A ciência empírica.
Este termo surge muitas vezes no diálogo com apologistas religiosos, quer criacionistas quer outros menos exagerados. Não sendo possível justificar qualquer dogma religioso sem depender, à partida, da crença nesse dogma, a defesa de posições religiosas fica limitada a insistir que a teologia, a fé, a tradição ou um livro sagrado são meios de conhecer a realidade tão legítimos quanto a ciência. Para isso, tentam restringir a ciência apenas ao seu aspecto empírico. Por um lado, para vender a ideia de que há “realidades não empíricas” que a ciência não pode alcançar mas que se pode conhecer pela fé de alguma forma que fica sempre por esclarecer. Por outro lado, para defender que a ciência carece de uma justificação filosófica, o que permite formas alternativas de conhecimento assentes em princípios filosóficos diferentes que também ficam por especificar. Isto é tudo treta, começando logo pelo conceito de ciência que propõem.
Há cerca de 2500 anos, uma ideia revolucionária começou a propagar-se pelas elites de várias culturas. Até então, a forma tradicional de compreender e narrar o universo era a religião: quem tinha poder sobre um grupo dizia aos restantes como as coisas eram e quem não concordasse tramava-se. Para a maioria da população continuou a ser assim. Mas um grupo restrito, os filósofos, enveredou pelo diálogo racional e argumentativo, visando persuadir pela força das inferências e das razões em vez de simplesmente pela força. Além do desenvolvimento da dialéctica racional, esta nova atitude levou-os a aperfeiçoar o rigor e formalismo na linguagem, a lógica e a matemática, e também a enfrentar o problema de apurar a verdade das proposições. Se é verdade ou não é uma questão que nem convém levantar em religião, sob pena de castigos severos nesta vida ou na próxima. Mas, na filosofia, era um problema de relevo e difícil de resolver, pois cada argumento dava origem a contra-argumentos sem fim à vista.
A escolástica cristã adoptou a dialéctica filosófica mas disfarçou o problema da verdade da forma religiosa tradicional: magister dixit. Nas disputationes escolásticas, a regra era de que todos os argumentos tinham de assentar nas fontes autoritárias da Bíblia e do dogma eclesiástico. A estagnação resultante deu impressão de estabilidade, e ainda hoje apregoam a antiguidade do dogma como se fosse uma virtude. Mas, inevitavelmente, disputas acerca de como interpretar as fontes sem critérios objectivos para as avaliar levaram à fragmentação do cristianismo. O problema de decidir quem tinha razão foi mais forte que todas as medidas autoritárias, incluindo séculos de inquisição, várias guerras e muitas perseguições aos hereges.
A solução começou a surgir no século XVI com o aperfeiçoamento da tecnologia. Com balanças, relógios e outros instrumentos de medição cada vez mais precisos, e com a prática mais frequente da observação sistemática, passou a ser possível – e proveitoso – testar hipóteses de forma objectiva, sem depender de autoridades putativas. Com isto criou-se uma forma diferente de fazer filosofia. A filosofia natural, como lhe chamavam, seguia os mesmos princípios de diálogo, linguagem rigorosa e argumentação racional que a filosofia sempre seguira, mas acrescentava-lhes o teste empírico de hipóteses como solução para o problema de decidir quem tinha razão. Para a filosofia, isto não era fundamentalmente inovador. As observações sempre fizeram parte dos argumentos filosóficos. O que mudou foi que estas passaram a ter um papel cada vez mais importante conforme as tecnologias de medição se aperfeiçoavam. Para as religiões é que foi uma tragédia. O nullius in verba da Real Sociedade de Londres foi uma valente canelada na pretensão religiosa de chegar à verdade por revelação divina.
Assim, é fácil perceber a treta de quem diz conhecer “realidades não empíricas” que a ciência não alcança. Ser empírico não é um atributo dos objectos. É o que permite testar o que alegamos acerca deles. Uma proposição acerca de uma galáxia, por exemplo, pode ser empiricamente testada se a galáxia estiver a menos de 13 mil milhões de anos luz da Terra mas não se a distância for maior porque, apesar da galáxia ser a mesma, para além desse limite já não podemos obter informação acerca dela. Haverá, certamente, muitos aspectos da realidade cujas descrições não podem ser empiricamente testadas. Mas nem isso constitui realidades diferentes – a realidade é só uma – nem é possível sabermos como essas coisas são porque não é possível testar o que quer que imaginemos acerca delas.
