Parabéns aos dois.
Hoje celebramos o bicentenário de Darwin. Não o celebramos como um deus, messias ou santo. Também não o celebramos pela teoria da evolução que temos hoje. Quem não sabe por vezes chama-lhe “darwinismo”, mas esta teoria moderna é muito mais do que Darwin podia ter imaginado. Celebramos o nascimento de Darwin porque foi um cientista excepcional cujas ideias nos lançaram em século e meio de novas descobertas e explicações. E pelo seu contributo para separar a superstição da ciência. Antes de Darwin, a ciência parecia condenada a ser uma camada fina de compreensão por cima de um profundo mistério religioso. Uma criação milagrosa e incompreensível para contemplar pasmado entre orações.
Décadas antes da Origem das Espécies já Laplace tinha dado um passo na direcção certa. Quando apresentou a Napoleão o seu trabalho sobre a formação das estrelas e do sistema solar, o imperador perguntou-lhe porque não mencionara Deus na sua obra. Laplace respondeu que não precisava dessa hipótese. E é verdade. Se explicamos a queda dos corpos pela gravidade, acrescentar “e Deus fez a gravidade” não serve de nada nem se justifica. Mas uma coisa é a física e outra é a origem dos seres vivos. A nossa origem. Que as estrelas se formem sozinhas ainda vá mas, aparentemente, só tem piada ter um deus se formos feitos à sua imagem.
Quando Darwin explicou o processo que forma seres como nós a partir de seres mais simples inverteu a procura pela explicação última das coisas. Antes de Darwin parecia que o fundamento de tudo tinha de ser infinitamente complexo e incompreensível, o mistério típico das superstições que dizem apenas “é assim” mas nunca explicam como. Darwin mostrou uma explicação no outro lado, no lado das coisas mais elementares e dos processos mais simples. No lado da natureza e não no lado dos milagres.
Os teólogos têm lutado contra isto porque as suas doutrinas deixaram de fazer sentido. Não precisamos dessas hipóteses. E defendem que se a sua superstição não faz sentido a nossa vida também não faz. «Estamos a comemorar duas datas principais de Darwin(200 anos de nascimento e 150 do seu livro mais significativo) que vão ser inundadas de dados científicos embrulhados em ideologia triunfante de falta de sentido para tudo o que é a história da humanidade», escreveu recentemente o padre Aires Gameiro (1).
A teoria da evolução tem sentido como explicação e, pelo menos para alguns, compreender a realidade como ela é faz parte do sentido da vida. Não vale a pena conciliar a doutrina religiosa com a teoria da evolução porque não precisamos dessa hipótese. A teoria da evolução funciona bem sem qualquer deus. E para dar sentido à nossa existência não adianta fingir que fomos criados para um propósito, como uma ferramenta ou peça de decoração. A nossa vida tem o sentido que lhe dermos. Graças a Darwin, hoje podemos compreender que a forma como chegámos aqui e o que fazemos daquilo que somos são dois problemas diferentes.
Mas este dia não é só importante por causa de Darwin. A Joaninha também faz anos hoje. Parabéns aos dois.
1- Agência Ecclesia, 10-2-09, Darwin e Lurdes: mera coincidência de datas?. O artigo tem outra treta engraçada. Sugere que Deus mandou aparições a Lourdes para compensar o que Darwin estava a fazer...
Gostei.
ResponderEliminarÉ só um palpite, claro, mas acho que o Sr. Darwin ficava pior de saltos altos que a Joaninha...
ResponderEliminar...o fundamento de tudo tinha de ser infinitamente complexo e incompreensível...
ResponderEliminarMetafisicamente incongruente, ó professor!
Muito pelo contrário, o fundamento é necessariamente a máxima simplicidade ou como Lao Tsé dizia mais de 2 milénios antes de Darwin:
All things are born of being.
Being is born of non-being.
E ainda:
Since before time and space were,
the Tao is.
It is beyond "is" and "is not".
Mas esta é mesmo outra ciência que necessita uma mente clara e o conhecimento primeiro do mundo interior, antes de desvendar o exterior.
Esse fundamento, o Tao ou vazio primordial, é compreensível para além do intelecto racional, pelo pura apreensão imediata da intuição sensorial.
Tudo isso está descrito em linguagem metafórica, a partir da experiência dos sábios que o vivenciaram. E é mesmo o facto da sua total simplicidade que torna esses textos incompreensíveis para quem busca mistérios complexos, porque eles não existem na raiz do universo.
Tudo é lógico, claro e cristalino, facilmente o entende um menino! :)
Talvez daqui a 100 ou 200 anos se comemore também o nascimento ou morte de alguém que conseguiu traduzir essa essência elementar em linguagem corrente e racional, fazendo a ponte entre a antiga tradição espiritual e a modernidade científica.
Turok e Hawking não o conseguiram com as complexas matemáticas da flutuação quântica no vazio original, esse não é de facto um modelo físico nada simples nem coerente... ai tão pouco inteligente!
Aliás, se queremos algo infinitamente complexo e incompreensível, então que tal a barafunda da física quântica e da cosmologia actuais, campo excelente para toda e qualquer especulação descabelada que nada fica a dever ao maior esoterismo New Age e afins?
Aquilo que não é já existe no que é... being and non-being create each other... like a child becomes a mother!
Tão maravilhoso e fácil de entender...
Rui leprechaun
(...para quem simplesmente sabe ver! :))
Então e O Abraham Lincoln, não conta?
ResponderEliminarParabéns à Joaninha
Cristy
Como sempre o Ludwig mistura observações com interpretações.
ResponderEliminarMistura a interpretação darwinista com a observação da Física.
Além disso, a maior parte do que Darwin disse foi refutado pela ciência.
NO entanto, concordo com uma coisa que o Ludwig disse: De facto propósito da teoria da evolução é apenas o avanço do ateísmo.
Evidências?! Isso é coisa do passado. QUem precisa de evidências se tem o naturalismo?
«Como sempre o Ludwig mistura observações com interpretações.
ResponderEliminarMistura a interpretação darwinista com a observação da Física.»
Meu,
a observação de alguns fenómenos conduz a uma interpretação chamada Física. A observação de outros conduz a outras interpretações, como por exemplo a Biologia. E dizes-me tu: «Só que ninguém observa a evolução», a que alguém responde «o Darwin observou-a», e dizes tu «Não observou, não» e diz alguém «observou, sim» e dizes tu «não observou coisa nenhuma» e digo-te eu «jovem, procura o padre Aires Gameiro que é psicólogo». Mas aposto que estás já neste preciso momento a fazer-te de morto.
Já agora, qual é o retrato do Adão que tens na mesa de cabeceira? É este, ou este?
António Parente,
ResponderEliminar«O padre Aires Gameiro não é teólogo, é psicólogo.»
Então afirmou aquilo porque ignora a teologia?
Cristy,
ResponderEliminar«Então e O Abraham Lincoln, não conta?»
