No olhar de quem crê.
O Alfredo Dinis escreveu que eu tenho «um entusiasmo pela difusão do ateísmo que rivaliza com o entusiasmo proselitista dos mais devotados missionários cristãos.»(1) Se rivaliza, é bom sinal. Mas o que me interessa é o diálogo racional acerca de afirmações objectivas. Gosto de apresentar razões que sejam válidas para quem discorda de mim e de pedir, a quem defende a posição contrária, razões que eu também possa aceitar. Se afirmam que uma hipótese corresponde à realidade, justifiquem-no. Não deixo que se safem com a desculpa que a hipótese não é testável e tem de ser aceita pela fé. Ao contrário do missionário, não me motiva a conversão dos outros, mas sim a sensação incómoda de me quererem enfiar um barrete.
O Alfredo explica que a sua hipótese não pode ser «formulada em termos empíricos e espácio-temporais, de forma a poder ser submetida a testes igualmente empíricos» porque isso seria como «pretender apresentar a hipótese da beleza de um quadro de Picasso de tal forma que essa beleza seja posta à prova pela observação empírica do movimento dos electrões dos átomos que constituem a matéria da tinta que o autor utilizou.» É uma analogia interessante. Merece ser explorada mesmo para além do que o Alfredo pretendia.
Revela logo o truque das lacunas. Uma explicação por analogia serve para elucidar um tema difícil com um análogo mais acessível. Por exemplo, explicar a função de onda do electrão com a analogia de uma corda a vibrar. Mas, sistematicamente, os religiosos procuram analogias com coisas que não se compreende. Há uns séculos podiam ter sido as estrelas ou a natureza dos seres vivos. Com o avanço da física e da biologia, agora tem de ser o amor e a beleza. A ideia parece ser criar a ilusão que se explica alguma coisa sem esclarecer coisa nenhuma.
Depois, a hipótese da beleza de um quadro ser função unicamente da configuração dos átomos na tinta é falsa mas é válida. Pode-se testar e é útil na procura de hipóteses melhores. Isto sugere que o problema do Alfredo não é que a sua hipótese não seja formulável de forma mais concreta. Parece que o problema é apenas o receio que se revele falsa. Nem é por causa do «espácio-temporal». Por exemplo, a hipótese de existir uma forma platónica de beleza fora do espaço-tempo pode ser confrontada com a hipótese que a beleza de um quadro resulta da interacção do quadro com o ser humano que o aprecia, ambos compostos por átomos. Apesar da primeira hipótese não ser «espácio-temporal», prevê que haja um critério objectivo de beleza e, por isso, rejeitamo-la em favor da segunda.
Mas o mais interessante nesta analogia é que compara o deus do Alfredo com a beleza. A beleza é um conceito muito diverso entre pessoas e culturas, não há um critério objectivo para determinar o que é belo e é algo que não se pode justificar aos outros. Um quadro do Picasso pode ser belo para uma pessoa e horroroso para outra*, sem nenhuma ter mais razão que a outra nem haver forma de chegarem a um consenso. Isto indica que a beleza é subjectiva, como penso que o Alfredo concorda. Não faz sentido dizer que alguém está enganado ao achar feios os quadros do Picasso.
A crença religiosa tem as mesmas características. É expressa de formas diversas entre pessoas e culturas diferentes, não há um critério objectivo para determinar qual é a religião “correcta” e não parece que os crentes alguma vez cheguem a consenso acerca de quem tem razão. Muitos, como o Alfredo, até excluem essa possibilidade por alegarem que não se pode testar a sua hipótese. Estas são as características esperadas de algo que é subjectivo, e o contrário do que se espera de algo com um fundamento objectivo e universal.
Por isso não me preocupo que o Alfredo ache bonitos os quadros do Picasso ou que goste de adorar um deus. Não partilho essas preferências mas são juízos subjectivos. A cada um o seu. Mas já não é subjectivo se o Alfredo afirma que eu estou enganado porque existe uma Beleza que, por acaso, corresponde aos gostos dele. Ou se me diz que eu devia adorar um certo deus porque existe mesmo um deus e logo calhou ser o do Alfredo. Isso já é preciso justificar com razões concretas e aceitáveis até para quem não tenha os mesmos gostos.
Mas não é por isso que me vou portar como um missionário. Não invoco a autoridade de livros nem fantasmas, não bato à porta do Alfredo nem o ameaço com céus e infernos. Só não deixo que me enfiem o barrete. Se puxam a lã eu ponho o dedo no ar e, na minha vez, digo que é treta. E se isto lhes parece tão agressivo como o proselitismo dos missionários, até compreendo. Mesmo com muita gente a elogiar todos os domingos as magnificas vestes de sua majestade, basta uma voz pequenina lhes apontar a falta de substância para haver logo consternação.
*Em defesa de Picasso, não me parece que a beleza dos quadros fosse uma prioridade para ele.
1- Alfredo Dinis, 10-7-09, ateus missionários?
O post tem a resposta "como já tenho dito noutras ocasiões, a religião nada tem a temer das críticas objectivas, inteligentes e fundamentadas"
ResponderEliminarde facto é na irracionalidade que os deuses vivem, juntamente com os gnomos, fadas e toda a mitologia.
Não fazem nada, mas não podem ser negados.
Assim bem como os medos das crianças não podem ser exorcizados através de explicar que o papão não está debaixo da cama quando se apaga a luz.
é o mundo do irracional, fiquem bem com ele
RESPOSTA CRIACIONISTA A MAIS ESTES DISPARATES DO LUDWIG:
ResponderEliminar1) Ninguém gosta mais de racionalidade do que os criacionistas. Baseados na Bíblia, eles afirmam que um Deus racional criou um universo de forma racional para ser racionalmente compreendido por seres racionais, porque criados à imagem de um Deus racional. A razão existe porque Deus existe.
Diferentemente, os evolucionistas é que afirmam a irracionalidade da origem do Universo, da vida e do homem e depois pretendem, de forma totalmente irracional e contraditória, deduzir uma qualquer racionalidade de tanta irracionalidade.
Só que nada garante a presença de racionalidade se o pensamento for o resultado de reacções químicas e impulsos eléctricos aleatórios.
Só que isso é como tentar deduzir a vida da não vida. Simplesmente não funciona.
2) O Ludwig nunca apresentou uma evidência de que a vida surgiu ou pode surgir por acaso, nem consegue explicar como é que se cria informação codificada sem inteligência.
3) Toda a evidência mostra que a vida depende de informação codificada e de que esta, em todos os casos conhecidos, depende de inteligência. Isso é totalmente testável e absolutamente irrefutável.
4) Deus criou todas as coisas, tanto as que entendemos, como as que não entendemos.
5) A verdade é que ninguém consegue explicar, com base nas leis naturais, como é que o nada deu alguma coisa que explodiu.
6) Também a origem da informação codificada no genoma não pode ser explicada pelas leis da física e da química.
7) A teoria da evolução, na medida em que não explica como é que a vida pode surgir a partir de químicos inorgânicos, é como um carro sem motor. Simplesmente não vai a lado nenhum.
8) Existem critérios objectivos para diferenciar a religião verdadeira das religiões falsas, com base na sua capacidade explicativa.
9) A explicação bíblica permite compreender a existência de informação codificada nos genomas e de triliões de fósseis nos cinco continentes. Ela também explica porque é que as mutações existem e são cumulativas e degenerativas.
10) A autoridade da Bíblia advém do facto de ter sido inspirada por Deus. Todos aqueles que fazem afirmações que lhe são contrárias, acabam por ser desmentidos pelos factos.
Sempre achei interessante a argumentação de que algo é intestavel.
ResponderEliminarPara além da crtica à analogia da absorção de fotoes pelo pigmento, convem estabelecer o que implica dizer que é intestavel.
Isso significa que não vamos ter efeitos dessa entidade no mundo empirico.
Quer dizer que não vamos poder encontrar efeitos da sua actividade em fenomenos mensuraveis no passado ou fazer previsões de situações futuras que impliquem a sua existencia.
Mais do que dizer que tal entidade está onde nós nunca procurámos, e vai estar onde nos nunca vamos procurar, é dizer que ela não pertence a esta realidade. Porque as tais lacunas são grandes o suficiente para por o bosão de Higgs, mas não para por um Deus.
A não ser que Deus não seja um Deus e alem disso esteja quieto, inativo e timido como uma rocha.
CRIACIONISTAS CONCORDAM COM ATEUS!
ResponderEliminar1) Ludwig Krippahl diz que um código tem sempre origem inteligente.
Os criacionistas concordam.
2) Richard Dawkins afirma que no DNA existe um código quaternário, com as unidades de informação ATGC (em rigor conhecem-se hoje seis nucleótidos) que codifica quantidades inabarcáveis de informação como um computador.
Os criacionistas concordam.
3) Por concordar com o Ludwig em 1) e Dawkins em 2), Anthony Flew, o decano do ateísmo filosófico, concluiu que o código do DNA só pode ter tido origem inteligente e abandonou o seu ateísmo.
Os criacionistas concordam e aplaudem.
A "EVOLUÇÃO DE ACORDO COM LUDWIG:
ResponderEliminarComo se vê, a "evolução" demonstrada pelo Ludwig reduz-se a:
1) moscas dão moscas
2) morcegos dão morcegos
3) gaivotas dão gaivotas
4) bactérias dão bactérias
5) escaravelhos dão escaravelhos
Mas...espera lá!
Não é isso que a Bíblia ensina, em Génesis 1, quando afirma, dez vezes, que os seres vivos se reproduzem de acordo com a sua espécie?
Afinal, os exemplos do Ludwig corroboram o que a Bíblia ensina!!
O LUDWIG, E AS SEQUÊNCIAS POLISSÉMICAS NOS CÓDIGOS
ResponderEliminarO Ludwig procurou apresentar o facto de a sequência de nucleótidos CUG poder ter dois significados, dependendo do contexto, como prova de que o DNA não é um código.
Mas falha, mais uma vez.
Em vez disso, ele sublinha alguns importantes pontos para o criacionismo.
Desde logo, ele reconhece que sequências de símbolos, no DNA, têm uma função representativa de algo que os transcende, transmitindo instruções precisas para a produção de função aminoácidos, proteínas, células, tecidos, órgãos, seres vivos integrados e funcionais.
Essa função representativa é a essência de um código.
Além disso, ele sublinha o carácter polissémico dos símbolos, o que é típico de muitos códigos.
Nas linguagens humanas, a mesma palavra pode assumir vários significados, dependendo do contexto.
Mas o facto de assumir um ou outro significado em nada refuta o tratar-se de informação codificada.
No DNA sabe-se que genes idênticos podem assumir significados diferentes, dependendo do contexto regulatório.
Um terceiro aspecto, é sublinhado pelo físico alemão Werner Gitt, usando o mesmo exemplo do Ludwig.
No seu artigo “Design by Information”, publicado numa obra colectiva em 2006, Werner Gitt, na nota de rodapé 8, afirma que o código contido no DNA facilmente se percebe ter uma natureza convencional (no sentido de queo significado não é uma propriedade dos açucares e fosfatos que constituem a matéria do DNA).
Por outras palavras, diz Werner Gitt, não existe nenhuma razão físico-química pela qual a biomaquinaria do DNA atribui à sequência CUG, por exemplo, o significado “leucina”.
Com efeito nalgumas espécies a mesma sequência é traduzida por “serina”.
Para Werner Gitt isso só demonstra a natureza imaterial e convencional do código, no sentido de que se trata de uma realidade independente das propriedades físicas e químicas da matéria.
Como se vê, não existe nada de novo no argumento do Ludwig e muito menos nada que ponha em causa o que os criacionistas afirmam.
Pelo contrário.
O argumento corrobora inteiramente o que os criacionistas dizem,
Continua a existir código e informação codificada no genoma,
De resto, isso é reconhecido por todos, menos pelo Ludwig, que continua numa inglória tentativa de negação do óbvio:
1) Informação codificada tem sempre origem inteligente
2) O DNA tem informação codificada
3) O DNA teve origem inteligente
Prespetiva:
ResponderEliminar"Ninguém gosta mais de racionalidade do que os criacionistas"
Não, isto é falso, não é racional escolher ad-hoc entre o que é verdade e o que não é.
