segunda-feira, dezembro 08, 2008

Lembra alguma coisa?

Esta forma de deturpar resultados científicos com interpretações injustificadas faz-me lembrar um certo ismo que temos por cá. O código genético prova a Bíblia e afins.



Gostei especialmente do que ele diz aos dois minutos e meio, que no cérebro do homem o outro lado está inactivo porque está atarefado a lembrar-se. Esta forma de interpretar os dados conseguiria justificar a mesma coisa até se as imagens estivessem trocadas. É assim que se justifica a fé pela ciência.

Via Blasfémias.

61 comentários:

  1. Pronto, isso prova que o Corão é de origem divina. Duas mulheres, dois hemisférios activos; um homem, um hemisfério activo.

    O homem parece ter dado a entender que também acreditamos que os homens são superiores em relação às mulheres (o homens é a cabeça da mulher, blah, blah, blah, mas é a mulher que engole a cabecinha) - 0:44. Quanto muito ridicularizava-se o verso desse modo tendo em conta o machismo de quem o defende. Ou por ser idiota, como a ideia de que duas ou três testemunhas são suficientes, e assim em cultos não se entrega pedófilos.

    Não sabia que a menstruação tinha esse efeito. Sobre a ideia das mulheres mais falantes e mais atrasadas, gosto mais deste vídeo.

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  2. Pois claro... Aqui está a explicação...

    Tendo em conta que a mulher foi feita da costela do homem e que o Genesis... er... pois... Ah, e como a teoria da evolução está errada e gaivotas dão gaivotas, e não havendo aumento de informação, então os dois hemisférios... er... pois, é isso...

    Ainda há quem não acredite na Bíblia! Parece impossível... Cambada de ateus heréticos

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  3. Falando sem ponta de ironia ou sarcasmo, o vídeo deste post adequar-se-ia perfeitamente a um sketch humorístico, o que mesmo sendo óbvio deixa-me desconcertadamente perplexo.

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  4. Por falar em religiões...

    Ver este vídeo, em particular a partir dos 0:40.

    A primeira parte deste vídeo está aqui, a partir dos 3:10.

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  5. Ops! A primeira ligação ao vídeo no comentário anterior estava errada.

    Por falar em religiões...

    Ver este vídeo, em particular a partir dos 0:40.

    A primeira parte deste vídeo está aqui, a partir dos 3:10.

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  6. Concordo plenamente com o Mário Miguel. Isto quase seria comédia se não fosse tão triste saber que, em certas culturas, as mulheres discriminadas deste modo. De resto, é também de salientar a capacidade destes senhores em manipular informação com alguma originalidade. Certamente, com algum jeitinho, conseguem usar aquela imagem para provar tudo e mais alguma coisa que queiram que lhes permita continuar a discriminar as mulheres da forma que fazem.

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  7. "... não fosse tão triste saber que, em certas culturas, as mulheres discriminadas deste modo".

    Bacardi,
    a discriminação noutras sociedades (na nossa, por exemplo) das mulheres, por ser de modo diferente, é menos triste? Antes que me caiam em cima: estou a brincar (estarei?) :-)
    Cristy

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  8. Deve ter-se em conta que o Corão foi escrito no século VII depois de Jesus Cristo, aceitando o relato bíblico da Criação nos seus aspectos essenciais.

    Não admira, pois, que exista muito criacionismo dentro do islamismo. O islão limita-se a aceitar a Bíblia nesse ponto.

    Para aqueles que só agora tenham entrado em contacto com a discussão em torno da teoria acerca do evolucionismo naturalista e do criacionismo bíblico, aqui vai um apanhado dos argumentos invocados por três evolucionistas, a Palmira Silva, o Ludwig Krippahl e o Paulo Gama Mota, seguidos das respostas criacionistas.

    É um pouco longo, mas alguns podem ter interesse em ler.

    Palmira Silva

    1) Ao tentar conciliar a lei da entropia com a evolução, e pensando com isso desferir um golpe letal nos criacionistas, defendeu a analogia entre a estrutura ordenada dos cristais de gelo e a informação complexa e especificada do DNA. Esqueceu-se apenas que se tivéssemos DNA do tamanho de um cubo de gelo de um refrigerante vulgar teríamos aí possivelmente armazenada a informação genética suficiente para especificar cerca de 50 biliões de pessoas, coisa que, nem de perto nem de longe se passa com um cubo de gelo, o qual é sempre um cubo de gelo, pelo menos até se derreter ou, partindo-se, dar origem a dois ou mais cubos de gelo. O DNA contém é um sistema optimizado de armazenamento de informação codificadora de estruturas e funções que não são inerentes aos compostos químicos do DNA. Essa informação pode ser transcrita, traduzida, executada e copiada com sucesso para criar e manter múltiplos e distintos organismos plenamente funcionais. O DNA codifica os 20 aminoácidos necessários à vida, de entre os 2000 existentes. Sequências precisas de aminoácidos darão, por sua vez, origem às cerca de 100 000 proteínas necessárias à realização das mais diversas e complexas funções biológicas. A teoria da informação diz-nos que toda a informação codificada tem uma origem inteligente. Diferentemente, os cristais de gelo são estruturas arbitrárias sem qualquer informação codificada. Ou seja, eles não conseguem codificar a sua estrutura e garantir a respectiva reprodução num momento ulterior.

    2) Tem criticado os criacionistas por os mesmos terem certezas absolutas. Para ela, não existem certezas absolutas, o que põe o problema de saber como é que ela pode ter a certeza absoluta de que as suas críticas ao criacionismo estão certas. Para a Palmira todo o conhecimento começa na incerteza e acaba na incerteza. As premissas são incertas e as conclusões também. Mas a Palmira parece ter a certeza de que isso é assim. Diferentemente, os criacionistas entendem que o conhecimento baseado na revelação de um Deus omnisciente e omnipotente é um excelente ponto de partida e de chegada para o verdadeiro conhecimento. Para a Bíblia o mundo foi criado por um Deus racional, de forma racional para ser compreendido racionalmente por pessoas racionais. Os criacionistas propõem modelos científicos falíveis, mas, partindo da revelação de Deus, estão convictos de que existe a possibilidade de certeza no princípio e no fim. Jesus disse: eu sou o Alfa e o Ómega, o princípio e o fim.

    3) Criticou a noção de dilúvio global (presente na bíblia e corroborada por relatos semelhantes em praticamente todas as culturas da antiguidade) com a ideia de que a água nunca chegaria a cobrir o Everest, esquecendo que é uma catástrofe das proporções do dilúvio que melhor permite explicar a origem do Everest e o facto de nos seus diferentes estratos e no seu cume se encontrarem fósseis de moluscos.

    4) Apelou à introdução de uma suposta “Lei de Darwin”, para tentar “ilegalizar” as críticas a Darwin, esquecendo que as leis naturais descrevem em termos simples e incisivos regularidades observadas empiricamente, sendo em princípio cientificamente falsificáveis. Pense-se na lei da conservação da massa e da energia, na lei da entropia, na lei da gravidade, etc. Diferentemente, nunca ninguém observou a vida a surgir por acaso e uma espécie mais complexa a surgir de outra menos complexa. Se existe uma lei que podemos afirmar é esta: os processos naturais não criam informação codificada. Esta lei sim, nunca foi empiricamente falsificada. A mesma corrobora a criação, se pensarmos que o DNA é o sistema mais eficaz de armazenamento de informação. As leis naturais foram criadas por Deus, podendo por isso ser descobertas e formuladas pela ciência.


    Ludwig Krippahl:

    1) Defendeu que a mitose e a meiose são modos de criação naturalística de DNA, quando na verdade apenas se trata de processos de cópia da informação genética pré-existente no DNA quando da divisão das células. Por sinal, trata-se de uma cópia extremamente rigorosa, equivalente a 282 copistas copiarem sucessivamente toda a Bíblia e enganarem-se apenas numa letra. De resto, o processo de meiose corrobora a verdade bíblica de que todas as criaturas se reproduzem de acordo com a sua espécies, tal como Génesis 1 ensina. A mitose e a meiose não criam informação nova, capaz de criar estruturas e funções inovadoras. Ela limita-se a recombinar informação genética pré-existente. A meiose e a mitose existem porque o DNA as torna possíveis. Por explicar fica a origem naturalística do DNA, enquanto sistema mais eficiente de armazenamento de informação que se conhece, e da informação codificada nele contida.