Não. Ficava muito mal de saltos altos.
Rui Leprechaun,
ResponderEliminar«Muito pelo contrário, o fundamento é necessariamente a máxima simplicidade ou como Lao Tsé dizia mais de 2 milénios antes de Darwin:
All things are born of being.
Being is born of non-being.»
Ser nem é simples nem fundamento. É uma das consequências mais complexas da física.
Mats,
ResponderEliminar«Como sempre o Ludwig mistura observações com interpretações.»
Fundamentalmente, a diferença é só de grau, não de qualidade. Quando vês uma maçã o que acontece é que o teu cérebro interpreta os sinais da tua retina.
«Mistura a interpretação darwinista com a observação da Física.»
Claro. A ciência é só uma; tem que encaixar tudo. E encaixa. Daí a ginástica que os criacionistas têm que fazer para defender que a Terra tem só uns poucos milhares de anos de idade.
«Além disso, a maior parte do que Darwin disse foi refutado pela ciência.»
Ao fim de século e meio querias o quê? Achas que a ciência é de andar com o mesmo livro durante dezenas de séculos?
Ludwig,
ResponderEliminar«Além disso, a maior parte do que Darwin disse foi refutado pela ciência.»
Ao fim de século e meio querias o quê? Achas que a ciência é de andar com o mesmo livro durante dezenas de séculos?
Excelente resposta... :)
António Parente,
ResponderEliminar«A teologia não entre em confronto com a Biologia.»
A biologia moderna e a teologia cristã contradizem-se porque a última postula um propósito onde a primeira diz não haver nenhum.
Se disser que as pedras caem porque é esse o seu destino e elas foram criadas para cair entra em conflito com a física que dá uma explicação diferente e incompatível com essa.
O mesmo se passa com a biologia quando propõem que a nossa espécie surgiu como parte de um plano divino, de propósito.
«A teologia não entre em confronto com a Biologia.»
ResponderEliminarComo diz o Ludwig: treta. O Wojtyla disse com todas as letras que a evolução não se aplicava ao ser humano. Se isto não é confronto, é o quê?
Primo Parente,
ResponderEliminarMais lamento. Pode também perguntar-se se alguém já viu algum teólogo* opor-se, em reconhecimento das leis naturais, à obstinação truncada das preces ou àqueles telefonemas para o além que vemos sair por exemplo do joelhódromo** em Fátima.
Compreendo que a teologia não tem como "objectivo" confrontar a ciência, mas lá que parece uma consequência...
__________
* sem contar com um tal Pe. Mário Oliveira que foi devidamente "desomologado" pelo mainstream católico
** juro que não conheço outro nome para aquilo
Obrigada Ludi, és um querido. Afinal ao pé de mim quem raios era esse senhor Darwin? ;)
ResponderEliminarAgora a serio, eu queria era ter tempo para ir ver a exposição sobre o senhor Darwin e não estou bem a ver onde o vou arranjar, terei de falar com senhor Einstein a ver como posso resolver o problema.
Obrigada pelos parabéns Cristy.
beijos aos dois
Darwin, Lourdes e Joaninha: mera coincidência de datas?
ResponderEliminarNovo livro do Dan Brown!
O que é que isto tem a ver com a conspiração das 4 da manhã?
«Como sempre o Ludwig mistura observações com interpretações.»
ResponderEliminarFundamentalmente, a diferença é só de grau, não de qualidade. Quando vês uma maçã o que acontece é que o teu cérebro interpreta os sinais da tua retina.
Mas enquanto nós vêmos a maçã com a faculdade da nossa visão, nós não vêmos a transformação de um dinossauro para pássaro da mesma forma. Nós interpretamos os dados de forma a justificar essa crença. Como tal, são métodos distintos.
«Mistura a interpretação darwinista com a observação da Física.»
Claro. A ciência é só uma; tem que encaixar tudo."
Por isso é que a operacionalidade das ciências históricas é exactamente a mesma da Física Quântica, certo?
«Além disso, a maior parte do que Darwin disse foi refutado pela ciência.»
Ao fim de século e meio querias o quê? Achas que a ciência é de andar com o mesmo livro durante dezenas de séculos?"
Então.....se o valor científico do que Darwin imaginou é próximo a zero, porque é que os ateus de todo o mundo cantam hinos de louvor a ele aquando do seu aniversário?
Não deve ser por causa da ciência, certo?.....
Mats,
ResponderEliminar«Mas enquanto nós vêmos a maçã com a faculdade da nossa visão, nós não vêmos a transformação de um dinossauro para pássaro da mesma forma. Nós interpretamos os dados de forma a justificar essa crença. Como tal, são métodos distintos.»
Não são métodos distintos. O que acontece é apenas que tu, quando interpretas os sinais da retina e concluis que estás a ver uma maçã, fazes essa inferência inconscientemente. Mas a conclusão deriva à mesma de uma interpretação. Não podes separar à faca observação de interpretação.
«Por isso é que a operacionalidade das ciências históricas é exactamente a mesma da Física Quântica, certo?»
Certo. A física quântica dá-nos a datação isotópica e a teoria da evolução diz como melhor usar antibióticos e vacinas. Por exemplo.
«Então.....se o valor científico do que Darwin imaginou é próximo a zero, porque é que os ateus de todo o mundo cantam hinos de louvor a ele aquando do seu aniversário?»
Estás a confundir valor científico com hipótese verdadeira. Se eu disser que algures está a acontecer alguma coisa, isso é certamente verdade mas tem um valor científico nulo. Se é disser que os filhos são uma mistura contínua das características dos pais isso é falso mas é uma hipótese com valor científico porque é testável e, ao testá-la, descobrimos que as características são transmitidas em pacotes discretos.
Uma hipótese concreta e testável tem valor científico mesmo que esteja incorrecta. Uma alegação vaga e infalsificável não serve para nada por muito verdade que possa ser.
De onde é que vieram as citações que Mats fez?
ResponderEliminarVemos uma maçã cair. Vemos uma laranja cair. Vemos uma pedra cair. Vemos um avião a cair. Vemos uma pessoa a cair. Etc, etc. Por indução, tudo cai. E sempre da mesma maneira. Por isso, mesmo sem nunca ter visto determinados astros, podemos determinar que existem em determinadas posições.
Na ciência forense, cientistas fazem testes com porcos em putrefação numa sala, estudam cadáveres, a anatomia humana, como as coisas mudam com o tempo, disparam para uma gelatina de carne de vaca, atingem bonecos com paus com tinta, etc. Quando encontram algo de novo, podem seguir os mesmos princípios que obteram. Não vão coçar a cabeça, encolher os ombros e concluírem que como não viram o que aconteceu para aquele caso em particular, é então impossível determinar o que aconteceu, quem ou o que fez tal coisa e quando é que aconteceu.
