sábado, janeiro 04, 2014

Treta da semana (passada): O professor que ah, e tal...

De vez em quando aparece-me esta história na caixa de email ou na parede do Facebook. Reza assim: «Um professor de economia em uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira» quando uns alunos insistiram que seria mais justo repartir a riqueza de forma socialista. «O professor então disse, “Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas.” Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam ‘justas’.» Como resultado, ninguém quis estudar e acabou tudo reprovado porque estavam todos a encostar-se aos colegas. Moral da história, «o experimento socialista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros para dar aos que não batalharam por elas, então ninguém mais vai tentar ou querer fazer seu melhor. Tão simples quanto isso»(1). Isto não é uma treta. É uma carrada delas.

Em primeiro lugar, o dinheiro não é um bom análogo dos resultados da avaliação porque a sua distribuição tem pouco que ver com mérito ou esforço. Um passou décadas a trabalhar arduamente para ganhar o ordenado mínimo; outro é secretário de Estado porque conheceu aqueles numa universidade privada e entrou para aquele partido; outro já nasceu rico; e assim por diante. Uma ideia central dos socialismos é precisamente a de distribuir os recursos em função do mérito e das necessidades e não, como acontece no capitalismo, em função da sorte, do poder, da família ou das cunhas. Nisto, o sistema de avaliação pelo qual cada um tem uma nota conforme o seu desempenho é muito mais próximo do ideal socialista do que da realidade capitalista. Para aproximar a realidade do capitalismo precisávamos de um sistema de avaliação onde a família e as amizades contassem 90% na nota final.

Em segundo lugar, o dinheiro não é apenas uma recompensa. É também o factor principal para determinar o esforço necessário e até a possibilidade de obter certos resultados. É muito mais fácil ter um lucro de um milhão começando com cem milhões do que começando do zero. Também nisto a universidade é muito mais socialista do que a rábula quer admitir. Numa universidade decente, todos os alunos têm igual acesso às salas, mesas, laboratórios, biblioteca e tempo dos professores. Socialismo. Se a universidade funcionasse como um capitalismo os alunos teriam de pagar tudo, item a item, e os alunos mais ricos teriam muito mais possibilidades do que os pobres. É o que acontece quando não há ensino público gratuito ou apoio estatal às famílias pobres que queiram ter os filhos na escola. Ou seja, quando não há socialismo. No entanto, longe de ser um fracasso, parece ser consensual que a educação de cada um não deve depender totalmente do dinheiro que a família tem disponível.

Finalmente, a ideia de trabalhar em conjunto e partilhar a recompensa não é estranha aos alunos do ensino superior. Há muitos trabalhos de grupo que contam para avaliação. Se bem que haja casos em que um se encosta aos colegas e leva a nota de borla, a realidade é que, em grupos pequenos e minimamente coesos, este tipo de colaboração é perfeitamente possível e até benéfico. Tanto que os modelos económicos, mesmo dos sistemas mais capitalistas, consideram que o agente económico é o agregado familiar e não o indivíduo. Cada família de pais e filhos normalmente funciona em socialismo.

Esta história tenta provar que o socialismo não funciona partindo de um sistema cujo funcionamento normal é muito mais socialista do que capitalista. Depois deturpa o método de avaliação de uma forma que não se aproxima de sistema económico nenhum. Nunca encontrei um sistema económico que uniformizasse os indicadores de desempenho. E, com base nisto, relata um cenário que, na minha experiência, é absurdo. Se a nota final de cada aluno fosse a média da turma, em geral aprovavam todos os alunos inscritos. Isto porque, por um lado, os alunos facilmente se organizariam para estudar em conjunto e, por outro, os alunos que vissem não conseguir ter positiva nos seus testes anulariam a inscrição para não prejudicar os colegas. As excepções seriam tão poucas que não teriam impacto no resultado. Com grupos pequenos formados por pessoas com interesses comuns e contacto regular, até este modelo forçado de colaboração funcionaria.

