Treta da semana: Até o ministro...
Esta semana, o nosso ministro da cultura defendeu que a lei francesa dos “três avisos” «não é coisa de um Estado de direito». José António Pinto comentou também que «as pessoas, têm a sensação de que alguém lá pós e eles limitam-se apenas a usar o que está disponível: como alguém encontra notas de banco no chão»(1). Esta analogia tem o mesmo problema das metáforas de descarregar, puxar, sacar ou roubar. Na Internet não se tira. Copia-se. Upload e download é, literalmente, carregar para cima e carregar para baixo. Não se descarrega porque pôr uma cópia do ficheiro num sítio não tira o original de onde estava. Mas o ministro está correcto ao apontar que o utilizador não considera imoral copiar informação publicada porque não subtrai a ninguém algo que seja seu.
Em resposta, a «ACAPOR exige a imediata demissão do Ministro José António Pinto Ribeiro e anuncia que o seu departamento jurídico está a analisar a hipótese de apresentar nos próximos dias uma queixa crime junto do Ministério Público pelo conteúdo destas declarações.»(2) Não basta processar quem “descarrega”. Querem processar até o ministro da cultura por considerar que a privacidade e a liberdade de acesso à informação e cultura são mais valiosas que proteger o lucro da revenda. E o MAPiNET ofereceu-se para explicar a lei ao ministro. «Os downloads ilegais são efectuados com base numa clara violação do direito de colocação à disposição, que é um direito exclusivo dos titulares de direitos, conforme a previsão do Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos, que o Sr. Ministro tem obrigação de conhecer.[...] Senhor Ministro, se ainda não percebeu o que está em causa, teremos todo o gosto em explicar-lhe!»(3)
Eles próprios admitem que o ilegal é distribuir a obra sem autorização. Mas isso não é o download, que não viola o «direito de colocação à disposição». A lei até sugere o contrário. Por exemplo, o artigo 75º do Código do Direito de Autor, estipula que é lícita, «sem o consentimento do autor [...] a reprodução em qualquer meio realizada por pessoa singular para uso privado e sem fins comerciais directos ou indirectos».
Normalmente, o download é uma reprodução realizada por pessoa singular para uso privado e sem fins comerciais directos ou indirectos. A lei sugere que isto é um exercício de um direito e não uma violação da exclusividade do distribuidor. É claro que a lei vale menos que advogados caros, e nisto os distribuidores levam vantagem sobre qualquer cidadão. Mas a tentativa de equacionar o download com a distribuição ilícita é desonesta. E mesmo na partilha de ficheiros, onde o download implica algum upload, cada participante envia, em média, apenas uma nova cópia do ficheiro. O que cada um faz numa rede P2P é, em média, equivalente a pedir uma cópia do CD a uma pessoa e fazer uma cópia para outra. A diferença é a velocidade com que isto se faz na Internet.
Infelizmente, em vez de esclarecer que o seu comentário acerca do download não promove qualquer ilegalidade, o ministro afirmou que «Aquilo que nos parece especialmente grave é quem faz o upload, é quem põe coisas na Internet para que elas possam ser descarregadas, ouvidas, lidas.»(4) O ministro da cultura não deve julgar grave que haja bibliotecas, museus ou escolas onde se tenha acesso gratuito à cultura. Se leva o seu trabalho a sério, deve julgar mais grave que não haja acesso à cultura. Não ameaço processá-lo, mas gostava que ele considerasse também a gravidade de restringir o acesso à cultura proibindo as pessoas de a partilharem entre si.
E está a considerar aumentar para 70 anos o período de restrição. Como se os 50 de agora não bastassem. Porque «A protecção de 50 anos para os artistas que começaram a actuar aos 20, 23, 25, pode significar que as suas primeiras gravações [...] vão terminar quando têm 70, 73, 75 anos. E muitas vezes nessa idade alguns artistas já não têm capacidade de angariação de receita significativa»(4). Aos 75 anos nenhum de nós espera viver do seu trabalho. É por isso que descontamos para a reforma e tentamos poupar alguma coisa até lá. Pedia também ao ministro que considerasse isto antes de passar uma lei que obrigue a pagar ao músico com 75 anos o trabalho pelo qual já foi pago aos 25 e durante os 50 anos que se seguiram. E não tenha medo que o Tozé Brito se zangue.
