segunda-feira, dezembro 01, 2008

A estranha democracia d’el Rei.

No dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de fidalgos matou a Duquesa de Môntua*, regente de Portugal, para pôr no poder D. João IV Duque de Bragança. Pelas regras da sucessão monárquica Portugal tinha voltado a fazer parte de Espanha com a morte de D. Henrique, 60 anos antes. Mas isto da monarquia é como convém a quem está por cima, por isso volta e meia um aproveita para ficar com o tacho todo. Passados quatro séculos, a Sua Alteza Real Dom (SARD) Duarte de Bragança, herdeiro daquele vira-o-disco, fala-nos da democracia.

«Este sentimento geral de que a democracia deve ser melhorada entre nós, levou-me a apoiar o recém-criado Instituto da Democracia Portuguesa, que tem já desenvolvido múltiplas e úteis actividades em várias regiões do país, em colaboração com diversas organizações e com as autarquias locais.»(1)

SARD Duarte é “Presidente de Honra” do Instituto da Democracia Portuguesa que, pelo site, parece ser um apêndice do monárquico “Somos Portugueses” (2). E é estranho que defendam a democracia. Ao que parece, não perceberam que o mais importante na democracia é a abertura de todos os cargos do governo a todos os cidadãos. O rei não pode defender a democracia. Um cargo cujos requisitos incluam ser filho do último titular é, por si só, um atentado à democracia.

Os monárquicos lamentam o regicídio de 1910. Eu também lamento, tal como lamento que os monárquicos tenham morto a Duquesa em 1640. Se fosse numa democracia ao fim de quatro votava-se noutra pessoa e não era preciso matar ninguém, que é sempre lamentável. Falta aos monárquicos perceber este defeito dos cargos vitalícios. A natureza inevitavelmente trágica de qualquer despedimento.

*Correcção: como o leitor V.F. apontou, não mataram a Duquesa, que ainda por cima era de Mântua e não de Môntua. Só mataram o Secretário de Estado Miguel de Vasconcelos. É o que dá acreditar no que se lê na net fora da Wikipédia... Obrigado pela correcção. Seja como for, o processo foi pouco democrático, para infelicidade daqueles que deixaram o cargo.

1- O Jornal, Mensagem de SAR Dom Duarte de Bragança, 1 de Dezembro de 2008
2- http://idp.somosportugueses.com/site/

119 comentários:

  1. Aqui temos uns "Master" em estupidez. Alguém é servido?

    AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!

    Quem não percebe a diferença entre uma luta pela independencia face ao estrangeiro é o assassinato de um rei dentro do seu país, por meia duzia de renegados assassinos e arruaceiros que pretendem destruir (que destruiram em 100 anos aquilo que a monarquia cosntruiu em 700). Se a isto juntarmos a ilusão da democracia - lá sai um doutoramento (palermis causa!).

    Tanta estupidez junta!!!

    Hoje recuso-me a rir mais!!!!

    ResponderEliminar
  2. Ludwig

    Olha que o assassinato tem os seus méritos: poupa-se imenso em reformas e em anteriores governantes opiniosos a mandar bitaites aos que estão no momento no poder. Tu é que és mau feitio e não vês isso ;) Não és nada prático!

    ResponderEliminar
  3. Abobrinha:

    Antes de mais, parabéns pelo teu blog. Dei lá um salto, e ri-me bastante ;)
    Quanto ao teu post, confesso que faz algum sentido. Gosto da tua perspectiva prática das coisas. No entanto, para sermos mesmo práticos, era mesmo bom era vivermos numa monarquia. Senão vejamos:

    1º- Cada vez que alguém novo é eleito para um cargo político, passa 6 meses sem fazer nada. Todo este tempo é despendido na escolha de assessores, de um novo carro, fatos novos, redecorar a residência oficial, etc etc etc. Na monarquia isto só acontece de 50 em 50 anos. Imaginem lá a pipa de massa que não se poupava...

    2º- Sempre que um politico abandona um cargo importante, temos de levar com ele na comunicação social durante 3 meses, a criticar o seu sucessor, por todas as medidas que tomou e ainda por inspirar mais ar pela narina esquerda do que pela direita. Numa monarquia mata-se o rei, fala-se do funeral durante 1 semana, e caso arrumado.

    3º- Numa monarquia não há eleições. Quem de nós nunca foi acordado a um sábado as 9h da manha por propaganda politica, em tempo de eleições? Certamente todos conhecem as carrinhas da CDU, que vagueiam pelas cidades a debitar elevadíssimos decibéis de propaganda política, com "A Carvalhesa" como musica de fundo. Acabava-se isso. O mundo não seria um lugar bem melhor sem esse tipo de tortura?

    4º, e não menos importante: Poderiam dar à Manuela Ferreira Leite motivos para sorrir. Afinal de contas, ela seria o novo Nostradamus.

    ResponderEliminar
  4. "que destruiram em 100 anos aquilo que a monarquia construiu em 700"


    Tu que tanto gostas de monarquia, que achas da Holanda? Tem monarquia à mesma...

    ResponderEliminar
  5. Ludwig:

    Tanto quanto soube, Portugal foi sempre um reino independente de Castela.
    Quando Filipe II de Castela foi o sucessor de acordo com a legislação da altura, ele passou a reinar mais um Reino além dos vários que já reinava, mas oficialmente o estado era soberano e independente de Castela. Simplesmente acontecia que a figura "máxima" não era portuguesa e governava vários outros estados entre os quais Castela, se não estou em erro.

    Os Filipes seguintes, com menos respeito pelas promessas feitas, foram cada vez mais tratando Portugal como uma extensão do reino de Castela, nomeando Castelhanos para cargos importantes, fazendo Portugal declarar guerra aos inimigos de Castela, utilizando os nossos barcos e militares nas guerras deles, etc... Muita "sinergia". Mas oficialmente (mesmo que na prática isso não quisesse dizer muito) Portugal nunca deixou de ser um reino independente. Nem mesmo durante a terceira dinastia.

    ResponderEliminar
  6. Ludwig:

    Também me parece que as regras da Monarquia são inerentemente anti-democráticas.
    Nesse sentido, em termos simbólicos uma república é muito superior a uma monarquia.

    Mas em termos práticos, a monarquia até que é compatível com a Democracia. A Espanha, o Reino Unido, a Holanda, a Suécia... são tudo "regimes democráticos" parece-me. Não são democracias a 100%, mas isso nenhum país é.

    Que não existam equívocos: sou bem Republicano!
    Simplesmente parece-me um tanto forte dizer que "O rei não pode defender a democracia".

    ResponderEliminar
  7. João Vasco,

    «Simplesmente parece-me um tanto forte dizer que "O rei não pode defender a democracia".»

    Sim, pode ser interpretado de forma a parecer forte. Mas não foi isso que eu disse. O que eu disse foi que é estranho os monarquicos, e especialmente o candidato a monarca, dizerem que defendem a democracia.

    É estranho pela contradição. É dizer "eu sou a favor que todos os cargos do estado sejam acessiveis a qualquer pessoa, excepto o meu que já ninguém mo tira e que fica já reservado para meu filho mais velho"

    Se isto é defender a democracia não é defendê-la pelo exemplo :)

    ResponderEliminar
  8. Ludwig,

    Nunca percebi muito bem como é que Deus e o rei conseguiam mandar nesta merda ao mesmo tempo.

    Mas a avaliar pela quantidade de portugueses que hoje conseguem fazer Lisboa - Rio de Janeiro sem apanhar escorbuto, diria que há maior harmonização entre a Trindade e a democracia.

    ResponderEliminar
  9. Agora passo a fazer recortes “à ateu”: com o rigor dos ateus, com a seriedade dos ateus e com interpretação “à ateu”:

    “ é estranho que defendam a democracia.”
    Então defender a democracia é uma coisa estranha?
    Querem os ateus dizer que a democracia é perniciosa e não se deve defender!
    “Mas isto da monarquia é como convém a quem está por cima…”
    Percebido!!!! Então é por isso que se querem afirmar e “pôr por cima” de tudo o que é comum!!!!

    ResponderEliminar
  10. Zeca,

    A incongruência está em uma pessoa que se auto-denomina o "boss" de Portugal defender a democracia. Democracia significa Poder do Povo, e não de um auto-intitulado Rei de Portugal. A democracia implica que é o povo que tem algo a dizer sobre quem é que dirige a nação. A Monarquia é implicitamente pior do que a República neste aspecto, pelo que aquilo que o bom D. Duarte anda a dizer é tipo isto:

    Isto da democracia é um espectáculo e altamente tipo séc XXI, mas como eu sou o rei, devemos todos fazer uma excepção para mim, OK?

    Quanto à questão da Espanha e até do Reino Unido, eu compreendo a opção da monarquia. Dadas as tendências separatistas de grandes porções destes reinos, a existência de eleições para um cargo presidencial só iria aumentar as tensões existentes. A existência de um cargo monárquico é anti-democrático, mas terá uma razão pragmática de harmonia das suas regiões.

    Não tenhamos é ilusões. A figura do Carlos de Inglaterra, prestes a entrar no trono de Inglaterra e chefe da Igreja Anglicana (embora seja ele próprio um quase convertido ao Islão) é um aviso sonoro de que a monarquia é um sistema aberto à tontice e idiotice totais, onde seres humanos conseguem ter as portas abertas ao poder pelo simples facto de serem filhos de quem são, independentemente de terem um QI de chimpanzés ou uma habilidade política digna de palhaços.

    ResponderEliminar
  11. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  12. Zeca,

    «Então defender a democracia é uma coisa estranha?»

    Não por si. Mas é estranho que um candidato a ditador o faça. Admito, no entanto, que não é estranho que alegue fazê-lo.

