domingo, setembro 18, 2011

Treta da semana: água diamante.

A água diamante é «uma água cuja consciência vibra na 5ª dimensão […] Esta água tornou-se viva e inteligente, potencializando, assim, com muito amor as intenções emitidas pelos seus utilizadores. Ela é uma ajuda preciosa no trabalho de desprogramação das memórias celulares facilitando assim o processo da ascensão e expansão consciencial dos seres humanos.»(1) Melhor ainda, esta água maravilhosa pode ser criada a partir de água da torneira com um ADN 850. «O ADN 850 é um pequeno tubo de vidro dentro do qual um ADN da 5ª dimensão serve de receptor aos 850 códigos que permitem a transmutação de uma simples àgua da torneira em água diamante.» É melhor do que água benta, e nem é preciso um padre.

Mais fascinante ainda foi a forma como Joël Ducatillon descobriu não só um ADN da 5ª dimensão mas também como o usar para tornar a água tão viva e inteligente como o diamante. Ou coisa assim. Se não fizer sentido é porque deve ser um Mistério insondável. Ou isso, ou um disparate. Ducatillon começou por receber «informações em 3 sonhos sucessivos», prosseguindo depois com «meditações, trabalho interno, mas também pesquisas ao nivel da fisica quântica». E foi assim que desenvolveu o método da “Pyramidal Memories Transmutation”, uma «Técnica de Transmutação de memórias dadas pela alma».

É isto que permite um tratamento «feito com a ajuda dos codificadores ADN 850 que foram potencializados com um acréscimo de mais de 10,000 códigos, e que criam ao redor da pessoa uma piramide etérica de transmutação. Esta piramide permite elevar, no nivel quântico, os diferentes corpos energéticos para uma oitava superior.» Para o tratamento, «a alma vai consultar o seu registo e escolher quais as memórias que ela gostaria de ver transmutadas. Durante a terapia essas mesmas memórias são projectadas na aura.» A grande vantagem deste processo é que ninguém pode provar que isto seja falso. O ADN está na 5ª dimensão, a pirâmide é etérica e ninguém consegue contar os 10850 códigos, medir a oitava do nível quântico dos corpos energéticos ou ver a alma projectar memórias na aura. E se alguém disser que isto não tem fundamento podem sempre acusá-lo de não compreender a filosofia, teologia, tretologia ou metafísica do ADN da 5ª dimensão.

Muitos criticam o meu cepticismo dizendo que eu não devia aceitar como conhecimento apenas aquilo que se pode relacionar com a nossa experiência. Alegam que há outras formas de saber, que transcendem o domínio do empírico, e que são igualmente válidas. Mas se deixamos de exigir que as hipóteses sejam testáveis e se fundamentem nos dados, ficamos sem razões para rejeitar disparates como a água diamante, o ADN da 5ª dimensão e as pirâmides etéricas.

1- Espaço Infinito, PMT

56 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. «Mas se deixamos de exigir que as hipóteses sejam testáveis e se fundamentem nos dados, ficamos sem razões para rejeitar disparates como a água diamante, o ADN da 5ª dimensão e as pirâmides etéricas.»

    É isso mesmo.

    Quem rejeita esta hipótese rejeita-a com base no preconceito, ou com base nalgum critério sério?
    Se é com base num critério sério, é consistente com esse critério?

    Foi isso que me levou da rejeição da astrologia/bruxaria ao ateísmo - a recusa em rejeitar a astrologia/bruxaria por preconceito, apenas com razões válidas.

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  3. Pode ser muito ofensivo para o Joël Ducatillon a comparação com H2O benta ou a transubstanciação.

    É comparar o que é incomparável.

    Só sabes mesmo dizer mal. Obviamente que se a pirâmide é etérea e o adn na 5ª dimensão não é por meios científicos que lá chegas. A 5ª dimensão e as coisas etéreas estão muito para lá da ciência e só podem ser compreendidas por um método que ultrapassa a simples prova.

    Pode é ser ofensivo para as convicções do Joël Ducatillon comparar um método etéreo com qualquer água benta,

    Respeitinho e educação não fazem mal a ninguém. Até porque perante tais conhecimentos não me parece desajustado que ele tenha ideias claras sobre sexualidade, casamento, ética e restrições alimentares.

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  4. O Sousa da Ponte disse...
    Pode ser muito ofensivo para a transmutação de chumbo em ouro

    Ou de Tungsténio (ou W Volfrâmio es lo mismo) em barra d'ouro
    Esta semana andam a vender barrinhas de 50 gramas a 1000 Euros na feira da ladra
    Infelizmente têm 80% de Wolf râmio
    Compre em Matosinhos não que com os assaltos os ourives têm de assaltar de bolta

    Densidade é quase la misma né seu sousa
    mim pode arranjar Au a 18 kilates baratinho....aqui o assaltante tem de fugir depressa e atira os restos pró lixo...

