Eu, a Web, e praga dos condensadores.
Há uns dias a minha televisão deixou de funcionar. Começou por fazer muitos clicks antes de ligar e acabou por ser só clicks em vez de imagem ou som. Foi uma chatice porque é a televisão que está ligada ao PC dos jogos. Estragou-se a placa de alimentação. Estes LCD da Samsung usam uns condensadores electrolíticos feitos para aguentar 10V, ligados em linhas de 12V e 13V. O que provavelmente estaria dentro da tolerância dos condensadores se não fossem de lotes defeituosos fabricados em Taiwan entre 1999 e 2007. Alguém lá decidiu aldrabar no electrólito e o resultado foram condensadores que acumulam hidrogénio até rebentar. A imagem abaixo mostra os quatro culpados, indicados com as setas. O da direita estava só inchado, mas os outros três já tinham vazado algum electrólito.
Substituir a placa de alimentação por uma em segunda mão custaria mais de 100€ e acabaria por ter o mesmo problema outra vez. E mandar arranjar televisores fora da garantia também não sai barato. Por isso decidi arranjá-lo eu. Os condensadores novos custaram 3€, a soldadura demorou quinze minutos e agora já tenho a televisão a funcionar. Mas o engraçado é que, ao contrário do que esta história sugere, eu não tenho experiência nenhuma nestas coisas. Sozinho, não faria sequer ideia do que se passava com o televisor. Todo isto encontrei na Web.
Pesquisando pelo modelo e pelos sintomas fui ter a fóruns onde outros já tinham relatado este problema, daí a páginas explicando como o resolver (1), ao artigo na Wikipedia sobre a praga dos condensadores (2) e depois ao YouTube para ver como os substituir (3). No total gastei 13€ porque comprei o ferro de soldar, a solda, o antioxidante e um alicate. E oito condensadores, com medo de estragar uns quantos na soldadura. Mas correu tudo bem à primeira. Depois de ver como se faz, foi surpreendentemente fácil.
É esta a revolução que a Internet trouxe. Muita informação que dantes servia para ganhar dinheiro, por ser de acesso restrito, agora deixou de ser negócio. Passou a ser cultura. Algo que, por ser partilhado, tem ainda mais valor do que quando tinha preço. E isto é verdade tanto para a reparação de televisores como para músicas e filmes. A facilidade de acesso à informação permite fazermos por nós muitas coisas que dantes tínhamos de pagar a outros para fazer, seja cópias seja reparações.
Uns dirão que copiar músicas e filmes é diferente por uma questão de autoria e protecção da criatividade. É treta. Eu não inventei os componentes electrónicos nem o circuito que fotografei. Mas por ter carregado no botão da máquina fotográfica a lei consagra-me autor da fotografia e dá-me direitos exclusivos sobre essa representação digital. No entanto, se fosse a representação digital de um arranjo de notas musicais em vez de um circuito electrónico, a mesma lei condenava-me por usurpação de uma “propriedade” abstracta. Isto reflecte apenas interesses comerciais e não tem nada que ver com criatividade ou autoria.
Outros admitem que o problema é o dinheiro mas alegam ser imoral aproveitar informação gratuita para privar a editora daquilo que ganharia com a venda do CD. Mas isso não pode ser mais imoral do que privar a Samsung do dinheiro que ganharia com o arranjo da minha televisão. É verdade que as músicas que a editora vende têm autores, mas os televisores da Samsung também. A única diferença é que os engenheiros têm ordenado enquanto os músicos ganham à cópia, e esse problema é culpa do copyright.
Finalmente, há quem ponha de parte estas coisas da autoria e moralidade para defender um equilíbrio pragmático entre os interesses das empresas e os direitos das pessoas, propondo restringir apenas a informação cuja partilha cause prejuízos indevidos. É o sistema que temos, e não funciona porque os abusos são inevitáveis. A codificação digital é arbitrária. Sejam canções ou instruções para substituir condensadores, pode-se codificar usando os números que se quiser. Por isso não há critérios objectivos para distinguir bytes legais de bytes ilegais. Esta subjectividade de critérios cria um conflito desigual entre empresas, que têm dinheiro para pagar advogados e políticos, e os cidadãos que não têm tanta facilidade em se defender no tribunal. Em vez de ser um conjunto de regras claras e iguais para todos, esta lei é um jogo para ver quem tem o advogado mais caro. Os resultados, inevitavelmente, são os que se vê.
