quarta-feira, setembro 29, 2010

Revolução.

Eu defendo que não se deve aplicar o copyright ao acesso e partilha de conteúdo digital para uso pessoal. No máximo, admito apenas a regulação do seu comércio, e só se demonstrarem primeiro haver necessidade disso. Uma crítica que me fazem é que isto revoluciona o sistema de direitos de autor e, por isso, tenho de demonstrar a necessidade de excluir o copyright desta partilha de conteúdo digital*. Coisa que já fiz muitas vezes, apontando, ao enjoo e mais além, problemas como o policiamento da Internet, a impossibilidade de repartir a álgebra por vários “proprietários”, e a injustiça de condicionar a cultura ao poder de compra tendo tecnologia para distribuir tudo a custo zero. Mas isso de que me acusam é falso. Eu não sou o revolucionário, porque manter o copyright fora da partilha de ficheiros é consistente com o que o copyright sempre foi. A revolução é o que nos têm impingido nos últimos anos.

Em 1886, o tratado de Berna uniformizou o copyright internacional. Nessa altura, o direito sobre a cópia referia-se ao direito de imprimir coisas em papel. Livros, mapas, pautas, panfletos e afins. O compositor vendia ao impressor o direito de imprimir as pautas e mais ninguém podia imprimir as pautas da música que ele tinha composto. Mas todos podiam ler, emprestar, tocar, ensinar a tocar ou até transcrever a música. Muita música foi tradicionalmente partilhada, sem problemas legais, usando tablaturas em vez de pautas. Só agora, com a Intenet, é que se lembraram que também querem isso ilegal.

O direito de cópia sempre se restringiu a actos específicos de valor comercial. Não interferia com o acesso ou a partilha de qualquer informação acerca da obra. O autor de um livro podia decidir quem o imprimia mas não podia decidir quem o lia, emprestava, declamava em voz alta ou o copiava à mão.

E o crescimento do copyright com o progresso seguiu sempre estes princípios: recompensar a criação e distribuição; promover a inovação; e não interferir no uso ou acesso pessoal. Por exemplo, quando se tornou possível gravar músicas decidiu-se que o compositor seria compensado pela venda das gravações. Mas toda a gente poderia gravar o que quisesse sem precisar de autorização, e nem sequer pagamento se não vendesse nada. Ainda hoje, apesar dos esforços dos distribuidores, é legal gravarmo-nos a declamar poesia ou tocar música por livros ou pautas emprestados.

Aplicar o copyright aos números que circulam na Internet viola dois dos três princípios que sempre governaram esta legislação. Em vez de promover a inovação, impede-a. Na Internet, a tecnologia de distribuição ilegal está anos à frente do sistema legal e, com o ritmo do progresso moderno, estes anos equivalem a décadas do século passado. É tão inédito quanto absurdo. Mas aqui o problema talvez não seja a aplicação do copyright por si, mas apenas consequência da forma demasiado restritiva como está a ser aplicado. Talvez haja remédio.

Mas aplicar estas leis à partilha de dados para fins pessoais não tem remédio. Viola necessariamente o terceiro princípio. E isto é que é revolucionário. Não aconteceu com o papel; os impressores tinham direito de editar os livros mas nas cartas e diários ninguém bisbilhotava. Não aconteceu com o fonógrafo; quem tivesse um podia gravar o que quisesse. Não aconteceu com o telefone, nem com a fotografia, nem com filme, cassetes ou gravadores de vídeo. De 1886 até fecharem o Napster houve sempre uma divisão clara. O copyright era para os negócios e não se metia na vida das pessoas. Fosse qual fosse a tecnologia.

Hoje querem que o copyright determine se podemos ler um livro, em que aparelho podemos ouvir uma música ou se podemos partilhá-los com outras pessoas. Querem que o direito de cópia proíba a troca de dados que representem uma obra, qualquer que seja o meio de transmissão, a sua codificação, ou o seu propósito. Querem que esta lei proteja seu o negócio às custas da nossa liberdade de expressão, privacidade, e até do direito de comunicar, cortando a ligação a quem se portar mal.

Posso dar, e já dei, muitas razões para rejeitarmos isto. Mas não sou eu que tenho de justificar uma revolução. Porque este novo copyright é muito diferente daquilo que foi durante quase toda a sua existência. É quem defende esta mudança revolucionária que tem de explicar para que nos serve suportar um monstro destes.

* Um exemplo recente é a conversa com o João e o Barba Rija neste outro post.

49 comentários:

  1. Por isso é que a rádio pirata se chamava "pirata", por isso é que o tipo das lojas que copiava o Match Day do ZX Spectrum nos avisava que nós não podíamos copiar coisas em casa porque era "ilegal" (lol)...

    Acho que confundes liberdade legal com laxismo legal. Já nos anos oitenta tudo isto era ilegal, mas o volume de negócios e o dinheiro envolvido na pirataria digital era tão baixo que ninguém lhe dava grande atenção, sobretudo num país entre o primeiro e o terceiro mundo que era Portugal dos anos 80.

    A "revolução" tem um nome e chama-se internet. Ao tornar obsoletos os métodos de distribuição anteriores, ameaçou mandar para a falência toda uma indústria de "entretenimento". Independentemente de essa falência ser justa ou não, o lobby era inevitável, e o resultado também. Poderemos argumentar que esta indústria é "ultrapassada", etc., mas penso que isto é um pouco infantil, porque não existem ainda estruturas alternativas.

