sexta-feira, dezembro 24, 2010

O rapaz que comia aranhas.

Eu e os miúdos somos fãs do Tim Burton. Talvez seja por isso que eles gostaram desta história. Com um agradecimento especial ao Vincent Malloy, aqui fica, à laia de prenda. Bom Natal.

O Rui não parecia um menino invulgar.
Era meigo, educado, adorava brincar,
e tinha nove anos, uma altura da vida
em que todos pregamos uma ou outra partida.

Mas nunca fazia nada por maldade,
só as tropelias normais da idade.
Como uma que fez a uma amiga na escola:
pôs-lhe lesmas num bolso e uma osga na gola.

Um dia escondeu um par de óculos da tia,
mesmo à frente dela que, sem eles, não via.
Coitada, apalpou as cadeiras, o chão,
a mesa, o sofá, mas tudo isso em vão.
À volta dos óculos, um dia inteiro,
e eles mesmo ali, presos ao candeeiro.

Mas o Rui, normalmente, portava-se bem,
e era a alegria do pai e da mãe.
Só mesmo uma coisa lhes dava ansiedade:
Ele comia tão pouco para aquela idade...

A comida, para as mães, é uma coisa sagrada
(e as mães preocupam-se por tudo e por nada).
Mas, nisto, a mãe dele até tinha razão
porque era sempre o mesmo, a qualquer refeição:
o Rui só dizia: “Mãe, não tenho fome...”
e a mãe insistia: “Está bem, Rui, mas come.”

Mas o Rui não comia e, por nunca comer,
marcaram consulta para o médico o ver.
“O que faço, doutor?” perguntou a sua mãe.
“Nada, senhora. O seu filho está bem.”

O Rui estava bem porque ele até comia,
a sós no jardim, ou com a casa vazia.
E boas refeições, se bem que algo estranhas.
Sem ninguém saber ele comia aranhas.

Nisto ele não era um menino normal
porque, se fosse, fazia-lhe mal.
Mas não havia, para ele, nada mais nutritivo
do que uma aranha gorda ou um aranhiço vivo.

Há aqui outra coisa ainda mais intrigante:
uma aranha não é um pernil de elefante.
Só com as aranhas que há num jardim
o Rui nunca iria crescer tanto assim.
Para se alimentar ele tinha de comer
muito mais aranhas do que é regra haver.

Por sorte que sempre que a fome surgia,
elas apareciam, como por magia.
Pretas, às cores, grandes, pequenas,
aos molhos, às dúzias e até às centenas,
vinham ter com o Rui, a fazer suas teias
e ele saciava-se comendo às mãos cheias.

Era assim que jantava, sempre, nesses dias.
No fim só sobravam as teias vazias.

Mas a infância passou, como o tempo obriga,
e ele lá se habituou a encher a barriga
com petiscos daqueles que achamos normais:
como o peixe, os legumes e os cereais.

E não mudou só nas coisas que comia,
que crescer muda todo o nosso dia-a-dia.
Mudou os amigos, os jogos que tinha
e até como olhava para a Ana, a vizinha.

Tinha a idade dele, mas quando eram pequenos
falavam-se pouco e, brincar, ainda menos.
Só que, mais tarde, um olhar de relance
foi o que bastou para atear o romance.
O tempo passou, juntaram-se os dois,
e a Alice nasceu uns anos depois.

Com a escola, o amor, o emprego e o lar
o Rui acabou por já nem se lembrar
das suas brincadeiras, partidas e manhas,
ou do hábito estranho de comer aranhas.
Essa parte da infância, agora esquecida,
iria assim ficar até ao fim da vida
se não fosse, um dia, o que a Ana lhe disse
que tinha encontrado no quarto da Alice.

“Ela estava a dormir, com um ar tão satisfeito,
abraçada ao ursinho, apertando-o no peito.
E à volta do berço, que coisa tão estranha.
Um monte de teias mas nem uma aranha...”

23 comentários:

  1. Um Aracnófago

    um senhor do fosso

    Isto SIM, Que TRETA!!!