1- Rádio Renascença, 12-5-09, Liberdade acima de tudo, defende ministro, Via Remixtures.
2- ACAPOR condena veementemente as declarações proferidas pelo Ministro da Cultura em relação à aprovação da "lei Criação e Internet" em França
3- O MAPiNET condena e repudia as declarações do Ministro da Cultura a propósito da aprovação da Lei Criação e Internet em França
4- Público, 14-5-09 Governo procura solução para proteger artistas
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ResponderEliminaro que eu não percebo é, esses 70 anos não é morte do autor + 70 anos? de facto estamos a pagar é aos herdeiros, não é ao criador! o Disney já morreu há muito tempo.
ResponderEliminarPirate Bay Pressionado Para Pagamento de Multa...
ResponderEliminarMúsicas Pirateadas Tendem a Ser as Mais Populares.
Indústria Quer «Desligar» Utilizadores Que Partilhem Conteúdos Ilegais.
Kyriu,
ResponderEliminarCinquenta anos a contar da morte é para o autor. Esse é que tem a sua criatividade incentivada durante cinco décadas depois de morrer.
Os 70 anos propostos são para os direitos conexos (dos músicos, produtores, etc). É que hoje em dia quem grava o disco só recebe por isso durante cinquenta anos, e isso parece ser um incentivo muito pequeno à criatividade...
Mário Miguel,
ResponderEliminarOs tipos deve estar a ver que o julgamento vai ser anulado, por isso estão já a tentar sacar o máximo possível antes que haja um novo...
Entretanto já lhes fizeram uma partida.
ARGUMENTOS FALHADOS DO LUDWIG NA SUA TENTATIVA DE PROVAR A EVOLUÇÃO!
ResponderEliminar1) Há uns meses atrás, defendeu que a mitose e a meiose são modos de criação naturalística de DNA.
A verdade, porém, é que apenas se trata aí de processos de cópia da informação genética pré-existente no DNA quando da divisão das células.
Uma divisão de células adequada depende da máxima precisão na separação dos materiais genéticos contidos na célula mãe, os cromossomas, bem como na partição do conteúdo celular para as células filhas.
Por sinal, trata-se de uma cópia extremamente rigorosa, equivalente a 282 copistas copiarem sucessivamente toda a Bíblia e enganarem-se apenas numa letra.
Se o processo corre mal, existe risco sério de cancro ou de outras doenças.
De resto, o processo de meiose corrobora a verdade bíblica de que todas as criaturas se reproduzem de acordo com a sua espécies, tal como Génesis 1 ensina.
A mitose e a meiose não criam informação nova, capaz de criar estruturas e funções inovadoras.
Elas limitam-se a recombinar informação genética pré-existente.
Os erros aí ocorridos introduzem ruído na informação existente, assim se compreendendo o risco de doenças.
A meiose e a mitose existem porque o DNA as torna possíveis.
As investigações mais recentes sobre a mitose mostram que se trata de um processo extremamente complexo, complicado e dinâmico, inteiramente regulado por proteínas cuja existência depende da sua codificação no DNA.
Por explicar fica a origem naturalística do DNA, enquanto sistema mais eficiente de armazenamento de informação que se conhece, e da informação codificada nele contida.
2) Defendeu a evolução comparando a hereditariedade das moscas (que se reproduzem de acordo com a sua espécie) com a hereditariedade da língua (cuja evolução é totalmente dependente da inteligência e da racionalidade.)
Em ambos os casos não se vê que é que isso possa ter que ver com a hipotética evolução de partículas para pessoas, já que em ambos os casos não se explica a origem de informação genética por processos naturalísticos.