A exigência de um “fundamento filosófico” para a ciência também é disparatada. A ciência inclui filosofia. Em muitas áreas o filósofo não consegue testar alternativas para aferir qual é mais correcta, mas qualquer filósofo decente o faria se pudesse e quando o problema é criar descrições da realidade é isso que se faz*. Além disso, a grande inovação da ciência foi precisamente descobrir como determinar as hipóteses mais correctas sem depender apenas de argumentos, premissas arbitrárias ou factores subjectivos. Não serve para tudo. Questões de valor, por exemplo, não podem ser resolvidas por testes empíricos. Mas as questões factuais podem, e é isso que demonstra a legitimidade da ciência como fonte de conhecimento. Todas as alternativas à ciência tentam produzir tecnologias. Os astrólogos apregoam formas de prever o futuro, os padres invocam bênçãos divinas e transubstanciações com as suas fórmulas mágicas, os crentes rezam para obter favores dos deuses e os praticantes de vudu espetam agulhas em bonecos na esperança de que isso lhes sirva de alguma coisa. Mas nenhuma tecnologia é tão eficaz e fiável como aquela que a ciência produz. A ciência gera conhecimento que pode ser aplicado em coisas que funcionam. O resto não. É essa evidência empírica que legitima a ciência como forma de obter conhecimento, legitimidade que falta a todas as alternativas.
* Talvez não por coincidência, em filosofia da ciência é precisamente isso que quase todos os filósofos fazem. Essa área da filosofia ilustra bem o erro de querer separar ciência e filosofia em vez de admitir que quando se tenta resolver o problema filosófico de conhecer a realidade, o resultado é a ciência.
Nada se aproveita. Vamos escolher duas passagens ao acaso:
ResponderEliminar" Mas um grupo restrito, os filósofos, enveredou pelo diálogo racional e argumentativo,"
Muitos filósofos têm vivência religiosa tradicional como muitos que não são filósofos têm vivência ateísta. Filosofia, ciência e religião não são alternativas, muito pelo contrário, foi através de instituições religiosas que grande parte da literatura filosófica se conservou desde a antiguidade. Estivessemos nós a contar com ateístas com interesse por conservar tradição e registos de tentativas de compreensão do mundo e agora só restariam cinzas.
"Mas nenhuma tecnologia é tão eficaz e fiável como aquela que a ciência produz."
A religião não pretende criar tecnologias. Mas seria interessante verificar, de entre as tecnologias que mais afectaram a humanidade, quantas foram descobertas por pessoas com vivência religiosa e quantas saíram da cabeça de ateístas fundamentalistas.
A CIÊNCIA DAS HOMOLOGIAS E A EVIDÊNCIA DE UM CRIADOR COMUM
ResponderEliminarOs evolucionistas têm usado a ideia de evolução a partir de um antepassado comum para explicar as semelhanças que se observam entre seres vivos.
Porém, este argumento entra em crise quando confrontado com semelhanças anatómicas e genéticas muito fortes em seres vivos tão diferentes entre si que não podem ter evoluído a partir de um antepassado comum.
Um exemplo disso é o sistema de ecolozalização e de bio-sonar das baleias e o dos morcegos, em que se observam semelhanças anatómicas e funcionais, inexplicáveis com base num antepassado comum.
No caso dos golfinhos e dos morcegos há inclusivamente semelhanças genéticas sem um antepassado comum.
Também existem homologias significativas entre a música produzida pelas aves e a música produzida pelos seres humanos, sem que se possa falar de qualquer suposta proximidade evolutiva..
Ou seja, podemos ter estruturas e funções anatómica, fisiológica e até geneticamente semelhantes entre seres vivos muito diferentes, sem que isso seja o resultado de um antepassado comum.
Mas então isso é resultado de quê?
Os evolucionistas têm que falar em "evolução convergente" e abandonar o seu modelo clássico de antepassado comum.
Isso força-os a acreditar que a natureza, apesar de operar por processos aleatórios, cegos e irracionais, sem qualquer inteligência e planeamento ou capacidade de imitação, "evoluiu" sistemas extremamente complexos, integrados e precisos, muito idênticos, em seres vivos completamente diferentes.
