sexta-feira, dezembro 05, 2008

Insulto e privacidade.

O Pedro Ferreira comentou que «achas que deve existir alguma punição à devassa da vida privada. Mas isso é igual a punir o insulto, visto que essa devassa só é punida porque é insultuoso para o visado.»(1) Admito que parece. Vamos supor que um meliante publica uma foto de mim no duche e outro um comentário insultuoso acerca da minha figura. Vamos ignorar a injúria à sensibilidade estética de quem visse tal imagem e considerar que o único prejuízo destes actos é o transtorno que me causam. Para se justificar punir só o primeiro e não o segundo é preciso haver uma diferença relevante entre eles.

O segundo meliante exerce a sua liberdade de expressão ao publicar a sua opinião acerca da minha figura. Por muito chateado que eu fique, é a liberdade de expressão dele contra a minha vontade que não digam mal de mim. Ganha ele (1). Em contraste, o primeiro está a violar a minha liberdade de expressão, que não se restringe apenas à liberdade de exprimir o que sou e penso mas inclui também a liberdade de decidir que partes disso ficam no foro privado. O duche, por exemplo. A nível pessoal há uma diferença moral importante entre exprimir uma opinião acerca de alguém e revelar ao público informação que essa pessoa mantinha privada. Mesmo que o transtorno seja idêntico.

Além disso a liberdade de manter privado o que nos concerne é tão importante como a liberdade de exprimir o que pensamos. Ambas são parte da defesa dos nossos direitos. É por isso que qualquer ditador que se preze precisa, além da censura, de uma polícia secreta completa com escutas, bases de dados e informadores.

Imaginem, cenário puramente hipotético, que alguém neste blog insultava o meu nome, as minhas origens, o meu direito de me expressar e as minhas convicções republicanas e ateístas. Pior, fazia-o covardemente escondido atrás de um pseudónimo. Eu podia sentir-me tentado a exigir protecção e defender que a lei o pusesse a descoberto e o punisse pelas ofensas. Mas seria um erro. Por mero melindre e capricho cedia ao estado duas importantes defesas contra os abusos daqueles a quem, por necessidade, damos poder sobre nós. A nossa liberdade de partilhar parte do que somos e a nossa liberdade de guardar para nós o resto.

1- Comentário em Do insulto

26 comentários:

  1. «Imaginem, cenário puramente hipotético, que alguém neste blog insultava o meu nome, as minhas origens, o meu direito de me expressar e as minhas convicções republicanas e ateístas. Pior, fazia-o covardemente escondido atrás de um pseudónimo.»

    ah!ah!ah!

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  2. Daqui a pouco começo a ter sentimentos de pena pelo Zeca, e esse cenário desagrada-me.

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  3. Faço minhas as gargalhadas do João Vasco :P

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  4. Ludwig,

    Já disse antes que concordo em geral contigo e até admiro a tua forma de analisar os mais diversos problemas. Mas há sempre algo que me faz puxar à terra. Corrijo a tua visão teórica com aquilo que acho que pode ser praticável. E o não punir o insulto é um exemplo.

    Vou dividir então os "insultos" em dois conjuntos distintos, tal como o fizeste. No primeiro, há a violação da tua liberdade de expressão (p.ex., publicar uma foto tua no duche) e o segundo, contém as liberdades de expressão de quem emite opiniões.

    Quanto ao primeiro conjunto, concordo plenamente contigo. O direito à privacidade deve existir e não acho que haja qualquer dúvida que, quem o viola, deverá ser punido.

    O problema está no segundo conjunto: a emissão de opiniões acerca de mim. Teoricamente, tens toda a razão: por muito chateado que eu fique, é a liberdade de expressão de quem fala de mim contra a minha vontade que não falem de mim.

    Na prática, a coisa pode falhar porque o "peso" das opiniões de cada um não é igual. Se fosse, estaria tudo bem. Só que não é. Se, quem tiver a emitir uma opinião sobre mim tiver acesso a passar a mensagem muito mais rapidamente e a um enorme conjunto de pessoas, tem uma vantagem brutal sobre mim. Isso aplica-se em pequenas comunidades ou em grande comunidades.