    2) Defendeu a evolução comparando a hereditariedade das moscas (que se reproduzem de acordo com a sua espécie) com a hereditariedade da língua (cuja evolução é totalmente dependente da inteligência e da racionalidade.) Em ambos os casos não se vê que é que isso possa ter que ver com a hipotética evolução de partículas para pessoas, já que em ambos os casos não se explica a origem de informação genética por processos naturalísticos.

    3) Defendeu que todo o conhecimento científico é empírico, embora sem apresentar qualquer experiência científica que lhe permitisse fundamentar essa afirmação. Assim sendo, tal afirmação não se baseia no conhecimento, segundo os critérios definidos pelo próprio Ludwig, sendo, quando muito, uma profissão de fé. Na verdade, não existe qualquer experiência ou observação científica que permita explicar a causa do hipotético Big Bang ou demonstrar a origem acidental da vida a partir de químicos inorgânicos. Ora, fé por fé, os criacionistas já têm a sua fé: na primazia da revelação de Deus. Se o naturalismo se baseia na premissa de que todo o conhecimento é empírico e se essa premissa não consegue satisfazer o critério de validade que ela mesma estabelece para o conhecimento, vê-se bem que o naturalismo não se baseia no conhecimento, mas sim na ignorância.

    4) Defendeu a incompetência do designer argumentando com o sistema digestivo das vacas e os seus excrementos. Esquece porém que esse argumento, levado às últimas consequências, nos obrigaria a comparar o cérebro do Ludwig com o sistema digestivo das vacas e os pensamentos do Ludwig com os excrementos das vacas. E poderíamos ter dúvidas sobre qual funciona melhor, já que para o Ludwig todos seriam um resultado de processos cegos e destituídos de inteligência. Apesar de tudo os criacionistas têm uma visão mais benigna do cérebro do Ludwig e dos seus pensamentos. As premissas criacionistas partem do princípio de que o Ludwig é um ser racional porque foi criado à imagem e semelhança de um Deus racional. As premissas criacionistas afirmam que a vida do Ludwig tem um valor inestimável, porque o Criador morreu na cruz para salvar o Ludwig do castigo do pecado. Segundo a Bíblia, todos pecámos e estamos separados da glória de Deus, podendo obter vida eterna mediante um dom gratuito de Jesus Cristo.

    5) Defendeu que a síntese de betalactamase, uma enzima que ataca a penicilina destruindo o anel de beta-lactam, é uma evidência de evolução. Nesse caso, o antibiótico deixa de ser funcional, pelo que os microorganismos que sintetizam betalactamase passam a ser resistentes a todos os antibióticos. A betalactamase é fabricada por um conjunto de genes chamados plasmidos R (resistência) que podem ser transmitidos a outras bactérias. Em 1982 mais de 90% de todas as infecções clínicas de staphylococcus eram resistentes à penicilina, contra perto de 0% em 1952. Este aumento de resistência ficou-se a dever, em boa parte, à rápida transferência por conjugação do plasmido da betalactamase. Como se pode ver, neste exemplo está-se perante síntese de uma enzima de banda larga com perda de especificidade e, consequentemente, com perda de informação. A rápida obtenção de resistência conseguiu-se por circulação de informação. Em caso algum estamos perante a criação de informação genética nova, codificadora de novas estruturas e funções. Na verdade, na generalidade dos casos conhecidos em que uma bactéria desenvolve resistência a antibióticos acontece uma de três coisas: 1) a resistência já existe nos genes e acaba por triunfar por selecção natural, embora não se crie informação genética nova; 2) a resistência é conseguida através de uma mutação que destrói a funcionalidade de um gene de controlo ou reduz a especificidade (e a informação) das enzimas ou proteínas; 3) a resistência é adquirida mediante a transferência de informação genética pré-existente entre bactérias, sem que se crie informação genética nova (o que sucedeu no exemplo do Ludwig). Nenhuma destas hipóteses corrobora a criação naturalista da informação codificada necessária à transformação de partículas em pessoas.

    6) Defendeu que o código do DNA, afinal, não codifica nada. Isto, apesar de o mesmo conter sequências precisas de nucleótidos com as instruções necessárias para a construção de aminoácidos, cujas sequências, por sua vez, conduzirão ao fabrico de cerca de 100 000 proteínas diferentes, com funções bem definidas para o fabrico, sobrevivência e reprodução dos diferentes seres vivos. Existem 2000 aminoácidos diferentes e o DNA só codifica os 20 necessários à vida. O DNA contém um programa com informação passível de ser precisamente transcrita, traduzida, executada e copiada com sucesso para o fabrico de coisas totalmente diferentes dos nucleótidos e representadas através deles. Curiosamente, já antes dos trabalhos de Crick e Watson, já Gamow, por sinal o mesmo cientista que fez previsões acerca da radiação cósmica de fundo, previu que o DNA continha informação codificada e armazenada. E acertou. De resto, é universalmente reconhecido que o DNA contém informação codificada. O Ludwig, por ter percebido que não existe código sem inteligência, viu-se forçado a sustentar que o DNA não contém nenhum código, apesar de ser óbvio que contém. Para ele, tudo não passa de uma metáfora. O problema para o argumento do Ludwig é que mesmo aqueles cientistas, citados no KTreta, que sustentam que só metaforicamente se pode falar em código a propósito do DNA, afirmam que melhor se faria em falar em cifra, isto, é, em linguagem cifrada e em decifração do DNA. Só que, longe de refutar o argumento criacionista sobre a origem inteligente da informação, estes cientistas acabam por corroborá-lo inteiramente, na medida em que sustentam que se está aí diante de informação encriptada. Refira-se que, em sentido não técnico, uma cifra é um verdadeiro código. Também aí tanto a informação, como a cifra (ou o código) usada para a sua transmissão, têm que ter uma origem inteligente. Recorde-se que o código Morse é, em sentido técnico, uma cifra, i.e., linguagem cifrada. Ora, o código Morse e a informação que ele pode conter nunca poderiam existir sem inteligência. Como demonstra a teoria da informação, e como o Ludwig reconhece, não existe informação codificada ou cifrada (como se quiser) sem uma origem inteligente. Daí que, tanto a origem acidental da vida, como a evolução de partículas para pessoas por processos meramente naturalísticos sejam uma impossibilidade científica. A abiogénese e a evolução nunca aconteceram. Assim se compreende que a origem acidental da vida nunca tenha sido demonstrada (violando inclusivamente a lei científica da biogénese) e que mesmo os evolucionistas reconheçam que o registo fóssil não contém evidências de evolução gradual. Por outras palavras, a partir da linguagem codificada ou cifrada do DNA, as conclusões são óbvias: o Big Bang é impossível, na medida em que a matéria e a energia não criam informação codificada; a origem casual da vida e a evolução de espécies menos complexas para mais complexas são impossíveis, na medida em que dependem intensivamente de informação codificada ou cifrada e esta depende sempre de uma origem inteligente. A esta luz, as mutações e a selecção natural diminuem a quantidade e a qualidade da informação genética pré-existente, pelo que nada têm que ver com a hipotética evolução de partículas para pessoas. Tudo isto pode ser empiricamente corroborado. Basta olhar para o mundo real do DNA, das mutações e da selecção natural.
    7) Defendeu que a ciência evolui como os organismos vivos supostamente evoluem. Sucede que a ciência evolui graças à inteligência dos cientistas e à informação por eles armazenada, sendo que nem aquela inteligência nem esta informação conseguem abarcar e compreender a quantidade e a qualidade de informação codificada contida nos organismos vivos, sendo que estes só podem existir e reproduzir-se se a informação necessária para os especificar existir antes deles e codificada dentro deles. A ciência e a tecnologia são um domínio por excelência do design inteligente, onde as experiências e os mecanismos são desenvolvidos com um fim preciso em vista, por cientistas inteligentes e com base em informação acumulada ao longo de séculos. Os cientistas não deixam os seus departamentos ao acaso, nem deixam que as experiências científicas sejam conduzidas por pessoas sem a mínima preparação. A produção de milhões de espécies altamente complexas e especificadas, funcionalmente integradas, num sistema solar e num universo sintonizados para o efeito, corrobora a presença de uma quantidade incompreensível de inteligência e poder. No registo fóssil não existe nenhuma evidência de que as espécies realmente evoluíram gradualmente. Nem se vê como as mutações aleatórias poderiam criar quantidades inabarcáveis de informação codificada altamente complexa. Nunca tal foi observado nem explicado por ninguém.
    8) Autodefiniu-se como “macaco tagarela”. Para os criacionistas, o Ludwig é simplesmente um tagarela. Mas, por mais que lhe custe, não é macaco. E ainda bem, porque senão teríamos um problema epistemológico muito sério, como já Charles Darwin suspeitava quando se interrogava: “the horrid doubt always arises whether the convictions of man's mind, which has been developed from the mind of the lower animals, are of any value or at all trustworthy. Would any one trust in the convictions of a monkey's mind, if there are any convictions in such a mind?”
    9) 9) Defendeu que a cebola é um exemplo de mau design, quando se trata de um prodígio terapêutico como tal reconhecido por todos os cientistas.


