sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Placebo.

Via Pharyngula.


41 comentários:

  1. DISPARATES DA PALMIRA

    Ao tentar conciliar a lei da entropia com a evolução, e pensando com isso desferir um golpe letal nos criacionistas, defendeu a analogia entre a estrutura ordenada dos cristais de gelo e a informação complexa e especificada do DNA.

    Esqueceu-se apenas que se tivéssemos DNA do tamanho de um cubo de gelo de um refrigerante vulgar teríamos aí possivelmente armazenada a informação genética suficiente para especificar cerca de 50 biliões de pessoas, coisa que, nem de perto nem de longe se passa com um cubo de gelo, o qual é sempre um cubo de gelo, pelo menos até se derreter ou, partindo-se, dar origem a dois ou mais cubos de gelo.

    O DNA contém é um sistema optimizado de armazenamento de informação codificadora de estruturas e funções que não são inerentes aos compostos químicos do DNA.

    Essa informação pode ser transcrita, traduzida, executada e copiada com sucesso para criar e manter múltiplos e distintos organismos plenamente funcionais.

    O DNA codifica os 20 aminoácidos necessários à vida, de entre os 2000 existentes.

    Sequências precisas de aminoácidos darão, por sua vez, origem às cerca de 100 000 proteínas necessárias à realização das mais diversas e complexas funções biológicas.

    O DNA contém informação susceptível de ser transcrita, traduzida, executada, copiada e replicada, permitindo aos diferentes seres vivos reproduzir-se de acordo com a sua espécie, tal como a Bíblia ensina.

    As letras da molécula de DNA representam aminoácidos que só seram fabricados numa fase posterior, a fim de serem subsequentemente incorporados numa proteína.

    Assim, a informação não é uma estrutura material, mas sim uma grandeza imaterial capaz de representar de forma abstracta relações conceituais ou estruturas materiais.

    Essa representação é feita através de um sistema de codificação de informação, sendo que essas relações ou estruturas podem ser físicas, químicas ou biológicas.

    A realidade que é representada através do código (v.g. GCA GCC GCG GCU) é um aminoácido (Alanina) que não está presente como estrutura material no momento em que é representada.


    A teoria da informação diz-nos que toda a informação codificada tem uma origem inteligente.

    Diferentemente, os cristais de gelo são estruturas arbitrárias sem qualquer informação codificada.

    Ou seja, eles não conseguem codificar a sua estrutura e garantir a respectiva reprodução num momento ulterior.

    O erro da Palmira Silva é evidenciado não apenas pelos criacionistas, mas também pelo conhecido evolucionista Leslie Orgel (já falecido), que durante anos procurou, sem sucesso, uma explicação naturalista para a origem da vida.

    Nas suas palavras, que a Palmira deveria ter considerado atentamente, “living things are distinguished by their specified complexity. Crystals such as granite fail to qualify as living because they lack complexity; mixtures of random polymers fail to qualify because they lack specificity.”

    Se tivesse feito o trabalho de casa, a Palmira nunca cairia no erro de equiparar sal e gelo com DNA.

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  2. LUDWIG KRIPPAHL, O SEU “NATURALISMO METODOLÓGICO”, O SEU “EMPÍRICO” E UM INCAUTO CIDADÃO:

    LK: Sabes, estou absolutamente convencido que os micróbios se transformaram em microbiologistas ao longo de milhões de anos!!

    IC: A sério? Grandes afirmações exigem grandes evidências!! Quais são as tuas?

    LK: É simples! O meu “naturalismo metodológico” e o meu “empírico” são infalíveis porque só se limitam àquilo que se vê. Se olhares bem à tua volta descobres que:

    1) moscas dão… moscas

    2) morcegos dão… morcegos

    3) gaivotas dão… gaivotas

    4) bactérias dão… bactérias

    5) escaravelhos dão… escaravelhos

    6) tentilhões dão… tentilhões

    7) celecantos dão… celecantos (mesmo durante supostos milhões de anos!)

    8) guppies dão… guppies

    9) os órgãos perdem funções, total ou parcialmente


    IC: Mas...espera lá!

    Não é isso que a Bíblia ensina, em Génesis 1, quando afirma, dez vezes, que os seres vivos se reproduzem de acordo com o seu género?

    A perda total ou parcial de funções não é o que Génesis 3 ensina quando afirma que a natureza foi amaldiçoada e está corrompida por causa do pecado humano? É isso, e só isso, que se vê!