Ainda por cima, esses sistemas encontram-se perfeitamente adaptados às características morfológicas dos seres vivos em causa (nadadores ou voadores) e ao meio ambiente em que vivem (submarino ou aéreo)!
Em termos probabilísticos, isso é um absurdo. Já Charles Darwin confessava que lhe dava náuseas o pensamento de que diferentes tipos de olhos poderiam ter evoluído aleatoriamente de forma independente.
Mas como naturalista que era, rejeitando a priori um Criador, Darwin não tinha outra alternativa se não acreditar nisso, por mais improvável e absurdo que fosse. Afinal, não deduziu ele a origem acidental da vida a partir da observação de que tentilhões “evoluíam” para… tentilhões?
Os criacionistas, diferentemente, consideram que tudo isso corrobora inteiramente a existência de um Criador comum que usou os mesmos princípios na codificação da instruções necessárias a criar essas estruturas.
Se esta explicação se adequa a estes casos, ela adequa-se a todos os outros.
LUDWIG KRIPPAHL (LK) ENCONTRA O FILÓSOFO SÓCRATES E DIALOGA COM ELE SOBRE CIÊNCIA, FILOSOFIA E BÍBLIA
ResponderEliminarLK: Sabes Sócrates, estou convencido de que os micróbios se transformaram em microbiologistas ao longo de milhões de anos e que os criacionistas fazem alegações infundadas acerca dos factos.
Sócrates: A sério? Grandes afirmações exigem grandes evidências!! Quais são as tuas? Se forem realmente boas, convencerão certamente os criacionistas!
LK: É simples! O meu “método científico”, o meu “naturalismo metodológico”, o meu “empírico”, a minha “abordagem dos problemas” e o “consenso dos biólogos” são infalíveis. Se os criacionistas soubessem bioquímica, biologia molecular, genética, geologia, etc., poderiam observar que:
1) moscas dão… moscas!
2) morcegos dão… morcegos!
3) gaivotas dão… gaivotas!
4) bactérias dão… bactérias!
5) escaravelhos dão… escaravelhos!
6) tentilhões dão… tentilhões!
7) celecantos dão… celecantos (mesmo durante supostos milhões de anos)!
8) guppies dão… guppies!
9) lagartos dão… lagartos!
10) pelicanos dão… pelicanos (mesmo durante supostos 30 milhões de anos)!
11) grilos dão… grilos (mesmo durante supostos 100 milhões de anos)!
Sócrates: Mas, espera lá! Não é isso que a Bíblia ensina, em Génesis 1, quando afirma, dez vezes (!), que os seres vivos se reproduzem de acordo com o seu género? Os teus exemplos nada mais fazem do que confirmar a Bíblia!
LK: Sim, mas os órgãos perdem funções, total ou parcialmente, (v.g. função reprodutiva) existem parasitas no corpo humano e muitos seres vivos morrem por não serem suficientemente aptos…
Sócrates: Mas…espera lá! A perda total ou parcial de funções não é o que Génesis 3 ensina, quando afirma que a natureza foi amaldiçoada e está corrompida por causa do pecado humano? E não é isso que explica os parasitas no corpo humano ou a morte dos menos aptos? Tudo isso que dizes confirma Génesis 3!
Afinal, os teus exemplos de “método científico”, “naturalismo metodológico”, “empírico”, “abordagem dos problemas” e “consenso dos biólogos” apenas corroboram o que a Bíblia ensina!! Como queres que os criacionistas mudem de posição se os teus argumentos lhes dão continuamente razão?
Não consegues dar um único exemplo que demonstre realmente a verdade daquilo em que acreditas?
LK: …a chuva cria informação codificada…
Sócrates: pois, pois… e as gotas formam sequências com informação precisa que o guarda-chuva transcreve, traduz, copia e executa para criar as máquinas que fabricam disparates no teu cérebro…
…olha Ludwig, não passas de um sofista e de má qualidade… …o teu pensamento crítico deixa muito a desejar… … se fosses meu aluno em Atenas tinhas chumbado a epistemologia, lógica e crítica…
…em meu entender, deverias parar para pensar e examinar a tua vida, porque uma vida não examinada não é digna de ser vivida…
…e já agora, conhece-te a ti mesmo antes de te autodenominares “macaco tagarela”…
P.S. Todas as “provas” da “evolução” foram efetivamente usadas pelo Ludwig neste blogue!