    Paulo Gama Mota

    1) Defendeu há alguns meses atrás a teoria da evolução com o argumento de que sem ela não haveria telemóveis! É verdade! Não se percebe neste argumento o que é que os telemóveis têm que ver com a hipotética criação de informação genética nova através de mutações e selecção natural. Por outro lado, esquece-se que os telemóveis são o produto de design inteligente, nunca podendo ser utilizados para tentar legitimar a evolução aleatória do que quer que seja, e muito menos de seres cuja complexidade excede largamente a dos telemóveis ou de qualquer outro mecanismo criado pela inteligência humana.
    2) Apresentou a especiação dos Roquinhos nos Açores como um exemplo de evolução. No entanto, a especiação, alopátrica ou simpátrica, consiste na formação subespécies partir de uma população pré-existente, mediante especialização de informação genética, em que cada nova “espécie” tem apenas uma fracção da informação genética existente na população inicial. Assiste-se, por isso, a uma diminuição da quantidade e qualidade de informação disponível para cada uma das novas “espécies”, o que é exactamente o oposto do aumento quantitativo e qualitativo da informação genética que existiria se a evolução fosse verdade. A especiação pode ser observada e tem sido observada em muitos casos. A evolução, essa nunca foi observada nem dela existe qualquer evidência concludente no registo fóssil. Na verdade, a especiação permite explicar como é que, depois do dilúvio, um casal de cada tipo de animais deu lugar a tanta variedade de sub-espécies, a partir da região monhanhosa de Ararat e das posteriores migrações dos animais pelos continentes e ilhas. A especiação dos Roquinhos (que nunca serão outra coisa que não uma variação da população inicial) é apenas mais um episódio desse processo de diversificação das formas de vida depois do dilúvio. No entanto, sabemos que isso nada tem que ver com a evolução, porque em caso algum é codificada informação genética nova, codificadora de estruturas e funções inovadoras e mais complexas.

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  9. Olá Perpsectiva,
    apraz-me constatar que continua a não dar descanso ao teclado, sobretudo às teclas do «copy-paste». Olhe, já que está com a mão na massa, podia dizer-me como define objectivamente o aumento de informação?
    Muito obrigada
    Cristy

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  10. Perpectiva:

    Como é que define, objectivamente, aumento de informação?

    Note que a pergunta é "como é que define" e não "como é que NÃO define". Não é para responder o que é que não é aumento de informação, mas sim o que é que É. Se o perspectiva não é capaz de responder a esta pergunta - e até agora mostrou não ser - então nem sequer entende as suas próprias palavras: fala daquilo que não entende, repetindo acriticamente erros que não é capaz de identificar.

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  11. O perspectiva foge, correndo em círculos.

    Subitamente, pára. Prontamente alguém pergunta:

    "Como define, objectivamente, um aumento de informação?"

    Perspectiva, achando-se esquivo, recomeça a correr em círculos, fechado no seu pequeno mundo de analogias levadas à letra.

    E nós a ver este triste espectáculo...

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  12. Perspectica,
    pelos vistos o Corão tem muito mais referências de supostos conhecimentos antes das suas descobertas pela Ciência. Até dizem que está lá uma referência ao Big Bang, descrevendo um universo em expansão. Há lições de embriologia, de ruído de fundo, mineralogia, geologia, o volume da água total na Terra, etc.

    Por que é que vocemecê não se torna muçulmano? Explique-nos lá.

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  13. Pedro Amaral Couto,

    A resposta é simples: achas que Jónatas Eduardo Mendes Machado - que assina como Perspectiva -, professor de direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, com esta carinha de bebé imberbe onde não deve crescer pilosidade relevante, mesmo com barba farta (postiça se fosse necessária) e com bronze extra, passaria por um devoto de Alá?! Eu acho que não...

    Mas imagina: se o Jónatas Machado se convertesse ao Islão, tendo em conta o seu carácter absolutamente sectário, teríamos um terrorista em potência made in Portugal, e este blog provavelmente não estaria em linha, e no seu lugar, com o mesmo nome, estaria provavelmente uma mesquita virtual ou coisa do género.

    Mas há coisas que nunca mudariam, como a pergunta sem resposta por parte do Jónatas Machado:

    Como é que define, objectivamente, aumento de informação?

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  14. "interpretações injustificadas" = interpretações que não estão de acordo com o naturalismo?

    Mas olha que eu concordo contigo. Os muçulmanos tem por hábito usarem as evidências científicas (muitas delas descobertas por cristãos - Lineus, Pasteur, Galileo, Newton) como forma de promover o deus do pedófilo Muhammad.

    Mas, se posso dizê-lo, tu como ateu, não tens fundamento nenhum para atacar a moralidade dos muçulmanos uma vez que não tens ponto de referência absoluto para a tua moralidade. Isto, claro, para além das tuas opiniões pessoais. Se o ateísmo está certo, então a moralidade é o que cada um diz que a moralidade é.

    Acho que já falamos sobre isso.

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  15. Mats,

    «[...]deus do pedófilo Muhammad.»

    Reparo que aqui não tens quaisquer constrangimentos em acusar os podes quando os há na fé dos outros, até "deus" com letra minúsculas é escrito. Isto é um exemplo, mas muitos deste tipo há, e já aqui foram escritos.

    No entanto, o teu Deus - com base na bíblia - foi responsável directo por mortandade violenta e afins, mas aqui já não vale. Digamos que este pequena amostra é reveladora da cegueira do muitos crentes. Tudo o que é da minha fé é bom, coisas más não atrapalham, só na fé dos outros. Esta atitude contamina em grande parte o apego à fé em causa, tonando em algo que é uma patetice pegada.

    Haja alguém que invente um amigo invisível imaginário, e que pelo menos escreva uma "bíblia coerente" e não falsificável, para que não haja crentes a fazer figura de otários, que defendem o que atacam e por aí adiante.

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  16. Amigo Miguel,

    "No entanto, o teu Deus - com base na bíblia - foi responsável directo por mortandade violenta e afins, mas aqui já não vale"

    Repara na resposta que eu dei ao Ludwig, e aplica-a à tua. Se Deus não existe, tens uma forma absoluta na base da qual podes separar o bem do mal? Se não, então com que base atacas a moralidade da Bíblia?
    Lê este post, e vê.

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  17. Cristy:

    Espero que estejas mesmo a brincar. Parece-me absurdo comparar a discriminação que existe nas sociedades islâmicas e a que existe nas sociedades ocidentais. Sim, existe também nas nossas sociedades. Mas em muito menor escala. E há tendência e esforços para que desapareça. Nada a ver com o que se passa em países islâmicos.

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  18. Caríssimo Mats,

    Eu não quero separar nada, deixo isso ao teu critério de Bem e Mal sustentado pelo teu Deus, logo o problema que apontas, como manobra de diversão, deixa de existir.

    A «mortandade violenta e afins», Sodoma e Gomorra, as pragas do Egipto, a mortandade dos primogénitos etc... São PARA TI coisas necessariamente más, tendo em conta o conceito de Bem e Mal que tu abraças com base nas tuas crenças. Assim sendo ficas com o teu Deus como praticante de coisas Mas - não tens como sair daqui - e isto não na minha perspectiva (que não quero que seja para aqui chamada, pois é irrelevante para aqui) mas sim na tua; e nesse sentido tu defendes algo e o seu oposto com grande facilidade, ou seja: defendes a religião de uma forma incoerente e auto-refutante; onde quando o que não interessa, mesmo estando escrito na bíblia, passa como imaculado; e o que interessa é sobrevalorizado.

