quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Miscelânea Criacionista: Porque Deus quis.

Duma explicação tem que ser possível inferir o que é explicado. Por que é que ele usa suspensórios verdes e encarnados? Para segurar as calças não explica, pois não permite inferir a cor dos suspensórios. Uma explicação seria, por exemplo, que só tem suspensórios verdes e encarnados.

A consequência deste requisito é a falsificabilidade, um palavrão que não é só esquisitice de cientista. Se a explicação implica algo, então tem que estar errada se esse algo não se concretiza. Por outro lado, se nada pode contradizer uma hipótese então nada se pode inferir da hipótese, e então não explica nada.

Este é o problema mais fundamental do criacionismo. Em geral, os criacionistas propõem hipóteses que são falsificáveis. E, em geral, são falsas. Mas quando confrontados com a falsidade evidente de uma dessas hipóteses recorrem ao milagre: a intervenção arbitrária de um ser todo-poderoso. E nesse momento a hipótese já nem é uma explicação errada. Deixa de ser explicação. Se é todo-poderoso, então os suspensórios podiam ser de outra cor, as calças podiam segurar-se sozinhas, e a Terra podia ter sido quadrada. Tal hipótese não ajuda a perceber porque é que as coisas são como são em vez de serem de outra forma.

73 comentários:

  1. Comentário dirigido ao "António Parente", que não permite anónimos comentar no seu lindo blog.

    (1) Uma mentira repetida infinitas vezes e cantada a milhões de vozes torna-se verdade?

    Se acha que sim, compreende-se a aceitação da bíblia. Porém, é preciso convir que há uns tantos milhões que têm outras bíblias.

    Mais, porventura daqui a outros tantos milénios esses milhões de seguidores da bíblia serão ainda menos. Porquê? Devido à mundialização, as seitas conseguem dar respostas cada vez mais eficazes a esse "vazio" interior que o deve atormentar e atormenta todos os que querem crer, somente crer. Respostas, somente respostas. Tudo, somente tudo.


    Por outro lado, essa coisa abjecta da ciência permite calar esses milhões de vozes com uma simples bomba nuclear.

    Quem é que tem mais razão? Ou não será razão igual a poder? Se razão não é igual a poder, então não pode achar que, por milhões de pessoas dizerem X, X é verdade.

    Se aparecesse alguém a Jesus capaz de matar milhões de pessoas de uma assentada, não exclamaria Jesus que tal só poderia ter sido intervenção divina? A bomba atómica é então uma arma de Deus.

    Se acha que não a (1), congratulo-o, pois não estará tudo perdido.

    Então, o que faz uma coisa ser verdadeira?
    O que faz uma teoria explicativa ser razoável?

    Se o seu problema não é de natureza externa, mas sim relativo aos esquemas cognitivos a partir dos quais a realidade se manifesta, a eterna e cansativa dialéctica entre o fenómeno e o numeno, então sugiro-lhe que tome uns ácidos e vai ver como os esquemas mudam ligeiramente, e poderá estar, ou não, mais perto de Deus, dependendo da teoria que lhe sossegar o espírito.

    Já vi que é um tanto analfabeto, é o típico religioso desesperado, se fosse mais parvo ainda se metia na IURD. Sendo assim, vou-lhe deixar aqui algo para pesquisar e para "foder" o juízo aos cientistas com as suas conceptualizações primárias: TEOREMA DE GODEL.

    Pronto, é uma evidência de Deus, deve ser...

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  2. Ou é o tema que está a ficar cansado ou sou eu que estou a ficar cansado deste tema.

    Estava à espera de aprender mais neste blog.

    Fui ler um post de Dezembro, ao qual cheguei por causa do It's BS, e que se referia ao Carl Sagan - que também muito admiro. Fiquei sem preceber se a personalidade do Ludwig corre em ambiente Windows ou Linux.

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  3. Caro NCD,

    Os esclarecimentos que se seguem devem ser vistos com smileys qb.

    Neste blog só conta o meu cansaço.

    É com gosto que sei que aprendeu algo aqui, mas a minha actividade lectiva é a outra, que é remunerada. Por isso não recomendo grandes expectativas neste cantinho.

    A minha personalidade não corre nem em Windows nem em Linux. Aliás, eu até sou mais de ficar sentado ou andar calmamente, que a vida não se goza com correrias.

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  4. Para o sr. anonimo. Por favor, por favor, nao dê cabo deste espaço com os seus comentarios. nao vou disparar ofensas, mas recomendo canalizar a raiva e verboreia para outro sitio

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  5. Luís,

    Olha que isso é um grande título para um blog. Devia-me ter lembrado dessa antes de começar este :)

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  6. Devias ter falado comigo antes...olha que tenho honorários baixos...

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  7. Não percebo isto, diz-se que a laranja é cor-de-laranja, e partir daí tudo o que tem cor-de-laranja é uma laranja?

    Ciência => Aplicar a falsificabilidade como modus operandi de validação.

    Ciência => Teoria assente em hipóteses falsificáveis

    Teoria assente em hipóteses falsificáveis !=> Ciência

    Onde '=>' é de implicação e '!' é de negação.

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  8. Nem sabe o que é uma implicação. Lamentável, não acha?

    X => Y, se e só se sempre que X = 1 se tenha Y = 1.
    Negando X => Y, tem-se !X <= !Y, ou seja, sempre que Y = 0, tem-se X = 0.

    No entanto, pode-se ter X = 0 e Y = 1.

    X <=> Y, se e só se tiver sempre X = 1, Y = 1 e X = 0, Y = 0.

    Parte 2:

    Uma teoria assente em hipóteses falsificáveis nada diz sobre a natureza da teoria.

    Uma teoria que aplique a fasificabilidade diz, por outro lado, que é uma teoria que recorre a hipóteses falsificáveis e utiliza o falsificabilidade para as validar.

    Exemplo: Uma teoria diz que o céu é sempre azul.

    Esta hipótese é falsificável.

    Uma teoria que aplique a falsificabilidade vai tentar encontrar contra-fenómenos que rejeitem a proposição, nomeadamente, vai tentar verificar se não há situações em que o céu deixe de ser azul.
    Claro que a proposição é muito simples.

    Normalmente não falamos de um único observável mas de causalidade entre observáveis. Porque é que o céu não é sempre azul? Porque razão outros planetas não têm céus azuis? Porque razão eu consigo reproduzir as cores do céu noutros sítios? Porque razão é azul até certo ponto e depois deixa de ser azul? Porque razão há várias tonalidades de azul?
    E a procura da razão parte do isolamento dos grandes fenómenos em pequenos fenómenos, controláveis, testáveis, e reprodutíveis. Se a sobreposição de todos os pequenos fenómenos for consistente e houver concordância, admite-se a hipótese como razoável, isto é, como portadora de razão.

    Uma teoria que não aplica a falsificabilidade pode fazer várias coisas:
    - Acredita na proposição e não tenta negá-la.
    - Vai inquinar a observação para que o resultado seja sempre o mesmo, por exemplo, observar o céu só durante o dia.

    Percebeu?

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  9. «Ciência => Aplicar a falsificabilidade como modus operandi de validação.

    Criacionismo => Teoria assente em hipóteses falsificáveis.

    Criacionismo => Ciência!»


    É um mamífero vivo => respira.

    É um reptil vivo => respira

    Por essa lógica,

    É um réptil vivo => é um mamífero vivo.

    Enfim...

    Não adimira que o criacionismo vá proliferando, eh!eh!eh!

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  10. Bem ... o post fez-me lembrar as palavras do meu velho pai, um pobre e humilde sapateiro de 1915, com apenas 4ªa classe (do antigamente) que me disse um dia, mais ou menos, o seguinte:
    " Vocês meus filhos, de tanto estudarem, de tanto investigarem, ... acabaram por ficar tão burros e as vossas ricas teorias, dotadas de tão douta sabedoria ... resumem a baboseiras avulsas, sustentadas pelo belo discurso retórico que bem exprimido não diz absolutamente nada e não traz nada de novo!
    (...)
    Quanto mais ciência estudarem, parece que mais burros ficam ... Continuam em não perceber qual o vosso papel neste mundo (q mundo??); o que estão aqui a fazer (?); de onde vieram; para onde vão; porque morremos (será que morremos?); porque nascemos(?); quem controla “o processo"?; quem dita as "regras do destino", porque nascemos assim e não assados; etc, etc, etc ...”

