Os ricos que paguem a crise.
É um chavão gasto mas, neste momento, faz sentido. Logo à partida porque aos pobres é obviamente impossível pagar seja o que for. Cobrar a maior fatia aos remediados também já se viu que não funciona. Sem grande surpresa, aliás. Economicamente, também seria uma boa medida. Um dos principais problemas estruturais da nossa economia é a má distribuição de rendimentos e da riqueza em geral (1). Além do impacto negativo a nível psicológico e social, da maior criminalidade à apatia cívica, esta injustiça constitutiva também deprime a economia. Um mercado livre funciona melhor quando o poder de compra está bem distribuído e pior quando uma minoria acumula muito mais riqueza do que quer gastar enquanto a maioria não consegue comprar quase nada. Aumentar os impostos aos ricos em vez de cortar prestações aos pobres seria economicamente mais proveitoso do que a “austeridade” defendida por quem anda de motorista.
Moralmente, também seria o mais justo, não só porque custa menos pagar quando se tem mais mas, especialmente, porque esta crise foi criada pelos ricos e para os ricos. Tanto a crise bancária internacional como a alavancagem do nosso sector privado e até a nossa dívida pública se devem principalmente a acções tomadas pelos ricos em seu proveito. O problema da nossa dívida pública está muito mais nos negócios como estádios, autoestradas, BPN, submarinos e PPP do que no dinheiro “esbanjado” a melhorar a educação ou a reduzir a mortalidade infantil.
Sobretudo, os ricos devem pagar a crise porque esta crise do Euro é, essencialmente, um problema de disparidades económicas regionais. Há muitos factores que contribuem para isto. Em Celorico de Basto, devido à infraestrutura e densidade populacional, o custo da educação por aluno, da saúde por utente e da canalização por habitação é muito maior do que em Lisboa. A economia predominantemente rural também faz com que o poder de compra e a produtividade em Celorico de Celorico de Basto sejam muito inferiores às de Lisboa. Perante isto há duas opções. Ou se exige que as pessoas de Celorico de Basto vivam de acordo com as suas possibilidades e abdiquem de luxos como escolas, médicos ou água canalizada; ou se admite que vivam acima do que podem pagar transferindo para lá dinheiro cobrado aos contribuintes de zonas mais ricas. Penso não ser preciso argumentar em favor desta última. É fácil perceber que atacar a desvantagem económica de Celorico de Basto aplicando um regime estrito de austeridade e eliminação de “gorduras” seria, além de injusto, uma parvoíce que só agravaria o problema fundamental.
O problema fundamental na União Europeia é o mesmo, só que entre países em vez de concelhos. Há países com melhor infraestrutura, mão de obra mais qualificada, melhor legislação e sociedades mais justas onde as pessoas acreditam que vale a pena ser honesto. Por exemplo, na Alemanha o ministro da defesa demitiu-se depois de se ter descoberto que tinha plagiado partes da sua dissertação de doutoramento (2). Por cá até lhes pode sair a licenciatura na farinha Amparo que poucos se incomodam. É preciso atacar estas disparidades resolvendo os problemas que se possa resolver, como a educação e a justiça, e compensando os que não têm remédio, como estar na periferia e ter menos recursos naturais. Mas isto não se faz cortando as pensões aos reformados de Celorico de Basto, fechando as escolas e aumentando os impostos aos seus trabalhadores. Estes problemas só se resolvem com investimento público. Ou seja, pondo os ricos a pagar.
Editado às 19:15 para corrigir o Celorico, que é de Basto e não de Baixo, e as sociedades. Obrigado ao Zarolho e ao João Vasco pelas correcções.
1- Económico, Portugal entre os países mais desiguais na distribuição de riqueza
2- Guardian, German defence minister resigns in PhD plagiarism row
Ludwig, muito bom. Noto apenas que há dois Celoricos entre as sedes de concelho — da Beira e de Basto, nenhum de Baixo.
ResponderEliminarBoa, Ludwig!
ResponderEliminarE boa, Zarolho bacano!
Pequena gralha aqui: "melhor legislação e sociadades mais justas".
ResponderEliminarDe resto, excelente texto!
Que não te doam as mãos :)
Idag var vi trötta, klockan JärJar Binks jão Bascus é rico och jag ligger kvar i sängen medan Aki e Ali Lars kokar Con versa di kaffe.
EliminarJag har inatt laddat upp två filmer já anda gasto desde a herdade do latinfundiário improdutivo nativo till som ni gärna kan titta på.
När os ricos vi ätit a cumer frukost e as pupilas e pilas do senhore reithor da modernaça ou da nova tanto faz ska vi ta en powervalk, Inova ó Incapaz det behövs varje dag när man man sitter still i båten under Militaria que o Jã Basquismo seglingarna.
Vê lá se algum dos ricos homens do conselho de estado foi falar com a populaça
Os nossos ricos são muitos e consideram-se todos trabalhadores
raros são os que sacaram mais de um milhão
como aquele consultor almirante
se fossem todos do calibre de nosso Amorim
ou mesmo dos compadres do Al berto só ares ou barrosão tante faz
a nova e velha universitatis ia ter só cortes de 2% ao ano durante séculos
assim vão abrir falência em meia dúxia deles
o kripp inda se reforma antes....
já tu nasceste arreformado...
colhões que não te doam os culhãos...nas mãos dos amassãos?
Eliminarandam sãos?
pois pois precisamos é de arranjar 170 mil milhões de ricaços
e a 20 toneladas de ouro a trocar de mãos ao ano
e 1600 milhões de certificados de aforro em cada 8 meses
vamos tar gregos em os ricos que paguem a crise III
esta gente deve andar ao assalto dos multibancos....
ou na indústria de substituição de bidoros
Banzai
Tora tora tora...