    Ó Grande Krippahl de 63% feito de água (considerando os 15% a 25% de tecido adiposo de krippahl que têm pouca água e a massa óssea adjacente)

    Cê é água diamante pô..

    água viva que pensa que pensa que penas que pena ssss

    té logo H20 cristalizada (grafite é hexagonal, diamante é cúbico di faci centrada C é 1s2 2s2 2p2...água num cristaliza sinon no systema
    hexagonali)

    cê num tá cristalizado logo é só água bera (dos diamantes Bera, início do XXº século...é preciso explicar tudo a estes simpleton's...simplexes

    ó Jão Bascu filhu (de ôtros) atão a pós-graduação marcha ou bai a rebok?

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  5. Krippahl é H20 diamante Bera по мере возможности.....

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  6. Off-topic:

    Ao comentador do Ktreta que assina como Wyrm, ao Krippahl e a quem mais interessar,

    Resposta a comentário que me foi dirigido aqui neste blogue:

    «O citado Wyrm está publicamente desafiado a citar UM (1) argumento válido defendido Ludwig Krippahl, entre os milhares que ele diz que existem, que levem à conclusão. " Acreditar em Deus é um equívoco".

    Obrigado!»

    O resto aqui:

    http://neoateismoportugues.blogspot.com/2011/09/neo-ateismo-treta.html

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  7. Jairo:

    "Alegam que há outras formas de saber, que transcendem o domínio do empírico, e que são igualmente válidas. Mas se deixamos de exigir que as hipóteses sejam testáveis e se fundamentem nos dados, ficamos sem razões para rejeitar disparates como a água diamante, o ADN da 5ª dimensão e as pirâmides etéricas."

    Aqui está um. Volta sempre.

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  8. Em todo o caso queria dizer-te, Jairo, que debater o que quer que seja contigo é pura perda de tempo. Seria mais fácil convencer uma pedra a cantar brecht do que ter uma conversa produtiva contigo.

    Tu és um cruzado e atacas com violência (esperemos que apenas verbal) todos aqueles que ousam colocar as fantochadas em que acreditas em causa.

    Foram-te dados milhares de argumentos, milhares de evidências que negam a existência de um deus criador, omni-tudo e com um incalculável amor por nós. E a conversa segue sempre da mesma maneira.

    1-Há uma proposição inicial, X, suportada por evidências que mostra alguma inconsistência na crença cristã.

    2-O Jairo diz que é mentira pois X^2 não resulta nisso.

    3-Perdem-se imensos comments com o pessoal a dizer ao Jairo que não X^2 mas X.

    4-O Jairo finge que não percebe reafirmando que X^2 não leva a nenhuma conclusão.

    5-Seguem-se mais comments em que se reponde ao Jairo que X^2 não faz sentido nenhum, que nunca ninguém disse e que a afirmação inicial é X.

    6-Jairo explica porque é que X^2 é na verdade a proposição inicial e não X.

    7-Mais 10 comments informando o Jairo que o que foi dito foi X e não X^2.

    8-Chegado a este ponto, o Jairo desata a insultar e a chamar mentiroso ou pedófilo a todos quanto se mexem.

    9-Toda a gente denuncia o Jairo como um aldrabão que nem sequer tenta argumentar com pés e cabeça fazendo-se de parvo sempre que lhe convém.

    10-O jairo escreve um ultimo post anunciando que tem razão, que ninguém provou nada, que X^2 não resultará em nada do que foi dito e que nunca mais posta aqui.

    E desde que vejo os teus comentários aqui, contigo a discussão segue sempre o mesmo caminho. É como se este blog fosse o teu teste de fé em que se não desatares a berrar sempre que aqui se escreve algo que não concordas então o jesus já não vai gostar mais de ti....

    É triste.

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  9. "É como se este blog fosse o teu teste de fé em que se não desatares a berrar sempre que aqui se escreve algo que não concordas então o jesus já não vai gostar mais de ti...."

    Bingo!

    O Jairo está na mesma onda dos testemunhas de jeová que julgam que estão a desempenhar um desígnio divino ao acordar as pessoas ao domingo de manhã que, estremunhadas ainda pelo sono, só não os mandam à merda ou algo pior porque ainda estão ensonadas.

    Berrar nos blogues alheios (esperemos que se fique apenas por isto mesmo) é no fundo a sua jihad.

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  10. Um dos dogmas do empirismo: postular que existe uma coisa como factos puros, independentemente de uma prática normativa que atribuir sentido a coisas que só adquirem sentido e valor de verdade no seio da prática linguística e de uma rede conceptual. A verdade é um conceito semântico que se aplica a frases, ou melhor, a enunciados linguísticos. Que Plutão seja um planeta ou não, é um facto da linguagem, e não um facto, como gosta de dizer, empírico; 'Plutão é um planeta' é verdadeiro se Plutão é um planeta. "Facto" quer dizer simplesmente "o que é o caso" ou "é verdade que p", sendo p denotado pela frase (ou pela sua enunciação no contexto de uma dada comunidade linguística) 'Plutão não é um planeta'.