3) Defendeu que todo o conhecimento científico é empírico, embora sem apresentar qualquer experiência científica que lhe permitisse fundamentar essa afirmação.
Assim sendo, tal afirmação não se baseia no conhecimento, segundo os critérios definidos pelo próprio Ludwig, sendo, quando muito, uma profissão de fé.
Na verdade, não existe qualquer experiência ou observação científica que permita explicar a causa do hipotético Big Bang ou demonstrar a origem acidental da vida a partir de químicos inorgânicos.
Ora, fé por fé, os criacionistas já têm a sua fé: na primazia da revelação de Deus.
Se o naturalismo se baseia na premissa de que todo o conhecimento é empírico e se essa premissa não consegue satisfazer o critério de validade que ela mesma estabelece para o conhecimento, vê-se bem que o naturalismo não se baseia no conhecimento, mas sim na ignorância.
4) Defendeu a incompetência do designer argumentando com o sistema digestivo das vacas e os seus excrementos.
Esquece porém que esse argumento, levado às últimas consequências, nos obrigaria a comparar o cérebro do Ludwig com o sistema digestivo das vacas e os pensamentos do Ludwig com os excrementos das vacas.
E poderíamos ter dúvidas sobre qual funciona melhor, já que para o Ludwig todos seriam um resultado de processos cegos e destituídos de inteligência.
Apesar de tudo os criacionistas têm uma visão mais benigna do cérebro do Ludwig e dos seus pensamentos.
As premissas criacionistas partem do princípio de que o Ludwig é um ser racional porque foi criado à imagem e semelhança de um Deus racional.
As premissas criacionistas afirmam que a vida do Ludwig tem um valor inestimável, porque o Criador morreu na cruz para salvar o Ludwig do castigo do pecado.
Segundo a Bíblia, todos pecámos e estamos separados da glória de Deus, podendo obter vida eterna mediante um dom gratuito de Jesus Cristo.
5) Defendeu que a síntese de betalactamase, uma enzima que ataca a penicilina destruindo o anel de beta-lactam, é uma evidência de evolução.
Nesse caso, o antibiótico deixa de ser funcional, pelo que os microorganismos que sintetizam betalactamase passam a ser resistentes a todos os antibióticos.
A betalactamase é fabricada por um conjunto de genes chamados plasmidos R (resistência) que podem ser transmitidos a outras bactérias.
Em 1982 mais de 90% de todas as infecções clínicas de staphylococcus eram resistentes à penicilina, contra perto de 0% em 1952.
Este aumento de resistência ficou-se a dever, em boa parte, à rápida transferência por conjugação do plasmido da betalactamase.
Como se pode ver, neste exemplo está-se perante síntese de uma enzima de banda larga com perda de especificidade e, consequentemente, com perda de informação.
A rápida obtenção de resistência conseguiu-se por circulação de informação.
Em caso algum estamos perante a criação de informação genética nova, codificadora de novas estruturas e funções.
Na verdade, na generalidade dos casos conhecidos em que uma bactéria desenvolve resistência a antibióticos acontece uma de três coisas: 1) a resistência já existe nos genes e acaba por triunfar por selecção natural, embora não se crie informação genética nova; 2) a resistência é conseguida através de uma mutação que destrói a funcionalidade de um gene de controlo ou reduz a especificidade (e a informação) das enzimas ou proteínas; 3) a resistência é adquirida mediante a transferência de informação genética pré-existente entre bactérias, sem que se crie informação genética nova (o que sucedeu no exemplo do Ludwig).
Nenhuma destas hipóteses corrobora a criação naturalista da informação codificada necessária à transformação de partículas em pessoas.
6) Defendeu que o código do DNA, afinal, não codifica nada.
Isto, apesar de o mesmo conter sequências precisas de nucleótidos com as instruções necessárias para a construção de aminoácidos, cujas sequências, por sua vez, conduzirão ao fabrico de cerca de 100 000 proteínas diferentes, com funções bem definidas para o fabrico, sobrevivência e reprodução dos diferentes seres vivos.
