Acerca dos comentários.
O leitor que assina «Perspectiva» perguntou:
«O Ludwig Krippahl quer agora os participantes do blogue se identifiquem. Provavelmente vai requerer informação biográfica, biométrica e biológica. Vai exigir currículo, fazer um scanning da íris e criar uma base de dados de DNA. [...] A que se deve esta súbita preocupação securitária?»
É o mesmo mal-entendido que levou este leitor a comentar «Porque este blogue é (ainda) um espaço de liberdade, deixo aqui o meu repto ao Desidério Murcho, o mesmo que deixei no Rerum Natura». Este blog não é um «espaço de liberdade», e nunca foi. Não é um jardim onde cada um sobe para o seu caixote e desabafa. Isso é o Blogger. Se o «Perspectiva» quer espaço para a sua liberdade crie um blog e desabafe à vontade. É de graça.
Este é o meu blog pessoal onde eu exponho as minhas ideias à consideração de quem se interessar e onde me disponho a dialogar com quem quiser falar comigo. Um blog pessoal de ideias pessoais e diálogos pessoais. Como tal, espero que não se escondam no anonimato ou atrás de pseudónimos descartáveis, tal como se me telefonassem ou me escrevessem uma carta.
Não exijo identificação, nem ADN nem sequer o nome verdadeiro. Basta uma alcunha estável que me permita ter uma ideia de quem se dirige a mim e com quem estou a dialogar. Por uma questão prática, porque é mais fácil discutir um assunto se sei a quem me dirijo. Não vou discutir genética da mesma forma com um bioquímico e com um jovem de doze anos. E porque um diálogo exige um mínimo de confiança. Não me interessa perder tempo com quem apenas finge dialogar mas só quer chatear dizendo a mesma coisa sob pseudónimos diferentes.
E mesmo este mínimo não é uma exigência. É uma preferência. Quem vem aqui sabe quem eu sou e gostaria que falassem comigo em igualdade de circunstâncias. Se não querem, paciência. Podem comentar à mesma. Não proíbo nem exijo nada. Mas peço que tenham em consideração que estão a falar comigo no meu cantinho. Sintam-se como se estivessem em vossa casa, mas ajam como convidados na minha.
Só para ser a primeira a comentar: falar contigo em igualdade de circunstancias é difícil porque sabes muito mais e argumentas muito melhor. Dai talvez a dificuldade de alguns em se identificarem: receiam que o seu ego, que já é baixinho, seja publicamente arrastado pelo chão.
ResponderEliminarbeijinhos, Karin
Karin,
ResponderEliminarHá coisas que sei mais que a maioria das pessoas. Acabei a escola depois dos trinta, alguma coisa tinha que ficar. Mas em geral tenho aprendido muito com os comentários, com perspectivas (he he) diferentes, valores diferentes, e porque há sempre alguma coisa que os outros sabem que eu não sabia.
O problema com alguns comentadores é que não querem dialogar mas sim aproveitar a audiência para fazer propaganda. Um SPAM ideológico.
Caro Ludwig,
ResponderEliminarFaz bem em pedir a identificação e é natural que o faça. Por regra procedo assim no meu blog. De facto, essa discussão já surgiu no Rerum Natura.
Bom blog o do Ludwig. Está inscrito nos meus feeds. Comecei a lê-lo após a discussão que manteve com o Desidério.
Bom trabalho e abraço
Rolando Almeida
Estimado Ludwig,
ResponderEliminarPode estar à vontade a Perspectiva criacionista tem mais de 18 anos.
Discuta genética ao mais alto nível com os criacionista.
Se tiver necessidade traga mesmo os seus colegas geneticistas e de outras disciplinas científicas.
A Perspectiva criacionista não tem medo nenhum de discutir ao mais alto nível. Pelo contrário.
Se conseguir o concurso de pessoas como Richard Dawkins, Steve Jones, Daniel Dennett, Steven Pinker ou Stephen Hawking, tanto melhor, já que isto de discutir com o Ludwig Krippahl, com a Palmira Silva, com o Carlos Fiolhais ou com o Paulo Gama Mota já se está a tornar bastante monótono.
Ainda nenhum conseguiu avançar com uma única prova conclusiva da evolução.
Arrange outros blogguers que dêem mais luta, e escolha os mais academicamente habilitados que conseguir.
A perspectiva criacionista agradece.
Caro Perspectiva,
ResponderEliminarO que seria para si uma prova conclusiva da evolução? Ou seja, descreva-nos algum conjunto de possíveis factos que, se os observasse, lhe faria rejeitar o criacionismo bíblico como uma hipótese falsa.
Eu posso dar exemplos. Bastava que as diferenças genéticas entre organismos não mostrassem claramente uma organização em árvore, com a propriedade de todos os mais semelhantes estarem equidistantes de todos os outros, que eu rejeitaria a hipótese de ancestralidade comum e, por isso, a teoria da evolução como a temos hoje.
Concordo, ó mestre! :)
ResponderEliminarEu cá sou o leprechaun em tudo quanto é sítio, um gnominho mui travesso e ao debate nada avesso! ;)
Sim, mesmo que seja o tal ideológico spam...
Rui leprechaun
(...cá da Tao-treta eu sou fã! :))
"...já que isto de discutir com o Ludwig Krippahl, com a Palmira Silva, com o Carlos Fiolhais ou com o Paulo Gama Mota já se está a tornar bastante monótono."
ResponderEliminarImagino. Já pra não falar que abusar assim tanto do copy-paste lhe pode trazer tendinites.
Já estva com saudades deste cantinho, e mal aqui entro temos esta novidade.
ResponderEliminarÓ Ludwig, será que estes tipos não aprendem?
Eu por mim, começava a censurar, mas, eu não tenho a tua paciência, e agora no novo emprego, nem tenho acesso aqui por causa da firewall, e já não posso vir aqui despejar bitaites só pela simples provocação, mas, compreendo a tua posição. É dificil dialogar com quem nem a mais simples cortesia tem que é de se identificar, e pior que isso, usar várias identificações, e alguns até que depois vêm apagar os comentários que fazem, esvaziando o sentido dos diálogos mantidos.
Oi António,
ResponderEliminarTambém já estava a estranhar a ausência. Mas que raio de empregador é esse que bloqueia um blog como este? Protesta!
:-)