Christian Engström no Financial Times.
O Financial Times publicou um artigo de opinião do deputado do Partido Pirata sueco no Parlamento Europeu. Os pontos principais são que esta guerra de coutadas do copyright está a destruir a noção de cultura como uma herança partilhada, e que a única forma de impor o copyright à nova tecnologia é acabando com a comunicação privada.
O primeiro problema é evidente na forma como as empresas e associações de cobrança usam a legislação. Nos EUA, a ASCAP quer cobrar pelo toque do telemóvel a quem já pagou, e bem, pelos segundos de música que tocam quando lhe telefonam. Isto porque dizem que o telemóvel a tocar é uma exibição pública e esse direito não está contemplado quando se compra o toque (1). Na Suécia querem cobrar aos empregadores uma taxa anual para os empregados poderem ouvir música no local de trabalho (2). E, por cá, às estações de rádio que já pagam para difundir a música, a SPA quer cobrar mais três porcento dos rendimentos pela «exploração comercial do site» que cada estação tenha, incluindo «todas as receitas provenientes da cobrança de serviços, publicidade e patrocínios» (3). Claramente, a arte não é cultura. É negócio. Ou extorsão.
E o artigo também aponta que partilhar ficheiros é parte integrante da comunicação moderna. Na Internet troca-se informação. Seja a partilhar ficheiros, enviar email, ler páginas ou qualquer outra coisa. A única forma de impedir que uma pessoa envie uma cópia de um ficheiro a outra é monitorizando cada comunicação. Por isso temos de escolher. Ou restringimos o copyright às licenças de comercialização e o deixamos fora da vida privada, ou abdicamos do direito de trocar informação com outros sem ter alguém a policiar.
O artigo está aqui: Copyright laws threaten our online freedom (via ZeroPaid).
1- ZeroPaid, ASCAP Demands Additional Performance Tax for Ringtones
2- ZeroPaid, Swedish Copyright Group Wants $5,000 p/yr Permit for Workplace Music
3- Remixtures, SPA inicia “caça” às rádios online
Ludwig:
ResponderEliminarVamos la trocar mais umas ideias.
Como explicas que o sistema operativo mais usado seja pago. Idem para a aplicação de folha de calculo e processador de texto. Como explicas que haja muito poucos jogos freeware, e nenhum de elevada qualidade?
A recompensa economica como funciona no teu modelo? VAmos deixar de ter one hit wonders? E as superproduções, achas mesmo que se conseguem só com mecenato, que ha uma data de milionarios dispostos a pagar para os outros usufruirem tambem do que eles pagaram?
Isto sem por em causa que o post foca obvios abusos.
ResponderEliminarJoão,
ResponderEliminarisso não faz sentido nenhum, os espectáculos continuam cheios, a abarrotar e com preços proibitivos. Os cinemas tem público, e produzem cada vez mais filmes.
E já agora a qualidade do cinema e as super produções são inversamente proporcionais :D
Nunca como hoje os filmes portugueses conseguem ir para o ecrã e sobreviver comercialmente.
proibir a troca de informação seria um atentado à liberdade e À cultura.
Nuvens:
ResponderEliminar"isso não faz sentido nenhum, os espectáculos continuam cheios, a abarrotar e com preços proibitivos. Os cinemas tem público, e produzem cada vez mais filmes."
Mas eu não estou a falar de espetaculos ao vivo. Acho que não devia ser obrigatorio para viver. O que eu quero é boa musica, bem produzida e bem gravada para ouvir em casa. Os Beatles sao considerados uma da mais bem sucedidas bandas de sempre e deixaram de tocar muito cedo na carreira. Na mesma altura as suas produções de estudio subiram a qualidade e a escrita foi melhorando. Não acredito que tal tivesse sequer sido possivel se tivessem de fazer a vida a tocar ao vivo quase todos os dias.
João,
ResponderEliminarUm preciosismo. Na literatura, na música, no cinema e em todas as produções digitalizáveis (que por isto incorrem na vaporização do copywright, segundo o Ludwig) assume-se que o critério do beneficiário se baseia essencialmente no seu gosto pessoal, num cenário em que “a qualidade é aquilo que é bom para mim”. E nestes casos a produção emana directamente de acções que todos dominam com maior ou menor sucesso: escrever parágrafos num papel, filmar a família na piscina, tocar umas coisas na guitarra, etc. Ou seja, as virtudes e defeitos de um trabalho final são visíveis, e podemos ser indiferentes ao que está a montante do resultado visível. Venha o Tony Carreira ou o Ingmar Bergman.
Mas o caso do software é muito diferente, apesar de preencher os mesmos requisitos para a vaporização do copywright. É que a irrelevância percentual das pessoas habilitadas a reconhecer as verdadeiras virtudes e defeitos de um programa levanta no grupo dos consumidores uma necessidade diferente: a garantia.
Preciso da garantia de que um executável que eu instalo para receber {x} e devolver {x^2} não traz um módulozinho-maravilha para reunir as passwords no meu PC e enviá-las para a base de dados de um chico-esperto. Esta capacidade está muito para além das capacidades naturais de um utilizador normal de computadores. Acho que o problema da garantia/responsabilização é neste momento um dos maiores obstáculos ao software livre para aumentar a sua fatia de mercado, apesar do software livre ter nascido precisamente na convicção de que estavam todos à espera dele...
É também certo que os consumidores de software estão muitas vezes longe de compreender que é o software proprietário que lhes instala funcionalidades duvidosas nos seus computadores (principalmente aquele MSOffice manhoso ou o XP de um amigo de um amigo) mas isto já era outra história. Há neste momento distribuições livres e gratuitas de software que funcionam melhor do que as soluções Micro$oft só que a malta não quer.
Resumo: é injusto avaliar o sucesso de modelos alternativos ao copywright a partir do caso do software porque por mais qualidade que se consiga nos resultados dentro da comunidade do software livre, a projecção no mercado está condicionada por uma prudência natural (questão “garantia”) para além do mau julgamento sempre presente nos fenómenos de massas. Talvez o sistema operativo da Google venha dar uma ajuda.
João
ResponderEliminarOs tempos mudam e há que saber viver com as novas realidades. Hoje em dia há a necessidade de ser usar de novo o palco.
Se a qualidade é menor ou maior isso é outro problema, e parece-me pouco defensável para impor um sistema altamente restritivo
João,
ResponderEliminarPõe a coisa ao contrário. Imagina que davamos direitos exclusivos às anedotas, mesmo para uso privado. Quem inventasse uma anedota poderia proibir todos de a contar sem pagar.
Proponho que, neste caso, os melhores humoristas iriam aproveitar a lei para fazer mais dinheiro. Não haveria melhor humor. Havia humoristas mais ricos, a sociedade saía a perder e, com a restrição na distribuição de anedotas, haveria mais dificuldade em inovar nesta área.
Mas, em pouco tempo, poderias perguntar "então se é melhor deixar livre o uso pessoal de anedotas, porque é que há tantos humoristas que cobram pelas suas?"
Em suma, porque podem. Estás a interpretar essa correlação como sendo os monopólios a gerar qualidade e descurando a hipótese, tanto ou mais provável, que seja a qualidade que é monopolizada sempre que a lei o permite.