    Eu até era a favor de ter um rei. Desde que fosse eleito democraticamente a cada quatro anos, qualquer um se pudesse candidatar e só se abrisse o cargo a quem tivesse a maioria absoluta contando com as abstenções...

    Agora ter um D. Gaitas da Treta só por ser filho do pai dele não é democracia. É fantochada.

    ResponderEliminar
  13. É incrível, a duquesa de Mantua nao foi morta... que tal um trabalho de casa?, já viu o prego que mandou?

    ResponderEliminar
  14. Zeca:

    "Agora passo a fazer recortes “à ateu”: com o rigor dos ateus, com a seriedade dos ateus e com interpretação “à ateu”"

    Pode dar só um exemplo (já que diz que ocorre, logo sabe onde) onde isto está para eu e toda a plateia poder verificar o que diz. E que dizer não chega.

    Se me pedir eu coloco aqui o link onde ocorre o que diz feito por católicos, quer? Basta pedir. Aguardo que diga então.

    Luís Monteiro

    ResponderEliminar
  15. No dia 1 de Dezembro de 1640 os fidalgos que entraram no palácio real mataram Miguel de Vasconcelos, que era o Secretário de Estado. A Duquesa de Mântua foi obrigada a dar ordens para que as tropas espanholas se rendessem. Ela morreu em Espanha em 1656.

    O que eu acho curioso é que um dos acontecimentos que demonstram o descontentamento nacional é a revolta do Manuelinho, que foi a Vila Viçosa em 1637 apedrejar quem? O duque de Bragança...

    ResponderEliminar
  16. V.F.,

    «É incrível, a duquesa de Mantua nao foi morta... que tal um trabalho de casa?, já viu o prego que mandou?»

    Sim, já vi. Obrigado pela correcção.

    ResponderEliminar
  17. Francisco,

    «O que eu acho curioso é que um dos acontecimentos que demonstram o descontentamento nacional é a revolta do Manuelinho, que foi a Vila Viçosa em 1637 apedrejar quem? O duque de Bragança...»

    Democracia neolítica? ;)

    ResponderEliminar
  18. Ludwig,

    Quanto a achares estranho que um monarca fale de democracia, tens toda a razão. Apesar de não haver uma definição unânime de democracia, todas elas incluem a possibilidade de qualquer um se candidatar a um cargo de governação. Qualquer passagem de governo das mãos de um para o seu filho mais velho(*) fere logo este princípio democrático, como é mais que óbvio.

    Agora advogar que a monarquia não tem também virtudes ou julgar que as democracias não têm defeitos é outra história. Em teoria, a democracia apresenta virtudes indiscutíveis. Na prática há que ter em conta que há diferentes níveis de monarquia (monarquias constitucionais ou meramente simbólicas até a monarquias absolutistas) e que existe normalmente uma camada intermédia no acesso à governação em regimes democráticos, que são os partidos políticos.

    O nível do cidadão é primeiramente filtrado pelo nível partidário e é apenas este nível que tem acesso à governação. Esta "camada intermédia" pode anular por completo as vantagens que a democracia tem à partida.

    Em teoria todos se podem candidatar numa democracia. Na prática, só se pode candidatar quem passar o filtro dos partidos políticos, onde internamente poderá reinar a mais pura ditadura.

    Avaliando todos os prós e contras, acho que os sistemas democráticos têm mais virtudes e se não são perfeitos, a alternativa é melhorá-los e não passar para uma monarquia.

    (*) Vivo num país monarca onde o poder passará da mão do Grão-Duque para o seu filho. Dizem os meus colegas luxemburgueses, que acompanham as revistas "cor-de-rosa", que o problema da sucessão está a gerar um enorme mal-estar. Não será nem o filho mais velho nem o segundo mais velho, pois um deles gosta de snifar umas linhas de coca e o outro fugiu com o namorado (sim Zeca, com o namorado homem). Poderá não ser verdade mas isso não importa. O que importa reter é os problemas que uma sucessão dinástica pode acarretar…

    PS: Zeca: queria dizer-lhe que no serviço tenho um teclado português. Trabalho para a Comissão Europeia que tem uma obsessão na igualdade, logo, teclados diferentes e traduções para as 23 línguas, é mato. Estou a dizer-lhe isso antes que comece a reparar nos meus acentos…

    ResponderEliminar
  19. Ludwig, em Portugal são orgãos de soberania o PR, a AR, o Governo e os Tribunais.
    Estes orgãos têm formas diferentes de legitimação que decorrem da respectiva função: eleição directa no caso da AR, Governo e PR, mas já não no caso dos Tribunais.
    Serão os tribunais menos "democráticos" por isso? Penso que não. Pelo contrário, o facto do seu sistema de legitimação ser diverso permite-lhes exercer melhor a sua função de controlo e travão.
    Pelo contrário, parece-me que a figura do PR tem sido cada vez mais apagada pelo facto da sua legitimidade ser idêntica à do Governo e AR.
    Acresce a isto que só na teoria e simbolicamente o cargo está "aberto" a qualquer português. Na realidade os únicos portugueses com possibilidade de lá chegarem são os que derivam dos grandes partidos políticos. É outra forma de sucessão. Menos agradável, no meu entender, na medida em que assegura uma promiscuidade muito maior com os demais orgãos de soberania, por via partidária.
    Seria preferível que este orgão tivesse uma legitimidade totalmente diversa. Paradoxalmente, dessa forma a democracia sairia reforçada, ainda que a sua designação não passasse por eleição, o que não significava que o sucessor não fosse sujeito a aprovação democrática. A designação ser por via partidária é que me parece muitíssimo perigosa.

    ResponderEliminar
  20. «Serão os tribunais menos "democráticos" por isso? Penso que não. Pelo contrário, o facto do seu sistema de legitimação ser diverso permite-lhes exercer melhor a sua função de controlo e travão.»

    Exactamente. D. Afonso IV deu-nos o juíz de fora. O Decreto-Lei n.º 374-A/79 de 10 de Setembro deu-nos o Centro de Estudos Judiciários. A democracia produz isenção sem desovar nenhum rei.

    ResponderEliminar
  21. Muito bem, em troca da correcçao peço dois insultos para dois leitores á minha escolha.

    ResponderEliminar
  22. V.F.

    Tem a certeza de que não prefere defenestrar um secretário?

    ResponderEliminar
  23. Barba Rija:

    Tendências separatistas não explicam a Holanda, a Suécia, o Luxemburgo, etc...

    Eu creio que o regime republicano é superior ao monárquico, mas creio que em todos estes países impera um "regime democrático". E como se pode ver por estes exemplos, nem sempre é questão de separatismos.

    ResponderEliminar
  24. João Vasco,

    «Eu creio que o regime republicano é superior ao monárquico, mas creio que em todos estes países impera um "regime democrático". E como se pode ver por estes exemplos, nem sempre é questão de separatismos.»

    Tal como também há cientistas crentes, e o que fazem é Ciência.

    Pensamento compartimentado. Quando o rei morre, a democracia é temporariamente esquecida. Fora aquilo que realmente conta, sobram apenas as vernissages, inaugurações, cocktails e capas de revista.

    Não esquecer que o monarca tem muitas vezes de pertencer a uma determinada religião para reinar. Mais uma forma de descriminação... E uma contradição, já que a monarquia constitucional prevê que o monarca observe uma Constituição. Se essa Constituição condenar a discriminação, torna-se paradoxal.

    ResponderEliminar
  25. Se calhar fazia bem era passar 6 meses sem democracia, só para implementar as reformas, e depois então seguir com as coisas como deve ser.

    Adenda: Como o VF apontou e muito bem, já houve quem se tivesse lembrado disto antes.

    ResponderEliminar
  26. A República é o regime mais ordinário e vergonhoso que poderíamos ter.

    Para além daquilo que aqui foi dito, E MUITO BEM, pelo comentador NCD, muito há a acrescentar.

    Mas, como tal regime representa os arruaceiros sem princípios e a ruína das instituições sociais, é natural que agrade aos javardolas ICAR (Insolentes e Contraculturais Ateus Republicanos).

    Curiosamente, alguns néscios nem se coíbem a invocar princípios, factos e atitudes dos primeiros tempos da primeira república – provavelmente (medida a conjuntura cultural do mundo), foram os dias mais deslustrosos e repugnantes da História de Portugal.

    Daí até hoje (salvo, eventualmente, a década de 80), Portugal tem conhecido uma etapa sombria da sua existência, que contrasta com uma História digna e rica.

    Concordo plenamente com o NCD, quanto àà “democraticidade” do acesso aos cargos políticos.
    Hoje, a nobreza foi substituída pela “partidocracia”, os nobres pelos pelintras gananciosos, sem educação, sem princípios, responsabilidade e sem conhecimentos.
    A engenhosa teia que os leva ao poleiro, dá-lhes um ar respeitável, mas na verdade escondem o pior defeque que a sociedade pode produzir.

    E, sem partidos (que nos custam bem mais do que a nobreza e a casa real), não há cargos políticos.

    Por outro lado…

    A democracia é um fantasma.
    A noção de “democracia representativa” serve para lavar o rosto de uma verdadeira fraude.

    O governo, em bom rigor, não é democraticamente eleito: ninguém escolheu o ministro A ou B.
    A Assembleia da republica é outra fraude: os deputados representam todo o povo e assumiram um compromisso com os eleitores, mas na verdade continuam a obedecer, exclusivamente, à disciplina partidária ou ao guru da seita.


    Para quem tanto se escandaliza com ao regime dinástico… muito pouco se importa com a moralização do sistema!

    Sinceramente, a democracia já se esvaiu no panorama partidário… estou ansioso por ver novos partidos – tipo MMS.

    ResponderEliminar
  27. NCD,

    «Serão os tribunais menos "democráticos" por isso?»

    Não. As carreiras de juíz, médico, polícia, professor, etc, exigem requisitos mas são requisitos democráticos no sentido que não excluem ninguém à partida. Quem quer seguir estas carreiras tem que adquirir competências para estas tarefas e pronto.

