De caras.
A Catalunha baniu a tourada. Por cá, infelizmente, ainda há uns a rabejar...
Há tretas que me incomodam. É aqui que desabafo.
A Catalunha baniu a tourada. Por cá, infelizmente, ainda há uns a rabejar...
Por Ludwig Krippahl às 4:57 da tarde
Pode conter vestígios de: amendoins
Agora percebo porque é que o Ludwig se refugia nas tábuas e não se deixa lidar (metaforicamente, claro)...
ResponderEliminarCerto. Porque o Ludwig, quando aborda os problemas, não é sempre a marrar no mesmo (metaforicamente, é claro).
ResponderEliminarCOMO O LUDWIG "ABORDA" OS PROBLEMAS:
ResponderEliminarAS FALÉSIAS DE DOVER, O MEDITERRÂNEO E O DILÚVIO GLOBAL
Nos seus debates “criação v. evolução”, depois de afirmar que gaivotas dão gaivotas (tal como a Bíblia ensina!) o Ludwig apresentava as falésias de Dover como exemplo de evolução.
Nunca se percebeu bem qual a relação entre uma coisa e outra, nem ela era explicada, e infelizmente não havia tempo para discutir a questão ao pormenor.
No entanto, também nesta matéria a abordagem do Ludwig se mostra desadequada.
Diferentemente, a abordagem bíblica, que afirma a ocorrência de um dilúvio global, apresenta-se bastante mais promissora para explicar as falésias de Dover.
Dois aspectos devem ser salientados.
Em primeiro lugar, tudo indica que as falésias de Dover são parte de um complexo mais vasto, com ligações a formações rochosas no Médio Oriente e nos Estados Unidos. Disso existe evidência crescente.
Em segundo lugar, um estudo anglo-francês recente veio confirmar que a França e o Reino Unido estavam ligados entre si há cerca de 500 000 anos atrás (na desadequada cronologia uniformitarista dominante) tendo um pré-histórico “super-rio”, ou “mega-dilúvio”, aberto um canal de separação entre ambos: o Canal da Mancha.
Foi nesse contexto, de muita água em pouco tempo e não de pouca água em muito tempo, que foram formadas as Falésias de Dover. Os cientistas ingleses e franceses dizem que as mesmas são o resultado de “eventos dramáticos”.
~
É claro que ninguém viu a formação das Falésias de Dover há centenas de milhares de anos atrás, em três eventos distintos separados no tempo. No entanto, mais de 200 culturas da antiguidade falam da ocorrência de um dilúvio global, pelo qual Deus castigou a humanidade, um único evento sem qualquer paralelo na história da Terra.
Ou seja, as Falésias de Dover nada têm que ver com hipotética evolução nem com a demonstração da extrema antiguidade da Terra, na medida em que, de acordo com as datações uniformitaristas, terão sido formadas há escassas centenas de milhares de anos, o que é recentíssimo mesmo para quem aceite essas datações.
Do ponto de vista de quem acredita na ocorrência de um dilúvio global (de que dão testemunho mais de 200 relatos das mais diversas culturas e civilizações antigas) não deixa de ser significativo o facto de a evidência demonstrar que as Falésias de Dover foram criadas por um “super-rio” ou “mega-dilúvio”.
Curiosamente, uma notícia recente dá conta de que o Mediterrâneo foi cheio de água em muito pouco tempo.
A existência dessa evidência não surpreende nenhum criacionista bíblico.
Referências:
How a Pre-Historic “Super River” Turned Britain Into na Island Nation, Daily Mail, 30 de Novembro de 2009
Mega-Flood filled de Mediterranean in Months, New Scientist, 9 de Dezembro de 2009
COMO O LUDWIG ABORDA IRRACIONALMENTE O DEVER DE RACIONALIDADE
ResponderEliminarA certa altura, nos seus posts, o Ludwig referiu-se a um dever de racionalidade a que, alegadamente, todos devemos estar subordinados.
O problema do Ludwig é que, por causa da sua visão ateísta e naturalista do mundo, não consegue justificar racionalmente a existência desse dever de racionalidade.
Em primeiro lugar, se o nosso cérebro é o resultado acidental de coincidências físicas e químicas torna-se difícil ter certezas sobre a nossa própria racionalidade.
Não é por acaso que o Ludwig se autodescreveu como “macaco tagarela” quando é certo que o próprio Charles Darwin punha em causa a fiabilidade das convicções que os seres humanos teriam se fossem descendentes dos macacos.
Em segundo lugar, se Universo, a vida e o homem são fruto de processos cegos, aleatórios e irracionais, não se vê como é que de uma sucessão naturalista de acasos cósmicos pode surgir qualquer dever, e muito menos um dever de racionalidade.
Já David Hume notava o que há de falacioso em deduzir valores e deveres (que são entidades imateriais) a partir de processos físicos.
O Ludwig é o primeiro a dizer que não existem deveres objectivos e que toda a moralidade é o resultado, em última análise, de preferências subjectivas arbitrárias.
Na verdade, se a visão ateísta do mundo estiver correcta, quando afirma que o Universo, a vida e o homem forem o resultado de processos irracionais, a ideia de que existe um dever de racionalidade é, em si mesma, totalmente arbitrária, porque destituída de qualquer fundamento racional.