«A recompensa economica como funciona no teu modelo?»
Vendendo o trabalho. O jardineiro cobra pelo trabalho de arranjar o jardim e não por cada cheiradela às flores. O alfaiate cobra por fazer o fato à medida e não por cada vez que o cliente o veste. O músico cobra por compôr e cantar, e o programador por programar. E não de cada vez que alguém ouve ou copia os resultados.
Nota que se copiar custa zero e dá zero trabalho não é a cópia que faz sentido pagar.
Nuvens:
ResponderEliminarNão acho que seja altamente restritivo. Acho que deve haver mais opções para um artista para divulgar o seu material e ganhar dinheiro. Mas se ele decidir que quer vender copias deve poder faze-lo. REstritivo é um sistema que impede a venda de uma copia que requer recursos brutais para criar. Deve ser dividido entre os utilizadores (esse custo).
Bruce Lose:
Ja temia que me apontasses a falacia do julgamento de massas. Mas não é isso.
Ha pura e simplesmente coisas que requerem recursos brutais a tornar possiveis e a produzir. E muito importante tambem - a manter.
A cultura precisa da economia para evoluir e se tornar sofisticada. De um modo fractalico como em tantas outras coisas no mundio: desde o suporte de uma sociedade que pode ter pessoas dedicadas à arte ao pormenor microscopico de usar este ou aquele pigmento de cor.
Acontece que a produção de qualidade permite apreciar melhor uma obra.
E os melhores materiais e meios continuam a ser os mais caros. ( e por uma larga margem, o material High End chega a roçar o ridiculo nos custos).
Ludwig:
ResponderEliminarOu seja, queres os musicos pagos à hora todos por igual e a fazer trabalho de encomenda?
Isso não serve com a especie humana. É preciso recompensa pelo extraordinario para o artista se exceder.
Ja sei que vais dizer que é a fama. Mas toda a gente quer outra coisa tambem, (e alguns só querem essa mesmo) que o poder. E o dinheiro dá poder. Poder ter isto e aquilo, ir aqui e ali, e sentir-se seguro. Mas eu não quero explorar esta area que admito sou fraco, mas sei o suficiente para saber que o dinheiro é a moeda (desculpa a redundancia) de troca mais universal que a humanidade conseguiu criar. Tudo se traduz em dinheiro e todos o querem. (até a saude).
Queres obras extraordinarias tens de ter recompensas extraordinarias.
Nota: O mesmo se passa no futbol, na gestão, na medicina, etc. É a natureza do bicho.
E quem é aq entidade empregadora? É que se sou eu e tu, eu tambem prefiro pagar so aquilo que quero consumir.
ResponderEliminarJoão
ResponderEliminarJoão,
“Queres obras extraordinarias tens de ter recompensas extraordinarias.”
Isso quer dizer o que ? assim de repente nada, porque em primeiro lugar o valor de mercado tem que ver com procura e oferta e não com mérito, qualidade ou outra coisas qualquer.
Se há muita procura para cebola mole ou para quim Barreiros….
João,
ResponderEliminar«Ou seja, queres os musicos pagos à hora todos por igual e a fazer trabalho de encomenda?»
Não. Isso é entre os músicos e quem quer que eles criem a música. Como qualquer profissional, quem tem trabalho de melhor qualidade pode exigir mais remuneração.
Nota que médicos, advogados, decoradores de interiores, professores, matemáticos ou atletas não cobram todos o mesmo à hora.
João,
ResponderEliminar«Queres obras extraordinarias tens de ter recompensas extraordinarias.»
Não vejo que isso implique monopólios e restrições à distribuição. Uma das obras mais extraordinárias destes últimos séculos foi a teoria da relatividade. Penso que Einstein diria que a obra foi a sua própria recompensa.
Muito interessante a solução do >Google books sobre os livros com direitos de autor mas esgotados.
ResponderEliminarNunca tinha pensado nisso
«E os melhores materiais e meios continuam a ser os mais caros. ( e por uma larga margem, o material High End chega a roçar o ridiculo nos custos).»
ResponderEliminarJoão,
Isto não tem muito a ver com software. Parece-me incontornável. Mas o que procurei frisar foi que um filme, um disco, uma música, etc, não têm a capacidade iminente de fazer a vida negra a uma pessoa. O software tem. Daí as relações serem diferentes.
Joao:
ResponderEliminarO sistema operativo mais usado ... no desktop.
Quanto ao office, cuidado que as margens começam a alterar-se significativamente.
Não é por ser "não pago" que o Linux deixa de ter uma margem de 88% para 1% do Windows em instalações tipo super-computador.( http://www.top500.org/stats/list/33/osfam )
Isto já pra não falar da percentagem Linux / Windows em termos de webservers.
( http://news.netcraft.com/archives/web_server_survey.html )
Quanto à explicação do SO mais usado ser pago, essa explicação pode ser encontrada na história recente, desde finais de 70 do sec. passado. O resultado, actualmente, é que ao comprar um computador novo, é praticamente forçado a comprar uma licença de windows. O Windows não é o mais usado por ser o melhor, decididamente.
"Penso que Einstein diria que a obra foi a sua própria recompensa."
ResponderEliminarEstou de acordo, ha muitos cientistas, e quase todos os extraordinarios, que tudo o que querem é resolver problemas.
Mesmo assim, em relação a publicações cientificas tenho duvidas que o open sorce puro não traga problemas.
A visão que eu tenho da tua regulação da informação criativa é tipo um marxismo reformado e aplicado à propriedade intelectual (que é um conjunto de memes).
Tal como a sua forma economica, não creio que seja aplicavel nesta fazer do desenvolvimento da humanidade. Talvez numa fase de elevada maturidade se lá chegarmos.
A F:
ResponderEliminarPenso que ja tinha respondido a essa questão. O Software Microsoft não é o mais vendido por ser o melhor. É porque a empresa se colocou numa posição unica muito cedo no crescimento da informatica. Mas não foi SÓ por isso que a sua liderança continua inabalavel. (O Google Chrome OS é uma brincadeira, talvez daqui a uns 7 a 8 anos seja algo ao nivel do windows mas não é uma coisa para os proximos 2 ou 3 anos)
A liderença da microsoft mantem-se porque o software corre em uma quantidade incrivel de hardware e suporta outra quantidade incrivel de hardware mantendo uma inteface com o utilizador aceitavel.
O linux não.
Outra coisa. Tanto quanto sei, se quase todos os supercomputadores usam linux é porque ele tem a estabilidade do nucleo UNIX desenvolvido com fundos comerciais e "oferecido" ao Linus T. e porque a microsoft quer cobrar as licenças ao processador. O que daria milhares de licensas para um supercomputador. Adicionalmente o Windows foi pensado para uniprocessadores ( o que esta a dar que falar agora) e nisso foi muito bom. Porque era facil de utilizar e muito completo.
O OSX não vai ganhar o mercado porque a Apple não supporta mais hardware nenhum que não o seu.
O LInux vai continuar uma promessa constante até haver uma equipa dia e noite a trabalhar para que ele seja tão completo em suporte de hardware como o windows e tão facil de utilizar.