"eles afirmam que um Deus racional criou um universo de forma racional"
Sim, mas essa não é uma afirmação racional. É intestavel fisicamente e um beco sem saida por argumentação pura.
"A razão existe porque Deus existe."
Sim e daqui a nada estas a dizer que como há razão isso só prova que Deus existe. Regressão infinita.
"pretendem, de forma totalmente irracional e contraditória, deduzir uma qualquer racionalidade de tanta irracionalidade."
Encontrar explicação para fenomenos naturais é "deduzir racionalidade"?
"Só que nada garante a presença de racionalidade se o pensamento for o resultado de reacções químicas e impulsos eléctricos aleatórios."
De facto não. E depois? Nada garante que não possa.
"2) O Ludwig nunca apresentou uma evidência de que a vida surgiu ou pode surgir por acaso, nem consegue explicar como é que se cria informação codificada sem inteligência.
São duas questões num só ponto. Existem bons suportes empiricos para o surgimento não intencional da vida. Mas esta longe de ser um simples acaso, requer muitas condições extraordinárias para acontecer. Pensa-se que mesmo no nosso Planeta só terá acontecido uma vez no tempo embora em um numero razoavel de intervenientes relacionados e gradualemente. Não aconteceu em mais nenhum planeta conhecido. É mesmo raro e extraordinario. Mas hei, se estamos aqui a ler isto é porque aconteceu. Tal como algum numero da lotaria vai sair e um dia calha a alguem. Tal como dos milhoes de espermatozoides que correram para o ovulo nós que aqui estamos fomos os improvaveis (por probabilidade numerica) vencedores.
A outra questão? Há o codigo, a treta do código. O Ludwig diz que não é um codigo. Seja como for, é um codigo sem "codigo fonte", sem convenções. Estritamente falando não é de facto um codigo. Se se quiser chamar-lhe codigo deverá ser acrescentado o prefixo BIO (estou a inventar mas acho que não é mal pensado. o problema é confundir com os yogurtes).
3) é falso.
4) Ha criou? e quem o criou a ele? Ele já não precisa de criador? O que ha de racional nisso? Então eu afirmo que o universo também não precisa de criador. A diferença entre a minha posição e a tua é que tu vais precisar de argumentar que só o universo precisa de criador e DEus não. E eu digo que isso é irracional porque se provas DEus como a causa de todas as coisas, então é porque chegas-te à conclusão que tem de haver algo que não precisa de ter sido criado. Por isso postulas a existencia de um Deus. Ou seja, crias o criador. Racional.
5) Ha explicações plausiveis, mas não é a explicação o teu problema pois não? É mesmo a compreensao não é?
6)Sim, como o codigo da biblia e outras trafulhices.
7) Ja foi explicada a utilidade da teoria da evolução. E sim, começa a conhecer-se a origem da vida. E surpresa: É evolutivo.
8) Ha é?
9) Sim, esta escrito.
10 Sim a autoridade da Biblia, é essa a dita racionalidade de tudo. Muito racional. Chama-se fé e não é uma coisa racional.
Perspectiva:
ResponderEliminarJa estas no Copypaste fest?
Porque não apostas antes na qualidade?
O Perspectiva diz,
ResponderEliminar"Ninguém gosta mais de racionalidade do que os criacionistas."
"No entanto,a Bíblia é autoridade. Devemos adequar o nosso pensamento ao que ela diz, e não adequar o que ela diz ao nosso pensamento."
O que é bastante racional... :)
“A única desculpa de deus é que ele não existe.“
ResponderEliminarStendhal (Marie-Henri Beyle)
Ludwig
ResponderEliminarO argumento da beleza não é novo. Vem no primeiro capítulo do Catecismo da Igreja Católica e o seu autor é Santo Agostinho:
«Interroga a beleza da terra, interroga a beleza do mar interroga a beleza do ar que se dilata e difunde, interroga a beleza do céu [...] interroga todas estas realidades. Todas te respondem: Estás a ver como somo belas. A beleza delas é o seu testemunho de louvor [«confessio»]. Essas belezas sujeitas à mudança, quem as fez senão o Belo [«Ptdcher»], que não está sujeite à mudança?» (9)."
Quanto às hipóteses serem testátveis e ao não se "safarem" penso que não está a ver o filme todo. Em tempos pedia justificações para certas coisas e diziam-me "faz-se no CERN" e indicavam-me um paper com linguagem da Física e da Matemática que eu não domino porque não é esse o meu campo de espcialização nem me interessa minimamente. Eu também podia responder em latim ou aramaico às dúvidas que me colocam e não existia tradutor do Google que safasse o pessoal. Em relação às lacunas o Ludwig também as preenche com o "acaso". "Ah, e então como foi isto? "Ah, foi por acaso ou o acaso ou o etecetera e tal".
Não é por me apresentarem um integral triplo mais um logaritmo e uma raiz quadrada que eu me lanço aos pés de um ateu e grito "sois rei! sois rei!".
É por isso que a palavra missionária ateísta baseada na "ciência" é completamente inoperante para o cidadão comum. Basta existir um cientista crente (e sabemos que os há) para se demonstrar que a ciência não tem a ver com a demonstração que Deus existe nem o método científico é o indicado para conseguir chegar até Ele.
Eu sei que é uma suprema chatice pessoas com elevado calibre intelectual serem incapazes de chegarem à crença mas as coisas são como são, talvez seja o "acaso".
O que mata o Cristianismo, o que afasta as pessoas de Deus não é a ciência. Na minha humilde opinião, são outras coisas.
«Na minha humilde opinião, são outras coisas.»
ResponderEliminarProsperidade, equidade, uma rede social de apoio que proteja os mais fracos. Nos países com elevado índice de desenvolvimento humano a percentagem de não religiosos é muito superior.
A ciência torna a prosperidade mais fácil, nesse sentido torna a crença mais difícil.
António Parente,
ResponderEliminar«Quanto às hipóteses serem testátveis e ao não se "safarem" penso que não está a ver o filme todo. Em tempos pedia justificações para certas coisas e diziam-me "faz-se no CERN" e indicavam-me um paper com linguagem da Física e da Matemática que eu não domino porque não é esse o meu campo de espcialização nem me interessa minimamente. Eu também podia responder em latim ou aramaico às dúvidas que me colocam e não existia tradutor do Google que safasse o pessoal.»
A hipótese ser testável não quer dizer que seja trivial compreender o teste. Mas não é isso que exijo.
Mas, já agora, a sua resposta deu-me alguma esperança (pouca, admito...). Está a dizer que, ao contrário do que o Alfredo defende, essas vossas hipóteses acerca do tal deus são testáveis?
É que se são, estou disposto a tentar compreender os testes. Mas quero primeiro saber se não anda só a ver se eu perco tempo a ler as tretas do costume. Se a sua citação de Aquinas é representativa, não é por aí que se vai resolver a coisa...
Ludwig
ResponderEliminarQue eu saiba não são testáveis nem faz sentido testar se Deus é Deus. Já imaginou Deus deixar-se aprisionar num tubo de ensaio para o Ludwig O testar? E depois milhares de cientistas quererem fazer a mesma coisa? E depois o Ludwig levar Deus a uma conferência e dizer cheio de orgulho: "Eis aqui Deus e fui eu, Ludwig o primeiro a testá-lo e a demonstrar que Ele é aquele que É!"
Se o Ludwig escolhe um caminho para encontrar Deus - escolheu o empirismo - e não O encontra não significa que Deus não exista. Simplsmente significa que escolheu o caminho errado. É como apanhar o autocarro para Faro, enganar-se e apanhar o de Viseu. Chega ao destino, lê na placa Viseu e conclui: "Faro não existe".
"Nos países com elevado índice de desenvolvimento humano a percentagem de não religiosos é muito superior."
ResponderEliminarDeve ser por isso que os países nórdicos têm Constituições com religiões oficiais. Assim como Malta e Inglaterra. Países com baixo desenvolvimento humano. Baixissimo, aliás.
"A ciência torna a prosperidade mais fácil, nesse sentido torna a crença mais difícil."
Deve ser por os EUA serem um país subdesenvolvido que o Presidente faz o juramento sobre a Bíblia e o criacionismo tem tanta força.
António Parente,
ResponderEliminarEu não proponho testar o seu deus mas sim as suas hipóteses acerca desse deus.
Por exemplo, o António diz-me que o seu deus se tornou humano, nasceu de uma virgem, morreu e ressuscitou. Parece-me uma hipótese que devia ser testável. Mas se me diz que não é, então que raio de coisa é que me está a dizer?
Ou como o disparate da hóstia se transubstanciar na carne de Jesus.
São as hipóteses que testamos, e não as coisas em si. É por isso que quando os astrofísicos formulam hipóteses acerca das supernovas não têm (felizmente) de enfiar uma no tubo de ensaio...
"Já imaginou Deus deixar-se aprisionar num tubo de ensaio para o Ludwig O testar?"
ResponderEliminarA ideia é tão ridicula como deixar passar milenios para comunicar com a humanidade através de um punhado de pessoas "iluminadas" e não dar noticias nem antes nem depois.
Ou engravidar uma mulher para depois matar o filho em nome dos pecados da humanidade.
Ou ficar com os louros de tudo o que é bom e deicar tudo o que é mau para os outros.
Ou só encontrar justificação nos buracos da racionalidade!
Há tretas para dar e vender na religião. Esse argumento fanfarrão é uma palhaçada.
Ludwig Krippahl
ResponderEliminarNão pode testar acontecimentos históricos. Julgo que não coloca em dúvida o acontecimento "batalha de aljubarrota". Todavia, não o pode testar. Tem de acreditar nas crónicas daquele tempo.
Quando lhe falo de Jesus, baseio-me nos testemunhos. São credíveis? Para mim, são. Para si, não são? Se não são, não posso fazer nada quanto a isso. Se é importante para si então tem um problema que deve resolver. Por si próprio, sem ajuda de ninguém.
Quanto à transubstanciação, tenho de acreditar em Jesus quando o adfirmou na última ceia. Mas na minha interpretação é alimento espiritual e é assim que interpreto a presença real de Jesus na Eucaristia. Se estou errado que Deus me perdoe. O erro deve-se às limitações da minha inteligência e do meu entendimento.
«Deve ser por isso que os países nórdicos têm Constituições com religiões oficiais. Assim como Malta e Inglaterra.»
ResponderEliminarNão, mas é por isso que em todos estes a percentagem de não religiosos é das mais elevadas do mundo.
Com a excepção de malta, mas o índice de desenvolvimento humano de Malta não é tão elevado (bate certo, novamente).
Os EUA também batem certos, têm um desenvolvimento humano que os coloca à frente de grande parte dos países do mundo, sendo menos religiosos que grande parte destes países.
Mas são um dos países com menos desenvolvimento humano entre os países ricos; e são o mais religioso dentro deste grupo.
Se observarmos os 50 estados dos EUA vamos observar o mesmo fenómeno: os estados com mais desenvolvimento humano são aqueles com maior percentagem de não religiosos.
É curiosíssimo.
Só uma coisa, devido a ser ter abordado aqui o assunto da arte...
ResponderEliminarHouve épocas na pintura que a matemática era interveniente directa, ou seja, era usada pelos pintores, retirando assim, talvez, alguma subjectividade.
"Mas são um dos países com menos desenvolvimento humano entre os países ricos; e são o mais religioso dentro deste grupo."
ResponderEliminarPor acaso a Irlanda estava em número 5 e os EUA em número 15, de acordo com a wikipedia.
Em relação aos estados dos EUA não vou comentar mais para não passarmos para o nível da cidade, depois do bairro, depois a rua e acabamos de casa em casa.
O António Parente não vai comentar os diferentes estados dos EUA, mas aquilo que comentou foi uma confirmação daquilo que escrevi.
ResponderEliminarSobre os EUA, escrevi que estavam, no que diz respeito ao desenvolvimento humano, «à frente de grande parte dos países do mundo, sendo menos religiosos que grande parte destes países.
Mas são um dos países com menos desenvolvimento humano entre os países ricos; e são o mais religioso dentro deste grupo».
