Bom senso criacionista.
Ray Comfort é o criacionista que propôs a banana como o “pesadelo dos ateus”. Não tem sementes, encaixa na mão, abre-se facilmente e assim por diante, o que prova que Deus existe. É claro que as bananas selvagens não eram nada assim. A banana que temos hoje nem é capaz de se reproduzir, tem de ser clonada, e resulta de milhares de anos de selecção artificial para um fruto ao nosso gosto. Mas os pés dos criacionistas já têm tantos buracos que mais um tiro não lhes faz diferença. E Pat Robertson é um pregador evangélico famoso por, entre outras que tal, prever o fim do mundo em 1982 e alegar que o terremoto no Haiti foi castigo por um pacto com o Diabo. Mas já estou tão habituado às coisas do Mats que nem me espanta que ele considere uma entrevista do Pat Robertson ao Ray Comfort como sendo «Usar o bom senso para refutar a evolução» (1).
A “peça” começa com o Ray Comfort a fazer umas perguntas a desconhecidos escolhidos por não perceberem absolutamente nada de evolução ou por serem criacionistas disfarçados. Com estes, Comfort aproveita para dar as bases do seu argumento. O senso comum refuta a teoria da evolução porque o primeiro animal a sair da água, tendo só brânquias, teria de passar o tempo todo a correr de volta à água para poder respirar até os pulmões se “desenvolverem”. E mesmo que conseguisse ter pulmões, depois estava sozinho, sem ninguém com quem se reproduzir.
Chiça...
Muitos peixes têm bexiga natatória, um ou dois sacos elásticos que se desenvolvem a partir do tubo digestivo. A pressão é regulada por permuta de gases com o sangue do peixe ou, em algumas espécies, por uma ligação que permanece com o resto do sistema digestivo, o que permite ao peixe engolir ou “arrotar” o gás conforme necessário para regular a sua flutuabilidade. Foi pela acumulação de modificações a esta estrutura que surgiram os pulmões.
E os pulmões são independentes das brânquias, que descendem de estruturas para apanhar alimentos do tempo em que animais pequenos obtinham todo o oxigénio por difusão através da pele. Parte das cartilagens de suporte das brânquias deram origem às mandíbulas dos peixes e, eventualmente, nos vertebrados terrestres, aos ossos dos ouvidos (2). Por isso não há nada de estranho em ter existido animais com brânquias e pulmões. Até existem hoje, mesmo na terra natal do Ray Comfort (3), o que me faz pensar que ele ou é um "estudioso" extraordinariamente incompetente ou é um aldrabão.
Grande parte da conversa do Ray Comfort não tem nada que ver com a biologia. Diz que Darwin era um tipo amargurado, que é terrível um filho dizer aos pais que não acredita no deus dos criacionistas, que os crentes devem falar à consciência dos ateus e outras coisas irrelevantes para a teoria da evolução. Mas volta ao problema da “fêmea que falta”, dando como exemplo um cão que evoluiu dentes, olhos, cauda, patas e isso tudo, mas agora precisa de encontrar uma cadela que tenha evoluído exactamente as mesmas coisas.
Este alegado problema é tão ridículo que até teria piada se não fosse haver pessoas, como o Mats, que levam estes disparates a sério. Os criacionistas teimam em descrever a evolução como um processo que ocorre em cada organismo. Mas a evolução é a acumulação das inevitáveis diferenças entre gerações. É algo que acontece às populações. E, salvo raras excepções como a poliploidia nas plantas, estas diferenças são tão pequenas, e a mudança tão gradual, que não ocorre este problema de surgir uma espécie só com um organismo.
Mas dessa treta já falei há uns tempos (4), por isso deixo-vos aqui com o vídeo do bom senso criacionista. Ou, se preferirem, passem logo ao seguinte. Ao menos esse vale a pena ver.
1- Mats, Using Common Sense to Debunk Evolution
2- NCBI, Developmental Biology, Scott Gilbert, Evolutionary Embryology
3- Australian Lungfish
4- Miscelânea criacionista: o sexo.
Editado a 16-7 para tirar as gazes ao coitado do peixe. Obrigado ao Zarolho pela ajuda.
Noto que bom-senso e senso comum não são o mesmo. O senso comum é o que diz que a Terra é plana (os do outro lado cairiam!) e que o Sol é uma pequena bola que gira à volta da Terra. O senso comum é o continua a enganar-se com ilusões de óptica, que entende que a Teoria da Relatividade é absurda e que comete erros grosseiros em cálculos de probabilidades. É o que diz que a banana foi criada por um ser sobrenatural para ser usada por humanos, mas não para qualquer fim que desejem.
ResponderEliminarPedro,
ResponderEliminarPois, há de facto uma diferença entre a opinião comum e a opinião prudente, razoável. Mas o sentido em que normalmente é usado "common sense" parece-me ser o sentido em que nós usamos "bom senso".
Segundo a Wikipedia:
«Some people (such as the authors of Merriam-Webster Online) use the phrase to refer to beliefs or propositions that — in their opinion — most people would consider prudent and of sound judgment, without reliance on esoteric knowledge or study or research, but based upon what they see as knowledge held by people "in common". Thus "common sense" (in this view) equates to the knowledge and experience which most people already have, or which the person using the term believes that they do or should have. However this is not the common dictionary definition. The most common meaning to the phrase is good sense and sound judgement in practical matters»
Seja como for (e não querendo matar uma eventual discussão de semântica, que são sempre divertidas ;) parece-me que neste contexto o senso comum é apresentado como um bom senso, senão o argumento seria um apelo explícito e confesso ao preconceito (os criacionistas apelam ao preconceito, mas normalmente disfarçam...)
Ludwig,
ResponderEliminaro que disseste é verdade, mas também é verdade que para os criacionistas é tão evidente, como algo que vem da alma, e em vez de explicarem usando a razão, simplesmente dizem que é ridículo. Repara só no Mats quando fala em baleias, répteis e pássaros. Qual é o argumento dele? O que pretende é apelar à intuição, ao invés da razão, como um conhecimento escrito por Deus nos corações das pessoas, que não carece de explicação.
Acho que o bom senso creacionista está bem explicado nestes dois vídeos:
ResponderEliminarEvolução e criacionismo: http://il.youtube.com/watch?v=ImI-22IPjN8 a partir dos 00:35
Destreza mental: http://il.youtube.com/watch?v=7R6aFsxalM8&feature=related
Se quiserem uma amostra através da tese de Kent Hovind: «Hello, my name is Kent Hovind. I am a creation/science evangelism.» ...
ResponderEliminar* Peanut Butter Evolved ;
* Creationists and Population Growth;
* Refuting Way Of the Master by Kirk Cameron and Ray Comfort, p2, p3 (o autor do vídeo é católico);
* Re: Creation in common sense; p2; p3;
* Common Sense Is Worthless in Science
PROVAS da existência de deus
ResponderEliminar2 espécies cultivadas ambas híbridos Diplóides poucos,AA e BB
Triplódes (a maioriaAAA, AAB, ABB)Tetraplóides , AAAA, AABB, ABBB
sendo o genoma A originado de:Musa acuminata a mais comum
genoma B-M. balbisiana (B genome)
o grau de Ploidia das bananas comerciais que foram originados há milhares de anos
por culturas de agricultura muito rudimentar
essencialmente slash and burn, cortar queimar cultivar e seguir em frente, parece muito improvável terem surgido tantas combinações por selecções ocasionais
o caso da selecção de cereais com graus de ploidia, isto é duplicação cromossómica, ocorre num contexto muito diferente
e as outras árvores de fruta são genéticamente mais compreensíveis
Lamento mas a banana é um bom exemplo of the god or E.T. work, muito estranha
é como o macaco que se lhe dermos milénios, em frente de um teclado, teclando aleatóriamente, escreverá um dia as obras
completas de Shakespeare
http://il.youtube.com/watch?v=7R6aFsxalM8&feature=related
Peanut Butter Evolved ;
Creationists and Population Growth;
Refuting Way Of the Master by Kirk Cameron and Ray Comfort
bolas tamém puze links?
Eliminare ê que sô abstémio
julho 2010...2 anos de crise a fogo lento
de si sões cisões...
como a poliploidia nas plantas...a poliploidia é uma simples duplicação de todo o conjunto cromossómico, acontecer em povos com pouco cultura background agrícola.
ResponderEliminarApenas praticando agricultura itenerante é que é um puzzle...
bom não um puzzle, mas uma ocorrência de euromilhões e aconteceu várias vezes, dúzias num material genéticamente plástico, mas não tanto como isso
falacioso também mas engraçado, tenho que procurar sinónimos para ...f
ResponderEliminarCreationists and Population Growth They claim to debunk evolution using "empirical math" which "proves" that the Earth would be vastly overpopulated if it were older than 6,000 years. Apparently, they don't understand the phrase, "Garbage in, garbage out."
In all population studies they have to make assumptions, which is not unlike all theories regarding the past.
grfield1 há 2 semanas shanedk
tried to fake results. i thought the WTF gave that away
I misunderstood; I thought the WTF was directed at me.
He claims to have a B.S. (pretty sure this would be a B.A.) in pastoral ministries and an M.S. in counseling and psychology. No math degree.
Oh, its worse than that. Do the back calculation. ln(6.5billion/8)/4500 = k = 0.00456. This charlatan calculated exactly what the growth rate would need to be to make his calculation exactly right and then claimed it was a real figure from data. It's just a big sham
Bogosity Ep. 9: Lunar Lunacy II (Part 1)8433 visualizações
shanedk
Ludwig «permuta de gazes com o sangue» é um perigo, devem-se usar sempre gazes estrerilizadas! (Desculpa a chalaça!)
ResponderEliminare a mudança é tão gradual?
ResponderEliminaro problema é esse por vezes não é
Genetic Aspects: Are they related? Do they share “branquial genes”? Do they lack “pré-definições ou seja genes com que já têm caminhos bioquimicos definidos”?
This argue against primary gene effects:nós não temos relações filogenéticas muito defenidas, muitos link's faltam we are unaware of any kinship with other fish types e estes lung-fish são um grupo muito limitado 3 ou quatro géneros e o mesmo nº de espécies, porque não existem organismos intermédios ou mesmo mais espécies
porque não existem adaptações em ilhas onde os fenómenos de especiação são assombrosos
live and walk throughout a island
não existem exemplares from different populational backgrounds, e.g.as espécies existentes estão todas relacionadas e não houve novas ocorrências nem analogias
e na zona do Caribe America nos ultímos 25 milhões de anos a diversificação e extinção é imensa,desde insectos a mamíferos mas não temos novas adaptações em peixes quanto á locomoção em terra, apenas divergências do stock inicial nas zonas African- American, Afro-European e a maioria extinta e muita dela ainda é controversa
e em ambientes argilosos-siltosos onde viviam porque há tão poucos exemplares comparados com outros seres do mesmo ecossistema de baixa-mar e mesma falta de caracteristicas para fossillizar espinha cartilaginea tecidos moles, parece ter sido um acontecimento limitado
pode não ter sido...
mas e as provas?
Population structure is derived from widespread Carib and African American influx over 400 years, along with European admixture, not conducive to inbreeding
Zarolho,
ResponderEliminar«Ludwig «permuta de gazes com o sangue» é um perigo, devem-se usar sempre gazes estrerilizadas! (Desculpa a chalaça!)»
:-)
Já corrigi, obrigado. Será que um dia destes vamos alterar as regras de ortografia para ser aceitável qualquer palavra parecida que o spellchecker aprove? (julgo que é mais fácil isso que um spellchecker suficientemente inteligente para apanhar estas :)
AHAHAHAHA
ResponderEliminarLK NÂO CONSEGUE REFUTAR QUE
BANANAS DÂO BANANAS
E esta ???
"Bom senso criacionista"
ResponderEliminarcontradictio in adjecto :-)
Mas pelo menos esses ainda não chegaram o cúmulo de equiparar a ordenação de mulheres com a violação de criancinhas:
http://jornal.publico.pt/noticia/16-07-2010/ordenamento-de-mulheres-e-crime-a-par-da-pedofilia-19837854.htm
O LUDWIG BEM TENTA, MAS NÃO CONSEGUE...
ResponderEliminarO Ludwig não consegue demonstrar a origem da vida, nem a transformação de uma espécie menos complexa noutra diferente e mais complexa.
O que ele apenas apresenta é as suas especulações sobre a suposta acumulação de modificações ao longo de milhões de anos, algo impossível de provar.
As únicas modificações que podemos observar, aqui e agora, são as mutações que degradam a informação genética e a selecção natural e artificial que a elimina.
Por vezes descreve o funcionamento dos animais, como se isso explicasse a sua origem ou provasse que se transformam noutras espécies.
Reparem que o Ludwig se limita a especular sobre hipotéticos antepassados comuns que eventualmente deram origem a outros animais.
Mas isso não é uma prova de evolução.
Isso é apenas uma crença na evolução, cuja prova importa fazer.
Acreditar na evolução não prova a evolução.
Não pensem que vão encontrar, nos posts do Ludwig, uma prova de evolução de partículas para pessoas, porque ela simplesmente não existe.
O Ludwig apresenta a evolução como a acumulação das inevitáveis diferenças entre gerações e como algo que acontece às populações.
O problema é que sempre que ele fala em populações apenas consegue provar que gaivotas dão gaivotas, lagartos dão lagartos, macacos dão macacos, seres humanos dão seres humanos…
A acumulação de mutações não altera essa realidade.
Apenas diz que os seres vivos vão acumulando mutações e aumentando a propensão para mais doenças ao longo desse processo.
Isso, e só isso, pode ser provado cientificamente.
As mutações são cumulativas e degenerativas, existindo cerca de 1 milhão de mutações deletérias para cada mutação benéfica.
Existem cerca de 9000 mutações conhecidas no genoma humano, responsáveis por cerca de 900 doenças.
As mutações têm sido associadas, por estudos científicos, a numerosas patologias, a doenças cardíacas, à progeria, Parkinson, Down, Alzheimer, ao cancro na próstata, a doenças de ossos, encefalopatia, a insónias, ao nanismo, à morte súbita, etc., etc., etc.
As mutações que vemos não provam a evolução.
Provam a degradação e a redução da informação genética nos genomas.
Isso é corrupção, por sinal exactamente o oposto da evolução.
A Bíblia, em Génesis 1 a 3, fala de Criação e de Corrupção...
A informação codificada nos genomas corrobora a criação.
As mutações e a selecção natural corroboram a corrupção.
O pior não é a arrogância.
ResponderEliminarO pior não é a ignorância.
O pior é sempre a junção das duas.
Adicionando o facto de que temos mesmo de aturar esta gente e o enorme mal que fazem, tipo não lhes dar um tiro ou assim.
Não pensem que vão encontrar, nos posts do Ludwig, uma prova de evolução de partículas para pessoas, porque ela simplesmente não existe.
ResponderEliminarE palermas com agendas mal intencionadas confundem blogs pessoais com jornais científicos.
As mutações são cumulativas e degenerativas, existindo cerca de 1 milhão de mutações deletérias para cada mutação benéfica.
Coisa de palermas para dizer, já que a definição de "degenerativo" ou de "benéfico" é aqui tão subjectivo como arbitrário, i.e., conversa de treta..
A Bíblia, em Génesis 1 a 3, fala de Criação e de Corrupção...
O que me espanta é que ainda haja palermas que acham que isto é um feito extraordinário.
As mutações e a selecção natural corroboram a corrupção.
Mais um termo arbitrário e racista (na sua leitura mais profunda): "corrupção". Corrupção subentende que existe o seu contrário, uma definição perfeita do homo sapiens, um DNA "exemplar", do qual todos somos "corrupções".
Claro que esta ideia é tão absurda quanto parca de qualquer evidência. Em boa verdade somos todos igualmente "corruptos". Há pessoas que, devido a particularidades dos seus genes, têm doenças que outras não têm. Não são mais corruptas por isso. Não são mais "degeneradas" por isso. São infortunadas. Outros há que têm genes que lhes permitem ter uma aparência tipo Claudia Schiffer. Não são homo sapiens perfeitos, são apenas, pessoas com sorte.
Porém este universo que não tem referências tão absolutas quanto ridículas, é demasiado complexo e labiríntico para mentes simplistas, logo o palerma diz que a coisa não se passa assim.
Felizmente, o palerma existe na sociedade e tem sempre uma função: lembrar a pessoa mais humilde que a estupidez não tem limites, e isso é ligeiramente consolador.
Barba Rija: «Coisa de palermas para dizer, já que a definição de "degenerativo" ou de "benéfico" é aqui tão subjectivo como arbitrário»
ResponderEliminarTwilight Zone - Eye Of The Beholder; p2; p3
Prespectiva:
ResponderEliminarSe as mutações não podem ser boas deve haver um mecanismo para que isso aconteça. Esquece que se conhecem mutações que beneficiaram a sua especie e diz-me apenas que mecanismo propoes para explicar que nunca se possa "ganhar a lotaria"?
Tipo o teu deus esta sempre à coca e sempre que uma mutação ou grupo delas possa acrecentar algo de bom ele fa-la desaparecer?
O Barbas é um humildão...
ResponderEliminarE o João, um esperto. Como é hábito...