Se bem que o socialismo seja perfeito para grupos pequenos e coesos, como um agregado familiar, ter direitos de propriedade partilhados sobre os meios de produção não é compatível com a inevitável divergência de interesses em grupos grandes e heterogéneos e o planeamento centralizado não consegue lidar com a diversidade de valores. Por isso, o socialismo puro não funciona em grande escala. Mas também é ingénuo julgar que a liberdade de transaccionar bens e serviços, por si só, resulta num sistema justo em que todos recebem de acordo com o seu esforço e mérito. Pelo contrário. Essa liberdade amplia inevitavelmente qualquer vantagem relativa e o resultado é que a riqueza se acumula numa pequena minoria em detrimento não só da maioria mas da própria estabilidade do sistema. Neste momento, os milionários, 0.7% da população mundial, detêm 41% da riqueza total enquanto que os dois terços da população com menos recursos, 3.2 mil milhões de adultos*, repartem entre si 3% do total da riqueza (2). O capitalismo de mercado livre é necessário para lidar com a complexidade de interesses e valores num planeta com milhares de milhões de pessoas mas só funciona se assentar uma base socialista que garanta que parte da riqueza é distribuída de acordo com o mérito e as necessidades. Uma disciplina em que a nota de cada aluno fosse função de quanto pagassem ao professor também não funcionaria bem. Excepto para o professor.

* Nestas estatísticas só contam os adultos. Se considerarmos que a população dos países mais pobres tende a ser mais jovem, a desigualdade é ainda maior.
1- E.g.: Professor que nunca havia reprovado um só aluno
2- Relatório da Credit Suisse, via Guadian: The world's wealthy: where on earth are the richest 1%?

10 comentários:

  1. As observações do Ludwig parecem-me, aqui, em geral, brilhantes. Mas deixa cair algumas pontas que merecem ser retomadas firme. Estou a pensar, por exemplo, na necessidade de organizar a produção e o consumo por forma que nem todos (só alguns) possam/devam ter acesso a quaisquer recursos sem restrições, como condição de sobrevivência do planeta. Algo que nos faz pensar se, assim sendo, uns quantos poderão ter esse direito, muitos ou todos é que não. Nem toda a gente pode ter dez arranha-céus e cinco porta aviões.
    Outra questão tem a ver com a convivência de sistemas e o facto de a viabilidade de um sistema, por exemplo, o socialismo, não depender tanto da sua bondade quanto do confronto com os antagonismos. Em termos práticos, quero dizer que um sistema pode falir, não por defeito mas por "agressão" ou porque não o deixam prosperar. Sem estar a referir-me, obviamente, aos sistemas socialistas ou capitalistas.

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    1. és pouco exigente né 0,7% não têm 42% da riqueza total

      há 100 indivíduos que têm fortunas iguais a uma percentagem do PIB mundial

      que não é a riqueza total pois existem centos de milhões de proprietários individuais da riqueza fundiária e imobiliária

      milhões de indianos têm mais de 100 gramas de ouro o que dá dúzias de centenas de toneladas nas mãos e orelhas e pescoços de uma classe média

      4 ou 5000 toneladas que são riqueza individual indiana

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      Neste momento, os milionários, 0.7% da população mundial, detêm 41% da riqueza total
      são 4,9 digamos 5 milhões de pessoas

      que mesmo que fossem multimilionários e tivessem em média 100 milhões cada
      teriam apenas 500 milhões de milhões de dólares
      que nem sequer é 1/30 avos da dívida americana quanto mais da riqueza mundial

      só nova york em território urbanizável vale virtualmente

      enquanto que os dois terços da população com menos recursos, 3.2 mil milhões de adultos*,
      são mais de 4 mil e 600 milhões 2/3 da populaça o que é bué de adulto e só 1400 milhões de creanças tendo em conta a % da populaça mundial com menos de 15 anos nos países em desenvolvimento estas estatística pá ó meu têm falhas
      repartem entre si 3% do total da riqueza.....o que é falso pois destes 3,2 mil milhões de adultos e logo pelo menos têm uns dois mil milhões de putos que podem vender ou alugar e mesmo os que ganham menos de 1 dólar por dia

      há centos de milhões que têm entre um deciare a vários hectares de terreno desértico ou semi-desértico ou semi-gelado e palhotas e vacas e borregos
      logo apesar de terem um rendimento exíguo detêm centenas de milhões de hectares ou seja milhões de kilómetros quadrados

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    2. de resto a parvoíce de dizer que os bilionários russos possuem a riqueza da rússia

      quando todo o território russo permanece do estado.....a terra é alugada não se possui direito de propriedade sobre ela

      do mesmo modo em Portugal apenas há o direito à superfície

      o resto é do estado

      só nos us of A o direito da terra vai abaixo da surfasse

      buen mim desmontava o krippalhinho mas tou bué de stressado cum a intertreta

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  2. A BÍBLIA E A ECONOMIA: ALGUMAS NOTAS

    Em matéria de economia, a Bíblia parece ter alguns princípios dignos de nota.