    Não venham com explicações da Bíblia;

    Não me venham com tretas da explicação biológico do óvulo e do espermatozóide, etc, etc ... A "vida" ninguém explica. Temos inúmeras teorias, desde os primórdios da nossa existência até hoje ... não passam disso mesmo, de teorias ... Acreditar nessas teorias é tão válido como acreditar em “Deus” ...

    Muito já sabemos do nosso “hardware” (o corpo, a matéria física) e do nosso orgware (do nosso comportamento em sociedade), mas do “software” de cada um (o pensamento, a matéria intangível, da "alma" ...) sabemos muito pouco ... daí as inúmeras teorias ... eu próprio tenho a minha ... ;-)

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  11. ... O velho tinha razão ...

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  12. Sabem o que vocês são? Esses outros anónimos que não o propriamente dito (eu), ingratos, são uns ingratos.

    Só dizem mal da ciência, sem ela não teriam uma quantidade de coisas que dão como garantidas.

    Não sabem o que dizem, lá por o Papa ser elevado a sumo pontífice da caca da galinha, esquecem-se que quem realmente faz a diferença são os cientistas e restantes pessoas directa ou indirectamente ligadas à ciência.

    A ciência, foi a melhor 'invenção' da humanidade.

    Se querem passar a vida a ser diletantes, passem, é óbvio que a vida humana não tem nenhum propósito porque nós (humanos) podemos rejeitar qualquer proposta de propósito facilmente. Cada um terá o seu propósito, pessoal e intransmissível (deveria ser).

    A ciência é a brincadeira (brincadeira no sentido de propósito da vida) da razão que manipula acertivamente o mundo. A ciência é a única brincadeira da razão que pode ser brincada sem ser estúpida. O resto é treta.

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  13. Mais, eu conheço o típico comentário do analfabeto, muito bem ilustrado por aquele velho pai.

    E a aparente elevação, a aparente real compreensão do mundo, desmonta-se facilmente.

    Isso que o velho diz são balelas que qualquer pessoa diz, quanto mais destrutiva for a balela mais sentido fará. É uma balela tão boa como Deus. Porquê? Porque não diz nada.

    Contudo, quando o velho começa a argumentar qualquer coisa, o velho não diz nada que se aproveite, porque pelo prisma do niilismo tudo e nada serve, e muito bem.

    Logo, claro que sim.

    Mas o melhor de tudo, é que o velho nem é um verdadeiro niilista, o velho é um inconsequente, porque gosta de ter razão, gosta tanto de ter razão que quer ostentar que sabe mais do que quem efectivamente sabe mais, se algo houver para saber.

    Resumindo, tirando poucas pessoas que são realmente niilistas, ou outras correntes filosóficas de cepticismo conceptual bem cimentado, em geral quem diz isso é dor de cotovelo.

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  14. "João Vasco...Tem estudado ou anda numa de pipi? Espero que não se torne o estudante mais veterano da universidade portuguesa." ???

    Acho que não "anda tudo tolo", mas anda tudo infantil

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  15. para anonimo:

    "blá.. blá.. blá...."

    hem? cuidado com o ar que respira na universidade que frequenta.
    o sr. logica foi viver para outro mundo e pensa que descobriu a verdade deste?

    o seu comments vai direitinho para um post do meu blog com o titulo: Aprender a estar calado 156. pode confirmar em aprendeaestarcalado.blogspot.com

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  16. O António Parente é patético com essas conversas sobre a minha vida pessoal.

    Está enganado, informe-se melhor, e mais não digo.

    A minha vida pessoal não é chamada para este espaço. E não, não quero tomar cafezinhos consigo, escusa de me convidar novamente.

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  17. Caro Ludwing,

    Teria vontade de Postar sobre Política? Nomeadamente sobre Cuba?
    Isto é mais ou menos um pedido, desculpe a minha ousadia...
    Tinha grande curiosidade de o ver
    falar da arte de governar um estado...

    http://exameinformatica.clix.pt/noticias/internet/214746.html

    http://exameinformatica.clix.pt/noticias/mercados/214760.html

    Ricardo Pereira

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  18. Confesso que já estou baralhado com os anónimos! Só me vem à ideia o Valentim Loureiro:
    - Quanto são, hem, quantos são?

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  19. António:

    Se o desejo de um excelente domingo não for irónico, obrigado.

    Se o tal convite para o café o era, obrigado.

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  20. Ricardo,

    Agradeço a confiança, mas não percebo o suficiente do assunto para dizer mais que banalidades...

    Mas se algum dia julgar que tenho algo de inteligente a dizer vou tentar. Por muito enganado que esteja :)

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  21. Bem, o Velho de 1915 não falou mal da ciência nem dos cientistas, daqueles que fazem evoluir o nosso caudal do conhecimento ... mto pelo contrário.

    Ele, ao qe tudo indica, fez referência aos que passam a vida a ler e q investigar o que os outros (os cientistas verdadeiros) dizem e fazem. O Einstein morreu a afirmar categoricamente que Deus existe ... e morreu a pedir perdão a Deus por ter inventado a bomba atómica ...

    Invariavelmente, todos os cientistas que fizeram algo para a humanidade (que não só teoria!), acabam os seus dias a acreditar na existência da tal "Força Superior", remetendo para a omnipresença de Deus ...

    Ninguém é estúpido ao ponto de renegar a Ciência ... A ciência não é mais do que a ferramenta que nós Homens possuímos para descobrir a nossa pequenez e as nossas próprias limitações ...

    Erradamente a mundo moderno e contemporrâneo fechou-se sobre si próprio, fazendo crer que só a alguns iluminados (aqueles que frequentaram 3,4,5 ou 6 anos de um cursinho qualquer) pertence a esfera do "conhecimento" ...

    Hoje temos nas nossas sociedades inúmeros arquitectos, engenheiros, doutores advogados, doutores médicos, doutores enfermeiros, doutores professores, doutores economistas, doutores especialistas, doutores tudo ...

    mas nem por isso temos melhores cidades, melhores pontes, melhores leis, melhor saúde, melhor ensino, ... melhor tudo ...

    Somos todos uma cambada de Doutores ... da TRETA!

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  22. Helder,

    tens toda a razão...comentar como anonimo é um direito, mas quando são muitos (ou serao o mesmo, quem sabe?) confunde as coisas;)

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  23. O João Vasco é (ou foi) estudante da LEFT (licenciatura em engenharia física tecnológica) do IST.

    Entre outras coisas, deve detestar o professor Pedro Bicudo, e com toda a razão!

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  24. "Ele, ao qe tudo indica, fez referência aos que passam a vida a ler e q investigar o que os outros (os cientistas verdadeiros) dizem e fazem. O Einstein morreu a afirmar categoricamente que Deus existe ... e morreu a pedir perdão a Deus por ter inventado a bomba atómica ..."

    O Einstein era o cientista "verdadeiro"? Tem piada, quando alguém que nada percebe de ciência quer falar sobre ciência é "Einstein" o primeiro e único nome que referencia. Pois ora, o verdadeiro cientista Einstein sem os outros "falsos" cientistas, dificilmente teria sido tão "verdadeiro". Comecemos então por:

    - Relatividade Restrita: Teria ele chegado à relatividade restrita sem as experiências dos "falsos" Michelson e Morley? Teria ele chegado ao formalismo de uma teoria invariante sem o papinha já toda feita pelo "falso" Lorentz?

    - Relatividade Geral: Sem os matemáticos, não existia.

    - Efeito Fotoeléctrico: Sem Max Planck?

    - Movimento Browniano: Sem Paul Langevin?

    Só para citar uns nomes que fizeram progressos fundamentais e preparam a papinha que o Einstein depois trabalhou.

    Conclusão, onde estão os cientistas verdadeiros? Não se tem ideia, por vezes, que um mero artigo de um cientista "falso" pode gerar muitos frutos por um cientista "verdadeiro".