O António confirmou aquilo que dizia sobre o desenvolvimento humano clarificando o lugar no ranking dos EUA: 15. (Entre os primeiros no mundo inteiro, entre os últimos no que diz respeito aos países ricos)
Sobre a Irlanda não escrevi nada.
ResponderEliminarHá uns anos especulei que o facto da Irlanda ser dos poucos países do mundo em que se poderia dizer "não há regra sem excepção" se devia ao facto do seu enriquecimento ser recente.
Pouco antes desta crise internacional se abater sobre todos vim a saber que a crença religiosa estava a diminuir vertiginosamente na Irlanda, como que confirmando aquilo que tinha previsto anos antes.
Aqui estão os censos sobre religião realizados pelo ine irlandês desde 1891 até 2006 onde se pode verificar a "vertiginosa" queda da crença religiosa na Irlanda.
ResponderEliminarhttp://www.cso.ie/census/census2006results/volume_13/tables-1-10.pdf
António Parente:
ResponderEliminarDe acordo com os dados que me forneceu, a população na Irlanda subiu 8% de 2002 a 2006, o que é bastante.
Mas pouco se compararmos com a subida do número de não religiosos, cerca de 35%.
É só fazer as contas :)
Ah! E se compararmos 2006 com 1991, vemos quase o triplo (!) de não religiosos na Irlanda.
ResponderEliminarEfeitos do desenvolvimento?
Pois é...
ResponderEliminarSe tivermos 1 ateísta no ano n-1 e 2 ateístas no ano n, então os ateístas cresceram 100%.
Se tivermos 1000 religiosos e o número aumentar para 1500, o número de religioso aumentou só 50%.
A estatística tem coisas formidáveis, sem dúvida...
Caro António Parente,
ResponderEliminarA sua analogia das viagens de autocarro não se aplica lá muito bem... Compreender a realidade não é como escolher papel de parede a ver qual é que fica melhor na nossa casa.
Se me disser que a Batalha de Ourique é um acontecimento histórico, não vejo porque hei de discordar. Mesmo que não tenha havido uma batalha em Ourique naquela data exacta, ou mesmo que não tenha tido lugar batalha alguma, não me custa aceitar como hipótese que ela tenha ocorrido.
Se, por outro lado, me disser que a a suposta aparição de Jesus Cristo a D. Afonso Henriques é um acontecimento histórico, permita-me discordar...
As batalhas são fenómenos reais e consta que na época eram frequentes. Se várias fontes a mencionam, pode ser que isso seja um critério suficiente para a reconhecer como um facto histórico.
Dizer que determinados factos são credíveis apesar de o serem apenas para nós, não basta. Não passa pela cabeça de nenhum historiador aceitar como facto histórico que Rómulo e Remo, filhos de Marte, tenham fundado Roma.
O mesmo se passa com a ressurreição de Jesus Cristo e ademais milagres relatados na Bíblia.
Dizer que a nossa fé se baseia em factos históricos é completamente irrelevante porque para quem tem fé o critério da verdade histórica é arbitrário. Ou são factos, ou não são - não há factos à la carte.
António Parente,
ResponderEliminarA percentagem do número de não religiosos na população da Irlanda aumentou significativamente, esse é o facto que os dados que expôs mostram com toda a clareza.
Era este facto que vi referido na notícia que deu origem ao meu comentário inicial. Podia ser que o jornalista (não se crente, se ateu, se o quê) que escreveu sobre o assunto estivesse enganado. Nós confiamos nos jornalistas mais do que aquilo que devíamos, eu incluído. Com a quantidade de asneiras que já vi em jornais de referência deveria ter ainda mais cautelas antes de aceitar o que lá vem escrito.
Mas neste caso, parece que os dados confirmam aquilo a que o jornalista se referia.
E isso, por sua vez, confirma uma previsão que tinha feito há uns anos atrás. A Irlanda era uma excepção, mas apenas porque o seu enriquecimento tinha sido muito rápido, e portanto com o tempo seria cada vez menos uma excepção à regra a que aludi.
Confirma-se.
Caro Francisco Burnay
ResponderEliminarProvou, com o que escreveu, que existem factos à la carte.
Caro António Parente,
ResponderEliminarComo assim?
Mário Miguel,
ResponderEliminar«Houve épocas na pintura que a matemática era interveniente directa, ou seja, era usada pelos pintores, retirando assim, talvez, alguma subjectividade.»
Parece-me que essa redução na subjectividade é ilusória. Por exemplo, já os gregos associavam a razão dourada, (a+b)/a=a/b, 1.618..., a uma proporção bela. Mas, matematicamente, também podia ter sido a raiz quadrada de 32, e elevado a pi ou infinitas outras coisas. A única diferença é que essas não parecem tão bonitas.
"Eu sei que é uma suprema chatice pessoas com elevado calibre intelectual serem incapazes de chegarem à crença"
ResponderEliminare eu a pensar que era porque deus tem inveja deles.
Cristy
O PROJECTO ENCODE: INFORMAÇÃO E META-INFORMAÇÃO NO DNA
ResponderEliminarUm aspecto que vale realmente a pena considerar prende-se com as descobertas propiciadas pelo projecto ENCODE, que desbancou definitivamente a ideia de “junk-DNA”, tantas vezes utilizada pelos evolucionistas como “evidência” da inexistência de um designer inteligente da vida.
Diferentemente, pode concluir-se, tendo unicamente em consideração os dados observáveis, que o DNA contém não apenas informação codificadora de proteínas, mas também meta-informação, isto é, informação que regula o modo como a informação codificadora deve ser utilizada.
Na verdade, o suposto “junk-DNA” é, afinal, informação necessária para tornar útil e funcional a informação codificadora de proteínas contida nos genes.
É evidente que isto coloca sérios problemas para o neo-darwinismo, na medida em que ele requer uma sequência de eventos aleatórios para criar o conteúdo informativo do genoma e os eventos aleatórios são, por definição, independentes uns dos outros.
Porém, a meta-informação, ou informação sobre a informação, é totalmente dependente, por definição, da informação genética que lhe corresponde.
O inverso também é verdadeiro.
Os genes são inúteis sem a correspondente meta-informação, na medida em que sem esta não é possível saber como utilizá-los.
Isto é especialmente crítico nas fases de desenvolvimento, em que os genes têm que ser ligados e desligados de forma sequencial e altamente precisa.
Existe, assim, uma ligação indissociável entre a informação dos genes e a meta-informação não codificante que nem as mutações aleatórias nem a selecção natural conseguem ultrapassar.
Na verdade, podemos razoavelmente concluir que antes de ser codificada num suporte miniaturizado, o DNA, todas essas informação e meta-informação já tinham que existir perfeitas e completas na mente de Deus.
Isto, tal como a informação contida numa enciclopédia tem que existir primeiro na mente dos seus autores.
Nunca processos aleatórios ao longo de milhões de anos poderiam explicar a criação de informação e meta-informação no DNA totalmente interdependente e integrada.
Tal nunca foi observado nem explicado.
Tanto mais, que, para sobreviver, o DNA necessita de um complexo sistema de reparação que só existe se estiver previamente codificado em DNA.
António
ResponderEliminarParece-me que a argumentação de que “Basta existir um cientista crente (e sabemos que os há) para se demonstrar que a ciência não tem a ver com a demonstração que Deus existe nem o método científico é o indicado para conseguir chegar até Ele.” É algo falaciosa. Seria eventualmente assim, se um cientista fosse racional em tudo o resto e na religião não. Mas a verdade é que tal não é verdade e há exemplos ridículos de cientistas, alguns até que se passaram comigo. Sem revelar nomes, trabalhava eu num laboratório de microelectrónica, já lá vão quase 20 anos, quando num Sábado de trabalho, normal a tantos outros fomos a um restaurante almoçar em grupo, como quase sempre fazíamos. Calhava nesse dia a sermos 13. Uma das pessoas que trabalhava nesse laboratório é hoje uma conhecidíssima cientista, com vários prémios internacionais e de inquestionável nível intelectual. Lembro-me do seu comentário com se fosse hoje, pelo choque que me causou. “Vamos ter que nos dividir em duas mesas porque somos 13. Não é que acredite nessas coisas mas pelo sim pelo não…”
O conhecimento do cérebro tem progredido imenso nos últimos anos e certamente se encontrarão sólidas explicações para este tipo de características menos racionais que todos nós temos, mais ou menos marcadamente. Aliás há já muitas explicações para estes factos mas são ainda pouco conhecidas e generalizadas. Mas a verdade é que essa irracionalidade, em termos evolutivos era benéfica. Se oiço um rugido na selva, se calhar é preferível juntar a família e fugir desde logo, do que pensar, ir à procura da origem, ver se as intenções do leão são beligerantes e só então agir. Construímos uma sociedade em que este tipo de reacções não são na maior parte das situações necessárias, mas a verdade é que o nosso cérebro reptiliano tem lá “gravadas a fogo” irracionalidades deste tipo e isso nada tem de anormal. Para conseguirmos racionalizar convenientemente este tipo de reacções e de crenças, parece-me fundamental um certo pensamento lateral, abrangente. A verdade é que muitos cientistas, por vezes fruto mesmo do seu trabalho hiper-especializado (por alguma razão deixei essa vida, já que não quis que o meu futuro fosse saber cada vez mais de cada vez menos), tornam-se demasiado compartimentados e são pessoas diferentes “fora do compartimento e dentro”.
A DESGRAÇA DO DARWINISMO
ResponderEliminarA desgraça do darwinismo é que é refutado por duas simples observações e uma única conclusão lógica:
1) em todos os casos conhecidos, a informação codificada tem sempre uma origem inteligente.
2) o DNA tem informação codificada numa dimensão inabarcável, não se conhecendo uma explicação naturalista para a sua origem.
3) A única conclusão racional, empírica e cientificamente sustentável é a da origem (super) inteligente do DNA.
Isso tem implicações demolidoras para a teoria do Big Bang e para a evolução naturalista. Não fica pedra sobre pedra.
Assim se compreende porque é que o registo fóssil não apresenta evidência de evolução gradual e porque é que as mutações, a selecção natural e a especiação tendem a reduzir e a degradar o genoma.
INFORMAÇÃO BIOLÓGICA NO DNA
ResponderEliminarO significado biológico do DNA e do RNA encontra-se na sequência das bases de nucleótidos.
Não existe nada nas bases, em si mesmas, que as fizesse adoptar uma organização de acordo com padrões pré-determinados que tivessem significado biológico, tal como não existe nada nas propriedades físicas das moléculas da tinta e do papel que as leve a formar palavras e frases com determinadas instruções.
Tal como a informação contida nas sequências de letras de uma página impressa é estranha à química de uma página impressa, também as sequências de bases de uma molécula de DNA é estranha às forças químicas que operam na molécula de DNA.
É precisamente a indeterminação física da sequência que produz a improbabilidade de cada uma das sequências e que, por esse motivo, torna possível que cada uma delas transporte um determinado significado, significado esse que tem um conteúdo informativo estatística, semântica e pragmaticamente determinado.
LEIS NATURAIS E MILAGRES DE JESUS
ResponderEliminarA certa altura, uma tal Isabel Saraiva manifestou perplexidade porque não conseguia compreender como é que um Deus omnipotente e omnisciente, criador dos Céus e da Terra, conseguiu que a sombra do relógio solar do Rei Ezequias andasse 10 graus para trás, segundo uma narrativa bíblica.
No entanto, devemos recordar que Jesus Cristo, que é Deus encarnado, transformou a água em vinho, curou os doentes, andou sobre as águas, alcalmou as tempestades, multiplicou os pães e os peixes e, finalmente, ressuscitou dos mortos.
As pessoas que presenciaram esses actos assombrosos sabiam perfeitamente que eles violavam as leis naturais.
Por essa razão, eles atribuíram-nos sempre a Deus, e não às leis naturais.
Qualquer pessoa sabe que uma pessoas normal não consegue acalmar tempestades e ressuscitar dos mortos.
É por isso que os Cristãos dizem que Jesus não é uma pessoa normal: é o Filho de Deus.
Existe evidência histórica mais sólida de que Jesus fez milagres e ressuscitou dos mortos, do que de que a vida surgiu por acaso há 3,8 mil milhões de anos.