Ou seja, o Ludwig mostra a sua irracionalidade porque sempre que afirma o dever de racionalidade o faz sem qualquer fundamento racional.
Ele viola o dever de racionalidade sempre que afirma a sua existência.
O dever de racionalidade existe apenas se for verdade que o Universo e a vida foram criados de forma racional por um Deus racional que nos criou à sua imagem e semelhança e nos dotou de racionalidade.
Apesar da corrupção moral e racional do ser humano, por causa do pecado, continuamos vinculados por deveres morais e racionais porque eles reflectem a natureza do Criador.
Daí a existência de um dever de racionalidade.
COMO O LUDWIG "ABORDA" O PROBLEMA DA EVOLUÇÃO:
ResponderEliminarLK: Sabes, estou convencido que os micróbios se transformaram em microbiologistas ao longo de milhões de anos e que os criacionistas fazem alegações infundadas acerca dos factos.
IC: A sério? Grandes afirmações exigem grandes evidências!! Quais são as tuas?
LK: É simples! O meu “método científico”, o meu “naturalismo metodológico” e o meu “empírico” e o “consenso dos biólogos” são infalíveis.
Se os criacionistas soubessem bioquímica, biologia molecular, genética, etc. e atentassem para o “consenso” poderiam observar que:
1) moscas dão… moscas
2) morcegos dão… morcegos
3) gaivotas dão… gaivotas
4) bactérias dão… bactérias
5) escaravelhos dão… escaravelhos
6) tentilhões dão… tentilhões
7) celecantos dão… celecantos (mesmo durante supostos milhões de anos!)
8) guppies dão… guppies
9) lagartos dão… lagartos
IC: Mas...espera lá! Não é isso que a Bíblia ensina, em Génesis 1, quando afirma, dez vezes, que os seres vivos se reproduzem de acordo com o seu género?
LK: Sim, mas os órgãos perdem funções, total ou parcialmente e existem parasitas no corpo humano…
IC: Mas…espera lá! A perda total ou parcial de funções não é o que Génesis 3 ensina, quando afirma que a natureza foi amaldiçoada e está corrompida por causa do pecado humano? E não é isso que explica os parasitas no corpo humano? Tudo isso que dizes confirma Génesis 3!
Afinal, os teus exemplos de “método científico”, “naturalismo metodológico”, “empírico” e “consenso dos biólogos” corroboram o que a Bíblia ensina!!
Não consegues dar um único exemplo que demonstre realmente a verdade aquilo em que acreditas?
LK: …a chuva cria informação codificada…
IC: pois, pois… as gotas formam sequências com informação precisa que o guarda-chuva transcreve, traduz, copia e executa para criar máquinas para fabricar disparates no teu cérebro…
Vê lá como abordas os problemas...
COMO O LUDWIG "ABORDA" O PROBLEMA DAS SEQUÊNCIAS POLISSÉMICAS E CÓDIGOS:
ResponderEliminarO Ludwig procurou apresentar o facto de a sequência de nucleótidos CUG poder ter dois significados, dependendo do contexto, como prova de que o DNA não é um código.
Mas falha, mais uma vez
Em vez disso, ele sublinha alguns importantes pontos para o criacionismo.
Desde logo, ele reconhece que sequências de símbolos, no DNA, têm uma função representativa de algo que os transcende, transmitindo instruções precisas para a produção de função aminoácidos, proteínas, células, tecidos, órgãos, seres vivos integrados e funcionais.
Essa função representativa é a essência de um código.
Além disso, ele sublinha o carácter polissémico dos símbolos, o que é típico de muitos códigos.
Nas linguagens humanas, a mesma palavra pode assumir vários significados, dependendo do contexto.
Mas o facto de assumir um ou outro significado em nada refuta o tratar-se de informação codificada.
No DNA sabe-se que genes idênticos podem assumir significados diferentes, dependendo do contexto regulatório.
Assim, a sequência GTTCAACGCTGAA pode ser lida a partir da primeira letra GTT CAA CGC TGA A, mas uma proteína totalmente diferente irá resultar de uma leitura iniciada na segunda letra TTC AAC GCT GAA.
Um terceiro aspecto, é sublinhado pelo físico alemão Werner Gitt, usando o mesmo exemplo do Ludwig.
No seu artigo “Design by Information”, publicado numa obra colectiva em 2006, Werner Gitt, na nota de rodapé 8, afirma que o código contido no DNA facilmente se percebe ter uma natureza convencional (no sentido de queo significado não é uma propriedade dos açucares e fosfatos que constituem a matéria do DNA).
Por outras palavras, diz Werner Gitt, não existe nenhuma razão físico-química pela qual a biomaquinaria do DNA atribui à sequência CUG, por exemplo, o significado “leucina”, Com efeito nalgumas espécies a mesma sequência é traduzida por “serina”.
Para Werner Gitt isso só demonstra a natureza imaterial e convencional do código, no sentido de que se trata de uma realidade independente das propriedades físicas e químicas da matéria.
