quinta-feira, abril 24, 2014

Treta da semana (passada): Henrique, o climatólogo.

Escreveu o Henrique Raposo que «A ideia de que o homem é a causa do "aquecimento global" ou das "mudanças climáticas" (a narrativa muda consoante a temperatura) sempre me pareceu uma manifestação da velha arrogância iluminista que coloca o homem no centro de tudo» (1). Confundiu-se duas vezes. Primeiro, ao julgar que "aquecimento global" e "mudanças climáticas" referem a mesma coisa ou pretendem mudar alguma narrativa. São termos diferentes e ambos já muito usados para referir duas coisas diferentes. O termo “aquecimento global” refere o facto observável da temperatura global estar a subir, a uma velocidade ordens de grandeza superior ao que normalmente se observa no registo geológico. O outro termo, “mudança climática”, refere um efeito do aquecimento global que é a alteração dos padrões climáticos. Infelizmente, parece que ninguém instalou a Wikipedia na Internet do Henrique. Para poupar estas situações embaraçosas aproveitava para pedir ao responsável que tratasse disso assim que possível, não vá o Henrique ser obrigado a escrever novamente sobre algo que não percebe sem a possibilidade sequer de consultar o significado dos termos (2).

A outra confusão do Henrique é julgar que a suposta parecença com a «velha arrogância iluminista» tem alguma relevância. É verdade que há «fenómenos com mais poder do que a humanidade». A pandemia de gripe de 1918 matou entre 50 a 100 milhões de pessoas, muito mais do que a primeira guerra mundial (3). No entanto, seria disparate descartar como «arrogância iluminista» qualquer preocupação com uma guerra mundial só porque a gripe matou mais gente. Com as alterações ambientais há o risco ainda mais sério dos efeitos serem ampliados precisamente pelo poder da natureza. Nos muitos sítios onde desatam a cortar árvores se calhar também argumentam que é «arrogância iluminista» dizer para terem cuidado. Mas depois, quando uma chuvada faz escorregar a lama toda que ficou exposta e a aldeia acaba soterrada, vêm dizer que foi um “desastre natural”.

Se considerarmos a escala absoluta de temperatura, o efeito antropogénico é mínimo. Entre o zero absoluto e a temperatura média da Terra vão alguns 300ºC. Os gases que temos mandado para a atmosfera estão a subir esta temperatura apenas mais uns 0.1% do total. Claramente, o efeito do Sol, do vapor de água e de tudo o resto é muito maior do que o nosso contributo. Mas essa perspectiva, por muito humilde que seja, é irrelevante porque a escala que nos interessa não é a que começa nos -273.15ºC. A escala que nos interessa é a que nos afecta, e essa é muito mais estreita. É a zona por onde se espalham os mosquitos que transmitem a malária, é como se altera o padrão das chuvas e o impacto que isso tem na agricultura, é a severidade das tempestades e assim por diante. Tudo coisas irrelevantes à escala da Terra mas bem importantes para milhares de milhões de pessoas. Também podemos dizer que, com uma profundidade média de três quilómetros e meio, um aumento de poucos metros no nível dos oceanos é irrelevante. Para os oceanos é irrelevante, sim. Mas para toda a gente que vive nesses poucos metros o problema é sério. Mesmo que fosse «arrogância iluminista» pensar que podemos fazer grandes estragos à escala planetária não é arrogância nenhuma ter consciência de que a nossa forma de vida é extremamente sensível mesmo às alterações mais pequenas. O Henrique pensa que o problema é «uma ciência ambiental demasiado ideológica [...] reconstruir um mundozinho antropocêntrico que não tolera a existência de nada superior ao homem.» Mas o problema é outro. É a arrogância dos ignorantes que acham que nada do que nós fizermos pode ter consequências.