Já agora, o Carlos Esperança diz que a propaganda religiosa causa leucemia. Se não fosse um camarada neoateísta, presumo que teríamos treta dedicada ao assunto, certo?
Só uma nota: "A “peça” começa com o Ray Comfort a fazer umas perguntas a desconhecidos escolhidos por não perceberem absolutamente nada de evolução".
Pelos vistos é um mal que se espalha, quem começou com essas brincadeiras foram os neoateus.Nunca vi uma autocrítica ao neoateísmo aqui...
Mas entrevistar e comprometer pessoas que não percebem absolutamente nada de teologia ou filosofia, construindo críticas à religião e crença em Deus em geral baseado nas respostas, é comum em qualquer movimento neoateísta.
Informo-vos ainda que está aberto um convite aos ateus no blogue do Luciano: http://lucianoayan.wordpress.com/2010/07/13/sobre-rejeicao-social-um-convite-aos-ateus-e-agnosticos-tradicionais/
E Ludwig ainda achas que a ciência é que é tudo o que nos dá conhecimento ( se dá conhecimento é ciência) ou já foste ao médico?
É que tu permites que a tua claque chame o Bernardo Motta de maluco por acreditar no diabo. Mas convinha era analisarmos primeiro as bases ( dementes) da vossa militância. É que isto não é chegar e armarem-se em neutros e superiores intelectuais que podem catalogar os outros como irracionais, anticientíficos e malucos. Antes de tudo, temos de saber quais são os vossos conhecimentos para se arrogarem a tal tarefa.
E é fácil concluir que cienticistas materialistas não são pessoas mentalmente equilibradas ou especialmente honestas. Se viverem no século XXI, claro...
É que tu permites que a tua claque chame o Bernardo Motta de maluco por acreditar no diabo. Mas convinha era analisarmos primeiro as bases ( dementes) da vossa militância.
ResponderEliminarPor outro lado, o sangue da civilização, beneficia sempre de uma sangria.
cienticistas? materialistas .
Sim, CIENTICISTAS, adeptos do cientificismo. Alguma dúvida?
ResponderEliminarJá agora, o Carlos Esperança diz que a propaganda religiosa causa leucemia. Se não fosse um camarada neoateísta, presumo que teríamos treta dedicada ao assunto, certo?
ResponderEliminarDas duas uma. Ou é verdade, e trata-se de coisa séria (duvido tanto disto como da homeopatia), ou é simplesmente uma piada. Levar a sério uma piada é sinal de demasiado dogma dentro da cabeça. Cuidado. Há rumores que causa leucemia...
Mas entrevistar e comprometer pessoas que não percebem absolutamente nada de teologia ou filosofia, construindo críticas à religião e crença em Deus em geral baseado nas respostas, é comum em qualquer movimento neoateísta.
Decerto que o sr. Entrecosto está à beira de dar evidências destes actos infames!, infames! que a claque neo-naz... ahh neo-ateísta inventou.
Informo-vos ainda que está aberto um convite aos ateus no blogue do Luciano
Convite de patifes mal criados não obrigado. Tenho mais que fazer. Se ele tem perguntas a fazer, sabe onde nos encontrar. Eu, por mim, não tenho perguntas nenhumas a lhe fazer, já que ele é um agnóstico assumido.
É que tu permites que a tua claque chame o Bernardo Motta de maluco por acreditar no diabo.
E reitero-o tantas vezes quantas quiseres. Não é doença incomum no homo sapiens. Aliás, acho que toda a raça humana é demente e louca, concordo bastante com o sr. Gnarls Barkley neste assunto particular.
Não é assim tão patético acreditar no diabo. Patético é fazer um post castigando terceiros por não acreditar numa coisa tão óbvia como é a existência do diabo. Isto ultrapassa os limites que eu defini de "demência". São meus, e não estão em época de negociações.
É que isto não é chegar e armarem-se em neutros e superiores intelectuais que podem catalogar os outros como irracionais, anticientíficos e malucos.
Ai não? Quem me impede? Tu? É que parece que estás praqui a dizer-me aquilo que eu posso ou não posso fazer ou dizer. O Bernardo encontra-se na liberdade de defender absurdidades, eu encontro-me na liberdade de insultar a alegada inteligência dele nesse particular. Não gostas, azar. Não leias. Se quiseres, podes tentar-me convencer que as ideias que ele ali tão ferozmente defendeu não são completamente tolas. Não esperes é paninhos quentes.
Antes de tudo, temos de saber quais são os vossos conhecimentos para se arrogarem a tal tarefa
"Temos"? Quem são os detentores de tamanha missão? Existe sempre nestes crentes uma certa desindividualização e assunção de que um crente representa toda uma claque, e tem o direito, o direito! de exigir coisas impossíveis. Meu caro, as tuas tendências totalitárias de ditar aquilo que os outros podem ou não fazer como "tarefas" dependendo do teu juízo particular sobre o meu ou doutro conhecimento poderiam funcionar há alguns séculos, mas hoje não. Vives ainda numa teocracia mental, e ainda pensas que tens autoridade para mandar nas outras pessoas porque... porque sim.
Bom, resta-me dizer que é bastante giro ver-te vociferar com esse dedo apontado quase a ameaçar tau-taus. É cómico e patético. E totalmente inapropriado (no sentido que não consegues nada com isso).
E é fácil concluir que cienticistas materialistas não são pessoas mentalmente equilibradas ou especialmente honestas.
Engraçado como depois de toda uma diatribe explicando que só com conhecimentos "de causa" se poderá, eventualmente, e após aprovação do mestre de conhecimentos "de causa", insultar quem se atreve a proferir blasfémias, o palerma dois faz numa frase exactamente aquilo que tão quer proibir com o dedo levantado aos outros.
Infantil. Cresce e aparece pá.
PAC, o teu link n está a funcionar...
ResponderEliminarPAC, consegui através dos outros links. Sim. Exactamente. Beauty is in the eye of the beholder. E a beleza sempre foi seleccionada por quem a deseja. Mas todo esse relativismo é demasiado vertiginoso para quem não consegue sequer sair do chão e levantar-se dele.
ResponderEliminarO porra, outra referência a mortos...
Jairo:
ResponderEliminarFolgo em saber que estas vivo, ja que às vezes parece que te vai saltar uma veia como diz o Ludwig, mas será que não conseguias fazer um retorno com menos disparates?
Quanto ao palerma do teu amigo, ele sabe onde me encontrar se quiser aprender alguma coisa. Se continua a achar que os administradores de empresas é que sabem quem percebe de ciencia ou não acho que nºao vale a pena perder tempo. Que como te tenho dito, não da para tudo.
"E é fácil concluir que cienticistas materialistas não são pessoas mentalmente equilibradas ou especialmente honestas."
ResponderEliminarNão ha outro tipo de ciencia.
Barbas,
ResponderEliminar"Ou é verdade, e trata-se de coisa séria (duvido tanto disto como da homeopatia), ou é simplesmente uma piada."
Se fosse uma piada seria de mau gosto ( mortes por leucemia não são coisas assim muito agradáveis não sei se estás familiarizado com o assunto...)
Mas, e como é estranho ter de explicar isto, o problema do Esperança é outro. Mesmo que estivesse provada a relação entre antenas de rádio e leucemia, tentar acusar o Vaticano de emitir propaganda religiosa à custa da vida de pessoas, como se fosse um dado adquirido a relação "rádio=leucemia" e a antena tivesse sido lá colocada e mantida com esse conhecimento de causa, é de uma idiotice fanática extraordinária. Claro, como foi um camarada, nunca veremos críticas dos científicos de serviço ao artista Esperança..
"Levar a sério uma piada é sinal de demasiado dogma dentro da cabeça. Cuidado. Há rumores que causa leucemia..."
Já tratei desse problema do palhaço intelectual aqui:http://paiocomervilhas.blogspot.com/2010/01/palhacismo-intelectual.html
Quanto ao resto, o "temos" refere-se à identidade a qual se dirige a militância neoateísta: a sociedade. Foi um conselho.
Não é preciso ser muito esperto para considerar o cienticismo materialista refutado, e como tal absurdo, nos seus próprios termos. Isso até os ateus sérios e honestos conseguem perceber.
Se fosse uma piada seria de mau gosto...
ResponderEliminarÉ por estas e por outras que não te convidarei a dar opiniões humorísticas... o nosso sentido de humor é demasiado diferente.
Apenas para clarificação: não sei o que ele disse, não fizeste um único link. Não conheço o rapaz nem sei se quero conhecer. Nem sei qual é a relevância de discutir coisas que só tu chamaste à atenção. Propões-me que hajam pessoas a dizer barbaridades lá fora. Eu digo apenas: "qual é a novidade?"
Quanto ao resto, o "temos" refere-se à identidade a qual se dirige a militância neoateísta: a sociedade. Foi um conselho.
Quem te nomeou como representante da sociedade. Fica um conselho para ti: a sociedade é algo que inclui todas as pessoas, incluíndo, *gasp* os "neo-ateístas".
Não é preciso ser muito esperto para considerar o cienticismo materialista refutado
Nem sei bem de que espantalho estás praí obcecado agora, mas não resisto. Concordo contigo que não é preciso ser muito esperto, é preciso ser é muita burro.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarO problema do vídeo não é as entrevistas. O problema é a conclusão que se pretende retirar a partir desse método. Mostra que existe gente ignorante sobre um assunto, mas não refuta o que pretendem refutar. Se alguém disser algo que consideramos errado é válido apontar o erro, mesmo se partilharmos a mesma conclusão. E é normal fazê-lo.
ResponderEliminarDo mesmo modo é válido criticar crenças religiosas de um indivíduo ou pequeno grupo, tal como é válido crenças de outras índoles. Mas usar essas críticas para refutar uma outra ideia é uma falácia. Por exemplo, mostrar um evangélico a dizer que o dilúvio divino provocou crateras lunares não diz nada sobre os restantes evangélicos nem refuta o teísmo.
Por outro lado, quando se discute sobre a evolução, não nos referimos, por exemplo, ao lamarquismo. Referimo-nos ao que é chamado de Teoria da Evolução, que tem leis naturais como a de selecção natural e é aceite entre os cientistas. Os criacionistas que conhecemos têm motivações políticas para que essa teoria científica seja divulgada e afastada dos meios académicos, portanto, a postura racional é responder a cientistas, não é a uma pessoa qualquer que encontram na rua.
No entanto, quando se discute uma crença religiosa qualquer, não é preciso teólogos ou filósofos terem essa crença. Se o objectivo de um argumento é responder a essa crença, não é perguntar o que teólogos ou filósofos acreditam, porque não depende das suas crenças.
Noto que Ludwig já escreveu artigos para criticar críticas de ateus (pelo menos Ricardo Alves) em relação à religião. Se há algo nos artigos de alguém que não concordam, convém criticarem o artigo em si ao invés do carácter dos seus autores e de adjectivarem os que concordam em certos pontos dos artigos, especialmente usando expressões preconceituosas.
ResponderEliminarSe não houvesse pelo menos um ponto de acordo, os comentadores que são chamados de "ateus" não seriam ateus. E se o autor e vários comentadores são ateus, é natural que concordem em certos argumentos, especialmente se seguem os artigos. Mas existem várias diferenças de opinião sobre ateísmo e religião que são discutidas. O único comentador cristão que também critica outros comentadores cristãos é a Joaninha. Ela e o João Vasco (ateu) concordam sobre o que é laicismo, em desacordo com o Ludwig. Sobre o assunto, também eu não concordo com o Ludwig. Existe uma frase atribuída a Jesus muito apropriada...
bom já agora, se Já tratei desse problema do palhaço intelectual aqui
ResponderEliminarcientifiquismo palhaçismo intelectual
http://paiocomervilhas.blogspot.com/2010/01/palhacismo-intelectual.html
...também eu não concordo com o Ludwig. Existe uma frase atribuída a César muito apropriada... também tu Brutus!!!!
Peraí PAC, estás a dizer-nos que as pessoas normais têm opiniões diferentes umas das outras e que uma pessoa não é directamente responsável por aquilo que outra pessoa diz?
ResponderEliminarNão pode! E eu a pensar que tinha de justificar tudo aquilo que outros "neo-ateístas" tinham a dizer, já que houve .... outras pessoas que decidiram que eu me inseria dentro dessa denominação!
Quer isso dizer que não tenho de responder pelo não-sei-quantas-da-Encarnação? Que epifania! Que ar fresco de liberdade! UAU!
um anarko-arquitecto-atheista
ResponderEliminarnão um neo-neo-neo-atheista têm aparecido tantas variantes
prova a favor da evolução mutações dos ateístas
uma vertente diferente
talvez
Rapazes, o Carlos Esperança faz parte da associação do Ludwig e do Ricardo Alves. Escreveu pelo seu punho "Propaganda religiosa causa leucemia". Algum destes se incomodou? Não. Então, mandam as regras que levem todos por tabela. A mesma coisa quando o Grave Rodrigues insulta um cidadão por não concordar com as suas opiniões. Os colegas dele, que perdem tanto tempo a criticar tudo o que seja religioso, demarcaram-se desse ataque demente e irracional? Não! Então, como obviamente não gostam de sujar as mãos mas apreciam imenso ver religiosos insultados e achincalhados, levam por tabela: são igualmente orcs! E os ataques dos membros da AAP e ausência de demarcação dos restantes camaradas, ficam registados. Se vocês nâo percebem muito de militância, tenha cuidado com isso. Dou o exemplo do site conservador "mídia sem máscara". Foi acusado recentemente de ser anti-semita. A prova: um texto anti-semita tinha sido postado lá há tempos.. Mas, felizmente, o dono do site tinha provas de que apagou o referido texto e expulsou o autor deste do projecto por não concordar com o antisemitismo. Houve cepticismo em relação a uma militância conservadora e esta passou no crivo. E vocês? Estarão preparados para se defenderem das acusações de fanatismo antirreligioso, discurso anticientífico e mentira compulsiva?
ResponderEliminarEu vejo-os muito preocupados com os religiosos, mas talvez devessem olhar para a vossa casa. Depois ficam registadas algumas pérolas e o vosso silência, ninguém os poderá levar a sério quando forem expostos...
Outra coisa,não me parece que esteja a falar abusivamente em nome da sociedadequando alerto para a necessidade desta, da qual eu faço parte, ser céptica e exigente com a militância ateísta, analisando, antes de tudo, o sermão neoateísta nos seus fundamentos. Vocês também não estariam contra isso, se fossem realmente cépticos e interessados na verdade...
De resto, chamar-vos neoateístas devia ser um elogio, porque foram os vossos gurus anglófonos que inventaram o termo. O militante Ricardo Silvestre tem como blogue pessoal uma coisa chamada "Novo Ateísmo". Curioso, quando começou a análise céptica a esse movimento,os neoateus começaram a espernar contra o facto de os chamaram assim...
Barbas, Carlos Esperança não é um "rapaz". É um senhor já de certa idade e destacado líder neoateísta, camarada de Alves, Rodrigues, Kripphal e mais uns quantos. Como disse, chegou a hora de vocês levaram nas orelhas: neoateísta diz merda,os restantes neoateístas ficam silenciosamente cúmplices: são considerados iguais e dignos do mesmo descrédito.
Exemplo: Ludwig diz que tudo o que é conhecimento é ciência e ciência é tudo o que é conhecimento. Há quem ande por aqui e se assuma versado em lógica. Fica calado perante estes repetidos disparates do Ludwig:logo é desonesto e considerado suspeito. Se, imaginemos, um dia vir tal pessoa numa televisão a debater religião, atacando a dignidade dos crentes porque "percebe de lógica", eu tenho registos de que a pessoa faz parte de um movimento que apoia o cienticismo como filosofia, logo, não deve perceber muito de lógica...
É só informar o público disso. Aos poucos, pessoas inteligentes e preparadas ( não é o meu caso) estão atentas ao discurso neoateísta.
A vossa credibilidade está à prova,lá fora já temos autores ateístas a malharem nos neoateus sem dó nem piedade. Se vocês tiveram o azar de ganhar a mesma popularidade por cá, pensem bem na vergonha que é um homem adulto afirmar perante todos coisas como "não existem respostas fora da ciência" e alguém que estudou filosofia levantar-se e disser de sua justiça...
eu tenho registos (um BUFO, isto de chamar nomes aos mochos, é crueldade contra os animais?) de que a pessoa faz parte de um movimento que apoia o cienticismo??(outra vez)e agora é como filosofia, logo, não deve perceber muito de lógica...perdi-me no labirinto a fost anulată
ResponderEliminarÉ só informar o público disso,sim porque o público está sempre à espera de informações dessas, disso e da correlação entre futebol e o desenvolvimento do gene gay
Aos poucos, pessoas inteligentes e preparadas ( não é o meu caso)
concordo com esta declaração e creio que ainda tem hipóteses de salvação, ou pelo menos direito ao purgatório.