Como se vê, não existe nada de novo no argumento do Ludwig e muito menos nada que ponha em causa o que os criacionistas afirmam.
Pelo contrário.
O argumento corrobora inteiramente o que os criacionistas dizem,
Continua a existir código e informação codificada no genoma,
De resto, isso é reconhecido por todos, menos pelo Ludwig, que continua numa inglória tentativa de negação do óbvio:
1) Informação codificada tem sempre origem inteligente
2) O DNA tem informação codificada
3) O DNA teve origem inteligente
COMO O LUDWIG ABORDA O PROBLEMA DELE PRÓPRIO:
ResponderEliminarO Ludwig autodefiniu-se como macaco tagarela.
Para os criacionistas, o Ludwig é simplesmente um tagarela.
Mas, por mais que lhe custe, não é macaco.
E ainda bem, porque senão teríamos um problema epistemológico muito sério, como já Charles Darwin suspeitava quando se interrogava:
“the horrid doubt always arises whether the convictions of man's mind, which has been developed from the mind of the lower animals, are of any value or at all trustworthy.
Would any one trust in the convictions of a monkey's mind, if there are any convictions in such a mind?”
Ao auto descrever-se como "Pithecus Tagarelensis" o Ludwig mete-se num beco sem saída epistemológico.
É assim que ele aborda os problemas...
Para quando a união ibérica? Vivan los nuestros hermanos!
ResponderEliminarDaqui a uns anos desaparece: As touradas, o fado, Os enchidos transmontanos, os modos e os falares regionais, a bica no café da esquina acompanhada do jornalinho, os senhores bem vestidos, as senhoras elegantes, as mercearias à porta de casa, o teatro de revista e a ginginha do Rossio... Enfim, tudo o que faz de nós Portugueses! Em vez disso teremos: "Soccer" na SporTV, Música electrónica, Pizza com peperoni, gangsters de calças largas, o café no Starbucks, Supermercados impessoais, O jornal metro para ler em 5 min, Salas de cinema em centros comerciais... Enfim, Seremos tão iguais em todo o lado que viajar e conhecer deixa de fazer sentido!
ResponderEliminarESpetaculo. Hoje é um dia memoravel. Grande noticia.
ResponderEliminarSempre vale a pena ler este blogue.
Francisco,
ResponderEliminar« Seremos tão iguais em todo o lado que viajar e conhecer deixa de fazer sentido!»
Ou então seremos cada um a pessoa que é em vez do mero reflexo do grupo em que calhou nascer.
Ludwig,
ResponderEliminarNesse caso continuas a fazer parte do grupo em que calhaste nascer. A única diferença é que esse grupo é muito maior. És igual ao Bill do Texas, ao Bernard da Alemanha e ao Antoni da Catalunha!
Era bonito continuarmos portugueses e não um mero reflexo da carneirada toda!
Por isso mesmo continuo na minha:
Seremos tão iguais em todo o lado que viajar e conhecer deixa de fazer sentido!
Francisco,
ResponderEliminar«Nesse caso continuas a fazer parte do grupo em que calhaste nascer. A única diferença é que esse grupo é muito maior. És igual ao Bill do Texas, ao Bernard da Alemanha e ao Antoni da Catalunha!»
Não. Sou igual a mim. Os outros que sejam o que quiserem, não vou ser a favor nem contra uma coisa só por ser lisboeta, portuguesa, europeia ou o que calhe.
Se calhar nascer num país onde se tem por tradição arrancar patas aos cães digo que isso é nojento e deviam parar com a brincadeira. Se calhar nascer num país em que em vez de arrancar patas a cães espetam ferros a touros defendo também que é deviam parar com isso. E se for o país do lado também; não interessa. Porque a opinião é a minha, não a do grupo onde calhei nascer.
A globalização tem, como seria de esperar, diminuído a associação entre a identidade e a geografia.
ResponderEliminarAssim, têm aumentado as diferenças culturais entre as pessoas num mesmo espaço, mas diminuído as diferenças culturais entre pessoas distantes.
Com a distribuição da riqueza tem acontecido o mesmo: mais diferenças entre pessoas ricas e pobres num mesmo país, menos diferenças entre países ricos e pobres.
A diversidade não tem diminuído, tem tido menor relação com o espaço físico. Diminui de facto o apelo das viagens, mas deve-se em parte ao facto delas serem mais acessíveis. Essa parte é positiva.
Francisco:
ResponderEliminarVai ver "falacia da derrapagem" no google. E apelo à antiguidade tambem ja agora.
Citando o nosso já falecido amigo Vasco Santana:
ResponderEliminar"Falácias há muitas seu palerma!"
Caro Francisco,
ResponderEliminarCanela, pimenta, café, batata, arroz - eis as importações que arruinaram a nossa cultura. Quem comer bacalhau à braz, arroz doce e uma bica, lembre-se: são estrangeirices que arruinaram a nossa boa tradição galaico-portuguesa!
O Francisco está realmente preocupado com a influência da pizza com pepperoni e da música electrónica? Pense lá bem...
Nunca cheguei a provar pão de bolota... Malditos romanos!!
ResponderEliminarfrancisco:
ResponderEliminar"Falácias há muitas seu palerma!"