    A Igreja Católica já é menos democrática. As mulheres não podem ser bispos, por exemplo.

    E a monarquia não é nada democrática. Só aquela família pode ser rei.

    «Na realidade os únicos portugueses com possibilidade de lá chegarem são os que derivam dos grandes partidos políticos.»

    Mas, à partida, qualquer um se pode meter nessa vida e chegar lá. O Sócrates não é filho do primeiro ministro anterior.

    ResponderEliminar
  28. Pedro Ferreira,

    «Agora advogar que a monarquia não tem também virtudes ou julgar que as democracias não têm defeitos é outra história.»

    Não digo isso. A democracia tem defeitos, sim, e até amputar uma perna tem virtudes (não amputar as duas, por exemplo).

    O que eu digo é que monarquia é contrária à democracia. Ter um cargo no governo só por ser filho do titular anterior é anti-democrático. Além de ser um disparate.

    ResponderEliminar
  29. V.F.,

    «Muito bem, em troca da correcçao peço dois insultos para dois leitores á minha escolha.»

    Ah... se soubesse a minha política quanto ao uso da informação como se fosse propriedade saberia que não me dou bem com essas trocas. Já deu a informação, está dada... :)

    ResponderEliminar
  30. "A Igreja Católica já é menos democrática. As mulheres não podem ser bispos, por exemplo."

    Em tudo há incompatibilidades. Por exemplo: Não podem ser deputados os juízes, os militares, etc; não podem ser presidente da república cidadãos estrangeiro e com menos de 35 anos… etc.

    A religião tem as suas regras.
    E, a religião não se acaba nos no sacerdócio!
    Assim sendo, vejo que as outras religiões são democráticas.

    Qual será a que estes comentadores seguem?

    Agora, confundir democracia com formação… não lembraria ao diabo!

    Há outras formas de democracia mais importantes – todos podemos ter carta de condução… mas há deficientes que não!

    ResponderEliminar
  31. Esqueceu-me de dizer ao Pedro Ferreira qque não falo 23 linguas - falo fluentemente 4, sendo qeu uma delas (provavelemtne diferente das suas)é a minha ferramenta de trabalho, para além do Portugu~es.

    Mas, custa-me a perceber como fizeram um teclado HCESAR para os organismos da UE, porquw, normalmente, os teclados são "Internacional" QWERT!!!

    ResponderEliminar
  32. NCD

    "Na realidade os únicos portugueses com possibilidade de lá chegarem são os que derivam dos grandes partidos políticos."

    Aha! Isto é o argumento da legitimidade e da independência. Que (e isto não fui eu que inventei, juro!) justificam porque é que o Sr. Duarte Pio não é administrador de um banco, por exemplo, como se pode ver neste post meu. Diga-se que, além de ridículo, foi pouco convincente.

    Agora a sério, ninguém é inteiramente independente. Os partidos políticos são famílias ideológicas e pertencer-lhes implica compromisso. Inteiramente diferente é pertencer à mesma família de sangue e tirar daí a sua legitimidade.

    Além de pertencer à mesma família de sangue me dar menos independência (mais facilmente critico abertamente um colega de trabalho que de um primo), não se entra numa família sem ser por casamento ou adopção. O que (e isto já é argumento circular) limita por sua vez a liberdade e a independência das escolhas. Ou seja, é preferível partidos! Mesmo porque esses têm os independentes.

    Perfeito? Não! Independente? Mais ou menos. Melhor e mais legítimo que uma monarquia? Sem dúvida!

    ResponderEliminar
  33. Bacardi

    Que te tenhas rido do meu blogue demonstra ao mesmo tempo bom senso e bom gosto. Obrigada e volta sempre!

    Agora para os teus argumentos:

    1. Um monarca passa a vida inteira sem fazer um boi e compra fatos e acessórios mais caros que qualquer comitiva presidencial. Isso sem fazer contas a amantes;

    2. Numa monarquia passa-se a vida inteira + tentativas de concepção + gravidez + morte a falar do caraças do herdeiro. E sempre o mesmo! Ao menos com os presidentes as caras vão variando! OK, não são as mesmas carinhas larocas, mas alguns apreciam comer bolo-rei com a boca aberta, o que é giríssimo;

    3. As carrinhas da CDU... sabes... eu conheço umas pessoas...

    4. A Manuela Ferreira Leite deixou de ser capaz de sorrir desde que a puseram a Ministra da Educação. É que pôr seja quem for a Ministra da Educação é complicado!

    ResponderEliminar
  34. Zeca,

    Para alem de nao perceber de logica, tambem nao percebe portugues. Ninguem falou em teclados HCESAR ou que alguem fala 23 linguas ou... Bem desisto. A partir de agora vou dar-lhe sempre razao para nao o contrariar, pode ser?

    Ludwig,

    Concordo com o tema do post: é patetice um monarca defender a democracia porque sao conceitos incompativeis. O monarca pode defender muita coisa moralmente correcta mas chame-lhe o que quiser desde que nao seja democracia.

    Ja quando dizes que o Socrates nao teve de ser filho de alguem em especifico para ser primeiro ministro tens razao. Mas olha que teve de passar um crivo bem fino, onde nao passam todos.

    Se as malhas do crivo fossem o merito ou a capacidade para exercer a profissao, estaria tudo bem (tal como na classe medica, por exemplo). Infelizmente todos sabemos que as coisas nao funcionam assim. Por mais competente que sejas, se caires em desgraca no seio de um partido, passas logo para lugares na lista nao elegiveis ou nem sequer entras na lista. E ha por vezes tambem alguma sucessao dinastica em democracia.

    Um caso concreto que conheco e que serve de exemplo passou-se nos Acores, onde o Costa Neves, ex-ministro da Agricultura, foi secretario regional. A sua secretaria era conhecida por "Secretaria das Neves" pois era composta por ele e por mais uma serie de familiares dele.

    De facto a democracia nao e perfeita. De facto o "filtro" partidario pode e muitas vezes desvirtua a propria democracia. Mas tambem penso que a alternativa é melhorar a democracia e nao por ainda mais restricoes como por exemplo, ser filho de alguem em especifico.

    ResponderEliminar
  35. Pedro Ferreira:

    "Zeca: queria dizer-lhe que no serviço tenho um teclado português."

    Teclado portugu~es é HCESAR, ou não é?

    Em lógica, voc~e é um espectáculo by Cardinal Circus!!!

    Muito provavelmente, quando voc~e nasceu já eu estudava algebra de Boole.
    E olhe que no meu tempo era a sério.
    é certo que só mais tarde percebi a função reala e objectiva de tais coisas.
    Fui um devorador de circuitos Integrados C-Mos e TTL. Gostei, mas o mundo tem mais coisas... hoje é mais complexo. Tão complexo qeu, se lhe dissesse, não acreditaria.

    ResponderEliminar
  36. Zeca,

    Tem toda a razao!

    ResponderEliminar
  37. Abobrinha:

    Tens de partilhar esses teus conhecimentos na CDU. Juro que, qualquer dia, aquela música em versão destorcida me vai transformar num zombie devorador de cérebros humanos (provavelmente, é essa a intenção dos senhores. E está a resultar…….).

    NCD:
    De facto, o acesso a alguns dos cargos de soberania em democracia não é totalmente democrático. Afinal de contas, era bom que todos tivessem possibilidades de estudar no ensino superior para ser juízes (ou qualquer outra coisa). A realidade, no entanto, não é essa. Ainda assim, parece-me que talvez a coisa funcionasse melhor se tudo fosse menos democrático e mais elitista. Por exemplo, que tal abrirmos uns cursos superiores para cargos políticos? Como soa “Licenciatura em Democracia”? Parece-me que, no meio de todos os portugueses, quem menos percebe do que são os fundamentos da democracia são os governantes. Exemplo disso é a polémica em torno do sistema de avaliação de professores. Termos milhares de professores a manifestarem-se contra uma reforma e o governo ignorar isso é um atentado contra os princípios básicos da democracia. Ou será que o povo apenas merece ser ouvido de 4 em 4 anos?

    Mais a sério: o que me parece mais triste no modelo actual da democracia nem é a questão de ter de se pertencer a um partido para governar. É, de facto, contra-democrático, mas há 3 situações que, na minha opinião, degradam ainda mais o modelo democrático:
    1º As pessoas que votam num dado candidato apenas por ele ter uma dada cor. Novamente se verifica que Portugal é um país de clubismos. 90% dos apoiantes de qualquer partido não querem sequer saber o que o seu candidato defende. É o líder do seu partido e, como tal, vota-se nele. E se alguém lá em casa não votar nele, está tudo estragado.
    2º As pessoas que não votam porque está a chover, porque está bom dia para ir para a praia, ou porque está a dar o “Sozinho em casa 2” na televisão, e o seu sonho de infância sempre foi ver o filme pela 45ª vez. Votar deveria ser obrigatório. Se não concordam com ninguém, se não ligam à política, ou se estão lá apenas por obrigação, votem em branco ou nulo.
    3º Como já disse, há uma certa tendência para a democracia estar adormecida, e ser acordada durante 2 ou 3 meses, de 4 em 4 anos. Só em eleições é que a voz do povo conta. Durante os restantes 3 anos e 9 meses, a administração do nosso país funciona como uma administração privada: “Somos nós os chefes, fazemos o que queremos e nos apetecemos. Se não concordarem connosco, mandamo-vos extraditar. Ah, esperem, isso é ilegal... Que chatice. Então vamos apenas ignorar-vos, e esperar que se cansem de se manifestarem contra nós.”

    ResponderEliminar
  38. Entrevista completa de Dom Duarte


    Já agora, fica a questão: quem será que sustenta este senhor, que se dá ao luxo de recusar cargos como administrador de bancos? Sei que possivelmente (leia-se certamente) é o Estado. Mas qual a instituição associada ao Estado (se é que existe).