Outra coisa,não me parece (não)que esteja a falar abusivamente em nome da sociedade,(meu deus o jairo é presidente de alguma autarquia neste ou noutro país) quando alerto para a necessidade desta,(sociedade alienada? grupo de tiro aos pratos?) da qual eu faço parte, ser céptica e exigente(?) com a militância ateísta,(unh???? esta foi excessiva para a minha capacidade,sou apenas imperador, não sou divino, só semi) analisando, antes de tudo, o sermão neoateísta nos seus fundamentos. Vocês também não estariam contra isso, se fossem realmente cépticos e interessados na verdade...
e o que é a berdade copy by Pontius The Pilates
a versão romana da Jane Fonda
era só para dar um toque
o que acontece a este em 2024 vou deixar aqui para ver
EliminarO Jairo voltou, foi? E não veio curado? E vocês ainda o lêem?
ResponderEliminarBarba:
ResponderEliminarBurro não, mal informado. Enquanto que a ciencia é materialista e é a melhor forma para adquirir conhecimento e a unica que consegue produzir previsões sobre o comportamento da realidade, existe um numero de coisas que a ciencia ainda não consegue explicar.
E que provavelmente nunca vai conseguir explicar. Lamentavelmente isso até esta provado matematicamente graças ao Kurt G.
Mas nenhuma outra forma de conhecimento se aproxima sequer da ciencia. O tipo de afirmações justificadas, consistentes num sistema abrangente, capaz de fazer previsões e de abrir novos campos de estudo que formam a ciencia, são inigualaveis no seu poder explicativo em todo o conhecimento humano.
As duvidas da ciencia são acima de certezas de outras formas de conhecimento, sobretudo as advinhatorias como as medicinas alternativas e a teologia.
E se há uma forma de conhecimento que tenta não se fechar em si propria e manter-se aberta é a ciencia. Não so pelo gancho que mantem na realidade, mas pela incormporação da matematica, da filosofia e da tecnica que transformou em tecnologia.
Nenhum outro sistema de conhecimento é tão aberto e consistente simulataneamente (a filosofia é aparentemente mais aberto, mas com perda de consistencia e realemente fechado a qualquer criterio consistencia - eles dizem que o importante são as perguntas...)
A ciencia é tão boa comparado com o resto que pode parecer quase perfeita e no entanto é apenas o melhor que temos. E quando a ciencia inclui explicações que dispensam vontade propria para o universo é um disparate postular essa vontade propria para o universo e dar-lhe um nome. Jave? Ao menos uma coisa mais gira como TOutatis.
http://www.fallacyfiles.org/redherrf.html
ResponderEliminar... «a "red herring" argument is one which distracts the audience from the issue in question through the introduction of some irrelevancy. This frequently occurs during debates when there is an at least implicit topic, yet it is easy to lose track of it.»
http://www.fallacyfiles.org/guiltbya.html
«Guilt by Association is the attempt to discredit an idea based upon disfavored people or groups associated with it.»
http://www.fallacyfiles.org/tuquoque.html
«Tu Quoque is a very common fallacy in which one attempts to defend oneself or another from criticism by turning the critique back against the accuser.»
Cristy:
ResponderEliminarNão, veio como ele é. Ainda por cima recentemente não traz nada de novo e ja entrou na tactica do Nuno Gaspar, depois seguida pelo Antonio PArente (lembras-te?) de dizer que o Luciano é que é...
Que este pessoal vê nele ultrapassa-me, deve ser por gostarem de textos longos e acharem que a qualidade se mede à letra. Pela logica e honestidade não é de certeza.
Mas repara que o recurso ao L Henrique normalmente antecede a reforma. Haja esperança. Sei que a amostra é pequena, mas é o que ha, temos de aguardar.
O problema é não aparecerem tipos novos ou argumentos novos. Sinceramente acho que não há.
No teu caso, pelo menos produzes merda sintética.
ResponderEliminarPareces a tipa do Moon-dago, se calhar até és.
este também vai desaparecer como o banda africano? questão a rever
EliminarSinceramente acho que não há....achas? Ou tens fé?
ResponderEliminarEu até perdia tempo contigo, mas ir atirar o lixo para a rua, é mais estimulante.
E obviamente mais higiénico.
João, como é que tens a lata de chamres burro a alguém? Que miséria...
ResponderEliminarE como dizes porcarias destas há tanto tempo sem o teu guru e restante colegas de claque se incomodarem, todos estes são cúmplices na burrice. Vocês dizem-se científicos, racionais e passam o tempo todo a olhar para o quintal do vizinho a mandar bitaites; mas são incapazes de autocrítica e quando um vosso amiguinho só diz disparates, ficam calados que nem ratos.
Vamos às pérolas do João:
"a ciencia é materialista"
-Materialismo é uma abordagem filosófica, logo, nunca pode ser ciência. Enquanto abordagem filosófica, o materialismo revela-se inconsistente e absurdo.
"(ciência) é a melhor forma para adquirir conhecimento"
-Resta-te provar esse conhecimento...cientificamente! Ou não é essa a melhor forma para adquirir conhecimento? Para tal frase ser "conhecimento", segundo o teu próprio método, terá de ser prova cientificamente. Boa sorte...
"(ciência) é a unica que consegue produzir previsões sobre o comportamento da realidade"
Deves estar a confundir "ciência" com "oráculo de belline". A ciência descreve, não prevê. Se não descreve e apenas prevê, não é dado científico, mas hipótese não confirmada...
"existe um numero de coisas que a ciencia ainda não consegue explicar."
A questão não é um "número de coisas", mas a natureza de certas coisas que tornam a ciência restrita a uma área da realidade.
"E que provavelmente nunca vai conseguir explicar."
Não é "provavelmente" é definitivamente!
"Mas nenhuma outra forma de conhecimento se aproxima sequer da ciencia."
A ciência é feita por homens, a capacidade de conhecimento dos homens é finita. Antes de haver ciência, já havia conhecimento, sem o qual nunca teria sido possível desenvolver método científico.
"O tipo de afirmações justificadas, consistentes num sistema abrangente, capaz de fazer previsões e de abrir novos campos de estudo que formam a ciencia, são inigualaveis no seu poder explicativo em todo o conhecimento humano."
ResponderEliminarA ciência é um método. O conhecimento acumulado por esse método é assente em premissas não demonstráveis cientificamente. Esse corpo de conhecimento acumulado é à condição perante a possibilidade de novos dados científicos. As premissas em que se fundamentam o conhecimento e o método científico ( ou qualquer outro), não!
"As duvidas da ciencia são acima de certezas de outras formas de conhecimento, sobretudo as advinhatorias como as medicinas alternativas e a teologia."
Prova cientificamente que "medicinas alternativas" é comparável à teologia. Cientificamente porque esse é o método que dizes ser o que dá conhecimento, logo, para isso que dizes ser conhecimento, terás de o ter provado cientificamente.
"E se há uma forma de conhecimento que tenta não se fechar em si propria e manter-se aberta é a ciencia."
Uma pergunta: a ciência também tem perninhas?
"Não so pelo gancho que mantem na realidade, mas pela incormporação da matematica, da filosofia e da tecnica que transformou em tecnologia"
"Nenhum outro sistema de conhecimento é tão aberto e consistente simulataneamente (a filosofia é aparentemente mais aberto, mas com perda de consistencia e realemente fechado a qualquer criterio consistencia - eles dizem que o importante são as perguntas...)"
Prova essa estupidez cientificamente...
"A ciencia é tão boa comparado com o resto que pode parecer quase perfeita e no entanto é apenas o melhor que temos."
Prova cientificamente que a ciência "é o melhor que temos"...
"E quando a ciencia inclui explicações que dispensam vontade propria para o universo é um disparate postular essa vontade propria para o universo e dar-lhe um nome."
Diz-me quando é que a ciência inclui explicações que dispensam um sentido objectivo para a existência, uma teleologia universal. É que esse é um problema filosófico fora da ciência, mas como tu assumes que a ciência resolveu o problema, terás de o demonstrar. Cientificamente, claro...
"Jave? Ao menos uma coisa mais gira como TOutatis."
Jave, EU SOU. Quando ainda não havia ciência, já existiam seres humanos que postulavam a existência de um Princípio Absoluto, existente por si mesmo, que se revela uma necessidade lógica em sistemas filosóficos credíveis e coerentes.
Portanto, não precisamos de ciência para discutir a existência de "EU SOU", mas como queres ir por esse caminho, prova cientificamente que "EU SOU" não existe...
Já agora, eu só partilhei um convite que o Luciano Henrique fez aos ateus. Pensem que vocês o fossem. Não disse mais nada e nem sequer referi nenhum argumento do Luciano Henrique. O vosso camarada Couto que vos explique o nome dessa falácia...
«Jave, EU SOU.»
ResponderEliminarJairo no seu todo: da bolota ao cartesianismo.
(off topic)
ResponderEliminarUma nota: "ehyeh asher ehyeh" não significa "eu sou o que sou". Significa: "eu serei o que eu serei" (ou, em síntese, "eu serei"). A expressão hebraica foi mal traduzida na Septuaginta para "ego eimi ho on" ("eu sou o ser"), tal como Mateus traduziu mal "almah" para "parthenos". A expressão "ehyeh asher ehyeh" é usada no Livro do Êxodo, quando Iavé diz a Moisés que irá libertar o povo hebraico da escravidão, lembrando-os do testamento dado a Abraão e Israel, de que iriam ter descendentes incontáveis como os grãos do pó e as estrelas. Já agora, o Popeye ("olho rebentado") disse "I am what I am", na cena absolutamente clássica do filme com o Robin Williams. Só por curiosidade.
off-topic
ResponderEliminarExemplo:
http://www.israelnationalnews.com/Articles/Article.aspx/7660
(Exodus 13:13 -14) «Most English translations translate the words Ehyeh asher Ehyeh in the following way: "I Am That I Am." And that translation is generally incorrect. In Hebrew, the word hayah means "existed" or "was," but the word ehyeh is the first person singular present-future form. That means that Ehyeh asher Ehyeh means, "I Shall Be What I Shall Be." This is similar to the translation we see in the book of Zechariah (8:8)» ... «Rashi, the great commentator, writes on the verse the following: "I shall be as I shall be, I shall be with them in this trouble, just as I shall be with them during their subjugation in future exiles (Berakhot 9b)."»
Os teólogos judeus estudaram hebraico, por isso devem perceber melhor do que nós o que está escrito em hebraico, em vez de confiarem no que foi traduzido, que é o que geralmente fazemos...
hayah "existe" or "é" se é ehyeh is the first person singular present-future?, traduzir literalmente é difícil seu PAC e a língua EVOLUIU EM 8 a 10mil anos e que língua estão a falar o fonema jave,em...significa quero... yaveh renuncio, qual a língua que estão a usar é que hebraico, não é, tout a tis, tudo a claro?
ResponderEliminaresta é a derivada, ideogramas juntos que num tradutor dão palavras que não estão contidas no original, são Joãozices, linguagem binária deve ser a única que compreende, é um PApua ou se calhar ਦੇਚੁਗਿੱਟੀਚੌਕਤੋਂ ਲੱਧੇਵਾਲੀਗੁਰੂਨਾਨਕਦੇਵਯੂਨੀਵਰਸਿਟੀ e mais não digo ਦੇ ਖੇਤਰੀ ਕੇਂਦਰਚ
ou seja um teólogo hebreu, percebe tanto do hebraico original e do seu sentido, como um padre do século XIII perceberia dos textos do Saramago.
ResponderEliminarNão sei se compreendeste PAC Man
O Jai...ainda pior que um Jau ou outra pestilência oriental,exudado do animal imundo, obviamente é demasiado incompetente para isso.
Post-scriptum:isto é um elogio,claro está.
Seria incapaz de comprometer a minha alma imortal, rebaixando-me a tocar no âmago do mais impuro dos animais.
"Banda",
ResponderEliminarque foi criado há poucos dias como conta do Blogger para responder pelo Jairo: coloquei uma curiosidade à parte do artigo. Não quer dizer que não estava à espera de encontrar este amigo.
As línguas, como o português, evoluem. O hebraico também evoluiu. O hebraico das Escrituras Hebraicas não é o mesmo que é escrito em Israel e, por essa evolução, arqueólogos podem verificar se um artefacto é uma falsificação. É claro que os teólogos, os arqueólogos e os historiadores não usam o hebraico moderno para traduzir as Escrituras Hebraicas. É nesse contexto que "ehyeh asher ehyeh" significa "serei o que serei".
Não interessa se a língua evoluiu nem interessa se é difícil de traduzir literalmente para os que têm poderes mágicos de interpretação, tal como se fosse português arcaico, seria irrelevante se as palavras evoluem nem se é muito ou pouco difícil traduzi-lo literalmente. É mais fácil mostrar que a tradução literal é errada do que mostrar que uma tradução não literal é errada. Podem inventar qualquer dessas últimas traduções e acharem até morrerem que estão sempre razão, independentemente do que se diga.
Uma determinada interpretação profunda dependia do tempo de um verbo, "eu sou o que sou" também pode ser interpretado para se referir a uma entidade eterna ou para fugir à pergunta de Moisés. Mas não se encaixa com referências a Abraão, Israel e não sei mais o quê que parecem estar associadas a essa expressão. Para as tais interpretação profundas, convém que saiba traduzir literalmente, por mais difícil que o seja. E fazes bem em não dizer mais nada, apesar de teres dito algo logo a seguir. Se não és capaz de argumentar de forma relevante, é o melhor que fazes. E mesmo se pudesses, cria um artigo para esse fim.
Palhacito Amaral Couto:
ResponderEliminar"Banda",
que foi criado há poucos dias como conta do Blogger para responder pelo Jairo"
Como não consegues provar essa afirmação, cala-te! Fazer acusações dessas em público é vergonhoso. Eu também posso desconfiar que alguém que aqui comente foi criado para responder por não sei quem, mas se não tiver provas disso, não acuso publicamente.
Ninguém responde por mim, não criei nenhum conta para esse efeito, não conheço pessoalmente nenhuma das pessoas que aqui comentam ( pró ou contra o krippahlismo) e só escrevi aqui como "Jairo Entrecosto".
Se queres acusar-me do contrário: PROVA!
Jairo:
ResponderEliminar«que foi criado há poucos dias»
Basta ver o perfil do utilizador. É só carregar no link do nome de utilizador.
«como conta do Blogger para responder pelo Jairo»
Basta ler os comentários que estão aqui a partir de 16/07/10 19:12 depois de 17:18. Foi criado para responder aqui seguido de intervenções tuas. E pelos vistos não houve tempo para o Google indexar os comentários que ele escreveu. Mas podemos encontrar os teus.
«não criei nenhum conta para esse efeito, não conheço pessoalmente nenhuma das pessoas que aqui comentam»
Não foi isso que eu disses. Volta a ler o que escrevi antes de vociferar. Um cromo qualquer criou a conta para escrever de uma maneira estranha por ti e eu respondi-lhe.
Além disso, pela tua teoria maluca, tu é que tens de provar que não criaste a conta para esse efeito, porque foste tu é que fizeste a declaração, não fui eu, senão, segundo a tua teoria, cometes a falácia do apelo à ignorância. Se não sabes onde é que eu disse que criaste a conta e só queres começar brigas: tchau!
Jairo:
ResponderEliminarTens razão eu não devia insultar os burros.
Ja agora, todo o conhecimeto humano assenta em conhecimeto humano, sempre. A autoreferencia nunca se quebra, mesmo se receberes conhecimento de outra fonte, por a validação da fonte é feita por ti e do conhecimento idem.
Portanto, a ciencia é a forma de conhecimento que melhor se aguenta neste processo porque tenta justificar as suas afirmações... Na realidade. Prova empirica repetivel, sistematica e inequivoca. E tem dado respostas como mais nada deu neste mundo.
Se consideraas a matematica completamente aparte da ciencia é pouco importante. Se o fazes quando leres ciencia escrito por mim deves ler ciencia+logica+matematica+bases filosoficas ( que acabaram por ser validadas cientificamente ao permitir tantos resultados)
PS: substitui burro por calhau.
"Uma pergunta: a ciência também tem perninhas?"
ResponderEliminarmetaforicamente, sim. A ciencia é um conjunto de memes com uma capacidade produtiva fora do comun, capaz de alterar o seu proprio ambiente. Em 200 000 de humanidade este conjunto de memes aparaceu ha cerca de 500 e desde esse momento a humanidade deixou de ser como era.
Perninhas? Tem muito mais que isso. Tem cerebros humanos. Os melhores que ha.
O Jairo também vai responder ao João simplesmente porque escreveu que "não devia insultar os burros"?
ResponderEliminarWe Didn't Start the Flame War
ResponderEliminarEspera aí, o Barbas diz que a ciência prevê o futuro, o João diz que a ciência é uma entidade imaterial que apareceu milagrosamente e se instalou nos cérebos humanos. É isso?
ResponderEliminarCouto, não percebo nada do que escreves. Dizes tchau, depois regressas. Tens de começar a escrever em português assertivo para ver ser se eu percebo qual é o teu negócio. O negócio do Banda, por exemplo, esclarece lá o que é eu tenho a ver com o tipo ou provar-te...
ResponderEliminarJairo, e tens de deixar de tomar brigas como uma prioridade, com acusações, sobre o que interpretas nas palavras dos outros para sentires-te insultado, lapsos que levam-te a acusar as pesoas de mentirosas, etc. Temos de ter imenso cuidado com o que escrevemos para não andares a fazer exégeses!