Toda a gente sabe que configurar o Linux é um stress maior que utilizar o Windows ME durante 6 meses
Nuvens:
ResponderEliminar"Se há muita procura para cebola mole ou para quim Barreiros…"
Não estou a falar desse tipo de "muita procura"
Não digo que o sistema seja perfeito e voces nem apontam um dos seus maiores defeitos que é precisamente a dificuldade de ultrapassar o crivo inicial de quem escolhe quem grava e não grava o CD (com promoção).
Mas o sistema do Ludwig só torna as coisas mais complexas, a meu ver.
Eu até acho que deve ser aliciado um novo tipo de distribuição, mas tornar a venda de copias uma coisa ilegal acho contraproducente.
"Como qualquer profissional, quem tem trabalho de melhor qualidade pode exigir mais remuneração."
ResponderEliminarMas quem é a entidade patronal que vai pagar mais a um musico se isso não tem mais retorno economico?
João,
ResponderEliminar«Ha pura e simplesmente coisas que requerem recursos brutais a tornar possiveis e a produzir. E muito importante tambem - a manter.»
Sim. De estádios de futebol ao LHC, há muitos exemplos. Mas o copyright não é essencial para isso.
«Mas quem é a entidade patronal que vai pagar mais a um musico se isso não tem mais retorno economico?»
As pessoas que querem que ele componha para ouvir e não para vender rodelas de plástico.
Um músico cujo projecto para um novo álbum alicie mil pessoas a prometer vinte euros cada arrecada vinte mil euros. Um que alicie um milhão de pessoas arrecada vinte milhões.
O segredo, que nem é muito secreto, é trabalhar depois de haver um comprador declarado que se prometa a pagar. Um, mil, ou um milhão. Com a Internet tanto faz.
"O segredo, que nem é muito secreto, é trabalhar depois de haver um comprador declarado que se prometa a pagar. Um, mil, ou um milhão. Com a Internet tanto faz."
ResponderEliminarIsto não faz sentido. Pre-pagamento na musica, cinema, literatura. etc, por parte do publico não creio que seja uma solução. Mais vale pagar pela copia se gostas dela.
Em vez de convencer uma editora a investir o musico tem de pedir dinheiro para ir gravar o album. E digo pedir, porque obviamente não estamos a falar de um emprego, nem de um contrato (ou propoes que se celebre um contrato em que o publico é indmenizado se o trabalho não corresponder ao prometido?)
Em vez de pagar pelo que não fazes ideia mais vale esperar e pagar apenas o que queres.
Acho que inverter a ordem de pagamento não resolve nada.
"Sim. De estádios de futebol ao LHC, há muitos exemplos. Mas o copyright não é essencial para isso."
Não, ha diversas maneiras de vender um produto ou serviço.
O copyright é uma invenção que serve para as pessoas pagarem só aquilo que querem consumir.
A entropia no sistema é ma pratica. Tal como a corrupção não é razão para acabar com a politica.
Tu propões que a arte tenha de ser paga antes de ser criada, por uma entidade difusa não organisada para que as copias dessa produção original possam ser distribuidas livremente para quem não pagou.
É isso?
"As pessoas que querem que ele componha para ouvir e não para vender rodelas de plástico"
ResponderEliminarO publico vai tentar gastar o minimo dinheiro possivel.
Acho que se tu tiveres razão, este modelo vai substituir progressivamente o baseado em copyright porque para ja não ha lei que o proiba.
Eu tenho serias duvidas.
De qualquer modo estou de acordo contigo em que não ha nada de intrinsecamente valioso na copia para que se tenha de pagar. Acho que o que se paga na copia é se quiseres a celebração do contrato para se poder usufruir. O mesmo que tu queres que se passe a pagar antes.
Mas para que? Para acabar com um conceito? Eu estou de acordo que se acabe com a perseguição às pessoas individuais com multas milionarias. Mas tu queres acabar com todo o sistema.
Ludwig,
ResponderEliminarAcho que uns anos na rua de campolide te fariam bem.
Talvez quando perceberes que quem compra quer pagar o mínimo possível (zero é perfeito), e que quem vende quer cobrar tudo o que pode, então percebas que só em modelos extremistas, se consegue o custo zero.
Todo o resto é meio termo, e por enquanto é cerca de 15 Euros o CD. Pode descer, mas, não será zero. Quem quer defender a tese (correcta) que actualmente há um abuso, não pode pensar em vender como válida a tese oposta, que é a do roubo puro que defendes.
Há várias questões que o João levanta, que pura e simplesmente te esquivas constantemente: O financiamento de grandes produções, o beneficio da criatividade pela recompensa futura, etc. O exemplo do que tu defendes já existiu no passado. O Mozart, que é provavelmente o maior génio musical que existiu, sofria por viver das composições que tinha que fazer a soldo, para sobreviver, e nas quais desperdiçava o seu talento. Tanto assim é que deixou um espólio de centenas de horas de musica entediante, onde sobressaem meia duzia de trabalhos. O mesmo se passou com Shostakovich já no Sec.XX, já que trabalhava para o aparelho de estado Soviético.
Trabalhar a soldo é "normalizante", e isso não é arte. É cultura a metro.
Trabalho a metro, é bom em ciência e direito, em arte, é criar aberrações.
E já agora uma correcção a A_F. O Linux é usado em instalações de grande porte em duas situações: Desenvolvimento à medida por quem consegue controlar a base de instalação, ou por quem paga pelas versões Enterprise Edition, que são tão ou mais caras que os Windows disponíveis. Nem todo o Linux é gratuito, e quando chega às garantias, como o Bruce referiu e muito bem, até o Linux deixa o mundo idílico das borlas!
Rapidinha:
ResponderEliminarJoão,
Não é pré-pagamento. É o compromisso de pagar depois do serviço feito. É o que fazes com qualquer outro profissional, do pintor ao explicador e até a artistas que contrates para o casamento ou outra festa. Dizem-te o preço, dizes sim senhor, depois pagas.
António,
Sim, o pessoal quer pagar o mínimo possível. É precisamente por isso que os criadores devem cobrar para fazer o seu trabalho e não pelo acesso a sequências de bits. Porque o mínimo possível a pagar pelo acesso a bits é zero, e o mínimo possível a pagar pelo trabalho de alguém é aquilo que esse alguém exigir pelo seu trabalho.
Já agora, não defendo que o CD seja vendido a zero. Nem os CD de Linux são dados de borla.
ResponderEliminarO que defendo é que o acesso não seja proibido por lei só para que isso aumente o preço do CD. Não é para isso que queremos leis...
Ludwig:
ResponderEliminarA partir de agora só continuo a argumentar se me enviares 0,49 centimos por palavra para a minha conta.
Tenho ainda um ou dois argumentos novos e posso sofisticar os anteriores para te oferecer mais resistencia.
Ganhas a oportunidade de argumentar contra o copyright, libertando a tua contrariedade e aperfeiçoando os argumentos.
Para mais, o dinheiro pago sera investido na procura de mais informação que mostre buracos na tua argumentação.
:P
Ludwig:
ResponderEliminarEntretanto toma la esta para não dizeres que nunca te dou nada.
http://uk.news.yahoo.com/21/20090709/tuk-religious-fever-takes-root-e1cd776.html
Ora bem :D
ResponderEliminarJoão:
"É porque a empresa se colocou numa posição unica muito cedo no crescimento da informatica."
