Legal, 3.
Na Grã-Bretanha, a Performing Rights Society for Music (PRS) está a combater uma das maiores ameaças à cultura e à criatividade artística. É que a pirataria, o roubo a que eufemisticamente chamam “partilha”, não é só a cópia de ficheiros. É também várias pessoas ouvirem o mesmo rádio, no local de trabalho, sem licença dos detentores dos direitos (1). Piratas.
A PRS já pôs em tribunal a Kwik-Fit, uma cadeia de oficinas que deve £200.000 em licenças porque os mecânicos trazem rádios portáteis para o trabalho. E chegam a estar dois ou três a ouvir a mesma coisa enquanto reparam automóveis. A associação de caridade que recuperou a Dam House, uma mansão medieval em Lancashire, também não queria pagar as duas licenças que deve por os voluntários ouvirem rádio enquanto trabalham e o coro do colégio vizinho cantar no salão de chá uma vez por ano. Para não falar do canil de Stokenchurch, cuja dona põe o rádio a tocar para acalmar os cães. Dezenas de cães. E sem licença.
Algumas pessoas dizem-se preocupadas com a táctica da PRS, que enviou quase seiscentas mil cartas a pequenas empresas intimando-as a pagar. Dizem que é um abuso da lei porque as empresas pequenas não têm meios para contestar a exigência em tribunal. Dizem que é só por isso que trezentas e cinquenta mil já pagaram. Disparate. Quem não deve não teme, e esta medida é o garante da cultura e da nossa própria civilização. É um direito do detentor do copyright decidir quanta gente ouve cada rádio.
Por cá, soube há pouco, o problema é ainda mais grave. Os meus filhos contaram-me que ontem na aula de música o professor os organizou em grupos e cantaram para os colegas ouvirem. E deixou-os escolher qualquer música. De qualquer editora. Com certeza que a escola não tinha as licenças necessárias. Isto é pior que roubar às editoras a recompensa que merecem por terem contratado aqueles artistas porque ensina crianças, logo na segunda classe, a desrespeitar a propriedade cultural. Se os pais não os corrigirem, estes miúdos crescem convencidos que a música canta-se quando se quer mesmo que alguém esteja a ouvir e que arte e cultura são coisas para partilhar com os outros.
Desculpem, mas hoje o post tem que ficar por aqui. Tenho que os ir acordar para lhes berrar mais uma vez que a música é só para ouvir de CDs originais e sózinhos. Se querem ouvir os dois ao mesmo tempo têm que pagar a licença. Cá em casa não tolero piratarias.
1- Times Online, All shook up: small traders hit by music snoops. Via ZeroPaid.
Que raio?
ResponderEliminarMas não é radio que paga as músicas às editoras, para depois ter a máxima audiência que puder?
Nem sequer percebo muito bem essa história.
Pois, mas se tu pões o teu rádio a tocar e várias pessoas ouvem é uma "public performance".
ResponderEliminarPor cá é o mesmo. Vê a Passmusica. Para tere música a tocar em «Escritórios, instalações fabris e outros locais de trabalho sem atendimento ao público» pagas 24€ por ano por cada 100m2.
Se um tipo trabalha num hangar de aviões comerciais e leva o rádio, vê-lá o dinheiro que isso custa...
E também tem graça que eles representam alguns artistas mas cobram-te mesmo que só oiças outras coisas.
Enfim, não é para perceber. É a lei.
Podes crer, que ridículo.
ResponderEliminarSe os direitos já são pagos pela emissora de rádio, precisamente no pressuposto de que vai ter audiência, eles ainda vão receber duas vezes, mesmo que a rádio não passe músicas protegidas por copyright?
Será que o legislador que tornou isso possível consegue dormir consigo mesmo?
Vê o aspecto positivo disto. Há-de chegar um ponto em que o uso da lei do copyright se vai tornar tão ridículo, que os legisladores irão ser obrigados a abolir a lei.