    Daí a minha acusação de "revolucionário". As tuas medidas destruiriam toda uma indústria que emprega milhões de pessoas.

    Acho que os teus argumentos são razoáveis, excepto a coisa da álgebra, que não me convence muito. Um filme é um filme é um filme, e se há ferramentas que possibilitam a sua distribuição, pouco importa se essas ferramentas são numéricas ou feitas de aço. Claro que se fores fundamentalista, podes até pensar que a tua lógica faz sentido. Mas lá por "fazer sentido", não quer dizer que tenha senso. É perfeitamente possível discriminar o que é um "filme" do que é uma "conta matemática".

    Na minha óptica, a "revolução" consistiu na construção da internet, e a lei que impede o funcionamento mais fluído da internet é uma barragem que impede a inundação nas terras mais baixas. Acho que antes de vencer essa guerra, é bem mais importante ganhar as batalhas da diminuição temporal do copyright.

    ResponderEliminar
  2. Bom, mas o problema é que a cópia por indivíduos particulares não paga
    impostos, como vocemecê já algures disse (escreveu), se bem me lembro
    E a perda de impostos, que seriam cobrados no caso de venda do livro, cd, jogo, etc é que é o que impede que sejam legalizados os "piratas".


    Por isso a médio prazo a batalha pelo copyright é uma luta perdida

    ResponderEliminar
  3. já agora tenho uma USB na meo box
    pode-se aceder ao disco a partir dai
    ou a entrada não é funcional para o que está armazenado/gravado no disco?
    é que se for, estou tentado a ver como se pirateiam...
    mas não deve ser
    senão pela lógica Barbo-Vulcaniana-Rijana
    para que é que iam ter um sítio de aluguer de filmes que tem em carteira filmes que passam no horário normal

    ResponderEliminar
  4. A difenrença esta na massificação da partilha por um lado. E por outro no facto de que quando partilhas via net estas de facto a copiar. A fazer aquilo q ja antes tinha restriçoes.

    Os abusos destas leis, que eu nunca neguei são consequencia de um excesso de zelo causado pelo abuso de utilizadores que pura e simplesmente deixaram de comprar musica. E eu conheço muitos. Pergunto-te quanto dinheiro tu gastaste em musica (rodelas ou não) nos ultimos 12 meses.

    Como aceito a tua honestidade como garantia, gostava que me dissesses.

    E não vale ir a correr gastar uns trocos.

    Eu começo por dizer que este ano gastei pouco dinheiro em musica. Devo rondar 30 euros desde janeiro. Creio que foi um CD (arcade fire, funeral - recomendo) e algumas musicas para cantar na Xbox. Mas isto é pouco para o meu habitual.

    ResponderEliminar
  5. Barba,

    «Por isso é que a rádio pirata se chamava "pirata", por isso é que o tipo das lojas que copiava o Match Day do ZX Spectrum nos avisava que nós não podíamos copiar coisas em casa porque era "ilegal" (lol).»

    Nunca houve cartas pirata, nem telefonemas pirata, e até as cassetes pirata eram as vendidas nas feiras, não as que fazíamos juntando músicas para os amigos ou namoradas.

    «A "revolução" tem um nome e chama-se internet.»

    Exacto. É uma revolução tecnológica. Mas já passamos por muitas. Os discos, o cinema, a rádio, a televisão. E nunca se pôs o copyright a interferir na vida das pessoas por causa disso – mesmo que tal permitisse proteger negócios antigos (e.g. proteger o teatro proibindo mais que uma ida ao cinema por mês).

    «Ao tornar obsoletos os métodos de distribuição anteriores, ameaçou mandar para a falência toda uma indústria de "entretenimento".»

    Olha para os números em vez de engolir o que te diz a ACAPOR. A indústria do entretenimento está em crescimento económico. Concertos, bilhetes de cinema, há várias formas de distribuição cujo crescimento mais que compensa o decréscimo de outras. O que se passa é que a cópia, por ter agora um custo zero, deixou de ser negócio.

    «Daí a minha acusação de "revolucionário". As tuas medidas destruiriam toda uma indústria que emprega milhões de pessoas. »

    Isso é falso. Se hoje decidirem que é legal partilhar ficheiros o impacto na indústria do entretenimento será praticamente nulo, porque o pessoal já os partilha de qualquer maneira. A única indústria que vai destruir é a que emprega uma data de advogados a mandar processos para o tribunal, e que é subsidiada dos nossos impostos que pagam os recursos jurídicos para lidar com isso.

    «Um filme é um filme é um filme, e se há ferramentas que possibilitam a sua distribuição, pouco importa se essas ferramentas são numéricas ou feitas de aço.»

    Mas importa se estás a restringir formas específicas e limitadas de o distribuir ou se estás a proibir toda e qualquer descrição do filme. Importa porque é a diferença entre regular a cópia e censurar a comunicação.

    «É perfeitamente possível discriminar o que é um "filme" do que é uma "conta matemática".»

