tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post628523131937078381..comments2024-03-23T14:41:42.801+00:00Comments on Que Treta!: É ideologia, mas não como a outra.Ludwig Krippahlhttp://www.blogger.com/profile/12465901742919427145noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-15899798661048529362014-04-21T12:03:42.201+01:002014-04-21T12:03:42.201+01:00LUDWIG KRIPPAHL (LK) ENCONTRA O FILÓSOFO SÓCRATES ...LUDWIG KRIPPAHL (LK) ENCONTRA O FILÓSOFO SÓCRATES E DIALOGA COM ELE SOBRE A IMPOSSIBILIDADE DE TESTAR EMPIRICAMENTE A BÍBLIA <br /><br /><br />LK: Sabes Sócrates, estou convencido de que o que a Bíblia diz não pode ser confiado porque, contrariamente ao conhecimento científico, não pode ser testado. <br /><br />Sócrates: A sério? Isso é interessante, embora devas aplicar isso a ti próprio quando dizes que a vida surgiu por acaso. Já testaste isso? Em todo o caso, mostra-me que a Bíblia não pode ser testada. <br /><br />LK: É simples! A Bíblia, sem qualquer fundamento empírico, ensina que os seres vivos se reproduzem de acordo com o seu género, o que é um perfeito disparate. Na verdade, quando olhamos à nossa volta apenas vemos que: <br /><br />1) moscas dão… moscas!<br /><br />2) morcegos dão… morcegos!<br /><br />3) gaivotas dão… gaivotas!<br /><br />4) bactérias dão… bactérias!<br /><br />5) escaravelhos dão… escaravelhos!<br /><br />6) tentilhões dão… tentilhões!<br /><br />7) celecantos dão… celecantos (mesmo durante supostos milhões de anos)! <br /><br />8) guppies dão… guppies!<br /><br />9) lagartos dão… lagartos!<br /><br />10) pelicanos dão… pelicanos (mesmo durante supostos 30 milhões de anos)! <br /><br />11) grilos dão… grilos (mesmo durante supostos 100 milhões de anos)!<br /><br />Sócrates: Mas, espera lá! Não é isso que a Bíblia ensina, em Génesis 1, quando afirma, dez vezes (!), que os seres vivos se reproduzem de acordo com o seu género? Os teus exemplos nada mais fazem do que confirmar a Bíblia! É com eles que pretendes provar que a Bíblia não pode ser testada? <br /><br />LK: Sim, claro! Teremos apenas que esperar algumas centenas de milhões de anos para ver como se transformam em géneros diferentes e mais complexos.<br /><br />Sócrates: Mas onde estavas tu há centenas de milhões de anos e onde estarás daqui a centenas de milhões de anos? Tens a certeza de que podes ou vais poder testar as tuas afirmações de hoje? É que eu pessoalmente não vejo como… <br /><br />LK: Talvez não, de facto. Mas a verdade é que os órgãos perdem funções, total ou parcialmente, (v.g. função reprodutiva) existem parasitas no corpo humano e muitos seres vivos morrem por não serem suficientemente aptos… <br /><br />Sócrates: Mas…espera lá! A perda total ou parcial de funções não é o que Génesis 3 ensina, quando afirma que a natureza foi amaldiçoada e está corrompida por causa do pecado humano? E não é isso que explica os parasitas no corpo humano ou a morte dos menos aptos? Tudo isso que dizes confirma Génesis 3! <br /><br />Afinal, os teus exemplos, com os quais pretendes dizer que é impossível testar a Bíblia apenas corroboram o que ela ensina!! Como queres que os criacionistas mudem de posição se os teus argumentos lhes dão continuamente razão? <br /><br />…em meu entender, Ludwig, deverias parar para pensar e examinar a tua vida, porque uma vida não examinada não é digna de ser vivida… <br /><br />…e já agora, conhece-te a ti mesmo antes de te autodenominares “macaco tagarela”… <br /><br /><br />P.S. Todas as “provas” da “evolução” foram efetivamente usadas pelo Ludwig neste blogue!<br />Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/13276264547853199902noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-55691494422840473072014-04-21T12:01:55.226+01:002014-04-21T12:01:55.226+01:00RECORDANDO AS CONTRADIÇÕES DO LUDWIG: COMO FALSIFI...RECORDANDO AS CONTRADIÇÕES DO LUDWIG: COMO FALSIFICAR O CRITÉRIO DA FALSIFICABILIDADE? <br /><br />O Ludwig defendeu que todo o conhecimento científico é empírico e falsificável. <br /><br />No entanto, o Ludwig absteve-se de apresentar qualquer experiência científica que lhe permita falsificar essa afirmação.