Agora a sério: quanto é que pagaste para fazer este vídeo?
Já agora, podias ter investido mais qualquer coisinha no som: a voz da rapariguinha parece meia cortada de vez em quando. Especialmente quando diz "godzilla".
Coisas mais interessantes: leituras fixes online e em livro para crianças com gosto por Ciência. É que a minha sobrinha está a 1 anito de descobrir que eu não sou tão esperta como ela pensa que eu sou. Vá, desbobina!
eu imagino (e espero sinceramente) que o vídeo seja a gozar (mas também já vi o da banana que me dizem que é muito a sério, portanto acredito em tudo).
Acho que prova bem que se pode citar a Bíblia para "provar" basicamente qualquer coisa. Foi um bom exercício.
Sim, acho que isto é a gozar. E deve ter sido feito por alguém que não sabe bem inglês, por isso usaram um sintetizador de voz que se engasga com "godzilla".
Mas o Mats acusou-me de criticar uma caricatura do criacionismo, e o problema é mesmo que não dá para ver a diferença.
Eu acrescentaria que a primeira sílaba de Godzilla é God, logo, ainda restam dúvidas? Claro que, para nos lixar, deus criou coisas muito melhores que Godzilla: vírus, bactérias, tempestades, terramotos, incêndios, etc. Penso que Godzilla foi só um dos primeiros esboços.Depois foi-se aperfeiçoando.:)
Meus caros, esse é que é o melhor argumento criacionista. Não só é baseado em factos reais: é mesmo real. Não acham que há alguma coisa errada com o tal exemplo?
Duas perguntas simples: 1) "Se colocares algo antes do primeiro passo, o sistema continua a ser irredutível?" Exemplos: «um boneco, um pêndolo, um tapete rolante, etc. que inicia o movimento da roda dentada» 2) "Se retirares o primeiro passo, o sistema deixa de funcionar?"
Mats respondeu afirmativamente às duas questões. Ainda não lhe disse qual é a contradição lógica das respostas dadas por ele, e espero que ninguém diga qual é até ao final desta semana. Tenho um email de Michael Behe, que já usei, e ele não percebeu a funcionalidade do tal sistema apresentado por Mats. Mas vou apresentar-lhe a minha ilustração dos dominós.
E isso é mesmo um anúncio... com DOIS minutos de duração?!?!?!
Puxa, meu... não para miolo de minhoca como eu! :)
Só mesmo para um PAC ultra-lógico racional... cuja complexidade irredutível não tem igual... ;)
Hummm... desconfio que, apesar de todo o aparato, toda essa tralha mecânica seja um bom exemplo da tal IC. Afinal, nem o Miguel ainda sabe o que dizer!
Mas lá que é divertido e giro... nisso concordo, ó Casimiro!
Por outro lado, também é curiosa essa rasteira lógica, mas deveras aqui o 1º passo já é dinâmico ou está em movimento. Logo, no vídeo não nos é mostrado deveras o início, aquilo que actua sobre a roda dentada, já só a vemos a deslizar no plano inclinado.
Ná! Os mecanismos biológicos são muito mais intrincados!
O certo é que não só o conceito de IC como o seu "primo" da complexidade específica são bastante interessantes, polémicas ID à parte. Deveras, alguns complexos mecanismos celulares podem enquadrar-se perfeitamente nessas definições, e conceitos como "endossimbiose" ou "autopoiese" parecem estar entre eles. Daí talvez a enorme resistência que os darwinistas mais ferrenhos lhes fizeram, sendo que aliás o segundo, que postula uma complementaridade entre estrutura e função, permanece ainda num certo limbo não "mainstream".
O mais significativo de tudo isto é que, se assim for, o tal gradualismo por pequenos passos e mais ainda essa ideia muito improvável das mutações aleatórias como principal mecanismo genético da selecção natural têm de ser mesmo abandonados. Ou uma coisa ou outra, melhor dizendo, esses tais processos mais simples ou primitivos até podem ser admissíveis, sim, mas são ainda algo como o b-a-bá da evolução. Os outros representam já uma sintaxe muito mais avançada que não se pode simplesmente explicar pela mera junção de mais letras, por aí não se vai lá.
Assim sendo, a evolução dá mesmo saltos, o meio e o ser são a una simbiose de outro imanente poder!