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  11. Lin,

    «Um dos dogmas do empirismo: postular que existe uma coisa como factos puros,Um dos dogmas do empirismo: postular que existe uma coisa como factos puros,»

    Compreendo que quem aqui venha não tenha paciência de ler o que está para trás, mas já rejeitei muitas vezes essa possibilidade. Não há uma diferença fundamental entre factos e hipóteses, apenas uma diferença de grau de confiança e de perspectiva. No entanto, há uma diferença entre exigir que uma hipótese seja consistente com hipóteses nas quais temos mais confiança ou simplesmente ignorar esse requisito e amontoar inconsistências em nome da fé, do mistério e afins.

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  12. Não é tanto que eles não existam, mas sim que a eles não temos acesso.

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  13. "Não há uma diferença fundamental entre factos e hipóteses"

    Queria dizer entre as hipóteses acerca de observáveis e hipóteses teóricas. Os factos em si são algo diferente, mas não lidamos com eles directamente.

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  14. A alegada refutação do Jairo é uma confusão. A minha premissa não é de que só acredite naquilo que consigo provar, mas sim que a confiança que deposito em hipóteses factuais é proporcional ao que as evidências favorecem essas hipóteses em comparação com alternativas.

    Por exemplo, acerca da hipótese de haver microorganismos noutros planetas do sistema solar não deposito grande confiança nem nessa nem na sua negação. Sinto-me agnóstico quanto a isso.

    Mas acerca da hipótese de existir um ser omnipotente que ama infinitamente cada um de nós tenho confiança em rejeitá-la, aceitando como certa a sua negação, por evidências como uma criança ficar sem pernas ao pisar uma mina sem esse deus se incomodar sequer a dizer “olha, não brinques aqui, vai mais para aquele lado que não tem minas”. A treta da liberdade de escolha da criança pisar a minha que não sabe estar lá não me parece suficiente para justificar que tal deus existe.

    E quando entramos nos detalhes da virgindade, encarnação, ressurreição e preservativos, ainda se torna menos plausível.

    Em suma, não é uma questão de prova mas da preponderância dos indícios que temos e da consistência entre as hipóteses que aceitamos.

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  15. Ludwig,
    Muitos criticam o meu cepticismo dizendo que eu não devia aceitar como conhecimento apenas aquilo que se pode relacionar com a nossa experiência.

    Eu critico, sim, o teu cepticismo selectivo. Se alguém afirma que peixes evoluíram para pescadores tu já não aplicas a este mito o mesmo grau de cepticismo que aplicas a qualquer outro domínio da existência.

    Não há nada de errado em ser céptico, desde que se seja consistente. Tu, ao contrário, não és consistente.

    (Mats)

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  16. Mais uma coisa:

    Alegam que há outras formas de saber, que transcendem o domínio do empírico, e que são igualmente válidas.


    Primeiro: há outras formas de adquirir conhecimento que vão para além do "empírico".

    Segundo: as outras formas de adquirir conhecimento são válidas dentro da sua esfera de influência e não fora dela. O que tu fazes - e isso já te foi chamado a atenção várias vezes e por várias pessoas - é que tu usas metodologias duma área de jurisdição noutra área totalmente diferente (biologia na metafísica, filosofia na história, etc).

    Se tu queres saber se Deus existe ou não (que em si, é uma questão ridícula dada a auto-evidência da Sua acção no universo) não podes usar os mesmos procedimentos que usas quando queres saber se há pacotes de leite no teu frigorífico.

    Mas se deixamos de exigir que as hipóteses sejam testáveis e se fundamentem nos dados, ficamos sem razões para rejeitar disparates como a água diamante, o ADN da 5ª dimensão e as pirâmides etéricas.


    É sempre bom quando as hipóteses que visem ter algum poder explicativo sejam fundamentadas em dados e (se possível) testadas empíricamente. O problema é que tu não acreditas nisso quando nós falamos na tua versão da teoria da evolução.

    Se eu te perguntar como é que testamos o evento da mitológica evolução dum réptil para uma áve, tu já não exiges testes empíricos ao evento em si (nem a repetição do mesmo) mas alegas a veracidade desse suposto evento histórico baseado nos "modelos evolutivos".

    Mas se tu podes confirmar a veracidade (ou a probabilidade) dum evento apelando a um modelo global (e não à repetição do evento em si) então qualquer teoria ou hipótese tem que ser testada segundo esse prisma.

    Tu não podes exigir a repetição da criação para confirmar a mesma, mas relativizar ou minimizar o evento da evolução dum réptil para pássaro quando se trata do que tu acreditas.

    Esse é o problema: tu usas dois pesos e duas medidas e usas ferramentas erradas nos assuntos errados.