Não queres portanto evitar o disparate e acrescentas um ataque ao homem. Seja. Fica resgistado.
Joao,
ResponderEliminarVa ver a falácia da hipocrisia inerte no google.
He He He.... Foi só para achincalhar um pouco! Não fique tão picado, afinal de contas somos todos filhos do mesmo Deus!
"Falácias há muitas seu palerma!"
A nossa ministra da cultura deve estar intrigadíssima.
ResponderEliminarxiii, que desastre.
ResponderEliminarFalta dinheiro para apoiar a cultura a sério, e ela depois faz isso?
Jota, não me enerves. Tu votaste nestes ineptos.
ResponderEliminarPois.
ResponderEliminarSe tivesse votado em quem é incapaz de qualquer compromisso, e em consequência incapaz de pôr em prática as suas ideias no poder, não apanhava desilusões destas :p
Para as próximas legislativas sou capaz de votar em branco em vez de votar na esquerda. E caramba, como isso me irrita.
Não, não. Devo escolher um partido pequeno e votar nesse. Talvez o PH.
ResponderEliminarJoão Vasco,
ResponderEliminarAs políticas de um partido no poder, sem maioria absoluta, têm de ser ajustadas ao equilíbrio de votos no parlamento. Por isso se votares num partido sem deputados ou no partido que ganha estás abster-te de influenciar essas políticas. Neste caso, o resultado desse tipo de votos foi que o PS desvia as suas políticas para a direita para obter a aprovação dos partidos de direita.
Se houvesse mais deputados à esquerda reduzia-se a probabilidade de coisas como o ministério da cultura querer marcar pontos com os nacionalistas.
Ludwig:
ResponderEliminarA generalidade dos militantes do BE não admitiria alianças entre o PS e BE o que quer que Sócrates fizesse dentro dos cenários realistas.
Para te dar um exemplo concreto, falo do candidato que concorreu com o apoio do BE e no qual votei: José Sá Fernandes.
Este candidato conseguiu levar muitas das suas ideias à prática, através de uma aliança de esquerda com o candidato do PS que venceu as autárquicas. Eu fiquei mesmo feliz com essa aliança.
Quando vi cartazes da JSD a "picarem" o BE por ter uma aliança em Lisboa com o partido do governo, achei que eram anúncios absurdos. Mas a malta do BE ficou mesmo "picada" e passado um tempo o BE retirou o seu apoio a Sá Fernandes.
Ora eu conheço gente no BE, e sei que este exemplo é brutalmente representativo. Preferem mandar umas bocas por fora, do que tentar implementar o que quer que seja no poder.
A desculpa era que o BE não pode apoiar de forma alguma o partido do governo Sócrates. Mas o governo não gere a câmara.
Pelo contrário, o PS tinha um candidato de esquerda, que tinha feito vários compromissos para com Sá Fernandes.
Um voto no PH parece-me menos perdido, à esquerda, que um voto no BE nas legislativas. Se os militantes do BE - e por consequência o BE - mudarem de atitude... Mas não me parece uma questão táctica do tipo "quando tivermos mais votos mudamos".
Vê o que muitos militantes do BE pensam de Alegre e percebes. É mesmo uma atitude de não ser capaz de compromisso.
E aliás, esta "boca" do Bruce pareceu-me um excelente exemplo. As minhas desilusões com Sócrates foram a respeito de coisas sérias, desde a natureza do PEC III, até ao facto de realmente terem tentado comprar a TVI, ao contrário do que pensava antes das eleições. As escutas mostraram como as suspeitas do PSD tinham razão de ser.
Obviamente não ia ficar "embaraçado" por ter votado PS por causa de uma "asneirita" da ministra da cultura. Asneiras dessas há a toda a hora, porque os políticos que exercem o poder estão sempre bem longe daquilo que eu consideraria a perfeição.
Criticar, exigindo sol na eira e chuva no nabal, como a oposição à esquerda faz (mais do que a oposição à direita, que nesse aspecto tem propostas piores mas faz críticas coerentes), é mais fácil.
Jota, lembra-te lá. O BE não queria alianças incondicionais (esqueceste-te do restritivo específico) com o PS. Mas o BE manifestou-se por várias vezes aberto e disponível para produzir acordo onde ele houvesse, à margem da jogatana partidária habitual. Estarás talvez formatado para a necessidade da jogatana partidária habitrual...
ResponderEliminarSó queria rectificar isto, e não estou a defender nenhum partido.
Uma coisa é acordo parlamentar. Mal seria que o BE votasse contra legislação com a qual está a favor.
ResponderEliminarOutra coisa diferente é o poder executivo. Terministérios e tomar decisões como aquelas que critiquei na ministra. Não seria uma asneirita dessas que me faria deixar de votar no actual governo, só que admito que isso não é óbvio para quem vota em partidos que acabam por nunca estar na situação de poder fazer estas asneiritas.
Também acho que tens motivos bastante melhores para não votares em executivos como este, sobretudo se o que te preocupa é a coerência. Aliás já os tinhas nas últimas eleições e recordo-me de procurar chamar-te a atenção para alguns.
