domingo, dezembro 05, 2010

Treta da semana: saúde evangélica (ou telepadres, parte 2).

O Mats acha que o Serviço Nacional de Saúde deve pagar padres, desde que sejam cristãos. Isto porque, segundo o Mats, há um «Estudo controlado» com «Resultados significativos» e «Confirmação independente» que demonstra a eficácia terapêutica dos padres cristãos. O Mats até referiu dois, desafiando-me com esta pergunta: «o que é mais importante para ti: restringir a influência cristã na sociedade ou a saúde dos doentes?»(1)

A ver se consigo descalçar esta bota.

Um dos estudos referidos pelo Mats (2) é um inquérito postal sobre a religiosidade e a prática da medicina. Segundo o artigo que o Mats refere, 54% dos respondentes acha que um ser sobrenatural por vezes intercede pela saúde das pessoas, 56% acha que a religião e espiritualidade têm influência na saúde e alguns dos médicos dizem ter rezado com os seus pacientes. No entanto, o artigo que o Mats referiu omite o resultado principal do inquérito, cujo objectivo não era aferir a eficácia dos padres como medida terapêutica, como se compreende facilmente por apenas perguntar a opinião dos médicos e nem sequer mencionar padres.

O comunicado de imprensa da Universidade de Chicago, onde trabalha o autor, relata que o estudo mostra não haver correlação entre a religiosidade dos médicos e o tratamento de doentes desfavorecidos. Enquanto 35% dos médicos que declaravam não ser religiosos se dedicam a tratar pessoas mais pobres, apenas 31% dos médicos religiosos o fazem, uma diferença que não é estatisticamente significativa (3). Em suma, um estudo mostrando que ser religioso não faz os médicos dedicar mais tempo aos menos favorecidos não é uma demonstração conclusiva dos efeitos terapêuticos dos padres. Pelo contrário, sugere que a religião serve para menos do que os seus defensores apregoam.

O outro estudo citado pelo Mats foi um inquérito presencial a 345 pacientes terminais com cancro (4). Os resultados foram que os pacientes com fé num deus que os ama e zela por eles tinham mais propensão para pedir tratamentos agressivos e tentar prolongar ao máximo a sua vida. Tinham também «níveis de educação mais baixos e menos probabilidade de ter seguro médico ou serem casados, em comparação com os pacientes que diziam ter pouca fé religiosa». Tinham também menor probabilidade de se ter preparado para a morte (testamentos, procurações e afins) e mais relutância em aceitar o diagnóstico dos médicos.

Um resultado importante foi que a insistência nestes tratamentos mais agressivos, como ressuscitação e ventilação artificial, não resultou em «quaisquer diferenças na taxa de sobrevivência nem conduziu a um final de vida com mais qualidade». Essencialmente, este estudo demonstra que as pessoas mais religiosas, e com menos educação, têm mais dificuldade em lidar com estas situações extremas. Tal como no outro estudo, este também não mencionava padres.

Se isto é o melhor que o Mats encontra em defesa do investimento público na padroterapia, devo dizer que fica muito aquém do que seria razoável exigir. Não são estudos controlados, apenas inquéritos, e não têm resultados significativos, ou sequer relevantes, para determinar a eficácia terapêutica dos padres. Além disso, para justificar tais verbas seria preciso também demonstrar ser melhor gastar dinheiro em padres do que noutras coisas e que sem investimento público não haveria padres suficientes. Nenhuma destas condições parece verificar-se.

Assim, sendo a saúde dos doentes e a boa gestão do dinheiro público mais importante do que a religião do Mats, concluo que mais vale investir em medicamentos ou outras terapias. Ou mesmo na educação, que parece ser um bom substituto para a religiosidade.

Para terminar, deixo uma sugestão, caso o Mats também se preocupe mais com a saúde das pessoas do que com os preceitos arbitrários da religião que lhe calhou. É uma técnica barata e acessível. Em nome da saúde, proponho que seja divulgada e encorajada onde quer que as pessoas precisem de se sentir melhor. É profilática para vários problemas de saúde e até pode atenuar os sintomas da evangelite crónica, se praticada com regularidade. Aqui fica o meu estudo, como complemento aos do Mats.