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  17. "Eu critico, sim, o teu cepticismo selectivo."

    Quem acredita em cobra falante que atire a primeira pedra no Ludwig :-)

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  18. O Jairo fez uma pergunta simples. Com correcção.

    Wirm atira uma breve falácia de falsa analogia e entretem-se a fazer considerações sobre a pessoa do Jairo e a sua Fé, prontamente acolitado pelo Pedro Ferreira .

    Ficamos a saber a sua resposta.

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  19. Mats,

    «Eu critico, sim, o teu cepticismo selectivo. Se alguém afirma que peixes evoluíram para pescadores tu já não aplicas a este mito o mesmo grau de cepticismo que aplicas a qualquer outro domínio da existência.»

    Aplico sim. A quem me propõe uma hipótese acerca da origem da nossa espécie eu exijo detalhe suficiente para testar essa hipótese – por exemplo, explicando o mecanismo de forma testável – e evidências que favoreçam essa hipótese sobre as restantes.

    É por isso que eu concordo que a evolução por herança e modificação, por recombinações e mutações, é a mais plausível, e é por isso que rejeito a falsa explicação de que foi tudo criado por milagre por um hipotético ser omnisciente.

    « há outras formas de adquirir conhecimento que vão para além do "empírico".»

    Dá-me um exemplo.

    «as outras formas de adquirir conhecimento são válidas dentro da sua esfera de influência e não fora dela.»

    Isso soa-me a treta. É como dizer que “Jupiter é maior do que a Terra” é uma afirmação válida dentro da esfera da astronomia mas falsa na filosofia ou na química. Um disparate.

    «É sempre bom quando as hipóteses que visem ter algum poder explicativo sejam fundamentadas em dados e (se possível) testadas empíricamente. O problema é que tu não acreditas nisso quando nós falamos na tua versão da teoria da evolução.»

    Acredito sim. E já expliquei muitas vezes as evidências para os detalhes dos mecanismos propostos. Tu, pelo contrário, nem sequer consegues explicar o mecanismo pelo qual o teu deus terá criado tudo, nem como é que uma tribo de judeus conseguiu saber isso.

    «Se eu te perguntar como é que testamos o evento da mitológica evolução dum réptil para uma áve, tu já não exiges testes empíricos ao evento em si »

    Exijo sim. A hipótese das aves terem evoluído dos répteis implica um conjunto grande de previsões acerca dos estratos geológicos em que se pode encontrar esses fósseis (não havia aves quando havia trilobitas, por exemplo), o grau de homologia genética entre espécies modernas de aves e répteis quando comparadas com outras espécies, o mesmo para a anatomia, o tipo de fósseis que se pode encontrar, etc. E tudo isso tem estado de acordo com a hipótese. Em contraste, a hipótese de que um deus criou tudo como lhe deu na telha e ainda pode ter criado fósseis, dilúvios a gosto e milagres conforme necessário não nos informa acerca de nada.

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  20. Nuno Gaspar,

    O Jairo atacou, com grande sucesso, um homem de palha irrelevante. Eu não argumento o que ele diz que eu argumento. É mais ou menos o teu método...

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  21. Jairo Filipe disse...
    Off-topic: Sou mesmo Jairo Filipe

    Ludwig Krippahl disse...
    Nuno Gaspar,

    O Jairo atacou, com grande sucesso, um homem de palha irrelevante.
    (os outros têm relevância Quântica ou Económica)

    Eu não argumento o que ele diz que eu argumento.
    Bem Argumentado...

    Gostei muito ó Água Krippahlina
    Mas amanhã volto ao trabalho...alguém tem de pagar pelas crias de krippahl

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  22. um krippahl só vale meio Castro-Caldas mas ainda assim

    é um dos nossos semi-deuses a quem oferecemos impostos

    Na dívida da Auto-Defesa te damos obulum ó Belisárico Krippahl
    (e o reitor da Nova preside ao con Se Lho de Rectores Meos Boxe's
    ou Boxer's tanto faz

    92,8% do PIB ...para?

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  23. Ludwig,

    "Eu não argumento o que ele diz que eu argumento"

    Bom, estamos quites. Muitas religiões não alegam aquilo que tu dizes que as religiões alegam. Homens de palha há muitos.

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  24. Nuno,

    Se acreditas que o catolicismo não alega que a mãe de Jesus era virgem, como o Ludwig exemplifica repetidamente para dar um exemplo de como são feitas alegações factuais pela religião, então deverias informar os católicos disso.

    Estou disposto a apostar contigo que nove em cada dez católicos acreditam que ser católico implica, entre outras coisas, acreditar que é um facto que a mãe de Jesus era virgem.

    São só os ateus como o Ludwig que andam enganados? Ou será que és tu?

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  25. São só os ateus como o Ludwig que andam ?

    óbvio os restantes vão de carro

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  26. Nuno,

    «Muitas religiões não alegam aquilo que tu dizes que as religiões alegam.»