Zarolho e João Vasco,
ResponderEliminarObrigado a ambos. Já está corrigido.
do que no dinheiro “esbanjado” a melhorar a educação .....dos trinta mil wangs e 286 comprados nos idos de 1983 a 1985 anualmente
Eliminarpassou-se para 300 mil dos 386
e no inicio dos anos 90 ....400 mil 486 e pentium's I per annum
só a universidade de lisboa atirou para o lixo 2300 dos velhinos 486
e trocou-os integralmente por pentium's I que só duraram dois anos antes dos pentium's seguintes lhes seguirem
em 2008 quando houve uma campanha do ponto electrão
havia escolas no deserto que tiraram meia tonelada de computadores velhos das suas arrecadações
havia uma perto da grande Fernão Mendes Pinto que atirou 7 amstrads que estavam a ganhar pó na bibliotrca/ludotece/sala de jogos/ sala de contenção/ punição acumulados desde os idos de 2 reformas curriculares atrás
fazes uma ideia das toneladas de papel que a tua universidade atirava fora nos anos 80?
eu faço só na avenida de berna faziamos umas 2 toneladas e meia por semana
2 500 quilos a 6$ o quilo era bueno
em 1994 /95 o polo do antigo quartel de cavalaria transformado em centro das altas matemáticas e gestão
dava em lixo tecnológico 400 a 500 quilos por mês...fora o que não conseguiamos meter as patas...
o mercado do papel já tinha os monopólios das recicladoras e andava a 4$ o kilo já dava muito trabalho
e o mercado do plastic inda nã existia
ou a reduzir a mortalidade infantil....olha que o nº de médicas obstetras é menor que há 20 anos
logo ai parece-me que não se investiu muito
excepto em horas extra
e parteiras na alfredo da costa que faziam uma perninha no hospital particular de lisboa ali mesmo duas ruas travessas...
nasceste lá pá?
ou num da linha?
desinvestiu-se bastante na mortalidade infantil puto
até porque nascem menos 20 mil ao ano...
o parque de incubadorAs anda vazio
atiram-nas para o lixo 3 vezes mais depressa do que nos anos 80
há um mercado de oferta maior
e os brindes são muito menos...
dantes até havia uma no Pragal que fazia brindes em prata e importava outros para a classe médica e universitária
foi à falência em 1994 e a leilão da luso-roux creio duas semanas antes do último leilão de sucata da lisnave
logo palermóide nã venhas falar no bem gasto e no mal gasto
que vivi da sucata e do lixo estatal desde os idos de 1981...
infelizmente agora já nã dá.....
Lá porque o chavão esteja gasto... será que não se aplica à mesma? ;)
ResponderEliminarEu faria apenas dois comentários. Primeiro convém explicar que normalmente defendo uma ideologia social-democrata — que nada tem a ver com a «apropriação» do PSD do nome, é claro (embora pense que o Francisco Sá Carneiro fosse, de facto, social-democrata. Mas foi provavelmente o último social-democrata no PSD...). Nesse modelo, o capitalismo é bom, mas o papel do Estado é fazer uma distribuição equitativa e justa dos dinheiros por todos, baseando-se no princípio de que uma sociedade onde os pobres são menos pobres vai permitir que consumam mais, ajudando assim a economia — e, dessa forma, os capitalistas têm efectivamente um mercado alargado onde vender os seus produtos e serviços. Isso consegue-se justamente com uma política fiscal que taxe mais agressivamente os rendimentos nos topos da pirâmide, aliviando os que estão na base.
O modelo actual, seja ele implementado pelo PS, PSD, ou PP, infelizmente não segue, nem de perto, esta sugestão; mas também não é um modelo quasi-libertário de direita como é o dos Estados Unidos. Nos EUA, a filosofia é que se o capital for deixado em paz sem interferências, então produz mais, contrata mais gente, e essas pessoas têm mais dinheiro — isto consegue-se minimizando a área da actuação do Estado e reduzindo os impostos ao mínimo. Em muitos estados americanos, impostos acima de 10% são considerados um assalto à mão armada; mesmo os «habituais» 4-6% de sales tax já é considerado «um roubo». O Estado não tem nada que enriquecer à custa dos contribuintes.
Numa social-democracia «à europeia» (dos quais os exemplos mais clássicos são os países escandinavos) rejeita-se um libertarianismo de direita, porque o Estado, sem impostos, fica sem a capacidade de eliminar a pobreza mediante subsídios e apoios sociais. É o que acontece nos EUA, que tem uma percentagem de pessoas abaixo do limiar de pobreza semelhante ao do Brasil — e muito, muito pior que o caso português — e onde os cidadãos na miséria dependem da caridade. O Ludwig já falou nisto noutros artigos pelo que não vale a pena repetir o que ele já disse.
Ora o modelo português é que é de facto estranho, porque não se parece encaixar em nenhum dos extremos mais comuns. Taxam-se os pobres para enriquecer o Estado, que, com esse dinheiro, pode adjudicar produtos e serviços ao grande capital, tornando-o mais rico e aumentando o fosso entre pobres e ricos! Ora isto parece-me ser uma perversão do papel do Estado e aproxima-se muito mais das antigas ditaduras da América Latina e do sudoeste asiático (tipo a Indonésia antes do virar do milénio!).
Podemos criticar a nossa Constituição — há quem defenda que ainda tem muitos «restos» do período do comunismo — mas a verdade é que ela propõe para Portugal um modelo em que a taxação sobre os cidadãos é para permitir auxiliar aqueles que mais necessitam — não para investir ainda mais no capital. Obviamente que as constituições são para serem interpretadas consoante a ideologia do partido no poder. Mas, a meu ver, há limites para a «distorção»!
pronto, um pobre é cool se for consumidor porque ajuda a economia. se o mesmo gajo for um trabalhador a exigir direitos é um malandro. mas se consumir até lhe damos crédito. essa é uma lógica perfeitamente oportunista onde as pessoas são usadas como se fossem coisas. não me espanta que seja social-democrata.