Finalmente, pedia que também instalassem o Google na Internet do Henrique. É que ele termina o post dizendo que não percebe «esta coisa esquisita que é não ver o Sol e os vulcões.» Parece julgar que, entre todos os peritos em climatologia, só ele se lembrou do Sol e dos vulcões. Há mais gente que tenha considerado os efeitos da variação na intensidade da radiação solar e das emissões vulcânicas. No entanto, nas últimas décadas, esses efeitos têm sido no sentido de reduzir a temperatura da Terra (4), mitigando parcialmente aquecimento causado pelos dez mil milhões de toneladas de compostos de carbono que espalhamos pelo ar em cada ano.

Corrigido a 28-4; por gralha tinha o zero absoluto mais frio do que é possível. Obrigado ao Zurk pela correcção.

1- Henrique Raposo, O ano sem verão.
2- Wikipedia, Global warming, e Climate change.
3- Wikipedia, 1918 flu pandemic, World War I casualties.
4- Sun & climate: moving in opposite directions; Sun-dimming volcanoes partly explain global warming hiatus-study .

25 comentários:

  1. 1º os vulcões são geologicamente a causa da subida do nível do mar por empolamento térmico das dorsaes oceânicas essas estruturas vulcânicas fissuraes com dezenas de milhares de km que não debitam assis tanto calor pelo menos desde o Permo-triássico event see ,,,,ex tinções por eventos vulcânicos

    2º lança-se mais energia num sistema as moléculas do systema agitam-se mais

    3ºDuring the summer of 2013, a larger fraction of first-year ice survived compared to recent years. This ice has now become second-year ice. Additionally, the predominant recirculation of the multiyear ice pack within the Beaufort Gyre this winter and a reduced transport of multiyear ice through Fram Strait maintained the multiyear ice extent throughout the winter.

    In Figure 4, Advanced Scatterometer (ASCAT) imagery reveals the distribution of multiyear ice compared to first year ice for March 28, 2013 (yellow line) and March 2, 2014 (blue line). The ASCAT sensor measures the radar–frequency reflection brightness of the sea ice at a few kilometers resolution. Sea ice radar reflectivity is sensitive to the roughness of the ice and the presence of saltwater droplets within newer ice (and, later in the season, the presence of surface melt). Thus older and more deformed multiyear ice appears white or light grey (more reflection), whereas younger,

    este ano inda nã há dados pra avrile lá prá septimana logo se vê

    há um maluco que dize já haver moulins

    mas deve sere mirage

    10 mil milhões de compostos de carbono que queimamos

    escreve-se queimamos

    ou oxidamos

    bolas e tirou iste um curso de hidrocarbonetos cum aqua vulgus biochymica

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  2. O Henrique Raposo deve ser "discípulo" daquele professor universitário, creio já falecido, cujo nome não me recordo, guru nacional dos que negam o aquecimento global antropogénico, e que afirmava com fervor dogmático que os humanos não têm capacidade para afectar o clima do planeta. Como se os humanos não tivessem criado um buraco na camada do ozono, causado imensa desflorestação, levado à extinção de inúmeras espécies, colocado 90% por cento das zonas de pesca à beira do colapso, elevado significativamente os níveis de chumbo no ambiente em apenas algumas décadas, etc. E, mais relevante para o caso, como se a humanidade não tivesse aumentado a concentração de CO2 na atmosfera para níveis não atingidos há milhões de anos, também em apenas algumas décadas. Tudo coisas que há 50-100 anos atrás legitimamente se poderia duvidar que a humanidade tivesse capacidade de fazer .

    Mas não, o aquecimento global devem ser os vulcões, o sol, a lua, ou algum deus que se esqueceu do radiador ligado. A pobre humanidade, coitadinha, não consegue estragar o planeta. Que ideia disparatada!

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  3. E mesmo para os oceanos não é irrelevante. Não pelos metros mas pela acidificação que pode reduzir muito a biodiversidade. E ainda há o problema do feedback positivo. Estas subidas baseiam-se em modelos climáticos complexos mas ainda assim consideram maioritariamente cenários em que o equilíbrio é perturbado ligeiramente. No entanto se essa perturbação for muito elevada os mecanismos de auto regulação podem não acontecer e o degelo, a perda da floresta e as desregulação das correntes oceânicas podem ser muito ma Is drasticas com consequências desatrosas.