    Numa pequena comunidade, como a ilha do Corvo, com pouco mais de 400 habitantes, basta alguém com influência local formar uma má opinião sobre um professor, e esta alastra-se de forma tão rápida e eficaz que não há nada a fazer. Há um comportamento epidémico impossível de controlar e os efeitos são tão nefastos, que o professor tem de sair da ilha (isto aconteceu na realidade a um colega meu).

    Numa grande comunidade, alguém que tenha acesso privilegiado aos meios de comunicação social, provoca o mesmo efeito. Por muito falsa que uma notícia seja sobre mim, ao sair para a rua, e se for bem trabalhada para uma difusão eficaz, está feito o estrago. E este estrago poderá ser, muito provavelmente, irreversível.

    Como o peso das opiniões é assimétrico, alguém que tenha uma má e infundamentada opinião sobre mim, pode equivaler a 100 mil opiniões. E por maioria de razão, essa opinião falsa passa a ser verdadeira. Em teoria são duas opiniões em contraste, mas na prática podem ser 100 mil contra uma. E não tenhamos ilusões: depois de estar na rua, passa a ser verdade mesmo que mais tarde se venha a provar que não. Um insulto é notícia, mas a correcção de uma notícia falsa não é.

    Para evitar opiniões assimétricas eu acho que deverá haver algo que proteja cada um de nós. É complicado definir esses mecanismo sem fazermos estragos à liberdade de expressão dos outros. Mas não o fazer, implica que aqueles que têm opiniões "mais fracas" fiquem desprotegidos.

    Posso até concordar que a abolição de qualquer punição de insultos (do tipo 2) é uma melhor solução que a não abolição. Mas estou convicto que esta solução poderá ter efeitos secundários gravosos.

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  5. Pedro Ferreira,

    Se não estou em erro o Ludwig já escreveu sobre esse tipo de assimetrias em textos anteriores, defendendo que é diferente colocar limites aos meios de comunicação de massas (por exemplo) de impôr esses mesmos limites às "conversas de café". Precisamente por causa dessa assimetria.

    Creio que a perspectiva do Ludwig é que o blogue está ao nível da "conversa de café". Alguns comentadores contestaram isto, e esse assunto foi bastante debatido.

    Mas é verdade que mesmo ao nível da conversa de café podem existir assimetrias - vai depender da arquitectura da rede social da comunidade em questão. Mas pode ser que a lei não seja uma ferramenta adequada para lidar com esse problema, não sei. Às vezes é preferível viver com esse problema que dar aos juízes o poder de decidir que insultos são permissíveis. Se os critérios não forem legítimos nem minimante permissivos, está tudo tramado.

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  6. Zeca,

    Se lhe for possível, responda-me ao meu comentário escrito em 05-12-2008 1:20 no post "A estranha democracia d’el Rei." aqui, obrigado.

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  7. Este Zeca é divertido.

    Maninho, hás-de-me explicar como é que arranjas estes cromos, porque são óptimos oara fazer subir os ratings dos blogs.
    ;)

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  8. Zeca,

    Podes lá ir outra vez ao post "A estranha democracia d’el Rei." aqui.

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  9. «Maninho, hás-de-me explicar como é que arranjas estes cromos, porque são óptimos oara fazer subir os ratings dos blogs.»

    Bem, a receita não sei dar. Deve ser o meu magnetismo. Ou ferormonas, talvez...

    Mas, infelizmente, acho que não fazem subir os ratings. Se calhar até é o contrário. Parece-me que algumas pessoas vinham cá por causa da conversa nos comentários mas acabam por desanimar com o triste espetáculo.

    Mas pode ser que ele se ofenda de vez e se vá embora para sempre por uns tempos...

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  10. "Mas pode ser que ele se ofenda de vez e se vá embora para sempre por uns tempos..."

    eheheh
    outra tradição deste blogue ...
    Cristy

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  11. "Mas pode ser que ele se ofenda de vez e se vá embora para sempre por uns tempos ..."

    Ou então, talvez não.