EliminarHá depois uma coisa que me faz um bocado de confusão. Quem são os «ricos» neste país? Se olharmos bem para os montantes envolvidos, é curioso de ver que devemos ser dos poucos países do mundo em que o salário mínimo corresponde, grosso modo, ao limiar da pobreza — que em Portugal se fixava em cerca de €417/mês em 2010. Há quem ache que isto não é «verdadeira pobreza», mas que um «verdadeiro pobre» é alguém na Índia que nem sequer tem um Euro por dia. É verdade. Mas o índice baseia-se no custo de vida, e nas necessidades básicas. Por exemplo, o limiar de pobreza na Noruega é bem mais alto do que em Portugal: é que se alguém não tiver sequer dinheiro para se aquecer no Inverno, morre (literalmente) de frio. Por cá, mesmo sem aquecimento, no litoral, muita gente sobrevive os Invernos sem aquecimento (apenas usa mais mantas e cobertores para combater o frio). Mas coisas como ter um tecto por cima da cabeça, e quanto isso custa por mês, entram nos cálculos. Na Índia, ou em África, consegue-se arranjar um «tecto» com facilidade — uma tenda, uma barraca, qq. coisa serve. Cá é proibido viver permanentemente numa tenda ou numa barraca. Logo, as pessoas têm de ter pelo menos dinheiro para arrendar um quarto. Se considerarmos que em cidades como Lisboa é difícil de encontrar um quarto por menos de €250, isto significa que sobram €150 para comida, luz, água e transportes públicos para se poder ir trabalhar. Não é muito!
ResponderEliminarHá 20% de pessoas que vivem em Portugal no limiar da pobreza. Ou havia, antes da crise. Agora se calhar são mais. Eu sei porque sou praticamente um deles :) Isto não impede que tenha Internet e até mesmo um carro velho. É possível viver-se no limiar da pobreza durante muitos anos (já vou no 8º...) sem que se morra; é só preciso fazer uma gestão económica muito, muito cautelosa. Basta surgir um imprevisto — uma doença, um acidente, uma avaria de qq. coisa — que o dinheiro ao fim do mês não chega. É isso que significa «limiar de pobreza».
Ora o que é curioso em Portugal é que o salário mínimo está justamente pouco acima do limiar de pobreza, e sempre assim foi; as pensões e reformas por invalidez estão bem abaixo. Quem aufira o salário mínimo tem, de facto, isenção de impostos e outras «benesses» sociais — descontos na energia, nos transportes, etc. Mas basta ganhar-se uns tostões a mais que se apanha com toda a taxação em pleno com toda a força! Ou seja: se alguém ganhar €485/mês, está isento de quase tudo. Se ganhar €500, paga tudo e mais alguma coisa, ficando com um rendimento líquido abaixo do limiar de pobreza!
As coisas ainda pioram quando se considera que o limiar de pobreza não é calculado por casal, mas sim por pessoa. Assim, em 2010, um casal em que um dos cônjuges estivesse desempregado (e sem direito a subsídio), mas o outro ganhasse €834/mês... viviam no limiar da pobreza. Nem mais: é que, cada um deles, teria €417/mês. No entanto, do ponto de vista da taxação do Estado... esta pessoa que ganha €834/mês... quase duas vezes um salário mínimo... é UM PORCO CAPITALISTA! E é taxado com toda a força, seu malandro, aí a ganhar tanto dinheiro!!
ResponderEliminarOu seja, quando se pensa em Portugal em taxar os «ricos», o que se pensa é o seguinte: há montes de reformados que vivem com uma pensão abaixo do limiar da pobreza. Há montes de pessoas que ganham o salário mínimo. Esses são uns desgraçados. Ok, são os pobres deste país: temos de os proteger.
Mas há muitos mais casos de casais em que apenas um dos cônjuges aufere um rendimento. Mas mesmo muitos, muitos mais. Se estes tiverem o «azar» de ganharem dois salários mínimos... são considerados «ricos». São «classe média» — em Portugal, o salário médio pré-crise rondava os €1000/mês (agora é bem menos), e a taxação de «rico» incidia sobre estas pessoas. Só que agora, se a pessoa em questão for casada (legalmente ou não), paga impostos como se fosse milionário... mas vive abaixo do limiar da pobreza!
Isto é completamente ridículo. É por isso que tenho medo das «medidas para taxar os ricos». Quando vou a ver a quem se aplicam, chego à conclusão que é sempre à «classe média-baixa» — aqueles «sortudos» que ganham dois salários mínimos como eu. Somos nós os «ricos» que pagamos a crise. Pois o Estado é cego — não interessa se com o meu salário tenho de suportar 2, 4, ou 15 pessoas. Pelo que ganho sou taxado como um milionário. E depois os políticos podem ir para a TV dizer: «sim, sim, estamos a taxar toda a gente que tenha rendimentos altos — mas vamos proteger aqueles que só tenham o salário mínimo, não se preocupem»...
e o argumento de os ricos tirarem o dinheiro dos bancos portugueses para fugir à cobrança, resultando numa descapitalização ainda maior da banca?
ResponderEliminarMiguel,
ResponderEliminarParece que estás a assumir que os impostos são cobrados decidindo um valor de corte e cobrando tudo por igual acima disso. Não é essa a minha proposta.
Por exemplo usar uma equação hiperbólica, assim:
Taxa = 100 / (Km + R)
onde R é o rendimento total e Km uma constante (igual ao rendimento a que corresponde 50% de taxa) que se pode ajustar conforme as necessidades fiscais.
A diferença disto é que se pagaria impostos em função do rendimento todo e a taxa de cobrança ia sempre crescendo como rendimento. Quem ganhasse mais pagava sempre uma fatia maior.
Isto é muito diferente do que se passa agora. Por exemplo, se tiveres 70k€ de rendimento anual do teu trabalho pagas uns 32% de IRS, mais outros impostos, sobre o rendimento bruto. Se recebeste os 70k€ como dividendos de acções que tens de uma empresa pagas 25%. Se tiveres uma empresa só tua, sem empregados, e recebeste 70k€ num ano pelo trabalho que fazes com a tua empresa, pagas 25% sobre o que sobrar depois de descontares todas as despesas com o carro, alimentação, alugueres, etc.
Como os mais ricos tendem a receber mais dinheiro de dividendos e das suas empresas do que de ordenado, o resultado é que, na prática, os mais ricos pagam uma percentagem menor do seu rendimento em impostos do que os mais pobres.