    A distinção entre "verdadeiro" e "falso" é, claramente, só uma. Os "verdadeiros" são os que atingem a fama, e os "falsos" são os outros. Ora, sem os outros não haveria nada.


    "(...quanto às melhores cidades e tal mais)"

    Não temos melhores cidades? Tecnicamente, temos pois. Acho que a comparação que deseja não é a temporal, é outra, quer comparar Portugal com outros países. Faz muito bem, está aquém de alguns países.

    E então? Ninguém disse que o sistema de ensino superior cá em Portugal é grande coisa, não o é quando comparado com outros países.

    A questão que se coloca é outra, e o senhor 'anónimo' o que tem feito para tentar mudar isso? Ou só diz mal? Está tudo mal... Porreiro.

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  25. Anónimo 4879 disse:
    "Hoje temos nas nossas sociedades inúmeros arquitectos, engenheiros, doutores advogados, doutores médicos, doutores enfermeiros, doutores professores, doutores economistas, doutores especialistas, doutores tudo ...

    mas nem por isso temos melhores cidades, melhores pontes, melhores leis, melhor saúde, melhor ensino, ... melhor tudo ..."

    Meu caro,

    Olhe lá bem à sua volta! Temos tudo isso... e cada vez melhores, analisando no abstracto, claro. Acho que essa regra até é válida para bloggers e jogadores de futebol.

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  26. Caro Ludwing,

    Por ter essa "confiança" em si, é que o gostaria ver a falar sobre o assunto, de forma genérica (no Caso de Cuba), tendo uma perspectiva ética sobre a "coisa"...

    Garanto-lhe que teria muito pugilato/polémica
    nos comments, mais do que ainda tem; mas não seria por causa disso, mas sim para ver o ponto de vista
    dum cientista sobre a política, o que é pouco usual, devido à objectividade.

    Fica aqui novamente o meu humilde pedido

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  27. Caro Ludwing,

    Já agora deixo aqui algo que poderá ser útil.

    http://www.projetoockham.org/

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  28. Pois é ... o "come papinhas" do Einstein não foi, não é e nunca será Cientista aos olhos do "iluminado" ... Muito bem! De facto com contra-argumentações do género, nem é preciso replicar ...

    Não é preciso ter medo nem preconceito em falar de "Einstein" ou de outro qualquer ... Eu poderia citar outros exemplos, de certo menos conhecidos ... Poderia referir o meu "master" da matemática (e mesmo da filosofia!), o Cantor (não é preciso ir ao Google ...)

    Mas que radicalismo entre falso e verdadeiro ... Você deve ser uma verdade absoluta em pessoa, nota-se pela arrogância ...

    Eis a diferença entre os que dedicam a sua vida inteira a uma causa, por mais minúscula que seja, daqueles que passa a vida a documentarem sobre "les outres", incapazes de possuirem opinião própria. Citam autores de cor e salteado, mas não conseguem ter opinião própria, têm MEDO de ter opinião própria ... por isso, escudam-se nas teorias dos outros para fazer parecer que são as suas ... liberte-se, vai ver que consegue arranjar argumento próprio ...

    A sua visão de "Urbanidade" faz-me lembrar o funil ... de facto as nossas cidades estão aí, à vista de todos ... quarteirões e mais qurteirões, blocos e mais blocos, qual Partenon, qual Roma ... Urbanizações "à Chicago" é que é ... O mais importante é ter sistemas intermodais de transportes e vias de engarrafamentos diários, a ligar os dormitórios aos centros empresarias ...

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  29. Último take:

    Você quis passar a ideia de que por o Einstein "não sei quê", devemos considerar isso como sendo de especial valor.
    Quis também passar a ideia de que a ciência é feita por altos vultos e que os outros não interessam.

    Desmenti isso, e você poderia desmentir-se a si mesmo se tivesse algum conhecimento de causa.

    Isto não é uma competição de conhecimento, muito menos enciclopédico, aliás, de certeza que os historiadores da ciência sabem melhor do que falo. Referi os nomes que sei, activamente ligados à minha experiência, sabendo que, naturalmente, deixei muitos de fora.

    Quanto à opinião própria. Não pah, eu não tenho opinião própria. A minha opinião está sumariada algures num livro ainda por publicar.

    Depois diz que eu passo a vida a documentar a vida dos outros: isto está a descer de nível. Portanto, também sabe como eu passo a minha vida, muito bom.

    Depois diz mais, diz que tenho "MEDO", e não ignorei o caps-lock. Mas desde quando a conversa ficou pessoalizada? É só assim que sabe responder?

    Quanto ao Cantor, lamento discordar, pouco conheço, admito, e é exactamente por isso que acho não ter sido um matemático fundamental. Mas claro está, a sua importância terá tido.

    Vamos agora ao sumo da questão: você só diz treta. E apesar de existirem muitas outras tretas a serem ditas, você nem merece o respeito de lhe explicar o porquê.

    Depois disto, faça assim, vá estudar, pode ser um curso superior, pode ser de Física. Recomendo-lhe que comece por uma coisa leve, Quantum Mechanics - Eugen Merzbacher, para descontrair. E depois, quando tiver muito inspirado, e suficientemente convencido que percebe, atire-se ao "Física da Imortalidade" do Tipler.

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  30. E já agora, outra pérola:

    "Citam autores de cor e salteado, mas não conseguem ter opinião própria, têm MEDO de ter opinião própria ... por isso, escudam-se nas(..)"

    Portanto, onde é que eu citei autores e respectiva opinião para dar destaque ao meu discurso? Vê, o senhor é burro. Você, por outro lado, tentou usar o Einstein para fazer leitinho com café, e eu limitei-me a desmontar isso com algum conhecimento de história.

    Só posso concluir que você tem tanta opinião própria que nem estuda. Você cria conhecimento sozinho. Parabéns!

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  31. Só uma correcção: "(A) senhor(A) é burr(A)" ... sim, a Senhora SUA MÃE, sua BESTA!!!

    ... meta o "Quantum Mechanics" e a "Física da Imortalidade" naquele sítio ... entre as nádegas e veja se não é mais suave que o papel higiénico no tratamento das suas hemorróidas ... Trate-se!!!

    Há-de escrever muitos livros assim, há-de ... para Boi dormir!

    Você passou a estar no IGNORE!

    As minhas desculpas para os restantes participantes, mas esse energume é que escavou a sua própria cova!

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  32. "I want to know God’s thoughts; the rest is mere detail"
    (Albert Einstein )

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  33. «Foi, é claro, uma mentira o que você leu sobre minhas convicções religiosas, uma mentira que está sendo sistematicamente repetida. Eu não acredito num Deus pessoal e eu nunca neguei isso, sempre o expressei claramente. Se existe algo em mim que pode ser chamado de religioso, esse algo é a admiração ilimitada pela estrutura do mundo tão longínqua quanto a nossa ciência pode revelar.»

    Albert Einstein

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  34. Outras duas citações do Einstein para não haver dúvidas:

    I believe in Spinoza's God who reveals himself in the orderly harmony of what exists, not in a God who concerns himself with the fates and actions of human beings.

    I cannot imagine a God who rewards and punishes the objects of his creation, whose purposes are modeled after our own -- a God, in short, who is but a reflection of human frailty. Neither can I believe that the individual survives the death of his body, although feeble souls harbor such thoughts through fear or ridiculous egotisms.

    daqui

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  35. O Homem e Cientista Einstein acreditava em Deus, ponto final!

    Não estamos a discutir que tipo de Deus era. Era Deus! O Deus do português Spinoza também era Deus"

    Os árabes acreditam num Deus - O Alá! Os ocidentais, no "Deus Pai todo poderoso" ... todos têm um Deus, que em última análise corresponde a Um e um só conceito de Deus Criador ...

    Uns acham que esse Deus está lá em cima, outros acham que está entre nós, outros na natureza, outros nos animais, nos vegetais, em cada um de nós, etc, etc ... Não interessa a forma de Deus e a forma em como ele se manifesta ... É DEUS!