    A economia deve reflectir o carácter de Deus e guiar-se por princípios de bondade, justiça.

    A Bíblia ensina que quem oprime o pobre insulta o Seu Criador.

    A Bíblia enfatiza o uso dos talentos dados por Deus, no sentido da sua multiplicação, numa atitude de iniciativa e criatividade e de respeito por princípios de justiça e integridade. As transacções devem ser verdadeiras e justas.

    Esse ensino encontra-se em toda a Bíblia.

    Também se encontra na Bíblia, logo nos primeiros capítulos de Génesis, a ideia de que o ser humano deve ser verdadeiro, íntegro, amoroso, desenvolvendo a sua actividade laboral cuidando da natureza criada.

    A referência que é feita ao dízimo, igualmente no Génesis, salienta a importância de a criação de riqueza ser levada a cabo numa atitude de subordinação a Deus e de reconhecimento de que a riqueza produzida é uma benção de Deus, devendo por isso ser obtida e gerida de forma correcta.

    O dízimo consistia em reservar um 10% dos rendimentos para o sustento do culto, para a ajuda aos necessitados (v.g. órfãos, viúvas, estrangeiros) e para a realização de eventos festivos envolvendo toda a sociedade.

    O titular dos rendimentos ainda ficava para si com 90% do rendimento. Quem nos dera! A despesa não podia ir além do gerado pelo dízimo.

    O dízimo era um imposto proporcional, justo, moderado, fácil de calcular e de cobrar, algo especialmente importante para um povo que se encontrava no deserto, sem uma administração fiscal.

    Ele era favorável à criação de riqueza, evitando a complexidade labiríntica dos actuais sistemas fiscais que favorecem a evasão e a fraude fiscal (v.g. fuga para os "off-shore's") e sobrecarregam o tecido empresarial e os cidadãos.

    A redistribuição do rendimento era efectuada através da despesa, ajudando os realmente necessitados.

    Na Bíblia proíbe-se os empréstimos usurários ao mesmo tempo que se alerta para os perigos do recurso ao crédito.

    Além disso, estabelece-se, na Bíblia, que de 50 em 50 anos haveria o Ano do Jubileu, em que se redistribuíam as terras, de forma a evitar que as desigualdades económicas e sociais se tornassem intoleráveis.

    Na Bíblia, a economia não é a lei do mais forte.

    A Bíblia não defende, nem o capitalismo sem justiça, nem o comunismo sem liberdade.

    Ela propõe a optimização da liberdade e da justiça, preocupando-se com a criação de riqueza, sem esquecer o amor a Deus e ao próximo, de acordo com princípios de justiça, bondade e verdade.

    Na Bíblia, a criação de riqueza é sempre acompanhada por imperativos de justiça social, solidariedade social e segurança social.

    O dízimo era de 10%. Os mandamentos de Deus eram 10.

    Tudo simples e fácil, possível de ser calculado com os dedos das mãos.

    À medida que nos afastamos de Deus, e a injustiça e a desonestidade se multiplicam, os sistemas fiscal e jurídico tornam-se mais complexos e as relações sociais e económicas tornam-se mais injustas.

    É certo que a Bíblia descreve (sem nunca prescrever) situações de escravatura e opressão.

    Mas as mesmas surgem sempre como consequências do pecado humano e do afastamento dos princípios de justiça e bondade de Deus.

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  3. A BÍBLIA, A RIQUEZA E A POBREZA

    De acordo com a Bíblia, Deus criou o mundo com tudo o que o ser humano necessitava para viver bem e sem escassez.

    Mas o pecado afectou a relação do ser humano com o seu semelhante, abrindo as portas à opressão e à injustiça, à corrupção, à tributação e à morte.

    É interessante notar que o Velho Testamento já consagrava normas sobre contribuições para os necessitados. Todos deviam contribuir 10% do seu salário para sustentar o clero, para cuidar dos necessitados (v.g. órfãos, viúvas, estrangeiros) e para o financiamento de festividades públicas.

