terça-feira, julho 19, 2011

Evolução: a melhor explicação.

A teoria da evolução é a melhor explicação para a origem e diversidade das espécies, não só de seres vivos mas até de outros, como os vírus. No entanto, para apreciar em detalhe o papel desta teoria no conhecimento moderno é preciso saber um pouco de física nuclear, geologia, paleontologia, biologia molecular, genética de populações e taxonomia, entre outras. As evidências a favor desta teoria abrangem tanto da ciência que não se consegue dar uma ideia correcta do seu fundamento durante a sobremesa ou o café. Por isso, a melhor maneira de justificar a teoria da evolução de forma sucinta e sem detalhe científico é ainda o argumento original de Darwin, formulado antes de se conhecer muito daquilo que demonstraria a importância desta teoria.

O primeiro ponto é perceber que o termo “evolução”, neste contexto, é o processo pelo qual as características de uma população variam ao longo das gerações, conforme os indivíduos vão sendo substituídos pelos seus descendentes. É importante evitar a ideia do lagarto a transformar-se em mamífero como a lagarta se torna borboleta. A evolução não ocorre no indivíduo; ocorre sempre em populações. Pensemos então numa população de indivíduos que se reproduzem e que transmitem algumas características aos seus descendentes. O crescimento dessa população seria exponencial se não houvesse restrições, mas, estando limitado por recursos finitos, nem todos os indivíduos se conseguem reproduzir e passar as suas características à geração seguinte. Além destas premissas, vamos também assumir que nunca acontece todos os elementos da população serem exactamente iguais nas suas características herdadas. Ou seja, que existe sempre alguma diversidade, surgindo da combinação aleatória de características e por mutações também aleatórias.

Nestas condições, é inevitável que a população vá evoluindo. Os factores aleatórios que renovam a diversidade podem favorecer, por mero acaso, uma ou outra característica, gerar características novas ou mesmo fazer desaparecer alguma característica da população. E todas as características que afectem o sucesso reprodutivo sofrem pressões selectivas que as favorecem ou eliminam conforme ajudem ou prejudiquem a reprodução daqueles que as transmitem. Deriva genética, evolução neutra e selecção natural são consequências inevitáveis das premissas que assumimos: reprodução, hereditariedade, competição e diversidade*.

Até aqui o argumento é meramente tautológico. Se uma população de organismos que se reproduzem mantiver sempre alguma diversidade nas características herdadas, essa população vai evoluir de acordo com a teoria da evolução. O passo seguinte é averiguar se, na realidade, há populações que cumpram estes requisitos, às quais se possa aplicar esta teoria. A ciência precisa sempre destes dois componentes: do modelo temos de poder inferir consequências, e com os dados temos de poder determinar se o modelo se aplica.

É fácil ver que a teoria da evolução se aplica às populações de seres vivos. Pelo menos. Nestas populações, os organismos reproduzem-se, herdam características dos seus antepassados e competem pelo sucesso reprodutivo. E estas populações mantêm sempre alguma diversidade genética**. Populações nestas condições evoluem como a teoria da evolução descreve porque não têm outro remédio, a menos que algo altere estas condições. Os criacionistas defendem que as populações só podem evoluir dentro do seu “tipo”. Por exemplo, que uma população de mamíferos não pode descender de uma população de répteis. No entanto, a nossa classificação de organismos em mamíferos e répteis não tem qualquer impacto nas condições que permitem a evolução. As populações de cinodontes, há 250 milhões de anos, não esbarraram nalguma barreira genética que as impedisse de ter cada vez mais características de mamíferos só para fazer o jeitinho à taxonomia.