    Já agora 273.15.

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    1. ERRO PALERMA OS METROS EXTRA DE ÁGUA REPRESENTAM GIGATONES DE PRESSÃO HIDROSTÁTICA QUE ALÉM DE ACTIVAREM FALHAS
      VER SISMOS NO BOULDER DAM

      O QUE PARA A BIODIVERSIDADE CULTURAL FAZ MERVEILLES

      A PESCA AFECTA MAIS A BIO DIV QUE A SUBIDA DAS ÁGUAS QUE JÁ ESTIBERAM ACIMA DA FALÉSIA DA COSTA DA CAPA RICA Ó MINHA BESTA

      QUANTO À ACIDIFICAÇÃO
      E TENDO EM CONTA QUE A SOLUBILIDADE AUMENTAM COM A TEMPERATURA

      TAMBÉM ACONTECE O MESMO COM A PRECIPITAÇÃO DE CARBONATO DE CÁLCIO

      NÃ PECEBESTE POI NÃ

      POIS IDE VER OOLITHES UND BIRD'S-EYE'S IN THE IPPPPPPPP

      Entrada Visualitzacions de pàgina

      AI A DEMOCRACIA AGUENTA ? AI AGUENTA AGUENTA A DEM...

      10/02/2014

      890

      QUANDO A PRECIPITAÇÃO É MUITA ATÉ O MELHOR RELVADO...

      04/04/2013

      9

      E DAS RELVAS ALTAS BRAMIU UMA VOZ DE COMANDO ESTE ...

      07/03/2013, 1 comentari

      4

      DA ESCOLHA DE NOMES QUE DÁ RELVAS AO MUNDO DE PPP'...

      16/01/2014

      3

      THE ROMAN FARMER VIRTUES ALSO ARE THE VIRTUES OF ZURKMORON'S

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  4. O Henrique Raposo manda bitaites sobre o clima, passa um pano sobre o trabalho científico de décadas e ignora a posição da comunidade científica da área da climatologia, mas os outros é que são arrogantes.

    Este Raposo vive numa toca.

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    1. não filha o trabalho scientífico a sério e em larga escala e sério durou uns escassos meses

      em 60 anos ou desde john tyndall que previu o efeito de estufa via co2

      houve talvez uns 80 trabalhos que tentaram abarcar o problema de forma holística

      comunidade científica merdA PÁ....e pagaram-te um curso para dizeres asneiras

      é mais uma diversidade comunidade implica relações entre os organismos

      e relações mesmo virtuais são altamente predatórias na universidade portuguesa e nas anglo-irlandesas e nas suecas e alemãs e norueguesas e suiças e argentinas e.....

      ah islandesas e no ku vaite tirandu isso ah chilenos e polacos e russos e ucranianos cu man idade mesmo

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  5. Eu consideraria duas vertentes: a da realidade que a ciência descreve e reconhece e o facto de essa realidade realidade se dever a uma ação humana na qual o binómio ciência/técnica desempenhou relevante papel. Muitas das pessoas que se queixam da ciência (injustamente, porque nem a ciência nem nenhum sistema de conhecimento pode ser responsabilizado por nada), na realidade, do que se estão a queixar é dos que "fazem as coisas", como por exemplo as máquinas movidas a combustíveis e os poluentes, etc.. A ciência, quando é usada "indevidamente" pode ser catastrófica. A ciência tem este poder de detetar e de diagnosticar, mas há uns anos, quando se desencadeou todo o processo industrial de poluição/destruição do habitat, não o teve. Volto a dizer que nenhum sistema de conhecimento pode ser responsabilizado por nada, nem é responsável por nada, nem evita ou faz o que quer que seja. As pessoas, sim. Muitas críticas, muitas mesmo, mesmo muitas, imensas, merece a comunidade científica que se deixa levar na onda dos interesses económicos demolidores e insustentáveis, sem qualquer justificação. Ou somos todos uma cambada de monos à espera do fogo de artifício?