FOXSexpert: The Health Benefits of Masturbation

1- Comentários na treta da semana passada, telepadres
2- American Medical News, Most doctors believe that faith helps patients cope
3- University of Chicago, Religious doctors no more likely to care for underserved patients
4- Not Alone, Religious Faith Helps Cancer Patients

29 comentários:

  1. engraçado, os religiosos.

    nesse estudos eles se mostram grandes entusiastas da ciencia médica, pedido por tratamentos agressivos.

    e tem aqueles que simplesmente se negam a fazer qualquer coisa com fé que deus o salvara. se assim desejar, claro.

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  2. Acho que há uma bota que não consegues descalçar. Trata-se das escolhas dos doentes, parece-me que há bastantes a procurarem uma ajuda religiosa.
    Apesar de placebo, não há intervenção divina, como o recusar se fornece um apoio psicológico e a maioria das vezes apenas é fornecido por instituições religiosas? Afinal, quantos psicólogos nos hospital fornecem este serviço?
    E assim, temos um dilema. Recusar uma mentira que serve de apoio ou a tolerar?

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  3. Caro nmhdias,

    A escolha não está entre recusar ou não a mentira mas entre pagar ou não o serviço religioso. Porque em termos terapêuticos vale zero. Para tratar uma depressão os hospitais podem e devem contratar psicólogos ou psiquiatras.

    Em termos de acompanhamento psicológico, não é um encargo da responsabilidade do hospital: os hospitais também não pagam a gasolina e as flores das visitas dos familiares - algo que todos concordamos que é positivo para os pacientes e que os hospitais já aceitam.

    A comunidade religiosa de um paciente pode perfeitamente organizar-se e organizar visitas, tal como os familiares já o fazem. Se isso é bom para o paciente, que se faça. Mas isso não significa que o SNS tenha de pagar...

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  4. nmhdias, acho que o dilema levantado pelo Ludwig não é se se deve recusar ou tolerar a mentira. Cada um terá direito a acreditar nas tretas que quiser.

    O que o Ludwig defende é que estas mentiras não devem ser financiadas e suportadas pelo dinheiro de todos. Se os padres quiserem ir aos hospitais com o tempo (e dinheiro) deles, que vão. Se os doentes que "precisam" da ajuda espiritual querem pagar aos padres para irem ao hospital ajudá-los a ultrapassar a doença, que pagem.

    Não queremos é que esse apoio venha do estado, dos dinheiros do hospital, já que há destinos melhores para dar a esses recursos.

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  5. O acesso de religiosos aos doentes só devia ser permitido a pedido do próprio ou da família e quem tem de pagar isso é a própria instituição religiosa.
    E só poderiam ir lá se isso não interferisse com o bom funcionamento da unidade hospitalar.
    Pq se vamos permitir as rezas do padre, teremos de permitir as danças de uma qualquer seita panteísta. O acesso tem de ser para todos ou para nenhum.

    Será que a ministra quer pagar a todos os representantes de todas as religiões? É que se vai até eu fundo uma. É justo, com tanta excepção com pessoal a receber reforma mais ordenado, tb eu tenho de arranjar uma perninha pois tenho filhos pra criar.

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  6. Porque em termos terapêuticos o efeito placebo vale milhões.

    a fé na cura e a religião e espiritualidade têm influência na saúde, em tempos de poupança um padre é mais barato que um psicólogo e geralmente faz melhor serviço e em termos gerais ouve melhor os doentes que os médicos.

    E houve muitos padres enfermeiros nos hospitais distritais, aqui no meu um com 92 anos ainda fazia as rondas e alimentava doentes
    e num país de crentes....totalmente a favor

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  7. Eu penso que se for gratuito não há grande problema desde que seja a pedido, eu não quero padralhada quando estiver a bater as botas, apenas doses alarves de morfina ou heroína pouco me interessa.