    Assim se vê que o argumentário que tu usas, bem como muitíssimos religiosos usam, é completamente enviesado e anda ao sabor da necessidade fundamental e única que é validar a crença acima de tudo, independentemente de haver factos que a refutem ou a tornem em algo de mal (na tua noção de Bem e Mal, não na minha). Todos esses mecanismos usados para forçares o que tu queres que seja, e não que seja o que é, implica que o tua conduta esteja assente numa cegueira factual e sectária, logo necessariamente desfasada por completo da verdade, que coitada, fica muitas vezes à porta.

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  19. "A «mortandade violenta e afins», Sodoma e Gomorra, as pragas do Egipto, a mortandade dos primogénitos..."

    Provavelmente nem sabes o por quê mas o tio sabino resume:

    Sodoma e Gomorra -> os habitantes destas 2 cidades praticavam todo o tipo de iniquidade sexual. Deus destruiu as cidades, poupando aqueles que eram justos perante Deus.

    Pragas do Egipto -> Faraó tinha metido na sua cabeça que não ia deixar o povo de Deus sair do egipto. Normalmente não é boa ideia querer fazer frente ao Criador, mas Faraó pareceu não perceber isso, já que foram precisas 10 pragas para se decidir... e mesmo assim ainda se arrependeu. Portanto, antes de lançar cada praga, Deus avisou.

    Ele criou o mundo, Ele ditou as regras, nos somos culpados de termos quebrado as regras que Ele ditou e, como tal, necessitamos do perdão de Jesus para estarmos em comunhão com o Pai.

    Enquanto as pessoas continuarem a traçar caricaturas incompletas de Deus, é normal que o ateu continue a referir-se a Sodoma e Gomorra como actos injustos de Deus. Deus não é só misericordioso e benigno, mas também justo e santo (não tolera o pecado). E faz o que é justo aos olhos dele, não aos teus e aos nossos.

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  20. Caro perspectiva,

    [O Ludwig Krippahl] Defendeu que todo o conhecimento científico é empírico, embora sem apresentar qualquer experiência científica que lhe permitisse fundamentar essa afirmação. Assim sendo, tal afirmação não se baseia no conhecimento, segundo os critérios definidos pelo próprio Ludwig, sendo, quando muito, uma profissão de fé.

    Esta é de facto, muito boa. Ora vejamos: a procura do conhecimento científico é feita por cientistas, que da última vez que verifiquei, eram seres humanos. Seres humanos esses que fazem **experiências**, cujos resultados depois analisam, e usam para propor ou melhorar modelos que expliquem os resultados obtidos. E que façam previsões sobre outras eventuais experiências a realizar no futuro. Se isto não for conhecimento empírico, então dir-me-à o que é que, à luz da sua definição de "empirismo", constitui conhecimento empírico.
    Se me disser que a ciência se baseia na crença de que o mundo pode ser entendido, estarei inclinado a concordar. Mas classificar como "profissão de fé" o dizer que o conhecimento científico é empírico, é um disparate.
    E antes que venha atirar retórica sobre o big bang que ninguém viu, aproveito para o informar que o conhecimento científico não tem todo o mesmo grau de maturidade. O big bang é uma teoria que explica algumas observações num domínio do conhecimento onde ainda muito, muito há para aprender. Não pode ser comparado com outras áreas, como por exemplo a mecânica, muito melhor estudadas--estudo esse, que tem por base a realização de experiências e a medição de resultados, fonte primária de todo conhecimento dito empírico.

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  21. Tio (não meu) Marcos Sabino,

    No meu comentário referi mais coisas, não as queres comentar igualmente? Gostaria muito, pois o que contaste são detalhes e mesmo assim estão errados na pressuposta conclusão que queres fazer passar.

    «Sodoma e Gomorra -> os habitantes destas 2 cidades praticavam todo o tipo de iniquidade sexual. Deus destruiu as cidades, poupando aqueles que eram justos perante Deus.»

    Sim, isso é amplamente sabido, nem sei como podes colocar como não o soubesse, pois Sodoma e Gomorra é sinonimo disso mesmo, mas a iniquidade sexual não faz parte do livre arbítrio?! Aqui já não pode? LOL! E o facto de Ló ter saido em defesa dos seus hóspedes oferecendo suas filhas virgens para que não abusassem dos anjos?
    Deus (que nessa altura intervia de forma directa) permitiu que isto ocorresse para salvar os anjinhos, podendo evitar a violação das virgens pela multidão mas nada fez?! Mas no caso na iniquidade sexual já actua? Que trapalhada! LOL e mais LOL! Obrigado por dares esta tua resposta, vem mesmo a propósito do que eu escrevi anteriormente, clarificando e dando ainda mais consistência ao que eu referi. Os argumentos são moldados à medida, mesmo que eles colidam sucessivamente com outros factos.

    Parece que o Tio Marcos Sabino mete os pés pela mãos...

    «Pragas do Egipto -> Faraó tinha metido na sua cabeça que não ia deixar o povo de Deus sair do egipto. Normalmente não é boa ideia querer fazer frente ao Criador, mas Faraó pareceu não perceber isso, já que foram precisas 10 pragas para se decidir... e mesmo assim ainda se arrependeu. Portanto, antes de lançar cada praga, Deus avisou.
    »



    Tio Marcos Sabino, peço por piedade que me esclareças onde é que é ser bondoso, no contexto de bondade propagado pelo teu Deus (não no meus contexto, que é irrelevante), que se matem recém-nascidos isentos de maldade aos olhos de Deus e que ainda nem sequer estão habilitados mentalmente para saber ou praticar qualquer espécie de pecado ou entender os mandamentos do Senhor, morram de forma sumária devido aos pais não acatarem ou não um aviso que o Deus os vai matar? É que Deus (omnisciente) saberá que haverá crianças inocentes que vão morrer, por causa da praga que ele vai lançar, devido aos respectivos pais não protegerem os respectivos filhos da praga, e mesmo assim Deus (com esse inegável conhecimento e infinitas hipóteses de resolver por outro qualquer método) lança de forma consciente e premeditada a praga, sabendo meticulosamente quais seriam as consequências. LOGO NÃO HÁ ESPAÇO PAR QUALQUER DESCULPA dentro da moral que os crentes de católicos propagam e dizem que se deve praticar a luz do seu Deus.
    Se à luz da vossa moral este procedimento é contraditório, à minha luz é filha-da-putice nojenta caprichosa vingativa e sanguinária. Mas como disse, a minha opinião mão interessa para aqui, só a vossa, baseada na vossa noção de Bem e Mal, que é inspirada pelo vosso Deus, a qual me permite tirar conclusões inequívocas quanto à vossa honestidade argumentativa.

    Mais uma vês metes os pés pelas mãos, e ainda mais me ajudas a ilustrar com clareza acrescida o que referi no meu comentário das "10-12-2008 0:21". Melhor não poderia pedir. Obrigadinho.

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  22. Marcos Sabino,

    Para que fique ABSOLUTAMENTE claro, eu indico a noção de Bem e Mal, que a maioria dos católicos propaga e que é igualmente veiculada pela igreja (estando essa noção bem definida) com base nos mandamentos e palavras de Deus. Não na noção de Bem e Mal que eu acho que deve ser ou que um católico cita fora do contexto da orientação Divina. Que fique claro.

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  23. Bacardi,
    claro que estava a brincar, pelo menos no que toca a comparação. No entanto, gostava que não se apontasse sempre os países islâmicos, só porque cabe na agenda política. Olha o que se está a passar as mulheres há décadas em países como o Congo, onde a violação sistemática é arma de guerra. Não vejo grande indignação por causa disso em lado nenhum. É apenas um exemplo entre muitos, mas confirma a minha sustpeita de que só se aponta o dedo aos países árabes por motivos de expediente político, e não porque a situação da mulher interesse quem quer que seja para estes lados do mundo.
    Cristy

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  24. "Deus não é só misericordioso e benigno, mas também justo e santo (não tolera o pecado)".

    Um deus misericordioso, benigno, justo e santo que não tolera o pecado que ele mesmo inventou e, diabolicamente, castiga com a máxima crueldade, maldade e injustiça quem ele acha que peca. Esse deus é esquizofrénico, ou é impressão minha?
    Cristy

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  25. Não Cristy, Deus não criou o pecado, ele deu LIBERDADE ao homem, e o homem é que às vezes escolhe o pecado.