Este post é mais do mesmo, é chuva a cair no molhado, argumentação cujo autor parece admitir, exclusivamente, a sua linha de raciocínio. Mas o que mais surpreende é sua militância. É ateísta? Pois que seja! Mas para quê a recorrência constante sem trazer nada de novo!? Está enclausurado no seu próprio mundo e não consegue ver mais além. Amigo, o sr trabalha em curto circuito. Saia dessa e alargue o leque das suas vistas. Cumprimentos.
ResponderEliminarO curioso é que o Cisfranco não critica nada em específico do que foi escrito. Se não concorda com alguma parte diga porquê. Dizer só "está mal", é que não acrescenta rigorosamente nada de novo e não contruibui para avançar com a discução.
EliminarO método cientifico é fundamentalmente diferente do método da fé. Mas a fé e a religiao nao sao sinónimos.
ResponderEliminarExiste pelo menos uma religiao que exclui a fé como um caminho válido para a compreensao da realidade, e que é também a única religiao formalmente ateísta que conheco, que é o Budismo.
Houve um momento e um lugar onde duas tradicoes filosoficas se encontraram, quando os descendentes do exercito de Alexandre o Grande fundaram cidades-estados naquilo que é hoje o Afeganistao e foram gradualmente adotando o Budismo.
Talvez uma experiencia historica de interesse para o autor deste Blog.
Será que uma religiao ateista e nao determinista pode conviver com a ciencia moderna?
O budismo em geral não crê em “Deus”, mas não pode evitar acreditar em “deuses”. É interessante ver como um reduzidíssimo grupo de budistas, em sua maioria ex monges, acham possível um budismo livre de crenças religiosas, olhado para ele como uma prática para “fazer algo” (meditação, atitude ética,...), e não “algo” em que crer. Neste caso deixaria de ser uma religião, como relata Batchelor em Confession of a Buddhist Atheist.
EliminarPara quem tenha vontade: http://secularbuddhism.org/ ou
http://budismosecular.org/2013/06/06/un-budista-secular-por-stephen-batchelor/
Ora porra e tanta filosofia e metafísica.
ResponderEliminarIde ver o sousadaponte e o meu dilema ético do dia.
Descobri, vindo de África e do sul da Europa, ratinhos na civilizada alemanha.
Eu que já matei tanta coisa, e de ak 47, fiquei chocado cim as bichezas coladas.
Qyal ética qual carapuça.
Doeu-me como o caraças.
Carago que sou do Porto.
Fiz bem ou mal ?
Gostava duma resposta.
PS:
Nem são os primeiros mamíferos, nem sequer primatas, e dum género assaz conhecido que mato....
Mas porra.... mateu o Mickey. ...
Enfim. ..em africa já matei um bambi....mas foi à distância.
escreve-se matateu....o rato nazi mickey filho do social-fascista walt Disney
Eliminarolha na Alemanha democrática passavam-me por cima rattus norvegicus a dar com um pau....
logo não tínhamos ratos em casa nem baratas porque as ratazanas comiam tudo
inté me comeram dois cintos e três pares de cuecas
ORA VOCÊS POLITIQUEIROS SÃO FILÓSOFOS POIS SÓ OS FILÓSOFOS
VIVENDO EM BARRACAS OU EM BARRICAS MUITO RICAS
PODEM VIVER SEM TRABALHAR
E SEM COMER OS RATOS QUE MATAM POR DESPORTO
SÃO ALIMENTADOS PARA PENSAR....PENSEM MUITO OU PENSEM POUCO
OU PENSEM QUE PENSAM NUMAS MERDAS QUE SÃO OURO
OU NOUTROS OUROPÉIS QUE SÃO MERDAS....
A QUESTÃO ÉTICA É
TORTUREI 10 MILHÕES DE RATOS E MATEI UNS QUANTOS
E FI-LO DEMOCRATICAMENTE NUMA REPÚBLICA LAICA COM AVENTAL POSTO
FIZ BEM OU MAL? PERGUNTA O SOCRATES DE SERVIÇO....