ResponderEliminar1) «Se não sabes onde é que eu disse que criaste a conta»
2) «e só queres começar brigas»
então (implícito nos dois pontos) «tchau!» (ie: não escrevas mais)
Com «Tens razão eu não devia insultar os burros» tens uma nova oportunidade para brigas e coloquei uma questão retórica relacionada com o final do meu comentário: «O Jairo também vai responder ao João simplesmente porque escreveu que "não devia insultar os burros"?» Era para pensares duas vezes. Capiche?
Penso que não tens de provar que algo não existe ou que não fizeste. Eu escrevi "pela tua teoria maluca":
«A tua questão não faz qualquer sentido. Quem nega o que o outro afirma existir, faz uma afirmação: Não existe! Não é a mesma coisa que duvidar ou não acreditar naquilo que o outro afirma existir, é dar a inexistência do que o outro afirma, como um facto. E então, cabe-lhe provar a afirmação de inexistência. O mesmo para quem afirma existir. Num tribunal, a prudência é moral, e não lógica. Não é porque nascemos "todos inocentes", é porque só podemos castigar outros com provas e não com suspeitas.»
Qual é o meu negócio? O teu primeiro comentário começa assim: «O Barbas é um humildão... E o João, um esperto.», blá, blá, blá. O teu papel é criar zaragata e a única coisa que podemos aprender contigo é servindo-te de sujeito para alguma experiência. Uma versão soft do KRIPALHO KABESSUDOS KLAN.
Se escrevo algo para mudar essa parvoíce, aparece sempre um Banda como se te intercedesse, respondendo por ti, mas atribuindo-te atributos pouco lisonjeiros. É essa a relação. Mas se escrever algo que te leve a interpretar com segundas intenções (erradas), passas a ser tu a responder, o que é curioso. Foi esse o meu negócio.
Se eu terminasse sem "curioso", o que irias achar sobre isso mas que não escrevi? É curioso não por achar que fazes passar por alguém que te insulta, mas por parecer que apenas escreves para fazer brigas, em vez de escrever sobre «Jave, EU SOU». É esse o significado no contexto do que eu disse («se escrever algo que te leve a interpretar com segundas intenções (erradas), passas a ser tu a responder» - e onde é aqui digo que criaste a conta?).
E se estou certo sobre uma reacção por causa da palavra "curioso", seria curioso exactamente pelo mesmo motivo - o importante não é a palavra "curioso" e focar nela só serviria para brigar, que aparentemente é o teu sentido da vida neste blog.
Jairo,
ResponderEliminarCouto, não percebo nada do que escreves. Dizes tchau, depois regressas.
Bem visto!
"Vou-me embora porque vocês sãos maus. Ninguém me liga! Tchau!"
Mats,
ResponderEliminaro teu papel é só ler o que te interessa e dizeres que concordas porque te interessa ("Bem visto!") e inventares uma citação que eu não disse. Eu não disse "tchau" por ir embora, ò parvo. Eu expliquei o que parecia óbvio como resposta ao Jairo:
"
1) «Se não sabes onde é que eu disse que criaste a conta»
2) «e só queres começar brigas»
então (implícito nos dois pontos) «tchau!» (ie: não escrevas mais)
"
Será que estou rodeado de idiotas?!
Já agora uns exemplos:
ResponderEliminar1) Uma mulher expulsa o marido de casa e diz-lhe "tchau" (isso quer dizer que ela que sai de casa?).
2) A pessoa X recebe Y na sua casa. Y suja tudo e X diz-lhe: "se não limpares tudo e passares a porta-te bem: tchau" (isso quer dizer que X sai de casa e que, para ser consistente, Y realmente saiu de casa?).
3) Um patrão despede um empregado e diz-lhe "se não terminas esse trabalho: tchau" apontado para a rua (isso significa que o patrão saiu da empresa e o empregado foi despedido?).
4) O exterminador implacável aponta uma arma e diz "hasta la vista, baby" e dá um tiro. Isso quer dizer que suicidou-se?
5) ... «Além disso, pela tua teoria maluca, tu é que tens de provar que não criaste a conta para esse efeito, porque foste tu é que fizeste a declaração, não fui eu, senão, segundo a tua teoria, cometes a falácia do apelo à ignorância. Se não sabes onde é que eu disse que criaste a conta e só queres começar brigas: tchau!»
Isso significa algo como "eu vou-me embora" ou "não regresso"?
Pode ser idiota alguém ter de explicar o que significa a palavra "tchau" e como é aplicada nos seus contextos e o que é um condicional com o "se". Uma coisa é um lapso, outra coisa é dizer simplesmente "Bem visto!" e faz a tradução do que digo para "Vou-me embora porque vocês sãos maus. Ninguém me liga! Tchau!", depois de eu ter explicado o que eu disse, como se fosse um triunfo qualquer com direito a ponto de exclamação. Aí parece que tenho de responder como se fosse para um idiota. Essas discussões idiotas são para persistir?
Couto, perguntas se estás rodeado de idiotas.Bem, como é que vou-te explicar isto...
ResponderEliminarTu costumas andar pelo Ktreta. No Ktreta circulam pessoas que consideram a ciência uma entidade imaterial capaz de prever o futuro. O dogma do Krippahlismo-Tretismo é "ciência é tudo o que dá conhecimento, não existem respostas fora da ciência".
As pessoas que dizem isto, que concordam com isto e que são silenciosamente cúmplices com isto ( e muito mais) dizem-se científicas, racionais, cépticas e críticas.
O exposto responde à tua pergunta?
Sobre o "Eu Sou", pensei que a tradução que consta na bíblia cristã fosse correcta.Tu dizes que não, mas eu não tenho capacidade para discutir o assunto.
ResponderEliminarAgora, dando como certo que a tradução está errada, significa que os judeus antigos não compreendiam a existência de Deus como ser Absoluto, que existe por si mesmo?
Por último, acusas-me de fazer contas para comentar os meus comentários ou não? Decide-te lá e depois prova as insinuações e acusações que fazes.
ResponderEliminarEu não posso provar que não sou o Banda.
Mas tu também não tens de provar que eu sou. Para quê acusares-me disso em primeiro lugar?
É que havendo a possibildade de anonimato e pseudónimos, o Banda até pode ser o Ludwig. E o João o Pedro Amaral Couto. Ou o Barba Rija o Bruce Lóse e estes dois o Ricardo Alves.. Sem provas, não podemos concluir que o sejam.
Tu garantes que eu seja o Banda? Onde estão as provas?
Se não garantes nem tens provas, ao insinuares que eu faço isso, estás só a tentar descredilizar o que eu digo com truques que não passam pela crítica ao conteúdo das minhas mensagens.
00:29 intromissão 00:31 eu desconfiava, mas és rápido muito rápido
ResponderEliminaristo dos formatos HTML
enfim só faltam mais 12 dias e 23horas e 9 minutos, temos de consumir
ResponderEliminarEu não posso provar que não sou o Banda.
Mas tu também não tens de provar que eu sou. Para quê acusares-me disso em primeiro lugar?
É que havendo a possibildade de anonimato e pseudónimos, o Banda até pode ser o Ludwig. E o João o Pedro Amaral Couto. Ou o Barba Rija o Bruce Lóse e estes dois o Ricardo Alves.. Sem provas, não podemos concluir que o sejam.
Tu garantes que eu seja o Banda? Onde estão as provas?
Se não garantes nem tens provas, ao insinuares que eu faço isso, estás só a tentar descredilizar o que eu digo com truques que não passam pela crítica ao conteúdo das minhas mensagens.
ah esquecia-me banda Dr.Banda Malawi anos 70 Banda Aceh, Banda Armagh
mas este era de Banda-Lheira, resumindo sou eu, agora o que eu sou quem sou? que faço, o que devia estar a fazer?
em vez de estar a ler isto
são vícios, geralmente não os tenho
mas a imagem visual, a palavra e os jogos sempre que os deixei apoderar-se da minha alma imortal, prevaleceram, então o quake II, ou o war batalha de ,,,, muitas horas gastei eu com o césar...
a imagem de Banda II e I é Jean-Bedel Bokassa
um gajo muito interessante, acho que já morreu, quando estava no auge era um muy interessante
remniscências
Pedro Amaral Couto,
ResponderEliminarSerá que estou rodeado de idiotas?!
Só se viveres numa casa rodeada de espelhos.
(Desculpa, mas eu não podia deixar passar esta)
Paz!
Só para corrigir mais um erro do "Retornado" Pedro Amaral Couto:
ResponderEliminar"Parthenos" é uma das traduções possíveis (mas não exclusivas) para o hebraico "almah". Embora "almah" não identifique imediatamente uma moça virgem, ela nunca é usada para se referir a uma mulher presentemente casada.
Segundo, não foi Mateus quem "traduziu mal" almah para parthenos. Aliás, nem é uma "má tradução". Essa tradução (que é uma das possíveis em relação à palavra e o seu entendimento no hebraico) foi feita mais de duzentos anos antes de Mateus chegar à Terra. Por Judeus.
O LXX (Septuagint) e Mateus estão certos.
Os novos interpretadores rejeitam não só o grego e o hebraico, mas também percepção que os próprios Judeus sempre tiveram dessa passagem, manifesto pelo facto deles mesmos traduzirem almah para uma palavra que em grego tem a conotação de "virgem".
...
Athena Parthenos (Grego: Ἀθηνᾶ Παρθένος) literalmente significa, "Athena a Virgem") (Wikipedia)
...
Mas isto seria de esperar em ateus que não só acreditam no impossível (evolução), como ainda se auto-qualificam como mestres na interpretação Bíblica.
Ah, e nem te preocupes em citar fontes do judaísmo moderno, porque eles já estão bem batidos e refutados. Curiosamente, os muçulmanos, os ateus e os defensores do novo judaísmo parece que sabem mais do hebraico que os judeus que viveram há mais de 2200, dentro de uma cultura judaica (embora a viver no Egipto), que sabiam a língua e sabiam o contexto em que as palavras foram escritas.
Enfim.
Jairo,
ResponderEliminarSobre o Carlos Esperança, pouco tenho a dizer. Não sei se foi piada de mau gosto ou simples reportagem incrédula, provocação ou todas juntas. Posso-te dizer que pelo comentário que tem na sua caixa de comentários em que diz:
A arma dos cretinos é o insulto
... que tem um certo sentido de humor bastante... agressivo, no mínimo. A coisa parece-me descer ao nível de conversa do Blasfémias.
Agora vê lá se entendes uma coisa. Aqui quem marca a agenda do Ludwig é o Ludwig, não és tu, capisce? Se tu queres falar sobre o assunto, fala. Denuncia. Expõe. Queixares-te de que outras pessoas não fazem aquilo que tu queres fazer revela apenas imaturidade da tua parte. Ao Jairo o que é de Jairo, ao Ludwig o que é de Ludwig. Entendes?
Estarão preparados para se defenderem das acusações de fanatismo antirreligioso, discurso anticientífico e mentira compulsiva?
Peraí. Vens praqui queixares-te do que se passa noutro blog como se isso fosse culpa nossa? Não tens tomates para te queixares lá ou coisa assim? Costumas ir a casa de uma pessoa acusá-la de coisas que se passam na casa de outras pessoas? Não te parece esse comportamento completamente idiota?
Para te responder claramente a essa pergunta, estou disposto a defender tudo o que quiseres se apresentares uma acusação de jeito com evidências de jeito. Toma nota: respondo apenas por mim, e acho que os outros deverão fazer o mesmo. Tens para ti que somos uma "claque" mas esse teu preconceito não me diz nada excepto de que sofres de tribalismo e clubismo infantil.
Outra coisa,não me parece que esteja a falar abusivamente em nome da sociedadequando alerto para a necessidade desta, da qual eu faço parte, ser céptica e exigente com a militância ateísta
Não foi isso que fizeste. Uma coisa é falar das tuas preferências sobre a sociedade, outra é fazer de conta de que falas "por" ela.
De resto, chamar-vos neoateístas devia ser um elogio
Para mim é igual a chamares-me neoafadista ou neoapainatalista. É um termo estúpido, mas se precisas tanto de o usar para perceberes uma ínfima parte daquilo que nós dizemos, podes usá-lo à vontade. Não se nega a um coxo a sua bengala.
Barbas, Carlos Esperança não é um "rapaz". É um senhor já de certa idade e destacado líder neoateísta
Alguém o elegeu? Eu não. Mais, se um "neoateísta" diz "merda", não tenho nada com isso. Falo do que me interessa. Se ele diz uma merda de "interesse", falarei sobre isso. Digo-te outra coisa: nunca passo no diário ateísta e afim. Nem é por ser ou não ser "neoateu". É porque não me dou bem com as pessoas. Sabes, julgo as pessoas por aquilo que fazem ou dizem, como o fazem e como pensam. Não as julgo pelas denominações que eles inventam para si (e as impõem aos outros) ou inventaram para eles.
Aprende isso sobre mim, e terás aprendido algo útil.
Há quem ande por aqui e se assuma versado em lógica.
A lógica não é "conhecimento", mas sim as regras que inventamos para a clareza e transmissão desse conhecimento. Continua a dizer disparates.
A vossa credibilidade está à prova...
Meu caro, ninguém aqui me parece mnimamente interessado em se sentir "credível" para ti. Como diria a outra, "You think this song is about you, don't you, don't you, don't you?"
João,
ResponderEliminarE que provavelmente nunca vai conseguir explicar. Lamentavelmente isso até esta provado matematicamente graças ao Kurt G.
Isso é muito precoce, já que não conseguiste definir o que queres dizer por "TUDO". Tenta fazê-lo.
Enquanto que a ciencia é materialista....
A ciência *não é* materialista. A ciência não se mistura com metafísicas. A ciência é uma actividade empírica, quer lá ela saber sobre questões semânticas idiotas como "matéria". O que interessa são resultados reproduzíveis, testáveis, falsificáveis, teorias que se traduzam em previsões facilmente verificáveis. Questões de simplicidade e de economia. Beleza até.
Tem nada a ver com "matéria". Excepto de que "matéria" é um conceito amplamente usado dentro de certos campos científicos.
Espera aí, o Barbas diz que a ciência prevê o futuro, o João diz que a ciência é uma entidade imaterial que apareceu milagrosamente e se instalou nos cérebos humanos. É isso?
ResponderEliminarOnde é que leste a palavra "milagrosamente" nos textos do joão? Entidade imaterial, instalou-se. Bom. Nada do que leio do que ele escreveu se refere à ciência como um fantasma demoníaco colocado por um anjo. Peraí, essa é a TUA teoria. AHAAHAH
Barbas, vou então reformular:
ResponderEliminarTu dizes que a ciência prevê o futuro e concordas com o João quando ele diz que esta é uma entidade imaterial que se instalou nos cérebros humanos. É isso?
Se assim for, como é que essa entidade imaterial chamada ciência e que prevê o futuro ( só para que saibas, não estou a conter o riso enquanto escrevo isto) apareceu nos cérebros humanos?
E entretanto, prova-me lá cientificamente que a ciência é uma entidade imaterial que prevê o futuro. Estaremos perto de descobrir o funcionamento do óraculo de beline neoateísta ?
AHAHAHAHA...
A
João,
ResponderEliminareu lembro-me vagamente de um tpo que apareceu por aqui, e que assinava Luciano. Seráo o mesmo? Porque esse era obviamente um completo atrasado mental, ou, pelo menos, fazia questão em que o pensássemos.
No entanto, se me recordo das intervenções do Jairo e a julgar pelas vossas respostas, não deve haver diferença entre ambos. Mas para quê perder tempo com o energúmeno? É que o AP pelo menos ainda fazia rir, mas este é mesmo só mal-educado.
Cristy,
ResponderEliminarA "má educação" pelos vistos só te aflige quanto procede de certas alas, uma vez que quando emana de jovens que tem a mesma filosofia de vida que a tua, já não te importas.
Jairo,
ResponderEliminarTu dizes que a ciência prevê o futuro e concordas com o João quando ele diz que esta é uma entidade imaterial que se instalou nos cérebros humanos. É isso?
Podias começar com outro pé, nomeadamente em apontar-me onde é que ele escreve exactamente esse tipo de argumentação. Não que não seja uma "narrativa" plausível, mas é-me algo estranha e não é algo que me apeteça dizer sobre a ciência. Porém, até tu me apontares onde é que ele usa esse jargão, não consigo ver o que ele realmente quis dizer, e por conseguinte, não consigo nem concordar nem discordar.
Por outras palavras, não inventes.
E entretanto, prova-me lá cientificamente que a ciência é uma entidade imaterial que prevê o futuro.
Se tivesses o mínimo conhecimento sobre ciência, já deverias saber que "provar cientificamente" é um paradoxo linguístico. A ciência comporta "teorias" sobre as quais existem "evidências" empíricas (a posteriori) e raciocínios lógico-algebraicos (a priori). "Provas" é para leigos, ou então para pessoas desonestas que exigem sempre o inexigível.
O que queres que eu faça é enunciar um bom argumento com boas evidências para que a ciência seja aquilo que eu defini. Não preciso de o fazer, qualquer pessoa interessada em ciência e em filosofia de ciência percebe (não sem o mínimo de esforço neuronal, admito) que a ciência é um exercício positivista.
