segunda-feira, julho 13, 2009

Treta da semana (passada): O Mestre Zetor.

No seu curso de Reiki, conta o Mestre Zetor que (sic) «o Reiki original tinha técnicas que pela sua dificuldade não chegaram ao ocidente.. Para se passar para o segundo nível ( Okuden ), as exigências era grandes, possivelmente demorariam longos períodos de treino, ate estarem prontos a deixar o primeiro nível.. Assim o que passou para O Ocidente foi uma forma simplificada de actuação onde o operador é apenas um canal passivo da energia que passe por ele e se encaminha para os locais onde poderá ser necessária.»(1) Mas o Mestre Zetor «resolveu juntar as técnicas preconizadas pelo Dr.Usui e outras igualmente importantes» e agora dá um curso avançado de Reiki em 8 horas por apenas 125€.

E não é só a nível pedagógico que o Mestre Zetor se destaca. Faz magia, caça fantasmas, vende produtos de alquimia, fala com os mortos e até o seu fraco domínio do HTML é mais que compensado pelo entusiasmo com que usa gifs animados. Fundou também o Grupo de Pesquisas Paranormais (2), o «Primeiro grupo profissional de Ghost Hunters em Portugal». Sem canhões de protões mas apetrechados de bússolas e termómetros, investigaram o convento em Monfurado (3). Nesta investigação usaram até um «EMF medidor de electro-frequencias em gauss», que só por si já é um fenómeno sobrenatural. Do relatório sucinto, destaco o trecho abaixo, que me pareceu o ponto mais negativo da investigação.

«Chegados ao antigo refeitorio, sentimos a presença de alguem e entramos em contacto com uma entidade que disse se chamar Domingos e ser um antigo monge [... Revelou-nos] pormenores de muita angústia pessoal e que me abstenho de contar aqui pois considero que ele nao gostaria que se tornassem publicos. Pedida a confirmação fisica da sua presença, por alteração do aparelho de EMF , este que nao detectava nada, começou a tocar e o ponteiro a apontar para o meio da escala»

O GPP devia ter mais tacto com estas coisas. O coitado do fantasma está que tempos sozinho e quando, finalmente, tem alguém a quem contar a sua história, interrompem-no para fazer abanar a agulha a ver se ele existe mesmo. Não se faz. É um duro golpe na auto-estima de qualquer falecido.

Se conseguirem navegar nas páginas do Mestre Zetor encontrarão um verdadeiro tesouro do paranormal (talvez por motivos psíquicos, as ligações estão sempre nas imagens e nunca no texto... muito cliquei eu em vão durante esta expedição). Fotografias em que seres espirituais se manifestam como grãos de pó à frente do flash, chás curandeiros que tratam tudo, do reumatismo à menopausa («Os efeitos da menopausa são atenuados e muitas vezes ultrapassados», fica já o aviso às senhoras, não vá o diabo tecê-las), uma investigação psíquica ao castelo Craig y Nos, de onde destaco a foto do autor «psicometrando foto de Adelina Patti» e as «FOTOS ESPECTACULARES DE UMA MANIFESTAÇÃO PSÍQUICA, COM O APARECIMENTO DE UM ROSTO QUE SE PRESUME SEJA ADELINA PATTI» (peço desculpa pelas maiúsculas, mas não queria abafar o fervor original).

Fica aqui a recomendação, para uns momentos bem passados na companhia do Mestre Zetor:

zetor.homestead.com

(Mas façam intervalos regulares para descansar a vista)

Obrigado ao Mário Miguel pela ligação, entretenimento e gargalhadas.

1- Técnicas avançadas de Reiki e outras.
2- Grupo de Pesquisas Paranormais
3- Investigação do GPP em Monfurado

36 comentários:

  1. Um pouco fora de tema: Tive oportunidade de visitar o Mosteiro de Monfurado em 1994 (ao elaborar um dos capítulos do Guia Percursos Naturais, Fórum Ambiente) e, mesmo sem ter lá visto fantasmas, o abandono era já na altura chocante. Vejo que continua entregue à bicharada.