Pela mesma ordem de ideias, concluímos que o valor científico de Newton é próximo de zero. Darwin não é o único cientista cujo aniversário foi celebrado depois da sua morte... e não é um Jesus, Deus ou Maomé. Pára de olhar para o espelho como um Adónis.
O Mats não tem vergonha de não cantar hinos e louvores à Joaninha que também fez anos?
ResponderEliminarLK:
ResponderEliminar“Antes de Darwin, a ciência parecia condenada a ser uma camada fina de compreensão por cima de um profundo mistério religioso.”
Tenho um certo receio de chamar pensamento científico a quem resume a ciência à
“evolução das espécies”.
Classificar como cientista aquele que afirma que toda a ciência gira em torno das ideias de Darwin sobre a “evolução” das espécies, e tão absurdo como chamar desportista completo aquele que se limita a ver, na TV, os jogos do Benfica. Grotesco e absurdo porque: nem pratica desporto; há uma infinidade de desportos que desconhece; não participa, observa; não conhece as vantagens e inconvenientes de cada desporto; não domina técnicas, regras e conhecimentos, etc, etc, etc.
Por outro lado (hoje), um “cientista” que vê a finalidade da investigação direccionada para combater as religiões, não é um cientistas, é um charlatão faccioso que não tem a noção do papel nobre de um cientista, muito menos tem credibilidade para discutir seja o que for sobre ciência.
Ela há cada homem de ciência!!!!!!!!!!
Zeca,
ResponderEliminarnão me parece que o que disseste corresponda ao que o Ludwig disse. É como dizer algo semelhante a respeito de Galileu - antes dele, a ciência na Europa era do tipo aristotálica com a Bíblia como autoridade sobre a natureza -, e que isso implica que a ciência resume-se a Galileu. Ou algo semelhante com Cantor e Bertrand Russell, a respeito da Matemática. Para não falar de Einstein.
Não deixa de ser verdade que com Darwin houve também uma revolução - tal como houve com Galileu, Cantor, Bertrand Russell e Einstein -, e as igrejas faziam a Ciência depender delas. Agora é que em geral dizem que a Ciência e Religião são domínios diferentes, que não se prova que Deus existe por meio da Ciência, etc. E temos os criacionistas, que são os da velha guarda.
(Nota: agora é que vi de onde Mats tirou as citações)
Ricardo:
ResponderEliminar"O Wojtyla disse com todas as letras..."
Se V. Insolência tivesse, por um só momento, a milionésima parte da dignidade dele... morria de preplexidade e alegria.
LK:
ResponderEliminar“ Se explicamos a queda dos corpos pela gravidade, acrescentar “e Deus fez a gravidade” não serve de nada nem se justifica.”
Nem tem que justificar nada: é a mais real verdade.!
Deus fez tudo. Até o número de átomos dos ateus que aqui movem está contado e decidido por Deus.
A inteligência (ou falta dela) foi Deus que lha cedeu com peso e medida. E, se Deus quisesse, tudo seria diferente, quiçá inverso.
Ora, por mais que os “centíficos”, eles não conseguem fazer mais nada do que ver aquilo que Deus criou, ler o imenso livro da natureza, tentar compreender a complexidade das correlações com que Deus brindou a natureza.
Onde, quando e como, alguém da ciência provou que isto não é verdade!?
A ciência está no início. Um simples vírus domina todos os cientistas e põe de rastos a sua capacidade de dominar a compreensão da natureza.
Uma das frases muito repetidas neste Post, é:
“Não precisamos dessas hipóteses.”
A isto não se chama racionalismo, mas o mais totó faccionismo. Um homem sério da ciência, tem que partir do princípio de que todas as hipóteses são possíveis, e nem a comprovação de uma põe de parte as questões levantas pelas restantes.
É ciência à político, aquele que parte do princípio que os resultados da investigação têm que obedecer a estes paramentos base – “porque uma dada hipótese não me convém, não precisa dela!”
Só por aqui, já temos o retrato fiel da fragilidade, insuficiência e limitação do conhecimento humano.
O Pior, é que, quanto mais se descobre a complexidade e toda a dinâmica da natureza, mais evidencias existem de que existiu um Arquitecto Universal, que colocou uma ordem, uma hierarquia e uma dinâmica, em tudo o que existe. E, isso, nunca a ciência pode contrariar, ou mesmo esconder!
Pedro Couto:
ResponderEliminar"as igrejas faziam a Ciência depender delas." - como assim?
Eu limitei-me a citar o que disse o LK.
Zeca, ou o que Bruce Losé disse é verdade, ou não é. Não é o teu ad hominem que o vai alterar isso.
ResponderEliminarEntão o Zeca está a querer dizer que não é possível fazer ciência sem que haja teístas e que se não tivermos do lado dele, somos facciosos? Se calhar, se todos os cientistas fossem teístas que aplicassem a ideia à ciência, a ciência iria avançar muito mais. Tal como antes do século XIX, em oposição ao século XX.
E é claro que nem tem que justificar nada: é o puro dos dogmatismos. Pois, admite que não justifica, e mesmo assim os outros é que são facciosos.
"O Wojtyla disse com todas as letras que a evolução não se aplicava ao ser humano"
ResponderEliminarOnde é que isso está escrito, Ricardo Alves?
Zeca: «Eu limitei-me a citar o que disse o LK.»
ResponderEliminarEntão o texto que escreveste depois da citação foi uma alucinação que estou a ter. O que escreveste sobre o que citaste corresponde ao que Ludwig realmente citou? Achas que Ludwig vai defender que a ciência resume-se à Origem das Espécies? Duh!
Ludwig Krippahl
ResponderEliminarA biologia moderna descreve, não tem como função dizer-nos por que motivo nós estamos aqui. Para isso não tem resposta nenhuma. Como não tem resposta nenhuma, o Ludwig diz-nos que não há propósito nenhum.
A teologia não nos diz como é que o homem evoluiu nem está interessada se há duas ou três moléculas na água. Não é esse o seu campo. Se nos diz que o aparecimento do Homem tem um propósito não afirma que isso é científico. Chega a essa conclusão por vários caminhos, mas não através da ciência.
Ao querer colocar a teologia e a ciência em confronto ou em "guerra" o seu objectivo é apenas um: procurar mostrar a superioridade da ciência e por essa via do ateísmo. O problema é que a sua demonstração é falaciosa porque não pode comparar coisas distintas e cujos campos de acção não se intersectam.
Pode-se chegar ao conhecimento através do pensamento? Os teólogos pensam que sim. No seu caso, para chegar ao conhecimento precisará dum microscópio, um pc portátil, software poderosissimo para análise, meia dúzia de tubos de ensaio, um subsídio do Estado para investigar e mais meia dúzia de assistentes. A isto chama-se conhecimento científico. É diferente do que se obtém na teologia.
Primo Bruce
ResponderEliminarFátima não foi imposta pela Igreja. Pelo contrário, impôs-se. Fátima não é monolítica. Aliás como a própria Igreja. Há lugar para todos. Até para o primo Bruce. Converta-se.