Para dar um exemplo extremo, em 2011 o Mitt Romney ganhou 13 milhões de dólares e pagou 14% disso em impostos. O meu ordenado é umas quinhentas vezes inferior mas pago em impostos uns 35% do que ganho. Isto apesar do escalão máximo do IRS nos EUA ser parecido ao nosso. Por cá talvez a diferença não seja tão grande, porque os dividendos agora pagam 25%, mas mesmo assim os ricos pagam menos de impostos, proporcionalmente ao que ganham, do que a classe média. É isso que eu gostava que corrigissem.
ND,
ResponderEliminar«e o argumento de os ricos tirarem o dinheiro dos bancos portugueses para fugir à cobrança, resultando numa descapitalização ainda maior da banca?»
É interessante. Se alguém propuser isso como justificação para taxar menos os dividendos do que o rendimento pelo trabalho, então logo vejo o que dizer. Mas não me lembro de ter visto alguém a justificar que se deve taxar menos os ricos porque é mais fácil cobrar aos pobres. Penso que o político que dissesse isso perderia alguma popularidade :)
«Se alguém propuser isso como justificação para taxar menos os dividendos do que o rendimento pelo trabalho, então logo vejo o que dizer.»
ResponderEliminarNem precisavas de pensar muito, Ludwig... Uma taxa sobre as transacções financeiras oferece imensos benefícios ao sistema. O que (quase) todos queremos é menos movimentações de capital em roda livre de uns países para os outros. Experimentem lá taxar essa merda toda como deve ser.
E os dividendos nem são das inutilidades maiores no universo dos mercados financeiros. Os accionistas fazem falta. O não faz grande falta com certeza é uma boa parte dos derivados financeiros que apenas acrescentam camadas de especulação à economia. Por exemplo a camada Goldman Sachs, com os seus fiéis numerários. Este facto é tão evidente que até mete nojo, apesar de também já ser um chavão gasto.
PS...
ResponderEliminarEstou por exemplo a lembrar-me disto:
«O Correio da Manhã conta hoje que a família de do ex-primeiro-ministro José Sócrates tem 383 milhões em offshores. Os documentos foram entregues por Mário Machado. Acrescenta o CM que a empresa criada em 2000 no paraíso fiscal de Gilbraltar movimentou autênticas fortunas. Gestores são tio, tia e primos de Sócrates.
O número, astronómico, é o somatório dos movimentos bancários de uma empresa com sede em Caimão, cujos gestores são o tio, uma tia e primos dos ex-primeiro-ministro José Socrates. A escritura da empresa foi feita em Gibraltar em 2000 e os documentos bancários relativos à mesma encontram-se no Departamento Central de Investigação e Acção Penal do Ministério Público, conta o Correio da Manhã.
Fazem parte do lote de documentos entregues pelo advogado de Mário Machado, o líder da extrema-direita que se encontra na cadeia, à Procuradoria-Geral da República, em Junho passado.»
Não é que eu esteja a questionar a prodigiosa eficácia das instituições em que intervêm pessoas como Cândida Almeida, Vítor Constâncio e tantos outros. Acho é que uma taxa sobre as movimentações de capital seria, em todo o caso, um contributo justo para a economia interna.
"Pondo os ricos a pagar"
ResponderEliminarA criação de crises que prejudicam a economia e a quase todos é causada pelas ações do governo, de politicos e burocratas em geral, que tudo fazem visando UNICAMENTE seus interesses pessoais. Sim, sejam eleitoreiros ou diretamente econômico ou psicológico (aliás, comio são desprezados os interesses psicológicos inclusive pelos liberais, tolamente, já que seus oponentes lidam com eles convenientemente sob os nomes racismo, homofobia, machismo e etc., sem nunca tocar em ódio social ou moral, inveja, obscurantismo e etc.. Alias obscurantismo é como inexistente, pois politicamente incorretíssimo admitir que há quem deseja a destruição de tudo que cause bem viver).
O ataque aos ricos, sempre no sentido de "os mais ricos que eu", sobretudo qdo sou rico (artista, autridade estabelecida ou funcionário do Estado, que pertencem aos 1% de maior renda no pais), pois só é rico e malvado os empresários, os empregadores que produzem bens e serviços uteis e necessários, sobretudo.
Há quem diga que o médico deve trabalhar sem cobrar caso seja necessário p\ salvar vidas que não podem remunera-lo. Reclamam que a medicina "virou comercio", como se um médico não pudesse cobrar caro por seu trabalho. Contudo, as artes alimentadas com verbas publicas e privilégios fiscais, "de tão importantes que são para o povo" não são de prestação obrigatoria e gratuita e muito menos há qualquer critica ao extraordinário enriquecimento destes artistas. Aliás eles recçlamam que no brasil o artista não é bem pago PQP! ...mesmo sendo milionários andam pendurados nas tetas estatais para obter financiamento subsidiado, verbas e privilégios de toda sorte, inclusive reivindicando reserva de mercado (como fazendeiros que dizem escravocratas que forçam seus empregados a comprar somente na mercearia deles - a reserv\ de mercado é isso em grande escala.
Enfim, JAMAIS ALGUM DESTES VIGARISTAS DIZEM QUE QUEM DEVE PAGAR É O PRÓPRIO GOVERNO QUE OBTÉM RENDA ATRAVÉS DA VIOLÊNCIA, DA AMEAÇA DE VIOLÊNCIA E USURPAÇÃO, ALÉM DE "FURTAR" ATRAVÉS DA FABRICAÇÃO DE DINHEIRO, assim consumindo bens e serviços dando em troca papel pintado ou mesmo meros números digitados numa conta bancária. Ou seja, consome bens e serviços dando em troca efetivamente fantasia, dando o que seria um título representativo de valor mas que não tem valor algum por nada representar de próprio-util ou de valor.
Há tantos problemas com este comentário que nem sei por onde começar...
