sábado, abril 19, 2014

É ideologia, mas não como a outra.

Num comentário ao meu post anterior, o Carlos Soares escreveu que «O ateísmo é uma ideologia, como outra qualquer» (1). Em parte tem razão. Parte do que referem quando me chamam ateu é a minha atitude de não venerar nada, de não ter fé e de não reconhecer coisa alguma como divina. Isso, admito, é tão ideológico como ter fé ou venerar uma divindade, pelo menos no sentido de ideologia como “visão do mundo”. Em ambos os casos, tanto o crente como o ateu têm uma noção normativa de qual a melhor atitude a ter. No entanto, o Carlos está enganado ao julgar que o ateísmo é uma ideologia «como outra qualquer». Em particular, é muito diferente das ideologias religiosas.

A outra parte do que referem quando me chamam ateu é a minha opinião de que o universo não foi criado por algum ser inteligente com poderes sobrenaturais. Essa parte é completamente independente da minha ideologia de não religioso. É apenas uma conclusão à qual chego da mesma forma que concluo que não tenho o poder de mover objectos com a mente nem consigo fazer feitiçarias. Gostava que a realidade fosse outra. Gostava de ter poderes especiais ou de ser amigo pessoal do criador do universo. Mas os factos indicam que não é esse o caso e, quando se trata de factos, sinto que devo pôr de lado os meus desejos e encarar a realidade como ela se apresenta. Portanto, as minhas conclusões acerca dos factos não derivam da minha atitude de não venerar divindades. Derivam apenas da informação na qual posso, objectivamente, fundamentar conclusões.

O mesmo se passa no outro sentido. A minha ideologia de irreligioso também não depende dos factos serem assim ou assado. Se o universo tivesse sido criado por Deus, se Jesus viesse a minha casa explicar como o tinha feito – a bíblia é notoriamente omissa nesses detalhes – e até mesmo se nos tornássemos grandes amigos, eu continuaria ateu na minha ideologia. Admitiria ser verdade que existia esse tal criador e que tinha feito tudo e um par de botas mas continuaria a não ter qualquer disposição para missas, rezas, veneração ou fé. Até podia simpatizar com ele. Se ele merecesse, até poderia amar Deus. Mas nunca “amar a Deus” como o crente religioso, com aquela preposição que nem sequer compreendo. A minha falta de disposição para me ajoelhar, rezar, ter fé ou participar em rituais é algo subjectivo que não tem nada que ver com a minha opinião acerca dos factos.

É nesta independência entre os aspectos ideológicos e as opiniões factuais que o ateísmo difere fundamentalmente das ideologias religiosas. Porque cada religião não só promove uma ideologia de veneração e submissão mas também entrosa esses aspectos subjectivos com alegações objectivas acerca dos factos que, por sua vez, impõe aos seguidores pelo dogma e pela fé. Isto é perigoso. Ter uma ideologia – uma “visão do mundo” – que assumimos puramente subjectiva e que se restringe apenas à forma como nos sentimos perante a realidade, sejam quais forem os factos, não levanta qualquer problema no convívio com outras ideologias igualmente subjectivas. Eu não gosto de rezar nem de ir à missa mas não me faz diferença que outros gostem. É uma mera questão de gosto, como uns gostarem de ervilhas e outros não. O que me preocupa nas religiões é que, para o religioso, a ideologia não se restringe ao subjectivo. Uma “visão do mundo” que distorce os factos e obriga à adesão intransigente a certos dogmas mistura perigosamente juízos de valor com questões objectivas. Por exemplo, um elemento central do cristianismo é que Jesus se sacrificou pelos nossos pecados e que apenas pela fé no poder redentor desse sacrifício merecemos evitar uma eternidade de sofrimento. Na Europa de hoje já são poucas as pessoas que levam isto a sério pelo que, felizmente, esta crença se torna cada vez mais inconsequente. Mas são muitos os exemplos históricos das consequências desta ideia de que quem discorda de uma alegação factual merece ser castigado e, infelizmente, em países menos esclarecidos ainda hoje muita gente sofre por esta misturada entre objectivo e subjectivo.