    ... se é omnipresente, se omniausente, se é interventivo ou não na evolução do homem e do universo, se é branco, se é judeu, se é indu, se é preto ou cinzento ... isso não importa! É Deus! aquele que explica o inexplicável! a razão de tudo! a razão da nossa existência! ... alguns cientistas inconsciente (ou conscientemente) o chamaram de "big bang" ...

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  36. Anonymous:

    DEUS é um conjunto de 4 letras.

    Se pensa que essa palavra se refere a um conceito, então é importante e relevante saber a que conceito nos estamos a referir.
    Se for irrelevante, a única coisa que resta são 4 letras.


    Repare: se "DEUS" quisesse dizer "cadeira", eu não duvidaria da existência de Deuses.

    Assim sendo, se Einstein chamasse "Deus" à harmonia e beleza das leis da física, eu também não duvidaria da existência de Deus.
    Acho pouco prático, no entanto, chamar Deus a isso. A melhor forma de nos referirmos a isso é chamando-lhe "harmonia e beleza das leis da natureza". Veja lá como é confuso: o anónimo e tantos outros pensavam mesmo que Einstein era religioso, só porque ele usou uma palavra referindo-se a um conceito, quando toda a gente a usa referindo-se a OUTRO conceito. (E na concretização desse outro conceito é que os ateus não acreditam)

    Por causa disso é que Einstein teve de esclarecer o mal entendido criado: «Foi, é claro, uma mentira o que você leu sobre minhas convicções religiosas, uma mentira que está sendo sistematicamente repetida. EU NÃO ACREDITO NUM DEUS PESSOAL e eu nunca neguei isso, sempre o expressei claramente. Se existe algo em mim que pode ser chamado de religioso, esse algo é a admiração ilimitada pela estrutura do mundo tão longínqua quanto a nossa ciência pode revelar.»

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  37. (o ênfase na citação anterior é meu, claro)

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  38. ... e o anónimo amigavelmente responde ...

    Não disse que Einstein era ou foi religioso ...

    Foi dito q ele reconheceu a existência de Deus ... ficou famosa e misteriosa aquela frase q ele uso, dizendo "Deus não joga aos dados" ... ninguém até hoje percebeu o q ele quis dizer com isso ...

    se "DEUS" quisesse dizer "cadeira" , de facto, a sua dedução lógica seria: "cadeira" (um objecto reconhecido pelos seus elementos cognitivos) = Deus ... logo, Deus é "cadeira" ...

    Repare q até aki só falamos em "conceitos" q existem. não foi usada nenhuma expressão q fosse desconhecido (por exemplo "llavnlvervpiundeinsjkdnajndjfdndj") ... certo?

    Se falamos de Deus é pq ele existe! ... nem q seja só nas nossas cabeças. Então vai dizer, então todas as coisas existem ... lá pq falamos só das coisas que existem. O problema é q sentimos a necessidade de criar outros artefactos para conseguir explicar a nossa existência. Nós próprios encarregamos de categorizar a criação desses mitos ... do bem e do mal ... daí as inúmeras fantasias q vamos criando para explicar a presença de DEUS ... história de Jesus Cristo, do Maomé, do Diabo, dos Anjos, dos Deuses, dos feitiços, dos feiticeiros, etc, etc ... Mas mentalmente hierarquizamos a figura de "DEUS" (aquela figura de PAZ, AMOR, Virtude, Perfeição, etc ...) no TOPO ... Se me disserem o contrário, então corro o risco de Dizer q afinal sou um louco e nunca cheguei a ser humano ...

    Se fizermos um estudo estatístico, facilmente chegaremos à conclusão q a presença do conceito "DEUS" é transversal a todas as culturas, todas as raças, todas as religiões, todos os povos e a todos os "ateus" (como eu) ...

    Não vale a pena escamotearmos ... Esse conceito (DEUS) existe ... e se existe, por alguma coisa é!

    Conceito de DEUS está presente no nosso pensamento "volátil" q ninguém vê ... faz parte do nosso "disco rígido" ... a sua formatação e remoção é algo q não parece ser fácil ... até porque não podemos lutar com algo que não existe! Se não existe, porquê removê-lo do nosso pensamento?!

    ... Uma vez li um magnífico livro cujo título (a confirmar) era "As dimensões do espaço" ...

    Um livrinho da treta que aborda o problema "dimensional do espaço" do ponto de vista geométrico ... uma espécie de jogo de dimensões ... muito interessante ...

    Nesse livro foram retractadas as experiências que os vários objectos de cada mundo (0D - Ponto, 1D - Linha, 2D - Plano e 3D - Sólido), em contacto com outro objecto de um mundo de dimensão diferente ... ou seja:

    - como é que um "ponto" (objecto do mundo 0D) percepcionava uma "Linha" (1D) (pertencente objecto 2D) ... do ponto de vista do ponto, a linha seria sempre um objecto tipo ponto (intersecção de um ponto com uma recta é um ponto)

    - Como é que uma "Linha" (objecto 1D) percepcionava um "plano" (Objecto 2D) ... do ponto de vista da "linha", um plano seria sempre ou um ponto, ou na melhor das hipóteses uma linha (intersecção de um linha com plano é um ponto ... em situação de complanaridade, é uma linha)

    - Como é q um "Plano" (2D) percepcionava um sólido (objecto 3D) ... do ponto de vista do "plano", o cubo seria sempre reduzido a um plano 2D ...

    Moral da história ... objectos pertencentes a mundos de dimensões inferiores, só conseguirão percepcionar objectos de mundo de dimensões superiores de forma distorcida ... ou seja, nós homens (dedução minha), conseguimos percepcionar a existência de DEUS de forma distorcida ... porque não pertencemos à sua dimensão ... por isso, o nosso cognitivo só consegue perceber a sua "existência", mas não conseguirá explicá-la ... não possui requisitos q pertencem a outra dimensão

    *: Anónimo que não é presunçoso ao ponto de vir para aki chamar "burro" e estúpido às pessoas

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  39. para descontrair ...

    http://www.youtube.com/watch?v=YYfIHdUNImo

    O filme trata de um rapaz autista, que mal fala e que é conhecido como a " Câmera Humana".

    O que ele faz, mostra como estamos muito distantes de saber sobre memória, percepção, consciência, enfim, sobre o mais intrigante e
    desconhecido órgão do nosso corpo, o cérebro... E acho que jamais
    saberemos.

    Vejam o que ele fêz, depois de viajar de helicóptero sobre a cidade de roma.

    Que memória visual!!!!!!!!!!!!


    Que dizem disto?

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  40. «dizendo "Deus não joga aos dados" ... ninguém até hoje percebeu o q ele quis dizer com isso ...»

    Por acaso, a percepção geral é a de que todos entenderam, até porque Einstein esclareceu bem a sua posição: ele acreditava que as leis físicas seriam deterministas: não haveria lugar para o acaso, e as condições iniciais do universo teriam de desembocar na situação actual. Ele disse isso considerando que a mecânica quântica teria de ter falhas, não poderia ser a teoria correcta.

    É irónico tendo em conta que o seu trabalho sobre o efeito fotoeléctrico (que lhe valeu o Nóbel) esteve entre os "pontapés de saída" desta teoria (junto com o trabalho de Planck). Mas, tanto quanto se sabe e quanto os dados vieram demonstrar, Einstein estava errado. O acaso tem mesmo um papel nas leis físicas ao nível fundamental.


    «Mas mentalmente hierarquizamos a figura de "DEUS" (aquela figura de PAZ, AMOR, Virtude, Perfeição, etc ...) no TOPO ... »

    Isto não é nada transversal às diferentes culturas.
    Existem imensas culturas com vários deuses, muitos dos quais não são de amor, virtude e perfeição (nos Deuses gregos, todos tinham imperfeições e defeitos humanos; em tantas culturas existem Deuses da GUERRA, em várias não existe topo. Isto já para não falar em "religiões" sem Deus como o Budismo, o Confucionismo, o Taoismo, etc...


    «Não vale a pena escamotearmos ... Esse conceito (DEUS) existe ... e se existe, por alguma coisa é!»