EliminarVejamos os erros mais grosseiros:
«A criação de crises que prejudicam a economia e a quase todos é causada pelas ações do governo, de politicos e burocratas em geral»
Falso. A ciência económica conhece hoje várias razões pelas quais os mercados não podem funcionar sem regulamentação - as chamadas "falhas de mercado". Existem os problemas de agência, de assimetria de informação, de externalidades, e uma série de outros. Ainda recentemente um Nobel foi atribuído a quem estudo as "falhas de mercado" que existem no domínio específico da saúde.
Na realidade existem estudos empíricos que demonstram que quando o estado, pela ausência de acção, permite que as desigualdades atinjam um determinado limite, ocorre um aumento das crises que resultam de bolhas especulativas, pois estando os recursos mais concentrados nas mãos de menos agentes a volatilidade do mercado é maior - note-se que as "mãos invisíveis" que trariam equilibro são uma abstracção que assume uma infinidade de agentes, não meia dúzia...
"pois só é rico e malvado os empresários, os empregadores que produzem bens e serviços uteis e necessários"
Uma acusação injustificada e disparatada. Ataque ao espantalho.
Os mais ricos são os que detêm mais riqueza, ponto final parágrafo.
"AMAIS ALGUM DESTES VIGARISTAS DIZEM QUE QUEM DEVE PAGAR É O PRÓPRIO GOVERNO QUE OBTÉM RENDA ATRAVÉS DA VIOLÊNCIA, DA AMEAÇA DE VIOLÊNCIA"
O Governo usa a violência e a ameaça de violência para impedir as pessoas de furtar. Para proteger a propriedade de quem mais tem, em vez de os obrigar a defender o que é seu com os seus próprios meios.
E ao fazê-lo, impõe a vontade da maioria que não quer proteger os seus bens sobre a minoria particularmente hábil no furto.
Ora tudo isto está muito bem e certo.
Mas quando a maioria também quer que todos tenham acesso à educação e saúde, existe uma minoria que se sente oprimida. Coitadinhos... Tal como a minoria que quer furtar à vontade, "oprimida" pela proibição do roubo, esta outra minoria que beneficia (ainda mais) dessa proibição não quer dar a sua parte para garantir que todos têm uma oportunidade.
Então inventa o papão do Estado opressor, esquecendo que é o Estado quem garante as infraestruturas e a segurança que a enriquece. Que se não fosse o estado, uma multidão de esfomeados facilmente tomavam conta dos seus bens, e adeus riqueza. Deviam ter um pouco de mais gratidão para com o Estado que protege os seus negócios e perceber que podem ser ricos e recolher os frutos de investimentos bons e honestos (e há vários que não o são, mas essa é outra história...), mas também têm de pagar a sua parte para manter uma sociedade onde qualquer um tem oportunidade de chegar onde chegaram.
E uma sociedade dessas não é uma sociedade onde o Estado não se mete na educação, saúde, etc.. Os factos mostram que uma sociedade com alta mobilidade social, i.e. qualquer um pode enriquecer (em termos rigorosos, uma baixa correlação entre o rendimento de uma pessoa e a dos seus avós) é aquela em que o Estado tem um papel importante em providenciar uma boa saúde, educação, etc...
As impressões digitais do governo americano estão em todas as cenas do crime nessa crise. O foco aqui será o evidente fracasso das agências de risco, que deveriam ter antecipado de alguma forma os elevados riscos dos complexos instrumentos financeiros por trás da bolha imobiliária. Muitos críticos do livre mercado aproveitaram essas falhas para condenar o conflito de interesses entre agências de risco e clientes do setor financeiro. De fato, este conflito existe, pois as agências devem avaliar os riscos daqueles que pagam sua conta. Mas, como era de se esperar, as “falhas de mercado” não foram resolvidas pela intervenção estatal. Ao contrário, elas foram agravadas.
EliminarAs mesmas pessoas que condenam a ganância dos indivíduos e apontam as "falhas de mercado", defendem mais intervenção estatal, ignorando que por trás do governo estão indivíduos gananciosos e imperfeitos também. Ora, por que o burocrata todo-poderoso seria clarividente e abnegado, ao contrário dos empresários e especuladores? Essa crença numa espécie de “deus governo” não faz sentido lógico algum, tampouco conta com respaldo empírico. É justamente o contrário: os grandes estragos foram causados quando o governo concentrou poder demais. É quando as grandes corporações podem usar o governo para forjar suas próprias regras e criar privilégios que os efeitos mais negativos ocorrem. Diante dessa realidade, como pode a esquerda pregar mais poder concentrado no governo? A ingenuidade de que algum “messias salvador” chegará ao poder para combater esses males beira à infantilidade.
«As mesmas pessoas que condenam a ganância dos indivíduos e apontam as "falhas de mercado", defendem mais intervenção estatal, ignorando que por trás do governo estão indivíduos gananciosos e imperfeitos também. Ora, por que o burocrata todo-poderoso seria clarividente e abnegado, ao contrário dos empresários e especuladores?»
EliminarNão tem de ser. A verdade é que o equilíbrio muitas vezes só se consegue quando existem «checks and balances» de diferentes instituições, e quando os diferentes interesses estão representados.
Assim, uma sociedade equilibrada é aquela em que o estado tem uma força significativa mas não excessiva. E onde está esse equilíbrio? Podemos procurá-lo nas sociedades com maior grau de desenvolvimento humano. A Suécia é um bom exemplo: uma economia de mercado (líder nas listas de competitividade) onde o estado tem um papel fortíssimo de protecção social: na saúde, na educação, na redistribuição da riqueza.
Um exemplo do que não se deve fazer é o dos EUA, uma sociedade altamente disfuncional, que tem o maior número de prisioneiros per capita do mundo (!) - o que supera a China e uma série de outras ditaduras - além de ter uma taxa de homicídios altíssima. Uma sociedade insegura, desigual e com pouca mobilidade social.
No entanto, se compararmos o papel do estado na Suécia e nos EUA facilmente compreendemos a diferença.
Nos EUA as corporações conseguiram poder suficiente para condicionar todo o processo político, exigindo subsídios a torto e direito, ou compras avultadas de armamento desnecessário, ou rendas absurdas para as prisões privadas; na Suécia investe-se mais em educar, curar e proteger as pessoas da pobreza - resulta melhor.