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  2. Tim Burton é nosso autor, e boa história não faltará.

    Feliz dia do Nascimento do Invicto!

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  3. Obrigado pelo belíssimo conto :)
    Feliz dia para ti e toda a tua família.

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  4. Yummy - inspirado na tradição familiar ;-)?

    Gostei

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  5. Mama Eu Quero disse...

    Muito bom

    em resumo é uma ideia apelativa às mentes infantis

    mais ou menos como certos sistemas político-económicos

    isto vai dar certo porque eu quero que funcione........

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  6. O Cavaquinho não parecia um menino invulgar.
    Era económico, honesto, adorava brincar,
    e tinha sessenta e nove anos, uma altura da vida
    em que todos pregamos uma ou outra partida.

    Mas nunca fazia nada por maldade,
    só as tropelias normais da idade.
    Como uma que fez ao povo português
    pôs-lhe lesmas no bolso e lixou-o de vez.

    Um dia escondeu um par de acções da SLN,
    mesmo à frente do povinho que, cego, não via.
    Coitado apalpou o BPN, no chão,
    as dívidas, mas tudo isso em vão.
    À volta das dívidas, um ano inteiro,
    e os gajos mesmo ali, presos ao dinheiro.


    passado uns anos nem uma aranha...bulia
    na mansidão dos caminhos

    é estes contos infantis podem ser muito educativos

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  7. Bem, cá por mim eu preferia formigas grandes, com o seu delicioso ácido fórmico que produzia uma sensação picante e invulgar na língua... that was really nice! :)

    Quanto a contos, escolho agora histórias verídicas ou relatos e documentários sobre o infindável conhecimento da realidade, que sempre tem perseguido o Homem, pelo menos nos últimos 5 milénios. Já agora, ainda que talvez poucos aqui o queiram reconhecer... or may be they simply don't know it!... os tais livros antigos ou "escrituras sagradas" são também um repositório dessa busca perene pelo insondável que jamais terminará, nem mesmo quando chegarmos lá!

    No princípio era o Verbo (...) e o Verbo era Deus. (...) Todas as coisas foram feitas por meio dele. (João 1:1-3) é uma dessas fórmulas belíssimas e que, ao mesmo tempo, mostram uma surpreendente concordância e unidade fundamental, através de civilizações distantes no espaço e no tempo, mas que compreenderam ou intuíram o mesmo.

    The world has a beginning, which is the mother of all things. - Tao Te Ching

    A realidade é única, embora os sábios a conheçam como muitas. - Rig Veda

    Eis então o meu conto especial, que represente a moderna busca desse OM ou "vibração original", esvaziando continuamente a matéria de substância até chegar à sua mais imaterial essência.

    String Theory

    Mas para esse saber ficar mais completo... an infinite quest!... falta ainda resolver o mistério da massa que NÃO é constante, mas se dilui a cada instante!

    Energia, Momento e Gravidade... a relativa trindade! :)

    E = mc2 => 0 = 0

    So in the end everything is nihil... a Void perfectly still!

    E o segredo desse Nada...

    Rui leprechaun

    (...jaz na íntima jornada! :))


    Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os deuses!

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  8. THE EARTH PRAYER

    Mãe nossa,
    Cujo corpo é a Terra,
    Santificado seja o teu ser.
    Floresçam os teus jardins.
    Seja feita a tua vontade,
    Assim nas cidades como na natureza.
    Agradecemos este Dia,
    O alimento, o ar e a água.
    Perdoa nossos pecados contra a Terra,
    Como nós perdoamos uns aos outros.
    E não nos deixes ser extintos,
    Mas livra-nos da nossa insensatez.
    Pois tua é a beleza e o Poder,
    E toda a vida, do nascimento à morte,
    Do princípio ao fim.
    Ámen.
    Abençoada Sejas!