Os milagres de Jesus foram vistos e registados por relatos independentes. A hipotética origem acidental da vida numa foi observada e registada, nem ninguém sabe como é que ela poderia ter acontecido.
O mesmo Deus, que acalma as tempestades e anda sobre as águas, também pode ter usado uma nuvem para fazer com que a sombra no relógio solar andasse para trás.
A questão é esta: quando falamos em actos sobrenaturais de Deus, falamos em eventos que só podem ser atribuídos às leis naturais.
No entanto, quando falamos de leis naturais também falamos de uma realidade que só pode ser atribuída a Deus.
De um Universo acidental e irracional não se espera qualquer regularidade.
De um Universo criado por um Deus racional espera-se que funcione de acordo com leis compreensíveis matematicamente.
Ou seja, Deus é responsável pelas leis naturais e pela sua derrogação.
Para se provar cientificamente que os milagres são impossíveis é primeiro necessário demonstrar cientificamente a inexistência de um Deus omnisciente e omnipotente, coisa totalmente impossível.
Dada a extrema sintonia do Universo para a vida e a dependência desta de informação codificada, essa operação é fútil.
DE BACTÉRIAS A BACTERIOLOGISTAS?
ResponderEliminarOs evolucionistas ensinam que organismos unicelulares se transformaram em cães, gatos, pelicanos, baleias, seres humanos, etc. Por essa via, as bactérias ter-se-iam transformado em bacteriologistas!!
Recorde-se, caso não tenham notado, que o que vemos hoje e sempre são bactérias e bacteriologistas. A suposta transformação das primeiras nos segundos nunca foi observado. Ela tem que ser imaginada!
Para transformar bactérias em bacteriologistas, o DNA teria que conhecer ganhos líquidos de informação, na medida em que as instruções necessárias para especificar um ser humano não se encontram na bactéria.
Esta não tem instruções para construir olhos, ouvidos, bocas, pernas, cérebros, etc. Daí que seja necessário um mecanismo que vá criando informação genética nova, codificadora de novas estruturas e funções.
Ora, todas as mutações que se conhecem destroem a informação, afectando negativamente as funções celulares. Isto, mesmo quando têm um efeito pontualmente benéfico para o ser em causa, o que é raríssimo (v.g. a perda de asas de escaravelhos no ilha).
As mutações são erros de cópia, acidentais, destruindo o software que contém as instruções para o fabrico de organismos.
Se as mutações fossem realmente o mecanismo de evolução, deveríamos poder ver milhares e milhares de mutações acrescentando informação genética nova. No entanto, o oposto é o que realmente sucede.
As mutações degradam a informação genética, em muitos casos criando doenças e mesmo a morte.
O problema é que também a selecção natural vai eliminando informação, diminuindo a quantidade de informação líquida disponível.
Assim, as mutações e a selecção natural não favorecem a evolução, tendo antes o efeito exactamente oposto.
As bactérias continuam sempre a ser bactérias.
Este é essencialmente um problema científico. O Ludwig pretende negar isso porque o seu ateísmo está acima de qualquer evidência.
Caro Francisco Burnay
ResponderEliminarHá uma passagem na Bíblia onde se fala num milagre de Jesus e na reacção dos fariseus: não se mostraram surpreendidos pelo milagre e apenas manifestaram a sua discordância por ter sido realizado no Sábado. Isto mostra que alguns milagres eram encarados com naturalidade na época o que pode levar a interrogações sobre a sua natureza sobrenatural.
Por outro lado, se consultar a Bíblia dos Capuchinhos, nas notas de pé-de-página lerá que a ciência, pelas descrições dos milagres, diz que alguns dos sintomas que os doentes curados por Jesus apresentavam poderiam corresponder a ataques de epilepsia.
O que quer dizer tudo isto? Que o Francisco rejeita, à priori, os milagres da Bíblia, independentemente de existirem fontes que possam considerar alguns como credíveis. É o chamado preconceito anti-religioso. Não vem mal nenhum ao mundo por isso.
"e eu a pensar que era porque deus tem inveja deles.
ResponderEliminarCristy"
Mais uma vez está enganada, Cristy. Ou, dito de outra maneira: como sempre, está enganada.
NEANDERTAIS COMO VERDADEIROS SERES HUMANOS
ResponderEliminarOs criacionistas bíblicos entendem que os Neandertais são verdadeiros seres humanos, descendentes de Adão e Eva, totalmente dentro dos parâmetros da variabilidade típica da espécie humana pós-diluviana, que é compatível com a existência de pigmeus, aborígenes, zulus, “modernos”, etc.
Em sentido convergente, embora ainda refém do paradigma evolucionista, têm militado os sucessivos estudos do evolucionista Erik Trinkaus.
Existem mais semelhanças entre os Neandertais e os povos do nordeste da Sibéria do entre os povos da África subsaariana e o “homem moderno”, com excepção dos chineses.
Do mesmo modo, as diferenças entre Neandertais e Siberianos são menores do que as que existem entre aborígenes e outros grupos do “homem moderno” .
Esqueletos recolhidos na Roménia mostram um mosaico de características típicas de Neandertais e “homens modernos”, como recentemente sublinhou Erik Trinkaus e a sua equipa.
Um mosaico semelhante foi encontrado, por esta mesma equipa, em Portugal, no Lagar Velho.
A evidência recolhida permite concluir que os mesmos sepultavam cerimonialmente os seus mortos, dominavam o fogo tocavam instrumentos musicais.
Existe evidência de coexistência de Neandertais e homens modernos no médio oriente, e do fabrico de armas e utensílios de pedra idênticos e igualmente sofisticados.
Do mesmo modo, existe evidência de sepultamento conjunto de Neandertais e homens “modernos”.
Os Neandertais são verdadeiros seres humanos, que estiveram sobre grande pressão ambiental na sequência da Idade do Gelo pós-diluviana.
É evidente que a ocorrência de um cataclismo global como o dilúvio torna inúteis e sem sentido todas as extrapolações que se queira fazer com base no Carbono 14.
Do mesmo modo, o dilúvio global criou condições de contaminação de isótopos e decaimento radioactivo acelerado dos mesmos, pelo que também por aí os métodos de datação por isótopos caem por terra.
Existem muitas evidências que corroboram este entendimento.
O recente fiasco com as datações fraudulentas de Neandertais propostas pelo antropólogo alemão Reiner Protsch von Zienten, deveria colocar a Palmira Silva de sobreaviso.
Uma boa parte das diferenças genéticas entre o mtDNA dos Neandertais e o do homem “moderno” ocorrem em “mutational hotspots”, que são locais em que podem ocorrer muitas mutações num curto espaço de tempo, não tendo por isso qualquer significado estatístico do ponto de vista do genoma. Além disso, há que ter em conta o risco de contaminação do DNA, como a Palmira Silva bem sugere.
A referência a hipotéticos ancestrais comuns há cerca de 700 mil anos é pura interpretação de semelhanças e diferenças genéticas.
Não existe nenhuma evidência directa de que isso realmente ocorreu.
Isso mesmo se depreende da nova corrente evolucionista que diz que afinal os chimpanzés é que “evoluíram” a partir de hominídios erectos, atirando por terra o que se vinha ensinando há 150 anos.
A Bíblia diz que toda a espécie humana se dividiu, em diferentes subgrupos, depois da dispersão posterior ao dilúvio e a Babel.
De resto, não deixa de ser interessante o facto de mesmo os aborígenes da Austrália praticarem a circuncisão, uma prática que Deus instituiu na sua aliança com Abraão (Génesis 16,17).
Á luz da Bíblia, macacos sempre foram e são macacos, e seres humanos sempre foram e são seres humanos.
O problema da Palmira Silva é ainda não ter percebido que o problema não é a evidência. O problema é o paradigma evolucionista com base no qual a evidência é interpretada.
Aí os mistérios e as contradições são mais do que muitos. Esse paradigma é que está absolutamente errado.
Uma vez afastado esse paradigma e adoptado o criacionismo bíblico, que nos foi revelado pelo próprio Criador, toda a evidência começa a fazer todo o sentido.
O EX-ATEU ANTONY FLEW: CANSOU-SE DE NEGAR O ÓBVIO!
ResponderEliminarPara os ateus deve ter interesse a trajectória pessoal e intelectual de Anthony Flew.
Embora nascido e criado numa família cristã (o seu pai era um dos mais conhecidos pastores Metodistas do Reino Unido) Anthony Flew desde cedo se mostrou desconfortável com o ensino cristão, tendo abraçado uma visão do mundo naturalista e ateísta.
Durante a sua vida de estudante e professor de filosofia privou com alguns dos mais célebres filósofos, cientistas e intelectuais (v.g. Ludwig Wittgenstein, Bertrand Russell, C. S. Lewis) ateus e cristãos, em diálogo com os quais desenvolveu os seus argumentos ateístas.
Ao longo de cerca de seis décadas defendeu ferozmente o ateísmo em livros, artigos, palestras e debates.
Ele conhecia muito bem os argumentos de ateístas tão diversos como David Hume ou Bertrand Russell, argumentos esses que desenvolveu, aprofundou e sofisticou.
Recentemente, porém, algo aconteceu.
Anthony Flew, que teve sempre o mérito de manter uma mente aberta e seguir a evidência onde ela conduzisse, tornou-se teísta.
O que é interessante, considerando que se estava perante um defensor empedernido do ateísmo.
Como ele próprio diz, a sua mudança não se ficou a dever a uma experiência religiosa de qualquer tipo, antes foi um evento exclusivamente racional.
Anthony Flew explica, no seu recente livro “There is a God” (existe um Deus), as razões que o fizeram reconsiderar a sua posição.
Sem quaisquer desenvolvimentos, podemos sintetizá-las em alguns pontos:
1) a existência de leis naturais no Universo corrobora uma criação racional;
2) a sintonia do Universo para a vida corrobora uma criação racional;
3) a estrutura racional e matemática do Universo corrobora uma criação racional;
4) a existência de informação semântica codificada nos genomas corrobora uma criação racional.
Com base nestes argumentos, e principalmente no último, Anthony Flew considera agora não apenas que a posição teísta é verdadeira, mas que ela é cientifica e racionalmente irrefutável.
Embora Anthony Flew não se tenha convertido a Jesus Cristo, ele confessa que se há alguma religião digna de consideração séria, é o Cristianismo, com as figuras centrais de Jesus Cristo e do Apóstolo Paulo.
Se Anthony Flew ousasse considerar seriamente a mensagem cristã, iria ver que ela tem muito a dizer sobre astronomia, astrofísica, biologia, genética, geologia, paleontologia, etc., e que em todas essas disciplinas abundam evidências que a corroboram.
Para Anthony Flew a busca ainda não acabou.
É interessante o percurso de Anthony Flew.
Ele chegou a uma conclusão a que muitos outros já haviam chegado antes: a presença de informação codificada no genoma é evidência clara da existência de uma realidade imaterial, espiritual e mental para além da matéria, da energia, do tempo e do espaço.
DINOSSAUROS ERAM AFINAL MAIS PEQUENOS DO QUE SE PENSOU DIRANTE DÉCADAS!
ResponderEliminarIsso corrobora o que os criacionistas dizem sobre a precaridade das inferências e extrapolações que cientistas de hoje fazem, sobre o passado distante, com base em fósseis observáveis hoje.
É sabido que o facto de se encontrar, com alguma frequência, tecidos moles não fossilizados, células, proteínas, vasos sanguíneos, em ossos de dinossauro (v.g. R Rex, Hadrossauro) demonstra que os mesmos não podem ter milhões de anos, como os evolucionistas afirmam.
Os dinossauros foram criados há cerca de 6000 anos, na semana da criação, tendo sido quase extintos pelo dilúvio, em virtude do escasso número que estava na Arca e das alterações climáticas subsequentes a um cataclismo global sem qualquer paralelo na história da Terra.
Muitos cépticos perguntam frequentemente aos criacionistas como é que os dinossauros poderia ter cabido na Arca.
A resposta já era simples, para os criacionistas.
Como os dinossauros se reproduzem muito cedo, só dinossauros pequenos, em idade reprodutiva, é que teriam entrado na Arca.
