Os Blin como a Liberdade da Vida de Amor.
Post convidado da autoria de Dom Mário Neto, blinólogo.
É com alguma tristeza que vejo, cada vez mais, a grande confusão que assola os ateus pela sua dificuldade em compreender alguns conceitos. O materialismo leva-os a encarar os Mistérios da Existência como puzzles ou palavras cruzadas. Pequenos enigmas para resolvermos. Mas não são. A nossa espiritualidade, a nossa relação com o Divino e todo o propósito da existência são Mistérios que nos transcendem e nunca estarão ao alcance da nossa compreensão. É por isso que podemos dizer, com toda a certeza, que a resposta a estes Mistérios é a fé nos Blin.
É também comum que ateus tentem ridicularizar a religião comparando-a com superstições de tribos do deserto ou histórias inventadas há séculos por alguma seita a quem executaram o líder. Mas se os Blin que os ateus rejeitam são espíritos que andam por aí a ouvir rezas, a segredar aos sacerdotes para os tornar infalíveis ou a curar queimaduras de fritura então estamos de acordo. Isso, realmente, é pura superstição. Mas a superstição não tem nada a ver com a religião. Não vamos confundir os conceitos.
Os Blin em que creio, os verdadeiros, são a Liberdade de Viver o Amor. Ou o Amor pela Liberdade da Vida ou, ainda, a Vida de Amor Livre. É este conceito, claro e simples, que deve ser entendido e separado dessas superstições em que caem certas pessoas bem intencionadas mas blinologicamente ingénuas. Porque só a fé nos verdadeiros Blin dá resposta aos Mistérios da existência, e isto é inegável para quem compreende o conceito. Notem que não digo isto apenas porque acredito. Isto é conhecimento, é um facto que nos chega da nossa vivência espiritual. Qualquer pessoa que rejeite os Blin como os únicos e verdadeiros criadores do universo, e o sentido último da existência, fá-lo apenas por não compreender o conceito de Vida de Amor pela Liberdade. Nunca poderá provar que os Blin não existem, até porque os Blin existem fora da própria existência.
Uma confusão semelhante ocorre em torno do conceito de milagre. Os ateus pensam que um milagre é um facto sobrenatural oposto às leis da Natureza, ou um portento, maravilha ou prodígio. Mas não é nada disso. Ao menos consultem o dicionário para não dizer estes disparates. Um milagre deve ser entendido como ocorrendo fora do plano material, em realidades transversais do plano do Espiritual e do Divino. As cerimónias blínicas têm muitos exemplos belos deste contacto com o milagroso, mas talvez o mais conhecido seja o ritual da mesmização. Como certamente saberão, o pastor ergue a vassoura da pureza espiritual e a colher de pau do esforço de transcendência e, invocando a bênção dos Blin, dá-se a sacralização que transforma por completo estes objectos de forma a ficarem exactamente na mesma.
Presos à sua visão materialista, os ateus dizem ser isto ridículo e proferem disparates como “se é para ficar na mesma não é preciso a missa” ou coisas afins. É outra falha na compreensão dos conceitos. A mesmização não é as coisas ficarem apenas na mesma. É um conceito blinológico que designa o evento sagrado onde as coisas ficam na mesma pela intervenção dos Blin, dentro da abertura e liberdade permitidas pelo Universo por Eles criado.
Há muito a dizer sobre este assunto, e não posso deixar de mencionar as centenas de livros sobre os Blin que seria preciso ler antes sequer de se poder dizer que Eles não existem. Ainda ontem, enquanto me ria dos disparates do Ludwig, estive a falar ao telefone com um ilustre sociólogo Paquistanês cujo nome por alguma razão não revelarei. E ele frisou precisamente isto. É preciso ler umas centenas de livros antes sequer de se poder dizer que os Blin não existem. Mas quem os ler, e os compreender, nunca dirá tal coisa porque basta compreender o conceito para ter fé nos Verdadeiros Blin. E quem tem fé na Verdade dos Blin não precisa de dúvidas perante aqueles Mistérios que são impossíveis de compreender.
A clareza do Dr. Mário Neto é cristalina. Como o Rh_6(CO)_16
ResponderEliminar«Ainda ontem, enquanto me ria dos disparates do Ludwig, estive a falar ao telefone com um ilustre sociólogo [...]»
ResponderEliminarAté este cromo levou por tabela! És mauzinho Mr. Mário Neto :)
Ludwig,
ResponderEliminarPorque é que precisa de utilizar uma palavra parva e sem sentido para afirmar a ironia que pretende? Não era capaz de a fazer sem recorrer às habituais fadas e unicórnios ou quer mesmo assinalar o tom apalhaçado como a imagem de marca dos seus textos?
Caro Nuno Gaspar,
ResponderEliminarPor favor não cometa o mesmo erro que os ateus, confundindo religião e superstição. Não é de unicórnios e fadas que estamos a falar, mas do Divino e da Verdade Transcendente.