ResponderEliminarUi, ui, ui, a lei em portugal não é assim tão estapafurdia, acho eu, não sei....
ResponderEliminarMas, meu querido Ludi, se alguma vez pensaste que a lei fazia sentido...Welcome to the real world ;)
beijos
Se calhar vai ser mesmo necessário rever os direitos de autor.
ResponderEliminarAs cópias de obras são cada vez mais fáceis de fazer e impossíveis de travar. O mesmo se vai passar brevemente com os livros.
Se calhar a solução passaria por toda a gente pagar uma verba como direitos de autor para uma instituição e a verba ser distribuída pelos autores de acordo com os downloads feitos, ou por outro critério qualquer que permita recompensar os autores.
Claro que abolir pura e simplesmente os direitos de autor iria desincentivar a produção. Andar atrás do Joaquim ou da Maria que copiou um livro ou uma musica é pouco eficaz.
O critério de pagamento da tal verba será sempre alvo de criticas.
No entanto há coisas que se podem presumir: cada veiculo automóvel tem rádio e leitor de música, cada casa tem acesso, os ricos ouvem e lêem mais que os pobres, etc.
É claro que como em tudo na vida haverá sempre a injustiça do gajo que nunca leu um livro, que detesta música e que não vê filmes ter de pagar como os outros.
Pode ser que já que as pessoas tinham de pagar uma taxa sobre a leitura de livros, quer lessem quer não lessem, para minimizar o prejuízo começassem a ler...
Realmente, devíamos ser todos obrigados a instalar telecrãs nas várias divisões das nossas casas e apenas devia ser permitido ouvir o que "eles" decidissem passar. Assim até podíamos ser observados constantemente, não fosse algum de nós mostrar a mínima expressão de descontentamento com a situação. Pessoas dessas são logo vaporizadas. No dia seguinte ninguém já não existem, não há qualquer registo delas e...
ResponderEliminarComo? Peço desculpa, não percebi, estão a dizer que isso não existe e é tudo de um livro? Mas... mas... tem tantas semelhanças com a realidade... têm mesmo a certeza de que é só um livro?
;)
As leis de base são antigas. Já há muito tempo que a actuação pública, segundo a lei, exige licenciamento.
ResponderEliminarO que aconteceu foi uma mudança gradual na interpretação da lei. A resposta destes lobbies à tecnologia foi empurrar a lei cada vez mais para a vida pessoal.
É claro que eventualmente o problema vai ser notado pelo eleitorado (os legisladores vão por onde estão os votos) e vai haver alterações. Mas entretanto temos uma ou duas gerações de pessoas a crescer com o "é ilegal, mas que se lixe porque a lei é estúpida". E isso é mau.
É uma das razões pelas quais eu acho que se devia acabar de vez com a noção de direito de cópia ou direito de actuação e passar tudo para direitos comerciais a aplicar apenas quando há negócio. Direito a comissão pela venda, por exemplo.
Com a tal taxa para distribuir não concordo porque isso é misturar os impostos com o comércio, e parece-me errado. Acho bem que o estado financie as artes, e que o faça com o dinheiro dos contribuintes. Mas esse contributo deve ser em função dos rendimentos e não em função dos gostos, porque se é para financiar a arte é porque a arte tem um valor social à parte dos gostos pessoais.
Joaninha,
ResponderEliminar«Ui, ui, ui, a lei em portugal não é assim tão estapafurdia, acho eu, não sei....»
No site da Passmusica podes ver os preços das licenças para alguém que queira ter um leitor de CDs a tocar na festa de casamento. Ou o caso do Bernardo Macambira.
Eu acho que nestas coisas a lei está muito estúpida por todo o lado porque não consegue acompanhar devidamente o progresso da tecnologia. Em consequência, o pessoal passa a ignorar a lei, que pouco pode fazer quanto a isso, e é uma situação preocupante.
convido-o a ver o gráfico aqui publicado.