    Um bocado como o Hitler, que dava liberdade aos opositores de criticarem o seu regime, mas depois enviava-os para os campos de concentração. Com a diferença que alegadamente o Inferno é muito pior.

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  26. João Vasco,
    sim, mas convém não esquecer que deus criou o pecado. Provalvelmente para assegurar a liberdade de escolha. E depois diverir-se à brava a dispensar castigos sádicos ;-)
    E será deus que anda para aqui a escrever e a eliminar comentários antes que alguém os possa ler? Ou um comunista que ainda sofre de ataques «demodé» de auto-censura masoquista?
    Cristy

    P.S. - é mesmo castigo divino: pensei que tinha respondido aqui, mas a resposta saiu no post anterior.

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  27. Este comentário foi removido pelo autor.

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  28. «sim, mas convém não esquecer que deus criou o pecado.»

    Nem que mais não seja no sentido em que alegadamente criou TUDO.

    A coisa que eu mais acho engraçada é que se ele era omnisciente, alegadamente saberia que se criasse Adão como criou, este iria ceder à tentação. E saberia que consoante a forma como criasse Adão, consoante a decisão que este tomaria - visto que a omnisciência permitiria conhecer tal decisão sempre com atencedência. Assim, a decisão de Adão foi na verdade a consequência da decisão de Deus.

    Claro que não, que ele não tem culpa do mal, o mal vem do homem. Só que a mesma lógica que se aplica ao bem - viria de Deus, visto que é omnisciente e criou tudo - também se aplica ao mal. Um ser omnisciente que cria tudo conhecendo as consequências de tal criação não pode deixar de ser culpado por tudo o que acontece.
    Ele teria criado o universo assim, sabendo que as coisas iriam acontecer desta forma - se queria que acontecessem de forma diferente, era uma questão de criar o universo de forma diferente.

    Por isso, os mesmos que se justificam com a liberdade para justificar o mal (e até os terramotos são culpa das escolhas erradas do homem!), acreditam em algo que por lógica nega toda a liberdade.

    Isto é cristalino, e as contradições são muitas. Mas o pessoal continua alegremente a apregoá-las.


    Quanto ao Deus dos cristãos ser comunista, disso não tenho muitas dúvidas. Jesus demonizava a riqueza, exigia a partilha e alienação dos bens materiais. Nos actos dos apóstolos a malta partilha tudo, e quem prefere ficar com um pouco de propriedade privada é logo morto pelo Deus comunista vigilante.
    Acho que o comunismo do cristianismo original foi uma razão pela qual se propagou tão rapidamente. Aliás, tal como as ideias de um outro barbudo séculos depois...

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  29. Marcos Sabino,

    «E faz o que é justo aos olhos dele, não aos teus e aos nossos.»

    Se sabes que é justo aos olhos Dele (sabes?), terás que saber o conceito de justiça Dele para poderes afirmar que a forma de Ele proceder é justo e consistente com o conceito de justiça Dele, caso contrário, especulas, é assim porque te apetece ou dá jeito. Assim sendo diz-me qual é o conceito de justiça Dele para eu ficar a saber, ou vais dizer que não sabes e que estas a supor que o teu Deus e justo porque segue um conjunto de preceitos que tu nem sabes quais são e assim afirmas algo sem saberes efectivamente se ocorre essa relação. Que trapalhada...

    Há ainda outro ponto que eu não referi e que aqui clarifico: no teu comentário das "09-12-2008 21:05" referes um post em que figura uma ideia em que um ateu procede como Deus existisse na forma como argumenta; « o cristão pode dizer com confiança que “Toda a Gente Age Como se Deus Existisse“, incluindo o ateu.
    »
    , sim, o ateu assume isso do ponto de vista do crente (não há portanto contradição alguma - que argumento mais risível), como quando eu refiro, por exemplo, que Deus é injusto; pois eu afirmo isso tendo em conta tão somente o vosso ponto de vista, se Deus existisse mediante a moral abraçada por vocês orientada pela palavra de Dele, pelos factos que eu apontei anteriormente Ele é um facínora caprichoso, e isto não depende do facto do ateu apontar Deus como existisse ou não, que como é óbvio, por abuso de linguagem e para facilitar o dialogo pode parecer que o ateu assume que Deus existe, mas isso é irrelevante para os factos que apontam para a vossa desonestidade face às graves contradições de estrutura basilar da vossa religião, é que não são coisas menores, a coisa está logo inquinada na raiz, e o vosso edifício esta com a estrutura ferida de morte, e mesmo a assim é como nada fosse. Mas para o crente isto é irrelevante.

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  30. Sé um pormenor,

    quando refiro o comentário anterior:

    «Há ainda outro ponto que eu não referi e que aqui clarifico: no teu comentário das "09-12-2008 21:05" »

    O "teu comentário" era do Mats e não do Marcos Sabino.

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  31. O Perspectiva é a prova provada que o evolucionismo existe. Ele surgiu no momento em que uma série de programas informáticos, vocacionados para a arte de spammar internautas indefesos até à morte, se agregaram e evoluíram para uma entidade única, com o objectivo de massacrar a paciência de qualquer pessoa que se cruze com os seus comentários quilométricos.

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  32. Mats e Marcos Sabino,

    Como é? Cracharam? Ficaram emperrados no mar de contradições? Quando estão diante delas contornam as ditas contradições como se não existissem?! Engolem em seco e seguem em frente como se nada fosse? Porque é que não respondem agora e antes responderam? Gostaria de ler a vossa opinião.

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  33. Ludwig

    Só agora consegui ver o vídeo. Incrível! COmo é que aquela gente não sabe que as duas regiões activas no cérebro da mulher são devidas ao facto de a mulher ser capaz de fazer várias coisas ao mesmo tempo? E olha que este era de uma loura, porque o de uma morena parecia uma árvore de Natal!

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  34. Caro Mário Miguel,

    É típico, pelo menos do Sabino. Abandonam a discussão a meio como se tivessem dado todas as respostas e não estejam para responder aos incultos. Lá mais para baixo, ainda aguardo umas respostas também.

    Isto, claro, se não aparecer por aqui outro ainda mais desonesto que esses dois.

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  35. Isso pode ver-se, claramente, na questão da origem e natureza da vida.


    A Bíblia diz que a vida foi criada de forma inteligente por um Deus que se autodefine como Razão/Palavra. Podemos corroborar isso procurando por sinais de inteligência na vida.

    Um dos sinais de inteligência por excelência é a presença de informação codificada. Sempre que temos informação codificada (v.g. nos computadores, naves espaciais, aviões, robôs, telemóveis, ATM’s) temos evidência de inteligência. Não existe informação codificada sem inteligência.

    No DNA, em múltiplos códigos paralelos, encontramos informação codificada, por sinal em quantidade, qualidade, complexidade e densidade que transcende toda a informação codificada pelo ser humano.


    Essa informação codificada, uma vez transcrita, traduzida e executada, conduz, de forma extremamente precisa, à produção e reprodução dos seres mais complexos que se conhece, estabelecendo entre si relações de interdependência igualmente complexas.

    Isso, para os criacionistas, é a maior evidência de criação inteligente.


    Diferentemente, as mutações, que na generalidade dos casos são deletérias e provocam doenças e por vezes a morte, são evidência da corrupção que afectou toda a natureza depois da queda em pecado.

    P.S.

    Quanto à questão de saber como se descreve um aumento de informação, basta perguntarem a um programador de computadores como é que se aumenta a informação num computador, num telemóvel, numa ATM, etc.

    A resposta que ele vos der é exactamente a mesma que vale para o DNA, porque em todos esses casos estamos perante informação codificada.

    Uma coisa é certa.

    Não é aumentando aleatoriamente os simbolos, à margem de qualquer código, que se introduz informação nova num sistema, capaz de codificar funções inovadoras e mais complexas.

    ResponderEliminar
  36. Isso pode ver-se, claramente, na questão da origem e natureza da vida.


    A Bíblia diz que a vida foi criada de forma inteligente por um Deus que se autodefine como Razão/Palavra. Podemos corroborar isso procurando por sinais de inteligência na vida.

    Um dos sinais de inteligência por excelência é a presença de informação codificada. Sempre que temos informação codificada (v.g. nos computadores, naves espaciais, aviões, robôs, telemóveis, ATM’s) temos evidência de inteligência. Não existe informação codificada sem inteligência.