    Fica no concelho de Montemor-o-Novo, na Serra de Monfurado.

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  2. Ludwig,
    Sinceramente, este é um caso de "the pot calling the ketle black".

    Mas existe alguma diferença entre quem acredita que a vida criou-se a si mesma e o que o sr Reiki faz? :-)

    Ou será que lagartos a "evoluirem" para passarinhos, e animais terrestes a transformarem-se em baleias está fora do domínio do riso?

    Na minha sempre humilde opinião, provavelmente não é boa ideia apontares o dedo jocoso ao sr Reiki porque o que tu acreditas é tão digno de risos como o que ele acredita.

    Mas esta é só a minha opinião.

    Selah!

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  3. Mats,

    "Ou será que lagartos a "evoluirem" para passarinhos, e animais terrestes a transformarem-se em baleias está fora do domínio do riso?"

    Não, não está fora do domínio do riso. Aliás, está no ponto diametralmente oposto do que é sério e verdadeiro.

    Sério e verdadeiro é um tipo fazer uma barcaça e enfiar lá dentro um casal de cada espécie (excepto os dinossauros porque são grandes demais) ou também, algo totalmente não risível claro, vivermos num mundo de leões herbívoros e só porque alguém come uma maçã, os leões, só para mostrar quem manda, começaram logo à dentada a tudo o que aparecia.

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  4. 1) Sempre que sequências não arbitrárias de símbolos (v.g. letras, números, zeros e uns, traços e pontos) são reconhecidas, como numa linguagem, como representando ideias ou instruções passíveis de serem lidas e executadas, por pessoas ou maquinismos, para a realização de operações específicas orientadas para resultados determinados, estamos perante informação codificada;

    2) Toda a informação codificada (v.g. em papiros, livros, computadores, robôs, ATM’s, telemóveis) tem sempre origem inteligente, não se conhecendo quaisquer excepções a esta regra;

    3) A vida depende da informação codificada no DNA (em sequências de nucleótidos), que existe em quantidade, qualidade, complexidade e densidade (1.88 x 10^21 bits/cm3) que transcende toda a capacidade tecnológica humana, e que, depois de precisa e sincronizadamente transcrita, traduzida, lida, executada e copiada conduz à produção, sobrevivência, adaptação e reprodução de múltiplos seres vivos altamente complexos, integrados e funcionais;

    4) Logo, a vida só pode ter tido uma origem inteligente, não se conhecendo qualquer explicação naturalista para a sua origem;

    5) Esta conclusão não pode ser refutada mediante observações empíricas;

    6) Pelo contrário, ela é confirmada por todas as observações empíricas;

    7) Ela é apenas ignorada e escamoteada por todos quantos professam uma fé naturalista e evolucionista.

    8) O que mostra que o que está em causa, no debate das origens, não é o conflito entre religião e ciência, mas sim entre a fé bíblica e a fé naturalista.

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  5. SUPERIORIDADE EMPÍRICA DO CRIACIONISMO (1)

    Em vão têm os cientistas naturalistas procurado remover Deus da equação.

    Por mais que tentem, não o conseguem de todo fazer.


    A origem da energia que supostamente terá explodido no Big Bang continua por explicar.

    Se o Universo teve uma causa e se encontra a perder ordem e energia, qual foi a causa primeira dessa ordem e dessa energia?


    A incapacidade de explicação verifica-se também no caso da suposta inflação do Big Bang e dos processos físicos que conduziram à sua paragem.

    E como se passou daí para a precisa sintonia do Universo para a vida?

    A origem das estrelas e das galáxias permanece inexplicada, como se pode observar lendo a literatura especializada.

    Do mesmo modo, nunca ninguém explicou como é que informação codificada contida no DNA poderia ter surgido por processos naturalísticos.


    Muitos cientistas rejeitam o ensino bíblico, alegando que só aceitam evidência empírica como prova científica.

    No entanto, nunca ninguém viu a vida a surgir por acaso nem uma espécie menos complexa a evoluir para outra mais complexa.