É verdade que, além do meu ateísmo objectivo de concluir que o universo não foi criado por um ser inteligente eu tenho também o ateísmo subjectivo e ideológico de não adorar nada como sagrado, nem mesmo que exista. Nem Jesus, nem o Sol, nem sequer o Joe Pesci. Mas esses meus ateísmos são independentes, o que me permite debater factos sem arriscar crises de fé e aceitar ideologias diferentes como meras diferenças de gosto. As ideologias religiosas, ao contrário do que o Carlos sugere, não são a mesma coisa. A confusão de factos com juízos subjectivos impede o religioso de discutir a verdade confortavelmente pelo perigo constante de ver refutada alguma tese a que dá valor, obriga-o a imiscuir-se na vida privada de terceiros condenando como “pecado” atitudes diferentes da sua, mesmo que inócuas, e leva-o a considerar ataque ou ofensa qualquer tentativa de mostrar que os dogmas que defende são infundados. Estas ideologias, muito diferentes do ateísmo, são socialmente prejudiciais e potencialmente perigosas.

No fundo, a grande luta daquilo a que muitos, por ignorância histórica, chamam “novo ateísmo”, é a luta por esta separação. Não é uma luta para acabar com a crença religiosa ou com a adoração de divindades. É a luta pela transformação dos religiosos em pessoas capazes de distinguir entre a realidade, objectiva, que todos partilhamos e os valores, subjectivos, com que cada um orienta a sua vida privada. Basta isso para que cada um possa aproveitar para si o que achar que a religião tem de bom sem prejudicar os outros com dogmas e disparates.

1- Treta da semana (passada): Agora tudo é religião...

5 comentários:

  1. Ludwig,

    «Se ele merecesse, até poderia amar Deus. Mas nunca “amar a Deus” como o crente religioso, com aquela preposição que nem sequer compreendo.»

    Se calhar as divergências não são apenas por questões de linguagem. Amar pai/amar o pai…Consultemos um professor de português.

    «Porque cada religião não só promove uma ideologia de veneração e submissão mas também entrosa esses aspectos subjectivos com alegações objectivas acerca dos factos que, por sua vez, impõe aos seguidores pelo dogma e pela fé.»

    A minha religião não promove ideologia nenhuma e eu também não, mas tenho a minha visão das coisas e admito que haja religiões e pessoas a quem se aplicaria o que dizes. Quanto a impor aos seguidores, até pode haver religiões ou religiosos que forcem os seguidores, através de ameaças, ou violência, mas não é o meu caso. De resto, a Veneração poderá ser induzida, mas não me parece que se imponha. E dogma e fé, ainda menos.

    Quando “as coisas” se tornam poder é que há problema. E o cristianismo, embora não seja uma ideologia, também tem sido vítima da ideologia (de poder) em que o transformaram. Mas isso não é cristianismo é uma engenharia/técnica/política baseada nos seus princípios. Não creio que, por exemplo, a Basílica de S. Pedro, no Vaticano, fosse aprovada por Jesus Cristo. A igreja é humana, demasiado(?) humana, ou desumana. Ou quanto mais humana mais desumana?

    «Uma “visão do mundo” que distorce os factos e obriga à adesão intransigente a certos dogmas mistura perigosamente juízos de valor com questões objectivas. Por exemplo, um elemento central do cristianismo é que Jesus se sacrificou pelos nossos pecados e que apenas pela fé no poder redentor desse sacrifício merecemos evitar uma eternidade de sofrimento.»

    Até concordaria com a primeira frase se ela não fosse associada à segunda. Ou seja, distorcer factos e obrigar, seja ao que for, é sempre mau e pode ser perigoso, consoante os casos. O exemplo apresentado é uma distorção desnecessária do cristianismo, como o são todas as distorções.
    Aliás, o cristianismo não é um sistema de valores. Há um sistema de valores de raiz cristã, com há uma moral cristã, mas isso são derivações sócio-culturais do cristianismo.
    O Ludwig pode tentar criar um sistema de valores próprio (subjetivo). Já experimentou?