Nota: enganei-me, atribuindo uma alegação a Bruce Losé - afinal era de Ricardo Alves. E já descobri a razão de não encontrar as citações: a procura de palavras estava sensível a maíusculas e minúsculas. Pelo que percebi, João Paulo II referia-se era à evolução da alma (!) (General Audience, Jan. 29, 1986).
ResponderEliminarPara o Zeca Portuga - para veres o efeito que Darwin teve, leia os comentários de António Parente para ver se aprendes alguma coisa. E devo admitir que pensava que ias focar no "aristotálico", onde o "á" devia ser um "é"
Hã?
ResponderEliminar...... Bruce Lóse ...... #
... citação......... ?
.................. Zeca Portuga ....... $
.... Ricardo Alves ........ %
Xi cum caneco. Expliquem-me.
Bruce Lóse:
ResponderEliminarRicardo Alves tinha escrito: «Como diz o Ludwig: treta. O Wojtyla disse com todas as letras que a evolução não se aplicava ao ser humano. Se isto não é confronto, é o quê?»
O Zeca, como resposta, decidiu fazer um ad hominem. Respondi-lhe, pensando que tinhas sido tu quem escreveu o comentário sobre Wojtyla. Num comentário reparei que António Parente atribuia o comentário a um Ricardo. Fui à procura do comentário, e notei que o nome associado a ele é "Ricardo Alves". Fiz uma pequena pesquisa no Google, e pelos vistos o papa referia-se à evolução da alma. Como não é detectável, pode dizer que não evolui. Mas se fosse hindu, diria que evolui.
António Parente,
ResponderEliminar«a sua demonstração é falaciosa porque não pode comparar coisas distintas e cujos campos de acção não se intersectam.»
Se são coisas distintas é óbvio que se podem comparar (de outra forma não poderia saber se são iguais ou distintas). Mas deixemos as acusações de falácia por agora.
É falso afirmar que a biologia e a teologia não se intersectam porque a teologia faz afirmações acerca do processo que deu origem aos seres vivos que existem hoje (como nós). A teologia afirma que houve um propósito nesse processo e que foi desencadeado e conduzido a pensar em nós.
A biologia diz-nos que é incorrecto assumir tal coisa, pois o que sabemos acerca do processo indica precisamente o contrário.
A teologia diz que além de corpo temos alma e é na alma que está o nosso ser. A biologia diz que é incorrecto assumir tal coisa porque o que sabemos acerca do funcionamento do ser humano indica precisamente o contrário, que está tudo no corpo e nada nesse vapor insubstancial que não se detecta.
Se o António explicar que a areia peneirada é mais fina do que a areia que ficou na peneira porque esses grãos de areia foram feitos mais pequenos de propósito para passar a peneira está a propôr uma explicação inconsistente com a explicação mais razoável, que esses grãos passaram porque eram mais pequenos, mas nada os fez mais pequenos de propósito.
A selecção natural funciona como uma peneira. Deixa passar à geração seguinte o que já é capaz de o fazer e não planeira nada.
E essa treta de "nós não queremos ser científicos por isso podemos afirmar que dizemos a verdade sem ter que o demonstrar" não é uma forma de legitimar as afirmações. É a admissão que não estão devidamente justificadas.
Ludwig Krippahl
ResponderEliminarLá porque a ciência não descobriu uma coisa, não significa que não exista. A teoria da evolução não era conhecida antes de Darwin mas a evolução existia. Penso que concordará comigo.
Ludi,
ResponderEliminar«Então e O Abraham Lincoln, não conta?»
"Não. Ficava muito mal de saltos altos."
E provavelmente nenhum deles conseguiria correr com saltos, ora aqui tens uma prova de evolução.
(sim porque hoje em dia há muito homem que ande e corre de saltos altos, hahaha, agora é eu excomungada)
PAC,
ResponderEliminarObrigado.
Primo Parente,
Recuso-me deixá-lo ir de fim-de-semana agastado com a minha questão de Fátima. Repare apenas que sendo verdade que "a igreja não impôs Fátima", isso é mais uma boa razão para os teólogos denunciarem o fenómeno como uma vandalização da dignidade dos crentes, pela simples razão de que andar de joelhos a pedir muito muito muito é inconsequente por razões naturais (que também já existiam antes de Fátima). E a pergunta que fiz foi apenas se já tinha visto algum teólogo dizê-lo.
Mais. Juro pela saúde do Perspectiva que quando a igreja rejeitar Fátima, em provimento do seu desfio, eu converto-me. Tá? (e já agora diga lá um bom CD de jazz para a gente comprar :)
Zeca Portugal:
ResponderEliminar«Por outro lado (hoje), um “cientista” que vê a finalidade da investigação direccionada para combater as religiões, não é um cientistas, é um charlatão faccioso que não tem a noção do papel nobre de um cientista, muito menos tem credibilidade para discutir seja o que for sobre ciência.»
A ciência não combate qualquer tipo de religião, a ciência trava uma luta contra a ignorância, começando pela sua própria ignorância.
Também não tenho conhecimento de qualquer cientista que combata a religião. Conheço muitos cientistas que combatem, e muito bem, as parvoíces que se dizem em nome da religião. Combatem a interferência da religião nos assuntos de Estado. Combatem a religião quando ela tenta impor as suas doutrinas em deterimento de outras nas escolas públicas. Os cientistas, e muito bem, não podem pactuar com a aldrabice e a estupidez e ainda bem. Embora todos tenhamos de reconhecer que o vírus da estupidez tem vindo ganhar algum terreno. Mas confio que o vírus perca cada vez mais a sua força.
António Parente,
ResponderEliminar«Lá porque a ciência não descobriu uma coisa, não significa que não exista.»
É mais que isso. Não dizemos que o éter luminifero não existe apenas porque não o descobrimos. Dizemos que não existe porque, além de não haver nada que indique que existe, sabemos explicar o comportamento da luz sem essa substância hipotética.
Se a sua religião afirmasse que existe o éter luminifero, além de afirmar um disparate infundado estava a contradizer a física. Penso que concorda com isto.
O que se passa com o suposto propósito para a origem da nossa espécie é precisamente o mesmo. Não é apenas a falta de evidências nesse sentido, que por si só já justificaria não afirmar que há tal propósito. É também porque a melhor explicação que temos para a origem da nossa espécie descreve um processo sem propósito.
No dia em que a religião se abster de fazer afirmações de facto, nesse dia deixará de arriscar conflictos com a ciência. Até lá, faz como fizeram sempre aqueles que se dedicaram a especulações infundadas acerca da realidade. Erra.
António:
ResponderEliminarA ignorância é um dos seus fortes, já vi. Mas como todo o fraco de espirito, toca a apedrejar os outros: nem viu que escrevi "cientista" (entre aspas), porque na verdade não passam de trapalhões.