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  6. Do ponto de vista Bíblico, a Terra tem uma dignidade especial, porque foi intencionalmente criada para a vida. A Bíblia ensina:

    "Porque Jeová criou os céus e a Terra; pôs tudo no seu lugar. Fez a Terra para que fosse habitada, e não para que ficasse vazia ou no caos. Eu sou Jeová, diz ele, e não há outro como eu!" (Isaías 45:18)

    Deus estabeleceu, logo na Criação, que o ser humano deve cuidar dela. Naturalmente que por causa do pecado humano, toda a criação foi amaldiçoada. Ela sofre o decaimento e a corrupção, esperando ser restaurada no final.

    A Bíblia ensina:

    "Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou,
    Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus" (Romanos 8:20-21)

    A Bíblia ensina que esta Terra será destruída, por causa do pecado, embora não seja clara sobre a natureza antropogénica (v.g. enegia atómica) ou teogénica dessa destruição. Ela diz:

    "Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão" II Pedro 3:10

    Considerando o texto bíblico e o acumular de armas atómicas, químicas e bacteriológicas que a ciência tem permitido, não admiraria se fosse uma combinação de destruição antropogénica (pecado humano) e teogénica (justiça divina).

    Mas a Bíblia também ensina:

    "Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça"
    2 Pedro 3:13

    No fim da Bíblia, Deus promete:

    "E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis". (Apocalipse 21:5)

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  7. A CIÊNCIA E A NATUREZA: PLAUSIBILIDADE ACRESCIDA DA BÍBLIA

    O naturalismo ateísta sofre de uma crença ingénua nas possibilidades da ciência e desvaloriza a discussão religiosa em torno de limites morais objetivos e universais.

    Ele acha que toda a moral é subjetiva e que a ciência tem uma resposta para todos os problemas, esquecendo que por causa dessa mesma mentalidade 23 dos arguidos do Tribunal de Nuremberga eram cientistas.

    O desenvolvimento científico e tecnológico, a despeito das inegáveis vantagens que trouxe a muita gente e em muitos domínios, está ligado à exploração global dos recursos naturais, à devastação das florestas tropicais, à energia nuclear e aos acidentes com ela relacionados, ao consumo desmesurado de energia, ao agravamento do aquecimento global, aos riscos da engenharia genética e ao declínio da biodiversidade, por causa do aquecimento global, da destruição dos ecossistemas e de catástrofes ambientais.

    A Bíblia ensina que o ser humano foi criado por Deus com valor intrínseco, à imagem e semelhança de Deus, e colocado numa natureza criada por Deus, com valor intrínseco porque reflexo da inteligência e do poder de Deus.

    Ao ser humano foi atribuída uma responsabilidade universal de cuidar da natureza criada. Esta responsabilidade não se deduz logicamente da própria natureza, e muito menos se a mesma for entendida como mero acidente cósmico, mas decorre racional e moralmente dos imperativos divinos estabelecidos no momento da criação.

    Apesar de o naturalismo ateu desconsiderar os relatos bíblicos desde o Génesis ao Apocalipse, a verdade é que o desenvolvimento científico e tecnológico na nossa sociedade decaída e pecaminosa tem colocado a humanidade perante cenários de risco e destruição que conferem uma plausibilidade e atualidade acrescidas ao relato da queda e da corrupção que vemos em Génesis e à referência a uma catástrofe global final que podemos ler no livro do Apocalipse.

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  8. Zurk,

    Obrigado. Foi uma gralha parva. É pena que os correctores ortográficos ainda não cheguem a esses detalhes...

    «Não pelos metros mas pela acidificação que pode reduzir muito a biodiversidade.»

