terça-feira, setembro 11, 2007

Parcerias do Instituto da Inteligência.

Isto pode parecer perseguição, mas é que se puxo uma pontinha vem a treta toda agarrada. No site do Instituto da Inteligência (1) podemos ver as parcerias deste com outras instituições. Em primeiro lugar, a Bircham International University, uma empresa de ensino à distância sem acreditação.

Em segundo lugar, a sonante Facultad Libre de Altos Estudos Paracientíficos (2). Oferece cursos de terapias vibracionais, contactação espiritual, e até um doutoramento em psicologia alternativa. Em agosto deram 50% de desconto no curso de desenvolvimento da autoestima. Não sei se alguém apreciou a ironia. Quem acha que vale pouco paga só metade...

Se seguirem a ligação para os produtos vão ter a uma listagem de aparelhos sofisticados, entre os quais o sincro inductor SP4-PRO (MEGABRAIN). Infelizmente, o megabrain que fez a página deixou as ligações para os ficheiros no seu desktop. Por isso se quiserem ver os produtos têm que copiar as ligações, substituir por «www» a parte que diz «file:/C|/Documents%20and%20Settings/antonio/Desktop/» e depois colocar na caixa dos endereços do vosso browser. Não sei se é incompetência, distracção, ou um teste subtil aos visitantes do site.

Eu cá estou interessado na Zenner Box para potenciar as minhas capacidades psi. Por apenas 99€ poderei aumentar a minha telepatia de zero para um valor dez ou cem vezes maior.

Outro parceiro é o Instituto Multifocal (3). Esta empresa brasileira oferece cursos de Teopsicoterapia Multifocal e Inteligência Multifocal. Chamo a atenção para o blog do director, e como ele gosta de pôr fotos dele próprio na maior parte dos posts (4).

Finalmente, a validação dos cursos do Instituto da Inteligência está a cargo da Open University of Advanced Sciences, cujo corpo docente inclui um advogado, uma professora de Yoga, um investigador em terapias vibracionais, um mestre de Kyrologia e outro de cristaloterapia. Tem também um ex-colaborador da NASA. Nestas coisas, é muito importante ter um ex-colaborador da NASA.

Admito que este post é mais gozo que crítica inteligente. Mas, bolas, a minha paciência também tem limites, e se me sinto gozado não resisto a gozar também.

1- Instituto da Inteligência
2- FLAEPA
3- Instituto Multifocal
4- Silas Barbosa Dias

33 comentários:

  1. E este sitio chama-se instituto da inteligência? Esta é a suprema ironia!
    Cpmts

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  2. Acho que nem os próprios docentes do Instituto da Inteligência vão conseguir uma evitar uma gargalhada quando lerem o post ;)

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  3. A estupidez humana não tem limites, quando penso que já vi tudo, consigo sempre voltar a ser surpreendido...lol

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  4. "poderei aumentar a minha telepatia de zero para um valor dez ou cem vezes maior."

    Porque não um milhão de vezes maior? :) Subtil, Ludwig. :)))

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  5. Façam o favor de não gozar com aquilo que não entendem. Afinal de contas, o Instituto da Inteligência alcança realmente o seu objectivo, que é separar as pessoas inteligentes das restantes. Quer saber se é inteligente? Teste número um, é aluno do Instituto?

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  6. Mas claro que não resistes a gozar, ainda não conheci (quer em pessoa, quer via net)um membro da ilustre familia Krippahl que consiga resistir a uma boa gozação:)

    Mas por isso é que a malta vem aqui ler teu blog!

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  7. Isto é serviço público. Parabéns. Gostava era de ver o que dizem as pessoas do instituto...