    Só se aplicares os critérios da censura: é um filme toda a conta que permita o receptor obter informação para recrear o filme. Quando proíbes a transmissão de toda a informação que permita um certo resultado estás a censurar.

    Há uma grande diferença entre proibir a reprodução mecânica de pautas e proibir qualquer comunicação que permita o receptor aprender a música. O copyright digital está do lado errado dessa divisão.

    ResponderEliminar
  6. Aiden,

    O USB da meobox está desactivado. E o conteúdo do disco está encriptado para que não se possa ir lá ver os filmes que se gravou.

    Quando veio o VHS os tribunais decidiram que era legítimo gravar programas de televisão. Mas agora fazem de maneira a que esse direito seja limitado e a lei faz com que seja ilegal contornar as limitações impostas aos nossos direitos.

    ResponderEliminar
  7. João,

    «A difenrença esta na massificação da partilha por um lado.»

    O copyright foi, até recentemente, um mecanismo de regulação de actividades comerciais sem impacto na vida pessoal. Seja por que razão for, se agora querem regular com o copyright a vida das pessoas, isso é uma alteração radical do âmbito dessa lei e tem de ser justificada. E a conveniência económica de alguns grupos fica muito aquém de justificar restrições à liberdade da comunicação pessoal.

    «E por outro no facto de que quando partilhas via net estas de facto a copiar. A fazer aquilo q ja antes tinha restriçoes.»

    Não. Se há 50 anos escrevesses uma lista de números, a copiasses para os teus amigos, dissesses a todos a correspondência entre numeros e letras e eles, daí, pudessem recrear um poema, nenhum tribunal de iria condenar por violação de copyright. Porque o copyright refere-se à cópia, não à descrição por meios arbitrários. E listas de números nunca violariam copyright. Houve um caso conhecido em que uma empresa copiou a lista telefónica de outra e safou-se porque a única coisa que tinha copyright era o layout das páginas; os números em si eram livres.

    A aplicação dos direitos de cópia a sequências de números é outra revolução nesta legislação.

    «Pergunto-te quanto dinheiro tu gastaste em musica (rodelas ou não) nos ultimos 12 meses.»

    Zero. Até deixei de oferecer CDs nos aniversários. Mas isso não tem nada que ver com os downloads – que até nem são ilegais, se sacares a música do Rapidshare.

    Deve-se a ouvir muito pouca música (tenho mais que fazer e desconcentra-me), aos CDs serem obsoletos, à música que vendem pela net ter DRM (quando tentei comprar em MP3 a Amazon deu-me a mensagem que não podia vender para Portugal), e à minha vontade de retaliar como posso contra a táctica de tratarem toda a gente como criminosos. Enquanto não se portarem como prestadores de serviço que me mereçam como cliente não lhes compro porra nenhuma, com downloads ou sem downloads.

    ResponderEliminar
  8. Ludwig,

    Olha para os números em vez de engolir o que te diz a ACAPOR. A indústria do entretenimento está em crescimento económico. Concertos, bilhetes de cinema, há várias formas de distribuição cujo crescimento mais que compensa o decréscimo de outras. O que se passa é que a cópia, por ter agora um custo zero, deixou de ser negócio.

    Primeiro, antes de mais, gostaria de algum respeito. O que eu penso nada tem a ver com a propaganda da ACAPOR ou de alguma outra organização lobbyista.

    Agora em relação às questões. Acho que não estás a ver bem a coisa. A liberalização das "contas" por medo de "censuras" (usas a palavra como se fosses um capitão de abril) não tem o mesmo impacto que a actual pirataria tem sobre as coisas. E se é verdade que não há nenhuma cópia que substitua a experiência de um concerto musical ao vivo, o mesmo não se pode dizer da indústria do cinema. É que a partir do momento em que não se pode "descriminar" as contas dos filmes porque senão é "censura", geras toda uma concorrência de distribuição de filmes pirata em cinemas que se torna bem mais barata que a original.

    A Lusomundo vai ao ar, e as indústrias que sobrevivem são as piratas. Talvez eu exagere, mas estou a seguir a lógica simples da procura e da oferta. Sendo a pirataria legal, toda esta lógica segue.

    Seja como for, reconheço a precariedade do meu argumento neste ponto.

    Importa porque é a diferença entre regular a cópia e censurar a comunicação.

    Se és incapaz de diferenciar entre "cópia" e "comunicação", estamos mal...

    Só se aplicares os critérios da censura

    Qual é o mal da "censura". Usas a palavra de um modo um pouco paranóico. É normal, visto o 25 de Abril ser tão há pouco tempo. Mas seja como for, a censura ainda existe em muitas ocasiões específicas. A "Livre Expressão" sempre teve excepções.

    Há uma grande diferença entre proibir a reprodução mecânica de pautas e proibir qualquer comunicação que permita o receptor aprender a música. O copyright digital está do lado errado dessa divisão.

    Bem, nem eu vejo o valor dessa analogia. Onde reside a proibição de "qualquer" comunicação impedindo alguém de "aprender a música"? Se a tua definição disto é a permissão de "reprodução mecânica de pautas" então onde reside mesmo essa diferença?

    ResponderEliminar
  9. Aiden e Ludwig,

    Tanto quanto me disse um técnico da Zon, as saídas USB estão apenas desligadas. Abrindo a box consegue-se ligar os fios correctamente, aceder ao disco e copiar tudo o que lá está. Mas isso é para a box da Zon.