Outra objecção comum é que a teoria da evolução não explica como surgiram organismos tão complexos. Um aspecto a ter em conta é que os seres vivos mais simples, como as bactérias, batem de longe os mais complexos, em número, diversidade e biomassa. E é um erro julgar que a diversidade gerada por processos aleatórios apenas permite que características se tornem mais simples. Isto até é logicamente inconsistente. O resultado de uma mutação ou recombinação aleatória tanto pode dar algo mais simples, de acordo com alguma medida de complexidade, como pode resultar em algo mais complexo. As populações podem evoluir em qualquer um destes sentidos, e a razão principal para o domínio das bactérias parece ser apenas que essa forma de vida é muito eficiente.

Em suma, o argumento mais simples a favor da teoria da evolução é de que qualquer população com as características dos seres vivos – reprodução, competição por recursos finitos e herança de características com modificações aleatórias – forçosamente evolui como esta teoria descreve. Pode-se deduzir a evolução como consequência lógica dessas condições. É quem alega barreiras ou excepções que tem de demonstrar que algo impede a evolução quando estão preenchidas as condições para que a população evolua.

* Darwin não considerou estes problemas nestes termos; isto é uma reformulação mais moderna do argumento original, que focava principalmente a evolução por selecção natural. Mas aqui estou a falar da teoria da evolução como a temos hoje, e não do tal “darwinismo” que os criacionistas gostam de atacar.
** A longo prazo. Se cai uma bactéria no meio de cultura e começa a formar uma colónia, nos primeiros tempos essa população é muito homogénea. Mas, eventualmente, começa a surgir diversidade pela acumulação de mutações.

27 comentários:

  1. O problema da origem das espécies não se resolve com alusões à existência de populações.

    É que estas não existiam antes de haver espécies.

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  3. PORQUE ESTA ARGUMENTAÇÃO É INSUFICIENTE:

    1) Nenhum criacionista nega a genética das populações. Mas ela não prova a origem acidental da vida nem a transformação de partículas em pessoas.

    2) A genética das populações apenas demonstra que os seres vivos, herdando características e mutações dos seus ancestrais, se reprodizem invariavelmente de acordo com o seu género: gaivotas dão gaivotas...

    3) Não adianta especular sobre o que se terá passado há 250 milhões de anos, porque essas "datações" baseiam-se em premissas naturalistas, uniformitaristas e evolucionistas, não podendo ser confirmadas directamente...


    4) O registo fóssil não dá evidências de evolução gradual, mostrando apenas seres vivos abruptamente sepultados e claramente reconduzíveis aos géneros conheceidos...

    5) Os criacionistas negam que as mutações possam criar estruturas e funções inovadoras e mais complexas apenas porque em todos os casos de mutações observados isso nunca acontece...pelo contrário, as mutações tendem a degradar as estruturas e funções existentes...

    6) A vida dependce de um código e de informação codificada, não se conhecendo nenhum processo natural que consiga criar códigos e informação codificada sem inteligência...

    Continuamos sem qualquer evidência de que a vida surgiu por acaso e de que as partículas se transformaram em pessoas...

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  4. Não li o post ainda, mas posso avançar já que não é nada, é a Bíblia. Pronto, Perspectiva, pode continuar descansadinho de barriga para o ar na praia.

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  5. À PROCURA DE MUTAÇÕES GERADORAS DE INOVAÇÃO E MAIOR COMPLEXIDADE ESTRUTURAL E FUNCIONAL

    Se a evolução do simples de partículas para pessoas fosse verdade, deveriamos encontrar milhões de exemplos de mutações geradoras de inovação e complexidade...

    Fui procurar nas notícias científicas recentes a ver se encontrava algum exemplo...

    Em poucos segundos encontrem apenas exemplos de

    1) mutações geradoras de inflamação intestinal nos caninos

    2) mutações causadoras de leucemia

    3) mutações causadoras da doença de Parkinson

    4) mutações ligadas à doença de Alzheimer

    5) mutações genéticas ligadas à Alzheimer e à diabetes

    Tudo exemplos de mutaçõess destrutivas de informação genética e degenerativas...


    Não encontrei nenhum exemplo de mutações geradoras de estruturas e funções inovadoras e mais complexas...~


    Se alguém encontrar exemplos, diga.