    ResponderEliminar
  39. Bacardi, concordo com os teus comentários, mas relativizo-os bastante. Em relação à problemática partidária, e considerando os enormes problemas de corrupção inerentes à questão (e Portugal está cheio dela), parece-me no entanto que o modelo partidário tem as suas vantagens, na angariação rápida de pessoas de ideais semelhantes, onde pode existir uma discussão viva mas contida num ideal minimamente parecido. A questão do "grupinho" pode parecer criticável até nos apercebermos que é assim que normalmente o ser humano funciona.

    Há problemas no modelo? Pois claro. E as tuas críticas são válidas. Parece-me que a revolução dos modelos de comunicação e interacção cibernautas podem ter algo a dizer sobre isto, e podem ser um factor que liberte os actores políticos dos seus partidos. De certo modo, o Obama nunca teria sido eleito se não fosse esta revolução, e todos vimos como foram praticamente os Professores a (coisa inédita) puxar a reboque os sindicatos, ao invés de ser ao contrário. São sinais de mudança. E de revolução democráticas.

    Poderá haver ainda esperança.

    Até esse momento, no entanto, ainda há que explicar o que o governo anda a fazer com o BPP, o BPN, porque é que o Dias Loureiro anda à solta ao invés de estar em 20 anos de cadeia, etc.

    ResponderEliminar
  40. "Mas é estranho que um candidato a ditador o faça."

    o ludovico tem toda a razão. Por aqui os holandeses todos vivem oprimidos pela ditadura implacável da rainha beatriz.

    então durante o dia da rainha é vê-los a serem obrigados pelas policias secretas a usarem t-shirts com a cara da rainha, a usarem replicas do chapéus da rainha, etc.

    já fazia falta um post que denunciasse a situação terrivel que se vive em alguns países da europa como por exemplo, a holanda...

    ResponderEliminar
  41. Bacardi:

    D. Duarte não recebe nada do Estado!

    Sou monárquico, mas não sou fundamentalista. Para mim, nem seria ele o "herdeiro da coroa". A culpa foi de Salazar que o investiu em tal cargo.

    Custa-me, mas tenho qeu lhe dar 100% de razão no seu comentário.

    Barba Rija:

    Disse: "o modelo partidário tem as suas vantagens, na angariação rápida de pessoas de ideais semelhantes... "

    Tem toda a razão. Este modelo fuinciona como "institudo de formação profissional" de bandidos, aldrabões, ladrões, anti-democratas e outros proxenetas do conjunto dos elegíveis para cargos de "mandante".

    Apesar de se dizerem democratas, não conheço, nunca ouvi falar, nem acredito que exista algum que seja sério e democrata.

    E, se matarem algum deles, reproduz-se "postumamente" como o Sá Carneiro - está em todos os espaços urbanos!

    ResponderEliminar
  42. Wyrm:

    Um comentário sarcástico muito divertido. Mas podia antes ter lido o que já se tem passado na caixa de comentários, para evitar estarmos a repetir as mesmas coisas:

    (João Vasco)«Mas em termos práticos, a monarquia até que é compatível com a Democracia. A Espanha, o Reino Unido, a Holanda, a Suécia... são tudo "regimes democráticos" parece-me. Não são democracias a 100%, mas isso nenhum país é.[...]

    Simplesmente parece-me um tanto forte dizer que "O rei não pode defender a democracia".»

    (Ludwig)«Sim, pode ser interpretado de forma a parecer forte. Mas não foi isso que eu disse. O que eu disse foi que é estranho os monarquicos, e especialmente o candidato a monarca, dizerem que defendem a democracia.

    É estranho pela contradição. É dizer "eu sou a favor que todos os cargos do estado sejam acessiveis a qualquer pessoa, excepto o meu que já ninguém mo tira e que fica já reservado para meu filho mais velho"

    Se isto é defender a democracia não é defendê-la pelo exemplo :)»


    Ficou esclarecido que ninguém pensa que a Holanda é uma ditadura, e a discussão avançou para a questão (sugerida pelo barba rija) de até que ponto é que a monarquia não surge como forma de lidar com separatismos, sugestão com a qual discordei referindo o caso da Holanda, de Luxemburgo e da Suécia.

    ResponderEliminar
  43. É pá também não percebo a vossa atitude. Arranjava-se um rei fantoche assim como existe nas democracias civilizadas. Podia ser o D. Duarte que já está na calha ou então criava-se uma nova dinastia ... sim até era melhor ! fazia-mos um vistaço por essa europa fora se elevássemos a Soraia Chaves a rainha, e, os zecas pré-tugas deste país ficavam todos contentes. Era muito menos despesa para o estado porque a Soraia factura que se farta só por aparecer e, entre ela e um presidente com alzheimer em rápida evolução, não me parece nada dificil escolher.

    Zeca,
    ! Ágebra de Boole ! éh lá ! já és um doutor em lógica!
    Olha e as leis de Morgan também sabes ? E a regra da conversão? É que o meu miúdo está a aprender.
    E a lógica formal e os quantificadores? E a lógica de predicados? E a lógica modal?

    ResponderEliminar
  44. Ó - com - da +,
    que grande calinada!
    É "fazíamos" ! urso !

    ResponderEliminar
  45. Zeca,

    Apesar de se dizerem democratas, não conheço, nunca ouvi falar, nem acredito que exista algum que seja sério e democrata.

    Que é ignorante já sabemos, escusa de o repetir ad nauseam. Aquilo que aqui é novidade é a sua surdez e incapacidade social, embora já tivesse suspeitado.

    Aconselhá-lo-ia a ir ao médico, mas como decerto não acredita em tais modernices de séculos recentes, conheço um douto em rezas que por uns míseros dízimos lhe rezará o terço por si.

    ResponderEliminar
  46. Ohe "- com - da +":

    Percebi agora que ainda cheira a leite, depois de arrotar, após o último biberão.

    Obrigado pela confirmação!

    Espero é que, porque lhe estou a responder, não me acusem de pedofilia...

    Há miúdos inteligentes!

    ResponderEliminar
  47. Avô Zeca Pré-tuga,
    siga o conselho do Barba Rija.

    Pode ver aqui quais os sintomas que melhor descrevem o seu caso.
    Eu tenho quase a certeza que é este.

    ResponderEliminar
  48. Don't fedd the Trolls, please.

    O Zeca foi divertido ao início, mas agora os diálogos com alto teor de insultos já começam a enjoar...

    Lembrem-se que um imbecil desce o nível da conversa para depois bater o interlocutor por experiência.

    Não sei se outros leitores pensam o mesmo, mas não tarda muito começo a ter saudades das conversas de surdos com o perspectiva...

    ResponderEliminar
  49. PS - Mas como ainda não cheguei a esse ponto, ainda estou satisfeito com a pergunta "vade retro" relativa à definição objectiva de aumento de informação. A conversa de surdos já várias vezes morreu logo ali.

    ResponderEliminar
  50. Zeca,
    Atendendo às mui válidas razões apresentadas pelo João Vasco gostaria que me respondesses a esta pergunta:

    Como monárquico que és diz-me, na hipótese de portugal voltar a ser uma monarquia, se existe alguma possibilidade de a Soraia Chaves vir a ser rainha ?

    ResponderEliminar
  51. Práticas que se aprendem neste blog e que são exercidas em exclusivo pelos seus comentadores residentes (e gestão), de ideologia ICAR (insolentes e Contraculturais Ateus Republicanos):

    1 - "Lembrem-se que um imbecil desce o nível da conversa para depois bater o interlocutor por experiência."

    2 - "Em troca da correcçao peço dois insultos para dois leitores á minha escolha."

    3 - "é estranho que defendam a democracia."

    Cont.

    ResponderEliminar
  52. Um dia virá em que os arruaceiros e assassinos republicanos serão renegados, e a monarquia terá o seu lugar.

    Venha o Rei! Bobos já temos aqui muitos que, para variar, se dizem republicanos e ateus!

    ResponderEliminar
  53. Sim Zeca!,
    mas diz-me o que achas da hipotese da Soraia Chaves vir a ser rainha?

    ResponderEliminar
  54. Zeca, como defines objectivamente o aumento de informação?

    ah, não, espera...

    O que achas da hipotese da Soraia Chaves vir a ser rainha?

    ResponderEliminar
  55. Krippmeister,

    Se a Soraia Chaves for raínha e for instaurado uma "jus primae noctis" inversa, isto é, é a raínha que dorme com o noivo na primeira noite, prometo não só que serei o maior defensor da monarquia como também passarei o tempo a casar-me e a divorciar-me... ;)

    ResponderEliminar
  56. Maninos

    Se há democracia, eu ia propor a Marisa Cruz para raínha. Alternativamente a Luciana Abreu, porque ainda há esperança de ela se juntar ao Cristiano Ronaldo e termos o rei da bola como rei do país. O que, estranhamente, faria sentido e ao menos teríamos um rei que fala mais línguas que o Mário Soares (isto para quem presta atenção a coisas do pseudo-regime republicano... eeek!).

    ResponderEliminar
  57. Zeca,

    "Percebi agora que ainda cheira a leite, depois de arrotar, após o último biberão."

    Esta teve piada... :D

    Mas agora de forma mais séria: acha mesmo compatível que um monarca, "candidato a rei", fale de democracia, sabendo que em todas as diversas definições de democracia está implícito a possibilidade de cada cidadão exercer o poder? Ou acha que é treta?

    ResponderEliminar
  58. Estou com a Abobrinha. Cristiano ao trono. Já.

    ResponderEliminar
  59. Já me estou a ver a filmar o render da guarda com o telemóvel.