    Ante os factos (e dado que nada foi feito em tempo útil), posso actuar de 3 formas:

    1 - Fazer o mesmos que o sr. Macedo Vieira da Póvoa de Varzim (o que seria dar demasiada atenção e quem não tem importância para tal) ;

    2 – Apresentar queixa junto do Blogger (que, por muito fundamentada que fosse, pode ou não sortir efeito, embora possa pedir a umas dezenas de amigos para fazerem o mesmo.);

    3 – Fazer exactamente o mesmo, igual ou ainda pior (insultando, da forma mais baixa, todos os comentadores, a ponto de não querem aqui estar e considerarem este blog uma lixeira, começando pelos mais “eruditos” e “intelectuais” – que já sabem ler e escrever, e medem todos os restantes pela sua bitola!!!)

    Ou seja:
    Sendo católico mas não santo, posso sempre pagar em dobro, triplo ou outro múltiplo. Obrigando, no mínimo, a uma moderação de comentários, trabalhosa e desencorajante, que levará a que muitos desistam de cansaço.
    Aprendi com um rapazito membro da seita dos ateus, chamado Grave Rodrigues que, com determinadas pessoas, não se pode esperar um comportamento sério, porque, repentinamente passam a comportar-se como catraios dos primeiros anos da escola primária, nomeadamente, a escrever comentários em meu nome.
    Lá vem a máxima: quem se mete com canalha, acaba borrado!

    Tudo está em aberto!!!

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  12. Zeca Gão

    "1 - Fazer o mesmos que o sr. Macedo Vieira da Póvoa de Varzim (o que seria dar demasiada atenção e quem não tem importância para tal);"

    Vais mandar fechar o Povoa-Onlline outra vez? Se isso te faz feliz...

    "2 – Apresentar queixa junto do Blogger (que, por muito fundamentada que fosse, pode ou não sortir efeito, embora possa pedir a umas dezenas de amigos para fazerem o mesmo.);"

    Boa ideia puto! Quando um mail cretino a choramingar porque foste gozado não funciona, a solução é mandar dezenas de mails cretinos a choramingar porque foste gozado.

    "3 – Fazer exactamente o mesmo, igual ou ainda pior (insultando, da forma mais baixa, todos os comentadores, a ponto de não querem aqui estar e considerarem este blog uma lixeira, começando pelos mais “eruditos” e “intelectuais” – que já sabem ler e escrever, e medem todos os restantes pela sua bitola!!!)"

    Ah, bom! Estava a começar a ficar preocupado. Por momentos pensei que estavas realmente convencido que as choraminguices desconexas que escreves por cá conseguiam insultar alguém.

    Se vais começar a insultar como deve ser vou já comprar também um teclado chinaburguês para depois não te ires queixar ao Blogger que estavas em inferioridade.

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  13. Caro Zeca,

    O Zeca veio aqui, à pocilga como lhe chama, porque quis. O Zeca tratou-me a mim e aos comentadores daqui como entendeu, chamando-nos o que quis. Agora faça o que quizer.

    Eu já me ofereci para apagar o comentário do Barba Rija a parafrasear o famoso texto de Almada Negreiros, que tanto o incomodou, e explicar o sucedido aos leitores deste blog. Se quiser que o faça diga. Terei todo o prazer em escrever sobre o assunto.

    De resto, se este sítio o incomoda tanto não se sinta obrigado a vir cá. Ninguém aqui o está a atacar pessoalmente porque ninguém aqui sequer sabe quem o Zeca é. Isto contrasta com o que o Zeca fez. Por exemplo:

    «O guru deste blog tem um nome assim... um bocado pró nazi... não pertence á nova seita dos seguidos do bigorrilho pintor de tabuletas, pois não?»

    Fica aqui a minha proposta. Se o desejar, apago o comentário do Barba Rija e apresento-lhe aqui as minhas desculpas. Escrevo um post e tudo.

    Peço também que me explique o que eu lhe fiz para me acusar de ser nazi só por causa do meu nome. Ou comentários como:

    «Nestes blog chafurdam ateus que gostam de dar espectáculos indecentes, fazem afirmações indecorosas, obscenas e escandalosas e pastoreiam javardices politicas.
    [...]
    O que se torna engraçado é que há uma certa estirpe de analfabetos escolarizados (que infelizmente até já chegou aos quadro de algumas universidades portuguesas), que se tornaram tão ridículos, pela presunção de “sofistas” que metem pena… pobre república das bananas!!!»