No entanto, um estudo recente veio afirmar a necessidade de rever em baixa a dimensão e o peso dos dinossauros, alertando para o carácter erróneo dos cálculos até hoje feitos para calcular esses valores.
Os criacionistas não precisam desse argumento para corroborar a sua tese, embora dinossauros mais pequenos facilitem a acomodação e a alimentação na Arca de Noé.
No entanto, os criacionistas não deixarão de fazer referência a esse novo estudo, quanto mais não seja para mostrar o que existe de precário e de provisório nos "factos" da teoria da evolução.
Durante décadas foi disseminada informação errónea em todos os livros escolares e museus, com base em inferências e extrapolações erradas baseadas em evidência paleontológica fragmentária, tendo sido aceite pela generalidade da comunidade científica.
Isso só alerta para o facto com que informação errónea pode ser disseminada com base em evidência fragmentária, para ser depois aceite de forma acrítica.
A aceitação generalizada da teoria da evolução é um sintoma disso mesmo.
FONTE:
Dinosaurs May Have Been Smaller Than Previously Thought
ScienceDaily (June 22, 2009)
P. S. quem quiser ver uma Arca com as medidas bíblicas pode procurar no google fotografias da réplica da mesma que foi construída em Hong Kong. Basta procurar no Google "Noah's Ark Hong Kong".Basta procurar no Google "Noah's Ark Hong Kong".
A SELECÇÃO NATURAL ANTES DE DARWIN
ResponderEliminarA ideia de selecção natural, longe de ter sido uma descoberta científica de Charles Darwin, já tinha sido proposta por outros autores.
Assim sucedeu, entre outros, com o próprio Erasmus Darwin, avô de Charles Darwin, o geólogo James Hutton, o médico William Wells, o naturalista Patrick Mathew e o químico e zoólogo criacionista inglês Edwin Blyth.
Este último foi, talvez, para além do avô, quem em maior medida influenciou Charles Darwin em matéria de selecção natural.
Pouco depois de ter publicado a sua obra A Origem das Espécies, Charles Darwin foi acusado de não reconhecer a influência do pensamento destes autores.
Na 6ª e última edição da sua obra, depois de muitas críticas, Charles Darwin lá acabou por reconhecer que antes dele 34 autores tinham escrito sobre a selecção natural.
Actualmente alguns sustentam que Charles Darwin plagiou Edwin Blyth e apropriou-se indevidamente do trabalho de Alfred Russel Wallace.
Convém lembrar que os criacionistas não negam nem as mutações, nem a selecção natural, nem as variações adaptativas nem a especiação.
Apenas afirmam que nenhum desses mecanismos consegue criar e codificar informação genética em qualidade, quantidade e diversidade que consiga transformar partículas em pessoas.
Bem... Eu de bombazina verde ao canto da sala cheio de varejeiras e com o indicador nos lábios a fazer "biri ribr ribirb r ibri ribri rib irbrbi rbibrib", o primo Parente a dizer coisas como «Há uma passagem na Bíblia onde se fala num milagre de Jesus e na reacção dos fariseus: não se mostraram surpreendidos pelo milagre e apenas manifestaram a sua discordância por ter sido realizado no Sábado» e o Perspectiva a desovar desta maneira...
ResponderEliminarpergunto-me se isto não é Dalí.
"Mais uma vez está enganada, Cristy"
ResponderEliminarSim António Parente, é verdade, estou muitas vezes enganada e sou muitas vezes enganada, como aliás sabe melhor que ninguém.
O que não compreendo é que, não fazendo eu obviamente parte da elite de alta inteligência, esse seu deus terrível e vingativo não se compadeça de mim, fazendo com que eu acredite nele e garantindo-me um lugar eterno no paraíso - pois parece que o indivíduo é omnipotente e tudo. Eu até renuncio à harpa (gosto mais da guitarra acústica). E aos 77 virgens.
Cristy
«pergunto-me se isto não é Dalí.»
ResponderEliminarBem, Dalí pelo assumia o absurdo, não tentava fazê-lo passar por argumento. E tinha bastante mais graça :-)
Cristy
Sobre o ateísmo na europa,
ResponderEliminarhttp://mapsof.net/Europe/static-maps/png/europe-atheism-2005
De facto os países mais civilizados tem uma tendência a ter menos crentes.
As questões históricas explicam a existência de religiões oficiais, como resposta às guerras catolicas - protestantes e tralhas afins.
Mas a europa é grandemente pagã e ateia.
AP
ResponderEliminarQuando flamos da batalha de Aljubarrota temos duas crónicas independentes, o lado português e o lado espanhol. Presumo que existam registos franceses dos cavaleiros enviados e ingleses da ajuda.
Temos assim provas históricas, mas mais, temos as escavações no terreno da batalha que confirmam as fortificações ditas covas de lobo. Por isso da existência da batalha temos mais do que evidencias.
De Cristo nenhuma, até porque os romanos, o povo que mais registos tinha a par da china, não faz uma referência a nada de nada de nada do que a bíblia diz ter-se passado. Até porque o tal suposto senso que faz a ida a Belém, nunca se realizou nas datas supostas. As incongruências são tantas que podemos dizer que pelo menos aquilo que está escrito não se passou naquela altura.
É pena , mas a bíblia não é muito fiável em termos históricos. Leva-me sempre a pensar na fonte….
Nuvens de Fumo :
ResponderEliminarA maioria dos cristão não vê a bíblia como uma relato de factos.
Só os criacionistas vem a coisa assim.
Ou como diria o Galileu a bíblia não nos diz como é o céu mas como ir para o céu.
Só isso.
E é profundissimo disparate basear, mesmo numa perspectiva cristã, qualquer conclusão numa leitura literal da bíblia.
Há logo um erro à partida.
NF
ResponderEliminarLeia o último livro do padre Joaquim Carreira das Neves sobre a Bíblia.
"O que não compreendo é que, não fazendo eu obviamente parte da elite de alta inteligência, esse seu deus terrível e vingativo não se compadeça de mim, fazendo com que eu acredite nele e garantindo-me um lugar eterno no paraíso"
ResponderEliminarPor acaso também tenho pensado nisso e é uma coisa que me intriga.
Antes a eternidade no inferno que um micromilésnimo no paraíso LOLLLLLL
ResponderEliminarPadre Joaquim Carreira das Neves:
ResponderEliminar- A Bíblia não é a palavra de Deus!...
«Alguém estava lá para ver quando é que a Terra foi criada? Só deus. Só ele é que pode dar a certidão de nascimento da Terra.
ResponderEliminarDaí que seja cientificamente irresponsável e insustentável discorrer sobre as origens descartando a priori a existência de deus.
Não é com especulações insusceptíveis de verificação que se desmente esta afirmação.»
Isto é:
"Tout ce qui est manifestement absurde ou ridicule dans la bible est à prendre au second degré. Tout le reste est vérité absolue et révélée."
COMENTÁRIO CRIACIONISTA AO SOUSA DA PONTE
ResponderEliminar"A maioria dos cristão não vê a bíblia como uma relato de factos."
No entanto, a Bíblia é bem clara quando afirma relatar factos. Provavelmente muitos cristãos nem sequer lêem a Bíblia, ou interpretam-na com base em ideias que lhe são totalmente estranhas.
"Só os criacionistas vem a coisa assim."
O que mostra que têm razão, na medida em que Moisés, os Profetas, Jesus e os Apóstolos interpretavam o relato do Génesis como história.
"Ou como diria o Galileu a bíblia não nos diz como é o céu mas como ir para o céu."
A Bíblia diz que, por causa do pecado de Adão e Eva, toda a natureza está corrompida. Por causa disso, Jesus morreu pelos nossos pecados, ressuscitou e promete a vida eterna, numa criação restaurada, a quem o aceitar como Salvador.
"Só isso."
E não é pouco. Por causa dos nossos pecados estamos separados de Deus. Mas Jesus pode salvar-nos desses pecados, através da sua morte e ressurreição.
Só aceitando Jesus como Salvador é que podemos ser salvos. Ele salvou-nos das consequências do pecado que, desde Adão e Eva, introduziram a corrupção, o sofrimento e a morte no mundo.
"E é profundissimo disparate basear, mesmo numa perspectiva cristã, qualquer conclusão numa leitura literal da bíblia."
A história da Salvação é uma histórica de factos que servem de base a doutrinas.
E não é a ignorância e a incredulidade das pessoas que muda isso.
Há logo um erro à partida.
CARREIRA DAS NEVES: O PADRE FAVORITO DOS ATEUS
ResponderEliminarFrequentemente ouvimos o Padre Carreira das Neves a dizer os maiores disparates acerca da Bíblia.
Conhecemos bem a teologia que ele professa, influenciada pela aceitação acrítica de visões do mundo naturalistas, evolucionistas e materialistas.
DE QUE SE QUEIXA A CRISTY?
ResponderEliminar"O que não compreendo é que, não fazendo eu obviamente parte da elite de alta inteligência, esse seu deus terrível e vingativo não se compadeça de miM"
Deus não é terrível nem vingativo. Se fosse, há muito que a humanidade não existiria.
Deus enviou o seu Filho Jesus Cristo para morrer pelos pecados da Cristy, oferecendo-lhe vida eterna.
Naturalmente, caberá à Cristy aceitar ou rejeitar essa oferta de Deus.
"...fazendo com que eu acredite nele e garantindo-me um lugar eterno no paraíso - pois parece que o indivíduo é omnipotente e tudo.Eu até renuncio à harpa (gosto mais da guitarra acústica). E aos 77 virgens."
Deus é misericordioso.
Mas a Bíblia é clara: Deus não se deixa escarnecer.
Tudo o que o ser humano semear, isso também ceifará.
Ao rejeitar Deus e escarnecer d'Ele, a Cristy está a decidir o seu próprio destino eterno.
Depois não se queixe de Deus.
Queixe-se de si e dos seus pecados.
Amén !
ResponderEliminarO perspectiva é que sabe o verdadeiro sentido da bíblia, certo ?
ResponderEliminarRESPOSTA CRIACIONISTA AOS DISPARATES DO JOÃO
ResponderEliminar1) Para escolher entre o que é verdade e não é verdade temos que ter um critério último de verdade. Deus e a sua Palavra são esse critério.
2) A afirmação de que Deus criou o Universo e a Vida é totalmente testável.
A lei da conservação da energia mostra que o Universo não se pode ter criado a ele próprio.
A vida depende de informação codificada e esta depende sempre, em todos os casos conhecidos, de inteligência.
O naturalismo não consegue explicar a origem do Universo nem a origem da informação codificada sem inteligência.
3) Não existe explicação natural para a origem das leis naturais.
4) A ideia de que o ser humano pode compreender a racionalidade do Universo e da vida supõe a racionalidade do Homem, do Universo e da vida: a Bíblia ensina isso.
5) Não existe nenhum suporte empírico para a origem acidental da vida.
6) O facto de estarmos aqui e de termos informação codificada no núcleo das nossas células prova que fomos criados de forma inteligente, na medida em que não existe nenhum processo físico conhecido ou lei natural que explique a origem de informação codificada.
5) As convenções existem, no DNA. Elas são sequências de nucleótidos que codificam todas as instruções para a produção, sobrevivência e reprodução de seres vivos extremamente complexos e funcionais.
6) Não adianta tentar dizer que não é um código, porque é mesmo um código. Se assim não fosse, não haveria qualquer interesse em sequenciar o genoma. A existência de informação codificada no DNA demonstra a verdade da criação inteligente da vida.
6) Um Deus eterno, infinito, omnisciente e omnipotente não necessita de um Criador.
7) Um Universo em que a energia se mantém constante, em que a entropia vai aumentando e em que a vida depende de informação coldificada necessita de um Criador.
RICHARD DAWKINS REITERA: O DNA TEM INFORMAÇÃO CODIFICADA
ResponderEliminarO Ludwig diz que o DNA não tem informação codificada (ou tem, ou não tem, ou tem, ou volta a não ter, conforme a enigmática disposição do Ludwig.)
Richard Dawkins, pelo contrário, está absolutamente convencido de que no DNA existe informação codificada, sendo essa descoberta uma revolução paradigmática.