    Mas quando eu critico a alegação católica de que a hóstia se transubstancia ou de que Jesus era o criador do universo encarnado em humano e nascido de uma virgem não estou a criticar, por isso, as outras religiões que não alegam esta coisa.

    E quando critico as religiões por apresentarem como certas alegações factuais sem o fundamento adequado, critico aquelas que o fazem. Que são todas as que conheço, mas se houver alguma que não alegue nada acerca dos factos essa não está, obviamente, abrangida pela crítica.

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  27. Nuno Gaspar,

    Só para dar um exemplo dessa tua deturpação "a la Jairo", e do problema das alegações de factos, na nossa discussão sobre o post da evangelização ateísta, eu comentei que «O cristianismo em geral dá grande sentido ao alegado facto do criador do universo ter encarnado como um humano para se sacrificar pelos nossos pecados. O que implica que o cristianismo perca muito do seu sentido se essa alegação factual for falsa.»

    Ao que tu respondeste:

    «Não há "criatianismo em geral", a encarnação não precisa ser um fenómeno físico»

    Todo o cristianismo, em geral, acredita que Jesus era Cristo, encarnação do deus criador do universo. Quem não acreditar nisso dificilmente será considerado cristão pelos restantes. Por isso há algumas bases gerais do cristianismo.

    E a questão não é se a encarnação é "física", seja lá o que isso for, mas que é alegada como um facto. Seja pela metafísica ou pela tretafísica, os cristãos alegam que Jesus era mesmo, realmente, factualmente, a encarnação humana do criador do universo. Mas para aceitar como correcta a alegação de que uma certa pessoa é a encarnação do deus criador do universo é preciso evidências muito mais sólidas do que o testemunho dos seus amigos mais próximos.

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  28. A água na quinta dimensão é algo que me preocupa sobremaneira. primeiro porque se o preço da nossa está pela hora da morte imaginemos a da quinta dimensão. depois porque me parece que deve ser difícil conter e estancar cinco dimensões , deve ficar um horror a canalização e a mão de obra em vez se ser o trolha passa a ser o físico nuclear , gente muito mais cara.

    resumindo esta descoberta numa altura de profunda crise económica é um filme de terror.

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  29. Ludwig,

    O que tu alegas como alegação de factos parecem-me mais convenções teológicas, solenizadas pela tradição, que num tempo são registadas de uma maneira e a seguir podem ser registadas de outra. Talvez haja mas vejo pouca gente tão apaixonada por esses temas como os ateístas fundamentalistas. Não me parecem assuntos assim tão determinantes; algumas correntes protestantes não reconhecem, por exemplo, a transubstanciação e nem por isso te vejo a ti e ao João Vasco interessados em frequentar esses cultos.

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  30. Nuno,

    Se o Ludwig diz que a são falsos os factos que a Igreja alega, e tu acreditas que isso não é importante, não se justifica que critiques a posição do Ludwig.

    Ok, o Ludwig perde o seu tempo a criticar um aspecto da religião a que tu pessoalmente dás pouca importância.
    Se tu criticas que ele perca o seu tempo nisso, ainda menos justificável é que percas o teu, afinal és tu quem afirma que isso é pouco importante, não ele.

    Mas a validade da crítica é independente da sua importância. Assim, parece que não tens nada a dizer sobre a validade da crítica em si.

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  31. Nuno Gaspar,

    «O que tu alegas como alegação de factos parecem-me mais convenções teológicas, solenizadas pela tradição,»

    E a mim parecem-me uma treta. Mas isso são as nossas opiniões, o que não é o mais importante. O mais importante é que muita gente acha que é mesmo verdade, o que confere aos sacerdotes destes grupos religiosos uma falsa autoridade que é importante mostrar ser falsa.

    Se a ressurreição de Cristo fosse uma tradição, como é o pastel de nata e a tourada, não me preocupava tanto. Mas quando muita gente julga que é facto, isso é preocupante, pelo menos para quem dá valor à verdade.

    «algumas correntes protestantes não reconhecem, por exemplo, a transubstanciação e nem por isso te vejo a ti e ao João Vasco interessados em frequentar esses cultos.»

    Não. Frequentar esses cultos não me interessa. Mas criticar o criacionismo já acho interessante, precisamente pela mesma razão que critico a teoria da transubstanciação da hóstia.

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  32. Ludwig,

    "Não. Frequentar esses cultos não me interessa."

    Então só te resta fazer figura de parvo. Quem está fora não racha lenha. Grita p'raí!

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  33. Pois Nuno, é a isso que se limitam os teus argumentos.

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  34. Nuno,

    «Então só te resta fazer figura de parvo. Quem está fora não racha lenha. Grita p'raí!»

    Mas presumo que isto só seja quando os ateus criticam os religiosos. Se for ao contrário o critério será outro, certo?