Como tal, a força de uma teoria é tão maior quanto maior for o seu poder de precisão nas suas previsões. Por exemplo, as ciências sociais têm muito a desejar na sua precisão em relação ao QED (Quantum ElectroDynamics). Uma teoria só é finalmente aceite quando os resultados mensuráveis da teoria se verificam em dados empíricos, e são ainda mais memoráveis quando prevêm coisas ainda por descobrir.
Toda a ciência é sobre isto: sobre prever o futuro: o futuro de uma partícula quando choca com outra, o futuro de determinada relação social, o futuro do clima, o futuro das reacções de um corpo doente perante determinado tratamento, o futuro de determinado uso de materiais num desenho e organização específicas (engenharia), etc.
Mesmo a Astrofísica é sobre o futuro, quando é sobre o passado. E aqui nem sequer me preocupo se não entendes, pois já vi o tamanho do teu QI. Mas pode haver aqui quem ache isto interessante. A questão em Astrofísica é sempre sobre previsões daquilo que é suposto, no futuro, observarmos no céu. Por exemplo, é suposto observarmos que as explosões de Supernovas tipo 1 têm todas (mais ou menos) a mesma intensidade. De seguida, confirmamos a tese. É suposto, com a teoria do Big Bang, observarmos um fundo cósmico de radiação. E, no futuro da proposta, observou-se precisamente isto.
Claro que chegar a estas conclusões é necessário uma certa clareza de espírito, e por isso não espero muito de certas pessoas por aqui...
Surge Janeiro frio e pardacento,
ResponderEliminarDescem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches neste blog bento
E o Decreto da fome é publicado. Edita-se a novela do Orçamento; Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento Usufruem seis contos de ordenado. E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola, Mistura de judeu e de vilão, Também faz o pequeno "sacrifício" De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação
zei DEMÒnios oh demos
sois tão infantis
egotistas
eu
eu
eu
o mundo sou eu
a minha opinião sou eu
pensais que nos clones vimos por causa de vós?
copiamos as imbecilidades, só para
provar, obvio que nada se prova a cegos
que isto é uma perda de tempo
para os clones...
a internet só torna os imbecis mais imbecis
não vos estupidifiques mais
salvai-vos
a abelha mestra não está
salvai a vossa mente mortal
niebomba
hell like heavens as a light
that's in hate cheers the ways
and more darker glows the night
with inferno wondrous rays
1 juni 2010 10:13
zei DEMÒnios oh demos
sois tão infantis
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o mundo sou eu
a minha opinião sou eu
pensais que nos clones vimos por causa de vós?
copiamos as imbecilidades, só para
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não vos estupidifiques mais
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a abelha mestra não está
salvai as vossas mentes mortais
principalmente o jairo que é o mais necessitado
o mats creio ser recuperável
os outros
beijinhos....worden verzonden naar...morons
Barbas, que a ciência não se prova a si mesma, já eu sabia. Por isso é que acho estranho que digam que a ciência "é que é tudo o que dá conhecimento", pois, se assim fosse, a ciência nunca poderia ser conhecimento.
ResponderEliminarPerguntas quando é que o João disse que a ciência é uma entidade imaterial que se instalou nos cérebros humanos. Ora, ele diz que a ciência são memes. Se os memes existissem seriam entidades imateriais. Se a ciência fosse um conjunto de memes, seria uma entidade imaterial. Anteriormente tu já tinhas dito que ela prevê o futuro...enfim..
A ciência DESCREVE fenómenos observáveis. Futurologia só mesmo com o professor Bambo.
Não há capacidade científica de prever o futuro, o futuro, por definição, não existe e nenhuma descrição científica, que se refere a fenómenos contigentes prevê. O que podem ser levantadas são hipóteses ou registada ocorrência de fenómenos que nos levam a considerar provável que algo vá acontecer. Isso não é prever o futuro, porque a hipótese científica depende da obervação do fenómeno para se poder dizer "científica". Pior ainda quando as variáveis que escapam à capacidade de conhecimento humano são tantas e a ciência não lida com "necessidades" mas fenómenos e objectos "contigentes", que não TÊM de ser de determinada maneira( neste caso, na maneira descrita depois de se verificarem), logo, o objecto de estudo científico torna impossível que a ciência preveja o futuro.
Barbas, que a ciência não se prova a si mesma, já eu sabia. Por isso é que acho estranho que digam que a ciência "é que é tudo o que dá conhecimento", pois, se assim fosse, a ciência nunca poderia ser conhecimento.
ResponderEliminarContinuas com a mesma parvoíce, caramba. A "Ciência" não se prova nem a si mesma nem nada de nada, porque a palavra "provar" não é aplicável a nada excepto à lógica matemática, que são um conjunto de regras absolutas porque assim decretadas pelo homem!
Capisce?
Aquilo que eu te dei foi uma razão suportada por todo o tipo de exemplos factuais na ciência e sustentada pelo consenso filosófico do que é a ciência. Se não te chega, se queres respostas absolutas, vai passear. Eu não dou nunca respostas absolutas, e não, se estás com dúvidas, nem essa frase anterior é absoluta, porque, caso não tenhas reparado, sou apenas humano.
Ora, ele diz que a ciência são memes. Se os memes existissem seriam entidades imateriais. Se a ciência fosse um conjunto de memes, seria uma entidade imaterial.
Não tenho grande opinião sobre a questão dos "memes". Parece-me que é uma ideia provocante que não deu frutos alguns, não passa de uma especulação sem grandes evidências. Informalmente, o termo é usado para substituir o conceito de "ideia". Ora, não vais negar a existência "imaterial" de ideias, ou vais? "imaterial" no sentido mais calão do termo, porque pressupõe que uma ideia é independente do seu "contentor" ou do método de transmissão, o que é um disparate. "Imaterial", poderemos usar, mais uma vez, se apenas estivermos a falar em "senso comum", e não rigorosamente.
A ciência DESCREVE fenómenos observáveis. Futurologia só mesmo com o professor Bambo.
Pois, bem me parecia que a coisa não chega lá. Não existe conhecimento científico que não seja sobre o futuro, a ciência não descreve apenas o comportamento de fenómenos observáveis, está sobretudo a prever aquilo que devemos observar. Aquilo que te escapa é que se a ciência fosse apenas o que dizes ser, não passava de HISTÓRIA, ou mais precisamente, a catalogação precisa de fenómenos observados.
Ora a ciência não é isso. É mais do que isso. É uma ferramenta não só de catalogação de fenómenos observados no passado, como sobretudo uma ferramenta que infere com enorme precisão as observações futuras.
Não há capacidade científica de prever o futuro, o futuro, por definição, não existe e nenhuma descrição científica, que se refere a fenómenos contigentes prevê.
Tanta burrice filosófica dá-me arrepios. É como ver alguém dizer que 2 e 2 são 5. Bem, vamos lá com calma. Imagina a seguinte situação. Alguém te atira uma pedra. Tu vês a pedra e baixas-te para te desviares da pedra. Mas porquê? Como é que previste o futuro da pedra, e como é que soubeste que ela te iria atingir no futuro se, de acordo com a tua teoria, é impossível prever o futuro?
De igual modo, como é possível ao engenheiro saber que, se desenhar uma ponte como nunca desenhou nunca, mas usando ferramentas científicas, ela se comportará de uma maneira muito previsível, quando dali a 5 anos for construída?
Dizer coisas como o futuro "não existe" é do foro metafísico e não é praqui chamado. O que interessa é que é possível sim prever muita coisa, e é, aliás, isso que a própria palavra serve para.
Como é fucking obvious.
O que podem ser levantadas são hipóteses ou registada ocorrência de fenómenos que nos levam a considerar provável que algo vá acontecer.
Que confusão praí vai. Ouve lá. Ninguém disse que é possível conhecimento absoluto algum. Por dedução básica, quando falo em "previsão", falo em termos relativos, leia-se, probabilísticos. Porra.
Isso não é prever o futuro...
ResponderEliminarÉ sim. E mais. Prevejo o futuro: prevejo que amanhã exactamente às 6:26, o sol vai-se levantar. Fantástico.
Pior ainda quando as variáveis que escapam à capacidade de conhecimento humano são tantas
Nesses casos, pouco podemos fazer, como é óbvio. A qualidade da previsão depende da qualidade da ciência. Meu deus, parece que o capitão óbvio aterrou por aqui...
...logo, o objecto de estudo científico torna impossível que a ciência preveja o futuro.
Depende do objecto de estudo. Como é óbvio. Há certos objectos que são fáceis de prever durante milhões de anos, mesmo milhares de milhões. Por exemplo, é fácil demonstrar como a galáxia de Andrómeda vai colidir com a nossa daqui a um milhar de milhões de anos.
Barbas,
ResponderEliminar"Continuas com a mesma parvoíce, caramba. A "Ciência" não se prova nem a si mesma nem nada de nada, porque a palavra "provar" não é aplicável a nada excepto à lógica matemática, que são um conjunto de regras absolutas porque assim decretadas pelo homem!"
Hã?
"Capisce?"
Não. Vou expor o teu raciocínio e acho que se fica a perceber porquê:
1. A Ciência não se prova a si mesma nem nada de nada.
2. Só a lógica matemática pode provar algo.
3. A lógica matemática são regras absolutas decretadas pelo homem.
A sério, acho que deves começar a estudar livros de filosofia em vez de dares palpites...
"Aquilo que eu te dei foi uma razão suportada por todo o tipo de exemplos factuais na ciência e sustentada pelo consenso filosófico do que é a ciência."
Espera lá, para ver se nos entendemos com tanta confusão:
1.Define ciência.
2. Explica como é a definição de ciência se obtem, qual o método para obter esse conhecimento.
Assim pode ser que te comece a compreender...
"Se não te chega, se queres respostas absolutas, vai passear."
Hum...não te exijo nada a não ser coerência nas tuas próprias palavras e definições. Acho que é o mínimo...
"Eu não dou nunca respostas absolutas, e não, se estás com dúvidas, nem essa frase anterior é absoluta, porque, caso não tenhas reparado, sou apenas humano."
Depois desta, aconselho-te a procurares ajuda médica especializada em dupla personalidade:
1-Eu nunca dou respostas absolutas!
2-Se me perguntas se o anterior é uma resposta absoluta: não é!
3-Sou apenas humano!
Ora, meu amigo, eu tenho todo o direito de te perguntar se isso que afirmas "é" ou "não é"! Para cada um desses itens.
Não te safas da demonstração que as tuas noções são auto-refutantes, gritando que és humano. É que teríamos de decidir se "és" ou "não és" humano, se a tua frase é verdadeira ou falsa, absolutamente. Ou se, em absoluto, nem sequer sabes se "és" ou "não és". Ou seja, se esse desconhecimento é real ou não!
Agora, se nada do que afirmas que "é" ou "não é" pretende ser discutido objectivamente, com carácter absoluto, vou continuar a conversar contigo para quê? Os teus gostos e opiniões subjectivas, que admites não serem o que dizes ser ( é aqui que reside o teu quase estado de debilidade mental, embora eu desconfie que seja desonestidade por desespero); não me interessam para nada! ABSOLUTAMENTE...
"Não tenho grande opinião sobre a questão dos "memes"."
Mas espero que não duvides que eles são definidos como entidades imateriais. A questão aqui foi teres-me perguntado quando é que o João tinha dito que a ciência era uma entidade imaterial. Eu respondi-te: quando disse que a ciência é um conjunto de memes. Estamos de acordo que o João disse que a ciência é uma entidade imaterial? Ainda bem...
"Parece-me que é uma ideia provocante que não deu frutos alguns, não passa de uma especulação sem grandes evidências. Informalmente, o termo é usado para substituir o conceito de "ideia"."
Não é usado para subsituir conceito de ideia, é usado para lançar o barro à parede enquanto suposta unidade base de memória, semelhante ao gene. Ao contrário deste, seria imaterial e toma conta dos cérebros humanos, determinando construções racionais evolutivamente. Um disparate de todo o tamanho.
"Ora, não vais negar a existência "imaterial" de ideias, ou vais? "imaterial" no sentido mais calão do termo, porque pressupõe que uma ideia é independente do seu "contentor" ou do método de transmissão, o que é um disparate."
Eu não nego. Mas como tu negas qualquer metafísica, terás de considerar que as ideias são meros impulsos químico-eléctricos, fenómenos assentes em matéria. Tu terás de negar que as ideias sejam imateriais, assim como a consciência, existência, proposições morais ou de veracidade.
"Imaterial", poderemos usar, mais uma vez, se apenas estivermos a falar em "senso comum", e não rigorosamente."
ResponderEliminarÉ como quisermos, mas nada de absoluto, não é? Sim senhor, que bela "racionalidade"...
"Não existe conhecimento científico que não seja sobre o futuro,"
Absolutamente?
O que é o futuro cientificamente? Deve ser fácil para o homem que nega qualquer metafísica definir cientificamente "o futuro"...
"a ciência não descreve apenas o comportamento de fenómenos observáveis, está sobretudo a prever aquilo que devemos observar."
A ciência nunca se debruça, por impossibilidade epistemológica sobre o que "devemos". Mas, claro, agora vais dizer que "dever" é aquilo que o teu senso comum quiser... A ciência não tem pernas, a ciência é um método racional aplicado a fenómenos e objectos observáveis.
"A ciência" não prevê nem nos diz o que devemos fazer!
"Aquilo que te escapa é que se a ciência fosse apenas o que dizes ser, não passava de HISTÓRIA, ou mais precisamente, a catalogação precisa de fenómenos observados."
O facto científico só pode ser apurado depois de testado, após a verificação e ocorrência do fenómeno. O apurado fica catalogado como "conhecimento científico". O método científico tem várias etapas e uma delas é a colocação de hipóteses. Se não houver experimentação, a hipótese continua hipótese até ser experimentada e o resultado apurado.
"Ora a ciência não é isso. É mais do que isso. É uma ferramenta não só de catalogação de fenómenos observados no passado, como sobretudo uma ferramenta que infere com enorme precisão as observações futuras."
Não infere porque isso só ocorreria se, utilizando método científico, fosse possível determinar existências e condições necessárias. Não se pode, apenas se analisam existências e fenómenos contigentes. Não há possibilidade de prever cientificamente o futuro de nada. Claro que existe probalidade se verificarmos a repetição de um determinado fenómeno ou compreendermos o mecanismo de funcionamento deste, mas só se pode chamar conhecimento científico ao ocorrido e observado, nunca ao que ainda é hipótese provável não experimentada/ocorrida.
"Tanta burrice filosófica dá-me arrepios."
O Burrão convencido que é génio quando dá palpites está com arrepios é? Depois também podes relatar esse sintomas ao médico que já te disse que irás necessitar se insistires em palpite e auto-refutação crónica...
"Imagina a seguinte situação. Alguém te atira uma pedra. Tu vês a pedra e baixas-te para te desviares da pedra. Mas porquê?"
Por senso comum prevejo que vou levar com elas nas trombas e o meu instinto de sobrevivência leva-me a proteger as referidas.
"Como é que previste o futuro da pedra, e como é que soubeste que ela te iria atingir no futuro se, de acordo com a tua teoria, é impossível prever o futuro?"
ResponderEliminarPara já, instintos e senso comum não é método científico. Para eu decidir afastar-me da pedra, não analiso o problema, lanço hipóteses, testo-as e chego à conclusão: é melhor desviar-me. Seria burrice...
"De igual modo, como é possível ao engenheiro saber que, se desenhar uma ponte como nunca desenhou nunca, mas usando ferramentas científicas, ela se comportará de uma maneira muito previsível, quando dali a 5 anos for construída?"
Porque a ponte é baseada sobretudo em cálculo matemático e não é método científico. Método científico seria experimentar várias pontes para testar qual a que aguentaria mais. Se for feita uma ponte à escala para testar cientificamente a sua resistência a movimentos como tremores de terra e circulação automóvel, temos uma experiência científica. A transposição da escala da miniatura para a ponte real depois de testada, não é experimentável ou demonstrada mas lógica e matemática.
"Dizer coisas como o futuro "não existe" é do foro metafísico e não é praqui chamado."
Mas se tu dizes que a ciência prevê o futuro, tens de decidir se ele existe ou não...Como é que discutes a existência do futuro: por metafísica ou ciência?
"O que interessa é que é possível sim prever muita coisa, e é, aliás, isso que a própria palavra serve para."
Prever eventos e condições é uma coisa, prever o futuro seria outra. Prever cientificamente, não existe!
"Ninguém disse que é possível conhecimento absoluto algum."
E como até disseste o contrário, o Brucella acho que andava por aí a oferecer uma tiara do grande nabo. Vê lá se ele já não a usa...
"Por dedução básica, quando falo em "previsão", falo em termos relativos, leia-se, probabilísticos. Porra."
Mas esse previsão não pode ser chamada conhecimento científico, apenas parte do método de experimentação ( hipótese).
"E mais. Prevejo o futuro: prevejo que amanhã exactamente às 6:26, o sol vai-se levantar. Fantástico."
Não prevês cientificamente. Se achas que sim, explica-me o método e onde está a prova científica de que o sol amanhã nasce...
"Nesses casos, pouco podemos fazer, como é óbvio."
O Futuro, por definição, são todas as possibilidades em potência de todos os casos contigentes que possam ocorrer. Não podes prevê-lo cientificamente.