    Afinal, os teus exemplos de “naturalismo metodológico” e “empírico” corroboram o que a Bíblia ensina!!

    Não consegues dar um único exemplo que demonstre realmente a verdade aquilo em que acreditas?

    LK: …a chuva cria informação codificada…

    IC: pois, pois… e o guarda-chuva transcreve, traduz, copia e executa essa informação codificada…

    Oh Ludwig, só dizes disparates não é? Não é? Não é Ludwig? Ludwig!

    Olha, o menino está amuado!!

    SINCERAMENTE!...

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  3. Então menino Ludwig, não tem mais evidência de evolução do tipo gaivotras dão gaivotas? sinceramente...

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  4. DISPARATES DO LUDWIG: CELECANTOS DÃO…CELECANTOS


    A teoria da evolução designa como “fósseis vivos” as espécies encontradas hoje que se assemelham a fósseis de espécies ancestrais supostamente extintas há dezenas ou centenas de milhões de anos.

    Trata-se de seres vivos que durante muito tempo eram conhecidas apenas pela evidência fóssil.


    O Celecanto é um caso paradigmático, entre centenas de outros. Durante muito tempo foi dado como extinto, por o respectivo fóssil ter sido encontrado numa rocha alegadamente com 300-400 milhões de anos.

    O fóssil era inclusivamente apresentado como um elo intermédio entre peixes e anfíbios, graças aos desenhos imaginativos dos evolucionistas.


    Depois observou-se que afinal o Celecanto estava vivo, em pleno século XX, e não era um elo intermédio. Contrariamente ao que pensavam os artistas evolucionistas, ele era e é apenas um peixe. Ele não tinha mudado significativamente durante os supostos 300-400 milhões de anos.

    Continuava a ser um Celecanto.

    Para os criacionistas os “fósseis vivos” permitem demonstrar várias coisas da maior importância:

    1) o facto de um fóssil surgir em rochas supostamente com dezenas ou centenas de milhões de anos (partindo de datações uniformitaristas) não significa que a espécie a que respeitam não seja contemporânea dos seres humanos. Com efeito, a mesma existe hoje (daí a designação de fóssil vivo) juntamente com os seres humanos.


    2) o facto de a espécie actualmente encontrada ser muito semelhante à do fóssil com supostamente dezenas ou centenas de milhões de anos mostra que durante esse hipotético período Celecantos deram Celecantos, tal como a Bíblia ensina.

    Todos os fósseis vivos confirmam isso: não há sinal de evolução no registo fóssil. A evolução tem sempre que ser imaginada.

    De resto, o evolucionista Stephen Jay Gould sempre afirmou que o registo fóssil não corrobora a evolução gradual, mas sim a permanência (“stasis”) das espécies. Neste ponto os criacionistas concordam com ele.


    É claro que as fortes alterações pós-diluvianas provocaram a aceleração das taxas de mutações. Todavia, as mutações genéticas não transformaram o Celecanto noutra espécie diferente e inovadora.

    É que nem as mutações nem a selecção natural (que nenhum criacionista nega) podem transformar uma espécie noutra diferente e mais complexa.

    E nada que os evolucionistas possam dizer refuta esta conclusão.

    Os fósseis vivos, centenas deles, confirmam inteiramente o relato bíblico, segundo o qual os seres vivos se reproduzem de acordo com o seu género. É o que a Bíblia ensina. É a única coisa que realmente se observa.

    A evolução existe apenas na imaginação dos evolucionistas.
    De resto, os evolucionistas reconhecem que os fósseis vivos não encaixam bem na sua teoria. Como afirmava o evolucionista Lee Hsiang Liow, “Prolonged stasis in a world of change is a puzzling biological phenomenon”.

    Só são mesmo “puzzling” para os evolucionistas. Para os criacionistas eles mostram que a evolução nunca é observada. Ela é sempre imaginada.

    Referência:

    Lee Hsiang Liow, A Test of Simpson’s 'Rule of the Survival of the Relatively Unspecialized' Using Fossil Crinoids in The American Naturalist 2004, Vol. 164, pp. 431-443, University of Chicago, 0003-0147/2004/16404-40222,


    P.S. Discutir estas questões com o Ludwig é divertido

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  5. Jónatas,

    «Olha, o menino está amuado!!»