"Por exemplo, na Alemanha o ministro da defesa demitiu-se depois de se ter descoberto que tinha plagiado partes da sua dissertação de doutoramento."
ResponderEliminarÉ que as Universidades alemãs consolidaram a sua reputação graças a uma forte ética protestante de rigor, verdade e integridade...
Perspectiva,
ResponderEliminarSe fosse mais rigoroso e íntegro nas suas apreciações acerca do mundo em que vivemos facilmente reconhecia que o vínculo à moralidade nada tem a ver com protestantismo.
E não é verdade que um cristão pode ser uma besta a vida toda que no final, devidamente arrependido, será redimido pelo Salvador? Haverá forma mais tranquila de ser uma besta a vida toda? Pergunto.
A moralidade está inscrita na consciência da humanidade pelo Criador. Mas podemos reprimi-la mais ou menos...
EliminarEstimado Bruce Lose:
EliminarOs criacionistas não têm dificuldade nenhuma em explicar a origem das normas morais nem a sua imperatividade universal. Elas existem porque reflectem a natureza de um Deus moral e omnipresente. Por isso tanto valem em Portugal ou na Alemanha, como na China ou no Japão.
Os naturalistas e evolucionistas, como o Ludwig, é que têm alguns problemas com as normas morais.
1) O Ludwig é naturalista, acreditando que o mundo físico é tudo o que existe. Sendo assim ele tem um problema, porque valores e normas morais não existem no mundo físico.
2) O Ludwig diz que a observação científica é o único critério válido de conhecimento. Ora, nunca ninguém observou valores e normas morais no campo ou em laboratório.
3) O Ludwig diz que a moral é subjectiva. Ora, se são os sujeitos que criam valores e normas, eles não estão realmente vinculados por eles, podendo cada um criar valores e normas a seu gosto.
4) O Ludwig está sempre a dizer aos outros que não devem dizer aos outros o que devem ou não devem fazer. Ou seja, ele faz exactamente o que diz que os outros não devem fazer.
5) De milhões de anos de processos aleatórios de crueldade, dor, sofrimento e morte não se deduz logicamente qualquer valor intrínseco do ser humano nem qualquer dever moral de fazer isto ou aquilo.
Lawrence Krauss: o novo macaco tagarela?
ResponderEliminarTag amarilla....pers pex ó apex involutivo nativo ou importex...
Eliminarkrauss é um físico de nomeada desde 2004
ResponderEliminartu e o kripp são apêndices dum systhema educativo que só gera parolos e paroles...
e tantas que merda....perdón que trieta du agrestic ...erva 4ªsérie?
Um dos problemas da nossa economia é haver pouco para distribuir
ResponderEliminarAula de Fevereiro de 1975 Aula do que quer que se chamava histoira naqueles dias Qualquer coisa Social
No século XIII os estudantes e os professores fizeram uma nova corporação a Universidade
Se retirássemos todo o dinheiro às igrejas e aos ricos, não substituiriamos as nossas necessidades por muito tempo, pois sempre vivemos do exterior, primeiro dos fumos da índia, depois do ouro do Brasil e depois do café de Angola e do comércio tendencialmente vantajoso para a metrópole
este fascista que dava Estudos Sociais algures no ano de 75
na 2ªmetade do século X os burgos começaram a animar-se mas essa animação fez-se à custa do comércio desigual entre mercadores e os do portus ou burgo de fora ou suburbio fora das muralhas
assim temos duas cidades a antiga com uma economia rural do outro a nova com uma economia mercantil e exploradora
e é desta exploração que nascem as corporações novas
logo nem sequer és melhor pensador do que um parvo dum retornado cheio de Idei-as fazcistas e tal
Eliminartás mai gordinho que io krippahl logo paga tu a crise e o teu con selho de reitores e vice reitores
ResponderEliminar10% de 40mil profes universitários e 20 mil funcionekos
inda dá umas maquias valentes
e olha que sinceramente os alunos deles nem as caixas do Jumbo conseguem usar..têm que aprender lições de uma gaija que nem o 10ºano tem e já teve dois putos desde que acabou o 8º...
ou foi no 7º...
Por exemplo, se tiveres 70k€ de rendimento anual do teu trabalho pagas uns 32% de IRS,errado imbecil o IRS é progressivo
só pagas 32% sobre o remanescente DO ANTERIOR ESCALÃO
merda QUEM TE PREENCHE AS DECLARAÇÕES?
Se recebeste os 70k€ como dividendos de acções que tens de uma empresa pagas 25%. 26,5% tal como os juros do capital
mas és livre de os englobar
e dividendos de acções só se forem da coca-cola
que a Mota e Engil abre falência com o estado
e as restantes idem
Por exemplo sobre os juros do capital um espanhol paga menos do que tu que pagarás 26,5%
e apesar de terem aumentado o rendimento dos certificados de aforro
se puseres no tesouro español recebes mais dinheirama
o ouro do sousa da ponte esse então não tem IRS nenhum sobre a valorização (ou valor acrescentado) idem para uma falsificação ou original de Picasso Picachu Almada Negreiros
ou outra merda feita pelos putos de krippahl
Um Piloto da TAP ou um juiz apenas paga 46% sobre o remanescente do escalão anterior
Até 1.693,00 0,0% 0,0%
Até 1.734,00 2,0% 1,0%
Até 1.940,00 3,5% 2,0%
Até 2.013,00 5,5% 2,0%
Até 2.116,00 6,5% 3,0%
Até 2.220,00 7,5% 4,0%
Até 2.374,00 8,5% 5,5%
Até 2.478,00 9,5% 6,5%
Até 2.580,00 10,5% 7,0%
Até 2.621,00 12,0% 7,5%
Até 2.822,00 13,0% 8,0%
Até 2.923,00 14,0% 9,0%
Até 3.024,00 15,0% 10,0%
Até 3.125,00 16,0% 10,5%
Até 3.226,00 17,0% 11,5%
Até 3.326,00 18,0% 12,5%
Até 3.427,00 19,0% 14,0%
Até 3.629,00 20,0% 15,5%
Até 3.830,00 21,0% 16,5%
Até 4.032,00 22,0% 17,5%
Até 4.234,00 23,0% 18,5%
Superior a 4.234,00 24,5% 20,0%
TABELA DE RETENÇÃO NA FONTE PARA O CONTINENTE - 2012
já a retenção na fonte é muito inferior e permite muita dedução....posterior
já os juros sobre os capitaes que estão fugindo desde há doze anos
são sempre 26,5% dos 2,8 a 3,6% dos 130 mil milhões depositados na banca
3,3% de 130 biliões dá 4,3...mil milhões de juros
ou seja actualmente o estado arrecada 1.000 milhões dos ditos juros
independentemente de pertencerem a um dos 1% que têm contas médias superiores ou iguais a 200 mil euros
ou dos 99% que tem entre 3500 e 200 mil euros de poupanças
qualquer embarcado nos barcos de pesca na noruega ou nos cruzeiros durante 10 ou 12 anos amealha 100 mil à vontadinha
mesmo se se meter na erva e no jogo...