Quanto a isso, não tenho grandes dúvidas. E também não tenho dúvidas que se conseguiu posicionar assim numa altura em que a cultura da "propriedade intelectual" não era a voragem que é hoje em dia (hint: QDOS, Xerox PARC)
"(O Google Chrome OS é uma brincadeira, talvez daqui a uns 7 a 8 anos seja algo ao nivel do windows mas não é uma coisa para os proximos 2 ou 3 anos)"
Pode ser que aí venha a ter uma surpresa. Não é só a Google que está a jogar esse jogo, veja por exemplo o Moblin da Intel.
"A liderença da microsoft mantem-se porque o software corre em uma quantidade incrivel de hardware e suporta outra quantidade incrivel de hardware mantendo uma inteface com o utilizador aceitavel.
O linux não."
Aqui sou forçado a discordar completamente. O suporte nativo de hardware do Linux é tremendamente superior ao do Windows. Tente lá instalar um Windows e depois não instale a carrada de drivers que TERCEIROS fornecem (normalmente junto com o hardware) e compare lá com uma instalação de Linux. O que se passa é que, PONTUALMENTE, existe alguma dificuldade em convencer algumas companhias de hardware a fornecer drivers ou a partilhar informação que possibilite a criação dos ditos pra Linux, mas isso é mesmo pontualmente. O meu portátil corre Linux limpinho, desde o começo, sem necessidade de "habilidades" com drivers. (O hardware é basicamente Intel)
"Outra coisa. Tanto quanto sei, se quase todos os supercomputadores usam linux é porque ele tem a estabilidade do nucleo UNIX desenvolvido com fundos comerciais e "oferecido" ao Linus T. e porque a microsoft quer cobrar as licenças ao processador. O que daria milhares de licensas para um supercomputador. "
O núcleo do Linux foi "oferecido" ao Linus tanto quanto grande parte do software importante foi "oferecido" ao Gates. (ou pior, mas não vamos entrar por aí).
Quanto às licenças, concordo consigo. De qualquer forma, a Microsoft nmunca pensou A SÉRIO em sistemas multi-processador e multi-utilizador, tanto a nível comercial como ESPECIALMENTE a nível de engenharia de software.
"Adicionalmente o Windows foi pensado para uniprocessadores ( o que esta a dar que falar agora) e nisso foi muito bom. Porque era facil de utilizar e muito completo."
Exacto. Quanto ao ser muito bom e fácil e completo, também é extremamente "bloated" e inseguro :) Cada um escolhe o que mais lhe agrada :)
"O OSX não vai ganhar o mercado porque a Apple não supporta mais hardware nenhum que não o seu."
Correcto. Vai ganhando mercado capitalizando na inovação e na perda de utilizadores de Windows. (já agora, o OSX assenta numa base BSD, o que explica em grande parte a sua estabilidade e performance)
"O LInux vai continuar uma promessa constante até haver uma equipa dia e noite a trabalhar para que ele seja tão completo em suporte de hardware como o windows e tão facil de utilizar."
Como já acima disse, isso é uma falácia (na minha modesta opinião, obviamente).
Não é a "equipa" do windows que lhe dá o suporte de hardware, são as third-parties. E como também já disse, o Linux suporta nativamente muito mais hardware que o Windows.
"Toda a gente sabe que configurar o Linux é um stress maior que utilizar o Windows ME durante 6 meses"
Acho que depende mesmo muito da utilização que se quer dar ao sistema. Para um utilizador comum, tipo web, mail e office, sinceramente não vejo onde estão as dificuldades. Já agora, dê uma olhada ao Moblin ;)
(continuação)
ResponderEliminarAntónio:
"E já agora uma correcção a A_F. O Linux é usado em instalações de grande porte em duas situações: Desenvolvimento à medida por quem consegue controlar a base de instalação, ou por quem paga pelas versões Enterprise Edition, que são tão ou mais caras que os Windows disponíveis. Nem todo o Linux é gratuito, e quando chega às garantias, como o Bruce referiu e muito bem, até o Linux deixa o mundo idílico das borlas!"
Quanto às situações de implementação de larga escala do Linux, onde estaríamos nós sem os servidores LAMP "de borla" que fazem grande parte da Internet o que ela é hoje.
No que diz respeito às "mainframes" (eheheh adoro este nome), concordo em parte consigo, e nunca me ouviu advogar que "tudo à borla é que é bom"; o trabalho deve ser pago, bem como o suporte, a customização, e acima de tudo a qualidade do software e a possibilidade de adequar o sistema ao uso necessário.
Não quero estar aqui a entrar num "pissing contest", acredito que o António saiba do que fala, melhor que eu até, de qualquer forma nem a página da Microsoft relativa a esse tema é convincente! ( http://www.microsoft.com/windowsserver/compare/windows-server-vs-red-hat-linux.mspx ) ... downtime ... reliability ... enfim.
Resumindo, que já vai longo: o Linux é superior em muitos casos porque é um sistema superiormente desenhado, baseado numa arquitectura sólida e segura, bastante modular. E a sua natureza Open Source faz com que seja viável, para além de implementar em escala com muito menos custos, desenvolver ferramentas especializadas sem o custo proibitivo que o Windows impõe.
Cumprimentos.
A F:
ResponderEliminarAcho que ao responder-me dissociou a facilidade de utilização do Linux com o seu suporte de Hardware.
Adicionalmente, parece-me considerou o suporte de hardware potencial e não o efectivo. Seja porque razão for.
Ja agora aponto que uma das razões da instabilidade do windows no passado eram drivers de 3ºs mal feitas e software pirata (sem actualizações, corrupto e por vezes infectado):P
Em relação à Apple, a ultima analise que li foi que a Apple ja não esta a ganhar mercado. E mais, não ha nada que não possa fazer num windows que seja uma "inovação" na Apple.
Verdadeiramente inovador era o commodor Amiga, nenhum Apple esteve realmente à frente so seu tempo como o AMiga. Neste momento o PC é a maquina mais poderosa que existe no mercado comum ( claro que tera de comrar esta maquina pela net e desenbolsar uma fortuna).
Não conheço muito sobre o Moblin, vou me infoirmar, obrigado.
"O meu portátil corre Linux limpinho, desde o começo, sem necessidade de "habilidades" com drivers. (O hardware é basicamente Intel)"
ResponderEliminarSim, eu sei disso, muitos utilizadores conseguem uma utilização muito limpinha com o Linux. Mas não são todos e quando os problemas surgem são de um nivel de comlexidade 2 camadas acima do que normalmente afeta o windows.
É o que dizem em foruns e analises que fui lendo ao longo do tempo - não escondo que a minha experiencia com Linux é minima (houve uma vez la em casa, vi, mas não usei). Mas o que digo é compativel com o que escreves, excepto na frequencia co mque esses problemas surgem e da facilidade de utilização no dia a dia.
Porque o Linux perdeu a batalha nos netbooks?
Bom dia cavalheiros. Pouco percebo eu de OSes, manipulo somente um deles, e extraordinariamente farto disto estou eu ;).