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  35. Ludwig,
    Diz que não defende os dogmas do empirismo. Porém, pelos artigos e argumentos que li aqui, tudo leva a crer que não parte da premissa de que não existe conhecimento indutivo, não-inferencial, logo que ocorrências sensoriais (dados) podem ser necessárias mas nunca suficientes do conhecimento. Pelo contrário, nas suas refutações às teorias das outras tribos (e.g. religiosas) comete falácias naturais, fazendo derivar predicados de propriedades naturais: x é bom porque x tem propriedade p ('bom' é predicado, e não uma propriedade de x). Não prova nada, a não ser que o que conta para si como evidência é diferente do que conta para a outra tribo. Se aceitasse que não há modo de traduzir sensações em linguagem (ver que p não é inferir que p), e que a causalidade é uma ideia determinada por outras crenças, aceitaria também que a ciência é uma actividade de dar razões, tão normativa quanto outras descrições (e.g. teológicas) com as quais discorda, oferecendo razões erradas. Para atacar a validade das crenças dos outros tem de provar que a autoridade dos seus argumentos (razões) assenta noutra coisa que não as evidências dos dados dos sentidos, os quais não têm qualquer conteúdo epistémico a priorístico à interpretação de que deles faz. A autoridade, a haver, é da interpretação, e não de ocorrências sensoriais.

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  36. lin

    «tudo leva a crer que não parte da premissa de que não existe conhecimento indutivo, não-inferencial, logo que ocorrências sensoriais (dados) podem ser necessárias mas nunca suficientes do conhecimento.»

    Esta frase deixa-me um pouco confuso por causa das negativas, mas eu considero que a indução é também uma forma de inferência, que ocorrências sensoriais não são suficientes para conhecimento explícito (até uma alforreca tem ocorrências sensoriais) e não considero que “ocorrência sensorial” seja equivalente a “dados”. Por um lado porque pode haver dados que não correspondam a uma ocorrência sensorial mas a algum outro tipo de teste empírico (um instrumento de medição automatizado, por exemplo) e, por outro, porque só serão dados no contexto da teoria na qual são dados.

    O que eu defendo é que termos teóricos e termos observacionais são fundamentalmente o mesmo (como o próprio Carnap admitiu, apontando que a diferença era no grau de confiança). E o conhecimento é sempre esse agregado de teoria e observação, dois aspectos que não podem ser separados.

    «comete falácias naturais, fazendo derivar predicados de propriedades naturais: x é bom porque x tem propriedade p»

    Sempre defendi explicitamente a separação entre factos e valores, e não me recordo de alguma vez ter dito isto de que me acusa. Neste tipo de coisas é sempre útil acompanhar a alegação de uma citação que a demonstre.

    «Se aceitasse que não há modo de traduzir sensações em linguagem (ver que p não é inferir que p), e que a causalidade é uma ideia determinada por outras crenças, aceitaria também que a ciência é uma actividade de dar razões, tão normativa quanto outras descrições (e.g. teológicas) com as quais discorda, oferecendo razões erradas.»

    Não tenho problemas com isto. A ciência inclui normas, é uma actividade de dar razões, e as outras também. Por exemplo, o método de sonhar e meditar para concluir que se tem num frasco ADN da 5ª dimensão também inclui normas, dá razões e isso.

    O que disputo é que todos estes métodos sirvam para obter conhecimento acerca dos factos. No caso do ADN da 5ª dimensão, por exemplo, diria que o método foi completamente enganador. É essa a minha crítica da teologia.

    «Para atacar a validade das crenças dos outros tem de provar que a autoridade dos seus argumentos (razões) assenta noutra coisa que não as evidências dos dados dos sentidos»

    Claro que não. Primeiro, porque não estou a atacar a “validade” em algum sentido vago mas a alegação de verdade, no sentido estrito de correspondência aos factos. E não preciso invocar outra coisas que não os “dados dos sentidos” se aquilo que alegam contraria os “dados dos sentidos”.

    Por exemplo, se é aceite que uma pessoa boa, ao ver uma criança prestes a pisar uma mina, avisa a criança para ter cuidado, e se é aceite que há crianças que pisam minas, então só se pode concluir que não existe uma pessoa boa que esteja a observar essas crianças a pisar minas e tenha a capacidade de as avisar. Não é preciso invocar aqui alguma autoridade especial.

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  37. Ludwig,

    "Se for ao contrário o critério será outro, certo?"

    É o mesmo. Se os militantes da AAP resolverem fazer o pino na praça do Rossio ninguém tem nada a ver com isso.

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  38. Se é esse o critério do Nuno, o que é que tem a ver com o que o Ludwig escreve no seu blogue?

    Se os membros da Igreja podem fazer críticas ao ateísmo, e o Nuno acredita que é com eles, porque é que ateus como o Ludwig não podem fazer as críticas que entende no seu blogue, e o Nuno achar que é com ele?

    É uma atitude perfeitamente inconsistente.