    Mas examine bem os exemplos antes de os apresentar...

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  6. NOTÍCIA INTERESSANTE SOBRE OS NEANDERTAIS

    Os criacionistas têm dito que os Neandertais eram verdadeiros humanos, dentro dos limites da variabilidade humana...

    A sua história é indissociável do dilúvio e da concentração pós-diluviana em Babel (actual Iraque)

    Um estudo acabado de publicar confirma que os Neandertais se reproduziram com os outros seres humanos...

    O facto de os dados genéticos sugerirem que o cruzamento reprodutivo se ter dado no Médio Oriente corrobora inteiramente o ensino bíblico...

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  7. O LUDWIG E A "EVOLUÇÃO" DE BACTÉRIAS PARA... BACTÉRIAS!

    O Ludwig disse:

    "Se cai uma bactéria no meio de cultura e começa a formar uma colónia, nos primeiros tempos essa população é muito homogénea. Mas, eventualmente, começa a surgir diversidade pela acumulação de mutações"


    Será realmente assim?

    As experiências científicas mais receentes apontam exactamente para o efeito deletério da acumulação de mutações na população de bacérias

    Como dizem os cientistas envolvidos:

    "These results point us toward expecting to see the rate of a population's fitness declining over time even with the continual addition of new beneficial mutations"

    e

    "Marx studied interactions between beneficial mutations arising in a different bacterium evolving in a different medium, yet also found a general trend toward diminishing returns."

    Bactérias evoluiram para... bactérias(!) da mesma espécie mas menos robustas (!)...

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  8. nmhdias,

    As mutações e recombinações de genes tanto podem tornar as características mais simples como torná-las mais complexas. Depende das mutações que ocorram.

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  9. A evolução não ocorre no indivíduo; ocorre sempre em populações.

    O perspectiva é um bom exemplo deste facto!

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  10. Peaceful trend,

    «O problema da origem das espécies não se resolve com alusões à existência de populações. É que estas não existiam antes de haver espécies.»

    Não é bem assim. Em primeiro lugar, porque a maioria (99.999%+) das espécies de organismos vivos que surgiu descende de populações de outras espécies de organismos vivos. E, em segundo lugar, aquela pequena minoria que terá surgido de algo que ainda não era vivo, surgiu de populações de replicadores demasiado simples para os caracterizarmos de vivos mas que, mesmo assim, eram populações com as características suficientes para evoluir. Note que nada na teoria da evolução exige que as populações sejam de organismos vivos. Basta que sejam replicadores que herdem características, compitam entre si pelo sucesso reprodutivo e se repliquem com alguns erros ocasionais (para manter a diversidade).

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  11. Ludwig,

    «No entanto, a nossa classificação de organismos em mamíferos e
    répteis não tem qualquer impacto nas condições que permitem a evolução. As populações de cinodontes, há 250 milhões de anos, não esbarraram nalguma barreira genética que as impedisse de ter cada vez mais características de mamíferos só para fazer o jeitinho à taxonomia.»


    Parece-me que está a sugerir que se deixe de dizer «evolução das espécies» e se passe a dizer «evolução da espécie». Mas, então, que espécie?

    «Note que nada na teoria da evolução exige que as populações sejam de organismos vivos. Basta que sejam replicadores que herdem características, compitam entre si pelo sucesso reprodutivo e se repliquem com alguns erros ocasionais (para manter a diversidade).»

    É assim mesmo?

    Queira ter a maçada de se pronunciar um pouco sobre as questões às quais a teoria da evolução já reconheceu que ainda não sabe responder.

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  12. Este comentário foi removido pelo autor.

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  13. nmhdias,

    Já agora, isto foi o que eu percebi do teu pedido de um post que comprovasse a teoria da evolução. Para o fazer num post (em vez de numa dúzia de livros), acho que tem de ser por aqui.

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  14. Ludwig,

    Por falar nisso, penso que devias ter link para o PayPal. Essa coisa dos bitcoins está a obstruir-me uma encomenda.