    Achas mesmo que isto ajuda a defender o criacionismo?...

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  6. UM CLÁSSICO! CRIACIONISTAS CONCORDAM COM ATEUS!

    1) Ludwig Krippahl diz que um código tem sempre origem inteligente.

    Os criacionistas concordam.

    2) Richard Dawkins afirma que no DNA existe um código quaternário, com as unidades de informação ATGC (em rigor conhecem-se hoje seis nucleótidos) que codifica quantidades inabarcáveis de informação como um computador.

    Os criacionistas concordam.

    3) Por concordar com o Ludwig em 1) e Dawkins em 2), Anthony Flew, o decano do ateísmo filosófico, concluiu que o código do DNA só pode ter tido origem inteligente e abandonou o seu ateísmo.


    Os criacionistas concordam e aplaudem.

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  7. Coitadinho do Ludwig... está mesmo amuadito...

    Ele acha que a verdade da teoria da evolução é apenas uma questão de estilo retórico...

    Se os criacionistas brincarem com os evolucionistas isso transforma imediatamente uma espécie noutra mais complexa e totalmente diferente...

    Tem tudo a ver...

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  8. Jonatas:

    É o teu nome não é?
    Se não responderes vou aceitar que sim.

    Agora diz-me, porque é que o que aconteceu com o celecanto não aconteceu com todas as especies hoje vivas (ou quase todas)?

    É uma previsão obvia da tua teoria.

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  9. Quando vejo o Bernard (Jónatas Machado) a proceder desta forma, lembra-me sempre o Melga (Cable Guy) na cena The Nightmare.

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  10. Jonatas,

    Isso de andar na AR a dizer que há 20 tipos ou mais de orientações sexuais, é muito radical....

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  11. É RADICAL, NÃO É MEU CARO CATELANUS? MAIS RADICAL É DAR CONTA DELAS AQUI!

    1. Apotemnophilia - sexual arousal associated with the stump(s) of an
    amputee

    2. Asphyxophilia - sexual gratification derived from activities that involveoxygen deprivation through hanging, strangulation, or other means

    3. Autogynephilia - the sexual arousal of a man by his own perception ofhimself as a woman or dressed as a woman

    4. Catheterophilia – sexual arousal by insertion of a catheter

    5. Coprophilia - sexual arousal associated with feces

    6. Exhibitionism - the act of exposing one’s genitals to an unwilling observerto obtain sexual gratification (DSM code 302.4)

    7. Fetishism/Sexual Fetishism - obtaining sexual excitement primarily orexclusively from an inanimate object or a particular part of the body (DSMCode 302.81)


    8. Frotteurism - approaching an unknown woman from the rear and pressingor rubbing the penis against her buttocks (DSM Code 302.89)

    9. Hypephilia – a sexual attraction to fabrics.

    10.Hebephilia – sex with pubescent children

    11.Gender Identity Disorder - a strong and persistent cross-gender
    identification, which is the desire to be, or the insistence that one is, or theother sex, "along with" persistent discomfort about one’s assigned sex or asense of the inappropriateness in the gender role of that sex

    12.Gerontosexuality - distinct preference for sexual relationships primarily orexclusively with an elderly partner

    13.Incest - sex with a sibling or parent

    14.Kleptophilia - obtaining sexual excitement from stealing

    15.Klismaphilia - erotic pleasure derived from enemas

    16.Necrophilia - sexual arousal and/or activity with a corpse

    17.Partialism - A fetish in which a person is sexually attracted to a specificbody part exclusive of the person

    18.Pedophilia - Sexual activity with a prepubescent child (generally age 13years or younger). The individual with pedophilia must be age 16 years orolder and at least 5 years older than the child. For individuals in lateadolescence with pedophilia, no precise age difference is specified, andclinical judgment must be used; both the sexual maturity of the child and
    the age difference must be taken into account; the adult may be sexuallyattracted to opposite sex, same sex, or prefer either (DSM Code 302.2)

    19.Prostitution - the act or practice of offering sexual stimulation orintercourse for money

    20.Sexual Masochism - obtaining sexual gratification by being subjected topain or humiliation (DSM Code 302.83)

    21.Sexual Sadism - the intentional infliction of pain or humiliation on anotherperson in order to achieve sexual excitement (DSM Code 302.82)

    22.Telephone Scatalogia - sexual arousal associated with making or
    receiving obscene phone calls