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  9. Belíssimo conto (embora eu seja suspeito, também sou fã do Tim Burton). Um feliz natal (algo atrasado ;)

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  10. O ASTRÓNOMO

    O meu amigo e eu vimos na sombra do templo um homem cego, sentado no chão e solitário.
    O meu amigo apontou para ele e disse:
    – Aquele é o homem mais sábio desta terra.
    Aproximei-me então do cego e saudei-o. Assim começámos a falar e após algumas cortesias perguntei-lhe:
    − Desculpa a minha indiscrição, mas há quanto tempo és cego?
    − Desde que nasci – respondeu.
    − E qual é o caminho da sabedoria que escolheste?
    – Sou astrónomo.
    E levando a mão ao peito disse:
    – Fico a perscrutar estes sóis, estas luas, estas estrelas.

    Kahlil Gibran, in "O Louco"


    Because there are, at least, two ways of knowing: looking outside and looking within the very same reality can be seen!

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  11. Falando de realidade, aqui está um bom exemplo de onde o realismo nos pode levar, em coisas como o natal. Pour rire, é claro.

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  12. Falando de realidade, aqui está um bom exemplo
    Seattle com 46ºF surpreendente

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  13. A TALE OF UNIVERSAL INTELLIGENCE

    “There are self organizing emerging properties within the cosmos and evolution is one of them.” − Michael Shermer

    A inteligência natural inerente a toda a partícula/onda é justamente essa capacidade de auto organização espontânea que a matéria apresenta e sem a qual o Universo não podia existir. Não é necessário pensar em propósito ou vontade consciente a esse nível, pois isso surgiu muitíssimo depois na escala evolutiva. Quero com isto dizer que limitar o significado de “inteligência” apenas à nossa escala humana é não apenas tremendamente redutor como contraproducente, já que tal representa a negação do moderno conceito de “inteligência artificial”. Ou seja, tal como a IA é uma criação da inteligência humana, também esta é consequência ou o produto evolutivo dessa primeva inteligência natural que representa o motor da natureza ou do cosmos.

    É por isso que não creio ser possível elaborar nenhuma teoria unificada da matéria e do universo sem considerar igualmente essa lei fundamental da auto-organização, sem a qual é impossível a existência sequer da mais simples partícula material… isso está no cerne e na raiz de TUDO desde o mais primordial início!

    Claro que isto também nos leva a outra questão fascinante e ainda insolúvel, a das leis da natureza ou leis da física. Por que razão elas existem e são assim e, mais ainda, serão mesmo imutáveis? Dito de outra maneira, será que axiomas fundamentais como os da conservação da massa ou do momentum ou da energia são realmente leis eternas ou apenas meras convenções físicas e matemáticas que nos permitem descrever o universo?

    Aprofundando um pouco mais esta questão, na M-theory com as suas 11 dimensões e as p-branas, a possibilidade da existência de múltiplos universos podendo interpenetrar o nosso − coexistindo ambos no mesmo espaço-tempo − é matematicamente viável e teoricamente admissível. Tais universos podem ter leis físicas distintas daquelas que governam o nosso mundo, e isso põe desde logo a questão de saber se estamos verdadeiramente certos da imutabilidade das leis que atribuímos ao universo em que vivemos. Terão elas uma validade absoluta ou relativa?... that is the troubling question!

    Bem, de certa forma uma tal pergunta até já tem resposta, pelo menos parcial, no campo da M-theory, ao admitir-se que podem existir outros universos com leis diferentes do nosso. Isso significaria que cada conjunto de leis é relativo a um universo específico, ainda que possa haver algumas comuns, por exemplo, a da gravidade. Deveras, a tentativa de unificar a gravidade com as outras 3 forças fundamentais − a electromagnética, a nuclear forte e a nuclear fraca − até foi responsável por estes cenários que, ainda há poucos anos atrás, se situavam apenas no domínio da ficção literária (universos paralelos) ou da religião/esoterismo (mundos espirituais e planos astrais).

    O que é que sucederia a toda esta laboriosa construção matemática, aquela que afirmam ser a linguagem da natureza… será?..., se uma dessas tais leis “eternas” fosse alterada, deixando assim de ser constante, ou no espaço ou no tempo, a exemplo da novel teoria de Magueijo − varying speed of light?!