ResponderEliminarDe qualquer modo não devias correr o risco de chamar “asneirita” ao linchamento da cultura, corre o risco de ser uma infantilidade.
Asneirita o facto de apoiar as touradas numa situação de escassez.
ResponderEliminarA falta de fundos para a cultura faz parte de um problema mais amplo, que referi quando falei em PECIII.
João Vasco,
ResponderEliminarFelizmente, a AR não é composta pela maioria dos militantes dos partidos mas por uns representantes eleitos de cada partido, que depois negoceiam entre si o que votam em quê, o que defenderão e o que criticarão.
É claro que cada representante tem de se fazer parecer bem aos olhos dos seus militantes -- faz parte do processo -- mas é precisamente aqui que entra a negociação. Por exemplo, se eu voto nisso os militantes do meu partido vão-se chatear, mas se tu me deres aquela coisita ali eu posso apontá-la como uma grande vitória e eles já ficam contentes e esquecem o resto.
É esta negociação que temos de guiar com o nosso voto. Tens de pensar no voto como munição que dás ao Sócrates, ao Louçã, ao Portas e afins, e não tanto como um cartão de sócio do grupo dos militantes que lhes dão munição também.
Joao Vasco:
ResponderEliminar"Asneirita o facto de apoiar as touradas numa situação de escassez."
O que? Se não houvesse escassez ja eras a favor? Ou queres apenas dizer que havendo escassez a estupidez ainda é maior? Não és aficionado por aquele passatempo de australopitecos pois não?
João:
ResponderEliminar«Ou queres apenas dizer que havendo escassez a estupidez ainda é maior?»
Quero dizer isso mesmo.
Ludwig:
ResponderEliminarO apoio de Louçã a Alegre é um contra-exemplo daquilo a que me referia. Mas vai ver a opinião dos militantes do BE sobre esse apoio, esses que mais facilmente deixam Cavaco ganhar as presidenciais do que dar um voto a um candidato do sinistro partido socialista, e vais perceber que no BE não caiem na asneira de apoiar alguém como Alegre uma segunda vez.
Os representantes eleitos devem representar o eleitorado que os elegeu? Sim, e não: nas legislativas mais do que candidatos individuais, há listas. Por isso, o papel de representar os eleitores - e portanto de decidir quem consta das listas, é dos partidos. E quem manda nos partidos são os militantes.
Eu até acredito que Louçã estivesse disposto a um compromisso razoável. Mas ele sabe, tão bem quanto eu, que isso seria "a gota de água" para muita gente que no BE considera que ele já compromete de mais.
Estas divisões, esta incapacidade para compromisso, lixam a esquerda e não é pouco.
E neste assunto tenho moral para falar, com os meus votos passados bem distribuídos entre BE e PS, e mais um ou outro noutros candidatos/partidos de esquerda. E se eu não vou votar no PS pela complacência com que continuam a apoiar Sócrates depois da porcaria que fez, sei que neste desentendimento entre esquerdas os partidos à esquerda do PS têm mais responsabilidade.
Veja-se a câmara de Lisboa como um exemplo ilustrativo a respeito da atitude da CDU e do BE. Já quase que nos calhava o Santana Lopes na rifa, apenas porque direita é capaz de se entender e a esquerda não.
«Estas divisões, esta incapacidade para compromisso, lixam a esquerda e não é pouco.»
ResponderEliminarO que lixa a esquerda, e não é pouco, é o PS (já?) não ser um partido de esquerda.
«E neste assunto tenho moral para falar»
Não me parece que tenhas muita, Jota. Vejo-te participar precisamente no agravamento do problema ao insistir que são os outros partidos que dão cabo da esquerda e dos entendimentos possíveis. Estás muito embalado no patuá político. Cuidado com as companhias.
A minha dúvida é somente uma:
ResponderEliminarSe nós acabarmos com as touradas estamos a acabar com o único propósito para que esses touros são criados.
A partir desse momento, o que lhes fazem? Criados em currais fechados sem espaço para se mexerem? Isso ainda era pior e ninguém iria querer gastar dinheiro num touro que depois não serve para comer (não é o indicado).
Então, estes touros poderiam-se adaptar naturalmente a algum meio natural?
Eu, obviamente, entendo a falta de ética das touradas e pessoalmente não gosto de ver o espectáculo, mas acabam com as touradas e para onde vão os touros?
Puskas,
ResponderEliminar«Se nós acabarmos com as touradas estamos a acabar com o único propósito para que esses touros são criados.»
Se isso for verdade, então acabarão por já não criar esse tipo de touros. Não é um problema ético ou ecológico. É como se o pessoal deixar de fazer criação de chihuahuas. Grande coisa...
«Criados em currais fechados sem espaço para se mexerem?»
O facto de já não investirem na criação de mais touros não quer dizer que passem a torturar os que têm agora. Se for preciso, então que os abatam para fazer rações para animais ou assim. Se forem abatidos de acordo com as normas para a protecção dos direitos animais sofrem muito menos que a ser espetados e sangrados até à morte numa arena.