    Um padre pode ter uma certa vantagem desde que a pessoa esteja internada numa creche infantil e seja sádica. Tirando isso penso que o padre é um mono sem utilidade nenhuma para ser pago pelo SNS.

    Resumindo:
    Padre gratuito Sim se for pedido por mim.

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  8. apenas doses alarves de morfina ou heroína pouco me interessa...´
    o martírio salva a alma
    a codeína esfarela-a

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  9. o padre necessita dinheiro pró gasóleo e trabalha mais horas e mais barato que o psico...viva o psicopadre abaixo o psicopata

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  10. Ludwig,

    Não chegaste a responder à pergunta que te fiz, mas inventaste outra (que respondeste logo se seguida).

    Segundo: os artigos que eu mostrei (sobre os benefícios da religiosidade judaico-cristã) não são "o melhor que o Mats pode fazer" mas uma pequena amostra do que se pode encontrar.

    Se quiseres mais artigos e estudos a demonstrarem como o teu ateísmo está em luta com a saúde alheia, é só dizer.

    E mais:

    O Mats acha que o Serviço Nacional de Saúde deve pagar padres, desde que sejam cristãos.

    LOL!

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  11. Xangrylah,

    "Pq se vamos permitir as rezas do padre, teremos de permitir as danças de uma qualquer seita panteísta."

    E a masturbação, pois o estudo que o Ludwig apresentou tem tanta ou mais validade que os estudos do Mats.

    Mas a medida de eleição de qualquer gestor hospitalar seria incentivar inclusive a masturbação, dado os baixíssimos custos da medida profilática (quanto muito, uma ligação de internet com o youporn sempre online, e estava implementada a medida.. : ))

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  12. Mats,

    Olá. Uma pergunta prévia: sabes o que é um ensaio clínico duplamente cego?

    Se sim, a próxima pergunta é: já sabias ao citares os estudos que apresentastes aqui que não se tratavam de ensaios clínicos duplamente cegos, certo?

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  13. Pedro
    tens de pensar naqueles pobres coitados, e coitadas, temporária ou definitivamente, incapacitados para tal maravilha profilática. Eticamente terias de dar a todos igualdade de oportunidades, logo terias de contratar substitutos competentes. Ia ficar caríssimo mas as acções de formação seriam bem engraçadas.

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  14. Mats,

    A pergunta já ta tinha respondido até nos comentários anteriores. Se houver evidências sólidas, daquelas que exigimos à industria farmacêutica, de que 1€ gasto em padres nos compra melhor saúde que 1€ gasto noutras terapias, então força nisso. É uma questão de gestão de custos.

    E agora falta tu responderes à minha pergunta. Se a masturbação tiver benefícios para a saúde, és a favor que se encoraje essa prática o mais possível? E esta é bastante mais barata.

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  15. Se houver evidências sólidas, daquelas que exigimos à industria farmacêutica de que o placebo nos estudos clínicos numa % significativa dos casos

    A neurobiologia do efeito placebo surgiu em 1978, aplica-se também aos medicamentos espirituais

    Andrews G (2001) Placebo response in depression J Psychiatry 178
    Sosa Y, Cortical remodeling induced by
    activity of ventral tegmental dopamine neurons.
    the nocebo phenomenon. JAMA 287

    Pain activation pathways effects on placebo analgesia.

    analgesia pela fé faquires, místicos, dervixes etc News Physiol Sci

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  16. 2009 positive effects of religion. Placebo research . Hope . Paul W. Pruyser

    Perspectives in Biology and Medicine
    Volume 48, Number 2, Spring 2005
    E-ISSN: 1529-8795 Print ISSN: 0031-5982


    " It is belief itsel not supernatural power that provides placebo effects, it provides real relief from suffering "

    tem havido muito boas publicações em neurobiologia e fisiologia

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  17. O Ludwig parece sugerir que o Cristianismo é incompatível com a medicina.

    É um disparate puro, considerando os seguintes pontos.