    Confunde-se, assim, os factos em si mesmos (v.g. fósseis, rochas, esqueletos) com as interpretações evolucionistas ou criacionistas dos factos.

    No entanto, os factos não falam por si.

    Eles precisam de ser interpretados.

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  6. SUPERIORIDADE EMPÍRICA DO CRIACIONISMO (2)

    Mas a verdade, se as observações empíricas são decisivas, então deve ter-se em conta que existe mais evidência histórica de que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos há 2000 anos atrás, em Jerusalém, do que de que a vida surgiu por acaso há alguns biliões de anos atrás.


    O primeiro evento referido foi observado e registado por testemunhas fidedignas, dispostas a morrer por esse facto.


    A crucificação e a morte de Jesus foram relatados pormenorizadamente, com referências a locais e pessoas bem determinados, passíveis de investigação histórica.

    Por sua vez, o túmulo de Jesus foi encontrado vazio, só com um lençol, e o cadáver de Jesus nunca foi encontrado.


    Considerando que a ressurreição de Cristo foi proclamada logo em Jerusalém, e não na Índia ou na China, teria sido fácil às autoridades romanas e a judeus desmenti-la.

    Bastaria apresentar o cadáver e calar, desse modo, os discípulos.
    O certo é que a proclamação convicta da ressurreição física de Jesus Cristo constituiu o propulsor do Cristianismo num ambiente ostensivamente hostil.


    Diferentemente, a origem acidental da vida nunca foi observada e registada por ninguém, não passando de especulação naturalista falsamente apresentada como ciência.

    Laboratorialmente, todas as tentativas de reproduzir essa origem acidental têm sido votadas ao fracasso.

    A razão é simples: não existe informação codificada sem inteligência, e não existe vida sem informação codificada.
    A ressurreição de Cristo pode ser investigada historicamente.

    A mesma corrobora que Deus pode criar vida da não vida instantaneamente, corroborando o relato do Génesis.


    O mesmo não sucede com o hipotético Big Bang ou com a origem acidental da vida, factos remetidos para um passado profundo hipotético, não observado por ninguém.


    Ou seja, mesmo do ponto de vista empírico, o criacionismo é claramente superior ao evolucionismo, na medida em que faz apelo a factos historicamente testemunhados e investigáveis.

    O evolucionismo remete os seus principais factos para um passado inacessível e cuja ocorrência real é impossível de provar.

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  7. OS FÓSSEIS E O DILÚVIO GLOBAL (1)

    Os fósseis dizem-nos, acima de tudo, como é que muitas espécies foram abruptamente sepultadas, antes mesmo de se decomporem ou serem comidos pelos predadores.

    Essa mensagem dos fósseis é inteiramente consistente com a ocorrência de um dilúvio global.

    Na verdade, a afirmação bíblica acerca do dilívio global de nada valeriam sem os triliões de fósseis que encontramos nos cinco continentes e sem as camadas transcontinentais de sedimentos que podemos encontrar.


    O facto de, em muitos casos, muitos desses fósseis de animais marinhos poderem ser encontrados muito acima do nível do mar é um testemunho eloquente da veracidade do relato bíblico do dilúvio.

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  8. OS FÓSSEIS E O DILÚVIO GLOBAL (2)



    O dilúvio global descrito na Bíblia fornece o contexto extraordinário que tornou possível a rápida deposição de sedimentos e o sepultamento abrupto de biliões de seres vivos.

    A deriva dos continentes, a Idade do Gelo, a origem dos oceanos e a origem das montanhas também encontram uma explicação plausível dentro do modelo do dilúvio global.

    Dizer que os fósseis falam de evolução já é pressupor a ocorrência de evolução.

    Tanto mais, que, como logo notou Charles Darwin e Stephen Jay Gould confirmou mais recentemente, não existe evidência de evolução gradual no registo fóssil.