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  15. Parece que os únicos que tem dúvidas e pretendem apresentar uma alternativa à TE são os CTJ´s.

    Penso que fora do paradigma religioso não há quem tenha qualquer hipótese alternativa à TE.

    Em que se baseia a hipótese dos CTJ´s?

    Dizem que a Bíblia é inspirada por Deus e que estesendo omnisciente e perpétuo, tudo sabe e relata o que se passou.

    Ora eu não sei o suficiente para saber se Deus existe e muito menos se inspirou a Bíblia.

    Sei é que santo Agostinho já tinha percebido que o relato não era um relato de fatos mas outra coisa. Ele já sabia que não o gênesis, a discrição do dilúvio e os seis dias não relatavam o que aconteceu.

    Mais tarde os padres da igreja aprofundaram a ideia e desde logo descartaram a narrativa do Gênesis como um relato do que se passou.

    Temos portanto que mesmo que a Bíblia fosse a palavra de Deus, hipótese que não consigo confirmar ou infirmar, uma coisa é certa: o Gênesis não relata fatos.

    Agora é interessante tentar perceber porque diabos é santo Agostinho chegou a esta conclusão.

    O homem era um erudito e um especialista na história da antiguidade. Viu logo que um dilúvio 2500 ac era completamente incompatível com o que se sabia das civilizações do passado.

    Estarem os egípcios a construir pirâmides durante o dilúvio está à vista de todos que é uma grande incongruência. Os egipcios nem seriam o maior dos problemas mas parece que são o que mais salta à vista.

    Bem o percebeu santo Agostinho.

    Portanto os CTJ não se podem basear na autoridade de Deus para tentarem validar o relato do gênesis. Já vimos que mesmo que a Bíblia fosse inspirada não era uma terra com seis mil anos que Deus pretendia apresentar.

    Tem portanto que defender uma tese assim : pese embora não haja razões religiosas - muito pelo contrário - para admitir a hipótese que a terra tenha sido criada há seis mil anos, as evidências contra o dilúvio há 4500 sejam esmagadoras, nós pretendemos demonstrar que :

    segue a justificação, a cronologia da história antiga compativel com o dilúvio, etc.

    O papa Bento XVI vai ter de se retratar e mostrar o seu erro.....

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  16. @Ludwig

    No meu email "Trata-se de tentar refutar um dos argumentos criacionistas que supostamente invalidam a teoria da evolução das espécies. Nunca se ter verificado o surgir de uma nova espécie."
    No teu post não abordas isto, tratou-se de um resumo de o que é a teoria da evolução.

    O troll deu-me uma indicação que praticamente mata o assunto
    «The best-documented creations of new species in the laboratory were performed in the late 1980s. William Rice and G.W. Salt bred fruit flies, Drosophila melanogaster, using a maze with three different choices of habitat such as light/dark and wet/dry.»

    Mas não encontrei o paper para confirmar se realmente haviam resultado em espécies diferentes (com impossibilidade de reprodução) ou se se trataria apenas de uma preferência sexual.
    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c1/Drosophila_speciation_experiment.svg

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  17. nmhdias,

    «No meu email "Trata-se de tentar refutar um dos argumentos criacionistas que supostamente invalidam a teoria da evolução das espécies. Nunca se ter verificado o surgir de uma nova espécie."»

    Bolas, o Gmail mandou o teu email para o spam, só agora é que o vi. Estava a basear-me apenas no teu comentário inicial... Mas o tema é interessante, por isso virá para o round 2 :)

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  18. Bruce,

    O objectivo principal disto dos posts por encomenda, por enquanto, é encorajar o uso de modas electrónicas. Não precisa ser o bitcoin (desconheço alternativas, mas se houver outras viáveis, aceito também), mas se for a dinheiro do velho não tem graça.