é como na tropa nã se gasta nada
as reservas dos emigrantes já foram...
TABELA I - TRABALHO DEPENDENTE
EliminarNÃO CASADO
Remuneração Mensal Euros Número de dependentes
0 1 2 3 4 5 ou mais
Até 585,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 590,00 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 595,00 2,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 633,00 3,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 675,00 4,0% 2,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Até 726,00 5,5% 3,5% 2,5% 1,0% 0,0% 0,0%
Até 801,00 6,5% 5,5% 3,5% 2,0% 1,0% 0,0%
Até 907,00 7,5% 6,5% 4,5% 3,0% 2,0% 1,0%
Até 988,00 9,0% 8,0% 7,0% 4,5% 3,5% 2,5%
Até 1.048,00 10,0% 9,0% 8,0% 6,5% 4,5% 3,5%
Até 1.124,00 11,0% 10,0% 9,0% 7,5% 6,5% 5,5%
Até 1.205,00 12,0% 11,0% 10,0% 8,5% 7,5% 6,5%
Até 1.300,00 13,0% 12,0% 11,0% 9,5% 8,5% 7,5%
Até 1.401,00 14,0% 13,0% 12,0% 10,5% 10,5% 9,5%
Até 1.537,00 15,0% 14,0% 13,0% 12,5% 11,5% 10,5%
Até 1.683,00 16,5% 15,5% 15,5% 14,0% 13,0% 12,0%
Até 1.840,00 18,0% 17,0% 17,0% 15,5% 14,5% 14,5%
Até 1.945,00 19,0% 18,0% 18,0% 16,5% 16,5% 15,5%
Até 2.056,00 20,0% 19,0% 19,0% 17,5% 17,5% 16,5%
Até 2.182,00 21,0% 20,0% 20,0% 18,5% 18,5% 17,5%
Até 2.328,00 22,0% 21,0% 21,0% 19,5% 19,5% 18,5%
Até 2.495,00 23,0% 23,0% 22,0% 21,5% 20,5% 20,5%
Até 2.722,00 24,0% 24,0% 23,0% 22,5% 21,5% 21,5%
Até 3.054,00 25,0% 25,0% 24,0% 23,5% 22,5% 22,5%
Até 3.478,00 26,0% 26,0% 25,0% 24,5% 24,5% 23,5%
Até 4.052,00 27,0% 27,0% 26,0% 25,5% 25,5% 25,5%
Até 4.576,00 28,5% 28,0% 27,0% 26,5% 26,5% 26,5%
Até 5.111,00 29,5% 29,0% 29,0% 27,5% 27,5% 27,5%
Até 5.786,00 30,5% 30,0% 30,0% 28,5% 28,5% 28,5%
Até 6.653,00 32,5% 31,5% 31,5% 30,5% 30,5% 30,5%
Até 7.852,00 33,5% 32,5% 32,5% 32,5% 31,5% 31,5%
Até 9.455,00 35,0% 34,0% 34,0% 34,0% 34,0% 33,0%
Até 11.159,00 36,0% 35,0% 35,0% 35,0% 35,0% 34,0%
Até 18.648,00 37,0% 36,0% 36,0% 36,0% 36,0% 35,0%
Até 20.000,00 38,0% 37,0% 37,0% 37,0% 37,0% 36,0%
Até 22.500,00 38,5% 38,0% 38,0% 38,0% 38,0% 37,0%
Até 25.000,00 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 38,0%
Superior a 25.000,00 40,0% 40,0% 40,0% 40,0% 40,0% 39,0%
TABELAS DE RETENÇÃO NA FONTE PARA O CONTINENTE - 2012
ou seja um tipo que esteja desempregado há anos como o pessoal que foi ao ar no vale do ave em 1992-1998
ou em 2002-2006 e depois claro
que tenha 25000 em poupanças e logo inelegível para o RSI
recebe 750 em juros anuais ou menos
que são taxados a 26,5% a pArtir de Outubro
como os teus 3000 e tal mensaes...
Logo estes 60% de depósitos mantidos pelos 99% dos depositantes
pagam tanto como os depósitos das empresas ou individuais
muitos de emigrantes no canadá venezuela e africa do sul
que abriram contas em euros
ou como aquele emigrante no canadá que perdeu 100 mil contos com a falência da caixa económica faialense e demorou quase vinte anos a receber meio milhão de euros...ou coisa assim
o estado (que são boçês) ganha sempre
Ricos com dinheiro em putocale?
tirando a neta do Champimóvel que partiu a pescoceira na escada e quando era viva tinha 600 mil dentro dum cofre até o assaltarem
nã sei de nenhum que tenha o dinheiro escondido como os traficantes de drogas
só se for algum de Cynthra ou diz-se Sintra?
em ouro e obras de arte e edifícios e quintarolas na lezíria como os ribeiros telles há alguns
agora dinheiro velho tem conta na suissa
como foi revelado pelas contas anteriores à 2ªguerra mundial que a banka suissa revelou em 2002 para que os descendentes dos assassinados pelo terror nazi pudessem receber o $
havia se bem me lembro umas quantas famílias portuguesas
e tirando o tal almirante do milhão em consultadorias que beneficiou do perdão em 2009?
não me lembro de ter visto nenhuma dessas famílias dizer que repatriava o $
e depois de 1939 houve tantas boas famiglias
3 milhões e meio tinha um tal de cruz na nova zelândia
e frente à plural Filmes e novelas para a TVI e RTP
era um peixe pequeno
mas tirando o Amorim e a neta que partiu o pescoço champalimau...
nã há grandes sonaes sierra no país
abriu um novo centro commercial em argel....