    Dos milhões de fósseis intermédios que deveriam existir se a evolução gradual fosse verdade, só se encontra pouco mais do que meia dúzia de exemplos de alegados fósseis intermédios, por sinal altamente disputados mesmo pelos evolucionistas (Archaopteryx; Acanthostega, Tiktaalik), os quais, nalguns casos, são os primeiros a reconhecer que se trata de “mosaicos”.

    Além disso, a recém descoberta de uma formiga viva do género Gracilidris, supostamente extinta há cerca de 15 a 20 milhões de anos atrás, mostra quão precárias são as conclusões que se tiram do registo fóssil.

    Para os evolucionistas, a descoberta de um “fóssil vivo” é sempre uma surpresa.

    Para um criacionista, não é surpresa nenhuma. Ela mostra que o registo fóssil nada tem que ver com a hipotética evolução das espécies, mas apenas com o sepultamento abrupto de biliões de seres vivos, muitos deles ainda vivos.

    Importa desde logo ter presente que 95% do registo fóssil consiste em organismos marinhos, corais e conchas. Dentro dos restantes 5%, 95% compreende algas, plantas, árvores, incluindo a vegetação que constitui triliões de toneladas de carvão, bem como invertebrados, incluindo insectos.

    Assim, os vertebrados (peixes, anfíbios, répteis, aves e maníferos compreendem apenas 5% de 5%, ou seja, 0.25% do registo fóssil.

    Isso significa que comparativamente existem muito poucos fósseis de vertebrados, embora se façam grandes construções evolucionistas com base neles.

    Além disso, destes 0.25%, apenas 1% consiste em fósseis com mais de um osso.

    Por exemplo, muitas das espécies de cavalos são representadas por um único dente.


    A Bíblia, ao falar do dilúvio global, tem uma explicação inteiramente consistente para a existência de biliões de fósseis nos cinco continentes.

    Nisso ela é claramente superior, quer ao evolucionismo, quer a outras filosofias da antiguidade, como o neoplatonismo, que interpretava os fósseis como resultado de forças astrais, a filosofia aristotélica, que via os fósseis como resultado do transporte para terra de sementes de animais marinhos, ou algumas linhas de pensamento do budismo tibetano, que interpretam os fósseis como reproduções milagrosas do círculo da vida.

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  9. Incrível o poder do Reiki e do Karuna. Segundo o banner, se me tornar reikiano a minha vida "moderá"

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  10. Acho muito bem estas denuncias. É um roubo o que este senhor cobra. Por metade do preço ha cursos de espiritismo muito melhores.

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  11. "Toda a informação codificada (v.g. em papiros, livros, computadores, robôs, ATM’s, telemóveis) tem sempre origem inteligente, não se conhecendo quaisquer excepções a esta regra;"

    Conhece, sim.

    As marés. Codificam a posição da Lua.

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  12. oh pá...

    O homem lá tem o negócio dele que isto a crise está brava e ataca a todos.

    No fundo não é muito diferente dos milagres de Fátima, exorcismos e cia..

    Cada qual tem a sua maneira de pagar os Cohiba e o D. Perignon...

    Um dia destes entro no ramo. Já faltou mais.

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  13. Nuno Gaspar13/07/09, 19:57

    http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/religion/5674934/Richard-Dawkins-launches-childrens-summer-camp-for-atheists.html

    Mas não diziam que as crianças são muito novas para ouvir falar em religião e que isso comprometia a possibilidade de fazer escolhas livres nestas matérias?

    Viva a coerência!

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  14. Nuno Gaspar,
    "Mas não diziam que as crianças são muito novas para ouvir falar em religião e que isso comprometia a possibilidade de fazer escolhas livres nestas matérias?

    Viva a coerência!



    lol

    Coerência e ateísmo não combinam. Se queres ser ateu, tens que abandonar a coerência, mas se queres ser coerente, tens que pôr de lado o ateísmo

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  15. Nuno Gaspar e Mats,

    O que eu tenho defendido, com coerência, é que as crianças aprendam os factos acerca de todas as religiões.

    Que os católicos acreditam que o Papa é infalível, que os budistas acreditam que as pessoas podem reencarnar em minhocas, que os criacionistas acreditam que uma cobra falou com Eva, e que os ateus acham essas coisas uma treta.