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  39. JV,

    "Se é esse o critério do Nuno, o que é que tem a ver com o que o Ludwig escreve no seu blogue?"

    Nada. Enquanto ele não escarnecer de convicções alheias.

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  40. Mas neste texto indigna-te que ele tenha escarnecido de quem está convicto a respeito da eficácia da água diamante?

    Achas que ele não devia criticar as alegações sobre a água diamante?

    Ou só quando ele critica as tuas convicções é que pensas que está a escarnecer?

    Isto não é uma pergunta retórica, quero mesmo saber se consideras que o que ele escreveu sobre a «água diamante», a parte em que não se referiu a nenhuma religião, ele fez algo que seja errado do teu ponto de vista.

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  41. "A água diamante é «uma água cuja consciência vibra na 5ª dimensão […] Esta água tornou-se viva e inteligente, potencializando, assim, com muito amor as intenções emitidas pelos seus utilizadores. Ela é uma ajuda preciosa no trabalho de desprogramação das memórias celulares facilitando assim o processo da ascensão e expansão consciencial dos seres humanos.»(1) Melhor ainda, esta água maravilhosa pode ser criada a partir de água da torneira com um ADN 850. «O ADN 850 é um pequeno tubo de vidro dentro do qual um ADN da 5ª dimensão serve de receptor aos 850 códigos que permitem a transmutação de uma simples àgua da torneira em água diamante.» É melhor do que água benta, e nem é preciso um padre.

    Mais fascinante ainda foi a forma como Joël Ducatillon descobriu não só um ADN da 5ª dimensão mas também como o usar para tornar a água tão viva e inteligente como o diamante. Ou coisa assim. Se não fizer sentido é porque deve ser um Mistério insondável. Ou isso, ou um disparate. Ducatillon começou por receber «informações em 3 sonhos sucessivos», prosseguindo depois com «meditações, trabalho interno, mas também pesquisas ao nivel da fisica quântica». E foi assim que desenvolveu o método da “Pyramidal Memories Transmutation”, uma «Técnica de Transmutação de memórias dadas pela alma».

    É isto que permite um tratamento «feito com a ajuda dos codificadores ADN 850 que foram potencializados com um acréscimo de mais de 10,000 códigos, e que criam ao redor da pessoa uma piramide etérica de transmutação. Esta piramide permite elevar, no nivel quântico, os diferentes corpos energéticos para uma oitava superior.» Para o tratamento, «a alma vai consultar o seu registo e escolher quais as memórias que ela gostaria de ver transmutadas. Durante a terapia essas mesmas memórias são projectadas na aura.» A grande vantagem deste processo é que ninguém pode provar que isto seja falso. O ADN está na 5ª dimensão, a pirâmide é etérica e ninguém consegue contar os 10850 códigos, medir a oitava do nível quântico dos corpos energéticos ou ver a alma projectar memórias na aura."

    O texto que citei corresponde a uma crítica que é legítimo - ou até louvável - fazer numa sociedade tolerante; ou corresponde a um escárnio injusto, um «ataque» às crenças de outros?

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  42. Nuno Gaspar,

    «Enquanto ele não escarnecer de convicções alheias.»

    Mas o teu critério não é que só quem escarnecer daquelas convicções das quais eu também escarneço é que tem legitimidade para criticar o meu escarnecer dessas convicções?

    E se eu considerar que afirmar que Maria é virgem equivale a escarnecer da minha convicção de que afirmações de facto devem ser substanciadas por indícios objectivos e não por mera crendice e especulação? Nesse caso já é legítimo escarnecer de volta?

    Cada vez me parece mais que o que tu insinuas (não chegas a defender grande coisa explicitamente) é um disparate.

    Mas isto que escreveste esclarece muito acerca dos teus comentários aos meus posts: «Nem li» :)

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  43. "E se eu considerar que afirmar que Maria é virgem equivale a escarnecer da minha convicção de que afirmações de facto devem ser substanciadas por indícios objectivos e não por mera crendice e especulação?"

    Nesse caso tens um grave problema. Tens biliões de pessoas a escarnecer de ti.

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  44. Nuno Gaspar,

    «Nesse caso tens um grave problema. Tens biliões de pessoas a escarnecer de ti.»

    Será um grave problema se eu assumir que escarnecerem de mim é grave. Mas como com o escárnio posso bem, nem sequer me rala muito haver milhares de milhões de pessoas convencidas de que eu vou para o inferno por ser ateu.

    Mas, segundo os teus critérios, isto deveria justificar plenamente eu escarnecer de volta, criar um blog e dizer o que penso. Resta então a pergunta: mas porque raio te incomoda a ti o que eu escrevo aqui?

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  45. Ludwig,

    «E quando entramos nos detalhes da virgindade, encarnação, ressurreição e preservativos, ainda se torna menos plausível.
    Em suma, não é uma questão de prova mas da preponderância dos indícios que temos e da consistência entre as hipóteses que aceitamos.»