    Não sei como é com a Meo mas eu vou fazer experiências (e às tantas a chave de encriptação anda pela Internet).

    A box da Zon é tão má... Ao menos que sirva para eu guardar os filmes que já vi várias vezes sem pagar. Pode ser que me apeteça ver mais vezes. Sem pagar.

    ResponderEliminar
  10. A propósito, hoje ia fazer uma conta na DropBox. Só que os Terms of Service obedecem ao DMCA e não sei se me vou meter em chatices uma vez que ia partilhar música e filmes com amigos.

    ResponderEliminar
  11. Barba,

    «Primeiro, antes de mais, gostaria de algum respeito.»

    Ui... já vais nessa parte? Olha que, na minha experiência neste blog, é mau sinal... :)

    «a partir do momento em que não se pode "descriminar" as contas dos filmes porque senão é "censura", geras toda uma concorrência de distribuição de filmes pirata em cinemas que se torna bem mais barata que a original.»

    O download é concorrência ao aluger e venda de DVDs. Mas não ao cinema, e os números demonstram isso cabalmente. Quem tem dinheiro e tempo vai ao cinema com os amigos, pouco importa se depois pode descarregar o filme.

    E se a distribuição por rodela de plástico não consegue competir com alternativas mais baratas, não faz sentido legislar para a proteger, em detrimento não só da livre concorrência e eficiência do mercado, mas também de direitos bem mais fundamentais que a venda de DVDs.

    «Se és incapaz de diferenciar entre "cópia" e "comunicação", estamos mal...»

    Eu sou capaz de distinguir cópia de comunicação. Cópia tem a propriedade de ser semelhante ao original. A comunicação tem apenas a propriedade de ser acerca do original. Uma cópia de um poster da Lua é uma imagem semelhante num suporte semelhante. Uma sequência de números indicando os valores rgb numa matriz, a partir da qual se pode recriar a tal imagem, é uma comunicação. Não é uma cópia. Não tem semelhança, tem significado.

    O problema é que no conteúdo digital não há cópias. Há representações simbólicas, cuja relação com aquilo que representam não é uma de semelhança mas uma de semântica. E censura não é mais que a restrição das comunicações em função da sua semântica.

    «Bem, nem eu vejo o valor dessa analogia. Onde reside a proibição de "qualquer" comunicação impedindo alguém de "aprender a música"?»

    Supõe que querias restringir a transmissão de pautas na Internet tal como queres restringir a transmissão de sons ou filmes. Terias de restringir qualquer comunicação que representasse sequência de notas e tempos. Ou seja, qualquer coisa que descrevesse como tocar a música, como é a música, etc.

    É isto que chamo censura. No caso dos filmes finges que não percebes o problema porque é mais fácil fazer de conta que o ficheiro .avi é uma cópia do filme. Mas nas pautas percebe-se que tens de proibir também algo como “sol durante 0.2s, lá durante 0.3s” se queres proibir a partilha de pautas na Internet. E nota que as pautas são protegidas por copyright há mais tempo ainda que os filmes.

    ResponderEliminar
  12. Francisco,

    Se abres a caixa o mais prático é tirar o disco e metê-lo no PC. É um IDE vulgar. Mas penso que, sendo a caixa alugada, é uma infracção abri-la...

    «A propósito, hoje ia fazer uma conta na DropBox. Só que os Terms of Service obedecem ao DMCA e não sei se me vou meter em chatices uma vez que ia partilhar música e filmes com amigos.»

    Combinem uma password e partilhem ficheiros encriptados.

    ResponderEliminar
  13. Já agora, seja para que propósito for, é sempre bom encriptar o que se põe em servidores que não controlamos.

    ResponderEliminar
  14. Eu bem queria... Mas o problema é que sempre que falo em encriptação as pessoas com quem vou partilhar ficheiros mudam logo de ideias...

    ResponderEliminar
  15. Francisco,

    Zipa tudo com o 7z e password. Quando forem extrair aparece a caixinha para escrever a password, e pronto...

    ResponderEliminar
  16. Francisco Burnay disse...
    eu tinha conta no Fonsecas & Burnay
    Aiden e

    Tanto quanto me disse um técnico
    Se abres a caixa o mais prático é tirar o disco e metê-lo no PC. É um IDE vulgar. Mas penso que, sendo a caixa alugada, é uma infracção abri-la...provavelmente
    posso dizer que assaltaram a casa

    provavelmente sou responsável pela box
    mesmo nesses casos
    o contrato ficou do outro lado do telefone

    mas isso é verdade, com o vídeo podia-se gravar para uso próprio

    e não só
    alimentava o negócio nas feiras
    enfim

    ResponderEliminar
  17. A versão para Mac será decente? Estava a pensar usar o Stuffit.

    ResponderEliminar
  18. «A versão para Mac será decente?»

    Não faço ideia...

    ResponderEliminar
  19. O download é concorrência ao aluger e venda de DVDs. Mas não ao cinema, e os números demonstram isso cabalmente. Quem tem dinheiro e tempo vai ao cinema com os amigos, pouco importa se depois pode descarregar o filme.

