400%
A propósito de alguns comentários ao post anterior.
- Então, pá! Estás bom?
- Mais ou menos...
- O que foi?
- O médico disse-me que tenho um tumor. Se não for operado tenho 1 a 5 meses de vida.
- Xii... que grande susto... Então quando é que vais ser operado? Já está tudo tratado?
- Nah, não quero operação nenhuma. Com uma margem de erro de 400% nem me vou preocupar com isso.
LOL
ResponderEliminarDesisto. Dizer que um aumento de 0,1ºC em média por década é igual a um tumor fatal é tão estupidamente idiota que já nem vale a pena continuar a discussão.
Mas gostei do tu-cá-tu-lá.
Barba,
ResponderEliminar« Dizer que um aumento de 0,1ºC em média por década é igual a um tumor fatal é tão estupidamente idiota que já nem vale a pena continuar a discussão.»
Mas nesse caso o argumento é muito diferente. Em vez de estares a alegar que é por causa da incerteza, estás a dizer que o aumento de temperatura não faz mal a ninguém.
Um requisito fundamental para qualquer discussão ser produtiva é que ambas as partes tentem ser claras no que afirmam. Com esse comentário deixas-nos novamente baralhados. Afinal o teu problema é com o erro dos modelos, que não permite prever quanto vai aquecer, ou é que o aquecimento em si é irrelevante?
A mim parece-me que 0.1ºC de aquecimento por década vai matar muito mais gente que um tumor. Ou mesmo um milhão de tumores...
isto é tudo uma questão de pesar os prós e contras, e não me parece que os contras de poluir menos sejam significativos face aos contras de continuar a poluir.
ResponderEliminarNum caso grave como o aquecimento global ou um tumor, 5% de hipoteses de correr mal já me bastam para fazer alguma coisa, no aquecimento global parece-me ser bem mais de 5% a apontar que os niveis de CO2 contribuem para o aquecimento global. Deve-se adoptar uma posição de "cautela" e não no sentido de não fazer nada, mas sim no sentido de fazer alguma coisa.
Aproveitando a onda de fundo deste post, gostaria de deixar aqui algumas dúvidas à consideração:
ResponderEliminar-Com 400% de erro uma pessoa está mais morta ou menos morta?
-Se em vez da confiança, colocássemos a terra no santuário sugerido pelo lowlander, o efeito de estufa do metano iria aquecer a terra mais ou menos que os 400%?
Enfim...
Ludwig:
ResponderEliminarNão sei o que é que achas da questão do LHC provocar um buraco negro, mas cheira terrivelmente a "Treta da Semana".
http://www.exitmundi.nl/blackholes_lab.htm
não te preocupes hugo monteiro... antes de a terra ser destruída... terá de acontecer o arrebatamento da Igreja descrito no Apocalipse :)
ResponderEliminarEstranho que não fales do LHC. Na RTP e na SIC Notícias teólogos foram convidados para dizer que respeitam os descrentes e que a Ciência não é de crentes nem de descrentes, e que não prova nem desprova a existência de Deus. Só vi uma única entrevista dedicada apenas a um cientista português que trabalhou no acelerador de partículas. E há ainda o tal suposto buraco negro, como Hugo Monteiro referiu.
ResponderEliminarOK, OK, vou falar do LHC...
ResponderEliminarAs duas razões porque não estava a pensar nisso é que estava entretido com o aquecimento global e não achei que tinha muito a dizer.
Mas isso dos teólogos e o que o Marcos Sabino disse dá-me uma ideia. Agora é ver se tenho tempo no fim de semana (as aulas começam para a semana que vem, isto agora não está fácil...)
Mas nesse caso o argumento é muito diferente. Em vez de estares a alegar que é por causa da incerteza, estás a dizer que o aumento de temperatura não faz mal a ninguém.
ResponderEliminarMorre muito mais gente de frio do que de calor, mas isso é irrelevante. O que eu quero dizer é que o limite inferior do aumento de temperatura é insignificantemente inofensivo. A única razão de existência de biliões de euros de investimentos na climatologia são as previsões mais altas, entre os 3ºC e os 6ºC. Qualquer sistema que queira sobreviver não matará concerteza o seu ganha-pão, mas enfim isto já roça a teoria da conspiração e não quero entrar por aí.
Hugo,
A questão do buraco negro não é assim tão estúpida, e por isso foram feitos imensos cálculos para perceber se isso seria possível. A resposta é sim, é possível, mas seria um buraco negro tão infinitesimalmente pequeno que se vaporizaria em menos de um micro-segundo devido à radiação de Hawking. Tou a dizer isto de cor, pelo que posso estar enganado nos pormenores. Conclusão, não é desta que nos livramos deste planeta ;).
Deve-se adoptar uma posição de "cautela" e não no sentido de não fazer nada, mas sim no sentido de fazer alguma coisa.
ResponderEliminarConcordo absolutamente. Mas o problema é que há praí uma vaga de fundo política prestes a embarcar em autênticos elefantes brancos, como a idiotice do Al Gore vir dizer que em dez anos põe os EUA em 100% energia renovável...
E porque não pôr os Estados Unidos a 100% de energia renovável?
ResponderEliminarAcabar com a dependência do petróleo é a decisão mais sensata, nem que não poupasse 1g de CO2. Estar economicamente dependente de gente atrasada, com mentalidade de pato bravo, não é saudável para ninguém. Quando um cartel controla a economia mundial, sem medo de sanções dado o nível de dependencia é inadmissível. Por muito menos do que isso andam os americanos em cima dos Sul Africanos que fazem o mesmo ao mercado de diamantes, mas, como a dependencia é irrisória neste caso, já querem prender tudo e todos, porque acham inadmissível tal cartelização.
Chamar elefante branco à eliminação da dependencia do petróleo é no minimo ter vista curta.
Não, antonio, ter vista curta é pensar que se voa saltando o precipício.
ResponderEliminarBarba,
ResponderEliminar«O que eu quero dizer é que o limite inferior do aumento de temperatura é insignificantemente inofensivo.»
Ah, para isto os modelos já servem? Ou aqui usas o método mais fiável do deve ser assim porque me dá jeito?
Barba Rija,
ResponderEliminarEsse caso é de vista curta se em vez de asas se tiver tromba e orelhas grandes, no caso do petróleo é deixar andar e nada fazer.
QUIZ PARAOLÍMPICO. Só gozo... Pode ser tomado como mau gosto. Eu Avisei, depois não me lixem a cabeça.
ResponderEliminarPorquês.
Porquês.
Ops! Os nomes das ligações eram para ser "1" e "2". O objectivo e descomprimir o "ambiente", talvez não seja a melhor forma.
ResponderEliminar