    No DNA, em múltiplos códigos paralelos, encontramos informação codificada, por sinal em quantidade, qualidade, complexidade e densidade que transcende toda a informação codificada pelo ser humano.


    Essa informação codificada, uma vez transcrita, traduzida e executada, conduz, de forma extremamente precisa, à produção e reprodução dos seres mais complexos que se conhece, estabelecendo entre si relações de interdependência igualmente complexas.

    Isso, para os criacionistas, é a maior evidência de criação inteligente.


    Diferentemente, as mutações, que na generalidade dos casos são deletérias e provocam doenças e por vezes a morte, são evidência da corrupção que afectou toda a natureza depois da queda em pecado.

    P.S.

    Quanto à questão de saber como se descreve um aumento de informação, basta perguntarem a um programador de computadores como é que se aumenta a informação num computador, num telemóvel, numa ATM, etc.

    A resposta que ele vos der é exactamente a mesma que vale para o DNA, porque em todos esses casos estamos perante informação codificada.

    Uma coisa é certa.

    Não é aumentando aleatoriamente os simbolos, à margem de qualquer código, que se introduz informação nova num sistema, capaz de codificar funções inovadoras e mais complexas.

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  37. Desculpem a repetição. Foi sem querer.

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  38. Perspectiva:

    «Quanto à questão de saber como se descreve um aumento de informação, basta perguntarem a um programador de computadores como é que se aumenta a informação num computador, num telemóvel, numa ATM, etc. »

    Creio que mais de 10 comentadores deste blogue fizeram a pergunta a SI.

    O autor do blogue é um "programador de computadores", e eu sou um "programador de computadores", no sentido em que ambos concebemos programas de computador (simulações) na investigação que fazemos profissionalmente. "Programamos computadores" para ganhar a vida, de certa forma. No entanto, o Perspectiva diz que a nossa forma de medir aumento de informação é errada. Mas eu não quero discutir quem tem razão, sem o Perspectiva sequer ter explicado qual é a sua visão sobre esse assunto.

    O Perspectiva diz que a nossa forma de medir informação está errada. E se eu pergunto qual é a sua responde-me "pergunte a um programador" - que é o que eu sou.

    Aquilo que concluo é que o perspectiva não sabe a resposta, e portanto não tem autoridade para falar em "aumento de informação" que é um conceito que não compreende, e que por isso precisa de reencaminhar a pergunta para outros.

    Mas dou-lhe as oportunidades que quiser para me desmentir. Se afirma que sabe de que é que está a falar, tem de ser capaz de expor o que é - em termos objectivos - um aumento de informação sem reencaminhar a pergunta para outros.

    Por isso pergunto:

    "Como define, objectivamente, um aumento de informação?"

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  39. Perspectiva,

    o que é que o perspectiva entende como "aumento de informação", objectivamente?

    Na sua opinião.
    Sem querer passar o ónus a outras pessoas / classes profissionais.

    Obrigadissimo e um excelente Festivus

    Rui

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  40. Perspectiva,

    Se não é capaz de responder, se há uma lacuna no seu conhecimento, porque não recorre ao seu Deus das lacunas?

    Basta responder "Objectivamente, um aumento de informação ocorre quando Deus quer" e arruma estes comentadores todos de uma vez por todas. Vá lá, tenha coragem de o fazer...

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  41. Mais um reforço na explicação das crenças supersticiosas:

    http://www.sciam.com/article.cfm?id=patternicity-finding-meaningful-patterns

    Pronto, quem ainda tem crenças religiosas pode agora perceber que afinal essa crendice é apenas um efeito-secundário perverso da evolução natural. E pode ser que, tomando consciência desse facto, resolvam descartar esse lixo cognitivo: é aceitar o problema e resolvê-lo.

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  42. Amigo Miguel,

    Eu não quero separar nada, deixo isso ao teu critério de Bem e Mal sustentado pelo teu Deus, logo o problema que apontas, como manobra de diversão, deixa de existir.


    Deixas ao meu critério? Muito bem. Segundo o meu critério, Deus tem todo o direito de destruir o que Ele bem entender, especialmente Sodoma e Gomorra.
    Ponto final.

    Mais alguma pergunta?

    ResponderEliminar
  43. Mats,

    «Mais alguma pergunta?»

    Tenho sim, todas as incompatibilidades que eu referi, nada foi dito respondido, NADA. Respondeste simplesmente à minha introdução que era apenas uma clarificação, ao resto, 99% do que referi, NADA. Aguardo então o teu comentário às outras questões. Assim sendo quando dizes «Mais alguma pergunta?» eu digo-te para veres lá mais acima nesta caixa de comentários, estão todas por responder. Já que te prontificas, peço-te para responder a todas NÃO deixando nadinha de nada de fora. OK?

    Lembra-te que deixo ao teu critério de Bem e Mal, QUANDO esse critério estiver ancorado à palavra do teu Deus, que isto fique claro. Não é o teu critério fora do que o teu Deus preconiza.

    «Deus tem todo o direito de destruir o que Ele bem entender»

    Esta afirmação colide frontalmente da forma mais violenta que pode ser possível encontrar com a palavra de bondade tolerância e paz que a igreja difunde como sendo a via a seguir, baseada na palavra de Deus. Não sei se percebes mas isto não pode ser mais contraditório. Compatível com uma entidade caprichosa. Então Deus pode destruir sem motivo algum. Terrível monstruoso e contraditório com a Palavra.
    O Deus que é tido na bíblia como Todo Misericordioso não é compatível com um Deus que dá o livre arbítrio e que destrói o que Ele bem entende. Se eu quisesse encontrar uma contradição, acho que não consegui arranjar melhor.
    Obrigado por me mostrares mais uma vez a capacidade que vocês têm de passar por cima do mais contraditório como nada fosse.

    «[]especialmente Sodoma e Gomorra.[]»

    vejo que cirúrgicamente ignoraste o que eu referi nos meus comentários anteriores sobre isto.

    Ele destrói Sodoma e Gomorra devido ao pecado, no entanto em defesa de vários argumentos vocês alegam que Deus deu o Livre Arbitrário para o Homem fazer o que quer e que depois as contas se ajustam após a morte (com mais uns detalhes)... Mas isso só é quando vocês querem. E ainda há o seguinte Sobre Sodoma, onde ele nessa altura intervia, o facto de Ló ter saído em defesa dos seus hóspedes oferecendo as suas filhas virgens, para serem violadas e sodomizadas à grande por uma multidão para que não abusassem dos anjos. Acho que as virgem não devem ter gostado da experiência.
    Deus (que nessa altura intervia de forma directa) permitiu que esta injustiça (aos olhos da justiça propagada pela igreja baseada na palavra de Deus)isto ocorresse para salvar os anjinhos, podendo evitar a violação das virgens pela multidão, mas nada fez. Isso é contraditório com a noção do Bem e Mal que está subentendido por Deus que no caso na iniquidade sexual já actua.

    Mais uma pergunta: sendo Deus OMNISCIENTE, ele ao criar a humanidade Anjos e tudo o resto, criou com o conhecimento exacto até ao mais ínfimo pormenor que ao cria-las exactamente daquela forma, iria desencadear o aparecimento do pecado, como ele bem sabia, exactamente como e quando e de que forma. É como eu sendo omnipotente e omnisciente, ANTES DE criar um dispositivo de destruição maciça e saber exactamente que o meu vizinho o vai usar, onde quando e com que consequências (mortandade); se assim for, e eu ir para a frente com essa criação, tendo infinitas opções de fazer as coisas de outra forma (pois sou omnipotente) e tendo conhecimento absoluto do futuro, então sou culpado - não há como fugir disto. Como exactamente é Deus do pecado do homem, e de todo o Mal por ele definido que tem origem nos entes criados por ele.

    Mas se Deus pode tudo, Deus até tem (nas vossas palavras) direito de destruir o que Ele bem entender que vocês papam tudo com estando lindo e maravilhoso; Deus que pode tudo pode de repente (pode tudo) começar a ir contra a sua palavra e fazer tudo e mais alguma coisa, que vocês aprovam sempre. A pergunta que te pergunto é a seguinte. TUDO O QUE DEUS FIZER terá a vossa aprovação? Lembre-se que Deus poderá fazer as coisas mais imagináveis como destruir uma cidade e não optar por dar o livre arbítrio como é referido. Aguardando resposta.

    Por favor, não respondas a 1% das minhas perguntas, eu agradeço.