    1) O conceito de doença, em si mesmo, só tem sentido quando se aceita que os órgãos do corpo humano têm uma função precisa que devem desempenhar na perfeição. A doença é uma degradação na realização de uma função.

    Ou seja, a noção de doença implica uma visão teleológica e funcional dos órgãos do corpo humano. A Bíblia, ao postular a criação inteligente do corpo humano, estabelece as bases de uma visão teleológica do mesmo.

    A teoria da evolução, com a sua visão aleatória das coisas, nega que os órgãos sirvam funções definidas, negando por isso o próprio conceito de doença.

    2) A doença é explicada na Bíblia como o resultado da corrupção que afecta toda a natureza criada, por causa do pecado humano e da maldição que Deus fez impender sobre a natureza.

    As observações científicas mostram que as mutações, longe de criarem órgãos e funções inovadores e mais complexas, degradam a informação genética e criam toda a espécie de doenças.

    A Bíblia explica porque é que existem doenças e necessidade de médicos. O evangelista Lucas, autor do Evangelho de Lucas e do livro dos Actos dos Apóstolos, era médico.


    3) Existem cerca de 9000 mutações conhecidas no genoma humano, responsáveis por cerca de 900 doenças.

    As mutações têm sido associadas, por estudos científicos, a numerosas patologias, a doenças cardíacas, a doenças neuro-degenerativas como como Parkinson, Alzheimer, Huntington, Down, etc., à progeria, ao cancro na próstata, a doenças de ossos, ao nanismo, encefalopatia, a insónias, à morte súbita, etc., etc., etc.

    No caso das doenças neurodegenerativas, as mutações afectam a dobragem das proteínas. As mutações têm tudo a ver com a transformação de pessoas em partículas e não com a transformação de partículas em pessoas.


    4) A Bíblia ensina que a morte é a consequência do pecado. Mas ensina também que Jesus morreu por causa dos nossos pecados e ressuscitou ao terceiro dia com um corpo incorruptível. Ele promete-nos vida eterna com ele.

    A sua morte e a sua ressurreição foram testemunhados e relatados por muitos. Esses eventos transformaram a história universal. Essa mensagem de esperança justifica a presença de ministros de culto cristãos nos hospitais.

    Pelo contrário, a origem acidental da vida e a transformação de uma espécie numa outra diferente e mais complexa nunca foram testemunhadas e relatadas por ninguém. Longe de serem eventos históricos, são meras especulações naturalistas.

    Os cristãos movem-se na história real. Os evolucionistas inventam uma história que ninguém viu...

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  18. A ideia de se meter os padres na saúde é um disparate tão grande que nem posso imaginar que numa altura em que há uma grande falta de meios em todas as áreas se vá gastar dinheiro com algo que não faz parte das funções do estado e que compromete a sua laicidade.

    Nem vou discutir porque deve o estado abster-se em matérias religiosas apenas digo que se se abre o campo da medicina ao sobrenatural e ao disparate estamos a retroceder. O sobrenatural deve ser mantido nas igrejas e gerido pelos padres. A medicina nos hospitais. Tudo o que misture os dois é de evitar, senão acabaremos a tratar doenças mentais em pessoas que ouvem deus e ninguém quer isso pois não ?

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  19. Que eu saiba, a existência de doenças não prova a evolução.


    Prova a corrupção.

    A Bíblia diz que existe corrupção e explica porquê.

    Também diz que Deus tem uma solução eterna para isso.

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  20. O LUDWIG VÊ BEM A QUESTÃO, MAS PERDE O DEBATE

    O Ludwig tem toda a razão quando diz que a criação (racional) é incompatível com a evolução (irracional).

    Os cristãos têm uma visão racional do mundo, porque aceitam que um Deus racional criou o mundo de forma racional, com uma estrutura racional, para ser compreendido por seres humanos racionais.

    É isso que a Bíblia ensina.