    23.Toucherism - characterized by a strong desire to touch the breast orgenitals of an unknown woman without her consent; often occurs in
    conjunction with other paraphilia

    24.Transgenderism - an umbrella term referring to and/or covering
    transvestitism, drag queen/king, and transsexualism

    25.Transsexual - a person whose gender identity is different from his or heranatomical gender

    26.Transvestite - a person who is sexually stimulated or gratified by wearingthe clothes of the other gender

    27.Transvestic Fetishism - intense sexually arousing fantasies, sexual
    urges, or behaviors involving cross-dressing (DSM Code 302.3)

    28.Urophilia - sexual arousal associated with urine

    29.Voyeurism - obtaining sexual arousal by observing people without theirconsent when they are undressed or engaged in sexual activity (DSMCode 302.82)

    30.Zoophilia/Bestiality - engaging in sexual activity with animals

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  12. Estimado Mário Miguel.

    O Ludwig é que começou a discussão comigo. Eu limitei-me a responder aos seus argumentos, um por um, como farei a todos (à medida que tenho tempo)

    Limitei-me a recolher os argumentos do Ludwig e as minhas respostas, tendo todo o gosto em que uns e outros sejam conhecidos...

    Se o Ludwig tentar avançar outros argumentos a favor da evolução, cá estarei para lhe responder e registar os seus argumentos e as minhas respostas.

    Isto chama-se discutir argumentos...

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  13. PAULO GAMA MOTA E OS ROQUINHOS DOS AÇORES (para poupar o Ludwig)

    Paulo Gama Mota presentou a especiação dos Roquinhos nos Açores como um exemplo de evolução.

    No entanto, a especiação, alopátrica ou simpátrica, consiste na formação subespécies partir de uma população pré-existente, mediante especialização de informação genética, em que cada nova “espécie” tem apenas uma fracção da informação genética existente na população inicial.

    A especiação não é mais do que a divisão do “gene pool” de uma população, dando lugar partir daí a duas sub-espécies que eventualmente deixam de se reproduzir entre si.

    Mas tudo se passa dentro da informação genética existente na população original, sem que se acrescente informação genética nova ou surjam estruturas e funções inovadoras e mais complexas.

    A especiação em caso algum constitui uma transmutação capaz de transformar um determinado tipo noutro tipo completamente diferente e mais complexo.

    Assiste-se, na especiação, a uma diminuição da quantidade e qualidade de informação disponível para cada uma das novas “(sub)espécies”, o que é exactamente o oposto do aumento quantitativo e qualitativo da informação genética que existiria se a evolução fosse verdade.

    A evolução de um sapo para um príncipe requer a expansão do “pool” genético e não a sua contracção.

    A especiação pode ser observada e tem sido observada em muitos casos.

    Porém, a evolução de organismos simples para organismos totalmente diferentes e mais complexos, essa nunca foi observada nem dela existe qualquer evidência concludente no registo fóssil.

    Longe de ser ignorada ou negada pelos criacionistas, a especiação é até essencial dentro do modelo criacionista.

    Na verdade, a especiação permite explicar como é que, depois do dilúvio, um casal de cada tipo de animais deu lugar a tanta variedade de sub-espécies, a partir da região montanhosa de Ararat e das posteriores migrações dos animais pelos continentes e ilhas.

    A especiação dos Roquinhos (que nunca serão outra coisa que não uma variação a partir da informação genética da população inicial) é apenas mais um episódio desse processo de diversificação das formas de vida depois do dilúvio.

    No entanto, sabemos que isso nada tem que ver com a evolução, porque em caso algum é codificada informação genética nova, codificadora de estruturas e funções inovadoras e mais complexas.

    A especiação não acrescenta nada à informação genética existente na população original.

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  14. Estimado João

    Há muitos fósseis vivos. Centenas deles. Aparecem todos os dias.

    Mas também há muitos casos de espécies que se extinguiram pura e simplesmente.

    Ainda hoje isso acontece todos os dias.

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  15. DARWIN, TENTILHÕES DOS GALÁPAGOS E CRIACIONISTAS (para poupar o Ludwig)

    Charles Darwin disse:

    «é possível imaginar que algumas espécies de aves neste arquipélago derivam de um número pequeno de espécies de aves encontradas originalmente e que se modificaram para diferentes finalidades».