    É o mesmo que o Papão. Em várias culturas as mães inventam uma ameaça para os filhos se portarem bem.
    Isto não tem nada de bizarro, nem implica que aquilo que existe de comum entre o "papão" das diferentes culturas tenha uma existência exterior ao mito.

    Tal como o papão, existem boas razões para que os animais humanos inventem seres poderoso para explicar aquilo que desconhecem e não sentirem tanto medo da morte.

    Mas já é tempo de crescermos...

    «... Uma vez li um magnífico livro cujo título (a confirmar) era "As dimensões do espaço" ...»

    Não é esse o nome do livro, mas também o conheço. É muito interessante. As casas dos triângulos são pentágonos, o ângulo dos triângulos está relacionado com a classe social (os "melhores" são os equiláteros), etc... É muito giro!


    «porque não pertencemos à sua dimensão ... por isso, o nosso cognitivo só consegue perceber a sua "existência", mas não conseguirá explicá-la ... não possui requisitos q pertencem a outra dimensão»

    Mas se és ateu, como é que achas que deus existe?
    Ser ateu não é não acreditar em Deus?

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  41. o Video do "Peter" mostra como o cérebro é realmente fascinante.

    Sobre o "mistério" do cérebro, aconselho vivamente: http://video.google.com/videoplay?docid=7437432153763631391

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  42. "Sou Ateu Graças a Deus" ... essa frase (não é minha, mas adopteia-a) sintetisa a minha relação com DEUS e com as religiões ...

    Em relação às religiões a minha posição é clara. Já fui católico mas hoje a minha religião é não aceditar em nenhuma religião ...

    Em relação a Deus, senti-me forçado a acreditar na sua existência (mesmo sem ter tido nenhuma prova mensurável ...), depois de ter tentado autoconverncer-me que tal criatura não existia ...

    O mundo é demasiado perfeito. A ciência é capaz de estudar o equilíbrio q existe entre os diversos elementos que constituem a natureza ... mas a Ciência por si só, não é responsável por esse equilíbrio. Não é a ciência que mantém por exemplo, o equilíbrio existente entre a terra, o mar, o ar, etc ... Cabe à Ciência estudar os fenómenos, conhecer os princípios neles estabelecidos e ineragir com as varáveis conhecidas desse fenómeno, na tentativa de manipular/adulterar de forma determinista o próprio fenómeno ... Agora pergunto: porque aos Homens foram facultados o poder da Ciência e aos gatos e cães não? Quem determinou esse destino aos Homens e não aos animais? Foi a Ciência? foi obra do acaso? Aconteceu porque tinha de acontecer?

    ... Em relação aos "Deuses", acho q expliquei essa a necessidade que tivemos e tmos de criar hierarquias, mitos e superstições para explicar e atingir o "master" ...

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  43. E se eu dissesse: "Deus, meu lindo, vai levar na pá", estaria ou não estaria a ofender ou a criar algum tipo de ressentimento ao "sou ateu graças a Deus"?

    É que se não estaria, então acho muito bem que seja "ateu graças a Deus", porque decerto ser ou não ser nesse caso é apenas uma fantochada.

    É como criar um mundo "fantástico" a 125 dimensões, menos 114 que a teoria de cordas normal, mas com a particularidade que são mais 121 dimensões puramente conceptuais, e que neste caso (o do "ateu graças a Deus") não interessam nem ao menino Jesus, e não têm sequer recorte intelectual para ter piada, nem servem para nada.

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  44. "Os seres humanos só usam 10% do seu cérebro", é outra frase muito conhecida, outra falsidade flagrante, outra frase geralmente imputada ao Einstein.

    Pah, deixem-se do Einstein, o gajo no final da vida só dizia asneiras, a única coisa de jeito que ele fez foi física.

    Quando a fama e o estrelato sobem à cabeça de um homem, tomando-o como o "maior génio" do séc. ou, quem sabe, de sempre, é o que acontece, ele parece que tem sempre razão e até se acaba por convencer disso.

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  45. «Em relação a Deus, senti-me forçado a acreditar na sua existência »

    Então não és ateu.
    Apenas fazes parte do clube um pouco mais vasto dos não-religiosos.


    «Agora pergunto: porque aos Homens foram facultados o poder da Ciência e aos gatos e cães não? Quem determinou esse destino aos Homens e não aos animais? Foi a Ciência?»

    Se tu comprares o totoloto, a probabilidade de tu seres o vencedor, é quase nula. Mas é quase certo que ALGUÉM vença, e alguém vencer o totoloto NÃO tem mesmo NADA de extraordinário.
    Agora imagina que tu vences e me vens dizer "Deus existe: eu ganhei o totoloto depois de muito rezar para que isso acontecesse, e a probabilidade de ter ganho por acaso é quase nula. Não podes dizer que foi coincidência".
    Ao que eu respondo: "Meu amigo, dos milhares que jogaram ao totoloto, 90% rezam para ganhar. E por isso, como rezar não tem nenhum efeito, nem mau nem bom, 90% dos vencedores são pessoas que rezaram para ganhar. Quanto ao facto da probabilidade de tu ganhares ser muito baixa, a verdade é que seria normal que ALGUÉM ganhasse, e qualquer que fosse o vencedor iria pensar isso. Mas não tem nada de extraordinário".

    Ora bem, a verdade é que existem "biliões e biliões" de planetas no universo. As condições diferem de planeta para planeta, e podemos encontrar praticamente qualquer combinação de condições.
    Existem assim vários biliões (mas menos de 1% dos planetas todos, suponho) com uma combinação de condições que permitisse o surgir da vida. Provavelmente surgiu em vários.

    Depois de surgir, a selecção natural faz com que as diferentes formas de vida vão estabelecendo uma adaptação cada vez maior com as condições que existem em concreto.
    Assim, deixamos de falar nas condições que poderiam permitir o surgimento da vida (uma janela larga) para flar nas condições a que ESTAS formas de vida que aqui surgiram estão adaptadas (uma janela muito mais estreita). Se as condições mudassem repentinamente, quase toda a vida desapareceria, mas não toda. A que sobrasse adaptar-se-ia às novas condições, e daqui a uns milhões de anos a vida inteligente que surgisse pensaria que essas novas condições estavam muito adapatadas a si. Quando foi o contrário.

    Assim sendo, a verdade é que todos os planetas jogam no totoloto da vida, e nós fomos os vencedores, razão porque nos perguntamos como tivemos tanta sorte. Mas não tem nada de extraordinário, visto que aquilo que seria de esperar seria vários vencedores a fazer essas perguntas.


    «acho q expliquei essa a necessidade que tivemos e tmos de criar hierarquias, mitos e superstições»

    eu expliquei que a criação, em várias culturas, de figuras como o «papão» não quer dizer que tais figuras existam mesmo.

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  46. Quanto ao Einstein, eu vejo as pessoas basearem-se em distorções e falsidades a respeito de posições dele que teriam pouco a ver com a Física ou Matemática: a alegada religiosidade dele, esse disparate dos 10%, etc...

    Mas pouco oiço falar no seu socialismo. Essas foram convicções e ideias que ele realmente manifestou fora do campo da física, e o socialismo de Einstein parece ser desconhecido de todos. Ele queria uma sociedade sem propriedade e sem classes, e parece que ninguém o sabe.

    Em vez disso fala-se no Deus em que ele acreditaria (quando ele negou acreditar num Deus pessoal) e na frase dos 10%, que foi dita num contexto meio anedótico, a propósito da importância de se estudar e esforçar para atingir os nossos objectivos académicos. Não tinha nada a ver com informações científicas que justificassem as alegações exotéricas ou sobrenaturais.

    (nota: eu não sou socialista)

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  47. Oh Diabo!

    Angela Merkel defende referência a Deus na Constituição europeia

    http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1287016&idCanal=16

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  48. ok, ok, ok ... se calhar eu é q não estou a saber transmitir a ideia ...

    vamos retirar da equação "Deus existe!" as variáveis pertentences à religiosidade das pessoas, das culturas, das tradições, das teorias, das crenças, dos mitos, etc, etc ...

    dizer q Deus existe pq "ganhei o totoloto" ou dizer q ele não existe pq não nos ajudou ou não salvou da morte este ou aquele ... é muito redutor.