“What has happened is that genetics has become a branch of information technology. It is pure information. It's digital information.
It's precisely the kind of information that can be translated digit for digit, byte for byte, into any other kind of information and then translated back again.
This is a major revolution. I suppose it's probably "the" major revolution in the whole history of our understanding of ourselves.
It's something would have boggled the mind of Darwin, and Darwin would have loved it, I'm absolutely sure.”
Ou seja, existe efectivamente informação codificada no DNA.
O problema de Dawkins e do Ludwig, é que quando se percebe que a genética é essencialmente teoria da informação fica-se preso, para todo sempre, na forquilha criacionista. Sem saída possível.
Daí que possamos com toda a certeza reafirmar:
1) Toda a informação codificada tem origem inteligente, não se conhecendo excepções;
2) A vida depende da informação codificada no DNA, que existe em quantidade, qualidade, complexidade e densidade que transcende toda a capacidade humana e que, depois de precisa e sincronizadamente transcrita, traduzida, lida, executada e copiada conduz à produção, sobrevivência, adaptação e reprodução de múltiplos seres vivos complexos, integrados e funcionais.
3) Logo, a vida só pode ter tido uma origem inteligente, não se conhecendo qualquer explicação naturalista para a sua origem.
O GENETICS HOME REFERENCE É CLARO: O DNA TEM INFORMAÇÃO CODIFICADA!!
ResponderEliminarO Ludwig diz que o DNA não tem informação codificada (ou tem, ou não tem, ou tem, conforme a disposição do Ludwig.
No Genetics Home Reference refere-se expressamente a existência de um código estruturalmente idêntico à linguagem no DNA, com informação codificada que transcende a tabela de uma página de que falava o Ludwig.
Aí se diz:
“The information in DNA is stored as a code made up of four chemical bases: adenine (A), guanine (G), cytosine (C), and thymine (T). Human DNA consists of about 3 billion bases, and more than 99 percent of those bases are the same in all people.
The order, or sequence, of these bases determines the information available for building and maintaining an organism, similar to the way in which letters of the alphabet appear in a certain order to form words and sentences.”
http://ghr.nlm.nih.gov/handbook/basics/dna
Ou seja, existe efectivamente informação codificada no DNA. Daí que possamos reafirmar:
1) Toda a informação codificada tem origem inteligente, não se conhecendo excepções
2) A vida depende da informação codificada no DNA, que existe em quantidade, qualidade, complexidade e densidade que transcende toda a capacidade humana e que, depois de precisa e sincronizadamente transcrita, traduzida, lida, executada e copiada conduz à produção, sobrevivência, adaptação e reprodução de múltiplos seres vivos complexos, integrados e funcionais.
3) Logo, a vida só pode ter tido uma origem inteligente, não se conhecendo qualquer explicação naturalista para a sua origem.
CARL SAGAN AFIRMA: O GENOMA TEM INFORMAÇÃO CODIFICADA"
ResponderEliminarNas palavras de Carl Sagan,
"(these) bits of information in the encyclopedia of life-in the nucleus of each of our cells-if written out in, say English, would fill a thousand volumes.
Every one of your hundred trillion cells contains a complete library of instructions on how to make every part of you."
[Carl Sagan, COSMOS, Ballantine Books, 1980, p. 227.]
Ou seja, existe efectivamente informação codificada no DNA.
Daí que possamos com toda a certeza reafirmar:
1) Sempre que sequências não arbitrárias de símbolos são reconhecidas, como numa linguagem, como representando ideias ou instruções passíveis de serem lidas e executadas, por pessoas ou maquinismos, para a realização de operações específicas orientadas para resultados determinados, estamos perante informação codificada;
2) Toda a informação codificada tem sempre origem inteligente, não se conhecendo excepções a esta regra;
3) A vida depende da informação codificada no DNA, que existe em quantidade, qualidade, complexidade e densidade que transcende toda a capacidade tecnológica humana, e que, depois de precisa e sincronizadamente transcrita, traduzida, lida, executada e copiada conduz à produção, sobrevivência, adaptação e reprodução de múltiplos seres vivos altamente complexos, integrados e funcionais.
4) Logo, a vida só pode ter tido uma origem inteligente, não se conhecendo qualquer explicação naturalista para a sua origem.
RICHARD DAWKINS REITERA: O DNA TEM LITERALMENTE INFORMAÇÃO CODIFICADA!!
ResponderEliminarO Ludwig diz que o DNA não tem informação codificada (ou tem, ou não tem, ou tem, conforme a disposição do Ludwig.)
Richard Dawkins, no seu livro The Devil’s Chaplain, pags. 27 ss. diz:
“The genetic code is truly digital in exactly the same sense as computer codes.
This is not some vague analogy.
It is the literal truth”.
Ou seja, existe efectivamente informação codificada no DNA.
Daí que possamos com toda a certeza reafirmar:
1) Sempre que sequências não arbitrárias de símbolos são reconhecidas, como numa linguagem, como representando ideias ou instruções passíveis de serem lidas e executadas, por pessoas ou maquinismos, para a realização de operações específicas orientadas para resultados determinados, estamos perante informação codificada;
2) Toda a informação codificada tem sempre origem inteligente, não se conhecendo excepções a esta regra;
3) A vida depende da informação codificada no DNA, que existe em quantidade, qualidade, complexidade e densidade que transcende toda a capacidade tecnológica humana, e que, depois de precisa e sincronizadamente transcrita, traduzida, lida, executada e copiada conduz à produção, sobrevivência, adaptação e reprodução de múltiplos seres vivos altamente complexos, integrados e funcionais.
4) Logo, a vida só pode ter tido uma origem inteligente, não se conhecendo qualquer explicação naturalista para a sua origem.
FÍSICO PAUL DAVIES DIZ: EXISTE INFORMAÇÃO CODIFICADA NO GENOMA
ResponderEliminarO Físico Paul Davies, percebeu o problema, quando afirmou:
‘We now know that the secret of life lies not with the chemical ingredients as such, but with the logical structure and organisational arrangement of the molecules.
… Like a supercomputer, life is an information processing system. …
It is the software of the living cell that is the real mystery, not the hardware.’
‘How did stupid atoms spontaneously write their own software? … Nobody knows …"
Portanto:
Ou seja, existe efectivamente informação codificada no DNA. Daí que possamos reafirmar:
1) Toda a informação codificada tem origem inteligente, não se conhecendo excepções;
2) A vida depende da informação codificada no DNA, que existe em quantidade, qualidade, complexidade e densidade que transcende toda a capacidade humana e que, depois de precisa e sincronizadamente transcrita, traduzida, lida, executada e copiada conduz à produção, sobrevivência, adaptação e reprodução de múltiplos seres vivos complexos, integrados e funcionais;
3) Logo, a vida só pode ter tido uma origem inteligente, não se conhecendo qualquer explicação naturalista para a sua origem.
O PROJECTO ENCODE AFIRMA: O DNA TEM INFORMAÇÃO CODIFICADA
ResponderEliminarO Ludwig afirma que o DNA não tem informação codificada (ou tem, ou não tem, ou tem, ou volta a não ter, conforme a imprevisível e instável disposição do Ludwig)
No entanto, o Projecto ENCODE, que foi construído sobre premissas evolucionistas, admite que a sequência do genoma humano codifica as instruções para a fisiologia humana.
Na apresentação do projecto afirma-se:
“The sequence of the human genome encodes the genetic instructions for human physiology”
Ou seja, existe mesmo informação codificada no genoma.
Isto é facto observável.
A hipotética evolução é apenas especulação.
Daí que possamos reafirmar:
1) Sempre que sequências não arbitrárias de símbolos são reconhecidas, como numa linguagem, como representando ideias ou instruções passíveis de serem lidas e executadas, por pessoas ou maquinismos, para a realização de operações específicas orientadas para resultados determinados, estamos perante informação codificada;
2) Toda a informação codificada tem sempre origem inteligente, não se conhecendo excepções a esta regra;
3) A vida depende da informação codificada no DNA, que existe em quantidade, qualidade, complexidade e densidade que transcende toda a capacidade tecnológica humana, e que, depois de precisa e sincronizadamente transcrita, traduzida, lida, executada e copiada conduz à produção, sobrevivência, adaptação e reprodução de múltiplos seres vivos altamente complexos, integrados e funcionais.
4) Logo, a vida só pode ter tido uma origem inteligente, não se conhecendo qualquer explicação naturalista para a sua origem.
‘ICE AGE: DAWN OF THE DINOSAURS’
ResponderEliminar"(PG, 1:27) A not-bad kiddie-animation franchise slides further toward pointless, desperate mediocrity with the introduction of scary, noisy dinosaurs, who somehow live in a tropical land beneath the glacial ice fields, and also a wacky new character voiced by Simon Peg. Thank goodness for Scratt. (Scott)"
RICHARD DAWKINS VOLTA A INSISTIR: O DNA TEM INFORMAÇÃO CODIFICADA!!
ResponderEliminarO ateu evolucionista Richard Dawkins também reconhece a existência de informação codificada no DNA.
Nas suas palavras,
“DNA carries information in a very computer-like way, and we can measure the genome's capacity in bits too, if we wish.
DNA doesn't use a binary code, but a quaternary one.
Whereas the unit of information in the computer is a 1 or a 0, the unit in DNA can be T, A, C or G.”
Ou seja, existe efectivamente informação codificada no DNA.
Daí que possamos reafirmar:
1) Toda a informação codificada tem origem inteligente, não se conhecendo excepções
2) A vida depende da informação codificada no DNA, que existe em quantidade, qualidade, complexidade e densidade que transcende toda a capacidade humana e que, depois de precisa e sincronizadamente transcrita, traduzida, lida, executada e copiada conduz à produção, sobrevivência, adaptação e reprodução de múltiplos seres vivos complexos, integrados e funcionais.
3) Logo, a vida só pode ter tido uma origem inteligente, não se conhecendo qualquer explicação naturalista para a sua origem.
E é verdade porque aparece no filme!
ResponderEliminar(Embora seja um filme de desenhos animados ...)
UMA NOTÍCIA INTERESSANTE DE HOJE!
ResponderEliminarAfinal os criacionistas têm mesmo razão.
As mutações e a selecção natural tendem a degradar e a reduzir o genoma.
Essa é a única "evolução" em que os criacionistas acreditam.
E dessa há, efectivamente, provas.
Eis a última. Pode ser encontrada hoje no Science Daily:
Male Sex Chromosome Losing Genes By Rapid Evolution, Study Reveals
ScienceDaily (July 17, 2009)
biri bir bi irb ibr irbirb ib r ibriir ir r bi rbi ribirb irb irb iirb i rbi r bir bir ib r iri b irbri...
ResponderEliminarPerspectiva, já agora. Se o povo eleito é judeu, por que é que você é evangélico?
A "EVOLUÇÃO" QUE OS CRIACIONISTAS ACEITAM: REDUÇÃO E DEGRADAÇÃO DA INFORMAÇÃO CODIFICADA DOS GENOMAS
ResponderEliminarMale Sex Chromosome Losing Genes By Rapid Evolution, Study Reveals
ScienceDaily (July 17, 2009) —
Scientists have long suspected that the sex chromosome that only males carry is deteriorating and could disappear entirely within a few million years, but until now, no one has understood the evolutionary processes that control this chromosome's demise.
In the beginning there was nothing. And i mean nothing. Not even dwarves or other kind of handicapped people, nor cable tv, buses, or old people with ghonorreia. And Jesus was like * booooring *. And the Holy Ghost was like * boooooring *. And then God created light. Just to shut them up. And i'm not talking about "match light", nor "flashlight light", i'm talking about lighthouse light when you're like, two inches away staring at it. That kind of light that you look at and go "OH-MY-GOD!". And, of course, Jesus was like "oh my god!" and the Holy Ghost was like "oh my god!" and Jesus was like "oh my god!" and the Holy Ghost was like "oh my god!". E o Espírito Santo tirou as rodelas de pepino que tinha naquilo que se pode dizer que eram os olhos e disse "ai melher desliga lá isse cagente foi ontem para a folia e 'tamos todas partidas". E Deus disse: "e tu tira-me lá isso da cara sabes lá por onde já andou". E o Espírito Santo disse: "sei pois * wink * * wink *". E Jesus disse "então a pessoa já metia aqui era umas almofadinhas e compunha isto, não é? Isto tanta luz até nos arrepia a cútis". E Deus disse "sempre me saístes cá uma bicha. Pareces o Espírito Santo que quando se mete na pessoa, teima em não sair". E deixou de haver luz.