ResponderEliminarhttp://www.economist.com/daily/chartgallery/displayStory.cfm?story_id=13055410&source=features_box4
Não é aquilo que aparece nas capas dos DVDs (não é permitido apresentar ao público, ou lá o que é)?
ResponderEliminarIsso aplica-se a miúdos que juntam-se para ver um filme ou para dançarem em casa?
Pedro,
ResponderEliminarEm casa não. Mas quando os meus andavam no infantário às vezes havia algum que levava um filme para todos verem lá. Isso penso que é ilegal.
O problema está em basear o sistema em direitos de proibição em vez de o basear em direitos de comparticipação de lucros.
Já agora, se tens um rádio no carro, legalmente, tens que conduzir com as janelas fechadas senão pode ser considerado uma public performance (duvido que os tribunais considerassem isso, mas é o mesmo princípio...)
ResponderEliminarNão percebo qual é a diferença entre fazer em casa com várias pessoas ou noutro local fechado. Na prática o resultado é o mesmo. Eu tinha um professor de História que levava montagens de filmes para escola, como A Lista de Schindler. Pelo exemplo que deste, então ele cometeu uma ilegalidade.
ResponderEliminarSe fossem aqueles com altos dicibéis no carro, não me importava que fossem castigados.
O cerco aperta-se a quem aprecia a sua privacidade, apoiado pelos carneiros do quem não deve não teme:
ResponderEliminarhttp://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1359029&idCanal=62
É pena que o que Huxley escreveu esteja a ganhar pó nas estantes...
Unreal,
ResponderEliminarpor causa de umas certas pessoas por breves instantes pensei que te referias ao Thomas Huxley. LOL
Estás a referir-te ao Aldous Huxley, que escreveu "Admirável Mundo Novo". Geralmente associa-se mais essas situações a George Orwell, por causa da teletela, polícia do pensamento, etc. de "1984".
Daí os telecrãs e as pessoas vaporizadas que referi no meu comentário anterior ;)
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarBolas! Era para colocar os meus últimos comentários noutro sítio. :-p
ResponderEliminarPedro,
ResponderEliminarSim, falava do Aldous Huxley.
Acho o Admirável Mundo Novo muito mais realista e obscuro que o 1984.
No 1984 a entidade que controla fá-lo à vista de todos sem qualquer despudor e sem que tente disfarçar o que faz. Eles efectivamente controlam tudo menos as mentes de cada pessoa, são donos e senhores de tudo. E se tiverem de esmagar (ou domesticar) alguém, esmagam eles com os seus métodos, submetendo o sujeito ou, não se submetendo, eliminando-o. É uma sociedade brutal, mas sem disfarce, é o que é. Tal como em V, onde a escolha, mesmo que seja a última, é possível.
No Admirável Mundo Novo a coisa é bem mais retorcida, uma vez que o controlo existe presente na mente das pessoas, disfarçado de modo de vida correcto. Ou seja, é o totalitarismo disfarçado de democracia e de boa vivência, no qual os que se desviam são eliminados pela própria sociedade de uma forma assustadoramente normal (via legal, social, laboral, etc.), sem que quem controla tenha de fazer grande coisa. Já o fez, lavando o cérebro de todos. Aqui nem se pode falar de submissão, não existe sequer essa escolha, são todos pré-determinados no tubo de ensaio onde crescem.
É do Admirável Mundo Novo que me lembro quando oiço o típico "Quem não deve não teme", por exemplo. Os ditadores do futuro não vão aparecer com a brutalidade de um 1984, mas sim com a discrição e subtileza de um Admirável Mundo Novo, implantando-se lentamente, suavemente, até que todos os aceitem e às suas medidas totalitárias como algo perfeitamente normal, quiçá benéfico, levando a grande maioria a pensar da mesma forma e usando ferramentas perfeitamente legais para eliminar quem não concorda.