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  44. Eu sou (fui mas nunca se deixa de ser) programador de computadores!

    Mas a pergunta não era para mim.

    Já é a segunda vez que responde sem dizer nada. Pudera, para o perspec a info só aumenta se o resultado fizer mais sentido aos olhos do observador.

    Very nice.


    **************************


    Public Const STR_DOGMA as string = "PERSPECTIVA"

    Public Funtion bGozo (byval sIdentidade as string) as boolean

    if trim(ucase(sIdentidade)) = STR_DOGMA then
    msgbox ("Como é que define, objectivamente, aumento de informação?")
    bGozo = true
    else
    msgbox ("Repararam que a palavra mais usada no primeiro comentário do perspectiva é INFORMAÇÃO?")
    bGozo = false
    end if

    End Function

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  45. Primeiro que tudo, é interessante ver que tu assumes que como não te deram resposta, não há resposta para aquilo que disseste. Não penses assim. Fica-te mal.

    "mas a iniquidade sexual não faz parte do livre arbítrio?!"

    Faz, claro. Tanto que as pessoas daquelas cidades a praticavam.

    "E o facto de Ló ter saido em defesa dos seus hóspedes oferecendo suas filhas virgens para que não abusassem dos anjos?"

    Nem todas as acções das pessoas que aparecem na bíblia são "aplaudidas" pela bíblia. A biblia diz-nos que Noé se embebedou, Davi praticou adultério, Jacó mentiu, etc. É verdade que eles fizeram isso, mas não é verdade que a bíblia apoie essas posições. Se leres o resto desse relato de Ló, vês que nada aconteceu às miúdas.

    "Os argumentos são moldados à medida, mesmo que eles colidam sucessivamente com outros factos."

    Muitas vezes um crente não consegue explicar de forma cabal determinado acontecimento biblico (não é o caso de Ló) porque simplesmente não esteve lá, desconhece os contextos, e o principal, desconhece a plenitude da mente de Deus. Há tantas atitudes humanas que não conseguimos perceber... mais normal é não compreender certas coisas em relação a Deus. Os filhos quando são pequenos não compreendem determinadas atitudes dos pais e repara que eles estão só a alguns anos de serem adultos e de fazerem as mesmas coisas aos seus filhos. A que distância te consideras de Deus para poderes entender tudo a respeito do Seu modo de actuar?

    Nós hoje sabemos que ao lavar as mãos estamos a destruir microorganismos. O pessoal do tempo do levítico não sabia disso, mas lavavam as mãos na mesma porque Deus o ordenara. Provavelmente também não compreendiam muito bem por que o faziam. Mas Deus compreendia.

    "recém-nascidos isentos de maldade aos olhos de Deus e que ainda nem sequer estão habilitados mentalmente para saber ou praticar qualquer espécie de pecado ou entender os mandamentos do Senhor"

    Antes de mais, ninguém está isento de culpa aos olhos de Deus. Todos nascem em pecado. Muitos não têm é a capacidade de discernir entre o bem e o mal, caso dos recem nascidos.

    "É que Deus (omnisciente) saberá que haverá crianças inocentes que vão morrer, por causa da praga que ele vai lançar, devido aos respectivos pais não protegerem os respectivos filhos da praga, e mesmo assim Deus (com esse inegável conhecimento e infinitas hipóteses de resolver por outro qualquer método) lança de forma consciente e premeditada a praga, sabendo meticulosamente quais seriam as consequências."

    Eu acho incrível como tu colocas Deus na posição do mau da fita, do bronco que não teve respeito por ninguém. Aprende um pouco enquanto tens tempo. Fiz os posts especialmente para ti: Parte 1, Parte 2 e Parte 3

    "Se sabes que é justo aos olhos Dele (sabes?), terás que saber o conceito de justiça Dele para poderes afirmar que a forma de Ele proceder é justo e consistente com o conceito de justiça Dele"

    Já respondido num dos parágrafos acima. Tu podes achar injusto determinada atitude, mas Deus não pensa como tu... ou melhor, tu não pensas como ele (Isaías 55:8)

    Deus te abençoe, Mario Miguel.

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  46. "Desculpem a repetição. Foi sem querer".

    Ora essa Perspectiva,
    não faz diferença. E, no seu caso, não faz mesmo.
    Esqueceu-se foi de reposnder uma vez que fosse à pergunta "como define objectivamente o aumento de informação?». Um lapso, decerto. Continuamos á espera de resposta.
    Cristy

    ResponderEliminar
  47. Amigo Miguel,

    «Mais alguma pergunta?»

    Tenho sim, todas as incompatibilidades que eu referi, nada foi dito respondido, NADA.


    Quais "incompatibilidades" ? Aquelas em que tu assumes a TUA MORALIDADE como fundamento para separar o bem do mal?

    Clarifica lá o teu ponto sem fazeres julgamentos morais, porque cada vez que fizeres um juízo moral em relação à Bíblia, eu vou-te perguntar qual é a lei moral que estás a usar para julgar a Bìblia, e se essa lei moral é universal e absoluta, ou se é só tua.

    Queres refazer a tua pergunta?

    "Lembra-te que deixo ao teu critério de Bem e Mal, QUANDO esse critério estiver ancorado à palavra do teu Deus, que isto fique claro.

    Foi exactamente isso que eu fiz. O Deus Criador decidiu destruir os homens e mulheres que Ele tinha criado. Se Ele, que sabe tudo, pode tudo, manda em tudo, concluiu isso, quem sou eu para dizer o contrário?

    Mas se discordas do julgamento de Deus, tens que dizer porque é que deveríamos seuir o teu julgamento no lugar do julgamento de Deus.

    Lembra-te: todas as vezes que atacas a moralidade d a Bíblia estás a assumir uma coisa que tem que ser provada.

    «Deus tem todo o direito de destruir o que Ele bem entender»

    Esta afirmação colide frontalmente da forma mais violenta que pode ser possível encontrar com a palavra de bondade tolerância e paz que a igreja difunde como sendo a via a seguir, baseada na palavra de Deus.


    Colide? Segundo quem?

    Então Deus pode destruir sem motivo algum.

    Ó Miguel, com o devido respeito, por favor vai ler o Livro do Génesis e diz se foi "sem motivo algum".

    Mas mesmo que tenha sido, e depois? Existe alguma lei moral superior e mais absoliuta que a Lei Moral de Deus? Se existe, diz-me qual é. Diz-me também o que é que a torna absoluta, e se eu sou obrigado a obedecê-la.

    Paz.

    ResponderEliminar
  48. Pois é Mats:

    Se Deus tivesse criado o Inferno e Adão e Eva lá dentro, mesmo que estes não tivessem feito mal nenhum (não estou a dizer que foi o caso), Deus continuaria a ser BOM dessa perspectiva.

    Eu acho que não há nada de errado com essa perspectiva em si. Ela é coerente. Em vez de definir BOM autonomamente e depois caracterizar as acções de Deus como boas, esta perspectiva define como BOAS as acções de Deus, quaisquer que elas sejam.

    Claro que nesse caso dizer "Deus é BOM" é uma redundância, pois não se está a dar nenhuma informação sobre Deus.
    Se eu definisse "BEM" autonomamente, e depois dissesse que Deus é bom, estaria a dar informação sobre este Deus - estaria a dizer que as suas acções correspondem a esta definição autónoma.
    Mas se eu defino BEM com base em Deus, então dizer "Deus é bom" é tão informativo como dizer "Deus é aquilo que é". O que quer que Deus fizesse, Ele seria sempre bom, pelo que não existe nada de elogioso no facto de Deus ser bom.

    O único problema desta forma de ver a realidade são as dificuldades de comunicação. A maior parte das pessoas - e isto inclui a maior parte dos crentes - define "BOM" autonomamente. Pelo que acreditam que um Deus que criasse a humanidade no Inferno só para se divertir com o sofrimento da sua criação seria um Deus mau. Pela tua perspectiva, mesmo este Deus seria bom. Ou seja, a tua perspectiva é coerente, mas apresenta dificuldades de comunicação.

    E é um tanto perigoso que penses dessa forma, se bem que ela seja muito coerente. Mas se um dia acreditares que Deus te mandou destruir Londres, vais achar correcto obedecer-lhe, em vez de pensares que ele pode estar equivocado. Foi assim que Abraão agiu, e se a ele o filho foi poupado, outros personagens Bíblicos não tiveram a mesma sorte (Deus mandou matar familiares e eles assim o fizeram, e os familiares morreram). Mas repito: perigoso mas coerente, tal como os indivíduos que se lançaram contra as torres gémeas.