Aliás, andam por aqui alguns que se dizem dessa classe ("dizem-se", mas mais ninguém o diz!).
Ora como vê, o vírus da parvalheira tem em si um hospedeiro previligiado.
Quem mistura religião com a "ciência" são os ilustrados (as caricaturas) dos mais militantes gangs do ateismo e da máfia do avental. Incrivelmente, a maior parte deles pertence à seita satânica do guru pinocrates!
Enfim...
Cada um mede-se pelos atributos que tem (se é que tem alguns).
LK:
ResponderEliminarVossemecê continua sem a noção do ridiculo:
"No dia em que a religião se abster de fazer afirmações de facto..."
Quando meterá mna cabeça que a religião representa a maioria da sociedade portuguesa e mundial, e que entre esses religiosos todos se encontras pessoas do verdadeiro mundo da ciencia, da tecnologia, etc., muitas vezes , milhares de vezes, mais especializadas, do que vossemecê?
Aidna me estou a rir de uma afirmação que li, da autoria de vossemecê, num post onde pertende (e ficou pela pretensão...)responder ao Maths.
Aidna lá comentaria o absurdo, se os cientificos destas paragens me curassem as maleitas da cablagem que serve a internet "aos meu pessoa" !
Zeca
ResponderEliminar"Aidna lá comentaria o absurdo, se os cientificos destas paragens me curassem as maleitas da cablagem que serve a internet "aos meu pessoa"!
A ciência é um mito Zeca, tu próprio sabes disso. Não há tecnologia que te resolva o problema de ligação à net. A solução é louvares ao senhor e rezares muito por conectividade como bom homofóbico racista que és.
Amen
Zeca,
ResponderEliminaresses cientistas afirmam que a existência de Deus é um facto? O apelo à popularidade não prova que uma ideia é verdadeira, mas estou curioso em saber de onde vem esse seu argumento, já que sei que, por exemplo Ken Miller - que é católico -, afirma o contrário. Infelizmente não podes ver vídeos dele e de outros em debates, sobre a Ciência, a dizerem isso mesmo.
Marcos Sabino,
ResponderEliminarnão é The Bible Says So? Até aqui já foi dito que Darwin esteve errado em tantos aspectos, que o Mats usou isso para dizer que tudo o que disse tinha valor científico nulo. Até aposto que quase ninguém aqui leu uma obra de Darwin.
O Grande Franguini reuniu vários clérigos na presença de outras pessoas. Atirou uma moeda ao ar, que ao atingir a palma da mão, foi tapada com a outra mão. Perguntou a um grupo de espectadores: Que lado da moeda pensam estar virado para cima - caras ou coroa?
ResponderEliminarMuitos lançaram palpites. O Grande Franguini esperou uns minutos e respondeu: É assim que ficam a saber qual é afinal o lado que está virado para cima? Com palpites?
Um dos que estava presente pediu: Só se mostrares a moeda poderemos saber qual é a verdade, ò Grande Franguini.
Então a moeda foi mostrada: - Eis que quando diziam ser caras ou coroa, isso não mudava a verdade, seja ela qual fosse. Aqueles que disseram o que corresponde àquilo que foi provado ser verdade, estava correcto. Dizem ser homens de Deus e que sabem ser verdade que Ele existe. Sabem como todos souberam qual é o lado da moeda que estava em cima?
Um hindu respondeu: Como disseste, continua a ser verdade mesmo antes da moeda ter sido mostrada. Sabemos que os Vedas contêm a Verdade revelada pelos deuses.
Um cristão respondeu: Estás enganado - a Verdade, a Luz e a Vida é Jesus, cuja Palavra é revelada pelas Escrituras...
Um judeu respondeu: Isso é falso! Só existe um D-s, que revelou a Tora e que é contrária a essas crenças pagãs.
Um muçulmano respondeu: Corromperam as Escrituras, e Maomé através de Alá, que tenha misericórdia para com todos nós, mostrou-nos o caminho...
E assim funciona a sabedoria dos que não precisam ver a moeda. É um método diferente...
Primo Bruce
ResponderEliminarCobrarei a sua promessa no tempo devido.
Quanto ao cd recomendo-lhe "Coleman Hawkins encounters Ben Webster". Pode comprá-lo na Amazon no formato MP3.
Ludwig,
ResponderEliminar«Mas enquanto nós vêmos a maçã com a faculdade da nossa visão, nós não vêmos a transformação de um dinossauro para pássaro da mesma forma. Nós interpretamos os dados de forma a justificar essa crença. Como tal, são métodos distintos.»
Não são métodos distintos. O que acontece é apenas que tu, quando interpretas os sinais da retina e concluis que estás a ver uma maçã, fazes essa inferência inconscientemente. Mas a conclusão deriva à mesma de uma interpretação.
Amigo, eu não faço uma "intepretação" quando vejo uma maçã. Eu vejo uma maçã. Se é feita pela retina, ou seja lá o que fôr, a maçã está lá.
No que toca à metamorfose de um lagarto para uma áve (tipo sportinguista para benfiquista. Isso sim, seria evolução!), nós não vêmos o processo a decorrer do mesmo modo que vêmos a maçã. Tu recolhes dados e evidências e interpretas esses dados com ou através de uma hipótese.
"Não podes separar à faca observação de interpretação."
É a coisa mais natural do mundo separar-se a observação da interpretação.
«Por isso é que a operacionalidade das ciências históricas é exactamente a mesma da Física Quântica, certo?»
Certo. A física quântica dá-nos a datação isotópica e a teoria da evolução diz como melhor usar antibióticos e vacinas. Por exemplo.
A forma como a Física "nos dá" a datação isotópica é feita da mesma forma que a medicina (e não a evolução) nos diz como usar oa antibióticos?
Se eu quero saber quem foi o rei da Áustria durante uma era, eu uso os mesmos métodos operacionais que os médicos usam para tratar um paciente?
«Então.....se o valor científico do que Darwin imaginou é próximo a zero, porque é que os ateus de todo o mundo cantam hinos de louvor a ele aquando do seu aniversário?»
Estás a confundir valor científico com hipótese verdadeira."
Não estou não. A razão pela qual os ateus se juntam para adorar Darwin é o do seu suposto valor científico. (Há ateus que afirmam que Darwin foi o maior cientista de todos os tempos. Impressionante) No entanto, se o valor científico do que Darwin imaginou é nulo hoje em dia, para quÊ a adulação?
Repito, não deve ser por razões científicas.
"Se eu disser que algures está a acontecer alguma coisa, isso é certamente verdade mas tem um valor científico nulo. (...)
Uma hipótese concreta e testável tem valor científico mesmo que esteja incorrecta." Uma alegação vaga e infalsificável não serve para nada por muito verdade que possa ser."
Se eu disser que os filhos vão ser diferentes dos pais, isso tem valor científico, apesar de ser vago e infalsificável? Ou abrimos (mais uma) excepção para a evolução?