ResponderEliminarOs ditadores do futuro não vão aparecer com a brutalidade de um 1984, mas sim com a discrição e subtileza de um Admirável Mundo Novo
E talvez não só os do futuro. A citação que se segue data de 1928:
Experience should teach us to be most on our guard to protect liberty when the government's purposes are beneficent. Men born to freedom are naturally alert to repel invasion of their liberty by evil-minded rulers. The greatest dangers to liberty lurk in insidious encroachment by men of zeal, well-meaning but without understanding.
--US Supreme Court Justice Louis Brandeis, Olmstead v. United States
«No 1984 a entidade que controla fá-lo à vista de todos sem qualquer despudor e sem que tente disfarçar o que faz. Eles efectivamente controlam tudo menos as mentes de cada pessoa, são donos e senhores de tudo. E se tiverem de esmagar (ou domesticar) alguém, esmagam eles com os seus métodos, submetendo o sujeito ou, não se submetendo, eliminando-o. É uma sociedade brutal, mas sem disfarce, é o que é. »
ResponderEliminarIsso não é bem assim.
No 1984 é dada muita importância à manipulação psicológica e ao controlo de mentes. A história é reconstruída, e até a linguagem é manipulada para criar uma forma de pensar ("doublethink") mais propensa à manipulação.
O regime não é assim tão poderoso, só tem meios para vigiar os membros do partido, e mesmo estes mal. A vigilância das telas é ridícula, só é eficaz porque complementada com a vigilância que os membros do partido exercem uns sobre os outros - com filhos a denunciarem os pais por exemplo. Quanto ao povo - cerca de 90% da população - nem sequer são vigiados, pois não têm poder. Esses são simplesmente manipulados.
Os minutos de ódio, o inimigo vantasma, etc... O que é interessante no 1984 é precisamente que o regime não é omnipotente e tem medo da revolta, pelo que a sua maior arma é a manipulação psicológica para que tal nunca venha a acontecer.
Daí eles não se limitarem a matar os dissidentes sem mais. Não podem existir mártires...
"A história é reconstruída, e até a linguagem é manipulada para criar uma forma de pensar ("doublethink") mais propensa à manipulação."
ResponderEliminarEstilo Perspectiva? Ui, quem eu fui mencionar ...
Cristy
"Já agora, se tens um rádio no carro, legalmente, tens que conduzir com as janelas fechadas senão pode ser considerado uma public performance (duvido que os tribunais considerassem isso, mas é o mesmo princípio...)"
ResponderEliminarE devia ser obirgatório pagar, sobretudo para aqueles que eu (toda a gente)sou obrigado a tolerar, com a música em altos berros.
O certo é que a pirataria interessa a todos.
há até um artista que se gaba de ter o CD mais piratiado de Portugal!
Acho que, em todos os lugares abertos ao publico, deve ser obrigatório o pagamento de Direitos de autor. Já não concordo noutros locais: prisões, lares, escolas, loais de uso profissional, etc.
Por principio, a pirataria deve ser criminalizada.
O Unreal tem razão. O João Vasco e o Pedro Amaral Couto estão a tentar parecer mais espertos mas não conseguem.
ResponderEliminarMais sorte da próxima vez ;).
Ó Zeca, vai abrir o teu casaco de vagabundo àqueles cristãos que estão ali sentados naquele banco de jardim. Já vimos o que tens para mostrar e se queres que te diga, sim, é pouco inspirador.
ResponderEliminarBarbas:
ResponderEliminarSe eu tivesse a tua filosofia de vida, atirava-me ao mar!!!
Zecaralho,
ResponderEliminarEntão adopta JÁ a filosofia de vida do Barba Rija!
É imparável e estão todos a perder tempo.
ResponderEliminarA geração youtube não tolera não ter disponível online, para compra a preços baratinhos, a música que acabaram de ouvir na rádio ou que está no facebook de alguém com um qualidade horrivel ou ainda que ouviram naquele anúncio na tv.
São jovens que desde que se conhecem usam a net e estão habituados ao imediato e às borlas.