"A qualidade da previsão depende da qualidade da ciência. Meu deus, parece que o capitão óbvio aterrou por aqui..."
A ciência não prevê. Está a tornar-se chato...
"Depende do objecto de estudo. Como é óbvio. Há certos objectos que são fáceis de prever durante milhões de anos, mesmo milhares de milhões. Por exemplo, é fácil demonstrar como a galáxia de Andrómeda vai colidir com a nossa daqui a um milhar de milhões de anos."
Cientificamente não é possível prever esse futuro. Por definição: futuro+ciência são incompatíveis.
O que podes é descrever a inércia dos corpos, evidenciar um astro em direcção a outro e constatar que, se não houver nenhuma força que aja sobre o objecto em movimento, ele atingirá x em tempo y. Mas não é NECESSÁRIO que o astro colida com o outro nesse tempo previsto, cientificamente não consegues prever que nenhuma força ou objecto influenciará a trajectória prevista, tantas são as variáveis em jogo.
Temos de ser claros: cientificamente não prevês futuro coisa nenhuma!
Jairo L'Entrecôte,
ResponderEliminarNão estou a acompanhar desde o início mas acho muito importante este seu esclarecimento: «O Futuro, por definição, são todas as possibilidades em potência de todos os casos contigentes que possam ocorrer. Não podes prevê-lo cientificamente.»
O conhecimento de um processo natural pelo método científico é o único que nos permite prever acontecimentos futuros interiores a esse processo em particular. Mas como para si prever o futuro é o mesmo que futurologia (versão bola de cristal tipo quem vai casar com quem, após acasalamento determinístico de todas as variáveis concebíveis no universo) bem que podem perder tempo consigo a explicar-lhe o âmbito da projecção científica. Eu prevejo que não vale a pena. Até porque de todas as logias do conhecimento a única que o Jairo reconhece sem reservas é a teo. Nessa sim, podemos prever com largueza!
(se isto não é um grande nabo...)
Barba:
ResponderEliminarTens andado por fora. Li na diagonal as coisas do Jairo e é tudo reciclado. É só para saberes que tudo o que lhe estas a responder ja lhe foi dito com uma nuance ou outra.
Temos de discutir outra vez o naturalismo na ciencia que aí estas enganado. A ciencia é naturalista e materialismo é o nome classico para essa abordagem que deriva da simplicidade de não postular entidades ou processos desnecessarios, mais vulgarmente intencionalidade onde ela não existe.
Le um texto meu chamado "Desmistificando o fine-tuning" e outro chamado " porque os ateus e agnosticos são mais inteligentes". Suponho que discordarás de ambos, mas existe la informação que se não tens ja é importante para processares o que significa natural e sobrenatural que são apenas convenções humanas. Para mim tudo o que existe é natural, se existissem fadas ou duendes iriam ser naturais tambem. Por isso é preciso tentar preceber a que é que os outros chama "sobrenatural" para discutir se a ciencia usa ou não. E usa. Os seres humanos têm intencionalidade. E o cao, gato, chimpaze, golfinho tambem. São capazes de agir com um objectivo determinado apos processar informação e adapatar essa acçao a obstaculos inesperados. Esta provado. Mas em relação ao universo não. Pelo contrario. A ciencia explica a ausencia total de intecionalidade.
Jairo:
ResponderEliminar"
«O Futuro, por definição, são todas as possibilidades em potência de todos os casos contigentes que possam ocorrer. Não podes prevê-lo cientificamente.»"
Pelo contrario. A ciencia é a unica forma de conhecimento que faz questão em prever que acontecimentos vao ocorrer em cada caso e explicar porque. Tens estado a ler demasiada teologia...
Mats
ResponderEliminarestás enganado
Não. Vou expor o teu raciocínio e acho que se fica a perceber porquê
ResponderEliminarA única coisa que se fica a perceber é a tua falta de intelecto. Ao invés de repetires o que eu te digo, podes começar em apontar onde exactamente estou errado. Ou tás com medo do baile que te darei nesse instante?
Assim pode ser que te comece a compreender...
Duvido muito. Dás demasiado trabalho, é como tentar ensinar um puto de 2 anos a mecânica quântica. Chega-se a um ponto onde ele só começa a perguntar parvoíces.
Ora, meu amigo, eu tenho todo o direito de te perguntar se isso que afirmas "é" ou "não é"! Para cada um desses itens.
O nível de parvoíce chega a novos limites. Onde é que eu te proibi desse teu "direito"? Simplesmente antecipei uma pergunta (idiotica mas adivinhável) que irias fazer, e respondi-te on the spot.
Não te safas da demonstração que as tuas noções são auto-refutantes, gritando que és humano
Nem gritei nem preciso de me "safar". A minha noção não é auto-refutante, e baseia-se em, ahehm, séculos de filosofia. Nem te preocupes se a tua noção simplista de verdades absolutas já foi desmentida e posta no caixote do lixo há praticamente dois séculos. Podes levar o teu próprio conselho a sério e começar a actualizar-te. Força, são só dois séculos de livros.
É que teríamos de decidir se "és" ou "não és" humano, se a tua frase é verdadeira ou falsa, absolutamente.
Tou-me pouco cagando para a tua decisão. Eu defino-me como tal, e isso basta-me. Deixo os absolutos para os maníacos da grandeza infinita. É de uma soberba impressionante, esta de se advogar a existência do absoluto, mesmo após se perceber tão bem o limite do seu próprio intelecto.
Ou se, em absoluto, nem sequer sabes se "és" ou "não és".
Eu sei o que sou, mas não absolutamente. Isto é óbvio, para quem tem meio neurónio saudável. Só um parvo de todo clamaria que sabe absolutamente o que é ele próprio. Que este facto te escape sempre que fazes essas questões pretensiosamente tão "inteligentes" (cough cough) não me espanta nada.
Agora, se nada do que afirmas que "é" ou "não é" pretende ser discutido objectivamente, com carácter absoluto, vou continuar a conversar contigo para quê? Os teus gostos e opiniões subjectivas, que admites não serem o que dizes ser ( é aqui que reside o teu quase estado de debilidade mental, embora eu desconfie que seja desonestidade por desespero); não me interessam para nada! ABSOLUTAMENTE...
Conversa de fundamentalista cego. Não fales então comigo. Eu não lido com neuróticos de meia tigela que pensam que podem falar em termos absolutos. Isso é conversa de extremistas completamente avariados que simplesmente, e ironicamente, não sabem do que falam. Aprende com Sócrates: Sei que nada sei, e no entanto era a pessoa que mais sabia. Quando aprenderes a lição desse paradoxo, vais-te envergonhar da figura que estás a fazer agora.
Mas espero que não duvides que eles são definidos como entidades imateriais
E onde é que foste buscar essa preciosa informação?
Um disparate de todo o tamanho.
Talvez. Dizer que as ideias e as ideologias às vezes se "apoderam" de nós não me parece assim tão idiota. Para mim, não é uma teoria capaz de fazer previsões com nenhuma precisão. Não tem os prerequisitos para ser, até já, "conhecimento científico". Não ponho de parte que alguém consiga, no futuro, catalogar esses "memes" de um modo que possa ser testado cientificamente. Até lá, vejo a coisa como ficção científica.
Mas como tu negas qualquer metafísica, terás de considerar que as ideias são meros impulsos químico-eléctricos, fenómenos assentes em matéria. Tu terás de negar que as ideias sejam imateriais, assim como a consciência, existência, proposições morais ou de veracidade.
Até que enfim, um parágrafo comestível.
"Não existe conhecimento científico que não seja sobre o futuro,"
ResponderEliminarAbsolutamente?
A tua desonestidade é gritante. Preciso mesmo de te responder?!? Será que preciso de colocar, antes de todas as frases que digo, as far as I can see...? A partir do ponto em que te informo do modo como penso, não é preciso repeti-lo ad nauseum em todas as frases. Ou é?
O que é o futuro cientificamente? Deve ser fácil para o homem que nega qualquer metafísica definir cientificamente "o futuro
Há várias definições, dependendo do campo científico. Mas genericamente, o futuro é a semi-recta da dimensão temporal definida pelo ponto do presente, distinto do passado através do facto de ter maior entropia.
Por outras palavras, a diferença entre o passado e o futuro é definido pela termodinâmica. Mas podemos definir de outras maneiras. É uma definição humana, e portanto isso é natural.
"A ciência" não prevê nem nos diz o que devemos fazer!
Estás a confundir questões epistemológicas com questões morais. Confusão do catano. Vais-me dizer que eu não consigo prever que o sol se vai pôr daqui a umas horas? O que escreveste é completamente idiota.
Não infere porque isso só ocorreria se, utilizando método científico, fosse possível determinar existências e condições necessárias. Não se pode, apenas se analisam existências e fenómenos contigentes.
Mais uma vez, tentas meter o absoluto pela porta traseira. Não existem "condições necessárias". É tudo contingente. A própria actividade científica é contingente à actividade de seres inteligentes.
Não há possibilidade de prever cientificamente o futuro de nada
Na tua visão absoluta, claro que não. Mas também, não é possível fazer nada de nada, se o teu critério é absoluto. Parvoíce total.
Por senso comum prevejo que vou levar com elas nas trombas e o meu instinto de sobrevivência leva-me a proteger as referidas.
Agora é possível prever... e ainda por cima implicas que o senso comum é mais "Poderoso" do que a ciência. Porra.
Para já, instintos e senso comum não é método científico
Não, claro que não, são piores. Mais rápidos talvez. Muito menos precisos.
Para eu decidir afastar-me da pedra, não analiso o problema, lanço hipóteses, testo-as e chego à conclusão: é melhor desviar-me. Seria burrice...
E no entanto é assim que aprendemos... com a experiência.... quem não vê esta simples verdade é... bem nem digo nada.
Porque a ponte é baseada sobretudo em cálculo matemático e não é método científico.
ó porra, não aguento mais. Isto é tão estúpido que nem posso. Vai fazer uma lobotomia e corta a parte do cérebro que escreve, por favor.
Mas se tu dizes que a ciência prevê o futuro, tens de decidir se ele existe ou não...Como é que discutes a existência do futuro: por metafísica ou ciência?
Depende do que queres dizer por "Existe". Existem (ahah) duas versões da palavra. Uma é metafísica, outra é simplesmente empírica. Adivinha lá qual é que eu uso...
Mas esse previsão não pode ser chamada conhecimento científico, apenas parte do método de experimentação ( hipótese).
Mais confusão semântica... isto de falar com acéfalos é frustrante. Uma previsão não é conhecimento, mas é o conhecimento que te permite prever. E ele adquire-se precisamente através de testar a capacidade desse conhecimento ser usado para prever. Obviamente, somos nós, enquanto humanos, que prevemos o futuro. Mas quem pensa que a ciência não é uma actividade humana, é parvo.
Não prevês cientificamente. Se achas que sim, explica-me o método e onde está a prova científica de que o sol amanhã nasce...
ResponderEliminarEnganas-te. Usei uma página da internet, que por sua vez faz um cálculo usando equações científicas derivadas das equações de Newton, geometria clássica, etc. Não houvesse o conhecimento que a Terra é redonda, diz-me como é que eu faria este cálculo.
Aquilo que tentas "esganar" desta conversa é que usar a ciência é diferente de fazê-la. Aquilo que não compreendes é que fazer ciência é precisamente usar teorias hipotéticas e confirmá-las, e estava apenas a dar um exemplo.
O Futuro, por definição, são todas as possibilidades em potência de todos os casos contigentes que possam ocorrer
É uma frase engraçada, especialmente hilariante quando percebemos que "possibilidades", "potência" e "possam" são termos que se referem precisamente... ao futuro. Não definiste nada, disseste uma tautologia. Uma pescadinha de rabo na boca. Como é que explicarias o que é o tempo a alguém que não sabe (nem experiencia) o tempo? Dizendo que é aquilo "que está para acontecer"? Tanta parvoíce.
Cientificamente não é possível prever esse futuro.
E no entanto, ela move-se. Negas o óbvio. É impressionante.
Mas não é NECESSÁRIO que o astro colida com o outro nesse tempo previsto, cientificamente não consegues prever que nenhuma força ou objecto influenciará a trajectória prevista, tantas são as variáveis em jogo.
Não há nada que não seja necessário. Todo esse jargão analítico é, aliás, de uma nojice tremenda. Tudo aquilo que podemos fazer é inferências, induções. Deduções, como já te expliquei N vezes, só é possível na lógica. E se as variáveis são "tantas", então que se contem todas. Há coisas difíceis (prever o clima), mas há outras bem mais fáceis, e garanto-te que é bem fácil prever a colisão da Andrómeda com a nossa galáxia, se soubermos as suas velocidades relativas.
João,
ResponderEliminarTemos de discutir outra vez o naturalismo na ciencia que aí estas enganado. A ciencia é naturalista e materialismo é o nome classico para essa abordagem que deriva da simplicidade de não postular entidades ou processos desnecessarios, mais vulgarmente intencionalidade onde ela não existe.
Aquilo que a ciência "é" ou "não é", não depende daquilo que tu pretendes que ela seja, mas de uma análise quase antropológica da actividade em questão. Dizer que a ciência é uma actividade metafísica (Naturalismo é uma metafísica, caso não saibas) é uma posição completamente obsoleta, e hoje em dia só certos cientistas que ainda são mais ou menos Realistas Ingénuos (a terminologia existe mesmo) é que ainda a acomodam. Obviamente, o parvo do Dawkins se inclui na lista. Mas o facto de que estes cientistas não compreendem filosoficamente o que "é" a ciência, não quer dizer que sejam incompetentes na sua actividade. As duas coisas não são necessariamente correlacionáveis, muito pelo contrário.
Sobre o materialismo, podes dizer que é o processo de Ockham à vontade, e não duvido que haja muita gente a repetir a façanha. Para mim é tão idiota como chamar "Pedra" a uma Igreja Católica, por exemplo. Não que não seja possível e não haja muita gente a fazê-lo. A ser verdade, o termo mudou muito desde a sua génese, que é a única que mantém alguma relação óbvia com a própria palavra. Chama-lhe isso então, mas prepara-te para estares sempre a definir a palavra sempre que discutires com alguém, pois não acho que as pessoas pensem em Ochkam sempre que fales em "materialismo". É como dizer que o céu é "vermelho", e quando falas em "vermelho" queres dizer é azul.
Barbas,
ResponderEliminar"Ao invés de repetires o que eu te digo, podes começar em apontar onde exactamente estou errado. Ou tás com medo do baile que te darei nesse instante?"
Que tu pretendes dar baile, é um bom eufemismo para retórica erística, já sabemos. Queres que eu te aponte os erros do teu raciocínio, cá vai:
-A Ciência não se prova a si mesma nem nada de nada.
-Só a lógica matemática pode provar algo.
-A lógica matemática são regras absolutas decretadas pelo homem.
-Eu nunca dou respostas absolutas!
-Se me perguntas se o anterior é uma resposta absoluta: não é!
-Sou apenas humano!
É preciso explicar alguma coisa?
"Onde é que eu te proibi desse teu "direito"?"
A expressão "direito" que utilizei prende-se com a honestidade intelectual que é condição de qualquer debate.
"Simplesmente antecipei uma pergunta (idiotica mas adivinhável) que irias fazer, e respondi-te on the spot."
Não, tu compreendes que dizer "eu nunca dou respostas absolutas" é auto-refutante. Como tal, estrebuchas logo que a pergunta óbvia a essa afirmação "é ela absoluta?" é idiota e que és "apenas humano". Lamento, mas o direito, se quiseres, a pertinência da questão mantém-se intacta e a tua irracionalidade não se safa com estrebuchamentos desses, completamente ilógicos.
"A minha noção não é auto-refutante, e baseia-se em, ahehm, séculos de filosofia."
Dá-me lá essas referências filosóficas que já provaram que estás certo quando fazes o raciocínio "nunca dou respostas absolutas, isto não é absoluto, sou humano." E tenho a registar que a tua mente está mesmo confusa; apelar à suposta veracidade de um raciocínio porque ele é supostamente antigo ou moderno, é um hábito comum mas de uma estupidez enorme.
"Nem te preocupes se a tua noção simplista de verdades absolutas já foi desmentida e posta no caixote do lixo há praticamente dois séculos."
Hum...isso é verdade ou mentira?
"Podes levar o teu próprio conselho a sério e começar a actualizar-te. Força, são só dois séculos de livros."
Referes-te a que autores? ( assim se apanha um palpiteiro...)
"Tou-me pouco cagando para a tua decisão."
E para a objectividade e busca da verdade em geral, já percebemos...
"Eu defino-me como tal, e isso basta-me."
Senhores, temos um gnóstico entre nós. Ou talvez um Super-Homem cuja vontade e pensamento é tudo...
Olha, pela tua (i)lógica, eu defino-te como um preto de cor branca. Isso basta? Vamos manter a conversa objectiva ou pela noção de cada um de nós defino o que quer, não importa se é lógico e verdadeiro, "bastando isso"?
"É de uma soberba impressionante, esta de se advogar a existência do absoluto, mesmo após se perceber tão bem o limite do seu próprio intelecto."
Compreender a existência do absoluto não é o mesmo que considerar o meu intelecto absoluto ou ilimitado.