Existem 2000 aminoácidos diferentes e o DNA só codifica os 20 necessários à vida.
O DNA contém um programa com informação passível de ser precisamente transcrita, traduzida, executada e copiada com sucesso para o fabrico de coisas totalmente diferentes dos nucleótidos e representadas através deles.
Curiosamente, já antes dos trabalhos de Crick e Watson, já Gamow, por sinal o mesmo cientista que fez previsões acerca da radiação cósmica de fundo, previu que o DNA continha informação codificada e armazenada.
E acertou.
De resto, é universalmente reconhecido que o DNA contém informação codificada.
O Ludwig, por ter percebido que não existe código sem inteligência, viu-se forçado a sustentar que o DNA não contém nenhum código, apesar de ser óbvio que contém.
Para ele, tudo não passa de uma metáfora.
O problema para o argumento do Ludwig é que mesmo aqueles cientistas, citados no KTreta, que sustentam que só metaforicamente se pode falar em código a propósito do DNA, afirmam que melhor se faria em falar em cifra, isto, é, em linguagem cifrada e em decifração do DNA.
Só que, longe de refutar o argumento criacionista sobre a origem inteligente da informação, estes cientistas acabam por corroborá-lo inteiramente, na medida em que sustentam que se está aí diante de informação encriptada.
Refira-se que, em sentido não técnico, uma cifra é um verdadeiro código.
Também aí tanto a informação, como a cifra (ou o código) usada para a sua transmissão, têm que ter uma origem inteligente.
Recorde-se que o código Morse é, em sentido técnico, uma cifra, i.e., linguagem cifrada.
Ora, o código Morse e a informação que ele pode conter nunca poderiam existir sem inteligência.
Como demonstra a teoria da informação, e como o Ludwig reconhece, não existe informação codificada ou cifrada (como se quiser) sem uma origem inteligente.
Daí que, tanto a origem acidental da vida, como a evolução de partículas para pessoas por processos meramente naturalísticos sejam uma impossibilidade científica.
A abiogénese e a evolução nunca aconteceram.
Assim se compreende que a origem acidental da vida nunca tenha sido demonstrada (violando inclusivamente a lei científica da biogénese) e que mesmo os evolucionistas reconheçam que o registo fóssil não contém evidências de evolução gradual.
Por outras palavras, a partir da linguagem codificada ou cifrada do DNA, as conclusões são óbvias:
a) o Big Bang é impossível, na medida em que a matéria e a energia não criam informação codificada;
b) a origem casual da vida e a evolução de espécies menos complexas para mais complexas são impossíveis, na medida em que dependem intensivamente de informação codificada ou cifrada e esta depende sempre de uma origem inteligente.
A esta luz, as mutações e a selecção natural diminuem a quantidade e a qualidade da informação genética pré-existente, pelo que nada têm que ver com a hipotética evolução de partículas para pessoas.
Tudo isto pode ser empiricamente corroborado. Basta olhar para o mundo real do DNA, das mutações e da selecção natural.
As mutações causam toda a espécie de doenças e a morte. A selecção natural elimina informação, mas não explica a sua origem.
7) Defendeu que a ciência evolui como os organismos vivos supostamente evoluem.
Sucede que a ciência evolui graças à inteligência dos cientistas e à informação por eles armazenada, sendo que nem aquela inteligência nem esta informação conseguem abarcar e compreender a quantidade e a qualidade de informação codificada contida nos organismos vivos, sendo que estes só podem existir e reproduzir-se se a informação necessária para os especificar existir antes deles e codificada dentro deles.
A ciência e a tecnologia são um domínio por excelência do design inteligente, onde as experiências e os mecanismos são desenvolvidos com um fim preciso em vista, por cientistas inteligentes e com base em informação acumulada ao longo de séculos.
Os cientistas não deixam os seus departamentos ao acaso, nem deixam que as experiências científicas sejam conduzidas por pessoas sem a mínima preparação.