    Depois de frequentar o teu blogue, tenho cada vez mais a convicção de que duvidarias (mas não negarias)Deus se o visses e não pudesses testar a hipótese de o teres visto. Estarias no teu direito de duvidar (não de negar)e não te censuraria por isso. Ciência é ciência, ou seja, para a ciência não basta a existência do que quer que seja, é necessário provar. Sem provas (evidências) nada existe.
    Alguém questiona isto? Parece-me que não. Numa hipotética assembleia em que participassem representantes de todas as culturas, religiões, clubes, partidos, agremiações, corporações, povos, bandeiras, todos estariam de acordo quanto a isto, não?

    Mas tu contentas-te com menos. Para ti não é uma questão de prova?

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  46. Ludwig, alguém tão relutante em aceitar que existem "outras formas de saber, que transcendem o domínio do empírico" é mais papista que o papa: julgo que nem Carnap, que até reformulou o seu princípio de verificabilidade (o qual não é verificável) defenderia que evidências empíricas provam a verdade do ateísmo ou do big ban.
    Já agora quais são os dados empíricos que refutam a existência de Deus ou dos números ou de um quadrado ou de um axioma ou da lei da gravidade?

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  47. Lin,

    «Já agora quais são os dados empíricos que refutam a existência de Deus»

    Depende do deus. Mas a hipótese de existir um ser omnipotente, bondoso, e omnisciente é refutada pelos dados empíricos que temos acerca do número de inocentes que sofrem injustamente sem que tal ser os ajude, como a sua bondade implicaria que ajudasse.

    «ou dos números»

    Os números são conceitos. A existência é um predicado de segunda ordem acerca da instanciação de atributos. O que quer dizer com a existência de números?

    «ou de um quadrado ou de um axioma ou da lei da gravidade?»

    Mesma coisa. O conhecimento não surge imediatamente da enunciação de axiomas, ou da definição de termos. Se eu definir “calafrático” como “a propriedade de ser mafaguinho”, isso não torna conhecimento a conclusão de que “todos os mafaguinhos são calafráticos”. Sem uma ligação entre a representação simbólica e algum aspecto da realidade que esses simbolos representem, temos apenas jogos de palavras e não conhecimento. E para fazer essa ligação é preciso algo de empírico.

    Propõe que qualquer axioma é conhecimento? Propõe que a lei que diz “a força da gravidade é directamente proporcional ao nível de alcoolémia de quem enuncia esta lei” é conhecimento também? Se sim, concordo que a sua noção de conhecimento não exige nada de empírico, mas discordo que seja sensato classificar isso de conhecimento...

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  48. In Nomine Meo (Box) eu Krippahl segundo afundo

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  49. Ludwig,

    "nem sequer me rala muito haver milhares de milhões de pessoas convencidas de que eu vou para o inferno por ser ateu."

    Não sei se, por aí, encontras alguém. Referia-me a considerares que escarnece de ti quem faz afirmações de facto não substanciadas por indícios objectivos. Considera que andas na rua com toda gente a fazer-te caretas com a língua de fora.

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  50. Nuno,

    «Referia-me a considerares que escarnece de ti quem faz afirmações de facto não substanciadas por indícios objectivos. Considera que andas na rua com toda gente a fazer-te caretas com a língua de fora.»

    Isso de escarnecer é tão subjectivo que é perfeitamente legítimo considerar mais escárnio as afirmações de facto sem fundamento do que as caretas e a língua de forma. Portanto, o escárnio não é um bom critério para justificar críticas. Se achas que eu não tenho legitimidade de criticar os católicos mas tu tens legitimidade de criticar os ateus por causa do que tu decides ser escárnio mais vale admitires que é porque te dá na gana e pronto.

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  51. http://neoateismoportugues.blogspot.com/2011/09/neo-ateismo-treta-parte-ii.html

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  52. Jairo,

    «1. Só aceito algo como verdadeiro se tiver provas disso.
    2. Não é possível provar uma negativa, por isso o ónus é de quem afirma que Deus existe.
    3. Não existem provas da existência de Deus.
    Logo sou ateu!»


    Isto não é a minha argumentação. Isto é um disparate.

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  53. "É melhor do que água benta, e nem é preciso um padre."

    Lindo! Até bati palmas.

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  54. Esta água diamante parece ouro dos tolos, todo mundo diz que ela faz isso e aquilo...mas qdo vc pedi um pouco para tbém comprovar, nada!! todos que dizem te-la inventa uma desculpa e nada!!

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  55. Pergunto, já experimentas-te consumir a água?
    eu já o fiz e não preciso que ninguém me tente provar se funciona para a direita ou para a esquerda porque o que me aconteceu principalmente no inicio não tem forma de ser explicado. eu sugiro que experimente sem cepticismo, deixe fluir e decerto coisas inexplicaveis irão acontecer.

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