    «eu tenho também o ateísmo subjectivo e ideológico de não adorar nada como sagrado, nem mesmo que exista.»

    Também já ouvi pessoas dizerem que não sabiam o que era amar, outras que não sabiam o que era tesão, outras que não sabiam o que era a piedade, ou o que há de belo no mundo…

    «obriga-o a imiscuir-se na vida privada de terceiros condenando como “pecado” atitudes diferentes da sua, mesmo que inócuas, e leva-o a considerar ataque ou ofensa qualquer tentativa de mostrar que os dogmas que defende são infundados.»

    O pecado não é um facto, nem é uma atitude.
    Por outro lado, e já o tenho afirmado aqui, se se demonstrar que algum dos dogmas a que o Ludwig se refere são infundados, nesse mesmo instante, deixarão de ser dogmas.
    Quanto ao ateísmo ser perigoso, é como outra ideologia qualquer, na medida em que tenha poder.

    «É a luta pela transformação dos religiosos em pessoas capazes de distinguir entre a realidade, objectiva, que todos partilhamos e os valores, subjectivos, com que cada um orienta a sua vida privada. Basta isso para que cada um possa aproveitar para si o que achar que a religião tem de bom sem prejudicar os outros com dogmas e disparates.»

    Rematas ao teu jeito habitual. Mas é um tiro no pé: quanto à questão dos valores, que referi acima e quanto aos religiosos, porque os mais religiosos até são pessoas que dizem que é preciso transformar os religiosos e que de dogmas só percebem o que lhes aprouver.

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  2. Faltou um link para este vídeo de modo a explicar a referência ao Joe Pesci. :)
    https://www.youtube.com/watch?v=gPOfurmrjxo

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  3. COMO PODEMOS TER A CERTEZA ABSOLUTA DE QUE O LUDWIG HÁ MUITO QUE PERDEU O SEU DEBATE COM OS CRIACIONISTAS?


    É muito simples:

    1) Para defender a ciência, o Ludwig tem que postular que o Universo funciona racionalmente e pode ser compreendido racional, lógica e matematicamente.

    A Bíblia ensina isso. A teoria da evolução (com a sua ênfase na irracionalidade dos processos), não.

    A Bíblia ganha, porque o Ludwig tem que postular a visão bíblica do mundo para defender as possibilidades da ciência.


    2) Para poder criticar o comportamento dos religiosos, o Ludwig tem que pressupor a existência de valores morais objectivos.

    Caso contrário, são as suas próprias preferências morais subjectivas contra a dos religiosos.

    A Bíblia ensina que existem valores morais objectivos. A teoria da evolução (com a sua ênfase no carácter amoral e predatório de milhões de anos de processos evolutivos), não.

    A Bíblia ganha, porque o Ludwig tem que postular a visão bíblica do mundo para as suas condenações morais serem plausíveis...

    3) Para negar a dimensão espiritual, o Ludwig tem que recorrer à dimensão espiritual
    Quando afirma que pode apreciar a natureza sem uma dimensão espiritual, o Ludwig consegue pegar fotografar a natureza mas não consegue fotografar o naturalismo ateísta, observá-lo ao microscópio, medi-lo com uma régua ou pesá-lo com uma balança.

    O naturalismo ateísta é uma ideia, não tendo por isso as propriedades das coisas físicas, como massa, energia, luz, electricidade, magnetismo, velocidade, peso, tamanho, volume, etc.

    Isso, porque uma ideia (incluindo a ideia de que não existe dimensão espiritual) tem uma existência espiritual, não material ou física.

    Para ter impacto no mundo físico uma ideia como o naturalismo ateísta necessita de ser codificada e transformada em informação que outros (ou maquinismos inteligentemente programados para o efeito) possam, através da inteligência, descodificar, compreender ou executar essa informação.