    Tudo isto que venho aqui dizendo desde há algum tempo até tem algo a ver com a tal misteriosa gravidade, ainda que apenas de forma indirecta. Digamos apenas que é ela que poderá proporcionar a comprovação mais simples para a hipótese de nem tudo ser tão constante assim… ainda que o pareça do princípio quase ao fim!

    Termino citando a parte final desse artigo bem recente de Penrose, que de novo me excitou a imaginação, pois talvez pela 1ª vez um físico de renome elaborou uma teoria cosmológica onde a hipótese da inexistência de massa − no particles, just photons! − é central, mesmo admitindo o desconhecimento de leis físicas que tal possam explicar. Yes, that is the missing law… there are no absolutes anymore! :)

    (continua)

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  14. A much more satisfying possibility, from my own perspective, is that the electron’s mass will eventually decay away − and, again, there is all of eternity for this to happen, so the possibility may not be too outrageous to contemplate. (…) the strength of gravity may be considered as being infinitely large at the Big Bang (…), and this strength gets smaller as time progresses, eventually reducing to zero at the final boundary.

    That’s it, we are perfectly aligned… mass decay is the new way! Meaning, particles/waves or matter/energy they are NOT eternal and fade away… every beginning shall end someday!

    Who knows the deep meaning of all this? I guess a fantastic revolution is on its way… but only those with open eyes will enjoy such play!

    For one can look and remain blind…

    Rui leprechaun

    (…unless awareness turns on the mind! :))

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  15. A TALE OF PHYSICAL LAWS

    A questão das leis da física ultrapassa o domínio da ciência em si, e isso é bem ilustrado no conceito de “singularidade” associado ao momento inicial do Big Bang.

    The fundamental problem of cosmology is that the laws of physics, as we know them, break down at the instant of the Big Bang. Some people say: What’s wrong with that? What’s wrong with having the laws of physics collapse? But for a physicist this is a disaster!

    Deixando de parte o facto de se tratar de uma teoria de há muito indefensável, devendo ser apenas considerada um mero ponto de partida para outras hipóteses que possam explicar melhor o universo, esta cândida confissão de Michio Kusho é mais do que reveladora daquilo a que se chama “a ignorância dos especialistas”. Deveras, estamos aqui perante um simples fenómeno psicológico que constitui um constante obstáculo ao progresso do conhecimento e se manifesta de forma bem poderosa em praticamente todos os campos da actividade humana, incluindo obviamente a ciência. Quiçá ela nem seja tão afectada por esse “bias” ou pré-conceito do “constante e imutável”, como acontece em terrenos mais dogmáticos ou influenciados pelo poder que deles dimana, tais como a religião ou a política, mas claro que também não lhes é imune, pois trata-se no fundo da expressão de um mero comportamento atávico do Ser Humano: o desejo de estar certo e ter razão, afinal, a vontade imutável de saber e conhecer!

    All our lives we’ve dedicated to the proposition that the universe obeys noble laws, laws that can be written down in the language of mathematics. And here we have the center piece of the universe itself, a missing piece beyond physical law.

    É este o axioma central ou a profissão de fé da ciência, ou mais precisamente, das chamadas “ciências exactas”. E a discussão do porquê dessas leis ou da sua constância é literalmente tabu… ou quase! Note-se ainda que psicologicamente é dificílimo um cientista de renome rejeitar as suas próprias teorias ou hipóteses, às quais dedicou a maior parte de toda uma vida de estudo e até reclusão. Um nobre e raro exemplo de um tal procedimento foi dado há alguns anos por Stephen Hawking, quando reconheceu num congresso de física que o chamado “paradoxo de Hawking”, que postulava a perda de informação associada à dissolução dos buracos negros, se baseava afinal num erro conceptual, ainda que matematicamente traduzido de forma brilhante, e admitiu essa falha perante os seus pares. O mesmo sucedeu a Einstein com a sua constante cosmológica compatível com um universo em equilíbrio dinâmico − steady state universe − embora neste caso até seja provável que o grande físico tenha razão, pelo menos essa constante é de novo considerada, embora por outras razões.