<br /><br />Mas como é que ele sabe que isso é assim? Como é que ele sabe que isso se aplica a todo o conhecimento? Recebeu isso por revelação? <br /><br />Ou será que o Ludwig é omnisciente? <br /><br />Será que o Ludwig quer submeter Deus ao princípio da falsificação, quando não consegue submeter ao critério da falsificabilidade a falsificação? <br /><br />Se o critério da falsificação não é falsificável, porque é que Deus tem que ser falsificável? <br /><br />Será que o Ludwig é que determina o que pode e não pode ser falsificável? <br /><br />Ou seja, a menos que seja omnisciente, o Ludwig apresentou um critério de conhecimento de forma arbitrária, irracional e inconsistente. <br /><br />Assim sendo, tal afirmação não se baseia no conhecimento, segundo os critérios definidos pelo próprio Ludwig, sendo, quando muito, uma profissão de fé. <br /><br />Ora, fé por fé, os criacionistas já têm a sua fé: na primazia da revelação de Deus. <br /><br />Se o naturalismo se baseia na premissa de que todo o conhecimento é falsificável e se essa premissa não consegue satisfazer o critério de validade que ela mesma estabelece para o conhecimento, vê-se bem que o naturalismo não se baseia no conhecimento, mas sim na ignorância. <br /><br />Além disso, o naturalismo é auto-contraditório. <br /><br />A Bíblia diz que o conhecimento se baseia no reconhecimento de Deus. <br /><br />Isto, porque foi Deus, que a Bíblia descreve como Razão, que criou o mundo de forma racional, com uma estrutura racional, passível de ser conhecido racionalmente (ao menos em parte) por seres racionais, porque criados à imagem de um Deus racional. <br /><br />E a verdade é que mesmo os ateus, para fazer ciência e antes mesmo de qualquer experiência, têm que postular que o mundo é racional e que eles são racionais e podem conhecer o mundo racionalmente. <br /><br />Ou seja, eles têm que postular um mundo tal como criado racionalmente por um Deus racional. <br /><br />Com efeito, só faz sentido tentar inferir qualquer conhecimento de uma experiência científica se a racionalidade do mundo e do homem for verdade. <br /><br />E isso só pode ser verdade se um Deus racional tiver criado efectivamente o mundo e o homem. <br /><br />Mas como podemos falsificar cientificamente a racionalidade do mundo e do ser humano, se isso tem que ser verdade para podermos pensar em falsificar cientificamente o que quer que seja? <br /><br />É impossível e absurdo. <br /><br />O cristão tem uma visão do mundo que lhe explica porque é que este é racional e racionalmente inteligível é porque é que a ciência é possível, mesmo antes de começar a experimentação científica. <br /><br />Por seu lado, o ateu, mesmo de pensar em falsificar cientificamente qualquer coisa, também tem que postular a racionalidade e a lógica Cosmos, tal como a Bíblia estabelece. <br /><br />No entanto, de forma irracional, ele rejeita o Criador racional que torna possível essa racionalidade. <br /><br />Ele assume a racionalidade do cosmos e do ser humano, mas não tem um fundamento racional para isso. <br /><br />O ateu é arbitrário e irracional. <br /><br /><br />Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/13276264547853199902noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-62228628856000066662014-04-21T11:58:32.383+01:002014-04-21T11:58:32.383+01:00COMO PODEMOS TER A CERTEZA ABSOLUTA DE QUE O LUDWI...COMO PODEMOS TER A CERTEZA ABSOLUTA DE QUE O LUDWIG HÁ MUITO QUE PERDEU O SEU DEBATE COM OS CRIACIONISTAS? <br /><br /><br />É muito simples: <br /><br />1) Para defender a ciência, o Ludwig tem que postular que o Universo funciona racionalmente e pode ser compreendido racional, lógica e matematicamente. <br /><br />A Bíblia ensina isso. A teoria da evolução (com a sua ênfase na irracionalidade dos processos), não. <br /><br />A Bíblia ganha, porque o Ludwig tem que postular a visão bíblica do mundo para defender as possibilidades da ciência.