    De 50 em 50 anos, no ano do jubileu, havia lugar à redistribuição das terras.

    O objectivo era evitar que existissem pessoas a passar necessidades e garantir a redistribuição periódica dos rendimentos, impedindo o agravamento insustentável das desigualdades sociais.

    O Velho testamento é bem claro quando diz que quem oprime o pobre insulta o seu Criador.

    Do mesmo modo, as igrejas cristãs foram encorajadas por Jesus e pelos seus discípulos a partilharem com os necessitados, para que não existissem pobres nas comunidades cristãs. Jesus Crista sempre disse que o modo com tratamos os necessitados exemplifica o modo como amamos a Deus.

    A mensagem da Bíblia não é sobre a sobrevivência dos mais aptos, mas sim sobre o cuidado devido aos mais fracos.

    As igrejas são inconsistentes com a mensagem de Jesus Cristo sempre que acumulam para si riquezas e poder e se esquecem da promoção do bem-estar espiritual e físico dos indivíduos e das populações.

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  4. A CIÊNCIA DAS CÉLULAS E A DOUTRINA BÍBLICA SOBRE CRIAÇÃO E CORRUPÇÃO

    Deus revela o seu poder e a sua sabedoria tanto à escala das galáxias e das estrelas, como à escala do DNA ou das células onde ele se aloja.

    As membranas das células têm padrões de grande beleza e organização, espiralados ou uniformes, com propriedades biológicas ainda desconhecidas.

    A divisão das células é orquestrada de forma precisa e sincronizada.

    A maquinaria da mitose é uma maravilha de nano-precisão, que transcende toda a capacidade científica e tecnológica humana.

    As células foram programadas para colaborarem umas com as outras. Elas têm, inclusivamente, sistemas de comunicação entre si, podendo trocar informação à distância.

    Também operam uma complexa, ordenada, precisa e eficiente rede de transportes e logística, que determina o conteúdo, o local e o tempo do transporte, cujas instruções operativas e de controlo se encontram codificadas nos genes.


    As células têm grande capacidade regeneradora, corroborando a ideia de que foram pensadas por um Deus interessado em prolongar a vida e não em encurtá-la.

    Basta uma pequena mutação nas células para afetar essa cooperação e criar competição entre elas, causando doenças e morte, corroborando o que a Bíblia ensina sobre a corrupção que afeta toda a natureza por causa do pecado.

    A ideia de que sistemas tão miniaturizados, complexos, integrados e articulados uns com os outros poderia ter surgido por acaso, além de não poder ser empiricamente verificada, desafia a credulidade humana.

    Diferentemente, as células constituem evidência do que a Bíblia ensina em Génesis acerca da criação e da corrupção.

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  5. só te faltou deixar bem claro, e sem margem para dúvidas, que essa estória é falsa :)

    http://www.snopes.com/college/exam/socialism.asp

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  6. - Dois filhos criados com igual esmero. Um se tornou corretor de imóveis, o outro pintor. O primeiro relacionava-se bem com as pessoas, o segundo era misantropo. Era brilhante, mas não vendia muitos quadros. O primeiro era medíocre, mas ajudou milhares de pessoas a comprar e a vender suas casas, e fez uma pequena fortuna. O filho deste conheceu o mundo, pessoas de diversas nacionalidades, estudou vários idiomas, o filho daquele estudou em uma escola não muito boa, conheceu o mundo a partir dos livros, perdia muito tempo trabalhando para viver. E etc.
    - Igualdade não existe. Nem mesmo de oportunidades. As pessoas devem ser iguais perante a lei. Podemos tentar dar mais oportunidades aos pobres, sim, mas não oportunidades iguais.
    - "e o resultado é que a riqueza se acumula numa pequena minoria em detrimento não só da maioria mas da própria estabilidade do sistema" - a velha crença de que a economia é um jogo de soma zero. Que para uns terem muito é necessário que outros tenham pouco. Jobs ficou bilionário não porque o planeta inteiro queria seus aparelhos Apple, mas porque ele explorava 200 pessoas na Califórnia. Pfff.... Riqueza pode ser gerada, ainda, claro, que seja possível ficar rico escravizando os outros. Mas não é o caso do capitalismo.
    - Messi "merece" ganhar mais do que um professor universitário? Não interessa. Bilhões querem ver o Messi jogar e estão dispostos a lhe dar dinheiro. Professores universitários existem aos magotes. Merecem mais, talvez. Mas o mundo é injusto. Pessoas boas morrem atropeladas aos vinte anos. Pessoas más vivem até os 100 anos, e vice-versa.
    - "É muito mais fácil ter um lucro de um milhão começando com cem milhões do que começando do zero" - Sim, fazer o quê? Acabar com o direito à herança? Enviar o dinheiro dos milionários para um fundo de apoio ao empreendedorismo e ao mérito? Se fiquei rico, quero que meu filho usufrua do que conquistei. Bom, o dinheiro seria desviado em vida. O filho seria sócio ou o pai indicaria clientes para contratarem o filho, ainda que quem fizesse o serviço seria o pai, etc.