A produção de milhões de espécies altamente complexas e especificadas, funcionalmente integradas, num sistema solar e num universo sintonizados para o efeito, corrobora a presença de uma quantidade incompreensível de inteligência e poder.
No registo fóssil não existe nenhuma evidência de que as espécies realmente evoluíram gradualmente.
Nem se vê como as mutações aleatórias poderiam criar quantidades inabarcáveis de informação codificada altamente complexa.
Nunca tal foi observado nem explicado por ninguém.
8) Autodefiniu-se como “macaco tagarela”.
Para os criacionistas, o Ludwig é simplesmente um tagarela. Mas, por mais que lhe custe, não é macaco.
E ainda bem, porque senão teríamos um problema epistemológico muito sério, como já Charles Darwin suspeitava quando se interrogava:
“the horrid doubt always arises whether the convictions of man's mind, which has been developed from the mind of the lower animals, are of any value or at all trustworthy.
Would any one trust in the convictions of a monkey's mind, if there are any convictions in such a mind?”
Ao auto descrever-se como "Pithecus Tagarelensis" o Ludwig mete-se num beco sem saída epistemológico.
9) Defendeu que a cebola é um exemplo de mau design, quando se trata de um prodígio terapêutico como tal reconhecido por todos os cientistas.
10) Defendeu que a origem da vida é como atirar um balde de berlindes para o chão.
Esqueceu-se de que esse método não cria sequências de berlindes codificadoras de informação para criar seres complexos, integrados e funcionais ou mecanismos de conversão de energia em matéria.
Ora, o DNA é um sistema que codifica informação, capaz de ser lida, transcrita, traduzida, copiada e executada.
O Ludwig opta por comparar alhos com bugalhos, o que é um disparate à potência mais elevada.
O EX-ATEU ANTHONY FLEW RECONHECE: A EVIDÊNCIA DA EXISTÊNCIA DE DEUS É IRREFUTÁVEL!
ResponderEliminarPara os ateus deve ter interesse a trajectória pessoal e intelectual de Anthony Flew.
Embora nascido e criado numa família cristã (o seu pai era um dos mais conhecidos pastores Metodistas do Reino Unido) Anthony Flew desde cedo se mostrou desconfortável com o ensino cristão, tendo abraçado uma visão do mundo naturalista e ateísta.
Durante a sua vida de estudante e professor de filosofia privou com alguns dos mais célebres filósofos, cientistas e intelectuais (v.g. Ludwig Wittgenstein, Bertrand Russell, C. S. Lewis) ateus e cristãos, em diálogo com os quais desenvolveu os seus argumentos ateístas.
Ao longo de cerca de seis décadas defendeu ferozmente o ateísmo em livros, artigos, palestras e debates.
Ele conhecia os argumentos de ateístas tão diversos como David Hume ou Bertrand Russell, argumentos esses que desenvolveu, aprofundou e sofisticou.
Recentemente, porém, algo aconteceu.
Anthony Flew, que teve sempre o mérito de manter uma mente aberta e seguir a evidência onde ela conduzisse, tornou-se teísta.
O que é interessante, considerando que se estava perante um defensor empedernido do ateísmo.
Como ele próprio diz, a sua mudança não se ficou a dever a uma experiência religiosa de qualquer tipo, antes foi um evento exclusivamente racional.
Anthony Flew explica, no seu recente livro “There is a God” (existe um Deus), as razões que o fizeram reconsiderar a sua posição.
Sem quaisquer desenvolvimentos, podemos sintetizá-las em alguns pontos:
1) a existência de leis naturais no Universo corrobora uma criação racional;
2) a sintonia do Universo para a vida corrobora uma criação racional;
3) a estrutura racional e matemática do Universo corrobora uma criação racional;
4) a existência de informação semântica codificada nos genomas corrobora uma criação racional.
Com base nestes argumentos, e principalmente no último, Anthony Flew considera agora não apenas que a posição teísta é verdadeira, mas que ela é cientifica e racionalmente irrefutável.