Imagina que alguém tinha criado uma raça de cães só para os torturar, e agora diziam que não se devia impedir que torturassem esses cães senão os criadores já não iam continuar a criar aquela raça. O que é que tu respondias? Suponho que seria algo começado com "grande disparate..." :)
João Vasco,
ResponderEliminarUma forma de resolve o problema de um partido liderado por pessoas razoáveis que são empurradas por eleitores extremistas é aumentar o número de eleitores razoáveis que apoia esse partido, permitindo assim uma melhor prestação dos seus representantes.
Votar nos outros partidos só agrava esse problema; não ajuda a resolvê-lo.
Mas um touro não é torturado toda a vida. Eles levam uma vida até bem melhor que a maior parte dos outros animais até ao dia...
ResponderEliminarSerá que um touro preferia não viver? Eu acho que não. Se virmos bem o "dia da tourada" é algo porque eles se vêem obrigados a passar para manter a espécie...
Uma zebra na selva também tem que fugir às leoas... para umas sobreviveram as outras morrem. Os touros, alguns, não vão para a tourada e são apenas usados para reproduzir.
No fundo eu vejo aqui "um mal necessário". Porque nem percebo onde estava a cabeça do Homem para criar uma espécie que fosse "feroz" suficientemente para ele se divertir, porque o espectáculo, pelo menos a mim, é algo sem graça completamente nenhuma.
Blocs que segueixo,
ResponderEliminarou é o Jairo ou é um grande grande coincidença
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Ludwig:
ResponderEliminarEssa tua afirmação tem lógica se estiveres a defender a razão para militar nesse partido.
O que determina o rumo de um partido não são os eleitores: são os militantes.
E o BE é capaz de ser o partido onde existe o maior divórcio entre essas duas realidades.
Um exemplo concreto: acredito que a maioria dos eleitores do BE defende a economia de mercado. Quer uma social democracia a sério. Tipo o que temos, mas mais à esquerda.
Mas não é essa a posição da maioria dos militantes do BE. Esses defendem o fim do capitalismo, da economia de mercado, etc...
E se estas realidades ainda são conciliáveis, é porque o próprio BE também sofre de um défice democrático complicado. Não é propriamente o PCP, mas tal como a rotatividade dos deputados do BE acabou quando o rutura-FER se tornou grande o suficiente para, de acordo com as regras antigas, poder nomear um representante para a AR, uma série de outros truques (a que eu chamaria sujos) de secretaria têm sido usados para tirar voz à oposição interna no bloco.
O irónico nesta história, em que a actual direcção me parece a vilã, é que eu estou muito mais próximo das posições políticas deles (mais moderadas) do que das da oposição que combatem (extremistas).
Mas o problema do BE é precisamente esse. Se funcionar como um partido deve funcionar, vai aprofundar ainda mais o divórcio que existe entre aquilo que propõe, e aquilo que defendem os eleitores que lhes confiam o voto.
Mas acho - sem qualquer ironia - que seria bom militares no BE. Mais gente assim (mais moderada) a militar por lá, e mais facilmente votarei neles.
Puskas:
ResponderEliminar"Será que um touro preferia não viver? Eu acho que não"
Entao se criarmos pessoas para torturar ja não ha problema?
Claro que há. Criámos touros para torturar (quem gosta dirá que não) e isso é um problema!
ResponderEliminar...Eu só acho incoerente querer acabar com a tourada, alegando estar a defender os direitos dos animais, sabendo que o seu fim significa o fim da espécie....
ResponderEliminarespécie.....touro "bravo" não é uma espécie
ResponderEliminaré uma raça tal como a barrosã
falta aqui o veternário ficou no novo post,
reprodutores para raças de carne necessariamente vão acabar por não haver tourada?
eu punha uma tautologia qualquer a seguir, mas sou muy limitadinho
o auroque era uma espécie de Bos...
ResponderEliminaro Bos taurus num tá extinto, longe disssoooo
Excelente notícia. Agora só falta Portugal seguir este bom exemplo.
ResponderEliminarSeria interessante saber quantas das pessoas que justificadamente se opõem às touradas são a favor do aborto.
também é verdade.....infelizmente
ResponderEliminarEu sou a favor do aborto e acho que acabar com as toradas é pior do que manter as mesmas. Qual é a ligação?
ResponderEliminarSeria interessante saber quantas das pessoas que justificadamente se opõem às touradas são a favor do aborto.
ResponderEliminarGosto do termo a favor .
Mats,
ResponderEliminar«Seria interessante saber quantas das pessoas que justificadamente se opõem às touradas são a favor do aborto.»
A favor do aborto ou contra o encarceramento de mulheres que abortem independentemente das circunstâncias em que o façam? Há uma grande gama de posições entre esses extremos...
Eu acho que matar um feto ou embrião nessas condições é deliberadamente destruir aquela vida humana (e não impedir uma que nem se pode identificar). E isso é um problema ético significativo. Mas também acho que ameaçar de prisão as mulheres não faz muito sentido, excepto talvez para aquelas que façam vários abortos em poucos anos -- uma consequência infeliz da oferta gratuita deste serviço no SNS.
A minha posição quanto à tourada é semelhante. Não sou a favor de uma lei que prenda qualquer pessoa que faça mal a um touro, mas sanções contra os que o fazem sistematicamente, e especialmente os que vivem disso, seriam razoáveis.