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  8. Anónimo,

    Se é isso que quer, leia os comentários do "Instituto da Inteligencia parte 2", mais abaixo neste blog. :-)

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  9. Tenho acompanhado este blog praí há uns 3 meses (vim cá ter através do De Rerum do Dr. Fiolhais e conhecia a associação de cépticos do Kripphal, da qual, por sua vez, tomei conhecimento através da Skeptical Inquirer).
    Li as respostas da pessoa do I. Inteligencia, mas não vi - curiosamente- comentários a estas coisas: "terapias vibracionais, contactação espiritual, e até um doutoramento em psicologia alternativa".
    Sou licenciado e mestre em Psicologia, pela Universidade do Porto. Até tinha em boa conta o I.I. - a bem dizer, sem nunca me debruçar sobre como trabalham, a minha área é outra (drogas) e não faz parte dos meus interesses imediatos dentro da psicologia. parecia-me bom haver uma instituição especializada em sobredotação em portugal (é esta a ideia que tenho do I.I.) - Mas este tipo de associações da psicologia com pseudo-ciencias e intervenções (?) não validadas - imagino eu que nem sequer propriamente estudadas - deixa-me digamos...atónito, vindo duma instituição com a visibilidade e os créditos do I.I.
    Já percebi que o director do I.I. passa por aqui e tem participado neste debate. Até porque o debate começou aqui, pedia ao Nelson Lima que explicasse a associação inveitável que se faz a estas coisas e qual a sua posição, enquanto técnico e psicologo (enquanto pessoa podemos acreditar no que quisermos). O objectos de estudo e aplicação da psicologia são suficientemente dificeis para que comecemos a agir sobre eles utilizando coisas acientíficas, não provadas. Utiliza ou não as referidas "terapias", como vê as "contactações" e que validade atribui a estes "doutoramentos em psicologia alternativa (?)"?

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  10. Caro Nelson Lima,

    Veja lá que agora até o poder instalado está contra si! (desculpe lá catalogar a sua intervenção assim caro Victor Silva)... Tsc tsc tsc.
    Você está com tudo para se tornar um martir da nova Psicologia... Aquela do "não negue à partida uma ciência que desconhece". Mas gostava de vêr a sua resposta ao que o Victor disse.

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  11. Bem, por vezes a ausência de resposta é em si mesmo uma resposta...

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  12. Caros amigos,
    De facto apareço por aqui para ler os vossos textos e agradeço todas as contribuições feitas, nomeadamente as mais críticas.
    Teria muito para dizer mas não é este o espaço apropriado. Vamos então à matéria!
    Reconheço que algumas parcerias estabelecidas inicialmente pelo I.I. não foram as mais acertadas e estamos a corrigir a nossa política nesse capítulo.
    Mas não nos iludamos. No complexo mundo da psicologia nem tudo o que parece mau é mesmo mau; e, da mesma forma, nem tudo o que parece bom, o é. A psicologia não é um domínio exclusivo de nenhuma entidade e não é sequer uma ciência exacta!
    Do mesmo modo, posso afirmar que a psicologia está a abrir-se a novas e até aqui inesperadas disciplinas como, por exemplo, a hipnose (reconhecida por muitas instituições médicas e universidades de renome indiscutível).
    Quanto ao Instituto da Inteligência ele tem quase uma década de bom e regular funcionamento, sendo o seu trabalho apreciado por pessoas e instituições de grande notoriedade e respeitado pela concorrência com a qual, aliás, trocamos experiências. De resto, o I.I. é uma organização em franco crescimento, com uma projeção que começa a ultrapassar as fronteiras do país e isto é, para nós, sinal de que estamos no bom caminho. Quanto aos erros, só nos compete corrigi-los sempre que nos apercebamos deles.
    Quanto às pessoas e em especial os psicólogos do Instituto da Inteligência - todos formados em universidades com créditos firmados e reconhecidas - são pessoas de bem, honestas e profissionais interessados em evoluir e melhorar. E não charlatães como alguns dos vossos comentários até parecem sugerir...
    Quanto a algumas palavras mais jocosas que li só me resta responder com a mesma moeda, isto é, sorrir :-).
    Finalmente, obrigado por toda a publicidade que estão a fazer ao Instituto da Inteligência e de borla (para nós).
    Um abraço a todos,
    Nelson Lima

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  13. Caro Nelson,

    Não pretendo fixar aqui quais as técnicas que a psicologia deve ou não usar, ou em que situações. Mas, exacta ou não, se é ciência tem que se sujeitar a testes objectivos.