Embora Anthony Flew não se tenha convertido a Jesus Cristo, ele confessa que se há alguma religião digna de consideração séria, é o Cristianismo, com as figuras centrais de Jesus Cristo e do Apóstolo Paulo.
Se Anthony Flew ousasse considerar seriamente a mensagem cristã, iria ver que ela tem muito a dizer sobre astronomia, astrofísica, biologia, genética, geologia, paleontologia, etc., e que em todas essas disciplinas abundam evidências que a corroboram.
Para Anthony Flew a busca ainda não acabou.
É interessante o percurso de Anthony Flew.
Ele chegou a uma conclusão a que muitos outros já haviam chegado antes: a presença de informação codificada no genoma é evidência clara da existência de uma realidade imaterial, espiritual e mental para além da matéria, da energia, do tempo e do espaço.
SEM QUERER E SEM CRÊR DAWKINS CORROBORA O DEUS DA BÍBLIA!
ResponderEliminarO argumento de Richard Dawkins acerca da "complexidade" de Deus (e consequente improbabilidade), desenvolvido no seu livro The God Delusion, é absurdo.
No entanto, ele tem o mérito de reconhecer a sintonia do Universo para a vida, bem como esta se basear em quantidades inabarcáveis de informação, ambas as coisas de probabilidade ínfima.
De acordo com o argumento de Richard Dawkins, se o Universo e a vida são altamente improváveis, por serem complexos, Deus só pode ser ainda mais improvável, por ser ainda mais complexo.
Daí que a existência de Deus seja muito improvável.
Qual é o ponto fraco deste argumento?
É muito simples.
Ele supõe que Deus, à semelhança do que sucede com o Universo e a vida, é o resultado de combinações improváveis de matéria e energia pré-existente.
Mas o Deus da Bíblia revela-se como o Criador da matéria e da energia!
Ele não é o resultado de uma combinação improvável de uma e outra!
A energia e a matéria (que é energia) é que devem a sua existência a Deus, já que a energia não se pode criar nem destruir a ela própria.
Assim, diferentemente do que se passa com o Universo e a Vida, Deus não é constituído por um conjunto de "peças" externas e independentes, de combinação altamente improvável.
Ele não é composto por matéria e energia pré-existentes, como sucede com a vida.
De resto, a própria vida não é só matéria e energia, mas também informação codificada, uma grandeza imaterial que não tem uma origem material, mas sim imaterial, mental.
A matéria e a energia não criam informação.
Só uma inteligência cria informação.
O DNA tem uma componente imaterial (informação codificada, código ou cifra) e material (compostos químicos).
Ele é inteiramente consistente com a ideia de que um Deus sobrenatural criou a vida num mundo material.
Mas a vida não é só matéria e energia.
Ela também é informação.
E a informação não surge por processos naturalísticos.
Pelo menos, tal nunca foi observado.
Deus não tem as propriedades da natureza. Deus é sobrenatural.
Ele é Espírito. A Bíblia afirma-o expressamente.
Pelo que não faz qualquer sentido tentar averiguar estatisticamente a complexidade de Deus, como se ele fosse o resultado de uma combinação acidental de peças componentes (hipótese sobre a qual Dawkins chega mesmo a fantasiar).
Tentar comparar a probabilidade da existência de Deus com a probabilidade do Universo e da Vida é comparar grandezas qualitativamente incomensuráveis entre si, sendo que Deus é espiritual, eterno, infinito, omnipotente e omnisciente.
Em toda a sua aparente racionalidade, o argumento de Richard Dawkins manifesta toda a sua estultícia.
Considerando que este pretendia ser o argumento irrespondível e decisivo do livro The God Delusion, imediatamente vemos que se trata de um exercício de profunda ingenuidade intelectual, destituído de qualquer plausibilidade.
Na verdade, o argumento de Richard Dawkins apenas refuta a existência de um “deus” composto de matéria e energia pré-existentes, combinados numa entidade divina constituída por múltiplas peças.