E nem sequer faz sentido procurar um equilíbrio entre valores tão diferentes. Do lado da partilha livre de informação temos não só a liberdade de expressão mas também a possibilidade de qualquer pessoa fazer e experimentar coisas que há poucos anos nem consideraria possíveis. Do outro lado, pelas restrições, há somente a vantagem duvidosa de inflacionar alguns bens e serviços como CDs e a reparação de televisores. A solução mais razoável, quer pelos valores em causa quer pela elegância da implementação, é usar a lei apenas para garantir os direitos pessoais e deixar que o mercado resolva por si os problemas comerciais.
1- Earth Info, Samsung TV makes a strange clicking sound, por exemplo.
2- Wikipedia, Capacitor plague
3- YouTube, Replacing Capacitors Demo.
LUDWIG, NÃO HÁ QUE TER VERGONHA DE NÃO TER PROVAS DA EVOLUÇÃO!
ResponderEliminarO Ludwig pensa que o grande argumento dos criacionistas é o da radical improbabilidade da teoria da evolução.
Na verdade, esse é de facto um argumento importante.
Tanto mais quanto é certo que cientistas evolucionistas como Francis Crick, Robert Gange ou Bernard Lovell, já para não falar no "especialista em origem da vida" Leslie Orgel, têm reconhecido que a probabilidade de a vida surgir por acaso é virtualmente zero!
Mas eszte não é o único problema.
O problema é que a Terra tem centenas, se não milhares de parâmetros precisamente adequados à vida e esta depende de informação codificada, que é a marca por excelência da inteligência.
Nas palavras de Richard Dawkins, o DNA transporta informação de forma semelhante aos computadores, sendo possível medir a capacidade do genoma em bits.
Na verdade, isso já tem sido feito.
Há uns anos atrás, numa estimativa muito por baixo, afirmou-se que o DNA tem uma densidade volumétrica de 0.94 x 10^21 letras/cm^3 e uma densidade informativa estatística de 1.88 x 10^21 bits/cm^3.
E isto, como digo, é uma estimativa muito por baixo.
Como afirma, Richard Dawkins, no seu último livro, “The Greatest Show On Earth; Evidence of Evolution”, New York, Free Press, 2009, p. 405,
“a diferença entre vida e não vida não é uma questão de substância, mas de informação.
Os seres vivos contêm quantidades prodigiosas de informação.
A maior parte dessa informação está digitalmente codificada no DNA, e existe ainda uma quantidade substancial codificada de outros modos”.
Um código e informação codificada são realidades imateriais.
Elas necessitam de um suporte material, mas distinguem-se dele.
Daí que não possam ser criados por qualquer processo físico.
Só podem ser criados de forma inteligente.
É por isso que nunca ninguém viu processos aleatórios a criar vida por acidente, a transformar um organismo unicelular num multicelular ou a transformar uma espécie menos complexa noutra diferente mais complexa.
Nunca ninguém viu isso nem poderia ter visto...
Tudo isso é sempre imaginado, mas nunca pode ser demonstrado, nem pelo registo fóssil (que apresenta diferentes espécies claramente distintas e totalmente funcionais) nem através de experiências.
Ludwig, não é vergonha nenhuma não ter provas da evolução.
Nem Charles Darwin nem homens como Richard Dawkins, Richard Lewontin, Niles Eldredge, Stephen Jay Gould ou Ernst Mayr, ou outros, apresentaram qualquer prova da evolução.
Eles simplesmente apresentaram as suas interpretações e especulações naturalistas a partir de factos que nenhum criacionista nega e que corroboram inteiramente o relato bíblico.
Por isso os criacionistas não esperam que o Ludwig apresente qualquer evidência da evolução...
O Ludwig pode dormir tranquilo...
..!?
ResponderEliminarE o que é que isso tem a ver com o arranjo da televisão ou a questão do copyright? Nada não é?..
Sugestão: crie um blog seu, e disserte lá à vontade. Poluir um post com comentários nada relevantes para o caso, além de revelar falta de educação, torna-se irritante como o raio para quem lê.
Quando o cão de uma amiga minha roeu o cabo USB do iPod, comprar um novo ia sair-lhe caro... É que aqueles cabos têm um encaixe idiota, completamente irrelevante, que só os iPods usam... Na altura comprei um soldador, solda e manga termoretráctil. Por acaso as especificações USB estão na Internet, são bastante simples e os cabos são coloridos, o que facilita. O cabo ficou um pouco mais curto, graças ao cão, mas 80 cm de USB serve para quê? Para saltar à corda?