    Os criacionistas não disputam esta realidade. Pelo contrário! A generalidade dos criacionistas concorda com esta afirmação de Charles Darwin.

    Mas para concordar com Darwin neste ponto não é necessário acreditar na teoria da evolução. Basta acreditar na Bíblia.

    De acordo com a Bíblia, depois do dilúvio as diferentes espécies foram-se espalhando pela face da Terra, adaptando-se a novas condições ambientais e dando origem até a várias sub-espécies.

    Assim, de acordo com o modelo bíblico, as diferentes espécies de aves encontradas no arquipélago dos Galápagos derivavam realmente de um número pequeno de espécies de aves encontradas originalmente e que se modificaram para diferentes finalidades.

    A intuição de Darwin estava correcta. Nada a objectar.

    Todavia, essa intuição está longe de provar a evolução, na medida em que nessa derivação não foi criada nenhuma informação genética nova, geradora de estruturas e funções totalmente novas e mais complexas.

    Se a população de aves inicial tiver suficiente variabilidade genética (potencial genómico), ela pode dar origem a diferentes (sub)espécies, com diferentes características, sem que no processo se crie qualquer informação genética nova. A selecção natural se encarregará de tornar isso possível.

    Estamos a falar, claro, das cerca de 13 espécies de tentilhões nos Galápagos.


    A informação genética contida nas espécies de aves presentes nos Galápagos é uma especialização da informação genética já contida na população de aves continentais de que as mesmas derivaram.

    De resto, o mesmo se passa na selecção artificial. O caso das diferentes espécies de caninos é paradigmático.

    Também aí se assiste à especialização de informação genética pré-existente e não de criação de informação genética nova.

    A informação genética vai sendo reduzida, reduzindo também o potencial para nova selecção. Não se pode obter São Bernardos de Chihuahuas.

    A variação, a adaptação e a especiação acontecem. A selecção natural também.

    Mas a evolução através da criação de informação genética nova, mais complexa, especificada e integrada, não.

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  16. LOLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLl
    Sexual orientation is a pattern of emotional, romantic, and/or sexual attractions to men, women, both genders, neither gender, or another gender. According to the American Psychological Association sexual orientation also refers to a person’s sense of "personal and social identity based on those attractions, behaviors expressing them, and membership in a community of others who share them."[1] Sexual orientation is usually classified relative to the gender of the people who are found sexually attractive.


    Mas quem é que anda a pensar nestas coisas a não ser que seja ou psiquiatra ou então muito obcecado.

    Olhe para mim falta uma,
    parafagia - fixação absurda em fixações sexuais das outras pessoas sem compreender que uma orientação sexual implica uma relação a dois e as parafilias todas são definidas precisamente pela ausência de relação.

    Como o Jonatas é uma pessoa licenciada e doutorada numa área do conhecimento que exige a definição de conceitos, a sua tentativa de chamar a um conceito algo que este não é, só pode ser feito por má fé.

    Como sabe muito bem em direito não adianta nada eu chamar a um contrato de arrendamento outra coisa, seria nula essa tentativa.

    Aqui é o mesmo, não pode chamar orientação sexual a parafilias, é ser desonesto e tentar basear o seu argumento na ignorÂncia da plateia.

    TS TS

    Esperava mais esforço

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  17. Jonatas:

    "Há muitos fósseis vivos. Centenas deles. Aparecem todos os dias.

    Mas também há muitos casos de espécies que se extinguiram pura e simplesmente.

    Ainda hoje isso acontece todos os dias."

    Isso não responde à minha pergunta. O criacionismo tambem é um fossil vivo. Como a acumpuntura. Ha imensos.

    Eu perguntei, porque não são a regra. Porque é que a regra é que especies com morfologia mais primordial correspondem a datações mais antigas?

    Porque não ha fosseis de centenas de milhares de anos de tudo o que mexe hoje? Porque so de uma pequena (miseravel mesmo) parte? Porque encontramos em fossil muito mais coisas do que as que há hoje em vida?

    Percebes a questão ou não? Queres transformar a excepção em regra. Nem estou a objectar que o celecanto de hoje seja o mesmo de ha centenas de anos atras. Não é essa a minha qestão deste momento.

    Porque é que não estão os fosseis todos misturados, copm datações sem correlação com a forma, e tudo o que esta vivo com uma correspondencia fossil a datar - em média - igual a qualquer outro fossil ?