João Vasco,
ResponderEliminar«O que determina o rumo de um partido não são os eleitores: são os militantes.»
Não concordo.
«Um exemplo concreto: acredito que a maioria dos eleitores do BE defende a economia de mercado. Quer uma social democracia a sério. Tipo o que temos, mas mais à esquerda.
Mas não é essa a posição da maioria dos militantes do BE. Esses defendem o fim do capitalismo, da economia de mercado, etc...»
Pois. E agora vai ver as propostas de lei do BE, e o que o BE vota na AR, e diz-me quanto disso é para acabar com o capitalismo e a economia de mercado. A minha estimativa é que a percentagem de projectos lei iniciados pelo BE com esse fim é 0%.
Precisamente porque um punhado de militantes pode gritar muito nos comícios e exigir discursos contra o capitalismo e a economia de mercado, mas todos sabem que só têm deputados por causa do resto, portanto se vão pelo extremismo tramam-se.
E quanto mais deputados tiverem maior é esta pressão. Se toda a gente votar, claro. O perigo aqui é os votos em branco, que no limite fazem com que o suporte eleitoral de cada partido coincida com os seus militantes e aí ficamos sem democracia...
«Mas o problema do BE é precisamente esse. Se funcionar como um partido deve funcionar, vai aprofundar ainda mais o divórcio que existe entre aquilo que propõe, e aquilo que defendem os eleitores que lhes confiam o voto.»
Isso só se refletirá nas diferenças entre o que dizem nos comicios e o que fazem na AR. Mas o que fazem na AR é o que lhes der os votos.
«Mas acho - sem qualquer ironia - que seria bom militares no BE. Mais gente assim (mais moderada) a militar por lá, e mais facilmente votarei neles.»
Discordo, por duas razões. Ideologicamente, acho que devo dar o meu voto a projectos e ideias, não a partidos. Por isso não me quero comprometer com nenhum, e ver em cada eleição o que me pareça mais alinhado com o que eu quero, ou o que mais me sirva para empurrar o equilíbrio na AR.
Mas a razão principal, admito, é que não tenho pachorra para comícios. O que vejo dos militantes, desde o punho erguido ao "PÊ-ÉSSE-DÊ!", parece-me mais próximo do fervor religioso que de alguma tentativa de debater o que se deve ou não fazer.
Finalmente, não me vejo em nenhum partido que aceitasse pessoas como eu para militantes ;)
Ao que parece, e segundo uma sondagem de 2002, 79% dos cerca de 7,5 milhões de habitantes da Catalunha manifestaram "não se interessarem" por touradas (e na Galiza são 81%). Não é de admirar portanto que seja fácil legislar sobre esta matéria na Catalunha.
ResponderEliminarIsto é mais uma manobra mediática de exibição e retaliação da Catalunha, comunidade autónoma da Espanha. É mais uma reacção à sentença do Tribunal Constitucional de Espanha, que há pouco tempo eliminou 14 dos 223 artigos do Estatuto da Catalunha e reinterpretou outros 27 à luz da Constituição Espanhola, limitando o seu alcance. Agora, por todo o Mundo fazem eco desta notícia os que são contra as touradas.
Já ouvi várias vezes que a seguir ao futebol, o espectáculo com maior número anual de espectadores em Portugal é mesmo a tourada. Se assim for, é significativo.
Quando fizeram em Portugal uma lei a proibir as lutas de galos, ouvimos falar? Foi anunciado com esta pompa toda? Alguns tipos em Chaves e Montalegre estão danados, porque têm de atravessar a fonteira, para a Galiza, para o poderem fazer legalmente...
Enfim, eu prefiro o ciclismo.
Ludwig:
ResponderEliminarNão sei se percebi muito bem a tua argumentação.
Num partido em que exista democracia interna, os militantes são quem decide - literalmente - tudo.
São quem decide: quais são os candidatos, quais são as listas, qual é o programa, quais são os líderes, quais são as posições.
Se tu verificas que num partido os militantes não decidem, na prática, nada disto, então isso não abona nada a favor desse partido.
No caso do BE, a direcção mantém-se lá passando uma mensagem muito diferente para os militantes daquela que apresenta aos eleitores. O Louçã quando fala para dentro do BE quer acabar com a economia de mercado - ele é trotskista.
E cada vez será mais insustentável manter esse divórcio, não tanto por causa dos eleitores, mas precisamente por causa dos militantes. É que mesmo com pouca democracia interna, há limites. E são eles que explicam o facto do BE se ter tornado um partido mais radical ao nível das alianças - da impossibilidade de as fazer - agora do que antes.
Os eleitores são mais, e portanto o eleitor médio está mais moderado. Mas quem decide o rumo do partido é o militante. Bom, há burocracia e os golpes de secretaria, mas deveria ser o militante.
Ser militante é mais que ir a comícios. É ir a reuniões nas quais se decide a política que o partido vai seguir.
Se queres mudar o rumo do BE, terá de ser como militante.
O problema é que em portugal só existem três tipos de partidos. Um é comunista. O outro é cristo-fascista. E o terceiro é o partido dos lobbys e do poder. Venha o diabo e escolha...