    É por existirem no mundo espiritual e não físico que as instruções para a produção e reprodução dos seres vivos, contidas no DNA, têm que ser codificadas para poderem ser descodificadas e executadas por máquinas moleculares também programadas pelo DNA.

    A Bíblia ensina que existe uma dimensão espiritual. O naturalismo ateísta nega essa dimensão.

    No entanto, como tem que recorrer a ela para a negar, ele mostra a sua irracionalidade e auto-contradição.

    A Bíblia ganha, o naturalismo do Ludwig perde.

    4) A Bíblia ensina que a vida foi criada por uma (super-)inteligência.

    A existência de códigos e de informação codificada é a marca, por excelência, da inteligência e de racionalidade (v.g. computadores, ATM’s, GPS’s., Ipads).

    A vida depende de códigos e informação codificada, com uma densidade e complexidade que a comunidade científica não consegue compreender e reproduzir.

    Para aspirar a ganhar o debate, o Ludwig teria de a) mostrar um processo físico que crie códigos e informação codificada ou b) demonstrar que a vida não depende de códigos nem de informação codificada.

    Como ambas as coisas são cientificamente impossíveis, a Bíblia ganha.

    É por isso que é errado afastar a Bíblia deste debate, como alguns pretendem. Ela dirige e vence o debate.

    Sempre que tenta negar a Bíblia e condenar a conduta dos cristãos o Ludwig tem que postular a visão bíblica do mundo.

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  4. RECORDANDO AS CONTRADIÇÕES DO LUDWIG: COMO FALSIFICAR O CRITÉRIO DA FALSIFICABILIDADE?

    O Ludwig defendeu que todo o conhecimento científico é empírico e falsificável.

    No entanto, o Ludwig absteve-se de apresentar qualquer experiência científica que lhe permita falsificar essa afirmação.

    Mas como é que ele sabe que isso é assim? Como é que ele sabe que isso se aplica a todo o conhecimento? Recebeu isso por revelação?

    Ou será que o Ludwig é omnisciente?

    Será que o Ludwig quer submeter Deus ao princípio da falsificação, quando não consegue submeter ao critério da falsificabilidade a falsificação?

    Se o critério da falsificação não é falsificável, porque é que Deus tem que ser falsificável?

    Será que o Ludwig é que determina o que pode e não pode ser falsificável?

    Ou seja, a menos que seja omnisciente, o Ludwig apresentou um critério de conhecimento de forma arbitrária, irracional e inconsistente.

    Assim sendo, tal afirmação não se baseia no conhecimento, segundo os critérios definidos pelo próprio Ludwig, sendo, quando muito, uma profissão de fé.

    Ora, fé por fé, os criacionistas já têm a sua fé: na primazia da revelação de Deus.

    Se o naturalismo se baseia na premissa de que todo o conhecimento é falsificável e se essa premissa não consegue satisfazer o critério de validade que ela mesma estabelece para o conhecimento, vê-se bem que o naturalismo não se baseia no conhecimento, mas sim na ignorância.

    Além disso, o naturalismo é auto-contraditório.

    A Bíblia diz que o conhecimento se baseia no reconhecimento de Deus.

    Isto, porque foi Deus, que a Bíblia descreve como Razão, que criou o mundo de forma racional, com uma estrutura racional, passível de ser conhecido racionalmente (ao menos em parte) por seres racionais, porque criados à imagem de um Deus racional.

    E a verdade é que mesmo os ateus, para fazer ciência e antes mesmo de qualquer experiência, têm que postular que o mundo é racional e que eles são racionais e podem conhecer o mundo racionalmente.

    Ou seja, eles têm que postular um mundo tal como criado racionalmente por um Deus racional.

    Com efeito, só faz sentido tentar inferir qualquer conhecimento de uma experiência científica se a racionalidade do mundo e do homem for verdade.

    E isso só pode ser verdade se um Deus racional tiver criado efectivamente o mundo e o homem.

    Mas como podemos falsificar cientificamente a racionalidade do mundo e do ser humano, se isso tem que ser verdade para podermos pensar em falsificar cientificamente o que quer que seja?