    Isso faz parte da religiosidade, da crença, da mitologia, dos preconceitos, das superstições (... etc ) q há em nós ... e portanto, valem o q valem. Vejo esses fenómenos como "bengalas" q sentimos necessidade de ter, pq efectivamente não "controlamos" ABSOLUTAMENTE NADA nesta vida ... e ainda bem q não a "controlamos" ...

    Cito como exemplo, um dado absolutamente científico q é o lançamento de um foguetão, com astronautas lá dentro ... não existe nada mais "científico" ... pois não?! ... Pois bem: já repararam bem para esse momento?! ... trata-se de um momento absolutamente religioso de toda a comunidade científica envolvida e não só ... pode parecer um paradoxo, mas é um facto q isso acontece!!! ... Os cientistas "rezam" para q tudo dê certo ... passa tudo das mãos da ciência ... para o "vazio", para a probabilidade, para o aleatório, rumo ao "infinito" ...

    Uma infinidade de coisas poderia acontecer ... tudo está previsto na ciência ... só que a ciência não sabe quando é q elas acontecem e se acontecem ou não ...

    e no infinito ... acreditamos?

    o "infinito" existe?

    afinal o que é o infinito?

    Será que o INFINITO da ciência (da matemática, da física) não é a aceitação do próprio conceito q temos de DEUS?

    O infinito, sabemos q ele existe. Mas onde é q ele está?

    Podemos esperar alguma coisa do infinito?

    Sabemos que todos os números, todos os conjuntos vão dar ao infinito ... mas afinal o q é esse infinito?

    Quantos infinitos existem? ...

    Aí é q entra aquele que considero o meu "Master" da matemática ... o "George Ferdinand Ludwig Philipp Cantor"

    Ele "brincou" com os números, com os conjuntos e chegou a conclusões "alucinantes" ... criando grandes embaraços à comunidade científica, q ainda hoje tenta silenciar a sua existência ...

    Ficou célebre a sua frase "Eu vejo, mas não acredito (I see it, but I dont't believe it!)" ... Qualquer semalhança com a percepção de DEUS que alguns têm, é pura coincidência ...

    Cantor não queria acreditar em alguns resultados q obteve no estudo do infinito, ainda hoje pouco divulgadas por levantarem enormes problemas junto da comunidade científica ...

    Cantor provou q afinal existem vários infinitos e que uns são maiores do que outros. Ele conseguiu provar q era possível contar conjuntos de infinitos, através de simples jogos, fazendo "dançar" pares de números de conjuntos diferentes ...

    ... e ainda há "iluminados", que acham q esses "joguinhos" (quase infantis) "não interessam nem ao menino Jesus, e não têm sequer recorte intelectual para ter piada, nem servem para nada" ...

    Santa ignorância, travestido de esperteza do chico expert com Net à frente ...

    (o outro anónimo)

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  49. anónimo:

    Eu acredito na existência do conceito de infinito. E tenho uma excelente ideia: chamemos-lhe "INFINITO".
    Se lhe formos chamar "Deus" só estamos a arranjar confusões.

    Se acreditares num Deus em relação ao qual uma das suas propriedades é ser infinito (seja lá o que isso quer dizer), não é a mesma coisa que dizer que acreditar em Deus e no Infinito sejam a mesma coisa (não são).

    Quanto a Cantor, suponho que estás enganado. Ninguém o tenta "silenciar" e esses resultados que apresentas a respeito dos vários infinitos como são dados nas universidades logo no primeiro ano, na PRIMEIRA cadeira de matemática. Pelo menos no IST onde estudei.

    A cardinalidade numerável e a cardinalidade do contínuo são diferentes, e os habituais axiomas da análise real não permitem demonstrar nem negar a existência de um conjunto com cardinalidade intermédia (um exemplo das consequências do teorema da incompletude de Godel).


    Isto tudo é até banal para os matemáticos e grande parte dos cientistas, não é verdade incómoda que todos tentam esconder e escamotear como pareces julgar.


    Por fim, dois apontamentos:

    «dizer q Deus existe pq "ganhei o totoloto" ou dizer q ele não existe pq não nos ajudou ou não salvou da morte este ou aquele ... é muito redutor.»

    Ainda bem que achas isso. O meu ponto era precisamente que dizeres "Deus existe porque a terra tem exactamente as condições que precisamos para viver e porque somos o único ser inteligente" é um bocado como dizer "Deus existe porque rezei e ganhei o totoloto" (e expliquei porquê). Se achas essa atitude disparatada, estamos de acordo.

    Quanto a alguns cientistas rezarem em alturas críticas, também não me parece que isso vá provar alguma coisa.

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  50. E por fim, acho que este é o artigo mais comentado deste blogue, eh!eh!eh!

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  51. o Video do "Peter" mostra como o cérebro é realmente fascinante.
    Sobre o "mistério" do cérebro, aconselho vivamente:


    Podes dizer qual é o video do "Peter"?

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  52. Começamos a discutir DEUS e acabamos por falar dos INFINITOS de Cantor ... tá bonito tá ...

    Cantor é simplesmente "o melhor produto de um gênio matemático e um das realizações supremas da atividade humana puramente intelectual".
    (Hilbert)

    ... o alcance das descobertas de Cantor ainda estão por se estudar ...

    A vida e obra de Cantor, daria um filme. Daueles filmes de fazer chorar. Daqueles filmes, q no fim saimos revoltados com toda a injustiça gerada pela perseguição em torno de um homem só ...

    Se alguém quiser ler ...
    está aqui o link (http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/cantor/vidacantor.htm)de onde podemos ler:

    "Cerca de 1884, grande parte das teorias de Cantor tinham sido publicadas e quase completamente ignoradas, graças à conivência de Kronecker. Uma das poucas pessoas que não as ignorou foi um jovem escandinavo chamado Mittag-Leffler. Foi a ele que Cantor confessou todos os seus problemas, escrevendo-lhe durante um ano cerca de uma carta por semana a queixar-se da perseguição por parte de Kronecker. Mas, por essa altura, era já demasiado tarde. Os ataques agressivos de Kronecker tinham-se tornado insuportáveis. Cantor nunca tinha sido muito assertivo, na sua relação com o pai sempre se submeteu docilmente, e agora mais uma vez estava a ser submetido por outro ser humano. Tal como todos os dominados, perdeu completamente a sua auto-estima, ficou profundamente deprimido e perdeu toda a fé em si próprio e no seu trabalho. Nem mesmo as palavras de Minkowski o conseguiram animar:

    As gerações futuras vão considerar Cantor como um dos mais profundos pensadores matemáticos desta época.

    (Minkowski, cit in Muir, 1996, p. 238, trad. livre)



    Na Primavera de 1884, Cantor teve um esgotamento nervoso. Foram feitas umas tréguas temporárias entre os dois homens e a saúde de Cantor melhorou. Em 1885 era ele próprio outra vez excepto numa coisa: nunca mais escreveu; a sua criatividade parecia ter-se esgotado e durante o resto da sua vida só publicou mais três ensaios.

    Os ataques de Kronecker rapidamente recomeçaram, mais ferozes do que nunca: dedicou as suas conferências a devastar as teorias de Cantor, continuou as suas intrigas para o manter afastado em Halle, e eliminou todos os artigos de Cantor do Crelle’s Journal, do qual era editor.

    Em 1981 Kronecker morreu e a sua influência maléfica foi desaparecendo gradualmente. Lentamente Cantor começou a receber o reconhecimento que merecia - depois de ter esperado mais de 20 anos. Foi então nomeado membro honorário da London Mathematical Society, eleito membro correspondente da Sociedade de Ciências em Gottingen, e em 1904 foi homenageado com uma medalha pela Royal Society of London.

    Recordando a sua experiência recente, Cantor estava sempre pronto com uma palavra de apreço ou encorajamento para aqueles homens que continuavam a lutar. Em complemento fundou um jornal, o Deutsche Mathematiker-Vereinigung, como veículo para os trabalhos de jovens investigadores que pudessem não conseguir impor-se nos jornais controlados pelos matemáticos estabelecidos.