    Por exemplo, na PubMed não encontrei registo de artigos mencionando "neurofitness" ou "neuro fitness". Parece-me que esta técnica não foi devidamente testada, não havendo resultados publicados.

    Também acho questionável um curso por correspondência de hipnose clínica avançada...

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  14. Olá, Ludwig
    A psicologia, como certamente sabe, não é o melhor exemplo de uma ciência exacta. Creio que nunca será. Aliás, há quem não receie afirmar que a psicologia acabou (pelo menos como a conhecemos hoje em dia). E não é uma afirmação destituída de sentido nem feita para agitar as mentes. Mas isso é um tema demasiado complexo para aqui desenvolver, como compreenderá.
    (Lamento não recordar neste instante quem fez aquela declaração mas foi um notável e bem conhecido cientista da área).
    O próprio entendimento do que é e como funciona a mente humana está carregado de défices, incertezas e dúvidas apesar de quase toda a gente acreditar que percebe de psicologia depois de ter lido uns quantos textos de Freud ou passar os olhos por meia dúzia de livros de auto-ajuda.
    Sobre o brainfitness (ou neurofitness) são terminologias novas de disciplinas também recentes. Se a modificabilidade, o enriquecimento e a reabilitação cognitiva (disciplinas neuropsicológicas) têm interesse sobretudo clínico, o brainfitness apresenta-se como disciplina preventiva, algo como "ginástica" neural ou neuronal (passe o exagero)para manter o cérebro activo e revigorado. De certa forma, o brainfitness está para o sistema cérebro/mente como o fitness está para o sistema corpo/organismo. O objectivo é afinal honesto: revigorar para manter a saúde e os desempenhos em altos níveis.
    Acredite que há muitos investigadores com uma reputação inquestionável na área da neurociência que defendem o brainfitness. Sobre isto não tenho a menor dúvida pois a literatura já é vasta e irrefutável. Aliás, é um dos campos de investigação mais profícuos neste momento. O facto de não estar mencionado, para já, no PubMed não me deixa nada preocupado.
    Com toda a cordialidade,
    Nelson Lima