    ResponderEliminar
  60. O Zeca é incapaz de compreender a incompatibilidade conceptual entre a Monarquia e a Democracia.

    E nem entende o que é um ateu. Pelos vistos deve pensar que um ateu é alguém que se rege por uma instituição com regras e ideologias definidas tipo ICAR.

    Enfim. O que me dói é saber que há tantos como o Zeca.

    ResponderEliminar
  61. Bruce

    Não faças como "a outra" que de estar distraída a olhar para a parada ia apanhando com um cavalo em cheio nas trombas!

    Pensando bem, sugiro a Cláudia Vieira. Afinal, já foi eleita várias vezes mulher Triumph e anda a ser apresenstada como raínha em vários muppies pelo país fora. Não é por a moça se apresentar em roupa interior! Ou por outra, até é: vejam lá a poupança em guarda-roupa oficial! Há que pensar na crise!

    ResponderEliminar
  62. O Zeca detesta "paneleiros e afins", ateus e republicanos!

    Quase não sobra ninguém...

    O avôzinho vive no século que antecedeu o anterior. Mas estudou álgebra de Boole. Muito à frente!

    E fala 4 línguas a trabalho.

    ResponderEliminar
  63. João,

    É claro que eu li os comentários e é claro que não me parece que alguém mentalmente são ache que a Holanda é uma ditadura.

    O que eu acho é que esta questão do Ludovico é uma não-questão, boa para um debate quando o chefe não está ao pé de nós mas vazia de sentido.

    Antes de mais, qual é a definição de Democracia? É que a Democracia, na sua génese, era bastante diferente do que é agora.

    Além disso, tanto a Républica como a Monarquia são passíveis de mudança se essa for a vontade popular. Se surgir um movimento na Holanda (ou noutro país qualquer) que defenda o fim da monarquia e faça disso a sua agenda política, acha que alguém vai prender os líderes por alta-traição?

    Eu não sou monarquico, ou republicano ou o que o valha, sou apenas um tipo que quer é viver o melhor possivel com o menor esforço possível. Mais ou menos como os outros 6 biliões. E no fundo é isso que me interessa. Agora não me importa se se escolhe um corta-fitas de 5 em 5 anos ou se o cargo é vitalicio e hereditário. O que me interessa escolher são os tipos que de facto gerem o país em que vivo e que legislam. Esses é que têm de ser escolhidos.

    De resto as monarquias na Europa pouco mais são que simbolos. Sobretudo na Holanda onde a constituição proibe a familia real de se pronunciar em público sobre a politica do país.

    Mas a questão principal é: quem é que quer fazer aquele papel de bibelot e apanhar as estopadas sempre que um bimbo qualquer visita o país ou se tem de inaugurar uma piscina?

    ResponderEliminar
  64. Ah, já agora o comentário pretendia ser uma ironia bem disposta, não sarcasmo, que só reservo para os blogs que gosto de detestar.

    ResponderEliminar
  65. Tendo havido recentemente uma certa degradação do nível de diálogo nas caixas de comentários do ktreta, lembro-me de um ditado que a minha avó me ensinou e que achei por bem partilhar, já que se aplica bem a casos em que uma pessoa civilizada se depara com indivíduos de trato mais boçal:

    «Não castigues o chão com a testa».

    ResponderEliminar
  66. Wyrm,

    « sou apenas um tipo que quer é viver o melhor possivel com o menor esforço possível.»

    PIRATA! ;)

    ResponderEliminar
  67. Pedro Ferreira:

    "acha mesmo compatível que um monarca, "candidato a rei", fale de democracia, sabendo que em todas as diversas definições de democracia está implícito a possibilidade de cada cidadão exercer o poder?"

    Quer que lhe responda a sério, ou com s seriedade com que aqui falamos normalmente?

    Se for a sério, eápra respeitarmos mutuamente as opiniões. Se não for, é para continuar tudo na mesma.

    ResponderEliminar
  68. Zeca,

    Estou mesmo a falar a sério. Queria mesmo saber a opinião de um monarca.

    ResponderEliminar
  69. Pedro Ferreira:

    Para começar, convém esclarecer que há várias formas de monarquia. Quando falamos de Portugal, vem-nos logo á ideia uma monarquia hereditária (ao contrário de alguns sistemas com monarcas eleitos).

    O Rei, mal comparadas as coisas, substitui o presidente da republica.

    Quando se fala de Órgãos de Soberania, não é linear pensar em eleição democrática. No nosso sistema, para além do presidente da republica, o único órgão democraticamente eleito é a Assembleia da República (nunca o governo).

    Convem que se diga que estamos numa democracia representativa. E, a essência de governar nada mais é do que exercer o poder em nome do povo. Tal premissa não está vinculada a um tempo fixo de exercício do mandato, embora, na prática, ele exista. Logo, um Rei aclamado pelo povo, manteria uma legitimidade de eleição democrática.
    É vitalício? O juiz, como órgão de soberania (enquanto em efectividade de funções), também!
    Ao contrário do que se vê por ai escrito, uma democracia representativa não é um sistema em que o povo vota e é eleito – é um sistema onde o povo escolhe em quem delegar o acto de governar (o poder). A eleição é apenas um meio de escolha.
    Já aqui se deram exemplos: os tribunais exercem o poder em nome do povo – não foram eleitos, o governo exerce o poder em nome do povo – não é democratamente eleito.

    Ora, o monarca não se opõe á democracia, no sentido em que “não governa”, não lhe compete gerir nada (não tem poder executivo), não lhe compete legislar, não lhe compete exercer a justiça: Tem um poder simbólico destituído de capacidade interventora.
    Os símbolos são elementos aglutinadores que devem ser duradouros (sob pena de perderem a eficácia): não trocamos bandeira todos os 4 anos, ninguém pergunta se nós concordámos, não trocámos de hino nacional (e até há quem não concorde).
    Daí que só há vantagem de o rei se manter como símbolo aglutinador da pátria.
    Originalmente falava-se no poder moderador associado ao “chefe de estado”. Todos abemos que o “chefe de estado” tem alguns poderes - talvez o mais discutível seja o de “demitir o governo” ou dissolver a assembleia da republica. Mas tal não invalida que se exerça a democracia no instante das eleições de quem efectivamente governa.
    Aliás, nem esse poder é discricionário.
    Note-se que o governo não é democraticamente eleito, pelo que a sua demissão nem implica eleições (estando a falar do poder executivo, aqui é que falha a democracia).


    Outro ponto importante, é a formação exigida para “Chefe de Estado”. Temos alguns bons exemplos: Lula da Silva, Sarckozi, Hugo Chavez, Bush… etc.

    Contrastam, de longe, com a formação dos monarcas de hoje.

    Sou, terminantemente contra monarquia absoluta. E contra a existência se vários presidente da republica dentro do mesmo pais, como em Portugal.

    Tudo isto para dizer que: o Rei é um símbolo do país, e os símbolos não têm que ser plebiscitados de x em x anos.

    ResponderEliminar
  70. Zeca,

    Ou seja, o Rei é o símbolo de atraso para que os "meninos" - coitadinhos - não se sintam perdidos ou ansiosos, necessitando de um "camelo" que se alambuze à grande do erário publico (muito mais do que o P.R.), tendo assim os defensores de tal tanga a vontade de perpetuar essa dependência emotiva ao invés de promover a não necessidade dessa muleta (medo da autonomia do indivíduo de símbolos da treta?) certo?!

    ResponderEliminar
  71. Quanto às misérias do nosso sistema partidário estou plenamente de acordo com o sereníssimo Zeca. Mas a vocação monárquica revela sempre um estado de alma primário, ainda mais se se reconhece que o rei não serve para nada: a representação psiquiátrica do Pai na figura de um parolo que não nos conhece de lado nenhum e que tem tanto que se preocupar com a nossa vida como nós com a dele(*). Nos países monárquicos olha-nos constantemente do retrato com ar significativo (parece-me que estou a ver o belo Mohammed VI enquadrado pela esposa e filhos a apaziguar-me na espelunca).

    Acontece que muitos de nós têm isto como um insulto à inteligência, Zeca. O poder congregador da figura do rei baseia-se no esvaziamento idólatra que eu pessoalmente abomino a não ser, como já disse, se aclamarem o Cristiano ou aquele deputado fadista em vez do D. Duarte. A coerência é um valor seguro, e a comédia uma libertação.

    ___________________
    (*)Salvo a diferença de género também há quem procure a Senhora de Fátima pelos mesmos motivos, certo?

    ResponderEliminar
  72. Mário Miguel:
    Eu vi logo que não se podia ser sério, nesta "repartição"!


    "à grande do erário publico (muito mais do que o P.R.)"
    Muito pelo contrário. Nós não temos um, mas vários p.r. - várias familias a manter: Eanes, Soares, Sampaio...

    Ainda por cima sem uma justificação lógica ou retorno para o país!

    "simbolos da treta"... depende da mente e da seriedade com que se encara o assunto.

    Ofender uam bandeira de um estado soberano (Portugal ou o estrangeiro) é crime!
    Onde está a treta!?

    ResponderEliminar
  73. Bruce Lóse:

    Agora não posso responder-lhe!
    Fico com esta:
    "o rei não serve para nada", o "p.r." não serve para nada, o p.m não serve para nada, o governo não serve para nada a assembelia da república não serve para nada...

    servirá voc~e para alguma coisa?

    Qcomo escrevi hoje no meu blog, voc~e é um dos continua a precisar de socorro.

    ResponderEliminar
  74. Zeca,

    Deve estar a brincar com isto:

    «Muito pelo contrário. Nós não temos um, mas vários p.r. - várias familias a manter: Eanes, Soares, Sampaio... »

    Então um rei custa menos... Aí pois não sabia.