Não estão para esperar que a noite passe para passar no shopping. Vão aos torrents ou similar e ja está.
As editoras têm de perceber isto. Todos os seus conteudos têm de ficar disponíveis online por preços irrisórios a unidade de forma a cada um baixar muitas unidades e assim criarem volume de facturação. E tudo em HD.
Só aqui, só chegados a esta realidade a pirataria em massa cessa.
Tudo o resto é perca de tempo.
Por exemplo,
ResponderEliminarna semana passada deu-me (e não sou da geração youtube) para ver a quarta temporada do prison break. Um colega disse-me que começou fraquito ao estilo de jogo de pc com personagens a caçarem de forma irreal o conteudo de uns chips de memória mas que mais para o meio começava a ficar interessante numa escala logaritmica. Ele vive nos States.
Investiguei e parece que ainda nem a meio vai aqui nas tvs da europa. Muito menos DVDs à venda.
Fosgasse! Fiquei piurço. Pelo que ouvi do meu colega a coisa era interessante e na semana passada tinha umas noites livres!
Não resisti e escrevi no mininova "Prison.Break.S04".
Ordenei por seeds e à minha frente tinha 16 episodios em HD!
Desculpem mas é irresistível.
P.S. O meu colega tinha razão em relação ao desenrolar da série.
AH! Faltou dizer que se tivessem estreado a série simultaneamente em todo o mundo e se já a tivessem online por 3 euros (TODA A SÉRIE) teriam ganho 3 euros cmg.
ResponderEliminarAssim... não ganharam nada.
Barba Rija, nem me acho muito esperto. Com tanto falatório em criacionismo, associei o nome Huxley ao Thomas - e não percebi a relação. Quando vi a página, demorei algum tempo para perceber qual era o Huxley. Para ser mais claro, fui um atrasado mental. Também é verdade que nesses temas associa-se mais a George Orwell. Se dissesse "Orwell" em vez de "Huxley", eu não teria o pequeno atrasado de compreensão. Isso não é ser esperto, pelo contrário: só quis revelar a minha estupidez naquele momento. :-p
ResponderEliminarmama eu quero:
ResponderEliminarpelo que ouvi dizer, acho que ontem, uma versão pirata pode ser melhor do que a original. Com os meus grandes ouvidos, ouvi dizer que alguém tinha comprado um jogo. Tinha tanta complicação (se calhar relacionado com os mecanismos de securança anti-pirataria), que sacou uma versão crackada que resolveu os problemas. Infelizmente não me lembro do título do jogo. Não sei se, como comprou o original, é ilegal arranjar versões crackadas da Internet.
Pedro, É o Sins of a Solar Empire
ResponderEliminarPirateBay Divulga Mapa Com Numero de Ligações "Torrents" Por Cada País... .
ResponderEliminarEu comprei o Sins of a Solar Empire porque na publicidade diziam que não tinha protecção nenhuma. Até vendiam online e tudo.
ResponderEliminarO problema é que depois para instalar patches é preciso usar a conta no serviço deles, e ter o jogo instalado no PC onde se liga à net. Como eu tenho um PC para jogos que não tem ligação foi uma trabalheira para aplicar os patches lá (eles nem disponibilizam os patches standalone...)
Mas o mais comum é haver jogos com um sistema de protecção que exige ter o CD ou DVD no leitor. O Diablo II, por exemplo, foi outro jogo que apliquei o crack para poupar os CDs originais e o leitor, porque jogando com os jogo como vinha de caixa tinha que ter a bolachinha a rodar lá dentro sem necessidade nenhuma.
E, finalmente, há sistemas de protecção como o Starforce, que se baseiam em atributos físicos do CD (tempo que demora a atingir a velocidade de leitura, distância entre pistas, etc). Mas para medir estes valores o sistema de "segurança" tem que substituir os drivers de leitura e alterar o sistema operativo.
Moral da história: neste momento as versões pirateadas não só são mais baratas como são mais fáceis de obter (só descarregar), de usar (não têm "protecções") e em geral mais seguras (istalam menos tralha).