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  15. Carissimos,

    Antes de mais, devo agradecer o empenho de Nelson Lima em responder às críticas e, mais que isso, corrigir as tais colaborações com outras entidades. Se bem que não tenha respondido explicitamente às minhas perguntas... (desculpe a crítica, mas convém sempre analisar primeiro os créditos das instituições antes de nos associarmos a ela...Já diz o povo "diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és...")
    A Epistemologia da Psicologia é uma coisa complexa, não é aqui o local para a explanar. Certas coisas, por exemplo não são passíveis de estudos laboratoriais, até por razões éticas. Não podemos induzir stress pós-tarumático, por exemplo, para fazer uma experiência laboratorial. Mas existem outras formas de estudar o stress pós-traumático.
    Mesmo assim, há que ter em conta que muitas intervenções tem sido alvo de extensos estudos em termos de resultados, com recurso a estudos propriamente desenhados, com grupos de controle, etc, que apontam a aplicabilidade em determinadas situações. Existem inclusivamente e, felizmente, cada vez mais, estudos que, por exemplo, comparam intervenções diferentes com as mesmas populações e quais os seus resultados. É por isso, por exemplo, que sabemos que comparando uma intervenção da psicanalise pura (diferente de intervenção psicodinâmica) e uma intervenção cognitivo-comportamental a situações de toxicodependência, esta última tem melhores resultados (se bem que seja um problema, quase por definição, dificil e multi-facetado). Sabemos que certas perturbações são resistentes a qualquer tipo de intervenção (daí a necessidade de mais investigação).
    Como ciência, deparamo-nos com uma infinidade de variáveis, e estas nem sempre são fáceis de controlar - nas psicoterapias, por exemplo, a qualidade de aliança terapeutica e o estilo pessoal do terapeuta influenciam em muito o "outcome". Para além deste tipo de estudo, e, novamente, dado o objecto, recorremos a outras metodologias, como as qualitativas. Tudo dependerá do que vamos estudar. E isto também é ciência.(aliás, a investigação que desenvolvi para o mestrado foi qualitativa, assim o obrigava o objecto).
    Mas atenção: Se sabemos o que sabemos, se sabemos que ainda temos que estudar isto ou aquilo, é porque nos dignamos a estudá-lo apropriadamente. Aliás, a beleza da investigação cientifica em psicologia é o desafio de conseguir estudar variáveis que à partida são dificeis de estudar, apontando as limitações da metodologia seguida para que talvez outro colega resolva uma dessas limitações e avance o conhecimento.
    Daqui até supostos saltos paradigmáticos (tipo psicologia "alternativa") vai um grande grande passo. Até podemos ter um modelo muito bem desenhado, mas é preciso que os dados empiricos a corroborem. Só assim a podemos melhorar, corrigir, confirmar ou deitá-la para o lixo. Outro erro comum (não só na psicologia) é o argumento da autoridade. "isto funciona porque o Sr. Dr. X assim o diz" ou "isto funciona porque a instituição tal assim o diz". Tudo bem, naturalmente que presto mais atenção a uma afirmação de um investigador de Harvard do que a um da Universidade de Caxias. Mas qualquer um deles tem de apresentar provas ou (vá lá...) indicios fortes dessa afirmação. Eu pelo menos olho sempre para a parte metodologica de qualquer estudo. E se a do investigador de Caxias for mais rigorosa da do de Harvard, prefiro a primeira..Nem toda a ciência nasce igual, daí a insistência (muito bem) do Kriphal em estudos baseados em evidências ou em bases de dados de artigos em que estes são sujeitos a um crivo muito muito apertado, com peer review, etc. Pareceu-me também haver alguns "ne sequitur" nos comentários do Nelson Lima...Posso estar enganado.
    Qualquer tipo de intervenção inovadora necessita de ser estudada, já agora com grupos de controle, "cegos". É que só a sugestão pode influenciar em muito o resultado de um estudo.
    aqui tem-se falado de neurofitness. assumo não conhecer a técnica. Há estudos de neurofitness com grupo de controle(um grupo sujeito a intervenção, outro não sujeito à intervenção)em que as diferenças entre grupos são estatísticamente diferentes?. Olhe, até pode ser um excelente estudo, e nem dá assim tanto trabalho, já que tem acesso a sujeitos e meios humanos e técnicos. Seria um enorme benefício não só para o conhecimento cientifico como até comercial para o I.I.
    Quanto à hipnose, o Nelson Lima certamente saberá que este tipo de intervenção pode induzir falsas memórias (por exemplo). É conhecida a polémica e os efeitos desastrosos de (más) intervenções que recorreram a esta técnica. Há familias completamente destruídas, pais falsamente acusados e julgados por abusos sexuais nos EUA, por exemplo. A técnica pode ser útil, ao que parece (assumo não saber fazê-la e não sou adepto de técnicas que recorrem à sugestão como a hipnose). Pode também ter efeitos lamentáveis, despoletar até perturbações psicologicas. Novamente, é preciso estudá-la apropriadamente para sabermos como a fazer bem; se vale a pena; se a relação custo-beneficio (para o paciente) é adequada. E, claro está, também ENSINÁ-LA bem. cursos de hipnose à distância? por favor não! Não estamos a ensinar a vender aspiradores! estamos a mexer com a cabeça das pessoas.
    Quanto à psicologia ter acabado, há uns anos houve quem dissesse que a história também tinha acabado (Fukuyama) e afinal parece que isso ainda não aconteceu. E se acabar, espero que seja através do avanço científico. se uma nova disciplina científica responder melhor aos problemas e objectos de estudo da Psicologia, acabe-se com a Psicologia! Mas não se enganem: Temos limitações mas a Intervenção psicologica na verdadeira acepção da palavra funciona e é estudada adequadamente. Não confundir com "pseudo"psicologias. é a mesma coisa que a astronomia versus astrologia...
    Desculpem o testamento, espero ter contribuido positivamente para esta discussão. Para terminar, uma frase que gosto muito (acho que é do Carl Sagan, mas já a ouvi de outras bocas) "mantenha a sua mente aberta, mas não deixe o cérebro cair".