ResponderEliminarGostaria de dizer ao Joao que os teus argumentos nao sao muito convincentes, pedes "melhores" argumentos quando ja tos deram, limitando-te a dizeres que nao gostas do que les.
Em relaçao ao Windows vs Linux, vou ser claro. A unica razao pela qual o linux "perde" a sua batalha nos netbooks e' a mesma pela qual sempre perdeu: a microsoft consegue monopolizar e controlar os OEMs atraves das suas tacticas pouco fair play, enquanto que o linux nao tem atras de si nenhum "gigante" que negoceie por ele.
Mas a historia e' ja' muito interessante. O facto de que o linux começou a ganhar extraordinariamente a guerra do netbook foi um panico na MS. O resultado pratico foi a descida monumental do preço das licencas do windows para os netbooks. Consideras isto uma "vitoria" da MS, enquanto que uma pessoa minimamente atenta nao pode deixar de ver que isto e' apenas o inicio do fim.
Por enquanto os netbooks ainda dependem de um processador que nem consegue processar muito bem video HD (a grande "big thing" que esta a invadir a net), e ainda custam entre 200 a 300 euros. O preço da licenca windows pesa bastante, mas quando este preço baixar para os 60-100 euros, e os computadores conseguirem fazer praticamente o que se queira (video, imagem, 3d), nenhuma licenca OEM de 20 euros que seja se aguenta.
E' aqui que a estrategia do Chrome OS se torna relevante. Pela primeira vez, temos um gigante a apoiar o linux e ja' existem acordos com as grandes OEMs (excepto a dell). A MS tem um futuro dificil, porque os seus lucros advem de copias do seu OS, enquanto que a Google depende apenas da venda de anuncios, o que altera totalmente a dinamica de jogo. A Google da'-se ao luxo de criar browsers e Sistemas Operativos, apenas para ter a certeza que os seus servicos sejam usados (e logo, os seus anuncios vistos).
A MS tem assim a vida dificil porque o grande crescimento de PCs neste momento reside nos netbooks (o mercado de PCs "generalistas" esta a decair), onde nao havera' lucro para a MS, e porque o segmento mais lucrativo dos PCs (high end) esta' a ser comido totalmente pela Apple (no segmento alto, a Apple tem uma maioria de share).
A unica coisa que resta a MS sao os segmentos dos jogos, com PCs "high end" a serem necessarios para jogar os titulos mais recentes, e com a Xbox que esta apesar de tudo, a ganhar momento. No entanto, ja' começam a gerar "vaporwares" mesmo neste segmento (Project Natal), ou seja, estao a socorrer-se de espertismo saloio nesta coisa. Isto funcionou na decada de 90 quando se esperava que o OS/2, fruto da MS e da IBM, entrasse em grande, so' para depois haver uma traicao brutal da MS 'a IBM com o desastroso (tecnicamente, nao negocialmente) Windows 95.
Não querendo "sequestrar" o artigo para esta história dos sistemas operativos, ainda assim, porque a conversa vai boa e interessante:
ResponderEliminarJoão:
"Acho que ao responder-me dissociou a facilidade de utilização do Linux com o seu suporte de Hardware."
É provável. Não sendo os problemas (que existem, de facto) na instalação e configuração de drivers que não funcionam ou funcionam mal, no contexto de uma utilização "normal" tipo web mail office fotos familia, não percebo onde está o problema com a facilidade de utilização. Aquilo tem um ambiente gráfico, com menus (tipo Start menu), tem janelas e ícones, e arranca-se aplicações com um duplo click. Já vem com tudo de raiz, office incluido (não é preciso instalar o ms office "pirata" eheheh), e existe uma tonelada de programas à distancia de dois clicks. Tudo isto faz tão bem ou melhor que o Windows. É claro, se realmente se quiser, pode-se complicar, e muito. Aí é que reside a grande diferença: no Windows, mesmo que queira, não pode. Mas se fizer uma utilização "normal" do Linux, garanto-lhe que muda a opinião :D
Quanto ao suporte potencial ou efectivo, desculpe mas não percebi onde quer chegar.
"Ja agora aponto que uma das razões da instabilidade do windows no passado eram drivers de 3ºs mal feitas e software pirata (sem actualizações, corrupto e por vezes infectado):P"
No passado?? Caro amigo, o Windows e especialmente o Internet Explorer é A INSTABILIDADE e INSEGURANÇA feitos software :) Tome nota, isto é bem recente, ouviu falar do último "vírus norte-coreano" ? Pois bem, ataca uma falha no IE que a Microsoft já conhecia há mais de um ano, mas achou por bem não corrigir, provavelmente porque lhe estragaria o sucesso do ActiveX e do IE.
( http://www.computerworld.com/s/article/9135259/Microsoft_may_have_known_about_critical_IE_bug_for_months )
Quanto à Apple vs Windows, não me queria pronunciar muito sobre esse assunto. Mas a Apple sempre trouxe bastante valor e inovação ao mercado, ao contrário da Microsoft. Apesar de, historicamente, padecer de muitos "pecados" tal qual a Microsoft (Xerox PARC again :D )
Nunca tive nenhum Amiga, mas pelo que conheço era realmente uma grande máquina. Concordo consigo. Nesse tempo ainda andava a martelar no Spectrum :D
"Sim, eu sei disso, muitos utilizadores conseguem uma utilização muito limpinha com o Linux. Mas não são todos e quando os problemas surgem são de um nivel de comlexidade 2 camadas acima do que normalmente afeta o windows."
Não concordo. Obviamente, estamos a generalizar, e há problemas e problemas, mas normalmente a solução Windows é "Formata e reinstala" ou "Leva ao jovem que arranja computadores (e ele formata e reinstala :D )" As soluções abaixo desta, ao longo do tempo, fazem com que o sistema se torne cada vez mais e mais pesado e lento (aliás, normalmente nem é preciso ter problemas, o Windows é conhecido por se auto-degradar ao longo do tempo, sem ajuda externa).
"Porque o Linux perdeu a batalha nos netbooks?"
Caro João, essa batalha ainda nem sequer começou, na realidade.
Mas nestas fases inicias, as vitórias devem-se, como de resto nos laptops e desktops, às políticas comerciais agressivas e monopolistas da Microsoft. Raros são os fabricantes que se conseguem opôr à política do "imposto" Microsoft. Seguramente, não é por ser o melhor sistema operativo pra correr num netbook. A sério. Mesmo. É pesado e desadequado pra correr nesse tipo de hardware. Ou acha que a aposta da Google e da Intel em criar sistemas operativos pra netbooks é porquê? Sistemas livres, open source, já agora :D
Obrigado pela boa discussão e cumprimentos.
PS: Barba, muito bons argumentos, que só vi depois de ter redigido a minha resposta :D
Barba:
ResponderEliminar"Gostaria de dizer ao Joao que os teus argumentos nao sao muito convincentes, pedes "melhores" argumentos quando ja tos deram, limitando-te a dizeres que nao gostas do que les."
Em relação a que? Se é ao copyright eu admito que não tenho argumentos imbativeis. Mas a questão é que o outro lado tambem não. E acho que o onus da prova esta em quem quer mudar o status quo. Ou pelo menos apresentar um modelo que seja melhor. Este não é melhor, é só diferente, e é isso que tenho argumetado. So é melhor para quem não quer pagar a arte.