Por último, o significado mais profundo ou metafísico de tudo isto é o que verdadeiramente está aqui em causa. Creio que foi Dembski, no seu "No Free Lunch", que afirmou não ser possível conjugar estas noções da complexidade biológica sem admitir no mínimo o conceito estóico do divino, esse Logos ou substância inteligente activa que actua sobre a matéria passiva. Ora é aqui mesmo que bate o ponto... inteligência ou consciência, o fim último da ciência! :)
E com o Deus de Espinosa, na identidade do espírito e a natureza, a merecer cada vez mais atenção das doutas sumidades ou inúmeros cientistas de relevo, as velhinhas ideias teístas marcam pontos, ainda que mais disfarçadas de filosofia do que religião.
Porque a suma questão envolve esta razão:
É o Universo inteligente ou não?
Homessa! Mas quem o pode duvidar...
Rui leprechaun
(...se sabe raciocinar?! :))
PS: Pois se mesmo um Gnomo sem cabeça, logo acerta na resposta... por incrível que pareça tão esperto ele se mostra!!! :D
o Mats cometeu um erro muito básico de lógica ao dizer que aquilo é um exemplo de complexidade irredutível. Além disso tenho um contacto (email) de Michael Behe. Ele não percebeu.
Fiz umas perguntas a Mats para confirmar o que ele queria transmitir com o vídeo, com a maior precisão possível. Ele disse (o negrito é uma citação de parte da pergunta de um comentário meu): «1) o sistema apresentado no vídeo é irredutível
O sistema (chamemos-lhe x) tal como apresentado no video é irredutível, uma vez que se tirares uma peça do sistema, o todo deixa de funcionar.
2) se colocar uma parte antes do sistema (e apresentei alguns exemplos), o sistema continua irredutível
Se colocares algo antes do x, chamemos-lhe "x + 1", o x continua a ser irredutível.»
Fiz-lhe uma última pergunta para confirmar o que significa "irredutível". Se confirmá-la, então conclui-se que o que ele está a dizer é: 1) C(x) = x 2) C(x+1) = x+1 3) C(x-1) = x-1 4) se Ir(x) e C(x)=x, então não há C(x-1) sendo C(x) a função que mede a complexidade de um sistema, e Irr(x) é uma função boleana que indica que x é irredutível se for verdadeira
E ele diz que o sistema no vídeo é Ir(x) e que é C(x)=x. No entanto afirma que Ir(x+1). A contradição lógica parece-me lógica. Como não há artigos criacionistas a explicar isso, ele não vai poder antecipar o golpe final, que vai ser a próxima resposta. Em vídeo, explicando tudo visualmente, incluíndo o vídeo que ele mostra, com continhas e uma resposta de Michael Behe.
agora quero ver a honestidade criacionista em acção. Mats escreveu isto: 1.
Apresentei uma resposta em vídeo [1], num artigo [2] e enviei-lhe um comentário. Até mostrando como ele contradiz o próprio Michael Behe.
É simples: ele disse que se colocar algo num sistema que ele diz ser irredutível, o novo sistema continua irredutível. Citando Behe: «any precursor to an irreducibly complex system is by definition nonfunctional».
Caiu numa contradição mais descarada do que a vulva da Cicciolina. Agora quero ver se um criacionista é capaz de admitir um erro. LOL Agora é a minha vez de fazer uma pose de desenhos animados japoneses fazendo um V com uma mão.
Ludwig
ResponderEliminarAgora a sério: quanto é que pagaste para fazer este vídeo?
Já agora, podias ter investido mais qualquer coisinha no som: a voz da rapariguinha parece meia cortada de vez em quando. Especialmente quando diz "godzilla".
Coisas mais interessantes: leituras fixes online e em livro para crianças com gosto por Ciência. É que a minha sobrinha está a 1 anito de descobrir que eu não sou tão esperta como ela pensa que eu sou. Vá, desbobina!
A sério?! Bem, então já deve ser tão crescida quanto esta Joaninha que não queria ser gente... doce infância eternamente!
ResponderEliminarMas no Rerum Natura eles têm publicitado alguns livros assim, por exemplo, os da colecção "Ciência a Brincar"... bem melhor do que marrar! ;)
Essa agora! Mas isso é o que eu sempre faço...
Rui leprechaun
(...vou p'ra cientista já que sou madraço! :))
PS: Mas a esperta Titi que não se esqueça de ir brincar aqui:
Outra Margem
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar:)
ResponderEliminarRichard Dawkins está a criar um robot gigante para matar o Godzilla?!