    Os evolucionistas têm uma visão irracional do mundo, porque aceitam que tudo veio do nada irracionalmente e se desenvolveu de forma irracional, sem qualquer estrutura racional, incluindo o cérebro humano que não passa de processos químicos aleatórios.

    Alguns cristãos, por desprezarem o que a Bíblia ensina e não conhecerem a filosofia naturalista e o evolucionismo que nela se apoia, pensam que o mais racional é tentar um compromisso entre Deus (que é Razão) e a evolução (que é pura irracionalidade).

    O Ludwig tem razão quando diz que o compromisso é impossível.

    Mas se o compromisso é impossível, então a verdadeira discussão é entre a teoria da evolução (irracional) e a doutrina da criação (racional).

    A presença de códigos e de informação codificada nos genomas, evidência por excelência de racionalidade, resolve a discussão a favor da doutrina da criação.

    É que todos os códigos e toda a informação codificada têm sempre origem inteligente.

    O Ludwig teria mais hipóteses se mostrasse que um código e informação codificada podem surgir aleatoriamente por processos naturais ou se demonstrasse que a vida não depende de informação codificada...

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  21. COISAS DA ASTROFÍSICA...

    Stephen Hawking, astrofísico de Cambridge, defende a teoria do Big Bang

    Roger Penrose, astrofísico de Oxford, rejeita a teoria do Big Bang

    Pelos vistos, a evidência científica disponível é compatível quer com a afirmação do Big Bang, quer com a negação do Big Bang...

    A Bíblia ensina claramente que o Big Bang é errado.

    As dificuldades científicas suscitadas pelo Big Bang apenas corroboram o que a Bíblia diz.

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  22. As dificuldades científicas suscitadas pelo Big Bang apenas corroboram o que a Bíblia diz.
    Em seis dias, nada mais

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  23. Exactamente!

    Mas não por processos naturais (incapazes de criar energia a partir do nada ou vida a partir da não vida)...

    Graças a um Deus eterno, infinito, omnisciente, omnipotente, por sinal o único que pode falar com autoridade acerca da origem do Universo...

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  24. Perspectiva,
    "Pelos vistos, a evidência científica disponível é compatível quer com a afirmação do Big Bang, quer com a negação do Big Bang..."

    É mesmo assim a procura da verdade. Não é tão fàcil como recitar uma treta dum livro antigo, mas no final produz resultados bem mais fiáveis.

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  25. Bem que o Perspectiva poderia tentar a terapia de masturbação diária por um mês.

    Talvez cure a sua evangelite crônica hahahaha

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  26. Ludwig,

    Continuas sem responder à pergunta que eu te fiz. Eu não perguntei "deve-se seguir a medicina ou os padres" mas sim "«o que é mais importante para ti: restringir a influência cristã na sociedade ou a saúde dos doentes?»?

    Em quê é que ficamos?

    E agora falta tu responderes à minha pergunta. Se a masturbação tiver benefícios para a saúde, és a favor que se encoraje essa prática o mais possível? E esta é bastante mais barata.


    Se a masturbação tivesse benefícios para a saúde, eu seria a favor do encorajamento dessa práctica.

    Uma vez que eu respondi à tua pergunta, espero que respondas à minha também. Não faças o que sempre fazes: inventas algo que eu não perguntei, e depois respondes à tua própria pergunta.

    Eis a minha pergunta de forma clara e concreta:

    O que é mais importante para ti: restringir a influência cristã na sociedade ou a saúde dos doentes?

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  27. Mats,
    a pertinência da tua questão fez-me lembrar uma outra que considero não menos importante:

    O que é mais importante para ti: não usar preservativo ou só comeres ovos uma vez por semana

    Espero ansiosamente por uma resposta tua, assim como do Ludwig ;)

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  28. Saiu-me NONESSE na verificação de palavras anterior. Será algum recado divino? :D

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  29. Mats,

    A saúde é o mais importante. A mitologia cristã é irrelevante, e não me preocupa por si (apenas pelos efeitos nefastos que possa ter levá-la demasiado a sério, mas se as pessoas gostam pois estejam á vontade).

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