    Não leste o que escrevi. Não falei da cópia para ver em casa. Falei em cinemas que a partir das tuas medidas, podem copiar à vontade qualquer filme e mostrá-lo. Como não têm de pagar nada à 21st Century ou à Dreamworks, etc., conseguirão ter bilhetes bem mais baratos.

    ResponderEliminar
  20. Barba,

    «Não falei da cópia para ver em casa. Falei em cinemas que a partir das tuas medidas, podem copiar à vontade qualquer filme e mostrá-lo. Como não têm de pagar nada à 21st Century ou à Dreamworks, etc., conseguirão ter bilhetes bem mais baratos.»

    Peço desculpa. Assumi que tinhas lido o post que eu escrevi e que tinhas percebido que me estava a referir ao problema do copyright passar da regulação económica para a regulação da nossa vida pessoal.

    Para não te dar trabalho a ler o post, posso explicar já que se o mercado e a inovação beneficiam de se regular exibição pública de obras com fins lucrativos, não tenho problemas que o façam. Para mim, isso tem o mesmo interesse que as pastelarias terem de pagar taxas camarárias. São detalhes burocráticos que só afectam quem quiser meter-se no negócio.

    Mas isso é bem diferente de proibir pessoas de partilhar ficheiros.

    ResponderEliminar
  21. Muito bem então. Fica a ideia. Publique-se. Nunca há é de ser realidade (mas se fizerem um dia o partido pirata tuga... contem com o meu voto!)

    ResponderEliminar
  22. A box da Zon é tão má...

    Isto é verdade, a box da MEO é tipo 100 x melhor. Mas a ligação em si é 100x pior... enfim.

    ResponderEliminar
  23. Ludwig, off topic, sobre o que se está a passar com a privacidade nos smartphones.

    http://arstechnica.com/security/news/2010/09/some-android-apps-found-to-covertly-send-gps-data-to-advertisers.ars

    ResponderEliminar
  24. Barba Rija disse...
    ... Isto é verdade, a box da MEO Mas a ligação em si é 100x pior...
    e isso implica o quê?

    só sei que está a falhar 2 a 3 vezes ao dia....portanto pressuponho que isso é normal?

    não há dia que não reinicialize
    quais as razões?
    ou a minha (deles (PT) que se livrou dum fundo de pensões)é que é deficiente

    ResponderEliminar
  25. estava a ver the midwich cuckoos (a última versão)e tenho um pedaço cortadito
    na visualização e na gravação há uma interrupção de 3 minutos

    quantas horas de gravação são possiveís em 300 e tal gigas
    se um filme de hora e meia da net tem 700 a 800 mega
    estimo entre 300 a 400 horas
    mas não sei em que formatos isto grava

    sou tão info-excluidito

    ResponderEliminar
  26. "Não. Se há 50 anos escrevesses uma lista de números, a copiasses para os teus amigos, dissesses a todos a correspondência entre numeros e letras e eles, daí, pudessem recrear um poema, nenhum tribunal de iria condenar por violação de copyright"

    Há 50 anos não se conseguia fazer isto em tempo real. Senão tinham proibido.

    Estas a copiar. O meio de copia é irrelevante.

    Continuo a dizer que procuras confundir as coisas. E sim, sequencias de numeros podem ser legisladas e são-no. Não ha casos em que concordas?

    Não mandas-te nem umas moedas aos criadores? Ou deixas-te de ouvir musica? Portanto se eles vendem a PI à industria merecem que não lhes demos um tusto, certo? Eu acho mal. Se não estas de acordo com as regras que eles escolheram para por a musica no mundo, não consumas.


    Olha, o que tu queres sei eu :)

    ResponderEliminar
  27. e isso implica o quê?

    Bem, no meu caso implica que de vez em quando tou a ver o futebol e zas, o ecran fica estático no frame em que se vê o jogador a preparar o remate. Ao mesmo tempo que ficas a olhar para uma impossibilidade física (alguém parado no tempo), ouves os teus vizinhos a gritar golo. 15 segundos depois a televisão volta à vida. Perdeste o golo.

    Isto irrita-me solenemente. E a net está sempre a falhar, tenho de reinicializar a rede. Isto não é vida!!

    ResponderEliminar
  28. João, isso é tudo muito giro, mas diz lá do fundo do teu coração, não gostarias que toda esta confusão fosse resolvida com uma solução Ludwiggiana? Para quê essa defesa do status quo? Venha a revolução! Destruam os diques! Deixem a informação inundar o mundo! Abaixo Hollywood e as estrelas pop! Viva a música de jeito! Viva o cinema de jeito!

    É que por um lado, compreendo a força do status quo. Não vejo que este tipo de soluções tenha algum dia a luz diurna. Agora outra coisa é pregar o status quo!

    ResponderEliminar
  29. Barba:

    " não gostarias que toda esta confusão fosse resolvida com uma solução Ludwiggiana?"

    Por um lado sim, por outro não acredito que funcione. Mas não poria a minha crença à frente de um ensaio empirico.

    Não sei é como o fazer.

    Penso que se Portugal facilitar a pirataria abertamente vamos sofrer boicotes. Possivelmente muitas empresas de software deixariam de suportar os seus produtos ca. Não considero o freeware ao nivel de aplicações comerciais, se bem que use imenso.