    Na pior das hipóteses, durante uns milhões de anos. Praticamente irrelevante à escala planetária :)

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    1. não isto nã é um evento permo-triássico em que quilómetros cúbicos de rocha e do carbono nela contido se fundem em questão de dias em mega.erupções que duram provavelmente millenia

      é um evento de escala de cem ou duzentos anos a 10 kilómetros cúbicos de hidrocarbonetos por ano no seu máximo
      praticamente irrelevante à escala planetária

      e para provavelmente após 4 ou 5 mil milhões de krippahls

      e escreve-se escala cósmica ou geológica ....planetária é algo muito variável provavelmente houve planetas que duraram muito pouco ,,,,,

      de resto temos o buracón do pacífico para o provar

      resurfacing in total meltdown colisión ca....pra meyo en tende dore

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  9. Carlos,

    «Volto a dizer que nenhum sistema de conhecimento pode ser responsabilizado por nada, nem é responsável por nada, nem evita ou faz o que quer que seja. As pessoas, sim.»

    A ciência é um processo pelo qual as pessoas conseguem conhecer a realidade. Se bem que seja possível uma pessoa manter-se iludida e fazer asneira mesmo sabendo como é a realidade, é impossível tomar uma decisão acertada de forma consciente sem perceber como as coisas funcionam. Parece-me que nisto a ciência faz algo de muito importante.

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    1. erro....o conhecimento induz respostas a ignorância idem
      A VIDA É MEDO. TÉDIO E INCERTEZAS VÁRIAS, AS CIVILIZAÇÕES QUE SÃO FEIXES
      DE CONHECIMENTO ORGANIZADO TENTARAM IMPOR ORDEM E ESTABILIDADE
      PELO CONHECIMENTO E PREVISÃO DO FUTURO
      MANTENDO AS TRADIÇÕES, DANDO ASSIM UMA ILUSÃO DE CONTINUIDADE
      DE PERMANÊNCIA NO MUNDO
      PARA MANTER ESSA ILUSÃO MASSACRAM-SE OS RADICAIS
      E OS DEVIANTS OU DESVIANTES DA THEORIA SCIENTÍFICA
      E TODOS OS HOMENS E GAJAS QUE PREGAVAM ALTERAÇÕES BRUSCAS
      NOS ESTÁVEIS SISTEMAS
      POR VEZES CONSEGUIRAM-NOS GRAÇAS À INSTABILIDADE CLIMATÉRICA OU GEOLÓGICA
      MAS GERALMENTE ACABARAM PREGADOS EM CRUZ,,,,Ó CARlos

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  10. Ludwig,

    Quanto mais ciência, mais responsabilidade. E, apesar de detestares estas referências, já os antigos o sabiam e faziam disso religião. Em última análise, é a ciência que coloca o homem no limite, na génese, da moral, do pecado, da religião. Podemos usar palavras ou discurso moderno para dizer isto.

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    1. A ideia de que a ciência é um processo pelo qual as pessoas conseguem conhecer a realidade funciona bem na realidade observável e repetível em laboratório e no terreno, mas não funciona quando se pretende perceber a origem, o sentido e o destino do Universo e do homem.

      Aqui, há que diferenciar entre ciência operacional, que nos diz como a natureza funciona, e ciências históricas, que pretendem reconstituir o passado distante através da interpretação da realidade que vemos aqui e agora.

      Por exemplo, 2 e 2 são e sempre foram sempre 4, em todos os tempos e lugares. Isso é um dado da ciência operacional. Ele é invariável.

      No entanto, a idade do Universo e da Terra tem vindo a ser sucessivamente revista, variando muito em função dos modelos científicos e das pressuposições acolhidas, simplesmente porque nenhum ser humano estava lá quando ela foi criada para colocar o cronómetro a contar o tempo.

      Ninguém jamais viu o nada dar origem a tudo, a vida a surgir da não vida ou um género evoluir para outro diferente e mais complexo ao longo de milhões de anos. Nesses domínios, a ciência apoia-se em visões do mundo de natureza filosófica (v.g. naturalismo) ou religiosa (v.g. criacionismo bíblico), remetendo invariavelmente ou para a especulação humana ou para a revelação divina.

      Não temos máquinas de viajar no tempo, não conseguimos observar e experimentar processos que supostamente terão acontecido ao longo de milhões de anos e temos um conhecimento muito limitado da informação codificada no genoma e das estruturas gigantescas que constituem o Universo.