ResponderEliminarPassaram mil anos e Deus disse "então e se a gente, tipo, criasse, tipo, pessoas, tipo, tipo nós, tipo, mas em pequenino e com o cabelo bem pior e, tipo, as unhas estragadas e, tipo, as puséssemos, tipo, num jardinzinho a ver o que dava? And the Holy Ghost was like "oh my god!" and Jesus was like "oh my god!" and the Holy Ghost was like "oh my god!" and Jesus was like "oh my god!". E assim foi. Num pequenino jardinzinho sem nada à volta, apareceu uma pequena criatura. And the Holy Ghost was like "wow, he's hot" and Jesus was like "oh my god!" and the Holy Ghost was like "what?" and Jesus was like "that's like, totally gay?". E Deus disse que lhe ia chamar Adão por causa da maçã numa espécie de recorrência temporal invertida. Mais ou menos como o PHP, mas em não-geek. Até porque, como toda agente sabe, o PHP não serve para nada.
Continua...
Nesse jardim, Adão andava dum lado para o outro, just minding his own business, sem assim muito que fazer (mais ou menos como o meu trabalho), a limpar folhas com um ancinho, a passar a própria folha por água e a esticá-la ao sol, a falar consigo próprio e com a fruta e as ervas e todas as outras coisas maravilhosas que o rodeavam e não lhe sobrava muito tempo para se perguntar o que fazia ali e se havia alguma coisa para lá do jardim. And after some time, the Holy Ghost was like * booooooooring *. And Jesus was like * boooooring *. E os três pensaram. E pensaram. E pensaram. Até que o Espírito Santo se vira e diz "oh my god!, i just had the most amazing idea. E... se... puséssemos... pepinos... assim... espalhados... só naquela... a ver o que acontecia?". And Jesus was like "that is, like, gay, like, gay". E vai o Espírito Santo e diz "whateva, i do what i want". E Deus diz "e se a gente metesse, tipo, uma cena, tipo, tipo homem, mas mais primitivo, tipo, mais raquítico, tipo, sem capacidade de raciocinar muito, tipo, totalmente o oposto do homem, tipo, emocionalmente desequilibrada, que soubesse, tipo, passar a ferro, tipo, cozinhar, tipo, essas cenas? Só para ver o que acontece e ao mesmo tempo libertávamos o Adão para explorar e ver o que há para além do jardim". E todos concordaram e Deus criou a mulher (que também é um blog, não tão bom como este, claro, mas um bom blog, de qualquer modo). E Deus disse "nomes?". E Jesus ia dizer qualquer coisa mas o Espírito Santo arma-se logo em puta e diz "WHATEVA!". And God and Jesus both went "WOW" at the same time. E Deus disse "Whateva, it is". Diminutivo, Eva.
ResponderEliminarE depois esta parte toda a gente conhece. O Adão era um tipo relaxado, amigo do seu amigo, inteligente, competente, com um bom emprego, que gostava do seu copo. Vivia em paz consigo e com o próximo. Que não era ninguém, really. E vem a Eva e diz: "já não gostas de mim como dantes, pois não?" e o Adão goes "wtf?". E ela "tu ouviste" e ele "dude, estás a falar do quê?" e ela "não sei, estás distante" e ele "dude, acabaste de chegar e já estás com cenas?" e ela "quem está com cenas és tu" e ele "eu estava para aqui na boa, a relaxar e vens tu e começas logo assim?" e ela "é que estás mais distante" e ele "mais distante QUE O QUÊ?" e ela "antes não falavas assim comigo" e ele "assim como? Chegaste hoje, for God's sake" e Deus agitou-se na sua cadeira e ela "sim, mas estás mais distante que há bocado" e ele "é natural, há bocado estava ali e agora estou aqui" e ela "não desconverses" e ele "whatever" e foi pescar. Claro que, a cena alimentou-se. E vai a Eva e vai logo a correr para a cobra e diz "hey, baby. You got girlfriend?" e a cobra "not just this minute" e a Eva "well, baby, me so horny, me SO HORNY, me love you long time, you party?" e a cobra "yeah, i might party, how much?" e a Eva "fifteen dollar" e a cobra "fifteen dollars for both of us?" e a Eva "dude, get in character. Tens de adaptar-te à cena. És só tu. Vá de novo" e a cobra "fifteen dollar too beaucoup. Ten dollar" e a Eva diz "Me sucky sucky, me love you too much" e a cobra diz "ten dollars is all my mom allows me to spend" e a Eva "okay, ten dolla" e a cobra "what do i get for ten dollars?" e a Eva "every t'ing you want". And the Holy Ghost was like "AUTHOR! AUTHOR!". And Jesus was like "that's totally gay?" e vem o Kubrick e diz "chamou?" e a cobra, como era meio paneleira, disse "ei, toma lá mas é esta maçã e dizes ao Adão que hoje o comer é maçã". E ela foi e deu e Deus vira-se e diz "get dressed and get the hell out of here". (esta linha é copiada, não comecem com cenas). Isto porque em algum momento Deus os tinha avisado sobre a maçã. Já não sei bem onde, mas é o que vem na biografia não autorizada lá da pessoa.
E vai Deus e faz reset.
Continua...
Passaram mil anos.
ResponderEliminarAnd Jesus was like * booooring *. And the Holy Ghost was like * boooooring *. E Deus diz "e se a gente fizesse tipo isto que tínhamos mas em grande? Tipo, contratações do Benfica? Meter, tipo, buéda people vindo, tipo, sabe-se lá de onde mas que custem, tipo, mais de 10 milhões cada e fazer, tipo, altas capas em jornais desportivos completamente facciosos e ver o que dá?". And Jesus was like "that's über cool". And the Holy Ghost was like "that was my line, biatch!". E a Sofia Aparício disse "chamou?". E então ficou definido que, depois das férias, onde cada um tinha ficado de ter ideias, se ia começar a fazer a cena.
Passou Julho, passou Agosto, passou Setembro. Marca-se a reunião pelo Outlook. Jesus responde a pedir se não se pode mudar a hora que depois do almoço tem a depilação. E o Espírito Santo começa logo a dizer "é bicha, é bicha mas também fazes" e antes que a coisa piorasse, Deus adia a reunião para o dia 1 de Outubro.
São 9:50, hora local. O poster diz "grande espectáculo de luz e cor! We put the ation in creation" e em pequeno "Depeche Mode cancelado, Xutos e Gift fazem a primeira parte".
E vai e liga-se o portátil. Blue screen. And God was like. "oh me!, i just had the most amazing idea, and i'm not talking about combovers. Dude, this is exactly what i want". E adia tudo e desfaz tudo e nova apresentação. Por altura do Natal.
Liga-se o portátil. E o Powerpoint. E vai Deus e começa. "Então a minha ideia é tipo fundo azul, hã? Azul turquesa. Pontos brancos por toda a parte e…" e vai o Espírito Santo e diz baixinho "you're totally awesome, dude, you're totally awesome…" e Deus continua "e cada um destes, tipo, pontinhos, tipo, chama-se, tipo, estrela, iá? E cada estrela pode ou não, tipo, ter, tipo, bolinhas mais pequenas onde, tipo, podemos ter pessoas ou não". And Jesus was like "that IS the most amazing idea since 'Sgt. Pepper's'". And the Holy Ghost was like "dude, everyone who is someone knows that the 'White album' kicks 'Sgt. Pepper's''s (não tentem isto em casa, mas bate certo:D) ass any day of the week". And Jesus was like "Jesus!". E criou uma espécie de loop que Deus teve de lhe fazer reset e voltar ao "…onde, tipo, podemos ter pessoas ou não" e o Espírito Santo diz "assim a pessoa até pode ler de noite, parece como quando se atravessa o Atlântico e tem aqueles coisinhos para ler quando se vai em executiva". E depois vê-se uma animação onde, primeiro, só se viam estrelas, mas depois planetas também. A rodar, como se se duma valsa impossível se tratasse, naquele espaço imensuravelmente grande. Coisas bonitas e que fazem a pessoa sentir-se bem quando se olha para lá, mesmo nos dias que correm pior e que a pessoa chega a casa cansada e com vontade de desistir de tudo mas depois pensa "não!, não enquanto não for para a cama com duas gajas". And keeps living, even harder. Como uma boa foda no cu.
Continua...
Ah, e tal, afinal «Deus» é uma questão estética...
ResponderEliminarBRUCE LOSE PERGUNTA:
ResponderEliminar"Perspectiva, já agora. Se o povo eleito é judeu, por que é que você é evangélico?"
A Bíblia ensina que a Palavra de Deus foi confiada aos Judeus.
Estes deveriam ser uma luz para as nações.
Essa Palavra anuncia um Salvador que será descendente de Jacó, mas cuja salvação será para todo o mundo.
Em última análise, o Evangelho é para todos, já que todos somos da mesma família.
Todos somos descendentes de Adão e Eva e de Noé e dos seus três filhos e noras que sobreviveram ao dilúvio.
A Palavra de Deus é para todos. Para si também.
"As an example", diz Deus na sua melhor pronúncia do Hertfordshire, "I'll show you my latest creation, Earth". And Jesus was like "oh my god!" and the Holy Ghost was like "oh my god!". "Any questions?", continuou Deus na sua ainda pronúncia impecável do Hertfordshire. E vai o Espírito Santo e diz "a pessoa olha para isso e fica confusa. A gente pega e mete lá pessoas? É que isso parece estar cheio de pó e bichos. Até fico toda arrepiada. Jesus!" e Jesus disse "sim?" e Deus riu como uma criança mas parou antes que tivesse um AVC até porque sentiu a fralda a empapar com mais uma poia, líquida como um salário". Nem Deus escapa à incontinência anal. Ou não fossemos todos feitos à sua imagem e semelhança. "A ideia geral", continuou Deus, "é começar com bichos e depois ir evoluir. Assim por alto vai estar dividido em 5 Eras ou Idades. A Idade do não-interessa-para-nada-bichos-e-pó-e-evolução-and-some-other-mumbo-jumbo-até-haver-pessoas-a-andar-dum-lado-para-o-outro, a Idade da Pedra onde já começam a acontecer coisas, tipo, cozinhar e isso e pedras. A Idade do Bronze, onde, tipo, as pessoas vão ter anéis e já podem ficar em terceiro lugar nos Jogos Olímpicos. A Idade do Ferro onde vai haver Ferro e ferrugem. E a Idade Moderna que é, tipo, onde tudo acontece e onde toda a gente que importa vai lá estar e quando digo toda a gente, digo TODA a gente e vai haver festas e música". E Jesus diz "então e como é que se sabe quando é que começa cada uma dessas Eras?". Deus sorriu e disse "por exemplos, também inventei uma cena que vão ser anos e primeiros, as pessoas vão contar em negativo até que te vou mandar para lá a ti, meu filho, para as pessoas começarem a contar em positivo e depois vai haver uma espécie que são os judeus que te vão matar e depois fingir que nunca fizeram nada e culpar os romanos e depois quando fizeres 1940 anos, mando ali o Espírito Santo à Terra mascarado com um bigode ridículo para, tipo, dar cabo deles e toda a gente vai ter pena e depois vai haver doenças e pretos para fazer cimento e gente que acredita que tu foste lá e outros que não e depois vou meter umas tábuas debaixo dum monte a ver quem é que acredita e depois vão escrever a tua biografia, meu filho, encadernada, com capa dura de pele e será o livro mais vendido de sempre". E o Espírito Santo diz "ei, porque é que eu é que fico com um papel tão pequenino?" e Deus vira-se e diz "a ti, meu amigo, vou-te dar um banco" and the Holy Ghost was like "oh my god! that's totally awesome!". E Jesus pergunta "mas Pai, como é que vais fazer isso tudo?". Deus sorri, dá dois cliques num ícone no ecrã. Abre o Visual Studio Godly Edition. Escolhe "new application". E começa "class Universe {}", olha para Jesus que lhe sorri de volta e para o Espírito Santo que não faz ideia do que se passa. E o resto... bem, o resto vocês sabem.