<br /> <br /><br />2) Para poder criticar o comportamento dos religiosos, o Ludwig tem que pressupor a existência de valores morais objectivos. <br /><br />Caso contrário, são as suas próprias preferências morais subjectivas contra a dos religiosos. <br /><br />A Bíblia ensina que existem valores morais objectivos. A teoria da evolução (com a sua ênfase no carácter amoral e predatório de milhões de anos de processos evolutivos), não.<br /> <br />A Bíblia ganha, porque o Ludwig tem que postular a visão bíblica do mundo para as suas condenações morais serem plausíveis... <br /><br />3) Para negar a dimensão espiritual, o Ludwig tem que recorrer à dimensão espiritual <br />Quando afirma que pode apreciar a natureza sem uma dimensão espiritual, o Ludwig consegue pegar fotografar a natureza mas não consegue fotografar o naturalismo ateísta, observá-lo ao microscópio, medi-lo com uma régua ou pesá-lo com uma balança.<br /><br />O naturalismo ateísta é uma ideia, não tendo por isso as propriedades das coisas físicas, como massa, energia, luz, electricidade, magnetismo, velocidade, peso, tamanho, volume, etc.<br /> <br />Isso, porque uma ideia (incluindo a ideia de que não existe dimensão espiritual) tem uma existência espiritual, não material ou física. <br /><br />Para ter impacto no mundo físico uma ideia como o naturalismo ateísta necessita de ser codificada e transformada em informação que outros (ou maquinismos inteligentemente programados para o efeito) possam, através da inteligência, descodificar, compreender ou executar essa informação. <br /><br />É por existirem no mundo espiritual e não físico que as instruções para a produção e reprodução dos seres vivos, contidas no DNA, têm que ser codificadas para poderem ser descodificadas e executadas por máquinas moleculares também programadas pelo DNA. <br /><br />A Bíblia ensina que existe uma dimensão espiritual. O naturalismo ateísta nega essa dimensão. <br /><br />No entanto, como tem que recorrer a ela para a negar, ele mostra a sua irracionalidade e auto-contradição. <br /><br />A Bíblia ganha, o naturalismo do Ludwig perde. <br /><br />4) A Bíblia ensina que a vida foi criada por uma (super-)inteligência. <br /><br />A existência de códigos e de informação codificada é a marca, por excelência, da inteligência e de racionalidade (v.g. computadores, ATM’s, GPS’s., Ipads). <br /><br />A vida depende de códigos e informação codificada, com uma densidade e complexidade que a comunidade científica não consegue compreender e reproduzir. <br /><br />Para aspirar a ganhar o debate, o Ludwig teria de a) mostrar um processo físico que crie códigos e informação codificada ou b) demonstrar que a vida não depende de códigos nem de informação codificada. <br /><br />Como ambas as coisas são cientificamente impossíveis, a Bíblia ganha.<br /><br />É por isso que é errado afastar a Bíblia deste debate, como alguns pretendem. Ela dirige e vence o debate. <br /><br />Sempre que tenta negar a Bíblia e condenar a conduta dos cristãos o Ludwig tem que postular a visão bíblica do mundo. <br /><br />Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/13276264547853199902noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-51287572768676718562014-04-20T22:25:56.586+01:002014-04-20T22:25:56.586+01:00Faltou um link para este vídeo de modo a explicar ...Faltou um link para este vídeo de modo a explicar a referência ao Joe Pesci. :)<br />https://www.youtube.com/watch?v=gPOfurmrjxoNelson Cruzhttps://www.blogger.com/profile/15350967995626751478noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-29251019.post-16119107694550930572014-04-20T01:08:03.661+01:002014-04-20T01:08:03.661+01:00Ludwig,