    Talvez algumas editoras de livros fizessem o mesmo. Os dicos desapareceriam das lojas e passavas a ter mesmo de descarregar a musica da net em sites de pirataria e teres de te resignar a ouvir formartos comprimidos com perdas para quase tudo (isso pode mudar mas ainda não estamos la).

    A propria produção artistica nacional cairia em flecha com os autores com hipoteses a querer sair do pais. Eles ja querem, mas muitas vezes voltam. Ia ser pior.

    Penso que tal coisa so seria possivel se todos adoptassem as mesmas regras ao mesmo tempo, pelo menos incluido EUA, Alemanha, Inglaterra, Japão, tu sabes.


    Mas ao contrário de ti eu penso que este tipo de soluções pode vir a acontecer. Mas tambem ja acreditei mais nisso.

    No fundo acho que as coisas estão a correr bem com os dois sistemas a funcionar em paralelo. Há musica gratis em muitos sitios para quem quiser passar por cima do filtro da industria e muito freeware para quem não se importe de apanhar uns bugs a mais. E eu não me importo para quase tudo o que faço por passatempo.

    Filmes não ha muito freeware, pelo menos longas metragens. É tudo muito caro. FAzer uma longa metragem, mesmo da treta, custa uma nota preta. E é muito arriscado fazer o filme so com ganhos paralelos.

    ResponderEliminar
  30. Ludwig:

    O que eu acho que se devia fazer para resolver muitos problemas que apontas era reduzir o numero de anos que decorrem até que algo se torne dominio publico.

    Ao fim de 5 ou 6 anos, não mais, acho que uma musica que vendeu mais de meio milhão de copias é cultura popular e o autor devia sentir o mesmo orgulho que tem um cientista quando descobre algo novo e diz a todos. Tambem acho que se é algo que vendeu pouco mais de 500 unidades de copias se deva considerar que esse periodo de 5 ou 6 anos de vendas não se iniciou sequer.

    ResponderEliminar
  31. João,

    «Há 50 anos não se conseguia fazer isto em tempo real. Senão tinham proibido.»

    Estás enganado. Vê o exemplo das pautas. O copyright cobria a reprodução de pautas mas, o que o pessoal fazia era transcrever as pautas para tablaturas, com uma notação diferente mas significando a mesma música, e isso já podiam copiar.

    E a distinção entre uma cópia e uma descrição é importante. Por exemplo, não faz sentido que quem desenha um círculo fique com direitos de cópia sobre r²=x²+y², nem mesmo sustituindo r pelo raio do círculo.

    ResponderEliminar
  32. Barba,

    «João, isso é tudo muito giro, mas diz lá do fundo do teu coração, não gostarias que toda esta confusão fosse resolvida com uma solução Ludwiggiana? Para quê essa defesa do status quo? Venha a revolução!»

    A minha posição é aplicar o copyright de forma consistente com a sua aplicação até há poucos anos: como uma regulação comercial sem impacto na cópia para uso pessoal, nem mesmo quando proibi-la daria jeito aos detentores do copyright.

    Mas vejo que estou a assumir erradamente um conhecimento da história desta legislação, e prometo corrigir esse erro com um exemplo concreto, assim que despachar outras coisas (este blog já tem uma longa fila de posts impacientes à espera que eu os escreva :)

    ResponderEliminar
  33. João,

    Estou de acordo que o copyright devia ser muito mais curto do que é. Mas isso só resolve o problema de ser muito mais longo do que deveria ser. Não resolve o problema de abranger coisas que deviam ficar fora desta regulação, e que até recentemente estavam.

    ResponderEliminar
  34. Ludwig,

    Há dias deste-nos um vídeo com uns mancebos a demonstrar que a música famosa se faz com os mesmos quatro acordes. E eu disse «Bruce, tu está caladinho. No vídeo aparece uma audiência específica, pois numa audiência mais alargada só uma estratégia muito muito duvidosa sustenta o argumento de que a criatividade e os quatro acordes da música pop são uma e a mesma coisa».

    Mas se dizes ao João que transformar a pauta em tablaturas liberta o conteúdo para cópia sem restrições, eu insisto que isso também só funciona para a música sol-e-dó. Caso contrário teríamos um sistema de notação tão complexo que só pegávamos na guitarra depois de engolir um leitor midi.

    Ou seja. Eu gostava de contribuir para esta discussão sugerindo-te que não chamusques a tua abordagem ao copyright reduzindo a música apenas ao que é degustável por mancebos. É que ainda por cima, como já disse, começo a concordar com tudo o resto :)

    ResponderEliminar
  35. A tablatura é uma simplificação e por isso mesmo há instrumentos em que não faz sentido nenhum usá-la. Podemos assumir que é possível uma tablatura conter tudo o que lemos numa pauta por mais complexa que seja, mas se quisermos “descrever” todo o conteúdo de uma pauta temos que complicar a tablatura ao ponto de não simplificar coisa nenhuma. Pelo contrário. Seria apenas uma tradução, como traduzir um livro de uma língua para outra que ninguém fala e distribuí-lo livremente.

    É verdade que essa tradução é comparável com a desmaterialização do conteúdo protegido, um pouco como a “digitalização” - percebo porque escolheste o exemplo - mas agravada por uma encriptação que a pode tornar inútil. Não me parece grande negócio...