    É impossível e absurdo.

    O cristão tem uma visão do mundo que lhe explica porque é que este é racional e racionalmente inteligível é porque é que a ciência é possível, mesmo antes de começar a experimentação científica.

    Por seu lado, o ateu, mesmo de pensar em falsificar cientificamente qualquer coisa, também tem que postular a racionalidade e a lógica Cosmos, tal como a Bíblia estabelece.

    No entanto, de forma irracional, ele rejeita o Criador racional que torna possível essa racionalidade.

    Ele assume a racionalidade do cosmos e do ser humano, mas não tem um fundamento racional para isso.

    O ateu é arbitrário e irracional.


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  5. LUDWIG KRIPPAHL (LK) ENCONTRA O FILÓSOFO SÓCRATES E DIALOGA COM ELE SOBRE A IMPOSSIBILIDADE DE TESTAR EMPIRICAMENTE A BÍBLIA


    LK: Sabes Sócrates, estou convencido de que o que a Bíblia diz não pode ser confiado porque, contrariamente ao conhecimento científico, não pode ser testado.

    Sócrates: A sério? Isso é interessante, embora devas aplicar isso a ti próprio quando dizes que a vida surgiu por acaso. Já testaste isso? Em todo o caso, mostra-me que a Bíblia não pode ser testada.

    LK: É simples! A Bíblia, sem qualquer fundamento empírico, ensina que os seres vivos se reproduzem de acordo com o seu género, o que é um perfeito disparate. Na verdade, quando olhamos à nossa volta apenas vemos que:

    1) moscas dão… moscas!

    2) morcegos dão… morcegos!

    3) gaivotas dão… gaivotas!

    4) bactérias dão… bactérias!

    5) escaravelhos dão… escaravelhos!

    6) tentilhões dão… tentilhões!

    7) celecantos dão… celecantos (mesmo durante supostos milhões de anos)!

    8) guppies dão… guppies!

    9) lagartos dão… lagartos!

    10) pelicanos dão… pelicanos (mesmo durante supostos 30 milhões de anos)!

    11) grilos dão… grilos (mesmo durante supostos 100 milhões de anos)!

    Sócrates: Mas, espera lá! Não é isso que a Bíblia ensina, em Génesis 1, quando afirma, dez vezes (!), que os seres vivos se reproduzem de acordo com o seu género? Os teus exemplos nada mais fazem do que confirmar a Bíblia! É com eles que pretendes provar que a Bíblia não pode ser testada?

    LK: Sim, claro! Teremos apenas que esperar algumas centenas de milhões de anos para ver como se transformam em géneros diferentes e mais complexos.

    Sócrates: Mas onde estavas tu há centenas de milhões de anos e onde estarás daqui a centenas de milhões de anos? Tens a certeza de que podes ou vais poder testar as tuas afirmações de hoje? É que eu pessoalmente não vejo como…

    LK: Talvez não, de facto. Mas a verdade é que os órgãos perdem funções, total ou parcialmente, (v.g. função reprodutiva) existem parasitas no corpo humano e muitos seres vivos morrem por não serem suficientemente aptos…

    Sócrates: Mas…espera lá! A perda total ou parcial de funções não é o que Génesis 3 ensina, quando afirma que a natureza foi amaldiçoada e está corrompida por causa do pecado humano? E não é isso que explica os parasitas no corpo humano ou a morte dos menos aptos? Tudo isso que dizes confirma Génesis 3!

    Afinal, os teus exemplos, com os quais pretendes dizer que é impossível testar a Bíblia apenas corroboram o que ela ensina!! Como queres que os criacionistas mudem de posição se os teus argumentos lhes dão continuamente razão?

    …em meu entender, Ludwig, deverias parar para pensar e examinar a tua vida, porque uma vida não examinada não é digna de ser vivida…

    …e já agora, conhece-te a ti mesmo antes de te autodenominares “macaco tagarela”…


    P.S. Todas as “provas” da “evolução” foram efetivamente usadas pelo Ludwig neste blogue!

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