    Para ele, no entanto o reconhecimento chegou tarde demais; a infelicidade e amargura de tantos anos não podiam ser apagadas por um súbito jorro de fama e glória. Respeitado por todo o mundo, sentiu-se como um estrangeiro no seu próprio país:
    Os Alemães não me conhecem, e no entanto eu vivi entre eles durante 52 anos.

    (Cantor, cit in Muir, 1996, p. 239, trad. livre)"

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  53. o outro anónimo (eu) é chico esperto, mas é mais competente em qualquer trabalho que o anónimo que o pôs no ignore, e cito, "IGNORE".

    o outro anónimo (eu) é chico esperto, mas sabe algumas coisas (não muitas) com um rigor que o menino nem sonha.

    O menino mete-se a ler livros de divulgação científica e depois acha que percebe. Se soubesse alguma coisa, saberia que os livros de divulgação são embelezados e altamente simplificados (injustificadamente simplificados), para parecer giro.

    É preciso ter cuidado com a ciência, e com a matemática, para não se andar a ler algo que não pode ser lido.

    Isto é a minha resposta à treta que o anónimo diz sobre o Cantor, que se vê claramente que é divulgação científica, porque não percebi nada do que disse, absolutamente nada.

    Outra coisa que se calhar não sabe, quem tem formação científica tem um nível de exigência quanto à definição do que é compreender bastante diferente de quem não a tem.

    Sobre a epopeia do Cantor, e do mau génio do Kronecker: é verdade que a nível prático o Kronecker colhe mais louros que o Cantor.

    Mas não percebo, parece conversa de criança, queres um ídolo ou alguém para admirar? Se soubesses alguma coisa saberias que é idiota andar a admirar as pessoas assim, especialmente depois da corrosão histórica.

    E pronto, se queres um ídolo, desculpa lá, é lamentável, mas vá, Isaac Newton é o pai do cálculo diferencial e da matemática com utilidade, ie, aplicada à ciência.

    Não se pense, no entanto, que eu não tenho consciência que uma aparente curiosidade matemática não poderá ir longe. Pode, claro que pode, mas sozinha não pode provar nada sobre o mundo.

    Em jeito de remate, tenho andado aqui a defender que se deixem de altos voos, porque realmente compreender uma coisa com detalhe dá muito trabalho, e porque o avanço fundamental feito pelo matemático A, teve decerto uma série de contribuições importantes dadas pelos matemáticos B,C,D,...

    Eu posso parecer pior que o João Vasco, mas tenho melhores notas que ele. Porque será? Estou grávida? ehehehehe

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  54. - desde a primária q uso a adição, subtracção, a multiplicação e a divisão ... portanto essas operações não são assim nada de especial. QUal é a dificuldade?

    - desde a secundária q uso as a raiz quadrada, os polinómios, as funções e sucessões, trigonometias, derivadas e integrias, primitivas ... portanto, tb essas operações não trazem nada de novo ... qual a dificuldade?

    - na universidade, mais não se fez do q rever esses conceitos todos, aprofundando os seus estudos e aplicações ... mais Matrizes, mais Sistemas de Equações Lineares, Determinantes, Espaços Vectoriais de Dimensão Finita, Espaços Euclideanos (espaços reais com produto interno), Lógica e Teoria dos Conjuntos, Relações e Aplicações, Indução Matemática, Princípio do mínimo, infinitude dos números primos, Números complexos, Séries de funções, Geometria Diferencial, Cardinais, Equações Diferenciais Ordinárias, Números complexos, Espaços métricos, Espaços normados, Probabilidades e Estatística, etc, etc ...

    Tudo isso é muito banal ... qual q dificuldade? qual o drama?

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  55. o Cantor veio baralhar tudo ...

    Na prática, vamos ter de recalcular todas as nossas continhas que remetem (vagamente) para o infinito ... q tendem para o infinito ...

    ... A pergunta que se impõe doravante é: "aié, tende para o infinito? ... mas para qual deles?" ... ;)

    ... será que a nossa matemática, sabe responder a essa pergunta "fascista"? ... ;)

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  56. "É tudo banal", epah, és um génio. Deves ter 20 a tudo, ou então as coisas são todas dadas pela rama. Qual faculdade? Deve ser uma comezinha, deve deve.

    Explica aí com um exemplo porque não percebi essa do tende para infinito, qual deles, e a problemática subjacente.

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  57. Desculpa, já agora tens aqui um problema banal:

    v = y/b, b > 0.
    Onde v é a velocidade, y é uma coordenada num espaço (x,y).

    Escreve-me aí a equação para as trajectórias da luz.

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  58. Mais, pela elencagem daquilo que aprendeste na universidade, digo-te apenas que o teu currículo deixa muito a desejar.

    Falas em coisas de natureza completamente diferente. Não organizas os conhecimentos por blocos, muito estranho.

    Também, não pude deixar de reparar na ausência inexplicável de espaços de Hilbert, ou espaços de funções a infinitas dimensões, ou da teoria de Sturm-Liouville.

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  59. Eu sei que com a quantidade de reticências que metes no discurso, não tens capacidade para resolver o problema banal, nem deves saber um cu do que falas.

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  60. Que raio de discussão bizarra entre os dois anónimos(as?).

    Faço uma sugestão, encontrem um pseudónimo e assintem com esse pseudónimo.

    (Parabéns pelas notas, eh!eh!eh!)

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  61. o que mete reticências é um, o que não mete é outro. Fácil

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  62. Ok, KO técnico.

    Não é por mal, o problema banal não é assim tão banal. Foi para meter o menino na ordem, andou-se a armar ao pingarelho, qual chico esperto, a dizer que a matemática a nível universitário é banal, calou-se e calou-se bonito.

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  63. Ainda bem q não tive nem tempo nem condições técnicas para vir aqui ler barbaridades fascistas! ... e nem vou perder tempo com MERDAS de perguntas fascistas!

    Apetecia-me deixar-te na ignorância e na dúvida se sei ou não sei resolver esse probleminha de Cáca! (... sim de MERDA!)

    Sei resolver esse problema e muito mais! ... e daí? o q ganho com isso?! o q vem a seguir?!

    Cresce e aparece!

    Além do mais estavas (e continuas a estar no IGNORE) devido à tua falta de educação, de respeito e pela vontade excessiva de estar sempre a adjectivar as pessoas e não as ideias. Se quiseres combater pessoas e não ideias e conceitos, vá apanhar no bujão! ... comigo não!

    Quanto às "...", é a forma q eu tenho de ordenar ideias, passando de umas para as outras, permitindo assim q cada um tire as suas próprias deduções sobre o q escrevo! ... o quê q o senhor tem a ver com isso?!

    O Saramago escreve sem respeitar as pontuações ... o quê q o cu tem a ver com as calças? O "comuna" é burro e estúpido por causa disso?! ... actualize-se!!! ... Cresça!!!

    Sobre o seu probleminha da Treta! ... vou-te dar umas explicações, pq da forma (pobre) como ela foi colocada, parece q até sabes resolver a equaçãozinha, mas não percebes qual o seu significado ... por isso, eu explico-te!

    1º conceito: o sol provoca deformações espaço-temporais ... certo?

    2º conceito: essa deformação espaço-temporal (provocada pelo sol) tem consequências sobre a luz ... correcto?

    Partindo dessas premissas, para determinar a equação das trajectórias da luz, devemos ter em mente o seguinte:
    a) as trajectórias da luz devem reflectir a deformação epaço-tempo ... logo, SERÃO CURVAS em vez de linhas rectas! ... ENTENDEU? sabes distinguir a equação de uma curva de uma recta? sabes? ... se não souberes eu explico ...

    b) a frequência da luz depende da intensidade do campo gravítico ... presumo q sabias disso ... podes sempre ler coisinhas leves sobre Relatividade Restrita, efeito Doppler e tal ... q chegas lá! ... tudo isso, só para te explicar que EXISTE UM DESVIO ESPECTRAL DE ORIGEM GRAVITACIONAL q a equação das trajectórias da luz devem reflectir ... pq o campo gravítico na emissão do sinal de luz é diferente daquele q se tem na sua recepção. ENTENDEU?! ... se houver dúvidas eu volto a explicar, com bonequinhos, tá?!