Krippmeister:
ResponderEliminarEu vou-te ser sincero, pá!
Desde que a tua ciência produziu um paneleirote com a cara vira para o lado do cu, como vejo na tua foto, estás desculpado!
No fundo és uma aberração!
És um ser irreal, do sexo semi-feminino, assim como uma mulher em versão simétrica!!!
Sou homofóbico!? se isso quer dizer que tenho horror aos paneleiros... sim!
Olha, também sou anti-ateu, anti-semita, anti-americano e anti-pinocrates!
(Dá uma vista de olhos no último post do meu blog... sem a tua leitura, sinto-me frustrado!)
Mats, já que dizes saber alguma coisa de ciência, pelo menos procura informar-te como funciona a visão. Aquilo que vemos é interpretado sim senhora. Por isso existem ilusões de óptica, que são estudadas por exemplo em Interfaces Homem-Máquina. Se tu estás num deserto, podes ver uma imagem ao longe que parece água. Existem imagens que são vistas de modo diferente consoante o ponto que olhas, e que até se pedirem para contar os cubos que vês nelas, pessoas diferentes dão resultados diferentes.
ResponderEliminarHá ateus que afirmam que Darwin foi o maior cientista de todos os tempos.
ResponderEliminarExactamente!
Mas, o mais curioso, é que logo correm todos os ateistas, acotovelando-se e disputando a primeira fila, ou mesmo uma nesga de espaço onde possam meter a fuça, para acrescentar em altos brados (tipo grito de guerra):
“E o omnisciente Dawkins, o seu infalível profeta!!!!”
Cube illusion (assisti a isso na TV): 1.
ResponderEliminarA face azul está atrás ou à frente? 2
Quantos cubos contam? 3, 4.
O que é aquilo no rabo do cão? 5
Quem é que está ao lado da mulher? 6
Grande garrafa! 7 (é uma pintura)
Pedro Couto:
ResponderEliminar"Por isso existem ilusões de óptica, que são estudadas por exemplo em Interfaces Homem-Máquina."
Eh pá, não me diga que vai ressuscitar (qual Lázaro), as máquinas que têm bom-senso, senso-comum e inteligência.
O que têm as ilusões opticas a ver com o Interface Homem-máquina?
Curioso: os sensores ópticos, em ambientes muito quentes geram erros "padronizados" de leitura... devem ser miragens, não!?
Pedro Couto:
ResponderEliminarSó vi a "2".
Preposição errada:
Nem está à frente, nem está a trás. Esta do lado esquerdo!
Zeca Portuga e Mats: apresentem citações com fontes para mostrarem que é dito que Darwin é o cientista mais importante de todos os tempos. Dei uma resposta a ambos, mas o que vi foi uma retracção do Zeca e abstenção de resposta do Mats.
ResponderEliminarSe dizem que alguém diz não sei o quê, mas não apresentam provas, é como se nunca o tivessem dito.
Pedro Couto:
ResponderEliminarAlto aí:
“que Darwin é o cientista mais importante de todos os tempos.”
Essa é a frase basilar os evolucionistas. O próprio LK, diz que foi ele que alterou e revolucionou o mundo da ciência: da geologia, da física, da química, da astronomia, da cibernética e da informática, da electrónica e de todas as ciências sociais...
E já me esquecia das ciências humanas… lá ficava o pateta do Dawkins, de fora!
Não vou procurar citações, mas que são tão abundantes como os africanos na Amadora, lá isso são!!
No artigo não vejo a dizer que Darwin foi o cientista mais importante de todos os tempos. A memória pode ser curta, mas eu próprio escrevi um comentário aqui a dizer que Galileu, Cantor, Bertrand Russell e Einstein também revolucionaram a Ciência em aspectos diferentes.
ResponderEliminarAs citações são tão abundantes que nenhuma merece ser apresentada. Uau! Foi isso mesmo que foi preciso para ficar convencido. Portanto, como não são apresentadas, é como se nunca tivesses falado sobre o assunto.
Pedro Couto:
ResponderEliminarQue não seja por isso.
Um dia deste, quando tiver internet a 100%, bombardeio-lhe o blog com citações!
Desde que mostram que o que disseste seja verdade. Por exemplo, a citação que fizeste deste artigo como exemplo, foi patética - um homem-palha. Coloco a citação para relembrar:
ResponderEliminar«Antes de Darwin, a ciência parecia condenada a ser uma camada fina de compreensão por cima de um profundo mistério religioso.»
Basta uma citação que não precise de explicações para deturpá-la.
"Amanhã, 12 de fevereiro, comemora-se duzentos anos do nascimento de Charles Darwin, o pai da Teoria da Evolução e provavelmente o cientista mais importante e discutido de todos os tempos. Dezenas de atos e homenagens são preparadas por todo o mundo para comemorar o aniversário. Evolucionistas e criacionistas afiam suas armas dialéticas para continuar o debate.
ResponderEliminar"
Ah pois, aqui é só provavelmente!
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=5095
Pedro Couto:
ResponderEliminarEngraçado:
Num sitio leio isto:
" Darwin e os 150 anos da publicação de A Origem das Espécies, cujo autor é considerado – ao lado de Isaac Newton – o cientista britânico mais importante de todos os tempos." (ceticismo.net)
Noutro sitio leio que:
“Cientista propõe fim do "culto a Darwin"
(…)E é por isso que precisamos nos livrar de Darwin
Quase tudo que compreendemos sobre a evolução surgiu não de Darwin mas depois dele. Ele nada sabia de hereditariedade ou genética, dois componentes fundamentais no estudo da evolução. E esta não era nem mesmo idéia original dele.”
Já não sei que fazer!
Vou dormir!
"MDig, o maior repositório de risos da Internet"
ResponderEliminar* "Conheça o seu perfil astrológico"
Outros dois artigos enviados pelo administrador: "Britânico gravou a imagem de um fantasma que vive em sua casa" e "Só restam 36 sextas-feiras 13 para o fim do mundo"
No artigo em questão: «Apesar de que a ciência signifique para muitos a não crença em Deus, muitos cientistas, físicos, pesquisadores de alta capacidade acreditam numa transcendência e não vêem absolutamente uma incompatibilidade entre a religião e a ciência, pena que os religiosos não pensem o mesmo.»
Não sou cego: "ao lado de Isaac Newton" e "cientista britânico". Portanto, limita-se a Inglaterra e Newton é considerado estar no mesmo patamar. Logo, deves queixar-te de que é feito o mesmo a Newton.
ResponderEliminarFonte da segunda citação: Cientista propõe fim do "culto a Darwin"
A única página onde encontrei realmente a dizer o que disseste: Greatest Scientist of All Time - «While we're on the "greatest" kick, I thought i'd post on the greatest scientist who ever lived.» (...) «I'm talking about Charles Darwin. The greatest.»
Em geral dizem que é Newton ou Einstein, mesmo procurando especificamente por Darwin.