ResponderEliminarFIM. Dedicado ao Perspectiva (Jónatas machado), tanto pelo conteúdo tanto pela extensão. Não comentarei mais com esta quantidade de texto.
Estou agora a ler o texto do Alfredo. É muito curioso que se refira ao «Que treta!» e ao «Portal Ateu», mas não ao «Diário Ateísta».
ResponderEliminarDeverias ter publicado este texto no DA, Ludwig. ;)
ANÓNIMO, CUIDADO
ResponderEliminarA Bíblia é clara.
Deus não se deixa escarnecer.Tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
Ao escarneceres de Deus e do seu filho Jesus Cristo, estás a tomar uma decisão para a eternidade.
Depois não te queixe de Deus.
Queixa-te apenas de ti próprio.
A Bíblia é clara quanto a isso.
É bom que ponderes isso muito bem.
Perspectiva,
ResponderEliminarÉs tão tótó (sem querer ofender, a sério!). Arranja uma namorada.
Perspectiva, sinceramente não sabia que os judeus tinham sido o povo eleito até ao nascimento do "descendente de Jacó". É que os tipos continuam às cabeçadas ao muro, se calhar já não se justifica.
ResponderEliminarRicardo Alves,
ResponderEliminar«Deverias ter publicado este texto no DA, Ludwig. ;)»
Sim, este tipo de coisas ficava bem lá. Mas tenho sempre relutância de pôr textos no DA a responder directamente a conversas como esta. E como muitos dos posts que escrevo são assim, acabo por pôr lá menos do que devia...
Jónatas,
ResponderEliminar«Ao escarneceres de Deus e do seu filho Jesus Cristo, estás a tomar uma decisão para a eternidade.»
Porquê? Eles não têm uma capacidade infinita para perdoar? Ou têm assim tanta falta de sentido de humor?
Não sei se é escarnecer ou não, mas esses seus deuses parece-me terrivelmente infantis...
"Antes a eternidade no inferno que um micromilésnimo no paraíso LOLLLLLL"
ResponderEliminarNuvens,
sobretudo se o céu estiver cheio de APs, Perspectivas e Zéquinhas :-)
Cristy
"Naturalmente, caberá à Cristy aceitar ou rejeitar essa oferta de Deus."
ResponderEliminarOK, Perspectiva, logo decidirei quando me chegar a oferta. Em triplicado e em papel selado, com assinatura reconhecida pelo notário, por favor.
Cristy
Perspectiva,
ResponderEliminaruma oferta de deus que eu aceito logo é se ele se oferecer para lhe dar cabo das teclas do copy-paste. Seria um milgare capaz de despertar em mim a fé.
Cristy
Resposta aos DISPARATES SEM IMAGINAÇÂO do Perspectiva.
ResponderEliminar1) os criacionistas defendem que são racionais mas apoiam o seu conhecimento em dados anedoticos irreprodutiveis e intestaveis.
2) Deus não pode ser o garante da verdade porque a sua existencia não pode ser provada. Adicionalmente a sua palavra vem na 3º pessoa SEMPRE com apelo à credulidade e sem justificação RACIONAL.
3) o recurso ao medo para converter o povo é uma pratica medieval e cobarde que demonstra a fuga à racionalidade
4) O modelo evolutivo tem uma consistencia e completude tão boa como qualquer outro modelo cientifico. Pode mesmo falar-se da evolução como facto.
5) A inteligencia humana é produto da evolução
6) O DNA e o dito codigo não precisam de origem intencional
7)A lei da conservação da energia diz que a energia e a materia foram as mesmas desde o primeiro momento. Não ha aqui problemas. São interconvertiveis e foi isso que aconteceu. O momento zero é a singularidade onde as leis da fisica não se aplicam
8) as mutações aumentam a informação disponivel
9) quem raio é o Antony Flew?
10) Por acaso sabes que 2QUote Mining" é uma falacia bem descrita pela filosofia?
11) SE não gostas da ciencia larga o computador e vai viver com os hamish
«tenho sempre relutância de pôr textos no DA a responder directamente a conversas como esta»
ResponderEliminarIsso não é razão: é uma maneira de alargar a conversa.
(texto longo)
ResponderEliminarSugiro que procurem no Google por "historical method". Logo como primeira entrada está um artigo da Wikipedia, que parece muito bom. São dados exemplos como este: «If an ancient inscription on a road tells us that a certain proconsul built that road while Augustus was princeps, it may be doubted without further corroboration that that proconsul really built the road, but would be harder to doubt that the road was built during the principate of Augusutus.»
Também sugiro que pesquisem por "pseudohistory".
Existe uma "Fundação Batalha de Aljubarrota", que pretende que o local onde ocorreu a batalha sirva de museu-aberto, mantendo as condições do terreno de 14 de Agosto de 1385 de onde são recolhidas provas militares e históricas.
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ResponderEliminarTambém sugiro que pesquisem por "pseudohistory".
Existe uma "Fundação Batalha de Aljubarrota", que pretende que o local onde ocorreu a batalha sirva de museu-aberto, mantendo as condições do terreno de 14 de Agosto de 1385 de onde são recolhidas provas militares e históricas.
Nos anos de 1950 foram feitas escavações em Aljubarrota, onde foram encontradas, por exemplo, fossas com estacas ("Arms, Armies and Fortifications in the Hundred Years War", Matthew Bennett; "War in the Middle Ages", de Philippe Contamine; "A batalha de Aljubarrota - Uma explicação geográfica", de José António Rodrigues do Carmo). O Convento do Carmo foi mandado ser construído por Álvares Pereira como promessa por ter ganho a batalha. João I fundou a Batalha e ordenou a construção de Santa Maria da Vitória na Batalha (património da UNESCO), onde ele e a rainha estão enterrados. Os castelhanos também documentaram o seu ponto-de-vista da batalha (ex: "Crónicas de los reyes de Castilla", by Pero López de Ayala).
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ResponderEliminarExemplo clássico: houve razões para que não se acreditasse que houve uma Guerra de Tróia ou até mesmo uma Tróia (conhecia-se apenas da literatura de Homero), mas escavações mostraram que realmente houve uma Tróia onde Homero a localizava, com provas de presença grega e de destruição. Mas ninguém acredita que a guerra deveu-se a conflitos entre deusas, que deuses interviram e personagens como Aquiles e Ulisses são considerados lendários.
A queda da maçã sobre a cabeça de Newton é considerada uma lenda, considera-se que Livingstone exagerou e mentiu nos seus diários, há pouco tempo assisti a um documentário sobre os mitos sobre Washington (até um maxilar serviu de prova). Existem dúvidas se existiu um rei Artur. Até existem dúvidas se Sócrates e Buda relamente existiram e não me parece que haja escândalo por causa disso. Os criacionistas procuram a arca de Noé. Uma placa com uma suposta inscrição de Salomão e uma suposta inscrição de Tiago, irmão de Jesus, que estavam no Museu de Israel provaram ser falsas. Foi provado por Lorenzo de Valla que o Credo dos Apóstolos é uma falsificação. Eu tinha escrito um artigo sobre os patriarcas hebreus e o Êxodo. Já existe uma ideia sobre a origem de Iavé com, por exemplo, escavações em Ugarit - até sabemos que Baal era seu irmão, que El era seu pai e que era casado com Ashara -, temos uma representação dele numa moeda fenícia. Bart E. Ehrman, professor da Cadeira dos Estudos Bíblicos da Universidade do Norte da Carolina, estudioso escolar do Novo Testamento, é conhecido pela obra "Misquoting Jesus: The Story Behind Who Changed the Bible and Why", analisando a veracidade do Novo Testamento. O posfácio de "O Homem que se Tornou Deus", do historiador e jornalista de Ciência, Gérald Messadié, explica as suas decisões do romance enumerando documentos históricos, descobertas arqueológicas e contradições no Novo Testamento. Nos "Anais", Tácito chama de superstição a crença dos cristão de que um Christus foi morto por Pôncio Pilatos: «Christus, from whom the name had its origin,
suffered the extreme penalty during the reign of Tiberius at the hands
of one of our procurators, Pontius Pilatus, and a most mischievous
superstition» (...) No Talmude Babilónico é descrito o julgamento de um Yeshua ben Pantera acusado de bruxaria, condenado com apedrejamento juntamente com os seus 10 discípulos. As duas versões do excerto de Antiguidades Judaicas com menção a Jesus, conhecidas como Testimonium Flavianum, são consideradas pelos historiadores como interpolações de cópias de cristãos e de muçulmanos, sendo a primeira escrita em 240 dC por Orígenes e foi primeiro citada por Eusébio em 324 dC. Flávio Josefo referia-se a um Jesus irmão de Damneus.
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ResponderEliminarAntes que me atacam pessoalmente - penso que cada um tem o direito de acreditar que houve um Jesus que nasceu
de uma virgem e que é Deus e filho de Deus. Isso não prejudica quem não acredita e só tem a ver com quem acredita. Eu pessoalmente acho que existiu um Jesus que posteriormente serviu de inspiração aos imensos evangelhos, mas as provas são circunstanciais e não me atrevo a fazer de conta que é como achar que D. João I existiu. A questão é mesmo essa - pseudoargumentos pseudohistóricos foleiros com apelo à fé para calar os outros impondo limites sem qualquer razão, como João Paulo II fez à matéria que Stephen Hawking estuda e que parece deixar de existir. O comentário serviu para enumerar várias descobertas históricas e para que procurem informações sobre o método da História e sobre a pseudohistória. Se alguém quiser dizer isso é inútil ou imaturo, proponho que compare com o fundamento das suas conclusões e o que esteve a mostrar até agora para as defender. Se acharem muito grande, proponho que se queixam primeiro dos textos do Perspectiva e que evitem piadas sobre não os lermos nem respondermos os seu SPAM em forma de copy & paste.
Relacionado com o tópico, mas do ponto-de-vista neurológico: God On The Brain. Antes de me acusarem de ser imaturo por colocar um vídeo de um documentário que penso ter interesse para o tópico, perguntem se estão a ser maturos.
Cumps
Cristy:
ResponderEliminarEstou de acordo contigo. Os comentários do Pedro são sempe bons e devem ser lidos com calma e seguindo as ligações.
Os do Antonio Parente não prestam apesar da fanfarra.
Bom dia! Tenho todo o respeito pelo Ludwig - que nem me conhece, apesar de já ter escrito aqui nos comentários - e divergiremos numas, convergiremos noutras opiniões.
ResponderEliminarMas o que me leva a escrever aqui dirige-se ao perspectiva. Caro senhor, para alguém que aceitou a divindade, parece-me exibir um comportamento atípico de alguém que está em paz. Não vou esconder que me faz confusão o seu estilo argumentativo. Frases como "A lei da conservação da energia mostra que o Universo não se pode ter criado a ele próprio." podem impressionar algumas pessoas sem qualquer tipo de justificação adicional, mas claramente neste blog não me parece muito provável. Desafiava-o até a explicar este ponto, eu teria todo o interesse em perceber a perspectiva que está por trás dela. Digo esta, mas há inúmeras que poderemos abordar mais tarde.
O que lhe pretendo transmitir é que, se de facto está seguro da sua crença - e a internet acolhe todas as opiniões por norma - e pretende discuti-las com não-crentes, há mecanismos mais eficazes do que aquilo que faz: spammar os comentários de um blog com uma quantidade enorme de afirmações infundamentadas.
Passa por uma pessoa emocionalmente instável, religiosamente insegura e socialmente inadaptada. Não pretendo insultá-lo. Quero é que compreenda que tem mais impacto para quem o ouve que interaja ponto a ponto de forma justificada, do que preencha isto de "lixo aparente". Uma frase no momento certo com a sua interpretação completa e esclarecida pode fazer algumas pessoas mudarem de ideias. Já vários textos longos sem um conteúdo sólido só servem para o desacreditar.
Este é o meu entendimento, aceitá-lo-á ou rejeitá-lo-á, mas saiba que não lhe desejo mal.
Cumprimentos,
Francisco Passos