deixei no outro dia (e que tirei desse livro, porque não a conhecia antes) de "quando as pessoas deixam de acreditar em Deus, acreditam em qualquer coisa".
Sendo mais ou menos religiosa (estou em crer que sou mais agnóstica que religiosa, mas isso nem é importante), concordo que as religiões têm que perder peso na sociedade. Mas no nosso país em particular há batalhas mais importantes a travar. Como a do conhecimento: não é só com moral e caldos de galinha que se aceitam certas coisas, mas conhecendo-as ou estando com abertura para as conhecer.
E o cartoon está bestial e perfeitamente acertado: o ateu devia ser cruxificado por agredir " à cabeçada, sem qualquer remorso ou sentimento de culpa, a inocente cruz de cristo". Há gente má, e depois temos isto!! ;-)
A avaliar pela onomatopeia, a cabeça do ateu parece um pouco galvanizada. Julgo que TOC TOC TOC faz mais uma cruz na cabeça, ou mesmo BEN BEN BEN BEN no caso de ser em metal. Agora assim é que não.
Ainda sobre o telefonema do Nilton (que francamente não percebo se é para o Prof. Bambo ou para a Microsoft) insisto que o tema das licenças GPL vs. planeta Windows é uma bela treta para descascar neste blogue.
Impressionante a forma como o ateu fundamentalista agride à cabeçada, sem qualquer remorso ou sentimento de culpa, a inocente cruz de cristo.
ResponderEliminarRecordo uma entrevista ao Público de um sociólogo (do qual não me lembro do nome), que fazia a distinção entre tolerância e respeito:
ResponderEliminarUm ateu não pode ter respeito por opiniões baseadas em premissas irracionais. O que efectivamente respeita é a liberdade do outro em manifestar essas ideias. Aí fala-se em tolerância, não em respeito.
Ludwig
ResponderEliminarComecei a ler um livro que me parece muito interessante que se chama "O que resta da esquerda" de um Nick qualquer-coisa. E perguntas tu: mas és de esquerda? Digo eu: não sei e desconfio que depois do livro ainda vou saber menos. Se é pela opinião dos outros, já fui conotada com os dois extremos do espectro, por isso estou confusa (para dizer o mínimo).
Entre outras coisas o livro propõe-se abordar a "liberdade religiosa" muçulmana de ser (há que dizê-lo) misógnio (quando religiosamente não é bem assim), quando tradicionalmente haveria uma libertação da religião. Daí a frase que te deixei no outro dia (e que tirei desse livro, porque não a conhecia antes) de "quando as pessoas deixam de acreditar em Deus, acreditam em qualquer coisa".
Sendo mais ou menos religiosa (estou em crer que sou mais agnóstica que religiosa, mas isso nem é importante), concordo que as religiões têm que perder peso na sociedade. Mas no nosso país em particular há batalhas mais importantes a travar. Como a do conhecimento: não é só com moral e caldos de galinha que se aceitam certas coisas, mas conhecendo-as ou estando com abertura para as conhecer.
E o cartoon está bestial e perfeitamente acertado: o ateu devia ser cruxificado por agredir " à cabeçada, sem qualquer remorso ou sentimento de culpa, a inocente cruz de cristo". Há gente má, e depois temos isto!! ;-)
A avaliar pela onomatopeia, a cabeça do ateu parece um pouco galvanizada. Julgo que TOC TOC TOC faz mais uma cruz na cabeça, ou mesmo BEN BEN BEN BEN no caso de ser em metal. Agora assim é que não.
ResponderEliminarAinda sobre o telefonema do Nilton (que francamente não percebo se é para o Prof. Bambo ou para a Microsoft) insisto que o tema das licenças GPL vs. planeta Windows é uma bela treta para descascar neste blogue.
Está realmente hilariante...
ResponderEliminar*boa gargalhada*
mas olha que o contrário acontece muito também, com a diferença de que o cristão "ignorante" bate no ateu com um fóssil do piltdown man