É VERDADE MEU...os catalães querem mesmo pagar as dívidas dos árabes do al-andalus
ResponderEliminarés um génio meu, tiveste quantos padrinhos para ficares numa unive perto de lisboa?
pobrezinho de ti remediado e semi-desempregado
OFF-TOPIC:
ResponderEliminarMinistério Público diz que é legal copiar músicas e filmes na Net
É um despacho que promete dar que falar durante muito tempo: o Ministério Público considera que é lícito descarregar cópias de filmes e música em redes de Partilha de Ficheiros (P2P) em Portugal.
Ler mais: http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/mercados/2012/09/26/ministerio-publico-diz-que-e-legal-copiar-musicas-e-filmes-na-net#ixzz27bqtp6Sk
sxzoeyjbrhg,
ResponderEliminarObrigado pela notícia. O tipo da ACAPOR está furioso :)
é um velho chavão mas funciona sempre
Eliminaros ricos têm aumentos os pobres despedimentos....
De é os 40 mil do superior têm aumentos a 27 de Setembro de 2012 às 01:05
Os 10 mil do básico e secundário têm despedimentos, é justo.
Para descer mais ao teu nível pá, dá-me aí um aumentozinho aos meus 0%
EliminarNão me arranjas um 8 ou um 9 para pôr em frente?
As grandes moscas têm sempre a melhor merda, não a fumes toda numa vez.
Fascista é um bom chavão e faz muito sentido
EliminarSó os fascistas é que não o percebem
streda, 26. septembra 2012
SACRIFÍCIOS INUMANOS OU SIMPLESMENTE HUMANOS DOS MANOS OS B-LOkOCÍDIOS VIRTUAIS ESTÃO EM ALTA
Os b-lokis violência ritual ou ritualizada?
Câmara ARGENTINA sorteia Salários em 2012 para comemorar o sorteio do início do século
A corrupção os lobos e os lobies e los boys vão acabar depois da manife que tudo muda
abater o estado a tiro ou envenená-lo?
bolas não, não desliguem a máquina do estado de direito ele não está em coma tá só com sono
o estado de direito garante 30 mil conselhos fiscaes e directores de qualquer coisa
são mais de 10 mil empregos que dependem do estado de direito que anda torto
mas é filho do corcunda de notre dame do soaristan logo compreende-se que não tenha cura
tá gordo de mais para se endireitar
e abatê-lo a tiro só quando o 7ºde cavalaria fizer parte da junta militar de salvação nazional
quando uma mentira men tira tira é dita muitas vezes ninguém acredita que é verdade né…
e passa-se o mesmo com as verdades e as in verdades e as in mas são verdes
em face de tão graves a cu mações agente diz: tamos habituados pá
AS classes médias médias que se lixem as classes altas que se aumentem
Só Ares De Santa Fome
vivem nos tempos em que se come
o futuro da fome em aumentos universais
mas só nas universidades...
Menovky: a cada qual a sua austeridadezinha
E venha a nós o nosso Bit con em notas de 20 mil Krippahls
olhó chavão fresquinhe
ResponderEliminaré frutó xocoatl....
keskiviikko, 26. syyskuuta 2012
O MUNDO EM KODACHROME É I-MUNDO? O MAL ESTAR AUMENTA COM OS AUMENTOS DAQUELES QUE SÃO SEMPRE AUMENTADOS?
NAS MANIFES A RAZÃO CEGA
E SEMPRE HÁ QUEM VÁ PRESO
E POLÍCIA ASSI SE EMPREGA
VIVENDO DE BATER NO TESO
E NO CONSELHO É O JOGO
SÓ ARES COMO ANTES FORA
MANDA CONSELHO AO FOGO
E SAI A CENTO E TAL À HORA
POIS DESEMPREGADOS GATUNOS
QUE ALVOROÇAM BELÉM
SÃO MADRAÇOS INOPORTUNOS
QUE TODO O MUNDO MANTEM
E NINGUÉM QUER TER SUORES
E MUITO MENOS OS SENHORES
NOSSOS GRANDES OS MAIORES
OS MELHORES CU MUNDO TEM
viva von krippahl o kraut aumentado...
Energoúmenon poko possessus disse...
ResponderEliminarnão tinha algures posto nesta afundação fotographica uma de :
ó ladrões por favor 100 anos de perdão não são 102 deixem-nos roubar por favor
Este b-log é tal como a república a ditadura e a ditamole de João Franco ou outra treta cualquer
é um castelo de cartas birtuales
denunciável por qualquer indigente
como se vê os b-loks não são de granito feito, desapareceram logo 4 de uma penada
logo isto gastar tempo a pôr fotographias e textos em b-log's que alguém pode esmagar num simplex
é pura perda de tempo
por isse nã convem levar nada a sério
são moinhos são gigantes
são ladrões ou construtores de cátedras y catedrais
para a gente desonestamente tante nos faiz
ache quinda me restam uns 140 b-logs
se bem me lembro...
2 de Outubro de 2012 19:02
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Energoúmenon poko possessus (Conta Google) – Terminar sessão
tirando que agora só ando em três b-logs qual de voçês sacanóides me apagou estes?
o jão basque?
o kripp larit?
o amarikanu da tumatada mountain viu...californix
tendo em conta que abri aqui a conta isse dá....maior probabilidade ó biche
faltam inda tantes
e sempre se podem criar mais...