ResponderEliminarDepois partiu-se o contacto axial do jack de alimentação de um Roland de uns amigos. Para arranjar a coisa, foram a uma loja, o que custou 30 euros e um mês à espera. No fim, o tamanho do jack estava enganado... Eles compraram o jack certo e eu substituí-o no transformador, com umas pontas de soldadura só para ficar bem feito. Entretanto deixei cair ao transformador ao chão, o que arruinou os pinos... Tive de desmontar um velho e soldar tudo mas ficou tudo a funcionar.
E ainda arranjei o pedal de uma máquina de costura, quando o condensador de poliéster (mais velho do que eu) que era parte do reóstato morreu e começou a babar e a deitar um cheiro que impestou a casa. Comprei um equivalente por 5 cêntimos e substituí-o, o que na Singer não seria menos de 50 euros, segundo o orçamento deles.
Portanto compensa tentar fazer as coisas em casa. É claro que a nabice faz parte, porque é da maneira que se aprende. E que se relembra o que aprendemos nos laboratórios de Electrónica.
Agora comprei uma base com pinças, daquelas com lupa, o que não tinha na altura e dá bastante jeito.
Hugo,
ResponderEliminarO objectivo do Jónatas é chatear até lhe apagarem os comentários para depois se queixar que o censuram, que têm medo do debate, etc.
Mas há tempos escrevi um script para cada um tratar disso (neste post). Se o teu browser correr scripts do greasemonkey dá para filtrar o spam criacionista facilmente.
Adorei o "bla bla bla"
ResponderEliminarObrigado pela dica. =)
vou tentar instalar o teu script no Google Chrome.
ResponderEliminarSe funcionar depois digo-te como é.
Ah. É básico. O Google Chrome aceita perfeitamente o script.
ResponderEliminarAleluiah, brothers! O Perspectiva ficou anulado a "bla bla bla"! :D
Podes actualizar a tua página do script, informando o ppl q o script funciona perfeitamente com o Google Chrome...
Francisco,
ResponderEliminarNão só sai mais barato como é mais divertido :)
Barba,
ResponderEliminarOK, obrigado.
http://www.ifixit.com/Manifesto
ResponderEliminarEu, quando tenho problemas com o computador, resolvo tudo graças àquilo que o meu mano vai aprendendo na internet ;-)
ResponderEliminarO Ludwig também tem experiências noutros electrodomésticos? Posso enviá-los para sua casa para reparação?
ResponderEliminarAntónio Parente,
ResponderEliminarSe for coisa que me faça falta, envie. Não prometo é que os devolva :)
Ludwig,
ResponderEliminarbela experiência! E parabéns por teres conseguido resolver o problema :)
Abraço
Todo isto encontrei na Web.
ResponderEliminarTudo isto custou 13 euros, o ferro de soldar deve ser chinês...
«o ferro de soldar deve ser chinês...»
ResponderEliminarÉ. Custou uns 4 ou 5 euros.
só há um problema com o raciocínio
ResponderEliminarse fizessemos tudo sozinhos numa sociedade de serviços como a nossa
e este ano mudei um interruptor, o óleo do carro e uma lâmpada fluorescente e dois arrancadores
(coisa que diga-se de passage nunca outrora houvera feito)
tirei o trabalho ao pessoal especializado
e aumentei as bichas no instituto do desemprego
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarqta demagogia
ResponderEliminarNão pagar a um electricista para mudar um arrancador tira tanto o emprego a alguém como não pagar para mudar uma lâmpada do candeeiro de mesa ou as pilhas de uma lanterna
Pela lógica demagógica do fernandel, qualquer acto doméstico, do cozinhar ao mudar a roupa de cama, é aumentar o desemprego. Talvez devêssemos voltar aos tempos dos criados que nos davam banho e nos vestiam.
Ah! a prostituição deve ser altamente lesada pelo sexo consentido e gratuito entre amantes. Que escândalo.
Cacetada temos um monte de aprendiz de cientista aqui, isso é muito legal. Aí vc vê, a gente faz um montão de coisa ... Alô, Estudo¹ Além deste cara do Que Treta escrever de modo prazeroso de ler, ainda temos contato com uns contatos legais com uns Mac Gyver (meio gambiarras, claro -- o próprio, personagem, já tinha antecipado o resultado, era fÓda). Vou fazer um clube só pra essa galera assim ... Ser um ser humano livre, dono de seu próprio pensamento, é muito bom ... Dá gosto viver ...
ResponderEliminarAs criaturas têm uma máquina "imperfeita" que se conserta por si mesma seguindo o fórum, a Wikipedia e o YouTube de Deus. Não precisa do Ludwig para arranjar as suas "imperfeições" de chineses ateus. E agora ensina a censurar verdadeiros cristãos que divulgam a Verdade.