«Se ele merecesse, até poderia amar Deus....Ludwig,<br /><br /><i>«Se ele merecesse, até poderia amar Deus. Mas nunca “amar a Deus” como o crente religioso, com aquela preposição que nem sequer compreendo.»</i><br /><br />Se calhar as divergências não são apenas por questões de linguagem. Amar pai/amar o pai…Consultemos um professor de português.<br /><br /><i>«Porque cada religião não só promove uma ideologia de veneração e submissão mas também entrosa esses aspectos subjectivos com alegações objectivas acerca dos factos que, por sua vez, impõe aos seguidores pelo dogma e pela fé.»</i><br /><br />A minha religião não promove ideologia nenhuma e eu também não, mas tenho a minha visão das coisas e admito que haja religiões e pessoas a quem se aplicaria o que dizes. Quanto a impor aos seguidores, até pode haver religiões ou religiosos que forcem os seguidores, através de ameaças, ou violência, mas não é o meu caso. De resto, a Veneração poderá ser induzida, mas não me parece que se imponha. E dogma e fé, ainda menos.<br /><br />Quando “as coisas” se tornam poder é que há problema. E o cristianismo, embora não seja uma ideologia, também tem sido vítima da ideologia (de poder) em que o transformaram. Mas isso não é cristianismo é uma engenharia/técnica/política baseada nos seus princípios. Não creio que, por exemplo, a Basílica de S. Pedro, no Vaticano, fosse aprovada por Jesus Cristo. A igreja é humana, demasiado(?) humana, ou desumana. Ou quanto mais humana mais desumana?<br /><br /><i>«Uma “visão do mundo” que distorce os factos e obriga à adesão intransigente a certos dogmas mistura perigosamente juízos de valor com questões objectivas. Por exemplo, um elemento central do cristianismo é que Jesus se sacrificou pelos nossos pecados e que apenas pela fé no poder redentor desse sacrifício merecemos evitar uma eternidade de sofrimento.»</i><br /><br />Até concordaria com a primeira frase se ela não fosse associada à segunda. Ou seja, distorcer factos e obrigar, seja ao que for, é sempre mau e pode ser perigoso, consoante os casos. O exemplo apresentado é uma distorção desnecessária do cristianismo, como o são todas as distorções. <br />Aliás, o cristianismo não é um sistema de valores. Há um sistema de valores de raiz cristã, com há uma moral cristã, mas isso são derivações sócio-culturais do cristianismo. <br />O Ludwig pode tentar criar um sistema de valores próprio (subjetivo). Já experimentou?<br /><br /><i>«eu tenho também o ateísmo subjectivo e ideológico de não adorar nada como sagrado, nem mesmo que exista.»</i><br /><br />Também já ouvi pessoas dizerem que não sabiam o que era amar, outras que não sabiam o que era tesão, outras que não sabiam o que era a piedade, ou o que há de belo no mundo…<br /><br /><i>«obriga-o a imiscuir-se na vida privada de terceiros condenando como “pecado” atitudes diferentes da sua, mesmo que inócuas, e leva-o a considerar ataque ou ofensa qualquer tentativa de mostrar que os dogmas que defende são infundados.»</i><br /><br />O pecado não é um facto, nem é uma atitude. <br />Por outro lado, e já o tenho afirmado aqui, se se demonstrar que algum dos dogmas a que o Ludwig se refere são infundados, nesse mesmo instante, deixarão de ser dogmas.<br />Quanto ao ateísmo ser perigoso, é como outra ideologia qualquer, na medida em que tenha poder.<br /><br /><i>«É a luta pela transformação dos religiosos em pessoas capazes de distinguir entre a realidade, objectiva, que todos partilhamos e os valores, subjectivos, com que cada um orienta a sua vida privada. Basta isso para que cada um possa aproveitar para si o que achar que a religião tem de bom sem prejudicar os outros com dogmas e disparates.»</i><br /><br />Rematas ao teu jeito habitual. Mas é um tiro no pé: quanto à questão dos valores, que referi acima e quanto aos religiosos, porque os mais religiosos até são pessoas que dizem que é preciso transformar os religiosos e que de dogmas só percebem o que lhes aprouver. <br />Carlos Ricardo Soareshttps://www.blogger.com/profile/03079231328814280040noreply@blogger.com