    A não ser que muitas pessoas passassem a interpretar fluentemente a nova codificação, para logo a seguir as editoras começarem a publicar com copyright nessa nova codificação, para logo a seguir as pessoas passarem a interpretar fluentemente outra codificação, para logo a seguir as editoras começarem a publicar com copyright nessa nova codificação, para logo a seguir as pessoas passarem a interpretar fluentemente outra codificação, …

    (eu sei que isto é perfeitamente lateral mas fica a minha justificação)

    ResponderEliminar
  36. Eco-terrorismo no youtube, video viral. Meu post conta tudo.
    http://ensaiosdivergentes.blogspot.com/2010/10/ag-7-implosao-do-eco-terrorismo.html

    ResponderEliminar
  37. Bruce,

    «mas se quisermos “descrever” todo o conteúdo de uma pauta temos que complicar a tablatura ao ponto de não simplificar coisa nenhuma. Pelo contrário. Seria apenas uma tradução, como traduzir um livro de uma língua para outra que ninguém fala e distribuí-lo livremente.»

    É verdade. Mas nota que a tradução não é regulada por ser cópia. Passou a ser regulada quando o copyright foi estendido para cobrir "obras derivadas". E isso é, como dizem os anglófonos, outra lata de minhocas.

    A única razão para que a cobertura de obras derivadas ter funcionado foi uma grande dose de hipocrisia e muitas decisões arbitrárias. Porque se uma obra derivada for ao original para efeitos de copyright, a maior parte dos filmes, música e livros que andam por aí deviam estar no domínio público, sendo meras derivações de obras de Shakespeare e Pachelbel. Daí que o sistema, além de ser algo arbitrário quanto à noção de obra derivada em si, restrinja por copyright a derivação de obras protegidas mas conceda copyright aos derivados de obras no domínio público.

    Mas a questão importante da tablatura é que, pelo menos para instrumentos de cordas com trastes, foi tradicionalmente uma forma aceitável de divulgar a música não copiando a pauta. E, saliento, por ser importante para a discussão sobre discussões e cópias, as traduções de livros apenas foram restritas por serem obras derivadas. Da legislação dos EUA, por exemplo:

    «A “derivative work” is a work based upon one or more pre-existing works, such as a translation, musical arrangement, dramatization, fictionalization, motion picture version, sound recording, art reproduction, abridgment, condensation, or any other form in which a work may be recast, transformed, or adapted. A work consisting of editorial revisions, annotations, elaborations, or other modifications which, as a whole, represent an original work of authorship, is a “derivative work”.»

    E aqui podes ver uma história do copyright nos EUA. A restrição das obras derivadas surgiu em 1870, quase cem anos depois de terem começado o copyright nesse país.

    «A não ser que muitas pessoas passassem a interpretar fluentemente a nova codificação, para logo a seguir as editoras começarem a publicar com copyright nessa nova codificação, para logo a seguir as pessoas passarem a interpretar fluentemente outra codificação»

    É precisamente isso que acontece nas redes digitais. Cada pacote que o cliente de bittorrent envia para um peer é encriptado com uma chave gerada na altura. A linguagem com que se representa esses dados muda constantemente.

    ResponderEliminar
  38. Barba Rija disse...
    Bem, no meu caso implica que de vez em quando tou a ver o futebol e zas, o ecran fica estático no frame em que se vê o jogador a preparar o remate.
    Sim mas no meu reinicialza a maior parte das vezes sem fazer nada
    não o jogador que eu cá não sou desses que gostam de ver gajos atrás de uma bola....isso é tão JAiRISta
    desceu ainda mais na minha desconsideração seu barbas

    ainda se visse gajas em topless a correr atrás de um esférico

    Ao mesmo tempo que ficas a olhar para uma impossibilidade física (alguém parado no tempo) é possível DEus parou a terra no tempo


    ouves os teus vizinhos a gritar golo....eu sou semi-surdo
    15 segundos depois a televisão volta à vida.sortudo comigo reinicializa são 2 minutos

    a sorte é que isto dá tantas repetições que vê-se na semana a seguir
    pró futebol...como fenómeno de quase imediatismo acho que num serve...

    E a net está sempre a falhar, (não tenho esse problema) de reinicializar a rede. Isto não é vida!!tchi está-se a ver que não foi dos que perdeu 10% do salário

    mas o abono de família dos 2 ou mais putos foi à vida

    ResponderEliminar
  39. Barba,

    Acho que exageras um bocado...

    A característica do terrorismo não é ter convicções, certezas, morais absolutas ou essas coisas. Isso até a minha avó tem, e de terrorista não tem nada, coitadinha.

    O que caracteriza o terrorismo é, como o nome indica, aterrorizar, pelo recurso à violência extrema e indiscriminada.

    O vídeo que mostras pode ser um pouco de mau gosto e um tiro no pé para a campanha, mas daí a terrorismo ainda vai um bom bocado.

    ResponderEliminar
  40. A diferença reside entre o pensamento e a acção. Sim, talvez a palavra "terrorismo" seja abusada, mas a intenção é clara.