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  19. @Ludwig

    Ok. Seria interessante identificar o deus criador de moscas ;)

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  20. Acerca de bitcoins e dinheiro em geral: sem ser profeta aconselho vivamente a quem tiver poupanças diversificar uma parte no bom e velho ouro e, especialmente, em prata.

    Sousa dixit e não tem perdido guita nestas sarabandas. Excepto no imobiliário mas muito relativamente.....

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  21. «se for a dinheiro do velho não tem graça»

    Sonso :)

    Vou explicar-te o meu problema com os bitcoins. Primeiro aborrece-me sempre instalar coisas de que não preciso. Depois, não consigo pensar em bitcoins como dinheiro porque por enquanto estão muito mais próximos de activos mobiliários sujeitos a uma cotação, com a volatilidade própria dessas coisas do que de uma divisa propriamente dita. Depois, porque ou eu compro bitcoins às mijinhas para te fazer encomendas ou dou comigo a investir (não a depositar) naquilo que me parece ser o activo mais insólito e desgovernado do mundo.

    E vejo também o problema da negociação. Imagina o peso negocial com que eu fico a partir do momento em que tu sabes que a única mercadoria que eu posso transaccionar com os meus bitcoins são os teus posts... Estou-te mesmo a ver: “bem, o Bruce está cheio de bitcoins agora é só uma questão de esperar. Vou depená-lo e vender-lhe uma linha de texto com atraso na entrega.”

    Estás a ver o meu problema?

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  22. não só de seres vivos mas até de outros, como os vírus....

    e o bírus é um proto-organismo?
    que por acaso surgiu antes dos seres vivos e ficou à espera da maquinaria para se replicar?

    ou evoluiu a partir do quê?

    essa de meter os bírus nisto é um tiro

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  23. O Sousa da Ponte disse...
    Acerca de bitcoins e dinheiro em geral: sem ser profeta aconselho vivamente a quem tiver poupanças

    compre terra na Austrália que os agricultores tão fugindo com a seca

    o ouro além de ter densidade quase = ao volfrâmio

    roubam-no todo

    compre platina que também sobe

    e ninguém liga a metal acinzentado

    platiña até os espanhóis a atiravam fora


    ou em estátuas de bronze qu'anda ai muita

    ou em fio de cobre se tiver uma ponte para armazenar

    ou em bírus da baríola

    que quando destruirem as reservas...ocê fica rico a vêndê-lôs

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  24. cá em casa num há ouro

    depois de três assaltos nem o cobre ficou

    inda temos alumínio graças a dios

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  25. A longo prazo. Se cai uma bactéria no meio de cultura e começa a formar uma colónia, nos primeiros tempos essa população é muito homogénea. Mas, eventualmente, começa a surgir diversidade pela acumulação de mutações.

    se cai só uma bactéria é uma sorte do caraças

    quando deixamos cair umas 10mil e vamos repicando até ficar com umas centenas já temos sorte

    a homogeneidade cultural é uma falácia
    há sempre mutações 2 -4 -8 -16 -32 -64.000 128.000.000
    num bom caldo de cultura como os nossos conteúdos intestinais

    apenas em 24 horas há tanta mutação o probrema é quando se tornam dominantes

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  26. Bruce,

    Estou a ver os teus problemas. Mas o primeiro é precisamente aquele que eu quero ajudar a vencer. A inércia. Parece-me que, uma vez ultrapassada a chatice de começar a usar moeda criptográfica, por ser um meio de troca mais inteligente que papelinhos irá pegar. Só que, até lá, é preciso ir empurrando.

    Quanto ao poder negocial, é por isso que eu digo que primeiro propões quanto julgas valer, e depois decides se vale mesmo. Estou deliberadamente a prescindir de qualquer poder negocial do meu lado nesta fase experimental (mas se isto pegar, prometo ser mais duro :)

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  27. nmhdias:

    http://troll-criacionismo.blogspot.com/2011/06/haeckel-e-embrioes.html?showComment=1311713556170#c6912791778815950282

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