Mats,
ResponderEliminar«eu não faço uma "intepretação" quando vejo uma maçã. Eu vejo uma maçã. Se é feita pela retina, ou seja lá o que fôr, a maçã está lá.»
Tens mais fé nos teus sentidos que eu nos meus. Eu admito a possibilidade de alguém me mostrar uma coisa de plástico com a aparência de uma maçã e eu julgar que estou a ver uma maçã quando não está lá maçã nenhuma.
«No que toca à metamorfose de um lagarto para uma áve [...] nós não vêmos o processo a decorrer»
Porque isso é o mesmo que dizer que no que toca à metamorfose do meu tetravô para mim não vemos o processo a decorrer. Não vemos porque não há metamorfose nenhuma. Há herança de características com modificação. As aves não são o resultado da metamorfose de alguns dinossauros. São os descendentes de alguns dinossauros, que é uma coisa muito diferente do tal "processo" que tu aparentemente procuras.
Zéquinha,
ResponderEliminaradmita que está a soldo dos ateus para desacreditar a sua religião. Prometo não contar a ninguém.
Cristy
"E provavelmente nenhum deles conseguiria correr com saltos, ora aqui tens uma prova de evolução."
ResponderEliminarJoaninha,
penso que isso se deve ao facto cientificamente comprovado dos homens evoluirem muito mais lentamente do que as mulheres. Alguns (veja-se o Zéquinha) ainda não ultrapassaram a fase do missing link :-)
Beijos
Cristy
Zeca,
ResponderEliminar"Eu vou-te ser sincero, pá!"
Nunca duvidei da tua sinceridade. Aliás, há poucas coisas mais sinceras que a estupidez genuína.
Primeiro dizes isto:
"Deus fez tudo. Até o número de átomos dos ateus que aqui movem está contado e decidido por Deus."
Depois dizes isto:
"Desde que a tua ciência produziu um paneleirote com a cara vira para o lado do cu, como vejo na tua foto, estás desculpado!"
Em que é que ficamos? Se Deus fez realmente tudo, não te parece pretensioso falares desse modo depreciativo em relação á sua obra? Com certeza Deus tem um plano para o paneleirote com a cara virada para o lado do cu. Plano esse que provavelmente fará tanto sentico como o de revelar segredos da humanidade a três putos analfabetos bêbados, ou deixar o esquizofrénico do filho morrer no espeto.
"És um ser irreal, do sexo semi-feminino, assim como uma mulher em versão simétrica!!!"
Isso é um insulto católico? Hahahaha! Muito bom! Eu sei que voçês têm aversão às mulheres, não sabia é que as simétricas eram piores que as assimétricas! Estou fascinado. Deus escreve direito por linhas tortas... ou melhor, assimértricas.
(Dá uma vista de olhos no último post do meu blog... sem a tua leitura, sinto-me frustrado!)
Combinado. Agradeço o convite e prometo que no dia em que acordar com uma vontade irresistível de perder tempo a ler cretinices mal escritas num blog dum mongodebilóide obececado pela sexualidade alheia, serás a primeira pessoa em que pensarei.
Krippmeister:
ResponderEliminar”há poucas coisas mais sinceras que a estupidez genuína.”
Deturpas tudo! O tuas problema é a tendência mórbida para medires toda a gente pela tua bitola. Somos muito diferentes, como aqui se percebe.
”Se Deus fez realmente tudo, não te parece pretensioso falares desse modo depreciativo em relação á sua obra?”
Tu não tens tino suficiente para perceber por ti próprio, portanto tenho que te fazer um desenho, é?
Quando tu nasceste, até eras perfeitinho. Passados uns tempos começaste a ser formatado. Podias ter-te feito um “ Zé Castelo Branco”, ou um Mao-Tse-Tung, ou um Stalin… Mas não! Deste num cabeça rapada (hitleriano – daí o alemão!), ainda por cima virado ao contrário.
Deus dá liberdade de escolha. No teu caso, a escolha deu nisso: uma imagem invertida de um ente humano. Não sei quem são os putos analfabetos bêbados com quem te meteste, muito menos quem ajudaste a assar no espeto – das cabeças rapadas espero tudo… mas não quero saber os pormenores (fazem-me asco!)
“voçês têm aversão às mulheres, não sabia é que as simétricas eram piores que as assimétricas”
Para já: falas no plural, estás a demonstrar uma certa demência – eu sou uma só pessoa!
Tu ainda não percebeste que a simetria se cria com uma imagem de espelho – e tu estás dentro do espelho. A simetria cria “o inverso de” – logo tu estás nos antípodas dos seres humanos!
Relativamente ao meu blog, esqueci-me de te dizer que tinhas lá o estatuto de um intruso vira-latas (mas como desinfecto e “desparasito” frequentemente o local, não há problema) e nunca terias direito a voz, porque aquilo é lugar para gente decente, honesta e civilizada.
Zeca, já sabemos que és dado a bocas...
ResponderEliminarEu sofro de doença de Crohn, que pode ser genética. Existem doenças congénitas. Pela tua argumentação, são de seres perfeitos ou devem-se à decisão dos doentes.É evidente que agora vamos todos ficar a saber que afinal Deus não cria tudo...
Mesmo se criamos algo com liberdade de escolha, somos responsáveis pelo que vier disso. Criar algo com essa capacidade, é permitir que acções ou personalidades sejam aleatórias, mesmo que moldem com o ambiente. Se alguém construisse algo assim - como um dr. Frankenstein -, e esse algo passar a ser algo destructivo, não me parece que o criador fosse considerado isento de responsabilidades - nem mesmo por ti.
Zeca
ResponderEliminar"Deste num cabeça rapada (hitleriano – daí o alemão!), ainda por cima virado ao contrário.
Deus dá liberdade de escolha. (...)das cabeças rapadas espero tudo…)"
O que Deus me deu não foi liberdade de escolha, foi Alopecia areata multilocularis.
"Tu ainda não percebeste que a simetria se cria com uma imagem de espelho – e tu estás dentro do espelho. A simetria cria “o inverso de” – logo tu estás nos antípodas dos seres humanos!"
Tanto significado num smiley pintado numa careca. Até me sinto lisonjeado. Devias fazer crítica de arte, tens exactamente o discurso rebuscado desconexo e desprovido de qualquer sentido que a actividade exige.
"Relativamente ao meu blog, esqueci-me de te dizer que tinhas lá o estatuto de um intruso vira-latas (mas como desinfecto e “desparasito” frequentemente o local, não há problema) e nunca terias direito a voz, porque aquilo é lugar para gente decente, honesta e civilizada."
Sim, imagino que tenhas um trabalhão desgraçado a gerir a quantidade imensa de comentários de todos os teus ZERO comentadores. Longe de mim querer dificultar-te ainda mais essa tarefa hercúlea.
Pedro & Krippmeister:
ResponderEliminarEu não me tinha apercebido que vocês eram deficientes e psicologicamente afectados por isso
Já cá não está quem falou!