"Eu sei o que sou, mas não absolutamente."
A questão era sobre conhecimento da "Existência" de algo, não sobre a compreensão absoluta dessa existência. A existência de Deus, por exemplo, é racionalmente provada mas compreender essa existência na totalidade é impossível porque a sua definição ( Princípio Absoluto que Existe por Si mesmo), logicamente necessária e racionalmente demonstrável pela mente humana,é um mistério irresolúvel para essa mesma mente.
"Isto é óbvio, para quem tem meio neurónio saudável. Só um parvo de todo clamaria que sabe absolutamente o que é ele próprio."
É verdade. Ainda bem que eu não o disse...
"Que este facto te escape sempre que fazes essas questões pretensiosamente tão "inteligentes" (cough cough) não me espanta nada."
ResponderEliminarO que te escapa pode ser compreendido com este exemplo:
Eu sei que mora um vizinho no andar de cima. Absolutamente!
Mas posso não ter o conhecimento absoluto sobre quem é esse meu vizinho.
"Conversa de fundamentalista cego."
Como é que um fundamentalista pode ser cego? Se é fundamentalista, tem fundamentos e consegue vê-los. Confundes fundamentalista com fanático? Que pateta...
"Eu não lido com neuróticos de meia tigela que pensam que podem falar em termos absolutos."
O problema é que tu só fazes afirmações em termos absolutos e depois insultas quem diz que existe absoluto. Tens mesmo de procurar ajuda psiquiátrica, isso está grave...
"Isso é conversa de extremistas completamente avariados que simplesmente, e ironicamente, não sabem do que falam."
Mas isso não é absoluto que assim seja, tu próprio admites que nunca dás respostas absolutas. Logo, isso é um esperneio da tua vontade à la "eu defino como quero e isso basta!".
"Aprende com Sócrates: Sei que nada sei, e no entanto era a pessoa que mais sabia."
ResponderEliminarComo é que podes dizer que era a pessoas que mais sabia, se nunca dás respostas absolutas? Não sei onde vais tirar essas ideias...Sócrates não sabia muitas coisas,no seu próprio tempo poderia haver alguém que sabia mais do que ele.
Por outro lado, a frase de Sócrates é auto-refutante quando diz "Sei" se ele afirma "saber" o "nada sei" contraria essa noção. Como é óbvio a frase é retórica e provocatória, referindo-se à noção de que o primeiro conhecimento verdadeiro, é o da nossa própria ignorância e de que haverá sempre coisas por saber. Em tempo algum ela refuta logicamente a existência de absoluto.
JE-"Mas espero que não duvides que eles são definidos como entidades imateriais"
BR-"E onde é que foste buscar essa preciosa informação?"
À definição de memes do pateta do seu autor.
"Dizer que as ideias e as ideologias às vezes se "apoderam" de nós não me parece assim tão idiota."
Se elas tiveram perninhas...
"Até que enfim, um parágrafo comestível."
Então admites que, negando qualquer metafísica, uma ideia para ti não pode ser imaterial. Mas anteriormente tinhas dito que o João, ao ter a ciência como entidade imaterial, memes,que se instala em cérebros de homens, não era descabido porque uma ideia também era imaterial. Decide-te!
"
A tua desonestidade é gritante. Preciso mesmo de te responder?!?"
ResponderEliminarClaro que precisas. Afirmas: não existe absoluto! E eu pergunto: absolutamente? Podes dizer que não é preciso responder, mas a pergunta é lógica. Podes barafustar que sou desonesto, mas se tu tens medo de responder à pergunta, desonesto és tu.
"Será que preciso de colocar, antes de todas as frases que digo, as far as I can see...?"
Essa treta permite-me que eu defenda qualquer irracionalidade e assuma "as far as I can see", quando outra mente quiser discutir comigo a existência de algo só tenho a dizer-lhe " as far as you are, you can´t see what i see". No fundo, acaba tudo na supremacia da vontade e da superioridade do pensamento em relação à realidade;ninguém está certo nem errado.
O Barbas define o que quer e isso basta-lhe. Todos veríamos de "as far as we can" e nada seria possível de discutir como certo ou errado, verdadeiro ou falso. São depois tipos destes que comparam a filosofia judaico-cristão a fadas e gnomos...
Na própria afirmação "as far as I can see" temos várias certezas: existe um "far" relativa ao ponto em que me encontro, um "I" e uma capacidade de "see". Desculpa lá mas essa treta não pode ser invocada para dizer que não há absoluto. Torna-se auto-refutante.
"A partir do ponto em que te informo do modo como penso, não é preciso repeti-lo ad nauseum em todas as frases. Ou é?"
Não és tu que gostas de Sócrates? Devias gostar também de perguntas....
Curioso, mandas-me estudar Sócrates mas achas que a maneira como pensas é sagrada e não pode ser repetidamente questionada, sobretudo se repete insistentemente as mesmas contradições. A partir do momento em que me informas como pensas eu tenho o tal "direito" de questionar essa maneira de pensar. Ou não?
"
Vais-me dizer que eu não consigo prever que o sol se vai pôr daqui a umas horas?"
ResponderEliminarCientificamente, não! Probabilisticamente, sim. A afirmação "O sol vai se pôr daqui a x horas" não é conhecimento científico porque o evento em causa não pode ser testado, é futuro!
"A própria actividade científica é contingente à actividade de seres inteligentes."
Pelo facto do homem ser contigente e da aplicação da ciência também, não resulta daí logicamente a conclusão: Existências necessárias não existem, é tudo contigente. Isso é um absurdo de quem considera que "a própria ciência" é tudo no que diz respeito ao conhecimento.
E tem cuidado porque a confissão de que o homem é um ser contigente, é um tiro no pé do ateísmo, para o qual, em última análise, toda a matéria e tudo o que existe, existe porque TEVE de existir, do nada pelo nada.
"Mas também, não é possível fazer nada de nada, se o teu critério é absoluto. Parvoíce total."
Isso não tem pés nem cabeça:
-Se assumir o absoluto,
-Nada podeser feito.
??
É assente em quê esse disparate? No raciocínio de que se existir absoluto, nada existe?!
JE-"Por senso comum prevejo que vou levar com elas nas trombas e o meu instinto de sobrevivência leva-me a proteger as referidas.
ResponderEliminar"Agora é possível prever... e ainda por cima implicas que o senso comum é mais "Poderoso" do que a ciência. Porra."
Burrão: nunca disse que era impossível prever. Disse que não é possível prever cientificamente, isso seria uma contradição porque a última etapa do método científico, para validar algo como conhecimento científico, é a experiemntação.
As fontes de conhecimento não são entidades "super-poderosas", na qual a Ciência é o Zeus pai delas todas. O senso comum, a autoridade ou a tradição são fontes de conhecimento tão VÁLIDAS como qualquer outra, incluindo a científica; DENTRO do seu âmbito e do problema de conhecimento em causa. É isso que torna uma fonte de conhecimento inválida ou não: o problema em causa!
JE-"Para já, instintos e senso comum não é método científico"
"Não, claro que não, são piores. Mais rápidos talvez. Muito menos precisos."
São piores como? No teu exemplo da pedra que se dirigia à minha pessoa, o senso comum e o instinto de me desviar são muito melhores do que optar pela experimentação científica para decidir qual a melhor resposta. O teu exemplo foi anedótico e não prova que haja previsão CIENTÍFICA.
Agora, a tua última hipótese talvez seja dizer que quando eu me desvio da pedra arremessada, estou a fazer ciência.. LOl...
JE-"Para eu decidir afastar-me da pedra, não analiso o problema, lanço hipóteses, testo-as e chego à conclusão: é melhor desviar-me. Seria burrice..."
BR-"E no entanto é assim que aprendemos... com a experiência.... quem não vê esta simples verdade é... bem nem digo nada."
Hum...estás mesmo a dizer que a decisão de me afastar da pedra é decisão e processo científico, não estás? :)
A ponte pode ser construída à escala e testada cientificamente na sua resistência; mas essa própria transição de escala que permite teste científico ao construído não é cientificamente demonstrada mas assente em lógica matemática. Se assim não fosse, as pontes seriam construídas por tentativa e erro, por método científico: hipótese, teste, conclusão, hipótese, teste, conclusão...e não o são. Iriam perder-se muitas vidas,tempo e recurso com isso... ;)
ResponderEliminar"somos nós, enquanto humanos, que prevemos o futuro."
Mau, cada vez mais perto do professor Bambo...
JE-"Não prevês cientificamente. Se achas que sim, explica-me o método e onde está a prova científica de que o sol amanhã nasce..."
BR-"Enganas-te. Usei uma página da internet, que por sua vez faz um cálculo usando equações científicas derivadas das equações de Newton, geometria clássica, etc. Não houvesse o conhecimento que a Terra é redonda, diz-me como é que eu faria este cálculo."
O conhecimento de que a Terra era redonda não foi científico durante muitos séculos, embora fosse racional e verdadeiro.
E tu não prevês CIENTIFICAMENTE que o sol vai nascer através desses cálculos, esses cálculos, ainda que usados para prever o comportamento de objectos e fenómenos cientificamente descritos, são matemáticos. "O sol vai nascer amanhã" não é conhecimento provado cientificamente!
"Aquilo que tentas "esganar" desta conversa é que usar a ciência é diferente de fazê-la."
Brincar com as palavras.. Ciência é definida como método através de epistemologia, ramo da filosofia. O método obtém conhecimento em relação a uma parte da realidade. Esse conhecimento torna-se catalogado como "científico".
"Fazer",definir, ciência é responsabilidade da filosofia.
"Usar", aplicar, ciência é responsabilidade dos cientistas.
"Aquilo que não compreendes é que fazer ciência é precisamente usar teorias hipotéticas e confirmá-las, e estava apenas a dar um exemplo."
Teorias e hipóteses não são conhecimento científico, apenas etapa do método para o obter. Só podes confirmar a hipótese depois dela ser testada, o futuro não pode ser testado. Logo...
""Uma pescadinha de rabo na boca. Como é que explicarias o que é o tempo a alguém que não sabe (nem experiencia) o tempo? Dizendo que é aquilo "que está para acontecer"?"
Aquilo que é possível acontecer, a totalidade das contigências possíves de ocorrerem, impossíveis de determinar e conhecer pela mente humana, impossível de prever por definição. Mas tu achas que o futuro é aquilo que VAI acontecer, que pode ser testado e que a ciência o prevê com boa dose de fiabilidade...
"Não há nada que não seja necessário."
Mau..lá atrás disseste: ""Não existem "condições necessárias". É tudo contingente." Decide-te!
"
Todo esse jargão analítico é, aliás, de uma nojice tremenda."
ResponderEliminarEstrebucha, estrebucha...
" garanto-te que é bem fácil prever a colisão da Andrómeda com a nossa galáxia, se soubermos as suas velocidades relativas."
Mas porque é que reduzes as variáveis às velocidades? São as únicas? Podes prever TODAS as possiblidades?
Podes prever "se x ocorrerá y", mas aqui a questão é que essa previsão não é "y ocorrerá", muito menos poderá ser "y ocorrerá" chamda "conhecimento científico", porque não há maneira de assegurar "cientificamente"(testando) que "y ocorrerá".
Tautológico, não é?
:)
airo,
ResponderEliminarÉ preciso explicar alguma coisa?
Não. Já percebi que és incapaz de reconhecer qualquer verdade. Não sabes (1) filosofia de ciência, (2) lógica, (3) Relativismo, (4) a minha própria humanidade.
Aliás, que negues os pontos 1 a 3, não me espanta, agora que me negues o ponto 4 é que acho um recorde do nível já tão baixo da tua retórica. Serei então o quê? Um pedaço de cartão?
Não, tu compreendes que dizer "eu nunca dou respostas absolutas" é auto-refutante.
Se, e apenas se (iff) tivermos da palavra "nunca" essa exigência absoluta. Ao contrário de ti, penso que somos mortais, e a vida é finita. Também penso que erramos. Essa frase aí em cima é tão verdade quanto aparentemente paradoxal. Está ao nível de "Nunca digas nunca". Mesmo a frase que eu disse não é absoluta. Não sei, absolutamente, se algum dia não direi algo com intenções absolutas. Mas sei que o não farei com a mesma certeza que sei que amanhã é outro dia.
Dá-me lá essas referências filosóficas que já provaram que estás certo
Não provo coisa nenhuma. Mais uma vez falhas o raciocínio. Se eu nego que existam "provas" fora do âmbito da lógica, não me podes pedir por "provas" fora dela! Mas para apaziguar a tua sede, pois bem, lê desde Kant, Hume, Nietszche, Wittgenstein, Popper, Feyereband, Lacan, etc. Mesmo o Descartes já tinha grandes dúvidas excepto da sua própria existência, e o cepticismo radical já tem 200 anos (é aliás, o último refúgio de todas as religiões, pois como não há certezas absolutas possíveis, pode-se sempre declarar que os deuses se encontram sempre no desconhecido, o problema da dedução de Hume).
Olha, pela tua (i)lógica, eu defino-te como um preto de cor branca. Isso basta?
Para mim, basta-me, no sentido que já sei que és parvo.
Compreender a existência do absoluto não é o mesmo que considerar o meu intelecto absoluto ou ilimitado.
Só podes advogar a existência do absoluto se advogares que o compreendes, nem que seja infinitesimalmente. Como o podes fazer, se tu não és absoluto? Mesmo dando de graça essa dicotomia, como poderás tu dizer *seja o que for* sobre esse absoluto? Que ele é amor, que ele é Cristo, que ele é X ou Y? Doesn't compute.
A existência de Deus, por exemplo, é racionalmente provada
Deixa-me rir. Acreditas mesmo nisso? Porra.
Eu sei que mora um vizinho no andar de cima. Absolutamente!
Parvoíce total. Não sabes absolutamente. Podes ter uma certeza muio grande, mas se dizes "100%" não estás a ser honesto. Existem cenários possíveis onde o teu vizinho não existe, pura e simplesmente. São cenários altamente, incrivelmente improváveis, mas a sua possibilidade refutam o teu absolutismo ingénuo.
Como é que um fundamentalista pode ser cego? Se é fundamentalista, tem fundamentos e consegue vê-los.
Aliás, só os vê a eles. É por isso que é cego. Não vê nada senão aquilo que os seus preconceitos estabelecidos ditam que vejam.
O problema é que tu só fazes afirmações em termos absolutos e depois insultas quem diz que existe absoluto.
A diferença entre as minhas certezas e o teu absolutismo é que eu estou bem ciente dos meus limites, e assumo as minhas posições mesmo sabendo que podem estar erradas. Estás a confundir convicção com absolutismo. Não há nada de errado em ter convicção.
Mas isso não é absoluto que assim seja, tu próprio admites que nunca dás respostas absolutas. Logo, isso é um esperneio da tua vontade à la "eu defino como quero e isso basta!".
ResponderEliminarA cretinice do costume. Há bocado confundiste convicção com absolutismo. Agora confundes a incerteza persistente da vida com o caos anárquico e nihilista. Não há pachorra. Para mentes como a tua, as coisas ou são pretas ou são brancas, e temos de as meter todas nessas caixas, mesmo que não se encaixem nelas. Eu prefiro adaptar o meu pensamento à subtileza do que eu vejo em meu redor. Que outros vejam bem onde reside a razão e onde reside a tontice.
Como é óbvio a frase é retórica e provocatória...
Como tudo o que dizemos. E no entanto mostra-nos o caminho certo. Isto tem o seu quê de budista, mas há coisas que não podem ser descritas senão através de paradoxos, e não é de espantar que mentes literalistas fiquem abananadas com isto. São pessoas incapazes de ler poesia, incapazes de reconhecer metáforas e o sentido das coisas. Insensíveis da treta.
Então admites que, negando qualquer metafísica, uma ideia para ti não pode ser imaterial. Mas anteriormente tinhas dito que o João, ao ter a ciência como entidade imaterial, memes,que se instala em cérebros de homens, não era descabido porque uma ideia também era imaterial. Decide-te!
É um problema de linguagem, e não de factos. Quando dizemos que as ideias são abstractas, queremos dizer que conseguimos separá-las (definição de abstracção é separação) do contentor de informação. Mas não conseguimos fazê-lo absolutamente. Apenas o suficiente para compreendermos pessoas com vozes diferentes a dizer a mesma coisa. Isso não quer dizer que sejam "imateriais" de um modo "metafísico". Informação não é "divinal", é uma transmissão.
Essa treta permite-me que eu defenda qualquer irracionalidade e assuma "as far as I can see"
Claro. O problema é que se disseres parvoíces como as que tens dito, haverá logo gente razoável que as reconheça como as idiotices que são. Tu falas como se existisse uma "Lei" Absoluta e Independente que te impedisse de dizeres asneiras. Como é francamente óbvio por todas as evidências, essa "Lei" não existe e o melhor que podemos fazer é ser o mais racional possível, o mais honesto, etc.,etc. Eu nunca poderei falar senão da minha própria perspectiva, que é, quase por definição, limitada. Eu não vejo aquilo que está fora do meu alcance, e sempre que falo das coisas, é sempre contingente àquilo que sou capaz de ver.