ResponderEliminarBarba Rija:
ResponderEliminarPara mim, o dilema é precisamente esse...
Um é comunista. O outro é cristo-fascista....isto não é um bocadinho excessivo, os cristo-fascistas, não são assim tão fascistas
ResponderEliminarE o terceiro é o partido dos lobbys e do poder....qualquer que atinja o poder sempre o será
João Vasco,
ResponderEliminarNão concordo que seja um dilema. A mim parece mais um trilema :)
«qualquer que atinja o poder sempre o será»
ResponderEliminarEm graus diferentes, em graus diferentes.
Se estivermos num país onde o eleitorado castiga a corrupção mudando o seu sentido de voto, os partidos do poder sabem que não podem abusar sob pena de não o exercer.
Eu cá sou incapaz de castigar o PS por essa corrupção votando no PSD que é igual nesse aspecto e pior nos restantes, por isso vou ver se voto nos partidos pequeninos. Mas se a generalidade dos eleitores do PS e PSD reagissem desta forma, haveria bem menos abusos. O Freitas do Amaral, o Jorge Coelho, o Pina Moura, o Dias Loureiro e outros estariam numa situação menos confortável do ponto de vista financeiro, parece-me.
Eu acho graça aos betinhos do CDS, agora negar a sua origem fascista parece-me pouco desculpável. O CDS foi composto por imensa gente que veio do antigo regime. Têm uma panca por tudo o que são valores cristãos (panca semelhante a qualquer fascismo), uma panca por valores militaristas (submarinos), e torna-se num fetiche amaricado quando junta os dois (ameaça militar contra o barco do aborto LOL).
ResponderEliminarSerá um exagero? Bem, temos de reconhecer a capacidade do Tortas em misturar-se na população das feirinhas, coisa que o suposto proletário Louçã é simplesmente incapaz de fazer. A política portuguesa tem destes paradoxos muito divertidos.
Em graus diferentes, em graus diferentes.Certo.
ResponderEliminarSe.... num país onde o eleitorado castiga a corrupção mudando o seu sentido de voto, os partidos do poder sabem que não podem abusar sob pena de não o exercer.
Mas tradicionalmente é um país com um voto muito conservador.
Basta ver que apesar de Soares & filho terem distribuido, também cargos chorudos e mordomias,nunca foram atingidos por uma onda de críticas, excepto marginalmente o último,( aquando da corrida contra santana lopes )e a questão é que tal como soares, quando era o reizinho, cortando fitas e misturando-se com a multidão, se se consegue ter a aparência de homem digno e vilipendiado, a maioria dos votantes, esquece-se do resto.
Como aquando da última eleição socrática, o gajo é um......, mas tem garra sabe o que quer e muitos iluminados votaram nele em alternativa a uma economista razoável (muito superior a um outro seu antecessor), que tinha falta de carisma.
Por isso,como diz babar... temos de reconhecer a capacidade do Tortas em misturar-se na população (feirinhas,isto é redutor é o que resta duma suposta alma nacional) coisa que o suposto proletário Louçã é simplesmente incapaz de fazer. A política portuguesa tem destes paradoxos muito divertidos....assi é
por isso vou ver se voto nos partidos pequeninos.
ResponderEliminare a resposta é o partido humanista um partido tomado de assalto...por
como defini-los?
Mas se a generalidade dos eleitores do PS e PSD reagissem desta forma, haveria bem menos abusos. O Freitas do Amaral...sempre foi "rico" e tem muito menos do que os 4 milhões de contos que o S....s declarou há uns 20 anos, portanto socialistas, cripto ou cristo-fascizóides, comunistas como os da câmara de M...e outras localidades alentejanas, que em tempos tinham bolsas de estudo e hoje têm Mercedes, piscina e camisas lacoste....acho que não há grandes diferenças
o facto de haver hereditariedade de cargos e sucessões de vice-presidentes à presidência também não ajuda muito.
Caro Ludwing,
ResponderEliminarA Catalunha proibiu as touradas mas manteve o touro de fogo (http://en.wikipedia.org/wiki/Toro_de_fuego)...
Em relação à tourada esta tem um valor económico, ecológico e de coesão nacional muito importante:
- Económico: As herdades e ganadarias exportam e geram empregos.
- Ecológico: Além da já referido manutenção da espécie touro bravo, há um ecossistema que é mantido para a criação do touro.
- Coesão nacional: A fixação das pessoas no interior do país passa por haver empregos.As criações de touros são fonte de trabalho e por vezes de turismo rural.
Nada disto mitiga o sofrimento do touro mas deve ser levado em consideração numa tomada de decisão.
Caro João
"Entao se criarmos pessoas para torturar ja não ha problema? "
A vida do touro não tem o mesmo valor que uma vida humana.
Se tivesse teriamos de banir o bitoque senão:
"Entao se criarmos pessoas para comer ja não ha problema? "
Alberto Mendes
Faltou a politica: :)
ResponderEliminarEm Salvaterra de Magos (BE),Moura (CDU), Barrancos (CDU), Serpa (CDU),(...) já se baniram as touradas?
A esquerda é tão marialva como a direita.
Alberto Mendes