    Queres q eu comece a falar do teu amigo Einstein ... das descoberta das equações q regulam a maneira como o campo gravitacional é transmutado numa deformação espaço-tempo? ... ou preferes q eu te explique as famosas equações da teoria da Relatividade Geral, q relacionam a curvatura do espaço-tempo com a distribuição de massa/energia presente nele? ... ou preferes q eu fale da aplicação dessas equações ao universo? ... Se calhar queres q eu fale do maior erro q Einstein cometeu na sua vida?!

    ... enfim, chega de “ensinar” ... vou apanhar ar e respirar a natureza ... aquilo q ninguém consegue explicar a sua existência ...

    ... e eu só queria discutir DEUS ... e aparece-me um palhaço (falhado!) à frente com uma equaçãozinha fascista para eu resolver ... q grade palhaçada meu DEUS! ... perdoai-lhes q ele não sabe o q faz, nem o q diz!

    (ATEU GRAÇAS A DEUS!)

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  64. "1º conceito: o sol provoca deformações espaço-temporais ... certo?

    2º conceito: essa deformação espaço-temporal (provocada pelo sol) tem consequências sobre a luz ... correcto?

    Partindo dessas premissas, para determinar a equação das trajectórias da luz, devemos ter em mente o seguinte:
    a) as trajectórias da luz devem reflectir a deformação epaço-tempo ... logo, SERÃO CURVAS em vez de linhas rectas! ... ENTENDEU? sabes distinguir a equação de uma curva de uma recta? sabes? ... se não souberes eu explico ..."

    Rapaz, não pescas nada disto. Só me dá vontade de rir, tanta idiotice junta.

    Se v = constante, terias curvas também?

    Por acaso, no problema que coloquei, a trajectória é curvilínea, mas não tem nada a ver com a gravidade, porque não falei em campos gravíticos, é (por omissão) um problema onde não há massas nem deformações no espaço.

    "b) a frequência da luz depende da intensidade do campo gravítico ... presumo q sabias disso ... podes sempre ler coisinhas leves sobre Relatividade Restrita, efeito Doppler e tal ... q chegas lá! ... tudo isso, só para te explicar que EXISTE UM DESVIO ESPECTRAL DE ORIGEM GRAVITACIONAL q a equação das trajectórias da luz devem reflectir ... pq o campo gravítico na emissão do sinal de luz é diferente daquele q se tem na sua recepção. ENTENDEU?! ... se houver dúvidas eu volto a explicar, com bonequinhos, tá?!"

    Grande barbaridade, gravidade e relatividade restrita?
    Quanto à mudança na frequência por efeito da aceleração gravítica: não confirmo nem desminto, porque não sei. Mas hei-de saber um dia, quando lá chegar.
    Agora, tu não sabes, vê-se claramente que não sabes nada.

    Bebé, és burro, és. Resolvias a equação, na vez de andares com disparates armando em pedante. É tão fácil ver que só dizes asneiras.

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  65. Mais, considera isto um serviço público só para ti, pode ser que deixes de ser assim:

    O problema é muito terra a terra, coisa que o menino não sabe o que é. Aquele problema traduz, por exemplo, o efeito que acontece no deserto e o aparecimento de miragens.
    Ou seja, o índice de refracção varia com a altitude.

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  66. E ainda mais, não exige física nenhuma, por isso é que o coloquei a propósito da matemática.

    A única coisa que precisas de saber de física é o que toda a gente sabe, ou seja, a luz toma o caminho que minimiza o tempo (princípio de fermat).

    O resto resolve-se com matemática, só matemática.

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  67. Dou-te metade da cotação se souberes, pelo menos, formalizar o problema matematicamente.

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  68. Mais valia deixares de responder. Por exemplo, o João Vasco já viu que és um pedante de todo o tamanho.

    Qualquer pessoa com alguma formação em física (ou matemática) vê à vista desarmada e a milhas de distância que és um ignorante.

    O problema não é ser ignorante, todos nós o somos numa área ou noutra, mais uns do que outros, etc.
    O problema é, andar a fingir que se percebe, para enganar quem não percebe.

    Mas bebé, tiveste azar, eu percebo, e não gostei que te andasses a armar aos cágados.

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  69. Caros Anónimos,

    Agradeço todos os comentários e críticas, mas não acho que este seja o fórum adequado para se insultarem um ao outro. Peço por isso que o façam noutro lugar.

    Obrigado.

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  70. Bem o homem ficou nervoso ... ihihihihihi ... já me chama de tudo ... de bebé, de burro, cágado, pedante, etc, etc, etc ...

    Reparem q ele baixou tanto de nível, q obrigou a intervenção do próprio autor do Blog, Ludwig Krippahl (desde já os meus agradecimentos)... Será q o "chico esperto iluminado”, com essa idade toda, não tem vergonha de levar puxões de orelhas assim dessa forma?... Ainda por cima vem para aqui fazer perguntas fascistas de 2+2, armado em professor ... q panca meu DEUS!

    ...certo certo, é q depois da minha soberba explanação ... o homem(sexual) meteu o rabinho por entre as pernas e fez o chamado "fuga p'rá frente" ... lançou-se pela via da agressão verbal ... p'ra quê páh?!

    Se não entendeu a explicação, fale cmg q combinamos umas aulas de explicação personalizadas, tá bem?!

    Enquanto estiveste aqui a pensar "como sair desta" e a responder à minha maravilhosa explicação - onde tiveste de replicar 4 (quatro!) vezes ... andava eu a curtir a bela trajectória dos raios solares lá fora, ao sabor das ondas do mar e de umas belas cervejas ... ;)

    ... portanto, considerando q os meus neurónios estão bem mais "refrescados" q os teus, sou obrigado conceder-te algum desconto e a não dar muita importância aos “blá blá blá” q tiraste da boca, tá?! ... quando abres a boca ou entra mosca ou sai asneira ...

    ... Por isso, a partir de agora, acabou-se o teu tempo de antena! acabou! Definitivamente vais para o IGNORE!

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  71. Afinal a minha brilhante explanação científica ("o grande abalo sísmico") teve direito a 5 (cinco!) pequenas réplicas mal educadas ... ;)

    Mais importante de responder a "2+2" deixo aqui algums questões para meditar ...

    1. Por que Deus falou com Noé, Abraão, Isaque, Jacó, Davi e outros e não fala conosco?

    2. Por que os milagres só acontecem muito distante de nós ou ocorreram em época muito remota?

    3. Por que um deus bom (Salmos, 34:8), perfeito (Mateus, 5:48) e justo (Salmos, 145:17) “vinga a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e a quarta geração” (Deuteronômio, 5: 9)?

    4. Por que Jeová, Deus criador de todas as coisas, não informou a Davi que o sol não “principia numa extremidade dos céus, e até a outra vai o seu percurso” (Salmos, 19: 4-6)?

    5. Por que Cristo disse que “as estrelas cairão do firmamento” (Mateus, 24:29)? Seria possível as estrelas do céu caírem “pela terra como a figueira, quando abalada por vento forte, lança seus figos verdes” (Apocalipse, 6:13)?

    6. Por que os escritores bíblicos falam de “quatro cantos da terra” (Apocalipse, 7:1; 20:8), embora seja ela é redonda?

    7. Por que as profecias se cumpriam no passado até determinada época, perdendo posteriormente os rumos da história?

    8. Por que a Bíblia informa que todas as coisas vieram a existir há mais ou menos seis mil anos, sendo criadas em um período literal de sete dias (tardes e manhãs - Gênesis, 1: 1-31; 2:1)?

    (in: http://www.bhservico.com.br/ateugracasadeus.htm)

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  72. Eu retiro-me porque apesar de me ter portado mal, e admito que fui demasiado ofensivo e mesmo mal educado, provei o que tinha de ser provado, isto é, aquele outro anónimo é o que pode ser lido.

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