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  16. Finalmente, toda esta já longa e cansativa "conversa" em torno do Instituto da Inteligencia e do seu director começou a mudar de rumo. Conforme eu disse num outro post sobre aquele instituto, estava-se a resvalar para o "non-sense" e só não piorou porque o director do I.I. é um homem de estofo moral elevado (isso demonstrou-o plenamente).
    Parabéns Nelson Lima e parabéns Vitor Silva! Ao primeiro pela sua grandeza em saber responder com dignidade ao combate que lhe foi movido; ao segundo, por ter percebido que não era por ali que as coisas deviam seguir e mudou o desafio para um campo mais elevado do pensanento.
    Cumprimentos.

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  17. Caro Vitor Silva
    Li atentamente o seu texto e apreciei-o vivamente. Muito obrigado pela colaboração.
    Nada tenho a acrescentar a não ser dizer que o I.I. não está em condições de envolver-se em trabalho de investigação sobre o brainfitness até porque há quem, muito melhor do que nós e com meios muito superiores, o esteja a fazer, sobretudo nos Estados Unidos. Aliás, é de algumas dessas fontes que importamos os conhecimentos actuais que temos sobre o assunto.
    Finalmente, sobre a hipnose. Sei de que fala pois fiz um curso de 700 horas em Espanha. Aliás, estou ali sindicalizado em Hipnologia Médica desde 2000. No I.I. não fazemos uso dessa disciplina nas consultas de natureza clínica.
    Saudações cordiais

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  18. fui ao magrite pipe com o tst icone fui apagado isto parece similar ao jogo que estavam a fazer na iridiologia
    um icone iconoclasta como vão as coisas by
    Aliás, estou ali sindicalizado em Hipnologia Médica desde 2000. No I.I. não fazemos uso dessa disciplina nas consultas de natureza clínica.
    Saudações cordiais

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  19. é mais ou menos o mesmo três anos após????
    Caro Nelson Lima,

    Veja lá que agora até o poder instalado está contra si! (desculpe lá catalogar a sua intervenção assim caro Victor Silva)... Tsc tsc tsc.
    Você está com tudo para se tornar um martir da nova Psicologia... Aquela do "não negue à partida uma ciência que desconhece". Mas gostava de vêr a sua resposta ao que o Victor disse

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  20. fiz umas alterações no perfil vou continuar...
    tenho de ter passatempos não liquidem nenhum eu fico com os que abandonarem...links incluidos
    hoje recusei brito camacho a 2 euros estou a melhorar nas dependências
    Quanto à hipnose, o Nelson Lima certamente saberá que este tipo de intervenção pode induzir falsas memórias (por exemplo). É conhecida a polémica e os efeitos desastrosos de (más) intervenções que recorreram a esta técnica. Há familias completamente destruídas, pais falsamente acusados e julgados por abusos sexuais nos EUA, por exemplo. A técnica pode ser útil, ao que parece (assumo não saber fazê-la e não sou adepto de técnicas que recorrem à sugestão como a hipnose). Pode também ter efeitos lamentáveis, despoletar até perturbações psicologicas. Novamente, é preciso estudá-la apropriadamente para sabermos como a fazer bem; se vale a pena; se a relação custo-beneficio (para o paciente) é adequada. E, claro está, também ENSINÁ-LA bem. cursos de hipnose à distância? por favor não! Não estamos a ensinar a vender aspiradores! estamos a mexer com a cabeça das pessoas.
    Quanto à psicologia ter acabado, há uns anos houve quem dissesse que a história também tinha acabado (Fukuyama) e afinal parece que isso ainda não aconteceu. E se acabar, espero que seja através do avanço científico. se uma nova disciplina científica responder melhor aos problemas e objectos de estudo da Psicologia, acabe-se com a Psicologia! Mas não se enganem: Temos limitações mas a Intervenção psicologica na verdadeira acepção da palavra funciona e é estudada adequadamente. Não confundir com "pseudo"psicologias. é a mesma coisa que a astronomia versus astrologia...
    Desculpem o testamento, espero ter contribuido positivamente para esta discussão. Para terminar, uma frase que gosto muito (acho que é do Carl Sagan, mas já a ouvi de outras bocas) "mantenha a sua mente aberta, mas não deixe o cérebro cair".