    «"simbolos da treta"... depende da mente e da seriedade com que se encara o assunto. »

    Diga-me. Não acha melhor o ser humano não estar dependente de um homenzinho (ornamental - tipo jarra de flores de plástico mas pior) para sentir o que quer que seja para viver em estabilidade no seu país, é esta dependência primária (quase tribal) que quer dar continuidade? Não quer dar oportunidade ao povinho libertar-se desta necessidade e viver sem isso com os mesmo resultados práticos, isso é mau(?), ou só quer que não seja assim porque se acha incapaz de dar esse salto? Acha mal que isto ocorra - não necessitarmos desses símbolos e conseguirmos que as coisas estejam funcionais?

    «Ofender uam bandeira de um estado soberano (Portugal ou o estrangeiro) é crime!
    Onde está a treta!?»


    Diga lá onde é que tirando um Reizinho e colocando a republica no nosso Portugal isso ocorre?

    ResponderEliminar
  75. Zeca,

    «servirá voc~e para alguma coisa?»

    É sempre este o seu registo? Tem outro? mostre lá que ainda não se viu.

    ResponderEliminar
  76. Mário Miguel:

    Nem vale a pena discutir, voc~es são indecentes!
    Mas, já agora!

    Artigo 323.º
    Ultraje de símbolos estrangeiros
    Quem, publicamente, por palavras, gestos, divulgação de escrito ou outro meio de comunicação com o público, injuriar bandeira oficial ou outro símbolo de soberania de Estado estrangeiro ou de organização internacional de que Portugal seja membro é punido com pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 120 dias.


    Artigo 332.º
    Ultraje de símbolos nacionais e regionais
    1 — Quem publicamente, por palavras, gestos ou divulgação de escrito, ou por outro meio de comunicação com o público, ultrajar a República, a Bandeira ou o Hino Nacionais, as armas ou emblemas da soberania portuguesa, ou faltar ao respeito que lhes é devido, é punido com pena de prisão até dois anos ou com pena de multa até 240 dias.
    2 — Se os factos descritos no número anterior forem praticados contra as Regiões Autónomas, as Bandeiras ou Hinos Regionais, ou os emblemas da respectiva autonomia, o agente é punido com pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 120 dias.

    ResponderEliminar
  77. Zeca,


    continua o mesmo registo:

    «Nem vale a pena discutir, voc~es são indecentes!»

    Você não conhece outro?

    Diga-me lá no seus Artigos onde figura a monarquia (putativa)que "deveria" estar no poder e que não está - aquela que a gente presumivelmente está a ofender? Entendeu o necessito de ser mais explícito?! É que pela resposta parece que não.

    ResponderEliminar
  78. "Diga-me lá no seus Artigos onde figura a monarquia (putativa)que "deveria" estar no poder e que não está"

    Meus!?.....

    AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!

    ResponderEliminar
  79. O legislador pensou no seu caso. Quer ver?

    "SECÇÃO III
    Internamento
    Artigo 12.º
    Pressupostos
    1 - O portador de anomalia psíquica grave que crie, por força dela, uma situação de perigo para bens jurídicos, de relevante valor, próprios ou alheios, de natureza pessoal ou patrimonial, e recuse submeter-se ao necessário tratamento médico pode ser internado em estabelecimento adequado.
    2 - Pode ainda ser internado o portador de anomalia psíquica grave que não possua o discernimento necessário para avaliar o sentido e alcance do consentimento, quando a ausência de tratamento deteriore de forma acentuada o seu estado."

    ResponderEliminar
  80. "A Igreja Católica já é menos democrática. As mulheres não podem ser bispos, por exemplo."

    Em tudo há incompatibilidades.

    Ó Zeca,
    homófobo E misógino? Enfim, tudo na boa tradição católica.
    Cristy

    ResponderEliminar
  81. "Em tudo há incompatibilidades.

    Ó Zeca,
    homófobo E misógino? Enfim, tudo na boa tradição católica."

    Podem as mulher jogar na selecção nacional de futebol ao lado de Cristiano Ronaldo?

    Não!?

    "homófobo E misógino"

    ResponderEliminar
  82. Zeca,

    Sobre a monarquia falarei mais tarde.

    "Podem as mulher jogar na selecção nacional de futebol ao lado de Cristiano Ronaldo?"

    Por acaso podem. A comparacao foi infeliz. Isso ainda nao aconteceu porque ainda nao apareceu uma mulher que jogue tao bem futebol como o Ronaldo. Mas assim que aparecer é mais que certo que farà parte da equipa. O futebol gera milhoes e ninguem esta disposto a dispensar recursos valiosos por questoes sexistas ou culturais.

    Ja as mulheres terem acesso a serem bispos, o caso é diferente. Acredito piamente que havera mulheres com tantas ou mais capacidades de o serem como os homens. So que nao podem à partida, mesmo que revelem capacidades para tal; E esta a diferenca...

    ResponderEliminar
  83. Já ri o suficiente hoje:

    "Por acaso podem. A comparacao foi infeliz. Isso ainda nao aconteceu porque ainda nao apareceu uma mulher que jogue tao bem futebol como o Ronaldo. Mas assim que aparecer é mais que certo que farà parte da equipa."

    Agora vou tratar de coisas sérias: há problems com um avião na zona do Paquistão, oxalá não seja nada.

    ResponderEliminar
  84. Zeca

    "Convem que se diga que estamos numa democracia representativa. E, a essência de governar nada mais é do que exercer o poder em nome do povo. Tal premissa não está vinculada a um tempo fixo de exercício do mandato, embora, na prática, ele exista. Logo, um Rei aclamado pelo povo, manteria uma legitimidade de eleição democrática."

    1. Seria aclamado pelo povo porquê? Um presidente é eleito por um conjunto de qualidades e percurso de cidadania (sim, normalmente político), um rei seria "aclamado" porquê?

    2. O que significa ser aclamado? E se o povo muda de ideias? Isso pode acontecer, mesmo porque as circunstâncias mudam, as mentalidades mudam.

    3. As monarquias ínócuas não implicam poder para o rei (daí a questão: para que servem sequer). O seu modelo implicaria poder? Qual?

    4. (e esta é crucial) Depois deste rei (fica a dúvida de em que tempo), como passa o trono? Por linha directa? Elege-se o rei seguinte ou é o filho mais velho? E porque não a filha? E porque não arbitrar que seja o terceiro sobrinho a nascer, desde que tenha miopia abaixo de -3.5 dioptrias? Parece-me um critério muito mais válido, porque elimina candidatos pitosgas (eu, por exemplo).

    ResponderEliminar
  85. Já agora, julgo saber o motivo pelo qual uma mulher não joga com o Cristiano Ronaldo na selecção: é que quando nos referimos à selecção portuguesa de futebol, normalmente é à... masculina!

    ResponderEliminar
  86. Podem as mulher jogar na selecção nacional de futebol ao lado de Cristiano Ronaldo?

    Não Zeca, nem as mulheres, nem você.
    Mas o que é que isso tem a ver com o bispado?
    Cristy

    ResponderEliminar
  87. Cristy

    Tem tudo a ver: os bispos também andam de saia! Dito isto, os escoceses também.

    Agora a sério, de facto não há justificação possível nem plausível para que mulheres não ocupem todos os cargos na igreja. Aliás, do ponto de vista de como tradicionalmente se entregam com devoção à fé, não faz sequer sentido.

    ResponderEliminar
  88. Abobrinha,

    «não há justificação possível nem plausível para que mulheres não ocupem todos os cargos na igreja.»

    Estás-te a esquecer da mais importante. "Tacho" é um substantivo masculino.

    ResponderEliminar
  89. Ludwig,

    "Estás-te a esquecer da mais importante. "Tacho" é um substantivo masculino."

    E tu estás a esquecer-te que "cunha" é feminino. Logo, a aboborinha tem razão... :)

    ResponderEliminar
  90. Pedro e Ludwig

    "Razão" também é feminino, reparem bem! Não é coincidência neste caso!

    Contudo, no caso dos bispos não creio que se aplique a questão dos tachos mas só de um machismo ainda dominante demais. Se a coisa se resumisse à igreja, digo eu que nem seria grave.

    Já agora, li que em breve vai ser obrigatório aplicar a lei da paridade a eleições no nosso país (não tenho a fonte à mão, mas saiu no Público um dia desta semana). Vai ser lindo, porque parece que ainda quase ninguém tem gajas suficientes nas fileiras. Lá está: "paridade" também é feminino!

    ResponderEliminar
  91. "Lá está: "paridade" também é feminino!"

    Pois, vem de "parir".

    ResponderEliminar
  92. Aboborinha,

    Se for mesmo para aplicar a paridade, vai ser lindo, claro. Não tenho opinião formada sobre a "descriminação positiva", mas implementá-la pode ser um problema.

    Vou dar um exemplo que conheço melhor e que se passa na Comissão Europeia. Há directivas claras sobre a igualdade de géneros e também sobre a representação dos diversos Estados-Membro. É portanto uma dupla descriminação positiva. Quando "vagou" um lugar de Director no Eurostat, foi um problema para arranjar alguém para o lugar porque tinha de ser de um novo Estado-Membro e tinha de ser mulher. Neste "profile" havia pouquíssima gente e com experiência para o cargo, ainda menos.

    Conclusão: ficou a tal senhora em deterimento de muitos bons candidatos (homens, mas também mulheres da EU15). O resultado não foi nada bom porque nota-se nitidamente a falta de capacidade da senhora.

    Impôr cotas pode ser difícil de fazer na prática e os resultados poderão não ser os melhores. Acho que seria mais lógico (mas também mais difícil) elimar qualquer barreira à entrada de um determinado grupo de gente a certos cargos do que impôr essas pessoas.

    Talvez isto seja um bom tema para um post...

    ResponderEliminar
  93. Não posso postar coments por razões profissionais, infelizmente.
    Para ajudar, recebi a informção do meu gentil amigo P., informando que o shared Proxy server de NBLS que faz o meu roteamento aí em Portugal, estára com problemas de instabilidade até amanhã à noite.