O contrário seria uma arrogância inimaginável. Aqui não há tertium datur. Ou falas por ti ou falas pelo todo. Escolhe: a humildade da honestidade intelectual ou a soberba de falar por deus.
Curioso, mandas-me estudar Sócrates mas achas que a maneira como pensas é sagrada
Que estupidez. A seguir vais dizer que a minha crença em que o sol se vai levantar amanhã também é sagrada.
...e não pode ser repetidamente questionada, sobretudo se repete insistentemente as mesmas contradições.
Ninguém te impede de o fazer, e ninguém me impede de bocejar quando o fazes. A contradição existe apenas na tua cabeça, incapaz de pensar senão em absolutos. A realidade não se mede em absolutos. A realidade é "fuzzy".
Errado. O conhecimento não é necessário. É contingente. Logo não é um absurdo e o uso da palavra "tudo" está feita de um modo desonesto. É diferente alguém postular que o melhor conhecimento é o científico, e postular que o conhecimento é necessariamente científico. Não é. Pode ser conhecimento de tretas, por exemplo. Aí não é necessária ciência nenhuma.
ResponderEliminarE tem cuidado porque a confissão de que o homem é um ser contigente, é um tiro no pé do ateísmo, para o qual, em última análise, toda a matéria e tudo o que existe, existe porque TEVE de existir, do nada pelo nada.
Não há "TEVE", existe apenas o facto bruto de estarmos aqui e de adivinharmos causas para isso. Não há coisas necessárias aqui, apenas especulações e teorias, trabalho a fazer para sabermos mais um pouco de nós próprios e do que nos rodeia. O Ateísmo não tem nada a ver com esses fundamentos que apregoas, ele nasce precisamente da descrença desse Tipo de fundamentos.
Burrão: nunca disse que era impossível prever. Disse que não é possível prever cientificamente
Estás a ser desonesto. Pura e simplesmente desonesto. A experimentação é precisamente o acto de prever observações por base da teoria. A verificação e a falsificação é exactamente isto. Negares isto é prova (ahah) da tua desonestidade trollista.
O senso comum, a autoridade ou a tradição são fontes de conhecimento tão VÁLIDAS como qualquer outra, incluindo a científica; DENTRO do seu âmbito e do problema de conhecimento em causa.
Essa mania de meter tudo nas suas caixinhas é só uma desculpa para que não mexam nas tuas caixinhas favoritas. É intelectualmente indefensável, coisa de criança. Solipsista mesmo. Dizer que o senso comum é fonte de conhecimento tão válido como a ciência é o primeiro passo para a iliteracia e ignorãncia. Pergunta ao Mats.
São piores como?
Não respondo a este parágrafo por ser tão disparatado que já ultrapassou a fronteira de qualquer razoabilidade possível. Confundes previsão científica com o acto da experimentação repetida. Não são iguais, nem nunca serão só por insistires. É parvoíce total.
Hum...estás mesmo a dizer que a decisão de me afastar da pedra é decisão e processo científico, não estás? :)
As semelhanças são inegáveis. Também as diferenças.
Mau, cada vez mais perto do professor Bambo...
Aí é que está. Não precisamos do Bambo quando temos a ciência.
O conhecimento de que a Terra era redonda não foi científico durante muitos séculos, embora fosse racional e verdadeiro.
Como é que através da "racionalidade" chegas à verdade da terra ser redonda senão por pura sorte? Os primeiros raciocínios históricos da esfericidade da Terra demonstram pelo contrário inferências bastante inteligentes a partir de dados empíricos.
E tu não prevês CIENTIFICAMENTE....
ResponderEliminarAhhhh fuck it.
Brincar com as palavras
Exacto. É o que tens feito.
Aquilo que é possível acontecer, a totalidade das contigências possíves de ocorrerem, impossíveis de determinar e conhecer pela mente humana, impossível de prever por definição.
Que monte de porcaria. Que porcaria de definição. Completamente mentira, ainda por cima. Defines o futuro como a soma dos factos que ocorrem no futuro (ROFLMAO). E ainda decretas, por LEI, que somos totalmente incpazes de o prever, quando há pouco dizias ser capaz de te desviar de uma pedra. Absurdo mental. Não há palavras.
Mau..lá atrás disseste: ""Não existem "condições necessárias". É tudo contingente." Decide-te!
foi um typo. Leia-se "Não há nada que seja necessário".
Mas porque é que reduzes as variáveis às velocidades? São as únicas? Podes prever TODAS as possiblidades?
É possível fazer este cálculo sem saber todas as variáveis, pois há variáveis que são negligenciáveis de acordo com as exigências que temos da tarefa em questão. Mais uma vez, exiges conhecimentos absolutos mesmo depois de eu dizer N vezes que esse conhecimento não existe, não é necessário, não importa, não interessa e é do domínio exclusivo de fanáticos.
Barbas, fiquemo-nos só pelas tuas piruetas mais engraçadas:
ResponderEliminar"agora que me negues o ponto 4 é que acho um recorde do nível já tão baixo da tua retórica. Serei então o quê? Um pedaço de cartão?"
Não neguei que fosses uma pessoa. Falei em RACIOCÍNIO e incluir nele "sou humano" para justificar "não há certezas absolutas mas isto não é absoluto", não é lógico.
"Ao contrário de ti, penso que somos mortais, e a vida é finita. Também penso que erramos."
Argumentação espantalho. Nunca disse ser imortal, ter vida infinita ou que era infalível.
"Só podes advogar a existência do absoluto se advogares que o compreendes, nem que seja infinitesimalmente."
Compreendo-o como EXISTÊNCIA NECESSÁRIA, não confundas as coisas.
Pela tua lógica, se negas a existência do absoluto, é porque compreendes o conceito para determinar que ele é inexistente, mas, então também posso usar a mesma manobra falaciosa em relação a ti:"Como o podes fazer,dar como inexistente, se tu não és absoluto?"
JE-"A existência de Deus, por exemplo, é racionalmente provada"
BR-"Deixa-me rir. Acreditas mesmo nisso? Porra."
Depois de ter estudado a questão e confrontado autores cristãos com autores ateus, concordo com o catecismo católico quando afirma:
"A partir da criação, isto é, do mundo e da pessoa humana, o homem pode, só pela razão, conhecer com certeza a Deus como origem e fim do universo e como sumo bem, verdade e beleza infinita."
Qual o teu problema com isto?
"Para mentes como a tua, as coisas ou são pretas ou são brancas"
Para mentes saudáveis, uma coisa preta não pode ser branca, uma coisa branca não pode ser preta. Preto é ausência de luz e branco incidência de luz.
"Eu prefiro adaptar o meu pensamento à subtileza do que eu vejo em meu redor."
Sim, tens-te e grande conta e como o maior da tua aldeia. Repara, isto não é um concurso de auto-elogios, interessam são argumentos, e os teus não combinam com a promoção que fazes da tua grande intelectualidade.
"Que outros vejam bem onde reside a razão e onde reside a tontice."
Isso é fugir à discussão. Até podem estar TODOS de acordo contigo, mas a razão não é democrática e não depende disso. Tu fazes auto-elogios e, em vez de argumentar, foges dizendo que "outros vejam".
"Tu falas como se existisse uma "Lei" Absoluta e Independente que te impedisse de dizeres asneiras."
ResponderEliminarNão, pelo contrário, precisamente por existir Verdade Absoluto é que eu posso dizer muitas asneiras. Se não houvesse Absoluto, nunca poderia estar certo ou errado quando afirmasse algo.
"Ou falas por ti ou falas pelo todo. Escolhe: a humildade da honestidade intelectual ou a soberba de falar por deus."
Quando é que pretendi falar por Deus? Estás muuuuuito confuso...
"Não há "TEVE", existe apenas o facto bruto de estarmos aqui e de adivinharmos causas para isso."
"Adivinhar"? Professor Bambo, és mesmo tu?
"O Ateísmo não tem nada a ver com esses fundamentos que apregoas, ele nasce precisamente da descrença desse Tipo de fundamentos."
Ele pode nascer do que quiseres, mas tem consequências caso seja verdadeiro. Por isso disse que considerar "tudo contigente" é um tiro no pé do ateísmo, já que pelo ateísmo, logicamente, tudo o que existe teve necessariamente de existir.
"Dizer que o senso comum é fonte de conhecimento tão válido como a ciência é o primeiro passo para a iliteracia e ignorãncia."
Iliteracia e ignorância é o cientificismo. O senso comum é uma fonte de conhecimento importantíssima e tão válida como a ciência, dentro dos respectivos âmbitos. Sem senso comum, a vida em sociedade não seria possível.
"Confundes previsão científica com o acto da experimentação repetida."
Só disse que quando me desvio da pedra arremessada não o faço por método científico. O exemplo foi teu. Eu prevejo instintivamente que a pedra me vai atingir, mas "a pedra vai-me atingir" não é condição necessária ou conhecimento científico. Até te disse que a pedra pode ser desviada da minha trajectória por outra força ou objecto.
Como é que dás exemplo tão estúpido para demonstrar que existe "previsão" científica?
"JE-Hum...estás mesmo a dizer que a decisão de me afastar da pedra é decisão e processo científico, não estás? :)"
BR-"As semelhanças são inegáveis. Também as diferenças."
O exemplo foi teu e foi mesmo estúpido. Agora sais-te com essa que não é carne nem é peixe.
Não há decisão ou processo científico algum quando me desvio de uma pedra ou fecho os olhos quando um punho se dirige ao meu rosto.
"Como é que através da "racionalidade" chegas à verdade da terra ser redonda senão por pura sorte?"
Por lógica e cálculo matemático.
"Defines o futuro como a soma dos factos que ocorrem no futuro (ROFLMAO). E ainda decretas, por LEI, que somos totalmente incpazes de o prever, quando há pouco dizias ser capaz de te desviar de uma pedra."
Sou capaz de me desviar de uma pedra,por instinto e previsão de senso comum. Onde é que isso prova que sou capaz de prever TUDO, incluindo se a pedra realmente vai-me acertar ou se outra força ou objecto vai alterar ou não a sua trajectória, com grau de certeza científica?
"É possível fazer este cálculo sem saber todas as variáveis,"
E eu disse o contrário?
"há variáveis que são negligenciáveis de acordo com as exigências que temos da tarefa em questão."
Não são negligenciáveis, são impossíveis de calcular e conhecer na totalidade.
Não neguei que fosses uma pessoa. Falei em RACIOCÍNIO e incluir nele "sou humano" para justificar "não há certezas absolutas mas isto não é absoluto", não é lógico.
ResponderEliminarNão há certezas absolutas com a mesma certeza de que não há unicórnios no universo. Já percebi. És incapaz de compreender o não-absoluto, a margem de dúvida sempre existente. Ouve. Tu, por questões habituais de egocentrismo, deves acreditar que és a primeira pessoa a tentar confrontar-me com aquilo que vês ser uma barreira intransponível na lógica. Meu caro, eu já discuti e desenvolvi estes pensamentos com pessoas extraordinárias várias centenas de vezes, e o facto de que não consegues ultrapassar a barreira menos controversa de todas coloca-te apenas numa posição relativamente embaraçosa...
Argumentação espantal...
Sniff. E assim se assiste a um suicídio mental, com estes "bateres de força" na mesa, como se fosse algo inteligente.
Compreendo-o como EXISTÊNCIA NECESSÁRIA
Compreendes? Duvido muito.
:"Como o podes fazer,dar como inexistente, se tu não és absoluto?"
Eu não dou como "inexistente", se por inexistente te referes a uma condição "inescapável", ahem, absoluta. Eu não defendo, já repeti N^N vezes, coisas absolutas. Logo, quando defendo que o absoluto não existe, não o faço absolutamente. Dou sempre a minha margem de dúvidas, e não por generosidade ou humildade, mas por honestidade. Tecnicamente falando, serei sempre "agnóstico" sobre o tema. Mas não tenhamos dúvidas, sou tão agnóstico sobre isto como sobre o facto de que o eng. Sócrates é um "gajo honesto".
Qual o teu problema com isto?
É parvoíce. Não tenho problema nenhum que acredites nisso. Serve-te à vontade, se és feliz assim. Agora que o proclames publicamente, é ridículo.
Para mentes saudáveis, uma coisa preta não pode ser branca, uma coisa branca não pode ser preta. Preto é ausência de luz e branco incidência de luz.
*facepalm*.... boa. Hás de me ler onde é que na literatura científica vem escrito que o "Preto" é ausência (total, claro, contigo trato-te sempre em termos totais, se é assim que pensas as coisas) é "ausência de luz". A ausência de luz é apenas ausência de luz. Para ser preta precisa que alguém lhe chame isso, pois relaciona uma experiência sensorial (o negro) com o ter desligado o interruptor. Esta mente brilhante dirá, em termos absolutos, "O preto é ausência de luz!", como se tivesse dito alguma coisa inteligente. Não, meu caro, isto não é inteligente, é aquilo que ensinamos putos do 5º ano a decorar nas escolas. Se tu pensas que tudo aquilo que te ensinaram no 5º ano é "verdade absoluta", em "termos absolutos", concluo logicamente que estou a falar com uma mente de 9 anos.
Sim, tens-te e grande conta e como o maior da tua aldeia
A minha convicção e confiança no conhecimento e intelecto que sei possuir pode ser percebido como arrogãncia. Não me importo.
Até podem estar TODOS de acordo contigo, mas a razão não é democrática e não depende disso
Pois não, mas a razão de qualquer debate é precisamente lutar por essa concordância democrática. Mais uma subtileza que te escapa.
Se não houvesse Absoluto, nunca poderia estar certo ou errado quando afirmasse algo.
ResponderEliminarEm termos absolutos, claro que não. Em termos relativos, claro que podes. Basta redigires uma lista de critérios para aquilo que consideras "certo" ou "errado" no princípio, como uma constituição, ou um corpo de leis, um tratado matemático, etc., e logo podes ajuizar qualquer afirmação tendo em conta critério X e método Y. Qualquer afirmação, qualquer asserção é sempre contingente às suas premissas. Esta é uma regra da linguagem.
Por isso disse que considerar "tudo contigente" é um tiro no pé do ateísmo, já que pelo ateísmo, logicamente, tudo o que existe teve necessariamente de existir.
Se a tua noção de dar um tiro no pé é confirmar que as coisas que existem têm necessariamente de existir... estou safo.
O senso comum é uma fonte de conhecimento importantíssima e tão válida como a ciência
Ahahahahahahh
Como é que dás exemplo tão estúpido para demonstrar que existe "previsão" científica?
A estupidez reside na tua crença de que a ciência é algo de qualitativamente muito diferente do "senso comum". Não é assim, a ciência é uma elaboração radical do senso comum. Tem, portanto, todas as suas características, mas muito melhoradas. Se não gostas do exemplo, podes imaginar o cenário de um asteróide que vai atingir a Terra. Vais ficar obstinado a não acreditar na ciência porque é "impossível de prever o futuro", ou vais acreditar?
Por lógica e cálculo matemático.
Falta-te aí qualquer coisa na equação. Não há nada na lógica ou na matemática que te diga que a Terra é redonda. Nada. Zero, zilch.
Onde é que isso prova que sou capaz de prever TUDO
Falando em espantalhos... queres mesmo que eu te atire pela N^N^N vez que o TUDO só interessa a fanáticos. Fica lá com o TUDO que eu fico com aquilo que interessa.
Não são negligenciáveis, são impossíveis de calcular e conhecer na totalidade.
São perfeitamente negligenciáveis dadas as exigências não absolutistas de qualquer pessoa com.. ahem... senso comum.
Barba's A Nova Fábrica do Absoluto
ResponderEliminartovarna na Absolutno
Capek fazia mais sentido
Se não houvesse Absoluto, nunca poderia estar certo ou errado quando afirmasse algo.
Em termos absolutos, claro que não. Em termos relativos, claro que podes. Basta redigires uma lista de critérios para aquilo que consideras "certo" ou "errado" no princípio, como uma constituição, ou um corpo de leis, um tratado matemático, etc., e logo podes ajuizar qualquer afirmação tendo em conta critério X e método Y. Qualquer afirmação, qualquer asserção é sempre contingente às suas premissas. Esta é uma regra da linguagem.
Por isso disse que considerar "tudo contigente" é um tiro no pé do ateísmo, já que pelo ateísmo, logicamente, tudo o que existe teve necessariamente de existir.
Portanto além do co-tingente e da tangente mais ao absurdo que ao absoluto isto pretendia ser?
co-tingente, cotin-gente ou contingen-te?
ResponderEliminarHá tangentes e secantes. Depois há hipotenusas.
Ou assimptotas de logaritmos...
con tin gente....
Eliminarmais con do que gente
procriar com sub umanus dá niste....
ok criança ganhaste nas
ResponderEliminarsecantes
e já agora assímptotas
leva acento...isso tal como a prosa é grave...vê se não se torna agudo...
Estás mesmo preocupado com a acentuação, velhote. E uma certa aversão às coisas agudas... parece-me um daqueles casos que se curam com Viagra...
ResponderEliminarnão posso sou cardíaco...ou hipo-condríaco
ResponderEliminarse arranjasse um condríaco/a, não melhorava de certeza
e os di-feni's não são de confiar
o leitão continua a ganhar por três
entrecosto...leitão incomunicato há 3 dias, começo a desconfiar...