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  18. Em suma, porque não ha fosseis de gatos, coelhos, homens, em estratos cambricos?

    Porque não há cães a datar o mesmo que dinausauros?

    DEvia haver tantos fosseis de cães a datar o mesmo que os dinaussauros, como ha fosseis de dinaussauros, se o criacionismo fosse real.

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  19. João
    Em suma, porque não ha fosseis de gatos, coelhos, homens, em estratos cambricos?

    porque ele viviam em locais diferentes : ()
    por outro lado, deve haver alguns só que ainda não foram encontrados.
    Mas já foi encontrado um tipo a satisfazer-se com uma fábrica, ali para os lados da Reboleira.

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  20. PERSPECTIVA ESTÀ ERRADO

    A PROSTITUIÇÃO NÂO É UMA PARAFILIA NEM UMA TENDÊNCIA OU ORIENTAÇÃO SEXUAL.
    SHAME ON YOU

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  21. Eu até queria deixar de ligar, mas não consigo, tenho de comichar ( expressão inspirada em LK :))) por esta lista das tendência sexuais está mesmo a irritar-me profundamente.

    O sexo nos animais é quase todo um processo mecânico e instintivo com vista à reprodução da espécie. não sou biólogo e acredito que existirão excepções , mas não imagino que uma criatura com um sistema nervoso simples consiga ter grande prazer.

    No entanto e por motivos que tão cedo nos são ocultos por impossibilidade de repetição , a nossa espécie retira profundo prazer da coisa.( a par com o bonobos , único caso que conheço de prazer no reino animal usado e assumido.)

    A forma como obtemos esse prazer é que me provoca curiosidade e penso que permite explicar muitas das parafilias.

    O cérebro como receptor de sinais diversos tem de ter um processo que identifique sinais sexuais e os distinga de outros. Básico mas não linear. A pulsão que temos por um objecto de desejo se for desencontrada da realidade acaba por nos fazer ficar agarrados a um guarda-chuva e gritar: abre-te abre-te .... pouco dignificante.

    Mas no entanto o problema deverá ser na estrutura que é herdada dos invertebrado a tal que separa o estímulo e o identifica como : it's fun time.

    Ter prazer com a pele é normal, ter muito prazer com a pele é menos comum, e pode ser um desvantagem. No entanto faz parte de um exagero de um mecanismo "normal".

    ^Sentir-se atraído moderadamente por saltos altos é tão normal que eles estão sempre associados ao erotismo ( porquê é outra história) , mas querer copular com uns já é um exagero.

    Toda a parafilia deverá ter origem numa má estruturação de zonas cerebrais, onde a recompensa pelo prazer imediato é superior à sensação de recompensa de uma relação.

    Como em tudo, o facto de o nosso cérebro ser tão complexo só me deixa perplexo de não haver ainda mais anomalias, ou quem sabe até há mas passam desapercebidas.


    Agora uma parafilia só pode ter este nome se implicar que a pessoa não tem mais nenhuma forma de relacionamento, um sadomasoquista que tenha uma relação normal e quando em vez tenha as suas satisfações não é um doente, tem um gosto mais desenvolvido. So what ?
    O mesmo se aplica a muitos outros gostos que não colocam em causa a "normalidade" das relações a dois.

    Só que a lista que o Perspectiva nos deixa é um insulto às pessoas que sofrem desse tipo de problemas, às pessoas que não sofrem e sobretudo a quem respeitas as pessoas enquanto detentoras de dignidade , seja qual for a sua estrutura mental.

    Um insulto e um ignomínia ser feita por um que se diz amante de deus, que se pretende seu arauto e sobretudo de alguém que é licenciado em direito e que deveria ter vergonha de conspurcar o nome da Justiça apresentando uma lista onde mistura prostituição com pedofilia, vítimas com predadores, numa mastigada que mete nojo .

    Uma doença não existe, existem Pessoas doentes, e por isso devem ser sempre tratadas de forma digna. Se representarem perigo para a sociedade, com no caso da pedofilia, devem ser tratadas e em casos extremos, compulsivamnte forçadas à castração.
    Mas seria necessária muito maldade para não perceber que muitas vezes estes pedem a castração, porque precisamente não se trata de uma orientação nem de uma escolha nem de um prazer mas sim de uma doença que os persegue e atormenta.
    (cont...)