Eu sei que professamos fés diferentes, mas penso que nos podemos considerar unidos pelo facto que, cada um à sua maneira, e mesmo que alguns Lhes chamem Alá, Jahvé ou Jesus, todos adoramos os Blin. Era triste se acabássemos por nos dividir por cometer o erro que apontamos aos ateus.
Peço por isso que reconheça a legitimidade da minha Fé, tal como eu reconheço a boa intenção da sua, e como lhe desejo que a sua procura pela espiritualidade lhe permita chegar ao conhecimento dos Blin.
Tem uma graça do caraças...
ResponderEliminarEu já duvido que hoje tenha lido o Jornal de Notícias (por acaso leio sempre jornais de notícias, não gosto de futebol...).
ResponderEliminarCustou-me a perceber, mas agora entendi perfeitamente o que é um BLIN.
O LK podia ter dado a definição, em tempo oportuno.
Cá vai:
BLIN = UNIDADE BÁSICA DA INTELIGÊNCIA DOS ATEISTAS.
Está bem escolhido o termo, reconheço!
Sobretudo se o contrapuser com outros de igual teor, como: BIT.
E, a capacidade de um ateísta debitar asneiras a alta velocidade, chama-se, cientificamente, BLIN RATE.
Desconheço, de todo, a amplitude da grandeza, mas pelo ambiente “científico” que envolve a incapacidade de alguns ateístas desta praça, diria que estamos na era dos “Giga Blins”.
O interessante da história, é que o BLIN serve-se da lógica “unitária” – Assume apenas um valor e nunca admite a negação do valor intrínseco do BLIN.
Vá-se lá saber porquê: not BLIN = BLIN.
O estado hiperBLIN: aquele em que o conhecimento é absoluto, irrefutável, nada existe para além desse conhecimento metódico da inteligência BLIN, é a exclusiva forma apropriar e explicar tudo (com lógica unitária) – e quando algo for o contrário, contínua a ser assim - , chama-se: BLATTA.
Blatta (ou blattae) é um termo de origem latina. Significa (em latim): barata.
Foi escolhido este termo, porque a barata é um insecto de características muito particulares: a barata é um dos poucos animais que pode viver sem cabeça. Uma vez decapitada, a barata mantém todas as usas funções vitais, e morre apenas de fome (por não se alimentar).
No estado Hiperblinico, os ateístas não usam nem necessitam da cabeça!
Eu já tinha notado algo de diferente nos ateístas!!!…
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarVisto no dicionário a conselho do autor:
ResponderEliminarmilagre:Facto sobrenatural oposto às leis da Natureza
The Great Debate
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=95VTh4FA_gE
Dr. Neto,
ResponderEliminarDesconfio que enquanto não arranjar um chapéu em forma de marisco, como o da concorrência, não vai conseguir converter os infiéis.
Pois o meu dicionário (dicionário editora), tem uma definição algo diferente.
ResponderEliminarMilagre, s. m. facto inexplicável pelas leis da natureza, atribuído a causa sobrenatural; efeito cuja causa escapa á razão do homem; coisa muito extraordinária; figura de cera que o povo oferta aos santos em cumprimento de um voto. (Prov, miracle, do lat. miraculu)
"Os Blin em que creio, os verdadeiros, são a Liberdade de Viver o Amor."
ResponderEliminarOptimo Ludwig!
Afinal, sob nomes diferentes acreditamos no mesmo.
Gostaria de ver mais desenvolvimentos sobre os verdadeiros Blin para poder confirmar a minha opinião (até porque as outras definições - "o Amor pela Liberdade da Vida" ou, ainda, "a Vida de Amor Livre" - que suponho serem as dos falsos Blin, me levantam bastantes reservas, a primeira por não dizer nada de substancial e a segunda por discordar da concepção da existência que ela traduz).
Mário Neto, isso está tudo muito bem e bonito, mas aconselho-te a converteres-te ao cristianismo porque senão a tua eternidade vai ser pouco agradável.
ResponderEliminarOuve o que Pascal disse, meu caro, ouve Pascal.
Permitam-me deixar aqui um recado para o primo bruce. Se alguém o encontrar por aí, avise-o por favor.
ResponderEliminar"Primo Bruce
Iniciei ontem uma nova actividade: tornei-me DJ especializado em jazz. Abri uma estação de rádio online. Se quiser escutar pode fazê-lo em
http://blip.fm/antonioparente
Cordiais Saudações"
Parente,
ResponderEliminarEstá bom, sim senhor! Nem de propósito também tenho por aqui umas coisas do Joshua Redman.
Dom Mário Neto,
Foi precisamente ao ler o título “Os Blin como a Liberdade da Vida de Amor” que me perguntei se não estará na hora de supliciar um blin dos pequeninos para efeitos de libertação da humanidade. Hã? Que tal?