    A menos que a ideia deste campo de férias seja impedir que as crianças aprendam aquilo que é consensualmente aceite como verdade acerca das religiões, então não vejo problema nisso.

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  16. Tudo bem, desde que eles não tentem impedir os pais cristãos de reportar o relato da Criação como descrito no Livro de Génesis, e mostrem como lagartixas transformarem-se em colibris é uma treta refutada pelas observações.

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  17. "(...) e mostrem como lagartixas transformarem-se em colibris é uma treta refutada pelas observações."

    Não diria refutada, apenas não suportada.

    São ambos produtos evolutivos finais no momento presente (sem prejuizo de poderem ou não continuar a evoluir).

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  18. Mats,

    Também considero refutada a hipótese que eu me transformei nos meus filhos.

    Mas isso não prova que eles não tenham nascido, que não sejam diferentes de mim ou que o teu deus tenha criado cada um deles de acordo com a sua espécie.

    A tua insistência em animais transformarem-se noutros está-te a baralhar (ou estás a tentar baralhar os outros...). Uma lagarta transforma-se numa borboleta. Mas esse processo é diferente daquele que fez uma lagarta nascer dos ovos postos por uma borboleta. Reprodução e transformação são coisas diferentes.

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  19. Esse é provavelmente um dos apelos da religião. Não obriga apensar nem a tentar entender coisa nenhuma. Apenas apresenta dogmas e apela à estagnação intelectual.

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  20. Mário Miguel14/07/09, 12:47

    Krippmeister,

    «[...]estagnação intelectual.»??? Não estará aí a palavra "intelectual" a mais? :)

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  21. Não, Mário Miguel. Se bem percebi, "intelectual" foi usado como relativo a intel, a ferramenta criada pelo Senhor que o Mats usa para emitir pareceres.

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  22. Nuno Gaspar14/07/09, 13:12

    Ludwig
    "O que eu tenho defendido, com coerência, é que as crianças aprendam os factos acerca de todas as religiões"

    Se colocar prioridade na aprendizagem da religião que está mais próxima (como me parece mais importante aprender português antes de chinês) estou completamente de acordo. Até acho bem esta actividade dos seguidores de Dawkins. Por isso vejo interesse e utilidade na catequese e em ERM.

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  23. Nuno Gaspar:

    "Até acho bem esta actividade dos seguidores de Dawkins"

    Estas a tentar compreender o cepticismo à luz da tua propria maneira de acreditar.

    Não se trata de seguir, trata-se mais de estar em acordo ou não, usar como referencia neste ou naquele assunto (ou não)

    Seguimos muito mais metodologias que pessoas. E mesmo assim, passamos a vida a critica-las e a tentar aperfeiçoa-las.

    São abordagens completamente diferentes.

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  24. Nuno Gaspar:

    A ciencia não é uma fé, não é tanto uma questão de acreditar mas muito mais de perguntar e duvidar.

    É o escrutinio empirico sistematico que seguimos, mais que qualquer homem ou mesmo ideia.

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  25. António Parente14/07/09, 14:38

    "Que os católicos acreditam que o Papa é infalível, que os budistas acreditam que as pessoas podem reencarnar em minhocas, que os criacionistas acreditam que uma cobra falou com Eva, e que os ateus acham essas coisas uma treta."

    E não se esqueça de acrescentar que os ateus acham que o universo apareceu do nada e que os crentes acham isso uma treta.

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  26. São os próprios crentes que dizem que antes do Universo não havia tempo; nesse sentido os ateus não acreditam que o Universo veio do nada; simplesmente não havia "antes" do universo.

    Claro que podemos afirmar que isso não faz sentido; mas aí surge o problema - porque é que Deus teria criado o Universo quando o criou e não antes?

    Das duas uma; ou há "antes" do aparecimento do universo ou não há. Em qualquer dos casos a posição da religião faz menos sentido.

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  27. "E não se esqueça de acrescentar que os ateus acham que o universo apareceu do nada e que os crentes acham isso uma treta."