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  21. parece ser muy forçado ....este Olá, Ludwig
    A psicologia, como certamente sabe, não é o melhor exemplo de uma ciência exacta. Creio que nunca será. Aliás, há quem não receie afirmar que a psicologia acabou (pelo menos como a conhecemos hoje em dia). E não é uma afirmação destituída de sentido nem feita para agitar as mentes. Mas isso é um tema demasiado complexo para aqui desenvolver, como compreenderá.
    (Lamento não recordar neste instante quem fez aquela declaração mas foi um notável e bem conhecido cientista da área).
    O próprio entendimento do que é e como funciona a mente humana está carregado de défices, incertezas e dúvidas apesar de quase toda a gente acreditar que percebe de psicologia depois de ter lido uns quantos textos de Freud ou passar os olhos por meia dúzia de livros de auto-ajuda.
    Sobre o brainfitness (ou neurofitness) são terminologias novas de disciplinas também recentes. Se a modificabilidade, o enriquecimento e a reabilitação cognitiva (disciplinas neuropsicológicas) têm interesse sobretudo clínico, o brainfitness apresenta-se como disciplina preventiva, algo como "ginástica" neural ou neuronal (passe o exagero)para manter o cérebro activo e revigorado. De certa forma, o brainfitness está para o sistema cérebro/mente como o fitness está para o sistema corpo/organismo. O objectivo é afinal honesto: revigorar para manter a saúde e os desempenhos em altos níveis.
    Acredite que há muitos investigadores com uma reputação inquestionável na área da neurociência que defendem o brainfitness. Sobre isto não tenho a menor dúvida pois a literatura já é vasta e irrefutável. Aliás, é um dos campos de investigação mais profícuos neste momento. O facto de não estar mencionado, para já, no PubMed não me deixa nada preocupado.
    Com toda a cordialidade,
    Nelson Lima



    Olá, Ludwig
    A psicologia, como certamente sabe, não é o melhor exemplo de uma ciência exacta. Creio que nunca será. Aliás, há quem não receie afirmar que a psicologia acabou (pelo menos como a conhecemos hoje em dia). E não é uma afirmação destituída de sentido nem feita para agitar as mentes. Mas isso é um tema demasiado complexo para aqui desenvolver, como compreenderá.
    (Lamento não recordar neste instante quem fez aquela declaração mas foi um notável e bem conhecido cientista da área).
    O próprio entendimento do que é e como funciona a mente humana está carregado de défices, incertezas e dúvidas apesar de quase toda a gente acreditar que percebe de psicologia depois de ter lido uns quantos textos de Freud ou passar os olhos por meia dúzia de livros de auto-ajuda.
    Sobre o brainfitness (ou neurofitness) são terminologias novas de disciplinas também recentes. Se a modificabilidade, o enriquecimento e a reabilitação cognitiva (disciplinas neuropsicológicas) têm interesse sobretudo clínico, o brainfitness apresenta-se como disciplina preventiva, algo como "ginástica" neural ou neuronal (passe o exagero)para manter o cérebro activo e revigorado. De certa forma, o brainfitness está para o sistema cérebro/mente como o fitness está para o sistema corpo/organismo. O objectivo é afinal honesto: revigorar para manter a saúde e os desempenhos em altos níveis.
    Acredite que há muitos investigadores com uma reputação inquestionável na área da neurociência que defendem o brainfitness. Sobre isto não tenho a menor dúvida pois a literatura já é vasta e irrefutável. Aliás, é um dos campos de investigação mais profícuos neste momento. O facto de não estar mencionado, para já, no PubMed não me deixa nada preocupado.
    Com toda a cordialidade,
    Nelson Lima