A Apple esta a vencer no high end? DE certeza? Vende mais que Pcs de jogos? Mas só tem 7% do mercado total e a estagnar o crescimento, seja como for.
As razões pela qual o XP se impos nos netbooks são varias, mas pelo que li é aceite que neste momento esta em grande liderança.
João,
ResponderEliminar«Se é ao copyright eu admito que não tenho argumentos imbativeis. Mas a questão é que o outro lado tambem não.»
Que tal este: no domínio digital, a cópia é gratuita e não dá trabalho. Por isso, é disparate assentar um negócio no dinheiro cobrado pela cópia.
"Que tal este: no domínio digital, a cópia é gratuita e não dá trabalho. Por isso, é disparate assentar um negócio no dinheiro cobrado pela cópia."
ResponderEliminarPorque tu não estas a cobrar o acto da copia mas sim o seu uso. É esse o contrato.
Achas esse argumento imbativel? Então não podes cobrar por produtos finais ja feitos. Ja esta feito não custa mais a fazer, mais vale dar.
A copia vale, não por si, mas pela informação que porta. E que esta la, e é conhecida. Essa sequencia de informação, ainda que facilmente replicavel não perde o valor por isso - e é isso que estas a defender - é que o facto de ser facil copiar obriga a que não se possa cobrar pelo usufruto de informação replicada. Eu digo que só se essa informação não interessar.
A informação não tem valor? Como separas esta quesão das das patentes.
O que eu digo é que não se pague a copia mas sim o acesso e usufruto de informação.
ResponderEliminarLudwig
ResponderEliminarÉ como o proprio dinheiro. Não tem valor intrinseco, so tem o valor que as pessoas lhe dão.
É como tu dizias, um contrato. Dar dinheiro por uma copia é negociar valores convencionados. Nada de novo.
Pior sou eu que vendo informação sem suporte de copia e irreprodutivel por ser unica a cada momento e deparar-me com clientes que não querem pagar quando eu "não fiz nada, so falei"
A transferencia de informação de um detentor para outro tem de ser passivel de ser paga. Se é demasiado cara então que não comprem. Mas nem é isso que se passa. As pessoas parece que continuam a comprar e a oferecer arte, sabe-se la porque, nunca pirateada.
Eu não digo que não mude de ideias. Mas ainda não vi o argumento imbativel. So um modelo que gostava de por em pratica para ver se funciona (sim, claro!) , mas como isso pode ser desastroso, acho que deve ser debatido a fundo. Não me parece que esteja maduro para aparecer como alternativa em exclusividade(eliminando o outro). E nota que alternativa realemnte ja é.
A Apple esta a vencer no high end? DE certeza? Vende mais que Pcs de jogos?
ResponderEliminarNos EUA sim. Por exemplo, 66% do mercado de portateis "high end", que sao o mercado em maior expansao (e ja estao a ultrapassar os pcs normais), pertencem `a Apple. O iMac e' tambem um sucesso. E' de esperar um retorno a numeros mais calmos neste ano por razoes obvias.
Mas só tem 7% do mercado total e a estagnar o crescimento, seja como for.
Isso depende das estatisticas usadas. Claro que, com esta recessao, nao se espera que a Apple consiga ganhar muito share, ja que os seus produtos sao mais caros. O grande crescimento dos pcs hoje em dia e' em portateis, e sobretudo em netbooks. A margem de lucro destes aparelhos e' minima, proxima de zero, a qualidade extraordinariamente questionavel. A Apple ja' disse varias vezes que nao esta' interessada neste mercado precisamente por isto. Vemos que o grande crescimento mundial de pcs encontram-se precisamente nos sectores onde nao ha' lucro algum. E' uma corrida para o zero, e a MS esta a ser arrastada para este.
Aquilo que e' engraçado reparar e' a "forquilha sistemoperativa" :D que se esta' a apertar contra a Microsoft.
Por um lado uma companhia que possui grandes talentos a inovar e a criar sistemas de qualidade e de facil utilizacao, por um preço elevado, que esta' a ganhar cada vez mais o sector de topo (onde os verdadeiros lucros se encontram), e por outro um mercado de sistemas e computadores low-cost, que esta' em incrivel expansao e que ira' sugar o tutano as licencas Windows, com empresas a preferirem outros SOs pela performance, preço zero, e flexibilidade de programacao (nao dependentes de codigo fechado).
A MS encontra-se retida nos pcs "vulgares" que estao em contraccao, em computadores de trabalho (onde se irao ver coisas interessantes no futuro, mas ja' ainda nao), e em computadores de jogos, que estao em ligeira queda devido 'a predominancia das consolas. Quem prefere nao pagar pelas consolas ou jogos, dificilmente sera' o tipo de pessoa que pagara' pelo windows.
O cenario de futuro do Windows nao e' bonito de se ver. A MS esta' em risco de se tornar a proxima IBM, se nao se conseguir reinventar a si mesma, coisa que esta' a tentar fazer algo desesperadamente.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarSO
ResponderEliminar---
Para mim um SO divide-se em duas categorias, para trabalho e para jogar.
Para trabalho duro, o Windows simplesmente não serve, tem vindo a melhorar com o tempo, mas os sistema Unix based continuam a inspirar mais confiança. As empresas se querem ter uma base de dados fiável, escalável etc já sabem que as máquinas hão-de correr Unix, o resto é musica. Metem Windows e os custos por falhas , updates, security issues etc tem de ser contabilizados. Pessoalmente , nunca.
Para casa, para jogar uns disparates e destruir uns quantos universos, o Windows serve muito bem. Dá para ler o mail, para aceder á net e pronto estamos falados de SO.
Linux é Unix com uma pintas.
Cópias
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Comprei o muito aguardado fallout3. O jogo prometia, prometia muito. Instalei, não arrancava. Fui ver a sites e grupos de discussão, era dos drivers da placa de som. Configurei como pediam, não dava. Era dos drivers da placa gráfica, actualizei , não dava. Esperei uma semana e tal numa irritação crescente. Saiu o patch 1.6. já dá. O jogo saiu no ano passado, custava 60 euros. Se o tivesse comprado nessa altura teria ficado até agora sem o poder jogar. Não justifica a pirataria, mas da próxima vez que quiser comprar um jogo desta empresa, copio e depois se sequer funcionar, compro.
Assim se perdem clientes
Nota sobre SO
ResponderEliminarApple é uma empresa que para além do SO faz Pc's. isso fez toda a diferença , inicialmente porque tinha um posicionamento mais elitista, era para quem queria um pc bonito, e que escrevesse. Também era para artista do visual, da fotografia e artes gráficas. Era chic, era bonito, era caríssimo.
Windows é um sistema operativo que tinha de correr em centenas de configurações diferente de HW, uma boas outras feitas na china, em condições não óptimas etc.
Mais ainda, cada programa que se instala no windows utiliza memória e funcionalidades base do sistema operativo. Isto faz que muitas vezes os erros e bugs não sejam do windows mas de terceiros que vão acrescentando tralhas ao registry e provocam erros graves que levam a falhas no sistema.OU que alocam memória à selvagem e provocam erros ainda mais difíceis de perceber.