    Novamente, saliento. Basta dizer que é isso que quer e eu apago já o comentário do Barba Rija. De certeza que quer vestir o papel de vítima e não o de provocador?

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  14. Já agora, Zeca,

    Nos termos de serviço do Blogger está esta clausula:

    «HATEFUL CONTENT: Users may not publish material that promotes hate toward groups based on race or ethnic origin, religion, disability, gender, age, veteran status, and sexual orientation/gender identity.»

    Não será melhor rever o seu perfil para retirar a expressão «Detesto políticos, “desportistas profissionais”, americanos, paneleiros e afins»?

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  15. Este comentário foi removido pelo autor.

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  16. Ludwig

    Bem, isto realmente anda animado. Tu não me digas que um tipo te insulta forte e feio e agora se faz de virgem ofendida por um texto de um comentador! Que eu reli e não vejo mal nenhum (independentemente de conhecer ou não o original, que não é o caso).

    Deixa a coisa ir para a frente e não apagues o comentário: atendendo à personalidade, isto é para ladrar e não morder. E se morder, a bem da liberdade de expressão, sou menina para contribuir para a tua defesa. E depois, podes fazer como recomendaram uma vez ao meu pai num contexto semelhante: faz queixa de volta! Tens mais que motivos para isso, e acho que ainda recebes troco! Diga-se que o meu pai não teve que avançar com nada, porque a coragem dos ofendidos acabou quando o efeito da vinhaça passou.

    P.S: Ele não disse mesmo que tinhas um nome um bocado nazi, pois não? Se há coisa a que eu reajo mal é a preconceitos, e isto é muito mau!

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  17. Zeca:
    «Dificilmente alguém colecciona tantas alarvidades em tão curto espaço.
    Mas, vindo de quem vem, não tem outro valor que esgoto.»

    Meu querido Zeca, eu colecciono idiotices. Neste momento estou a digitalizar umas páginas de literatura de TJs, a guardar vídeos de Cientologistas e de Mórmons... e a copiar os seus comentários bonitos. Deve ter consciência de algumas das suas idiotices, já que removeu alguns dos seus comentários.

    Citado pelo Zeca:
    «Artigo 181.º
    Injúria
    1 — Quem injuriar outra pessoa, imputando -lhe factos, mesmo sob a forma de suspeita, ou dirigindo-lhe palavras, ofensivos da sua honra ou consideração, é punido com pena de prisão até três meses ou com pena de multa até 120 dias.»
    E diz:
    «Trata-se, isso sim, de uma ofensa voluntária, incitando á violências e ao desrespeito pela dignidade de um comentador, feita de forma premeditada, dirijda a uma pessoa em concreto e não ás suas ideias.
    Assim, solicito ao gestor deste blog que retire tal comentário ou, em obediência ás suas responsabilidades, inste o autor a retirar ou alterar os termos em que o mesmo é feito. »

    Zeca:
    «Eu gosto de espreitar para dentro das pocilgas. Gosto de ver como algumas criaturas se revolvem entre o lixo, enterradas até á barbela pela imundice, roncando finezas e grunhindo teorias

    Zeca:
    «Evidentemente que detesto paneleiros. Um paneleiro não é um simples gay. Paneleiro é aquele que anda por aí a dar espectáculos indecentes, a fazer afirmações indecorosas, obscenas e escandalosas, e que pastoreia alguams javardices politicas.»

    Zeca:
    «O seu grande mal, aliás, o grande drama desta chusma de ateus (ICAR – Insolentes e Contraculturais Ateus Republicanos) é a sua falta de personalidade e honestidade.
    Por que razão o João Jardim é chamado para aqui? Porque na mente badalhoca de um ateu sem escrúpulos, sem princípios e sem honestidade, basta truncar uma frase de uma pessoa e cravar com ela num comentário, retirada do contexto e despida de significado, para justificar o que quer que seja.
    São essas as armas de um verdadeiro proxenetismo ideológico e de mentes com tuberculose cultural

    Zeca:
    «Já percebi que o João Jardim gosta tanto de panelerios eu...
    é que eles são exactamente como as galinhas (em tudo!): sentem barulho, não param de cacarejar.