    Por falar em razões, há um motivo poderosíssimo para descartar a “inteligência” como sendo uma das leis fundamentais da natureza, e tal não tem a ver com nenhuma dificuldade em quantificá-la matematicamente… that is the easy part! O centro do problema reside em 2 preconceitos extremamente poderosos e que talvez ainda levem algum tempo a ser ultrapassados:

    1º: A associação do conceito de “inteligência” apenas aos seres vivos que desenvolveram um sistema nervoso central evoluído, que lhes permite comportamentos autónomos e respostas não estereotipadas, ultrapassando assim os padrões meramente baseados nos instintos.

    2º: A possível associação muito indesejada ao pensamento e doutrinas religiosas/espirituais, para as quais o Universo em si, ou o seu Criador, são dotados de inteligência e vontade.

    (continua)

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  16. Claro que qualquer uma destas objecções é facilmente ultrapassável do ponto de vista lógico-racional, aliás, assim consideradas elas nem existem de facto, já que ambas são meros fantasmas que apenas aparentam uma existência que não têm. De novo, o verdadeiro obstáculo é psicológico ou interior, isto é, intrínseco ao nosso modo de pensar que também radica na educação desde a infância, da família à escola e à sociedade. É uma enormíssima falácia… total cegueira!... pensar que a rigidez dogmática e a inflexibilidade são características (quase) exclusivas da religião e similares, pois elas estão intrinsecamente associadas a qualquer sistema de crenças que postula dogmas de fé ou axiomas e leis inalteráveis… that is the SAME thing!

    A chávena cheia transborda, tal como a mente repleta do “seu” conhecimento e que não admite nenhum outro que o contradiga nas suas certezas, porque escolheu uma direcção fixa da qual não se desvia. E aqui estou mesmo a falar daquilo que é o fundamento último em ciência… the laws of nature itself! O que nos leva a supor que as conhecemos bem… and that we have it all figured out?! Do we… really, REALLY?!

    Of course we don’t… we are just beginning to climb that infinite ladder and still much nearer the earth than the heavens.

    To summarize it all: e se, afinal, a massa não for um valor constante - and forget about “Higgins boson”, let go of fairy tales! - e o Universo evoluir desde um estado inicial de densidade máxima e gravidade infinita até se diluir num estado final onde já não existe massa nem gravidade? Roger Penrose não é o primeiro físico a intuir uma tal hipótese, que ele próprio classifica de “an outrageous new perspective”, mas será interessante ver que seguimento terá uma tal esta ideia na comunidade científica. Obviamente, não será de esperar que os físicos “mainstream” prestem muita atenção a uma especulação que contraria frontalmente uma das suas leis “sagradas”, mas aqueles “underdogs” que já há muito tempo trabalham na obscuridade poderão desenvolver uma completa revolução que conduza de novo a ciência a um futuro paradigma muitíssimo mais abrangente e, sobretudo, inteligente! :)

    Ora, mas aqui ninguém almeja essa glória…

    Rui leprechaun

    (…dos fracos críticos não rezará a história! :))


    Science is the belief in the ignorance of the experts. − Richard Fenyman

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  17. Porque é que este Rui Leprechaun vai sempre buscar patetas para citar? Penrose só tem dito barbaridades sem nexo nenhum já há uma década ou mais. É perfeitamente certo e sabido que a teoria das cordas é a teoria mais correcta do cosmos que temos, e aposto que daqui a menos de 2 anos já teremos ouvido boas notícias do LHC em relação ao tal Higgs.

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  18. ... e michio kiku? Que palerma! Sempre que fala, só me apetece dar-lhe um tiro.

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  19. «Science is the belief in the ignorance of the experts. − Richard Fenyman»

    Mas porque é que esta citação é sempre usada para sustentar a diarreia mental mais variada e pseudo-psicadélica que se encontra na net? Porque é um claro convite à tretologia. Esqueçam a ciência, esqueçam os experts, inventem vocês mesmos. Parece dizer, não é? Ah, mas o Feynman seria o primeiro a rir-se das ideias ridículas de Penrose...

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