Existe uma lista com os programas, drivers etc que são considerados compatíveis e que demonstraram não provocar erros no SO. Claro que nunca ninguém procura essa lista e nem sabe que ela existe.
Claro que no caso da Apple é muito mais simples uma vez que o HW era testado e não havia marcas brancas , drivers estranhos etc
por outro lado a estrutura de alocação da memória é mais eficiente e provoca menos erros. Este tema é interessante mas um pouco massudo, acreditem tipo , magister dixit : ))
Resumindo, se se pensar na quantidade de programas estranhos ao SO que se colocam num windows, o milagre é aquela porcaria continuar a funcionar.
E era muito mais barato uma vez que era copiado descaradamente, eu cheguei a comprar um pc com um windows piratado, na boa, sem stress. Era ususal, com peças escolhidas por mim, tinha-se de garantir não haver conflitos de IRQ.
Foram tempos gloriosos, onde se configura a memória ao pelo para se poder jogar jogos, memória baixa, memória alta expandida etc
Saudades, hoje etá tudo feito, e como postei anteriormente muitas vezes mal feito.
Barba:
ResponderEliminarO Vista, que não corre em netbooks, tem mais fatia de mercado que o OSX.
E afinal o que ha de tão diferente no osx? Que eu saiba, nada. garage band? usa o audacity. Por exemplo. queres outro GUI? Usa o window blinds.
Acabei de comprar um computador que tem menos de metade do preço de um high end da Apple.
Tem um core 2 quad 2,8ghz; um disco de 1 tera, 6 gb memoria; vista 64 e 32 bits (estou a usar o 64), uma Geforce 9600GT com Cuda e Phisyx, leitor e gravador DVD, cartoes, e portas USB para a impressora para o cao e para o gato.
Se fosse um Apple, era um computador High ENd, mas como não é é uma high mid-range (e só por causa do precessador).
Custou 749 Euro. Não vai entrar para a estatistica de vendas da gama alta , percebes? Mas compara com os apple não pelo preço mas pelas caracteristicas. E nos portateis passa-se o mesmo. Senão o Vista não tinha um market share tão superior ao OSX.
"Resumindo, se se pensar na quantidade de programas estranhos ao SO que se colocam num windows, o milagre é aquela porcaria continuar a funcionar."
ResponderEliminarExacto. É o que tenho tentado chamar a atenção. É um feito da microsoft.
Por isso quando era tudo de graça, as pessoas preferiam o windows. E agora continuam a preferir (e quem o quiser de graça tambem consegue^)
João:
ResponderEliminarPergunta inocente: e comprou o Windows pra correr com essa máquina? E comprou o Office, talvez, também?
AF:
ResponderEliminarO comp vem com o windows incluido no preço 32 e 64 bits vista home premium.
ja tinha o office (sim, é genuino).
João,
ResponderEliminar«Porque tu não estas a cobrar o acto da copia mas sim o seu uso. É esse o contrato.»
Se é um contracto está bem. Mas isso não obriga ninguém que não tenha entrado voluntariamente no contracto.
«Achas esse argumento imbativel? Então não podes cobrar por produtos finais ja feitos. Ja esta feito não custa mais a fazer, mais vale dar.»
Certo.
Supõe que tens de calcular um integral e não sabes como o fazer. Eu proponho calculá-lo por vinte euros. Tu concordas, e temos um contracto.
Eu calculo o integral, envio-te o resultado por email, e tu, como prometeste pelo contracto, envias-me o dinheiro.
E se tu agora puseres na net o resultado desse cálculo já não é nada comigo. Cobrar pelo acesso à informação é uma parvoíce. Cobro é pelo meu trabalho. E, como tu disseste, mediante um contracto.
João,
ResponderEliminar«A transferencia de informação de um detentor para outro tem de ser passivel de ser paga. »
Mas também tem de ser passível de não ser. Acima de tudo, quando A dá informação a B, C não pode estar lá a meter o bedelho e a cobrar por isso. Isso é contrário à liberdade de expressão e troca de informação.
Por isso se tu fazes uma canção tens todo o direito de exigir dinheiro a quem a quiser ouvir. Mas assim que vendes esses bits, não tens direito nenhum de proibir o outro de os dar a quem quiser. Isso já não te diz respeito.
"Mas também tem de ser passível de não ser. Acima de tudo, quando A dá informação a B, C não pode estar lá a meter o bedelho e a cobrar por isso. Isso é contrário à liberdade de expressão e troca de informação."
ResponderEliminarOk
"Por isso se tu fazes uma canção tens todo o direito de exigir dinheiro a quem a quiser ouvir. Mas assim que vendes esses bits, não tens direito nenhum de proibir o outro de os dar a quem quiser. Isso já não te diz respeito."
Depende do que diz o contrato.
João,
ResponderEliminarMesmo que assim fosse, se o contracto permite emprestar o CD, então outro pode copiá-lo -- porque esse outro não tem contracto. E a partir daí toda a gente pode copiá-lo desde que não tenha contracto.
É esse o sistema que defendes? Se sim, estamos de acordo.
Se é um contracto está bem. Mas isso não obriga ninguém que não tenha entrado voluntariamente no contracto."
ResponderEliminarEm teoria, piratas à parte, não terias acesso se o contrato fosse cumprido. So te é possivel aceder a essa informação se o contrato for quebrado por alguem na cadeia. Ou se não houver nenhuma clausula a dizer que não podes passar a informação a ninguem.
Nunca te pediram um segredo à borla? Não cumpriste? Pois bem, este não é bem segredo, e tambem não é bem à borla, mas tambem é acerca do fluxo de informação para terceiros.
"«Porque tu não estas a cobrar o acto da copia mas sim o seu uso. É esse o contrato.»
Que pode incluir varias clausulas, como qualquer contrato...
Não é na inconsistencia do processo ser mediado por um contrato que deves impor a tua opinião. Por ai so vai dar a caminhos cada vez mais confusos.
O que tens de mostrar é que o acesso à informação e a diversidade desta aumentam a par com o teu modelo. E isso não é possivel por meios filosoficos, ainda.
Creio que realmente, não é possivel acabar com o copyright porque ele faz tanto sentido como qualquer outro tipo de contrato. Não é por ai. Esta via esta fechada. :P
Mesmo que assim fosse, se o contracto permite emprestar o CD, então outro pode copiá-lo -- porque esse outro não tem contracto. E a partir daí toda a gente pode copiá-lo desde que não tenha contracto.
ResponderEliminarÉ esse o sistema que defendes? Se sim, estamos de acordo.
Hum... Não, acho que se o criador da informação desejar, pode incluir uma clausula a impedir emprestar a informação a quem a queira reproduzir.
Esta situação é semelhante a sub-alugar uma casa... Mas não sei explicar porque. É o problema de nos, os savants...
COmo é, já te consegui convencer a pagar-me para continuarmos a discussão?
ResponderEliminarOlha que tenho argumentos melhores na manga para a versão paga. Esta é a versao vanilla, freeware.
A versão comercial inclui conhecimento extensivo da lei, citações de filosofos famosos (se bem que so na nossa praça), utilização de corrector ortografico, e muito mais.