E SADICAMENTE ACRESCENTA TORTURANDO-NOS AINDA MAIS
Gostava duma resposta. À MINHA DÚVIDA METÓDICA
OU MÓDICA OU MERDICA UMA DESSAS
PS:
Nem são os primeiros mamíferos, nem sequer primatas,
e dum género assaz conhecido que mato....
ASSAZ FICA SEMPRE BEM QUANDO SE MATA OU TORTURA A BICHARIA
FICA SEMPRE BEM EM QUALQUER MOLHO DE PALAVRAS
OU SOPA DE LETRAS DE PEDRA FEITAS OU MESMO DE PAU....FEITO
Mas porra.... matateu É ANGOLANO?
BOM SE É ....É UM CLEPTOCRATA SUB-HUMANO
SEGUNDO JOÃO SOARES O SEGUNDO DO MESMO NOME
E PORTANTO MUITO DIFERENTE DA ESPÉCIE DOMINANTE QUE NOS DOMINA
LOGO PRESSUPONHO QUE PELOS PARECERES ANTERIORES
É CONSTITUICIONAL ESFOMEAR TORTURAR OU MATAR ESSA BICHARIA....
LOGO SE É GENTE DE BONS COSTUMES FEZ BEM
DEVE É RESGUARDAR TAIS RITOS DA CURIOSIDADE DOS PROFANOS....
COMO MUITO BEM DIZ ....JÁ O FEZ EM SITUAÇÃO NÃO DEMOCRÁTICA
Enfim. ..em africa já matei um....mas foi à distância.
LOGO JÁ ESTÁ HABITUADO A FAZÊ-LO FORA DA DEMOCRACIA
SE O FIZER CÁ DENTRO NÃO FAZ MAL
DE RESTO É UMA PRÁTICA BANAL
ATÉ AS GENTES DA PIOLHEIRA MATAM E TORTURAM MULHER E FILHOS
LOGO É DE BOM TOM O ESCOL PODER FAZÊ-LO POIS TEM MAIS QUALIFICAÇÕES
OU MAIS DINHEIRO....
UMA MERDA DESSAS
ASSIS OU ASSAD TORTURE-OS E MATE-OS DEMOCRATICAMENTE E SEJA FELIZ...
A CIÊNCIA DA COEXISTÊNCIA DE DINOSSAUROS COM SERES HUMANOS E A BÍBLIA
ResponderEliminarOs evolucionistas acusam os criacionistas de acreditarem que os seres humanos e os dinossauros coexistiram recentemente. Mas não podem negar toda a evidência que aponta nesse sentido.
Vejamos os factos e usemos a razão.
As abelhas coexistiram com os dinossauros, coexistindo ainda hoje com os seres humanos. Então não se compreende porque é que os dinossauros não poderiam coexistir com os seres humanos.
Nem tão pouco se entende como é que os dinossauros supostamente evoluíram para aves e as abelhas ficaram na mesma.
Sabemos também que os ratos coexistem com os seres humanos e que os ratos coexistiam com os dinossauros . Logo, não existe nenhuma razão para que os dinossauros não possam coexistir com os seres humanos.
É uma questão de factos e de lógica.
Os crocodilos coexistem com os seres humanos e os crocodilos coexistiram com os dinossauros. Na verdade, é claro que os crocodilos coexistiram com os dinossauros.
Logo, não existe nenhuma razão para excluir a coexistência de dinossauro, roedores, crocodilos e seres humanos, de resto tão anatomicamente diferenciados uns dos outros no registo fóssil como atualmente (sem evidência de evolução).
Na verdade, os crocodilos, além de coexistirem com o homem e os dinossauros, coexistiram com tigres dentes de sabre, mastodontes, iguanas, etc-. Quando são encontrados todos juntos nos mesmos depósitos de sedimentos, são logo separados em diferentes “eras” pelos evolucionistas.
Do mesmo modo, em cadáveres de seres humanos encontramos proteínas, tecidos moles e DNA. Ora, tudo isso tem sido encontrado em fósseis de dinossauros.
Também por aqui não se vê o que há de estranho na coexistência de seres humanos com dinossauros. Na verdade, a evidência mostra que todos estes animais coexistiram como contemporâneos. Os que ainda estão vivos, surgem no registo fóssil com a sua aparência actual, por vezes até um pouco maiores.