    Por acaso nem todos os ateus, assim como nem todos os cientistas, pensam que o universo terá surgido do nada. Existem diversas teorias..
    No entanto sempre me fez alguma confusão que os crentes fiquem satisfeitos com a afirmação: foi Deus que criou o Universo. Pois então quem criou Deus? É obvio que há pelo menos duas respostas possiveis.
    A primeira é que Deus se criou a ele próprio, do nada, pelo que ficamos na mesma.
    A segunda é que Deus sempre existiu e é infinitamento (no tempo). Ora, isto também não tem lógica nenhuma e não diz nada. O que é o infinito? Penso que explicar a origem do universo com o nada ou com o infinito nos deixa mais ou menos na mesma. Nem que seja pelo simples facto de Ele ter existido sempre e só se ter lembrado de criar a Terra à 6000 anos! (Algum criacionista me pode responder porquê? ou um não-criacionista porque é que Ele só se lembrou de criar o Universo à 15 mil milhões de anos?)

    Para mim a resposta é simples. São homens que criam os deuses. E por mais que os criacionistas o neguem, há muito mais evidências históricas neste sentido do que o contrário. Basta ler toda a literatura relacionada com deuses em vez de ficarem agarrados a um livrinho!

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  28. "E não se esqueça de acrescentar que os ateus acham que o universo apareceu do nada e que os crentes acham isso uma treta."

    Hum... Onde é que leste isso? Não há ainda consenso a esse respeito. Singularidade não é nada.

    VOces é que têm um deus que veio do nada. Ou então veio de onde? Não me digas que não precisa que senão eu digo o mesmo acerca do universo.

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  29. António Parente14/07/09, 19:20

    João Moedas

    É possível ser crente sem que isso implique qualquer menosprezo em relação à ciência. Para mim, não há incompatibilidade entre ciência e a crença em Deus. Há com o ateísmo mas esse não tem nada de científico ou base científica, é uma fé como outra qualquer.

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  30. António Parente14/07/09, 19:23

    Joao

    Não digo nada. Para se dialogar é necessário estar aberto a discutir ideias e não é esse o seu caso. Quando se entra pela "singularidade" adentro (o pleonasmo é para reforçar a ideia) não se chega a lado nenhum. Sei isso por experiência própria.

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  31. Acreditar que Dragões não existem também uma crença como outra qualquer.

    Eu diria que mais razoável, mas quem acredite na existência de Dragões iria discordar.

    Eu diria que a ciência que temos leva a crer que a inexistência de Dragões é a hipótese mais plausível, mas quem acreditasse em Dragões iria discordar.

    Há crenças mais populares que essa, mas nem por isso têm fundamentos mais sólidos. Porque a popularidade de uma crença muitas vezes não vem da solidez epistemológica dos seus fundamentos.

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  32. "Para se dialogar é necessário estar aberto a discutir ideias e não é esse o seu caso."

    lol. Diz o crente para o curioso.

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  33. "Deus" emana da imaginação cosmogónica dos crentes foi criado a partir de um vazio de conceitos sobre as origens do Universo, pelos primitivos hebreus.
    Em Génesis 1, O Sol é “criado” depois das plantas
    E o relato da "criação" em Génesis 1 é incompatível com o relato em Génesis 2.

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  34. O Mestre Zetor também não é grande ás a escrever em português: "Medecina Alternativa"

    http://lh6.ggpht.com/_tRkuSF_7C00/Sl0AOii6AUI/AAAAAAAAArw/7mliBSkUoCo/medecinaalternativa.png

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  35. Mats

    E que tal estudar um pouco o que é a teoria da evolução ?
    Essas afirmação de transformações de animais uns noutros demonstra uma profunda ignorância sobre o tema.

    é como um pessoa que nunca estudou séries matemáticas por-se a opinar sobre o assunto. Há que primeiro fazer um pequeno trabalho de casa que ultrapasse um pouco o conhecimento de propaganda.

    É o meu conselho,

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  36. Este comentário foi removido pelo autor.

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