    Mesmo assim, e enquanto posso:

    Sacerdócio e masculino. Mas, a questão é que tal assunto cai no dominio do "direito" privado da Igreja Católica. Aí, tal como no futebol, só mete nariz quem pertence a esses campo - os de fora nada tem a ver com isso. Meter nariz na vida dos outros é uma falta de educação (para tais agentes, a falta de educação é um elogio).

    Quanto à sucessão na monarquia. nem sequer é verdade que seja exclusivamente por via masculina.

    ResponderEliminar
  94. as, a questão é que tal assunto cai no dominio do "direito" privado da Igreja Católica.

    LOL, não lhe ocorreu disparate maior como argumento? Agora estou à espera das suas diatribes racistas, não devem tradar, pela amostra.
    Cristy

    ResponderEliminar
  95. Pedro Ferreira,
    as quotas são capazes de ser muito más, mas, tal como dizia Churchill, «a democracia é o pior sistema político que conheço, excepto todos os outros».
    Pela minha parte defendo que quando tivermos o mesmo número de imbecis de ambos os sexos em cargos no poder, aí sim, teremos a igualdade finalmente concretizada.
    Cristy

    ResponderEliminar
  96. Cristy,

    Como disse, não tenho uma opinião formada sobre o assunto. Também disse que eliminar as barreiras à entrada de um certo grupo de pessoas é mais complicado do que impor cotas.

    A "moralidade" de, por exemplo, abrir certas vagas na Comissão para lituano(a)s é encarada como uma imoralidade por parte dos grego(a)s que têm muito mais capacidade, empenho, habilitações, etc., mas que por serem grego(a)s, têm de ficar de fora. Não o fazer, é esquecer que a Lituânia só entrou para a UE em 2004 e que, por isso, parte em desvantagem.

    Este assunto é complexo e como tal, para mim, não é líquido que as cotas sejam uma boa solução. Até poderá ser a melhor, mas não é uma solução isenta de problemas morais.

    ResponderEliminar
  97. Também me preocupa que se lute contra a discriminação impondo quotas. Imaginem que queríamos acabar com o sexismo entre educadores de infância ou mecânicos de automóveis exigindo que todas as oficinas e infantários tinham que contratar 50% homens e 50% mulheres. Isto era uma má ideia por ignorar que a razão principal para a diferença entre sexos nestas profissões é a diferença entre as preferências médias das pessoas.

    Sou a favor de medidas como férias, horários de trabalho, creches, licenças de parto para ambos os sexos e essas coisas que tornam as oportunidades mais iguais. Mas sou contra qualquer medida que contrarie as preferências das pessoas.

    ResponderEliminar
  98. Mano,
    concordo. Mas não me posso esquecer do ministro português da Saúde - amigo aqui do nosso Zeca - (o nome, por sorte, esqueci-o completamente) que há cerca de dois anos veio a públco dizer que andava preocupado porque havia demasiadas mulheres formadas em medicina e que se devia impor uma quota masculina nas faculdades. Não me lembro do caso ter causado grande indignação a não ser entre as suspeitas do costume, mas lembro-me de ter muitos comentários em jornais sérios a debater a viabiliade e a necessidade dessa medida. Pois, os pesos e as medidas nunca foram iguais para todos e ainda vem longe, muito longe, o dia em que o serão. Com quotas ou sem elas.
    Cristy

    ResponderEliminar
  99. Cristy,

    Não me lembro dessa das quotas masculinas (bem, "ganda vergonha"... no comentário atrás escrevi "cotas", mas não reparem... :)).

    Eu sou mais favorável ao não recurso às quotas, mas admito que poderá ser uma medida correctora de alguns "vícios" na sociedade.

    ResponderEliminar
  100. Ludwig,

    «Também me preocupa que se lute contra a discriminação impondo quotas.»

    Talvez no caso do sexismo se tenha de olhar a preferências mas há casos em que faz sentido para inverter assimetrias.

    ResponderEliminar
  101. Cristy:

    Tanto quanto me lembro o ministro foi ridicularizado por defender isso, e depois ninguém ligou muito à ideia.

    Valha-nos isso!

    ResponderEliminar
  102. Anónimo:
    “a questão é que tal assunto cai no domínio do "direito" privado da Igreja Católica.

    LOL, não lhe ocorreu disparate maior como argumento?”

    E não é!? A Estrutura da Igreja dita as leis que lhe apetecer relativas ao sacerdócio, e você não tem nada a ver com isso. As regras são para os crentes cumprirem, e quem está de fora, nada tem a ver com isso.
    Até pode ter uma regra do estilo: proíbem-se as mulheres de entrar na sacristia.
    Ou proíbem-se os homens de ser padre se não tiverem carta de condução.
    Por mais que você esperneie de raiva, não tem nada a ver com isso.

    Este domingo, dizia um padre numa homilia (mais ou menos por estas palavras): um verdadeiro cristão tem que cuspir quando suja a boca com algumas palavras. Uma delas é ateísmo.
    Um verdadeiro cristão tem que ter a consciência de que não pode apoiar políticos e politicas que contrariam a fé, a Igreja e os valores cristãos. O cristão tem que ser consciente e ter Deus no coração e os seus valores na razão, quando exerce os seus deveres sociais e cívicos: quando participa na vida politica, quando vota, quando participa em debates, espectáculos ou associações.
    Excelente!

    Abobrinha :

    ”Um presidente é eleito por um conjunto de qualidades e percurso de cidadania” – nada disso se verifica. É um argumento puramente falacioso.
    Se o percurso de cidadania é a “carreira politica”, só abonaria em descrédito, tal é a factualidade politica.
    A Aclamação do rei corresponde á tomada de posse do p.r. – sem isso não há efectividade de funções.
    “Se o povo muda de opinião?” - ao que se ouve e se vê, mudaram de opinião á cerca do sr. Sousa (ou Sócrates) … e daí?
    Relativamente ao chefe de estado não há, nas monarquias modernas, exemplo de “mudança de opinião”, pelo que a hipótese é absurda. Há, no entanto, uma recente mudança pacifica de regime, de monarquia para republica, e há a figura da “abdicação”
    O chefe de estado tem sempre poderes – em todos os sistemas, em todos os regimes.
    “O seu modelo implicaria poder?” – e não tenho modelo nenhum. A monarquia portuguesa é igual ás restantes. Repare que dois terços da Península Ibérica são monarquia. Vivem pior do que nós? São menos democráticos
    Resumidamente, os poders do p.r. são


    - fiscalização preventiva da constitucionalidade
    - promulgação das leis
    - dissolução da Assembleia da República
    - nomeação do Primeiro-Ministro
    - demissão do Governo
    - dissolução dos órgãos de governo próprio das regiões autónomas
    -comando Supremo das Forças Armadas
    - declaração da guerra e de paz
    - declaração do estado de sítio ou do estado de emergência
    - ratificação dos tratados internacionais e a assinatura acordos internacionais
    - convocação do referendo
    - nomeação dos diplomatas (embaixadores enão só)
    - Conferir condecorações, nos termos da lei, e exercer a função de grão-mestre das ordens honoríficas portuguesas.
    - indulto e comutação de penas

    Não vejo qual destes poderes não deva ser atribuído ao Rei, dada a sua equidistância partidária e o seu sumo interesse na soberania do país.

    A questão da sucessão é pouco importante. Nós tivemos duas rainhas na quarta dinastia… não vejo qual seja a dúvida!
    O que não pode é imaginar-se essa Chaves (sei lá quem é!) na sucessão!.

    Outra coisa que eu não percebo, é porque se escandalizam com as recusas de ofertas de trabalho de D, Duarte. A nossa lei faz isso com os candidatos a p.r.

    ARTIGO 6.o
    (Incompatibilidade com o exercício de funções privadas)

    1. Desde a data da apresentação das candidaturas e até ao dia da eleição os candidatos têm direito à dispensa do exercício das respectivas funções, sejam públicas ou privadas, contando esse tempo para todos os efeitos, incluindo o direito à retribuição, como tempo de serviço efectivo.
    O rei é um árbitro, ou antes o supremo magistrado da nação. Como tal, e como todos os magistrados, nunca deveria ser eleito com conexão partidária.

    O resto que aqui se diz é inveja, na certeza de que, mais tarde ou mais cedo, todos os países evoluirão para uma monarquia.

    As

    ResponderEliminar
  103. "Não me lembro dessa das quotas masculinas"

    Pedro, Vasco,
    exactamente, ninguém se lembra já. Claro que a coisa caiu no ridículo entre gente com dois dedos de testa. Mas não é essa, infelizmente a maioria (se bem que a minha esperança seja que aqui o amigo Zeca tampouco seja). Pneso que a indignação devia ter sido maior, de mod a desencadear um debate público sério sobre o assunto. Afinal trata-se dos tais direitos fundamentais que toda a gente gosta tanto de citar nos discursos domingueiros. Mas a verdade é que a preocupação não é criar instrumentos - sejam eles quais forem - para fomentar a igualdade de direitos. Trata-se apenas de arranjar métodos mais ou menos disfarçados para manter as coisas como estão, já que será difícil regredir por aí além (pace os Zecas da freguesia).
    Cristy

    ResponderEliminar
  104. Zeca

    Antes de mais agradeço a resposta às minhas perguntas. VOu responder por partes, porque senão fica um lençol grande demais.

    1.“Se o percurso de cidadania é a “carreira politica”, só abonaria em descrédito, tal é a factualidade politica.”

    Tenho alguma dificuldade com algumas definições: o que é factualidade? É ter a dada altura ter entrado em compromisso e ter tomado decisões? Por nunca ter feito isso, merece o rei mais crédito? Sinceramente não compreendo e não aceito, porque aqui o rei seria uma espécie de virgem. E eu não acredito em virgens. Mas há sempre a opção de eleger um “virgem” político, o que nunca aconteceu.