    Imagina o seguinte anúncio. Um padre chega a uma aula com alunos todos homossexuais e diz qualquer coisa do tipo, "Bem, como todos sabem a homossexualidade é um perigo para a humanidade. Por isso durante uma hora amanhã, proponho que rezemos a deus para nos curar desse flagelo.... bem quem é que dos meninos vai fazer o que digo? Ahhh muito bem, e quem não vai? Ahh, ok ok, não há problema, têm a vossa liberdade.... não há pressão nenhuma... deixem-me só carregar neste botãozeco aqui...."

    Ainda acharias o anúncio de "mau gosto"? Ou um incitamento claro à violência?

    ResponderEliminar
  41. Barba Rija,

    «Ainda acharias o anúncio de "mau gosto"? Ou um incitamento claro à violência?»

    Mau gosto. E se fosse bem feito, pelo Ricky Gervais ou pelo Mitchell e o Webb, se calhar até teria graça.

    E acho que não faz sentido prender todos os actores e realizadores de Holywwood por incitamento à violência. Por mau gosto, ainda vá. Mas por incitação à explosão de helicópteros, demolição de edifícios e detonação de engenhos nucleares em asteróides, não.

    ResponderEliminar
  42. Mau gosto? Enfim, se fosse feito pelo Ricky Gervais, terias razão, pois a coisa seria vista como uma sátira.

    Agora imagina que seria feita pelo Vaticano e no final, fade in black, "Reze no dia 10/10 durante uma hora para o flagelo da homossexualidade"

    O "Or Else" é implícito. Cambada de fascistas...

    ResponderEliminar
  43. é engraçado

    um pouco mal feitito

    e o sangue é mesmo falsito

    incitar ao terrorismo....não mais que o grande auto teft
    ainda existe?

    no meio científico é verdade
    quem discorda das correntes vigentes´auto-exclu~i-se para um limbo

    e a redução dos 10% é uma quimera

    ResponderEliminar
  44. totalitaristas....paternalistas

    fascistas porquê?
    vocês squerdistas isto já parece o 25
    ou se é progressita revolucionário

    ou se é fascista reacionário

    ResponderEliminar
  45. Porque incita à censura e ao aceitamento sob pena de morte de "sugestões" ecológicas. Enfim, não compreendo como isto não é mais óbvio...

    ResponderEliminar
  46. Barba,

    «Porque incita à censura e ao aceitamento sob pena de morte de "sugestões" ecológicas.»

    Se fosse um vídeo norte-coreano, dava-te alguma razão. Mas, conhecendo o humor britânico e o seu pendor para a auto-crítica, parece-me que estás a interpretar mal a coisa. Estou convencido que a mensagem desta campanha não é matar todos os que não quiserem substituir as lâmpadas incandescentes por fluorescentes.

    ResponderEliminar
  47. ou seja aquela do macaco a pôr-se a reciclar

    é chamar estúpidos a todos os antifas não ecológicos que não reciclam


    nazis ecologistas versus não-ecologistas anti-fascistas

    deve ser o mesmo problema do http://informacaoincorrecta.blogspot.com/

    em tempos de crise estes gajos começam a pensar muito e depois dá nisto:
    Bin Laden ecologista? Parece. Portanto não seria de estranhar se o próximo símbolo de Al-Qaeda fosse um panda.
    Se a carência de trigo persistir vamos entrar numa crise mundial de fome. [...] Os investimentos de agricultura transformaram-se num tema de vida ou morte. [...] Milhões de crianças estão fora, ao ar livre, sem elementos básicos de vida, inclusive água potável, resultando isso numa desidratação que leva até a morte

    ResponderEliminar
  48. Mas mesmo que se possa fazer cópias pessoais de obras (música, filmes, por ex.) continua a não se poder vender. Portanto não há direito a cinemas piratas ou economias paralelas (não quer dizer que não existam, tal e qual como agora e que não é necessariamente pela hiper rede). Música também "dá" para gravar da rádio assim como filmes da TV.

    Quanto ao eco terrorzeco, quando vi pela 1ª vez o 10/10 do botão passou-me pela cabeça que podia ser a satirizar o fundamentalismo ecológico. Mas logo me lembrei que é um filme a incitar ecologismo, logo deve ser a sério. Os eco obcecados querem mesmo que os que não são iguais desapareçam, liberdades à parte.
    A mensagem disto é agir para reduzir 10% E AINDA (mas implicitamente) desprezar todos os que não estão muito convencidos de o fazer.

    ResponderEliminar
  49. E, no filme, a professora até diz que a ideia é cortar 10% nas emissões de CO2, "o que tornará o planeta mais seguro para toda a gente"... mas acrescenta "eventualmente". Talvez...
    Portanto o que é essencial é agir já! Se o grande esforço servirá para alguma coisa?... Logo se vê.
    Eu vou reciclando, não deito lixo para o chão, tento não desperdiçar energia e conduzo calmamente, que até fica mais barato. Mas se o que querem é que demore 2 horas a chegar ao trabalho (e depois mais 2 de volta a casa) utilizando transportes públicos porque emitem menos CO2 por pessoa em vez de demorar meia hora no meu carro, que até me custa mais €€, acho que vou ter de recusar, infelizmente para o meu bolso.

    ResponderEliminar

Se quiser filtrar algum ou alguns comentadores consulte este post.