Também na música. Ninguém apanha um rootkit num mp3, mas se põem um CD original no leitor do PC arriscam-se...
Quando eu pensei que o Zeca Portuga não podia descer mais na minha consideração, eis que os meus horizontes foram alargados.
ResponderEliminarO "Homem honesto" de honesto não tem nada. Aliás, toda essa atitude a coberto do anonoimato é de uma cobardia indescritível.
Mas não deixa de ser ridículo, pois não me parece que o Luís Grave Rodrigues se vá ofender, apesar de todo o seu esforço nesse sentido.
Vindo de si, estas ofensas são elogios.
João:
ResponderEliminar"Quando eu pensei que o Zeca Portuga não podia descer mais na minha consideração, eis que os meus horizontes foram alargados."
Onde é que está essa acção?
Ludwig,
ResponderEliminarlembro-me que havia jogos onde era preciso procurar por palavras no manual (ex: "Stunts 4D Sports Driving") ou símbolos numa folha, com uma fita vermelha (ex: "Indiana Jones and The Last Crusade") ou rodando um círculo (ex: "Chip's Challenge"), para poder jogá-los. No jogo "Dr. Who - Dalek Attack", ao passar o nível 2, fiquei a saber que precisava de procurar por uma palavra no manual para jogar o nível seguinte. Mas na caixa, para além da disquete, só tinha uma única folha com instruções em português. Na altura não tinha acesso à Internet... usava o DOS e o Bill Gates dizia que não estava interessado na internet. E parece que também não está interessado no CSS3.
Apaguei um comentário que estava assinado como sendo do Luis Grave Rodrigues.
ResponderEliminarDesaprovo da cobardia daqueles que, sem a decência de assumir o que escrevem, se escondem no anonimato ou atrás de nicks descartáveis. Mas esses, por vezes relutante, tolero.
No entanto não tolero que se façam passar por outras pessoas. Isso faz demasiada confusão e impede por completo o diálogo.
Deixo também o conselho, e pedido, a quem não gosta deste sítio que invista o seu tempo em lugares que lhe agradem mais.
Ludwig, é novidade a censura! Olha, acho no entanto que já que introduziste um precedente, que escrevas umas pequenas linhas sobre o tipo de comentários inaceitáveis no teu blog em cima da caixa de comentários. Uma espécie de "terms of service".
ResponderEliminarLudwig:
ResponderEliminarEh pá! Sou contra teres eliminado o comentário daquele pulha. Sou conta, pois não posso ser mais nada. Apagar os meus tem muito mais sentido.
Devia era deixar-se aquele cagalhão bem à vista de todos, bem como um comentário a explicar detalhadamente a sua origem, para que ficasse claro que quem defende a candura da religião católica como formatador de boa conduta, pode ser o próprio atestado que essa formatação pode ser irrelevante, como se vê no ZéCaralho (Zca Portuga), que defende uma coisa, fazendo o contrário, o que o define como um asco de pessoa.
Mais uma coisa... Ele tem uma obessão por paneleiros e maricas, está sempre a falar neles. Falando sério, sem ofensa, aquilo pode ser um recalcamento, como a psicologia bem explica. Vai-se a ver e o Zecaralho é um rabichola reprimido.
Se ele repetisse a dose, aí sim, pimba.
Pessoal,
ResponderEliminarApagar um comentário aqui, seja de quem for e por que razão for, não é censura. Censura é impedir alguém de exprimir uma ideia. Se me obrigarem a ficar calado é censura, ou se me castigarem por dizer alguma coisa.
Mas se eu quiser dizer coisas em casa de alguém e não me deixarem entrar não é censura.
Sou contra que censurem quem quer que seja e reconheço a todos o direito de se exprimirem. Até o Zeca tem o direito de escrever os disparates que quiser nos seus blogs. Mas é nos seus blogs. Eu não tenho obrigação nenhuma de lhe dar tempo de antena aqui.