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  49. Ah! E já agora existe uma forma autónoma de definir MAL - algo que provoca sofrimento.

    Claro que tu rejeitas: para ti MAL é aquilo que Deus não quer. Mas isso não passa de uma opinião tua.

    Neste caso não se trata de factos mas de palavras. O dicionário não fala na vontade de Deus, mas faz várias referências ao sofrimento. O que faz com que a tua opinião - apesar de coerente - seja errada.
    A minha também é coerente, e o dicionário não mostra que esteja errada.

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  50. E lembra-te que a Bíblia não foi escrita em Português. Mesmo que Deus a tivesse escrito - que não passa de uma interpretação tua - Ele não teria usado a palavra portuguesa "mal". Nem "bem".

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  51. "Antes de mais, ninguém está isento de culpa aos olhos de Deus. Todos nascem em pecado. Muitos não têm é a capacidade de discernir entre o bem e o mal, caso dos recem nascidos."


    Não é uma delícia?
    Não é uma justificação do género da do video?
    Não é irónico?

    Sei lá, se calhar sou eu que estou a trabalhar demais e já tenho os olhinhos a fechar...

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  52. "Mas mesmo que tenha sido, e depois? Existe alguma lei moral superior e mais absoliuta que a Lei Moral de Deus?"

    Façam o que eu digo, não façam o que eu faço?

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  53. Mário Miguel: «A resposta é simples: achas que Jónatas Eduardo Mendes Machado» (...) «, passaria por um devoto de Alá?!»

    Estou é interessado em saber por que é que ele não passa a ser um devoto de Alá, já que os muçulmanos enumeram muitas mais referências no Corão para dizerem que está escrito aquilo que não tinha sido descoberto pela Ciência, logo sendo uma prova da sua origem divina. Os cristãos também fazem o mesmo.

    Quando ele souber responder à minha questão, saberá qual é a nossa posição e a razão de não sermos cristãos, apesar de dizerem que a Bíblia está cheia de Ciência.

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  54. Li o primeiro comentário de Mats, e é patético.

    1) «Os muçulmanos tem por hábito usarem as evidências científicas (muitas delas descobertas por cristãos - Lineus, Pasteur, Galileo, Newton) como forma de promover o deus do pedófilo Muhammad.»

    Respondi à primeira parte da frase aqui, com diversos exemplos e referências.
    a) Lineus era contra a autoridade religiosa e foi classificou os humanos como animais e primatas;
    b) Pasteur não tinha prática religiosa - era católico não praticante, ou deísta, ou agnóstico.
    c) Galileu defendeu que não se devia tomar a Bíblia como literal e com conteúdo científico;
    d) Newton não acreditava na Trindade: era ariano;
    Logo eles são todos falsos-cristãos, segundo a concepção do Mats. Além disso os cristãos usaram evidências científicas de muçulmanos, que já tinham um método científico, leis universais, o conceito de força gravítica, etc. Coloquei exemplos na minha resposta.

    O que escrevo a seguir será abordado com maior profundidade em artigos.
    Maomé era tanto pedófilo como Moisés ou os reis da Idade Média, que se casavam com 12 anos. Aliás, segundo a Bíblia Moisés ordenou que matassem tudo excepto jovens virgens, que seriam violadas pelos seus homens.

    2) «Mas, se posso dizê-lo, tu como ateu, não tens fundamento nenhum para atacar a moralidade dos muçulmanos uma vez que não tens ponto de referência absoluto para a tua moralidade.»

    Que eu saiba você é que não tem fundamentos para tal. As três testemunhas indicadas pelo muçulmano também são referenciadas no Levítico. Na Sharia as mulheres também têm de gritar no acto de violação, para não serem punidas, tal como indicado na Bíblia. Também há a morte por apedrejamento, tal como indicado na Bíblia. Os muçulmanos adoptaram a cultura judaica acrescentando novas ideias.

    Nem sequer sabes explicar onde na Bíblia é dito que a escravatura é errada. Se alguém desse-te um murro na cara, como justificavas que é errado? O outro também gosta de levar murros na cara? Então a justificação é simples. É daí que começam a surgir leis e contractos sociais. Os criacionistas é que não têm empatia, tal como os autistas, que têm problemas em viver com os outros.

    3) «Acho que já falamos sobre isso.»
    Sim, falamos sobre isso e ignoraste tudo, como podemos observar. Achas que o Ludwig é relativista? Se não é, mentes nos comentários.

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  55. Caro Pedro Amaral Couto,

    quando se fazem afirmações sobre a vida de outras pessoas, é de bom tom revelar as fontes dessa informação. Quando diz: "Pasteur não tinha prática religiosa - era católico não praticante, ou deísta, ou agnóstico.", tirou isto de onde? Desconfio que terá sido da sempre "fiel" wikipedia.

    Todos os sítios onde procurei dizem o contrário. Já agora seria interessante saber de onde tirou as informações dadas sobre a vida dos outros cientistas de que falou. Muito obrigado.

    Pedro Silva

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  56. Coloquei as minhas fontes no final do artigo do link onde está escrito "link", tal como indicado no comentário, sendo uma delas uma base-de-dados de breves biografias (NNDB - Tracking the entire world). Aliás, basta dares uma vista de olhos na Wikipedia:
    «Catholic apologetics often said that Louis Pasteur remained throughout his whole life an ardent Catholic. Following his grandson Pasteur Vallery-Radot, Pasteur had only kept from his catholic education a spiritualism without religious practice. The well-known quotation attributed to Pasteur : "The more I know, the more nearly is my faith that of the Breton peasant. Could I but know all I would have the faith of a Breton peasant's wife."[3] would be apocryphal.[4] Maurice Vallery-Radot, grandson of the brother of the son-in-law of Pasteur and militant Catholic,[5] holds that Pasteur fundamentally remained catholic, but does not pretend that he went to mass
    (o [4] e [5] indicam links para referências)

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  57. correcção: ... onde está escrito "aqui" (não "link" ; citando: «Respondi à primeira parte da frase aqui, com diversos exemplos e referências.»). No NNDB: «In his religion, Pasteur was putatively a Roman Catholic, probably a Deist or agnostic». No meu artigo: «Segundo a NNDB, "era putativamente Romano Católico, provavelmente Deísta ou agnóstico"».

    No SpeedyLook:
    «On the religious feelings allotted to Pasteur, his grandson Pasteur Vallery-Radot made this development: “My father always had care, and my mother also besides, to say that Pasteur was not practitioner. If you open the Vie of Pasteur, you will see that my father speaks about the spiritualism and not about the Catholicism of Pasteur. I remember perfectly the irritation of my father and my mother, when some priest, in pulpit, allowed himself to allot this sentence to him that it forever known as: " I have the Breton blind and simple faith. " (...) All the literature which was written on the alleged Catholicism of Pasteur is absolutely false.”»

    ------------------------------

    Quando disse aquilo, não foi com o intuito de dizer que não é cristão - existem muitos géneros de cristãos, que incluem deístas -, mas sim dizer que o sr. Mats não deve incluir Pasteur na lista de cristãos já que ele não reconhece como cristão aquele que não é literalista bíblico, tal como expressou em comentários do seu blog ao responder-me. Nem acho errado que cristãos tenham usado o conhecimento dos muçulmanos: muito pelo contrário. Eu saúdo-os. A intenção é expor os preconceitos, o fanatismo e estupidez do Mats que tem tanto medo de muçulmanos que quer vê-los expulsos da Europa e exagera nas acusações.

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  58. Mais uma resposta ao comentário do Mats, desta vez sobre o "pedófilo Maomé".

    Sabiam que os judeus aceitavam que houvesse relações sexuais de adultos com crianças com três anos e um dia (o um dia é crucial!)? Na Talmud da Babilónia, comentando Números 31. E sabiam que, por exemplo, Ricardo II de Inglaterra aos 30 anos casou com Isabel de França, quando esta tinha 6 ou 7 anos?

    Já agora que o Mats é um moralista de primeira, pode citar a Bíblia para mostrar que condena a pedofilia?

    É claro que tudo isso vai ser ignorado por ele, e ele vai voltar a falar do assunto passados uns meses.

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