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  22. (cont..)
    Mais ainda deveria ter uma pessoa supostamente cristã vergonha em listar de forma quase nazi as "imperfeições" dos outros, algo que está vergonhosamente associado aquilo que tanto critica como o darwinismo social, a eugenia,e etc
    Aí , no centro de todas essas vergonhas , está sempre a noção de normal, de aceitável, de higiénico. Aí está sempre definido com números e estatísticas as margens da nossa normalidade, de forma exacta a inteligência a altura, a dimensão dos fornos crematórios, os horários dos comboios, na mesma cadência, com a mesma indiferença.

    Por isso é lamentável que meta tudo no mesmo saco e que sobretudo não perca tempo, já não digo a estudar evolução e um pouco de biologia, mas ao menos já que é de direito, um pouco sobre a dignidade das pessoas. Esta começa por aceitarmos a condição humana dos outros, as suas imperfeições, o seu sofrimento.
    Essa lista é um vergonha repelente

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  23. Nuvens,

    "Esta começa por aceitarmos a condição humana dos outros, as suas imperfeições, o seu sofrimento."

    Estás a esquecer-te com quem estás a falar, por isso vou lembrar-te de um facto importante: para um criacionista, não há gente inocente. Todos são culpados!

    A lista apresentada acima é uma prova da existência de deus; é a demonstração cabal da ira de um deus que ficou amuado por alguém ter roído uma maçã.

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  24. Pedro Ferreira

    Pois , mas pelo menos faço uma catarse e espero que de algo sirva o ralhete. :)

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  25. Lolada do pior, também a lolada é uma filia, do livro Lolita :D

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  26. Hei, o artigo está excelente. Obrigado ao Pedro Ferreira pela dica.

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  27. Caro Jónatas :

    O critério de diagnóstico diferencial de uma parafilia é :

    Uma Parafilia deve ser diferenciada do uso não-patológico de fantasias sexuais, comportamentos ou objetos como estímulo para a excitação sexual em indivíduos sem Parafilia. Fantasias, comportamentos ou objetos são parafílicos apenas quando levam a sofrimento ou prejuízo clinicamente significativos (por ex., são obrigatórios, acarretam disfunção sexual, exigem a participação de indivíduos sem seu consentimento, trazem complicações legais, interferem nos relacionamentos sociais).

    A orientação sexual indica qual o gênero (e.g. masculino e feminino) que uma pessoa se sente preferencialmente atraída fisicamente e/ou emocionalmente.

    Ora diagnosticar S.S. o Papa com uma parafilia por vestir saias é profundo disparate.

    Considerar que uma pessoa que se sente atraída sexualmente por tatus e que apenas consegue satisfação sexual no sexo com os mesmos o que acarreta para o individuo desconforto psicológico e dores recorrentes nas costas até porque o bicho é baixinho, é calaramente uma parafilia.

    O facto do individuo preferir tatus machos ou fêmeas é irrelevante para o diagnóstico e não caractriza uma orientação sexual.

    É por estas e por outras que eu quando tenho problemas juridicos recorro a juristas.

    Cada macaco no seu galho

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  28. Fui o primeiro comentador do artigo de Daniel Oliveira. Mas adiante...
    Relacionado com o tema, recomendo o livro "Ciência da Treta", que pode ser encontrado no Continente e na Bertrand, cujo autor é a pessoa que vemos no vídeo - Ben Goldare - e o responsável pelo blog http://www.badscience.net .

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  29. Pedro,
    obrigada pela barrigada de riso.

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  30. Ludwig:

    So agora vi o video, acho que ele exagera no efeito placebo.

    Tudo o que diz é verdade, mas ha coisas que não são influenciadas pelo placebo. Crecimento de celulas tumorais, multiplicação de bacterias, redução da urémia, etc. Quase todos os parmetros biotuimicos de patologia não se alteram pelo placebo.

    Quando tiras o factor precepção da equação ha muito poucos problemas que fiquem de pé. Ele escolheu um deles. Outro é a hipertensão por exemplo.

    A dor e a nausea são dos sinais mais beneficiados pelo placebo. Quanto mais subjectiva é a coisa mais susceptivel.

    Quanto ao resto estou de acordo. O problema é a gestão de recursos, senão havia um psicologo e um massagista para cada 2 doentes.

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  31. Isto é resultado de pesquisa minha:

    http://cronicadaciencia.blogspot.com/2009/06/consideracoes-sobre-o-efeito-placebo.html

    Não tem referencias porque às vezes não estou para isso. Mas o video do Ben tambem não. O que diz é verdade, mas não diz tudo.