      Daí que, sem qualquer referência à revelação de um Deus pessoal, comunicativo, infinito, eterno e omnipotente nenhum cientista esteja, em bom rigor, em condições de falar com autoridade sobre toda a realidade.

      Como dizia o físico e matemático David Berlinski, “nós não sabemos como o Universo começou. Nós não sabemos porque é que ele está aqui. Charles Darwin falava especulativamente sobre a vida surgindo de um ‘pequeno charco morno’ O charco desapareceu.”

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    2. Uma das coisas que mais me espanta e não esperaria: que, em nome da ciência, alguns pusessem as mãos no fogo, por hipóteses que estão longe de serem comprovadas. O meu espanto não é quanto à capacidade humana de adivinhar o futuro, é mais quanto a esta pretensão de adivinhar o passado mais remoto, quando ainda falta conhecer o agora. E que necessidade têm certas mentes, auto-proclamadas científicas, de fazerem da ciência uma "casa de apostas"?

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    3. a bisbis ana dezia logo qu'este gajo é um cliché ambulans

      o kropp arranja-me aí um couso pra me livrare du bascus das gambas

      Entrada Visualitzacions de pàgina

      Portugal


      181

      Alemanya


      103

      Estats Units


      102

      Índia


      26

      Ucraïna


      13

      Brasil


      4

      Xina


      4

      Regne Unit


      4

      Austràlia


      2

      Indonèsia


      2

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  11. A CIÊNCIA E A NATUREZA: PLAUSIBILIDADE ACRESCIDA DA BÍBLIA

    O naturalismo ateísta sofre de uma crença ingénua nas possibilidades da ciência e desvaloriza a discussão religiosa em torno de limites morais objetivos e universais. Ele acha que toda a moral é subjetiva e que a ciência tem uma resposta para todos os problemas, esquecendo que por causa dessa mesma mentalidade 23 dos arguidos do Tribunal de Nuremberga eram cientistas.


    O desenvolvimento científico e tecnológico, a despeito das inegáveis vantagens que trouxe a muita gente e em muitos domínios, acabou por possibilitar a substituição da razão contemplativa pela razão agressiva, confrontando a natureza não apenas com o pensamento humano mas com a ação destrutiva em larga escala.

    O desenvolvimento científico e tecnológico, reforçando a ligação entre conhecimento e poder, está hoje ligado à exploração global dos recursos naturais, à devastação das florestas tropicais, à energia nuclear e aos acidentes com ela relacionados, ao consumo desmesurado de energia, ao agravamento do aquecimento global, aos riscos da engenharia genética e ao declínio da biodiversidade, por causa do aquecimento global, da destruição dos ecossistemas e de catástrofes ambientais.

    A Bíblia ensina que o ser humano foi criado por Deus com valor intrínseco, à imagem e semelhança de Deus, e colocado numa natureza criada por Deus, com valor intrínseco porque reflexo da inteligência e do poder de Deus.

    Ao ser humano foi atribuída uma responsabilidade universal de cuidar da natureza criada. Esta responsabilidade, um “poder/dever”, não se deduz logicamente da própria natureza, e muito menos se a mesma for entendida como mero acidente cósmico resultante de milhares de milhões de anos de acidentes, mas decorre racional e moralmente dos imperativos divinos estabelecidos no momento da criação.

    Apesar de o naturalismo ateu desconsiderar os relatos bíblicos desde o Génesis ao Apocalipse, a verdade é que o desenvolvimento científico e tecnológico na nossa sociedade moralmente decaída e pecaminosa tem colocado a humanidade perante cenários de risco e destruição em larga escala, que conferem uma plausibilidade e atualidade acrescidas ao relato da queda e da corrupção que vemos em Génesis e à referência a uma catástrofe global final, de dimensões apocalípticas, que podemos ler justamente no livro do Apocalipse.

    Na complexa equação entre soberania divina e liberdade humana, verifica-se que qualquer que seja a posição que o ser humano tome relativamente à Palavra de Deus, é esta que acaba por prevalecer na história, mesmo sem e contra a vontade humana.