    2."A Aclamação do rei corresponde á tomada de posse do p.r. – sem isso não há efectividade de funções."

    Não era essa a pergunta. A pergunta era mais qualquer coisa como “o que leva à aclamação do rei”. Ou seja, qual o critério para a sua “eleição”. Essa pergunta está, por sua vez, ligada à questão da sucessão. Já agora, e uma vez que está mais ou menos visto que você não vai muito à bola com o Sr. Duarte Pio, qual é o seu candidato e porquê?

    ResponderEliminar
  105. 3."“Se o povo muda de opinião?” - ao que se ouve e se vê, mudaram de opinião á cerca do sr. Sousa (ou Sócrates) … e daí?"

    Daqui a pouco tempo o Sr. Sousa /Eng. Sócrates será legitimado ou não em eleições. Não por ser o salvador da pátria, mas por ser o melhor ou o menos mau (ou alternativamente, por outro poder ser melhor). Acho que a isso se chama alternância democrática.

    4."Relativamente ao chefe de estado não há, nas monarquias modernas, exemplo de “mudança de opinião”, pelo que a hipótese é absurda."

    Como é que sabe? Já lhes perguntou? Não, sabe porquê? Porque a monarquia não é democrática! Um PR pode ser eleito várias vezes mas não tantas que a malta se habitue, pelo que há inclusive um “período de nojo” de 4 (ou 8?) anos que se segue a dois mandatos. Suponho que a lógica seja encorajar a cidadania e não a eternização de um paizinho da pátria.

    ResponderEliminar
  106. 5."A monarquia portuguesa é igual ás restantes. Repare que dois terços da Península Ibérica são monarquia. Vivem pior do que nós? São menos democráticos?"

    Só porque são mais do que nós não significa que estejam eles certos. A monarquia espanhola é muito particular e eu não sei se o trono chegará ao príncipe espanhol (não sei porquê falhou-me o nome dele). O facto de viverem ou não melhor que nós não é consequência de um símbolo/modelo de revista cor de rosa mas de um governo eleito democraticamente e das forças económicas do país. Um pouco como... nós! Se não menos democráticos? Bem, houve há pouco um exemplo claro de censura por causa de uma sátira à monarquia (o cartoon do príncipe e da Letizia a fazer um herdeiro). Isso responde à sua pergunta?

    ResponderEliminar
  107. 6."Resumidamente, os poders do p.r. são [...]

    Não vejo qual destes poderes não deva ser atribuído ao Rei, dada a sua equidistância partidária e o seu sumo interesse na soberania do país."

    Tenho problemas em ver uma pessoa que não é eleita a ter poder. E pronto, daqui não saio!

    7."A questão da sucessão é pouco importante. "

    Pelo contrário, é mesmo muito importante! Se já me mete impressão ter arbitrariamente um rei a mandar (tem poder, logo, manda), ter o filho ou a filha ou o sobrinho só porque sim... mete-me muita mais impressão! É arbitrário! Não é lógico!

    8."Outra coisa que eu não percebo, é porque se escandalizam com as recusas de ofertas de trabalho de D, Duarte. A nossa lei faz isso com os candidatos a p.r."

    Não é comparável: isto são incentivos ao exercício da cidadania. Não desculpas para não aceitar um trabalho.

    ResponderEliminar
  108. Ludwig

    Desculpa a usurpação de espaço...

    ResponderEliminar
  109. Zeca,

    "um verdadeiro cristão tem que cuspir quando suja a boca com algumas palavras. Uma delas é ateísmo.

    Eh lá... Que falta de higiene...

    ResponderEliminar
  110. Honestamente, hoje não tenho muito tempo, e com a conexão a cair sucessivas vezes, já me falta a paciência.
    O meu comentário não apareceu todo, ou então foi apagado.
    Vou ser muito breve, amanhã voltarei!

    Você faz uma confusão enorme entre governar e “moderar” /”arbitrar”.

    Chefe de estado não governa nada.

    Já agora, digo-lhe que existem republicas hereditárias. Olhe que são grandes exemplos: Coreia do Norte, por exemplo, é uma republica hereditária!
    Mas, nota-se os países prósperos são monarquias.
    O garante da democracia (o arbitro supremo) é o TC (tribunal Constitucional). Os seus membros não são eleitos, e não são isentos… é um órgão politizado escolhido por conveniência.

    O PM – o (sr. Sousa) não é eleito. Pode perder as eleições e continuar a governar, desde que se junte a outros farsantes. E, este é um governo, é quem dirige o pais… e não é escolhido pelo povo.

    “o que é factualidade? É ter a dada altura ter entrado em compromisso e ter tomado decisões?” – não! É mesmo ser mentiroso… ser descaradamente desonesto!
    Dou-lhe um exemplo:
    O Sr. Sousa disse que os estudantes professores teriam um computado a 150 euros e uma Internet 5 euros mais barata.
    Mentira!
    O computador não custa 150, mas cerca de 800euros. A Internet não é mais barata! Tudo aldrabice!!!

    “Um PR pode ser eleito várias vezes mas não tantas que a malta se habitue, pelo que há inclusive um “período de nojo” de 4 (ou 8?)” É de 5 anos, mas é apenas uma farsa!
    São os políticos quem escolhe o p.r. que mais lhes agrada – olhe, o sr. Sousa, escolheu este!!!

    Tenho que ficar por aqui!

    ResponderEliminar
  111. Zeca,


    Ao meu cometário de "03-12-2008 20:49", respondeste com "Meus!?....."
    à parte em que eu referia «Diga-me lá no seus Artigos onde figura a monarquia (putativa) que "deveria" estar no poder e que não está», parece-me pouco razoável que lhe tenha que dizer de forma explicita que quando eu lhe disse «seus Artigos», não me referia aos artigos que eventualmente lhe pertenceriam, mas sim os que enumerava. Aqui o que tu fazes é simples deslocar o assunto em discussão, não respondendo a absolutamente nada do meu comentário de "03-12-2008 19:36" e seguidamente, colocas um comentário ("03-12-2008 20:36") em que brincas às ofensas gratuita, tipo finge que insulta, onde ainda mais, desfocalizas do comentário que eu escrevi e te dirigi. Está técnica de desviar a atenção com grande alarido (ofensas gratuitas), funciona devido ao ruído que as mesmas causam, encobrido o fundamental, que foi: não respondeste. E se vieres que com o argumentos que ofendes por que te ofenderam, eu respondo antecipadamente que isso não é argumento por que eu não te dirigi até agora nenhuma ofensa, nem mesmo neste comentário, embora tivesse motivos e razão para tal, ficando patente que mesmo que não te ofendam tu o fazes (o problema está do teu lado), contrariamente as tuas afirmações a justificarem esse teu padrão, ficando à vista algo pouco agradável.


    Se me quiseres responder aqui "03-12-2008 19:36" e "03-12-2008 20:49", agradeço.

    ResponderEliminar
  112. Caro Zeca,

    "Fui um devorador de circuitos Integrados C-Mos e TTL. Gostei, mas o mundo tem mais coisas... hoje é mais complexo. Tão complexo qeu, se lhe dissesse, não acreditaria."

    Ena grand'a homem, você até devorou C-mos e TTL, eia! Espectáculo, o meu herói, um fenómeno.

    ResponderEliminar
  113. "Mas, nota-se os países prósperos são monarquias".

    Claro, Zequinha, como os Estados Unido da América, o Canadá, a Alemanha, a França, a Suíça e o e muitos outros, né?
    Ninguém lhe discute o direito de ser monarquista, mas não nos dê a impressão que os monárquicos são todos mentirososo como já nos deu a impressão que os católicos sofrem todos de distúrbios mentais. Não é justo para os com os seus colegas e detrimental à(s) sua(s) causa(s).
    Cristy.

    ResponderEliminar
  114. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  115. Mário Miguel:

    Está convencido que temos todos as memsmas intenções?
    Veja:

    "Zeca,

    Se lhe for possível, responda-me ao meu comentário escrito em 05-12-2008 1:20 no post "A estranha democracia d’el Rei." aqui, obrigado.
    06-12-2008 3:00”

    ------
    “05-12-2008 1:20
    Mário Miguel disse...
    Caro Zeca,

    "Fui um devorador de circuitos Integrados C-Mos e TTL. Gostei, mas o mundo tem mais coisas... hoje é mais complexo. Tão complexo que, se lhe dissesse, não acreditaria."

    Ena grand'a homem, você até devorou C-mos e TTL, eia! Espectáculo, o meu herói, um fenómeno.



    Que quer que lhe responda, se isto é simplesmente uma provocação.

    Quero ver a sua seriedade:
    Vai dizer que isto não é uma provocação e que se engano no comentário!

    Quer ver!?

    Nem lhe respondo a mais NADA!

    ResponderEliminar
  116. Zeca,

    É provocação, mas não insulto; insulto esse que adquiri à muito o direito de o fazer, pois das várias vezes que lhe dirigi a palavra, sem insultos ou provocações, tu, respondeste-me com insultos, e eu sempre a responder cordialmente, até que já não podendo mais (e com justificação) respondi com uma provocação, que está mais do que legitimada pelo que atrás referi (recebendo insultos sem nunca ter respondido da mesma forma - está tudo escrito neste blog). Mas se isso é um impedimento, retiro já a provocação que fiz, e assim peço-te humildemente que me respondas, não quero que te desvies falaciosamente mais uma vez do foco que é o que eu perguntei, fugindo à pergunta.

    ResponderEliminar
  117. Krippmeister,

    Dizem, as más línguas, que sou um optimista... A ver vamos como diz o ceguinho.

    ResponderEliminar

Se quiser filtrar algum ou alguns comentadores consulte este post.