    Este Otario, já viveu muitos mais Janeiros do que voc~e, podre Pedro

    Zeca:
    «Nestes blog chafurdam ateus que gostam de dar espectáculos indecentes, fazem afirmações indecorosas, obscenas e escandalosas e pastoreiam javardices politicas.» (...) «O que se torna engraçado é que há uma certa estirpe de analfabetos escolarizados (que infelizmente até já chegou aos quadro de algumas universidades portuguesas), que se tornaram tão ridículos, pela presunção de “sofistas” que metem pena… pobre república das bananas!!!»

    Zeca:
    «Krippmeister;

    Assume, portanto, como bom ICAR (Insolentes e Contracultruais Ateus Republicanos), que a sua intenção é apenas insultar.

    A deparavação e a falta de educação é uma caracteristas muito visivel em alguns deficientes - v.g. paneleiros. A sua deficiencia e tão grande que nem e querem tratar

    Zeca:
    «Mas, a questão é que tal assunto cai no dominio do "direito" privado da Igreja Católica. Aí, tal como no futebol, só mete nariz quem pertence a esses campo - os de fora nada tem a ver com isso. Meter nariz na vida dos outros é uma falta de educação (para tais agentes, a falta de educação é um elogio).»

    Na descrição do perfil do Zeca:
    «Atenção: Neste Blog quem dita as regras sou eu

    Zeca:
    «Agora já vamos na tourada!?
    O que faz um Ludwing a discutir cultura portuguesa?»

    Zeca:
    «O problema é que um estrangeiro não tem que lançar ideias sobre um pais um onde vive. Está lá por favor. Também é o meu caso!
    Quem não está bem muda-se!

    Vem agora um plerma qualquer insultar o meu país, a sua cultura, a sua história e a sua honrabilidade, só porque pensa que é cico-reis-de-gente.

    Aqui onde estou, um fulano como voc~e chamam-lhe, na giria: "chtaskylam" (significará, mais ou menos: bolorento ou putrido).»

    Zeca:
    «Voc~e pertence, de certeza á cultura ICAR, de tesoura e cola.
    Garanto-lhe, que nunca me ri tanto na minha vida com desde que encontrei este circo ateu.
    O interessante da história, é que os Isolentes e Contraculturais Ateus Republicanos (ICAR), estão convencidos que sabem alguma coisa e que alguém os leva a sério!!!
    Ainda não perceberam a figura ridicula que fazem...» (...) «Ainda não perceberam que as suas atitudes, vindas de quem vêm e dada a sua palermice, são de morrer a rir.»

    Zeca:
    «Aqui temos uns "Master" em estupidez. Alguém é servido?»

    Zeca:
    «Ohe "- com - da +":
    Percebi agora que ainda cheira a leite, depois de arrotar, após o último biberão

    Zeca:
    «Voc~es lá sabem o que corre entre vós. Não adiante lançar petardos, porque ainda há gente honesta, embora vos custe a acreditar!
    Com que então, queriam tratal insultar e manter-se incólumes: eu sou católico, mas não sou santo. ante determinado tipo de pessoas (que já conheço mais ou menos), reservo-me no direito de lidar com armas similares

    Zeca:
    «O guru deste blog tem um nome assim... um bocado pró nazi... não pertence á nova seita dos seguidos do bigorrilho pintor de tabuletas, pois não?»

    Zeca:
    «Venha o Rei! Bobos já temos aqui muitos que, para variar, se dizem republicanos e ateus!»

    Zeca:
    «Bruce Losé:» (...) «servirá voc~e para alguma coisa

    Zeca:
    «Este domingo, dizia um padre numa homilia (mais ou menos por estas palavras): um verdadeiro cristão tem que cuspir quando suja a boca com algumas palavras. Uma delas é ateísmo.
    Um verdadeiro cristão tem que ter a consciência de que não pode apoiar políticos e politicas que contrariam a fé, a Igreja e os valores cristãos» (... citando
    ARTIGO 6.o ...) «O resto que aqui se diz é inveja, na certeza de que, mais tarde ou mais cedo, todos os países evoluirão para uma monarquia.»