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  22. Asmodeux,

    É pouco provável que quem comentou aqui há três anos ainda esteja a vir cá ver se há novos comentários. Se tens perguntas para estas pessoas penso que o melhor é tentar encontrá-las noutros sítios, que a este post já não deve vir ninguém... (excepto eu que recebo os comentários por email)

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  23. não utilizamos blogs com muitos posts ou abandonados devido à sequência(s) de links foi um caso pontual o 2007 do seu blog
    foi pedida alguma informação sobre o post de iridology e sugeriu que este tem semelhanças
    são transcrições
    mas
    os espaçamentos indicam
    sequências
    por exemplo
    criptografia brammety Etiquetas: Juan Giménez
    assim vamos a juan gimenéz e clicamos no ícone 3, 11 , 47
    ou na list 12, 24
    leva-nos a outras localizações
    facilita a navegação entre múltiplos blogs
    não é nada pessoal
    o seu nome é parecido com KRIPO (KRIminal POLizei)
    daí ter-se chegado aqui há um mês
    tendo sequências longas de palavras
    usamo-las como colagem ou colagens
    corta-se acrescenta-se und so weiter

    o seu blog e argumentações embora pequem por uma como dicere paixão um pouco cega à razão como todas as paixões é interessante
    é só

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  24. 3, 11 , 47
    12, 24

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  25. Copyright is clearly more complicated than ensuring an item predates 1923 BHL has a lot of post 1923 content, for example, publications by the museums involved in BHL. Hence, I think you want to change the form, otherwise people might be dissuaded from asking for content that BHL could provide.56-17

    You could also display lists of requested material

    The contributing libraries have a wealth of online catalogs; they're not cross-searchable however; we've also discovered fuzzy matching for taxonomic lit in library cats is problematic

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  26. há 9 horas ???TomBarry of course, think about it, northern ireland will never be ours again, over a million prons,?? u think there going to pack up and go back across the irish sea!
    dirtymonkey55 há 9 horas TomBarry192I
    há 9 horas @dirtymonkey55 There is not even a million unionists nevermind over a million. They only have a majority in two counties out of thirty two. 
    TomBarry192I há 9 horas ver todos
    Comentários mais recentes
    Aryanized
    há 1 dia @dirtymonkey55 Fuck the mexicans. We are about to slaughter some more soon, 20 million illegal fucks currently in the country.

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  27. TomBarry of course, think about it, northern ireland will never be ours again, over a million prons,?? u think there going to pack up and go back across the irish sea!
    dirtymonkey55 há 9 horas TomBarry192I

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  28. Kontakt
    Meine Webseite
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    In Blogger seit Januar 2004
    Profilansichten (ca.) 6461

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  29. This could be you!
    Valbom, Porto
    Add your face & link!
    A visitor from Valbom, Porto
    viewed "Live your Life
    e nem estou perto do portoI
    n Blogger seit Januar 2004
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  30. Ludwig Krippahl disse...
    Asmodeux,

    É pouco provável, mas por vezes acontece em blogs abandonados pelo "dono" a troca de informação persistir e de facto quem comentou aqui há três anos, um deles pelo menos foi aquele que marcou este dia como ponto de encontro.
    Porquê?
    Pelo título?
    Para ver se descobrimos quem ele ou ela é ?
    Desconheço, o que é certo é que ainda está a vir cá ver se há novos comentários. Eu não tenho perguntas para ninguém, tenho 300 relatórios para acabar e sou lento,aqui já não deve vir ninguém... é possível.

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  31. Lamento não ter respondido, mas excepto este ano, não é meu hábito comentar blogs e também era raro lê-los.
    E nunca tinha feito nenhum, só uma página da internet para a Ciência Viva, que deve ser como este post,nem sequer eu lá vou ver se ainda existe .

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  32. nah já nã existe

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