Treta da semana: melhor banda sonora original.
A noite dos Óscares já foi há umas semanas, mas como ligo pouco à coisa isto passou-me despercebido até hoje, quando li sobre o prémio da Academia à melhor banda sonora original (1). Aqui fica um exemplo da banda sonora criada por Trent Reznor e Atticus Ross, para o filme The Social Network.
Entretanto, parece que a MPAA anda à procura de um tal Edvard Grieg pela usurpação de direitos autorais da banda sonora deste filme.
E, nos comentários ao primeiro vídeo, respondendo a alguém que perguntou como se chamava a música, outro alguém respondeu: «The song name is In The Hall of The Mountain King - Atticus Ross, Trent Razner»
É coisas como esta que tornam tão difícil explicar o que é cultura e fazer ver o enorme valor de ter algo que nos possa inspirar, e que possamos partilhar, transformar e adaptar, sem pagar licenças a ninguém.
1- Question Copyright, And the Winner for Most Ironic Oscar is...
LOLOL Boa...
ResponderEliminarAntigamente reconhecia-se o valor do domínio público. Reconhecia-se que a cultura pertence a todos. A cultura era "propriedade" de todos, e os direitos de autor apenas um breve adiar dessa situação. Nos EUA os copyrights eram originalmente de apenas 14 anos, com mais 14 opcionais.
Actualmente, é preciso esperar 70 anos (e creio que 90 nos EUA) após a morte do autor para que uma obra "caia" no domínio público e se possa fazer com ela livremente o que o Trent Reznor e o Atticus Ross fizeram. Antes disso só com a autorização dos herdeiros... como se esses tivessem algum direito moral de negar a utilização e de lucrar com uma obra que nem sequer criaram. Como se a obra fosse mais deles, do que de todos nós.
E se a obra é de facto propriedade dos herdeiros, porquê 70 ou 90 anos? Porque não 110 para que os herdeiros de Edvard Grieg recebessem também uns trocos? Porque não 500 anos? Os herdeiros do Camões não terão direito a receber qq coisa pela utilização d'Os Lusíadas? Por cada referência aos "barões assinalados" e aos "velhos do Restelo"?
Edvard Grieg ... alguém avançadp para o teu tempo :)
ResponderEliminarEsta música para mim sempre foi do aprendiz de feiticeiro, lá com as vassouras a limpar aquilo tudo :)
ResponderEliminarBizarro,
ResponderEliminarNão é esta... :)
é esta aqui: The Sorcerer's Apprentice (Dukas)
YouTube
Ludwig,
ResponderEliminarOutro segredo que pouca gente conhece é que a rapsódia húngara nº2 é da autoria do Bugs Bunny...
Pensar que a banda sonora do There Will Be Blood foi desqualificada por ter utilizado algumas músicas previamente publicadas (e por isso não "original")...
ResponderEliminarMÚSICA PARA OS CRIACIONISTAS: CONFERÊNCIA DE CIENTISTAS MOSTRA QUE A ORIGEM NATURALISTA DA VIDA ESTÁ NA ESTACA ZERO
ResponderEliminarRecentemente teve lugar, nos Estados Unidos, uma conferência de cientistas de várias especialidades.
O tema era a tentativa de explicação naturalista e acidentalista da origem da vida.
A conclusão foi a de que não existe qualquer explicação naturalista para a origem da vida.
Estes resultados mostra que a ciência corrobora inteiramente o livro de Génesis quando este afirma que que a vida teve uma origem inteligente e sobrenatural.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMÚSICA PARA CRIACIONISTAS, COMO EU, DE UM SITE CRIACIONISTA
ResponderEliminarDó, dó, dó...
A onda vem, a onda volta.
Nunca falhou na transmissão.
Não sabem explicar isso!
O Sol sobe, o Sol desce.
Nunca falhou na transmissão.
Não sabem explicar isso!
Cientistas estão perplexos.
Não conseguem explicar a génesis da vida.
O Génesis foi corroborado pela ciência.
Amén!
(bis, bis, bis!)
Obrigado, muito obrigado.
É claro que não havendo (ainda) uma explicação cientifica para o início da vida, a única conclusão possível é que o mito tribal preferido do Perspectiva tem de ser verdadeiro. Praticamente todas as tribos primitivas tinham os seus mitos da criação, e dir-se-ia que todos seriam igualmente "corroborados" pela falta de explicação cientifica, mas não... só o mito de estimação do Perspectiva é que é.
ResponderEliminarPoder-se-ia dizer também que os relampagos e as doenças também não tinham em tempos explicação "naturalista", mas como se veio a provar mais tarde isso não significava que a explicação fosse sobrenatural. Mas não... isso também não interessa. O sobrenatural está relegado para a criação do universo e da vida, mas daí é que ninguém o tira!
Falando agora a sério, uma conferência de cientistas concluir que ainda não sabem como começou a vida é tão novidade e tão relevante para a questão evolução vs criacionismo como uma conferência de teologos concluir que não sabem qual a origem do deus criador. O que não significa porém que não existam algumas teorias bastante plausiveis para a primeira questão. Como esta: http://www.youtube.com/watch?v=U6QYDdgP9eg
Voltando ao assunto do post, já vi o filme. Gostei no geral e da banda sonora em particular. Essa cena da corrida de remos é sem dúvida a mais memorável, em grande parte por causa da música.
ResponderEliminarE li uma cena interessante aqui há dias, que me ficou a rolar repetidamente na cabeça enquanto via o filme. O Sean Parker, co-fundador do Napster, e que é interpretado pelo Justin Timberlake, parece que está interessando em usar a fortuna que fez com o Facebook para comprar uma velha inimiga... a Warner Music!
Será que quer modernizar a Warner Music abraçando a internet e as suas possibilidades? Ou no dia a seguir vai passar a achar que quem usa redes de partilha de ficheiros são os uns grandes ladrões? Seja como for, era giro ver o que sairia dali. :)