    Zeca:
    «Pedro Ferreira:» (...)
    «Em lógica, voc~e é um espectáculo by Cardinal Circus!!!
    Muito provavelmente, quando voc~e nasceu já eu estudava algebra de Boole.»

    Zeca:
    «Se eu me pronunciar sobre a cultura "kykuiu", nunca serei isento, porque terei dificuldade em entende-la. Quem não percebe não tem o direito de ofender e simplesmente dizer alarvidades... da mais mediocre estupidez... armado em intelectual

    Pedro Ferreira:
    «No blog do "Zeca Portuga" há uma afirmação bem contudente:
    "não acredita, logo não se pronuncia"
    Lembrei-me da lógica que fui aprendendo, mais especificamente da contraposição.» (...)

    Zeca:
    «Muito me conta sobre lógica:
    Não sabia que a negação de uma implicação formal tinha que ser (sempre) verdadeira.
    “"Não acredita, logo não se pronuncia", não é “equivalente” a "Pronuncia-se, logo acredita"» (...)

    Até agora eu vi um idiota que nem sabe elementar de lógica - e ainda diz que ri dos outros - a agir como um hipócrita, condenando o insulto mas que insulta constantemente os outros. Até parece uma sátira sobre religiosos malucos. Como o senhor Zeca não entende lógica, não tem o direito a pronunciar-se sobre ela, segundo as suas regras.

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  18. Já que o Zeca fala de educação, recomendo que leia este artigo: Educated Catholics have sown dissent and confusion in the Church, claims bishop.
    Há uma coisa chamada projecção, muito comum entre gente como você. Deve estar a fazer confusão quando fala em guerrilhas ateias contra religiosos. Na verdade é uma guerrilha, que inclui católicos instruídos, contra bestas como você e o tal bispo mencionado no artigo.

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  19. Ludwig, peço desculpa se te estou a dar algum incómodo. Tenho o péssimo hábito de não tomar como totais imbecis as pessoas com as quais me confronto aqui na internet, e desse modo pensei estupidamente que o próprio Zeca, por mais "especial" que seja, compreendesse a ironia e o humor da peça do Almada e não me levasse literalmente.

    Sinceramente, nem penso que me tenha levado literalmente. Está só a fazer fita porque não tem mais nada (de sentido) a fazer, e provavelmente sente que isto é algo de uma importância extraordinária que acontece na sua vida, este confronto com pessoas que considera nefastas.

    Lamentaria se te sentisses obrigado a deletar o comentário. Não te levaria a mal (antes ao país não a ti), mas ficaria com a minha sobrancelha direita enviezada. Isto porque sempre te bateste pela liberdade dos comentadores (perspectiva et al), e agora que alguém menos simpático se sente insultado, ofereces-te para o deletar.

    Faz-me lembrar a história dos cartoons da Holanda e como todos os políticos europeus da treta se ofereceram para defender os "sentimentos" dos coitadinhos do islão, e cagaram-se para a liberdade de expressão que tanto apregoaram no passado.

    Apesar de isto tudo, não te sintas obrigado a deletar o comentário. Diz-me uma palavra e eu próprio o faço.

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  20. Barba,

    A minha oferta ao Zeca é apagar o teu comentário mas explicando, num post e em detalhe, as razões para isso. Penso que é por isso que ele ainda não confirmou que quer mesmo que eu apague :)

    Mas, Zeca, reitero aqui a proposta e peço que me diga claramente se quer assim ou não. Eu prefiro deixar tudo como está assumindo que entre adultos não é preciso estes melindres. Não me vou chatear por me ter chamado nazi nem por escrever no seu blog um post a acusar-me «da forma mais criminosa e vil de maltratar (e atacar) Portugal».

    Mas, em alternativa, posso apagar aquele comentário e abordar aqui este problema do conflito entre o diálogo civilizado e a ignorância e má vontade.