As duas razões porque apaguei o comentário do Zeca foi porque ele fingiu ser o Luis Grave Rodrigues e porque é um chato e apeteceu-me mesmo apagar-lhe o comentário.
Barba:
Também não escrevi umas linhas acerca de como as visitas se devem comportar em minha casa. Toda a gente as conhece. É só ter um mínimo de decência.
LP & Comentadores:
ResponderEliminarEm primeiro lugar, o Luis Grave Rodrigues fica, certamente, muito agradecido ple apublicidade que fizeram ao seu novo (e verdadeiro) Blog.
Que fica aqui esclarecido que os nicks "zeca Portuga" e "Homem Honesto" não pertencem à mesma pessoa. Apesar de tudo, ainda há momnetos a trás falei com ele telefonicamente - é a primeira vez que conheço alguém pela Net e com ela troco ideias telefonicamente.
Se visitarem o blog inicial do Luis Grave Rodrigues, verão que tudo aí é mentira, incluindo uma infinidade de comentários com o meu nick, inventados por ele.
Agora, ele resolviu mostrar que é um homem decente, que o seu primeiro blog é uma farsa.
Creio que não há mal nisso. Assim, tem um blog a brincar e outro a sério.
Vou fazer imensa publicidade do assunto. Até porque isso mostra a falencia de ideias dos ateistas.
Quanto a um paneleirote roto, a cairaos bocados, do mais fedorento que existe, que usa o nick "toma la fresquinho"... depois falamos!
Ludwig:
ResponderEliminarO que eu disse no meu comentário, é concordante que eu concorde que o que fizeste ao apagar o comentário do Pulha Portuga não é censura, e que estás absolutamente no teu direito em apaga-lo. A questão é que acho que seria mais produtivo não o ter feito e ter escrito algo a explicar detalhadamente a ocorrência, para quem aqui vier, constatar a besta que aquele verme é. Só isso. Na repetição da dose daquele acéfalo, aí sim, apagar os peidos que ele arrota aqui.
Toma lá fresquinho,
ResponderEliminarÉ possível que explicar o que ele fez fosse melhor. Ou talvez não, se alguém lesse isto à pressa e não visse a explicação. Seja como for, começarem a por comentários assinando com os nomes uns dos outros dá um potencial grande demais para confusão para que possa aceitar isso.
Além disso penso que o Zeca não vale mais do que o esforço de apagar os comentários. E só esses, porque o resto dos disparates nem isso.
Ludwig:
ResponderEliminarPois. Já não sei o que dizer. Por um lado o que dizes é coerente e o que eu digo também. Que se lixe:-)
Desculpa lá o palavreado dirigido ao Palhaço Portuga, mas ao escrever, parece que os meu dedinhos não conseguiam ser menos explícitos.
Toma lá,
ResponderEliminarPenso que estamos de acordo. Tenho o direito de apagar, e há um valor pedagógico em não apagar, confrontar, explicar, dar o exemplo, etc.
É isso que me faz deixar muitos comentárioso do perspectiva, por exemplo.
É só que neste caso particular acho que não vale o esforço. Se ele continuar por cá e um dia me der para isso, provavelmente é o que faço. Por enquanto estou entretido com outras coisas.
Ludwig, antes de mais deixa-me dizer-te que também considero esta situação aberrante.
ResponderEliminarNo entanto lamento o teu aproveitamento da situação para, ridicularizando-a, tentares ridicularizar também o facto de todo o criador merecer ser compensado por todos os que usufruem da sua criação.
É um tug-of-war... Os oportunistas querem tudo de borla os distribuidores querem que tudo se pague.
Perdem os outros todos que querem produtos de qualidade e estão dispostos a pagar por eles.
Ah sim claro e civilização e tal...
Donos do Site ThePirateBay, Enfrentam Processo.
ResponderEliminarComeça hoje o julgamento dos criadores do Pirate Bay.
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