Será uma metáfora à ciência ou estão a falar mesmo a sério?
É que eu nunca sei...
eu imagino (e espero sinceramente) que o vídeo seja a gozar (mas também já vi o da banana que me dizem que é muito a sério, portanto acredito em tudo).
ResponderEliminarAcho que prova bem que se pode citar a Bíblia para "provar" basicamente qualquer coisa. Foi um bom exercício.
Sim, acho que isto é a gozar. E deve ter sido feito por alguém que não sabe bem inglês, por isso usaram um sintetizador de voz que se engasga com "godzilla".
ResponderEliminarMas o Mats acusou-me de criticar uma caricatura do criacionismo, e o problema é mesmo que não dá para ver a diferença.
Eu acrescentaria que a primeira sílaba de Godzilla é God, logo, ainda restam dúvidas?
ResponderEliminarClaro que, para nos lixar, deus criou coisas muito melhores que Godzilla: vírus, bactérias, tempestades, terramotos, incêndios, etc.
Penso que Godzilla foi só um dos primeiros esboços.Depois foi-se aperfeiçoando.:)
Muito bom!
ResponderEliminarNo vídeo aparecem imagens do Museu Criacionista:
ResponderEliminarsite oficial
YouTube
Flinstones museum
«Don't think, just listen»
e onde anda o jonatas nestas alturas???????
ResponderEliminarsatanucho...
ResponderEliminarse fores à universidade de coimbra deves encontrar o jónatas por lá...
O Mats tinha mostrado um vídeo como exemplo de um sistema de complexidade irredutível.
ResponderEliminarMeus caros, esse é que é o melhor argumento criacionista. Não só é baseado em factos reais: é mesmo real. Não acham que há alguma coisa errada com o tal exemplo?
Duas perguntas simples:
1) "Se colocares algo antes do primeiro passo, o sistema continua a ser irredutível?"
Exemplos: «um boneco, um pêndolo, um tapete rolante, etc. que inicia o movimento da roda dentada»
2) "Se retirares o primeiro passo, o sistema deixa de funcionar?"
Mats respondeu afirmativamente às duas questões. Ainda não lhe disse qual é a contradição lógica das respostas dadas por ele, e espero que ninguém diga qual é até ao final desta semana. Tenho um email de Michael Behe, que já usei, e ele não percebeu a funcionalidade do tal sistema apresentado por Mats. Mas vou apresentar-lhe a minha ilustração dos dominós.
LOL !!! Que grande complicação!!!
ResponderEliminarE isso é mesmo um anúncio... com DOIS minutos de duração?!?!?!
Puxa, meu... não para miolo de minhoca como eu! :)
Só mesmo para um PAC ultra-lógico racional... cuja complexidade irredutível não tem igual... ;)
Hummm... desconfio que, apesar de todo o aparato, toda essa tralha mecânica seja um bom exemplo da tal IC. Afinal, nem o Miguel ainda sabe o que dizer!
Mas lá que é divertido e giro... nisso concordo, ó Casimiro!
Por outro lado, também é curiosa essa rasteira lógica, mas deveras aqui o 1º passo já é dinâmico ou está em movimento. Logo, no vídeo não nos é mostrado deveras o início, aquilo que actua sobre a roda dentada, já só a vemos a deslizar no plano inclinado.
Ná! Os mecanismos biológicos são muito mais intrincados!
O certo é que não só o conceito de IC como o seu "primo" da complexidade específica são bastante interessantes, polémicas ID à parte. Deveras, alguns complexos mecanismos celulares podem enquadrar-se perfeitamente nessas definições, e conceitos como "endossimbiose" ou "autopoiese" parecem estar entre eles. Daí talvez a enorme resistência que os darwinistas mais ferrenhos lhes fizeram, sendo que aliás o segundo, que postula uma complementaridade entre estrutura e função, permanece ainda num certo limbo não "mainstream".
O mais significativo de tudo isto é que, se assim for, o tal gradualismo por pequenos passos e mais ainda essa ideia muito improvável das mutações aleatórias como principal mecanismo genético da selecção natural têm de ser mesmo abandonados. Ou uma coisa ou outra, melhor dizendo, esses tais processos mais simples ou primitivos até podem ser admissíveis, sim, mas são ainda algo como o b-a-bá da evolução. Os outros representam já uma sintaxe muito mais avançada que não se pode simplesmente explicar pela mera junção de mais letras, por aí não se vai lá.