O Non Stamp Collector acertou na mouche na temática da coisa, apesar de ser (quase de certeza) spam.
ResponderEliminarO vídeo é muito engraçado, vejam-no.
António,
ResponderEliminarOntem ouvi de si uma das melhores piadas que já por aqui encontrei. Hoje coloca música como deve ser. Sem a sua intervenção, por mim, o Ludwig bem pode fechar a tasca.
Nuno, não se incomode. A tasca não depende de si para sobreviver.
ResponderEliminarSinceramente, nunca percebi a teimosia da gente que aparece aqui todos os dias a dizer que odeia ou não suporta o blog.
Já viram que fazem figura de idiotas?
Eu não passo os dias no blog do Bernardo, nem de ninguém que não acho minimamente piada, por alguma razão: não sou masoquista.
BLIN RATE do Barja Rija = 5 BLIN/seg.
ResponderEliminarIsso está muito fraco Barbas!!!
Barba,
ResponderEliminarAcha que ler boas piadas, ouvir boa música, e saber o que pessoas com convicções muito diferentes das nossas têm a dizer sobre assuntos que nos são caros é masoquismo?
A única parte masoquista é ler alguns dos seus comentários por descuido.
"A única parte masoquista é ler alguns dos seus comentários por descuido."
ResponderEliminar5 ***** !!!!!!!
mas que tótó que sou :)
ResponderEliminarem minha defesa tenho a dizer que li numa diagonal rápida .. materialismo... milagre .. dicionário
eheh, nabo!
Nuno, pare de se enganar a si próprio com essas bocas fáceis, e venha para o lado negro. Bem sabe que é esse desejo que realmente 0 traz aqui todos os dias.
ResponderEliminarZeca, pare com a bebida que isso é degradante.
Barbas:
ResponderEliminarvou-lhe repetir um comentario que fiz na casota dos ateus:
1. Para mim, e até que alguém prove o contrário, um ateu é um homem com um distúrbio de selvagem. No estado selvagem (animalesco), o Homem é um animal como os restantes, com algumas particularidades, mas apenas um animal - esta é a fase dos ateus.
Quando este animal teve consciência da sua existência como ser inteligente, imediatamente reconheceu a mão criadora de Deus - os ateus ainda não atingiram esta fase.
O Homem, à medida que se civilizou foi deixando marcas da sua experiência e do seu conhecimento. E Deus esteve sempre presente. Curiosamente, é pela relação do conhecimento que o Homem tinha de Deus que nós hoje conhecemos os primeiros vestígios do Homem - O que até nós chegou foi resultado dos actos de culto praticados pelo Homem.
Paralelamente, os ateus mantiveram-se na fase pré-conhecimento de Deus. Hoje, a par de outros distúrbios, algumas disfunções e perturbações de personalidade, um problema que atinge uma escassa minoria, é o ateísmo.
Há outras perturbações e deficiências (até físicas) com uma maior taxa de incidência, e nem por isso se tornaram alvo de preocupação.
É certo que todos temos o dever de respeitar os deficientes. Porém, isso não significa que eles passam fazer o que lhes apetece! Lá virá o dia em que têm que ser contrariados, ou então tornam-se indecentes.
Barba,
ResponderEliminarO meu sentimento é simétrico do seu.
O Ateísmo como um distúrbio ?
ResponderEliminara liberdade religiosa tem de ter no seu conjunto o conjunto vazio, que é neste caso o ateísmo.
O conjunto vazio é sub conjunto de todos os conjuntos, certo ?
Vá, não fique tão irritado, eu esta semana estou numa onda ateia mas muito animista, pressinto que vamos todos seguir as pisadas dos nossos antepassados e que caminhamos para uma pobreza à japonesa durante umas boas décadas.
Aproveite os dias que correm, posso ver no fumo do incenso grandes problemas no horizonte....
Paralelamente, os ateus mantiveram-se na fase pré-conhecimento de Deus. Hoje, a par de outros distúrbios, algumas disfunções e perturbações de personalidade, um problema que atinge uma escassa minoria, é o ateísmo.
ResponderEliminarAntes a perturbação do ateísmo do que saber contar apenas até "1". Prezo mais a matemática do que alguma vez prezarei o deus de Abraão.
Mas estou a ser injusto. Houve, claro, uma enorme evolução. Nos tempos antigos acreditava-se em inúmeros deuses. Sempre que um viajante mudava de território, adoptava um deus diferente.
Mais tarde adoptou-se lentamente um conjunto de deuses mais regrados, o chamado "politeísmo".
Depois veio a ideia de um deus único.
Alguns de nós já evoluíram o suficiente para descontar esse último, concluíndo a evolução subtractiva. Mas é natural que ainda hajam anacrónicos entre nós, enfim, Roma não se fez num único dia.
Que saudades que tinha do Dr. Mario Neto.
ResponderEliminarCumprimentos Dr. os seus textos são sempre uma delicia de ler.