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  7. A CIÊNCIA DOS NEANDERTAIS E O ENSINO BÍBLICO

    A Bíblia ensina que todos os seres vivos foram criados para se reproduzirem de acordo com o seu género.

    É isso que observamos. Isso significa que homens e macacos são seres de géneros distintos, contemporâneos uns dos outros.

    No entanto, os evolucionistas, para provarem a evolução de macacos para homens (sim, porque o hipotético antepassado comum seria certamente mais próximo do macaco), precisam desesperadamente de encontrar os seus macacos-homem e homens-macaco.

    As técnicas são simples: 1) fraude (Homem de Piltdown); 2) mistura errada de fragmentos de macacos, homens e até outros animais (v.g. Homem de Nebraska; Homo Erectus); 3) upgrade humanizador de fósseis de macaco (v.g. Lucy, Ardi); e, finalmente, downgrade “macaquizador” de verdadeiros seres humanos (v.g. Neandertais).

    Durante décadas os Neandertais foram apresentados pela comunidade evolucionista como o paradigmático homem-macaco, evidência de evolução.

    No entanto, é cada vez mais claro que os Neandertais eram verdadeiros seres humanos, dentro da variabilidade genética e anatómica do género humano.

    Eles tinham capacidade linguística, partilhando essa capacidade com os demais seres humanos.

    Eles falavam como os humanos, eles fabricavam ferramentas e armas, e eram caçadores sofisticados e destemidos, segundo linhas culturais específicas".

    Eles organizavam o seu espaço, sendo bastante avançados, exactamente como os seres humanos, reproduzindo-se com eles.

    Os Neandertais não se distinguem dos demais seres humanos, sendo confundidos com eles.

    Por isso, são vãs as tentativas de encontrar antepassados evolutivos dos Neandertais.

    Não é essa chave para a sua compreensão.

    A resposta para os Neandertais está na variabilidade genética dentro do género humano e que inclui, além deles, pigmeus, aborígenes, zulos, esquimós, masai, etc. Trata-se apenas de variações dentro do mesmo género, tal como a Bíblia ensina.

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  8. A CIÊNCIA DOS TECIDOS MOLES DE DINOSSAURO E A CRIAÇÃO E DILÚVIO RECENTES

    Os evolucionistas, baseados nas suas premissas e cronologias naturalistas, evolucionistas e uniformitaristas, têm sustentado que os dinossauros viveram há centenas de milhões de anos.

    Pelo contrário, os criacionistas sustentam a sua criação e extinção recentes, por altura do dilúvio e na sequência dele.

    Os factos, esses, corroboram inteiramente a visão criacionista bíblica.

    Na verdade, têm sido encontradas células de dinossauro e mesmo DNA.

    Também têm sido encontradas proteínas de dinossauro.

    Do mesmo modo, tem sido encontrada pele de dinossauro, ainda com pigmentação colorida.

    A lista das descobertas de tecidos moles de dinossauro é longa e está disponível a todos.

    E as imagens dos achados também são eloquentes.

    Os evolucionistas, em desespero de causa, podem vir com os cenários mais imaginativos para tentarem explicar este grau de preservação ao longo de centenas de milhões de anos, mas a verdade é que esses cenários são muito pouco credíveis, sendo que os factos, em si mesmos, corroboram inteiramente a cronologia bíblica, sem quaisquer explicações.

    De resto, quando se fala em milhões de anos trata-se de uma escala de tempo que a humanidade nem consegue compreender, visto que a nossa história registada tem um escassos milhares de anos, em linha com o que a Bíblia ensina.

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