    Já agora, Barba, aqui a questão não é propriamente de liberdade de expressão. Se algo te impedisse de insultar o Zeca por outros meios sentir-me ia obrigado a dar-te este. Mas neste caso penso que podes começar um blog, pôr páginas na net, comentar no blog do Zeca, etc, por isso é apenas uma questão de onde. E aqui neste blog até preferia que os insultos fossem todos dirigidos a mim e que os comentadores escolhessem outros sítios para se insultar uns aos outros :)

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  21. Zeca,

    Para frisar, e caso não queira ler os comentários grandes, quer que eu apague o comentário do Barba Rija e escreva sobre o assunto ou quer que deixe tudo como está?

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  22. Ludwig,

    Falava não da liberdade de expressão em termos gerais, mas antes dentro do teu próprio blog. Penso nos blogs como nos cafés, e cada café ou blog tem as suas próprias regras e nem estou aqui a disputar isso. Tenho visto o teu blog como um dos mais liberais em relação a trolls, insultadores e etc. Embora no início tenha estranhado, aprendi a ver isto como uma experiência de liberdade que estavas a fazer, e acho interessante.

    Nem tenho nada contra o teu acto de censura a um comentário que é, de facto, insultuoso para quem não percebe patavina da história da cultura portuguesa.

    Apenas acho que escolhes mal o momento e o alvo. O João Vasco fez aqui em cima uma notável escolha de literatura Zéca não escrita no seu blog mas no teu. Que decidas curvar-te perante semelhante pessoa, quando durante meses aturaste (e aturámos) coisas mil vezes pior, não te levo tão a bem.

    E leio o teu comentário último como "Escreves o que quiseres no teu blog, mas aqui não podes insultar quem é parvo. Aqui só quem é parvo, intolerante e troll é que tem esse direito."

    Regras estranhas, critério estranho. Teu direito a 100%. Continuar-te-ei a ler porque escreves bem.

    Bom dia.

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  23. Barba,

    Não é isso. Eu prefiro que os comentários sejam pertinentes aos posts, e quando a conversa descamba em troca de insultos recebo uma data de emails que nada têm a ver comigo. Não é uma questão de princípio ou de exigência mas de mera conveniencia, porque às vezes tenho dificuldade em seguir a parte da conversa que me diz respeito por causa do volume de coisas com as quais não tenho nada a ver. Mas não te estou a proibir de coisa nenhuma.

    Quanto ao curvar-me, não é essa a intenção. Só queria explicar ao Zeca, com um exemplo, como a censura dispara pela culatra. Até já tenho o post pensado e tudo. Por isso é que lhe peço que confirme se é isso que ele quer... é que a escolha dele não é fácil. Ou engole a espalhafatosa indignação ou expõe a alarmante ignorância.

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  24. Ludwig,

    Desculpa estar a intrometer-me neste assunto que tens estado a discutir com o Barba Rija.

    Antes de comentar esse assunto, queria dizer que o meu ressentimento relativamente ao Zeca é igual a zero. Tudo o que ele disse de pessoal sobre mim valeu tanto como nada.

    Percebo também a "pedagogia" que tens preparada de, em troca da eliminação de um comentário, crias um post a falar sobre isso.

    Mas seria mais pedagógico explicar porque não se faz uma vontade a uma birra descabida em vez de fazer essa vontade e explicar o que se passou de errado.

    Não sei o que tens em mente, mas acharia mais pedgógico não apagares o comentário do Barba e escrever o tal post sobre porque não o fizeste.

    É apenas uma sugestão... :)

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  25. Pedro,

    És capaz de ter razão. E pode ser que o espírito natalício acalme os ânimos :)

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  26. Mas o corpo do Ludwig é feito de átomos que não são seus, logo não tem propriedade nem direitos sobre a sua apropriação cultural. Se com uma câmara fotográfica digital e uma boa telefoto eu pudesse captar a imagem do Ludwig e transformá-la numa imagem representável digitalmente que se pode copiar então, seguindo a mesma lógica abolicionista dos direitos de autor do Ludwig, poderia fazê-lo sem incorrer em falta de ética. É que os átomos do Ludwig não são seus nem ele tem direito limitar-lhes a sua exposição.

    :-)

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