ResponderEliminarPara terminar: se gosta da TV para jogar playstations, aconselho que seja selectivo nos jogos: http://objectiveministries.org/zounds/gaming.html
Xangrylah disse...
ResponderEliminarqta demagogia
Não pagar a um professor para ensarilhar um aluno e ensinar o puto ou a meretriz em casa não tira lugar a um professor
cursos profissionais dados por talhantes, trolhas e padeiros
para formar quadros superiores nessas importantes áreas
não tira pão da boca aos formadores do's CNO's
os professores são a classe mais iludida
e mal dizente
insultam as hierarquias mas querem que os alunos os respeitem
querem que os putos e as barregãs os respeitem
e não lhes chamem vóvó ninja ou cara de cu
mas chamam palhaço e outros nomes a ministros vários
falta-lhes senso
a involução fê-los assi
fazer o quê, né?
tão previsível... mas olha, essa tua dor de corno tem cura. Tenta um psicólogo, ou vários, sempre diminuías as filas de desemprego.
ResponderEliminarXangrylah disse...
ResponderEliminartão previsível... mas olha, infelizmente também estou a dar aulas e
contrariamente à tua pessoa ainda não me disseram que tenho hastes defensivas resultado de co-evolução predador-presa
lamento pelo crescimento de tais apêndices
um concelho: Oliveira de Azeméis,se deixares de marrar... a dor deve provavelmente desaparecer
isto é uma extrapolação obviamente
sendo eu misó....qualquer coisa obviamente sou cornos free
Ludwig:
ResponderEliminar"Por isso não há critérios objectivos para distinguir bytes legais de bytes ilegais"
Há. Se dá origem a uma musica proprietaria estas a usar bytes ilegais. A forma como o fazes é indiferente.
Se tens um programa que toca o "Blue Moon of Kentucky" quando lhe poẽs o numero um é indiferente de se tens um que o toca quando introduzes uma descrição completa em codigo maquina do que o hardware tem de fazer para a membrana das colunas fazer o ar vibrar de maneira a que se ouça a refira obra.
Algures vais ter de dar instruções ao hardware para agir de certa maneira e não de outra. É o conjunto informação que levam a acções que por sua vez levam a reproduções visuais/sonoras(etc de propriedades intelectuais que esté em causa.
Se tens um programa que transforma um codigo ((MP3 por ex numa linguagem que o sistema operativo pode transmitir às drivres de hardware para tocar musica, mas que a informação capaz de distinguir uma musica e outra não está nele, está no referido codigo inicial, então é facil ver onde está o fulcro do problema. Não esta no programa que não tem informação para produzir som sem uma entrada de codigo. Não esta no sistema operativo nem nas drivers. A descrição que pode ser ser inequivocamente associada a uma musica é facil de ver onde esta.
Não é no numero um, ou no 213234, que só consegues tranformar numa musica se lhe acrescentares informação e codigo fonte ad-hoc.
É desta que percebes que este caminho esta fechado ou não? Quer a um alto nivel quer a um baixo nivel podes sempre definir estas coisas. Que tudo tem fronteiras turvas é um facto generalizado da natureza. E não é por isso que não se conseguen estipular regras e compreender coisas.
PS: parabens pelo arranjo. Tentei uma vez soldar um fusivel com um milimetro de tamanho numa placa de silicone e apesar de estar a avisado da dificuldade, ao primeiro pingo de solda estraguei tudo.
I would have thought that a broken TV will actually be a blessing. You probably did it because your children, who cannot avoid being indoctrinated.
ResponderEliminarAnyway, well done repairing this, probably avoiding throwing away the TV and increasing the landfill waste. Most things are very easy to do and/or repair and this is why education is important, and the easier good information can be found the more egalitarian society can be. If you go to thepiratebay.org and search for "electronics" you can download very good books on that subject.
You can see in here good description of what happened, how the electrolyte subject to relatively low voltages will start producing hydrogen (by electrolysis) and how big corporations like Dell and Samsung knew about the problem but just ignored it.
Joao: The best way to solder that SMD component would be by using a stereoscopic microscope and a very fine soldering tip, applying beforehand some anti-oxidizing flux to the terminals, easy peasy.
João,
ResponderEliminar«Se dá origem a uma musica proprietaria estas a usar bytes ilegais.»
Há três hipóteses. Uma é dizer que é ilegal qualquer conjunto de números a partir do qual possas calcular os bytes necessários para tocar uma música protegida. Nesse caso todos os conjuntos de números são ilegais, porque todos o permitem.