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  32. para gozar
    Wikipedia: «A orientação sexual (ver Escala Kinsey de Alfred Kinsey) indica qual o gênero (e.g. masculino e feminino) que uma pessoa se sente preferencialmente atraída fisicamente e/ou emocionalmente. A orientação sexual pode ser assexual (nenhuma atracção sexual), bissexual (atracção por ambos os gêneros), heterossexual (atracção pelo gênero oposto), homossexual (atracção pelo mesmo gênero), ou pansexual (atracção por diversos gêneros, quando se aceita a existência de mais de dois gêneros).»

    Mas podemos inventar mais orientações sexuais: manual, digital, lingual, beijoqueira, mamária, vaginal, anal, oral, geriátrica, literária, cinematográfica, telefónica, missionário, canzana, 69, na cama, no sofá, no chão, eclesiástica, para norte, para sul, etc.

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  33. Bernard:

    Foi voce que escreveu isto?

    "A informação genética contida nas espécies de aves presentes nos Galápagos é uma especialização da informação genética já contida na população de aves continentais de que as mesmas derivaram."

    Quem ja alguma vez teve a oportunidade de comparar sequencias de ADN de duas especies distintas (como fazem milhares de biologos todos os dias) sabe que esta afirmacao esta totalmente errada.

    Os genomas das aves das Galapagos sao diferentes dos genomas das aves do continente. Quer dizer, faltam-lhe algumas sequencias, contem algumas sequencias semelhantes e contem ainda outras sequencias totalmente novas que nao se encontram nas aves do continente (as proporcoes de cada uma destas "partes" - em falta, semelhantes e novas - dependem do grau de divergencia entre as especies que estivermos a comparar).

    Isto quer dizer que o ADN muda com o tempo e nao apenas se "especializa" (nao e um sub conjunto do ADN ancestral!).

    Esta mudanca, quando e selecionada, permite o surgimento de novas caracteristicas.

    Essas novas caracetristicas sao, em geral, pequenas alteracoes (ex: ligeiras mudancas de forma de um membro, ou na conformacao tridimensional de uma proteina) que ao se acumularem podem dar origem a grandes mudancas estruturais (ex: um novo orgao, uma proteina com uma funcao diferente, ou mesmo uma nova organizacao do corpo).

    Evolucao e isto!

    E legitimo que o Bernard prefira acreditar noutras explicacoes.

    E natural que nao conheca biologia e nao tenha formacao cientifica nesta area.

    O que e inaceitavel que nao estude e nao compreenda os factos cientificos com que pretende justificar os seus argumentos.

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  34. José Cruz,

    O esforço é de louvar. Mas tem em conta que o Jónatas (Bernard, perspectiva, etc), apesar de muitas explicações em contrário, continua a insistir em coisas como «As letras da molécula de DNA representam aminoácidos». Como se a molécula de DNA tivesse letras lá escritas...

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  35. Pelos vistos as moléculas agora andam a representarem-se umas às outras! Mas quem as autorizou?
    É no que dá criacionistas a pronunciarem-se sobre assuntos do qual percebem menos que zero depois só saiem disparates destes.
    Faz-me lembrar da metáfora do touro dentro de uma loja de porcelanas...

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  36. Este comentário foi removido pelo autor.

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  37. Ludwig,

    Se «As letras da molécula de DNA representam aminoácidos», entao, as letras das proteinas devem representar nucleotidos ;)

    Se calhar foram so dois deslizes na mesma frase, ou entao nao sabem do que falam...

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  38. José,

    O Jónatas tem usado este argumento para provar que o DNA foi criado por um deus inteligente (o do Jónatas, claro). Como o DNA tem letras que representam aminoácidos é um código inteligente, etc.

    E continua a insistir mesmo depois de lhe explicarem que apesar das letras serem um código inteligente, esse código de letras foi inventado pelos bioquímicos, e o DNA não vem com letrinhas lá escritas nem consulta tabelas. O que faz com que o rimossoma produza proteínas com aquela sequência é um conjunto de reacções químicas envolvendo DNA, enzimas e RNA, nenhum dos quais tem letras, códigos ou sabe sequer ler.

    Mas um bom criacionista não deixa coisas irrelevantes como a realidade desviá-lo da sua fé...

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