Mas a Bíblia nunca diz que Deus tem essas características.
Ela nega um Deus com essas características!!
Nesse ponto, os criacionistas concordam inteiramente com Richard Dawkins.
Só que o argumento de Dawkins está longe de refutar a existência de um Deus vivo, espiritual, infinito, eterno, omnisciente e omnipotente, pessoal, moral, criador de toda a matéria e energia, como o que se revela na Bíblia.
Pelo contrário.
Todo o livro de Richard Dawkins, na medida em que reconhece a sintonia do Universo para a vida, e a sua radical improbabilidade, acaba, inadvertidamente, por tornar ainda mais claro que só a existência de um Deus com essas características é que é racionalmente plausível.
Dawkins imagina uma ideia de Deus e refuta a sua própria ideia.
Dawkins vence apenas uma entidade imaginária.
Tanto trabalho para nada!
A "desilusão de Deus" baseia-se na "ilusão de Dawkins".
Sem querer e sem crêr, Richard Dawkins acaba por sugerir que só o Deus espiritual e eterno que se revela na Bíblia é plausível.
Perspectiva, andas-te outra vez a baldar à medicação.
ResponderEliminarPerspectiva é o Dark Lord do Copy Paste e dá cabo da minha bola de scroll.
ResponderEliminarMas ainda não me explicou as estalactites, sobre isso....silêncio total.
Antão ?
Nuvem de fumo,
ResponderEliminarO crescimento rápido de estalactites e estalagmites encontra-se hoje amplamente documentado.
Por exemplo, Cavernas Sequoia, nos Estados Unidos, as estalagtites protegidas dos turistas têm crescido, anualmente, entre 2 e 20 cms por ano, podendo crescer mais 150 metros em 3600 anos.
Outros exemplos, existem, como o do crescimento rápido das estalagtites e estalagmites das cavernas Calrlsbad, no Novo México.
Deve concentrar a sua atenção noutros pontos.
Por exemplo, deve perguntar ao Ludwig como é que se poderia criar informação codificada, capaz de ser precisamente transcrita, traduzida e executada, lançando berlindes para o chão.
É que essa foi a explicação mais sofisticada que o autodenominado Pithecus Tagarelensis, conseguiu apresentar para a origem acidental da vida.
Perspectiva explicado! Basta substituir umas pequenas palavras e tudo faz sentido. Código por mania e DNa por gambuzino. Ora atentem nos execertos:
ResponderEliminar(...)
"(...)
1) Há uns meses atrás, defendeu que a mitose e a meiose são modos de criação naturalística de GAMBUZINOS.
(...)
A meiose e a mitose existem porque o GAMBUZINO as torna possíveis.
As investigações mais recentes sobre a mitose mostram que se trata de um processo extremamente complexo, complicado e dinâmico, inteiramente regulado por proteínas cuja existência depende da sua codificação no GAMBUZINO.
Por explicar fica a origem naturalística do GAMBUZINO, enquanto sistema mais eficiente de armazenamento de informação que se conhece, e da informação codificada nele contida.
6) Defendeu que o mania do GAMBUZINO, afinal, não codifica nada.
Isto, apesar de o mesmo conter sequências precisas de nucleótidos com as instruções necessárias para a construção de aminoácidos, cujas sequências, por sua vez, conduzirão ao fabrico de cerca de 100 000 proteínas diferentes, com funções bem definidas para o fabrico, sobrevivência e reprodução dos diferentes seres vivos.
Existem 2000 aminoácidos diferentes e o GAMBUZINO só codifica os 20 necessários à vida.
O GAMBUZINO contém um programa com informação passível de ser precisamente transcrita, traduzida, executada e copiada com sucesso para o fabrico de coisas totalmente diferentes dos nucleótidos e representadas através deles.
Curiosamente, já antes dos trabalhos de Crick e Watson, já Gamow, por sinal o mesmo cientista que fez previsões acerca da radiação cósmica de fundo, previu que o GAMBUZINO continha informação codificada e armazenada.
E acertou.