Outra é dizer que os números são legais e pode-se partilhá-los mas é ilegal usá-los para ouvir músicas protegidas, exigindo em tribunal provas objectivas dessa ilegalidade. Isto é o equivalente a legalizar a partilha mas proibir que se oiça a música.
Finalmente, que é o que se faz, é o juiz estimar se aquele conjunto de bytes foi trocado com a intenção de ouvir uma música protegida em circunstâncias em que prejudique indevidamente os detentores dos direitos. Esse é o sistema que temos e é uma bosta porque assim vale tudo.
«Se tens um programa que toca o "Blue Moon of Kentucky" quando lhe poẽs o numero um é indiferente de se tens um que o toca quando introduzes uma descrição completa em codigo maquina do que o hardware tem de fazer para a membrana das colunas fazer o ar vibrar de maneira a que se ouça a refira obra.»
Exacto. Quer dizer que se eu escrever esse programa, o número 1 fica ilegal, ou o programa é ilegal? Um programa passa a ser uma cópia de uma música? E se for um programa que toca qualquer som a partir de qualquer mp3, mas todos distorcidos a menos que ponhas um mp3 de um discurso do Churchill, caso esse em que se ouve o "Blue Moon of Kentucky". O discurso passa a ser ilegal? Ou é ilegal ouvir o discurso?
Ou imagina que eu pego num mp3, corro um programa que gera um ficheiro de texto com um byte por linha, escrito em extenso:
duzentos e um
trinta e oito
...
Esse ficheiro de texto com números escritos em extenso é ilegal por ser a cópia de uma música?
Só podes usar critérios subjectivos do género do juiz decidir como lhe der na gana se aquilo há de ser permitido ou não.
Se discordas, explica-me um método objectivo que se possa aplicar para distinguir ficheiros legais de ficheiros ilegais. Algo que não depena da avaliação subjectiva de ninguém, mas seguindo um processo que possa ser automatizado.
Hydrofluoric,
ResponderEliminar«I would have thought that a broken TV will actually be a blessing. You probably did it because your children, who cannot avoid being indoctrinated.»
I don't know how much of the portuguese text you understand, but I mentioned in the post. It's the LCD connected to our games PC. It is sometimes used for watching TV, but not much, as I don't have HDTV (except via rapidshare ;) and the 720p resolution is only good for games.
«You can see in here good description of what happened,»
Thanks. I had only read the wikipedia article.
criatura trolesca mortificada
ResponderEliminarninguém tem culpa q tenhas sido sodomizado pela tua própria mãe. A sério, procura uns quantos psis ou toma um obstipante.
«I would have thought that a broken TV will actually be a blessing. You probably did it because your children, who cannot avoid being indoctrinated.»
ResponderEliminarA má educação condescendente deste tipo, não sei se por ser inglês ou por ser "egalitarian", enerva-me. (respira fundo.... aaaaaaahhh)
Cristão Verdadeiro,
ResponderEliminarA lei de Poe é tramada, mas obrigado pela referência a esse site. O review do minecraft está lindo.
Xangrylah disse...
ResponderEliminarcriatura trolesca mortificada
ninguém tem culpa q tenhas sido sodomizado pela tua própria mãe. A sério, procura uns quantos psis ou toma um obstipante
esta/este agora deu para escrever as memórias
pela verve ressabiada ou é mesmo menopáusica ou travesti
se exterminássemos 75% dos prof's do 5º ao 10ºescalão, não se salvava o país mas provavelmente o nível do ensino melhoraria substancialmente.
Oh xangrylah burlesca, cócó ranheta e facada,não tens melhoras lamentavelmente.mas eu compreendo-te,entraste no comboio e agora não consegues accionar o travão.Eu cá vou andando umas vezes melhor outras vezes pior. Aguardo a tua visita. Agora estou internado na na São joão de Deus em Barcelos.Os psiquiatras tratam os doentes muito bem. Se tiveres alguma recaida conta comigo...Segue o teu conselho, e deixa de marrar,isso já não dá
ResponderEliminarO tal Poe deve ter ser um líder muito importante para os ateus para que o invoquem como "lei"...
ResponderEliminarUi...
ResponderEliminarEu sei bem o que isso é, Ludwig.
Quando usávamos, nos nossos servidores, "motherboards" de um fabricante que não vou referir, lá tínhamos os condensadores electrolíticos rebentados, tal como na tua foto, ao final de uns meses de operação contínua...
É foleiro, mas é assim que as coisas se passam, pois afinal de contas, um número infindável de equipamentos electrónicos acabam por se fornecer, no que diz respeito a componentes de electrónica, de uma mão cheia de fornecedores. Se sai uma "fornada" manhosa, muita gente sofre.
Abraço!