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  12. Este Raposo é um filão...
    "É por isso que muitos modelos climáticos das brigadas nem sequer consideram a actividade vulcânica ou as erupções solares. "

    Só para comentar duas coisas, a primeira é que não sei quais são os ditos modelos, devem ser dos amigos do Raposo porque os modelos que eu tenho seguido usam precisamente o efeito dos vulcões para calibrar os próprios modelos e garantir que eles conseguem prever com exactidão a emissão de outro tipo de gases, neste caso com efeito forte de arrefecimento. O azar é que de facto os ditos modelos conseguem integrar os gases e confirmam as observações. Isto dos modelos é o diabo.

    Aqui um caso que consegui encontrar brevemente onde se comparam modelos e "realidade" , no entanto há muitos casos

    http://www.realclimate.org/index.php/archives/2012/02/global-temperatures-volcanic-eruptions-and-trees-that-didnt-bark/comment-page-2/

    Quanto ao sol, bem é um argumento estúpido pois é a principal fonte de calor para o planeta, claro que a integração da energia solar é capaz de ter sido tomada em conta e claro que foi inicialmente uma das suspeitas do aquecimento. Mas não é e foi excluída após imensos trabalhos. Enfim...



    A segunda

    Ou sou eu que sou muito burro ou não entendo como este senhor passa do ano sem verão para a sua dissertação de disparates.Porque o ano sem verão e não a queda de u cometa ? muito mais dramático e com impactos ainda maiores no clima ? Porque um vulcão da treta e não um super vulcão ? enfim


    Porque que esta gente não lê um pouco mais antes de dizer tolices, este tema já praticamente fechou em todo o mundo. infelizmente a meu ver tarde demais.

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    1. depende o cometa ou asteróide de 1907 provocou só umas noites brancas pá...

      depende do tamanho do ângulo do impacto do material se for um cometa rico em methano tás tramado pá

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    2. nã fechou nã....dize qual o impacto actual no fenómeno el niño ou seja quais os impactos no systema de correntes oceânicas

      tornado alley? nas anomalias circumpolares como a deste ano no artico e há uns anos com a crista fria a chegar ao rio grande do sul

      porque o sistema actual tem uma inércia própria

      ê discutia isse contigo se fosses o joão miranda mas nã és
      e esse é o problema cada especialista só vê o seu campo de interesses

      o filho da mãe do islandês só pensa no katla e estudos abrangentes há muito poucos

      e globais atão 0----só tens a rede de satélites e isso diz pouco sobre a fenomenologia epicrustal.....os moulins o que estão eles fazendo ao nível da bedrock gronelandesa atingem-na ? há uns 22 anos um russo previu os moulins
      e escreveu um artigo sobre a possibilidade de radiação electromgnética gerada por superstorms e fê-lo em 1988....6 anos antes da descoberta das emissões de gamma rays by .....storms vulgar storms
      e hoje está morto e pouca gente sabe quem ele era ....era maluco....

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  13. Os cães ladram e a caravana passa.

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  14. Excelente. A escala de temperatura é realmente o mais importante. O problema é que a questão é "How much CO2 it's too much CO2" e assim é normal que as previsões do IPCC falhem porque modelos climatológicos são caóticos (ou seja, muito sensíveis às condições iniciais E previsões). Eu estou muito longe de dominar o assunto, mas sendo algo tão importante é normal que tenham que ser tomadas medidas mesmo que sem muitas certezas.
    Quando as previsões falham não podemos ir a correr classificar tudo de uma farsa. É normal. Contudo também temos de ter cuidado porque quase sempre as previsões têm sido excessivamente alarmistas.

    Abraço,

    Pedro

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  15. a escala da temperatura? este gajo é f...odido do crânio?
    ó filha houve subida no nível do mar por empolamento térmico e nem o nível de co2 se alterou muito e no entanto a subida de temperatura foi escassa

    e houve eventos térmicos brutais que se dissiparam em escalas geocronológicas diminutas
    a escala da temper natura?

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