De resto, é universalmente reconhecido que o GAMBUZINO contém informação codificada.
O Ludwig, por ter percebido que não existe mania sem inteligência, viu-se forçado a sustentar que o GAMBUZINO não contém nenhum mania, apesar de ser óbvio que contém.
Para ele, tudo não passa de uma metáfora.
O problema para o argumento do Ludwig é que mesmo aqueles cientistas, citados no KTreta, que sustentam que só metaforicamente se pode falar em mania a propósito do GAMBUZINO, afirmam que melhor se faria em falar em cifra, isto, é, em linguagem cifrada e em decifração do GAMBUZINO.
(...)
Refira-se que, em sentido não técnico, uma cifra é um verdadeiro mania.
Também aí tanto a informação, como a cifra (ou o mania) usada para a sua transmissão, têm que ter uma origem inteligente.
Recorde-se que o mania Morse é, em sentido técnico, uma cifra, i.e., linguagem cifrada.
Ora, o mania Morse e a informação que ele pode conter nunca poderiam existir sem inteligência.
Como demonstra a teoria da informação, e como o Ludwig reconhece, não existe informação codificada ou cifrada (como se quiser) sem uma origem inteligente.
Daí que, tanto a origem acidental da vida, como a evolução de partículas para pessoas por processos meramente naturalísticos sejam uma impossibilidade científica.
A abiogénese e a evolução nunca aconteceram.
Assim se compreende que a origem acidental da vida nunca tenha sido demonstrada (violando inclusivamente a lei científica da biogénese) e que mesmo os evolucionistas reconheçam que o registo fóssil não contém evidências de evolução gradual.
Por outras palavras, a partir da linguagem codificada ou cifrada do GAMBUZINO, as conclusões são óbvias:
(...)
a) o Big Bang é impossível, na medida em que a matéria e a energia não criam informação codificada;
b) a origem casual da vida e a evolução de espécies menos complexas para mais complexas são impossíveis, na medida em que dependem intensivamente de informação codificada ou cifrada e esta depende sempre de uma origem inteligente.
(...)
A esta luz, as mutações e a selecção natural diminuem a quantidade e a qualidade da informação genética pré-existente, pelo que nada têm que ver com a hipotética evolução de partículas para pessoas.
Tudo isto pode ser empiricamente corroborado. Basta olhar para o mundo real do GAMBUZINO, das mutações e da selecção natural.
(...)
Esqueceu-se de que esse método não cria sequências de berlindes codificadoras de informação para criar seres complexos, integrados e funcionais ou mecanismos de conversão de energia em matéria.
(...)
Ora, o GAMBUZINO é um sistema que codifica informação, capaz de ser lida, transcrita, traduzida, copiada e executada. "
Finalmente pode-se perceber ondo o Perpectiva quer chegar.
Sem comentários, estou petrificado
ResponderEliminarAnd the winner is.... The Troll!!!!!
ResponderEliminarParabéns, Perspectiva, leva a bicicleta.
Entretanto, vai-te lá embora com ela que aqui ninguém se está para te aturar...
Frase do dia
ResponderEliminar"o Big Bang é impossível, na medida em que a matéria e a energia não criam informação"
diz o P.
tal como a omelete é impossivel porque ovo e batedeira não criam informação.
O 11 de Setembro foi impossivel porque aviões e torres gemeas não criam informação.
:P
Voltando ao tópico do post :-)
ResponderEliminarParece que finalmente alguns artistas se começaram a questionar se toda a propaganda "anti-pirataria" da industria dos media (em particular da música) é realmente no melhor interesse dos artistas -> link aqui
Ministro Vem Serenar Polémica dos Downloads.
ResponderEliminarMicrosoft e Linux Juntam-se Pelo Software.
ResponderEliminarÁlbum grátis de Coldplay descarregado mais de 3,5 milhões de vezes.
ResponderEliminarONU lança universidade global online e gratuita.
ResponderEliminarCaso PirateBay Continua a Dar Que Falar...c
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