:D
:P
João,
ResponderEliminarO meu problema, neste caso, não é com os contractos celebrados entre duas pessoas, voluntariamente.
O problema é com a lei impor um monopólio sobre a cópia. No domínio digital, tudo é cópia, e aquilo que copiamos é informação em abstracto. Isso não é coisa onde se deva conceder monopólios.
"monopólios."
ResponderEliminarGosto tanto deles como tu, mas não tenho a certeza que abater o copyright seja o caminho a seguir.
João,
ResponderEliminarDurante muitos milénios houve arte e criatividade sem copyright. Durante uns séculos houve copyright sem que interferisse nos actos pessoais de partilha ou na vida das pessoas. Só durante as últimas décadas é que o copyright tem servido para proibir coisas fora do âmbito comercial.
Eu proponho que isso é exagero. Se for preciso em alguma coisa, então que se use licenças de comercialização, que era o papel do copyright até recentemente. Mas nunca licenças de cópia que se apliquem a copiar um CD de um amigo ou partilhar ficheiros de graça.
Não só porque é possível fazer negócio sem essas leis. Mesmo que fosse impossível, seria contra proibir a troca de informação só para proteger um negócio.
"(...)fosse impossível, seria contra proibir a troca de informação só para proteger um negócio."
ResponderEliminarNão é troca, é distribuição contra a vontade do criador. Implicando que alguem na cadeia não cumpriu o contrato.
O problema esta na distribuição de massas abusiva. Não é por emprestar a um amigo. Ou ouvir na festa da escola. Eu tambem estou contra isso. Utilizações excepcionais fora do limite dos direitos de autor devem ser estipuladas. Mas não a distribuição massiça.
Tu nem sequer sabes o que estas a descarregar muitas vezes, tal é a natureza da coisa.
E ja que não me pagas deixa-me avançar com mais um argumento.
ResponderEliminarA mediação não é um problema quando funciona como deve. Isto é, como catalizador, regulador, distribuidor, investigador, compilador, etc.
O problema é o fenomeno de o mediador ser a entidade que mais lucra. Mas não sei a que ponto não é a que mais arrisca. Para cada artista que da lucro, arriscam-se uns quantos que não dão nada. Mas no processo cria-se muita diversidade. A outra via para a venda, a que tu queres, esta de qualquer modo aberta. Porque os musicos continuam a recorrer a editoras em grande escala? E Claro que considero "cooperativas"" ao nivel de editoras.
Outra coisa.
ResponderEliminarO que se rouba na distribuição ilegal não é a musica, o software ou o filme. É a oportunidade. Oportunidade de facturar com o que se cria.
"Durante muitos milénios houve arte e criatividade sem copyright"
ResponderEliminarYep! mas a actual é melhor. Claro que ha o ocasional louco por literatura medieval(acho eu, mas aquilo é uma miseria), ou o fanatico do renascimento, ou o voraz consumidor de Seneca. Mas agora ha mais do que alguma vez houve, mais melhor, mais de tudo.
João,
ResponderEliminarA oportunidade de facturar com o que se cria não justifica proibir a partilha de informação. A minha oportunidade de facturar com outra pessoa que não saiba calcular um integral não justifica proibir-te de dizer aos outros o resultado que me pagaste para calcular.
Esse é um dos pontos fundamentais do artigo do Christian Engström. Hoje em dia, ou rejeitas a aplicação do copyright ao uso pessoal ou aceitas a censura. Não há forma de ter o primeiro sem a segunda.
"Hoje em dia, ou rejeitas a aplicação do copyright ao uso pessoal ou aceitas a censura. Não há forma de ter o primeiro sem a segunda.
ResponderEliminar"
estas a confundir as coisas é uma falsa dicotomia como se pode provar durante os anos em que existiu copyright . A censura vem de outro lado.
O que te obriga o copyright não é a não aceder à cultura, é a pagar por ela depois de ela criada e para usufruir dela.
BEm, ja demos a volta toda aos argumentos.
Lei francesa contra pirataria revista e aprovada.
ResponderEliminarO Vista, que não corre em netbooks, tem mais fatia de mercado que o OSX.
ResponderEliminarE? Também há mais Opel Corsas do que BMWs.
E afinal o que ha de tão diferente no osx? Que eu saiba, nada. garage band? usa o audacity. Por exemplo. queres outro GUI? Usa o window blinds.
Se achas que é "nada", então provavelmente tens o SO que mereces :). Todas as tecnologias utilizadas pelo OS X são melhores que as do windows, é um SO fluído, sem vírus, sem antivirus, com uma arquitectura sólida e com sentido, sem "register", sem "UAC"s, rápido, com coisas inovadoras, poderosas e simples de usar como o "Time Machine", a tecnologia Core está a anos luz, as novas inovações tipo "Grand Central", a inovação do "Open CL" e coisas desse tipo irão revolucionar ainda mais o modo como os computadores de multicore e com GPUs porreiros irão melhorar a experiência do PC...
...eu podia continuar. O OSX é muito melhor que o windows, e quem acha que a diferença está no "GUI", então é de quem não percebeu rien.
Acabei de comprar um computador que tem menos de metade do preço de um high end da Apple.
Tem um core 2 quad 2,8ghz; um disco de 1 tera, 6 gb memoria; vista 64 e 32 bits (estou a usar o 64), uma Geforce 9600GT com Cuda e Phisyx, leitor e gravador DVD, cartoes, e portas USB para a impressora para o cao e para o gato.
Não é muito impressionante, de facto. "High End"? LOL
Se fosse um Apple, era um computador High ENd, mas como não é é uma high mid-range (e só por causa do precessador).
A Apple não vende caixas. Por isso estás a comparar laranjas com maças ;). Eu, por exemplo, se quiser comprar um utilitário não vou comprar um BMW. Por razões óbvias. O erro está em comparar o incomparável.
Custou 749 Euro. Não vai entrar para a estatistica de vendas da gama alta , percebes? Mas compara com os apple não pelo preço mas pelas caracteristicas. E nos portateis passa-se o mesmo. Senão o Vista não tinha um market share tão superior ao OSX.
O Vista tem um market share superior por outras razões totalmente diferentes. As pessoas não gostam de ter de mudar todo o seu SO e programas assim do nada, e preferem manter-se no reino do conhecido. Tudo isto é normal. Os preços dos portateis da Apple não são assim tão mais altos do que os da concorrencia, embora todos os testes de qualidade e satisfação estejam bem lá no alto.
Ouve lá, são mercados diferentes. Quem preza um carro e tem algum dinheiro para gastar não vai comprar um peugeot 207, vai comprar um Audi, ou um BMW. E a diferença está na experiência como um todo, nos pormenores todos, e não em características tabeladas de placas gráficas ou CPUs. Isso é um mito.
Barba Rija:
ResponderEliminar"E a diferença está na experiência como um todo"
É a abordagem holistica da computação? :P
Esquecime de dizer. A caixa é preta e não é nada feia. E não tive de comprar um monitor novo que não me faz falta.
Diz-me lá quanto custa um mac, que tenha estas caracteriticas, se pudermos ser reducionistas por uns momentos.
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