Eu tenho amigos dificientes, mas não têm as vossas fobias. São gente normalissima, com algumas especificidades.
Percebo que a voss fobia ao "divino" seja fruto de não aceitarem a vossa condição de deficientes - mas não resolvem nada com isso. E, segundo o que vejo no Portal anti-ateu, parece que os crentes são mais felizes!!!
E, Krippmeister, nem sabia que essa tal "Alopecia areata multilocularis" afectava o cerebro.
Desculpa pá!
Prometo que não gozo mais a tua deficiencia.
No que respeito aos zero comentários, podes crer que gente aqui neste blog que sabe bem que tal não é verdade, dado o número de reclamações que fazem - mas lá, quem manda sou eu!
Zeca,
ResponderEliminarse tenho fobia no divino, tu tens deficiência em dar respostas que não sejam meros ad hominems.
Respondeste ao Krippmeister dizendo que nasceu perfeito e que tornou-se não sei o quê pela liberdade dada por Deus. Notei que existem doenças congénitas, por isso a conclusão é a seguinte: doentes podem ser perfeitos ou decidiram ser doentes. Além disso disse que dar o poder de liberdade não difere de qualquer atributo que se dê, e que não isenta de responsabilidade ao que dá.
Se a resposta a isso é que sou deficiente e tenho fobia divina, parabéns pelo excelente argumento. Com isso concluímos que estás certo e que estou errado.
«Deste num cabeça rapada (hitleriano – daí o alemão!)» (...)
ResponderEliminarimg1
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pg1
pg2
pg3
pg4 - Skin Heads da Christian Identity
pg5
(...) «, ainda por cima virado ao contrário.»
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Zé Portuga: «E, segundo o que vejo no Portal anti-ateu, parece que os crentes são mais felizes!!!»
ResponderEliminarTal como os bêbados e doidos maníacos, que são mais felizes do que os lúcidos e sóbrios. Mas também é verdade que pelos dados que se encontra, parece que os crentes são menos inteligentes e menos bondosos:
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8
Ecl 1:17,18:
«E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras, e vim a saber que também isto era aflição de espírito. Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento, aumenta em dor.»
Zeca
ResponderEliminar"Eu não me tinha apercebido que vocês eram deficientes e psicologicamente afectados por isso"
Não somos deficientes, temos é "algumas especificidades".
"Percebo que a voss fobia ao "divino" seja fruto de não aceitarem a vossa condição de deficientes "
Percebes mal. Deus tem tanta culpa como o coelhinho da páscoa, ou o gato das botas, ou qualquer outra personagem de ficção.
"E, Krippmeister, nem sabia que essa tal "Alopecia areata multilocularis" afectava o cerebro.
Desculpa pá!
Prometo que não gozo mais a tua deficiencia."
Ora essa. A tua ignorância em relação a praticamente todos os assuntos sobre os quais opinas nunca te impediu de mandar o teu bitaite, não te acanhes agora só por causa da minha falência capilar.
"No que respeito aos zero comentários, podes crer que gente aqui neste blog que sabe bem que tal não é verdade, dado o número de reclamações que fazem - mas lá, quem manda sou eu!"
Isso é um pouco como a crença em Deus. Muita gente sabe e viu e acredita, mas quando se olha com atenção para o contador de comentários, está lá um zero à mesma.
Krippmeister & Pedro:
ResponderEliminarComo dizia a minha avó (que Deus tenha):
"Deus que vos marcou, algum erro vos achou!"
Mas, sobre a vossa incapacidade de lidar de lidar com deficientes, não vele a pena pronunciar-me, porque os vossos progenitores deveriam ter atacado esse problema “a montante” – apoio psicológico… etc.
Quem quiser uma prova da mão de Deus, basta ver como vos marcou, sabem o tipo de peça que deixou a natureza produzir.
No caso do Krippmeister, não é o problema da careca… é problema da falta de miolo, da inconsistência da massa cinzenta, e da sua transmutação em argamassa indiferenciada.
Zeca,
ResponderEliminarse está assim tão certo e é assim que mostra que tem razão, a única coisa que posso fazer é um vénia ao seu brilhantismo e passar a ignorá-lo. Eu critiquei essa sua atitude, mas argumentei os seus pontos sem recorrer à falácia do ataque pessoal, pois não é apenas com o insulto que se demontra que algo está errado. Por isso pensava que devias ter o mínimo respeito.
Se é para ser uma figura satírica - o que não me admirava -, representando alguém que tipicamente não sabe argumentar, recorrendo meramente ao insulto, dou os meus parabéns. É muito difícil distinguir esses casos dos reais. Muitos religiosos conservadores tomam ateus comediantes como sendo um deles. Já agora, alguns dos seus comentários são gravados em forma de imagem para serem guardados numa base-de-dados para uso posterior.
Pedro Amaral Couto,
ResponderEliminar«se está assim tão certo e é assim que mostra que tem razão, a única coisa que posso fazer é um vénia ao seu brilhantismo e passar a ignorá-lo.»
Estava a ver que nunca mais chegavas a essa conclusão. Já estava quase para te dizer isso mesmo :)
Eu gosto de causas quase perdidas. A esperança é a última a morrer, etc. Mas a menos que o Zeca tenha uma epifania qualquer, não vale a pena. E pelo andar da carruagem temo que tenha um AVC primeiro...
Não dizemos que o éter luminífero não existe apenas porque não o descobrimos. Dizemos que não existe porque, além de não haver nada que indique que existe, sabemos explicar o comportamento da luz sem essa substância hipotética.
ResponderEliminarIsso é uma afirmação muito ousada e com elevadíssima probabilidade de estar errada!
A famosa questão do éter continua em aberto, pois a actual física das partículas continua a ser nadinha... mas nadinha!... convincente.
A grande questão é saber se o espaço é um meio vazio ou sólido, por muito estranha que nos possa parecer esta segunda hipótese. E, contudo, ela resolve diversas ambiguidades inexplicadas no modelo actual da matéria, o que só por si é mais do que suficiente para não se poder ainda descartar o tal éter.
Além do mais, há uma afirmação de Einstein em que ele declara que na teoria da relatividade geral é impensável o espaço sem o éter.
Logo, esse exemplo não foi lá muito feliz e grandes surpresas nos esperam num futuro próximo, pois a barafunda monumental das partículas subatómicas é já claramente insustentável.
Admitir o éter torna tudo bem mais simples e lógico e, sobretudo, esse é um modelo realmente físico e não nenhum malabarismo matemático... oco e vácuo! :)
Em conclusão: o espaço sideral é um meio deformável e NÃO um vazio inefável!
Simplicíssimo de entender...
Rui leprechaun
(...até um Gnomo o sabe ver! :))
Epá, não abandonem o Zeca. Em sua defesa devo dizer que foi a única pessoa até hoje que me chamou "mulher simétrica", isso tem que valer de alguma coisa.
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