Assim sendo, a evolução dá mesmo saltos, o meio e o ser são a una simbiose de outro imanente poder!
Por último, o significado mais profundo ou metafísico de tudo isto é o que verdadeiramente está aqui em causa. Creio que foi Dembski, no seu "No Free Lunch", que afirmou não ser possível conjugar estas noções da complexidade biológica sem admitir no mínimo o conceito estóico do divino, esse Logos ou substância inteligente activa que actua sobre a matéria passiva. Ora é aqui mesmo que bate o ponto... inteligência ou consciência, o fim último da ciência! :)
E com o Deus de Espinosa, na identidade do espírito e a natureza, a merecer cada vez mais atenção das doutas sumidades ou inúmeros cientistas de relevo, as velhinhas ideias teístas marcam pontos, ainda que mais disfarçadas de filosofia do que religião.
Porque a suma questão envolve esta razão:
É o Universo inteligente ou não?
Homessa! Mas quem o pode duvidar...
Rui leprechaun
(...se sabe raciocinar?! :))
PS: Pois se mesmo um Gnomo sem cabeça, logo acerta na resposta... por incrível que pareça tão esperto ele se mostra!!! :D
leprechaun,
ResponderEliminaro Mats cometeu um erro muito básico de lógica ao dizer que aquilo é um exemplo de complexidade irredutível. Além disso tenho um contacto (email) de Michael Behe. Ele não percebeu.
Fiz umas perguntas a Mats para confirmar o que ele queria transmitir com o vídeo, com a maior precisão possível. Ele disse (o negrito é uma citação de parte da pergunta de um comentário meu):
«1) o sistema apresentado no vídeo é irredutível
O sistema (chamemos-lhe x) tal como apresentado no video é irredutível, uma vez que se tirares uma peça do sistema, o todo deixa de funcionar.
2) se colocar uma parte antes do sistema (e apresentei alguns exemplos), o sistema continua irredutível
Se colocares algo antes do x, chamemos-lhe "x + 1", o x continua a ser irredutível.»
Fiz-lhe uma última pergunta para confirmar o que significa "irredutível". Se confirmá-la, então conclui-se que o que ele está a dizer é:
1) C(x) = x
2) C(x+1) = x+1
3) C(x-1) = x-1
4) se Ir(x) e C(x)=x, então não há C(x-1)
sendo C(x) a função que mede a complexidade de um sistema, e Irr(x) é uma função boleana que indica que x é irredutível se for verdadeira
E ele diz que o sistema no vídeo é Ir(x) e que é C(x)=x. No entanto afirma que Ir(x+1). A contradição lógica parece-me lógica. Como não há artigos criacionistas a explicar isso, ele não vai poder antecipar o golpe final, que vai ser a próxima resposta. Em vídeo, explicando tudo visualmente, incluíndo o vídeo que ele mostra, com continhas e uma resposta de Michael Behe.
Mas que grande complicação... isso sim, é cérebro de computador, ai sim senhor!!! :D
ResponderEliminarE tão mansinho que ele aparece lá nos vídeos, mas vai-se a ver e nas contas é uma fera temível... super-chip invencível!!! :)
Pois eu, agora ando é às voltas com a inteligência e, a esse respeito, a célula viva tem muito que se lhe diga... é bem esperta essa amiga!
Ora um cérebro assim tão genial...
Rui leprechaun
(...é que é mesmo um tesouro nacional! :))
PS: Enquanto o meu, quem o rifa?... leva-o enquanto não pifa!!! :D
leprechaun,
ResponderEliminaragora quero ver a honestidade criacionista em acção. Mats escreveu isto:
1.
Apresentei uma resposta em vídeo [1], num artigo [2] e enviei-lhe um comentário. Até mostrando como ele contradiz o próprio Michael Behe.
É simples: ele disse que se colocar algo num sistema que ele diz ser irredutível, o novo sistema continua irredutível.
Citando Behe: «any precursor to an irreducibly complex system is by definition nonfunctional».
Caiu numa contradição mais descarada do que a vulva da Cicciolina. Agora quero ver se um criacionista é capaz de admitir um erro. LOL
Agora é a minha vez de fazer uma pose de desenhos animados japoneses fazendo um V com uma mão.