Não são os fósseis e as rochas que provam que a Terra tem milhões de anos (algo impossível de confirmar diretamente) e que os seres vivos não são contemporâneos. São as crenças evolucionistas, naturalistas e uniformitaristas que levam muitos cientistas a datarem os fósseis e as rochas (que existem aqui e agora) em milhões de anos.
As observações em si mesmas corroboram o cenário bíblico: todos os géneros de seres vivos foram criados para serem contemporâneos, tendo sido afectados por um dilúvio global que se encarregou de apressar a extinção de muitos deles.
A CIÊNCIA DO CATASTROFISMO E O DILÚVIO GLOBAL: DE ONDE VEIO TANTA ÁGUA?
ResponderEliminarA Bíblia fala de um dilúvio global sem precedentes, ocorrido no passado recente. Dele falam também mais de 200 culturas da antiguidade. Negar o dilúvio é negar esse testemunho histórico.
Ele permitira explicar as rochas sedimentares transcontinentais, os triliões de fósseis, os tecidos moles em fósseis de dinossauros, a deriva dos continentes, a elevação das montanhas, etc.
A Terra encontra-se coberta de água em mais de 2/3.
A Bíblia sugere que o dilúvio começou com a rotura da crusta terrestre e a libertação das reservas de água subterrâneas.
Isso explicaria a formação catastrófica de canyons, como o recém descoberto na Gronelândia. Apesar de os cientistas se apegarem à cronologia uniformitarista, eles reconhecem a sua ignorância sobre a história da Terra..
Os cientistas não esperavam encontrar este canyon nem sabem como ele pode ter resistido às supostas glaciações sucessivas.
Esta descoberta adequa-se bem ao Génesis, quando fala do dilúvio.
De onde veio tanta água?
A Bíblia diz:
“…nesse mesmo dia todas as fontes das grandes profundezas jorraram, e as comportas do céu se abriram.”
Ela sugere que a água veio das reservas subterrâneas, só depois evaporando e condensando em chuva e neve. Isso sugere vulcanismo intenso. e uma íntima relação entre água subterrânea, sismos e vulcões.
Alguns factos bíblicos podem ser compreendidos através de processos que ainda ocorrem hoje. Mas o dilúvio teve uma causa sobrenatural sem paralelo.
A referência bíblica às comportas do céu pode indiciar algum impacto cósmico. Mas não sabemos.
A Bíblia também fala da elevação súbita do nível do mar, quando diz:
“…As águas prevaleceram, aumentando muito sobre a terra…”
Que o nível do mar aumentou muito no passado está amplamente comprovado.
Alguns encontram evidência de que evidência o mar terá subido 21 metros, o que deixa os geólogos uniformitaristas sem saber como explicar este dado com base em processos uniformes observados no presente. A evidência encontrada confunde os uniformitarista, corroborando o catastrofismo.
A pergunta “de onde veio toda a água?” coloca-se tanto a evolucionistas uniformitaristas como a criacionistas catastrofistas.
Os geólogos uniformitaristas reconhecem que algo de diferente e estranho se passou, mas não sabem o quê, porquê, como ou há quanto tempo…
TAlguns deles propõem um dilúvio global no passado distante para explicar a suposta “explosão cambriana”!
Para quem tanto criticava o dilúvio bíblico, não está mal…
O aumento dramático e abrupto do nível do mar no passado é melhor compreendido como resultado de eventos catastróficos do que à luz dos processos uniformes observados hoje.
Génesis tem a resposta!
Nuno Gaspar,
ResponderEliminar«Muitos filósofos têm vivência religiosa tradicional»
Muitos filósofos comem pão. Daí não se pode concluir que comer pão seja uma forma tão legítima e eficaz quanto a ciência para compreender a realidade. A questão aqui não é quantas pessoas “têm vivência religiosa” mas se a fé, teologia ou religião são vias para encontrar verdades acerca dos factos.
«A religião não pretende criar tecnologias. »
Isso é falso. Qualquer religião oferece aos adeptos formas de, alegadamente, manipular a realidade e pôr as coisas mais ao seu gosto. Isso é tecnologia. Lá por o pára-raios funcionar e a oração a Santa Bárbara contra as tempestades não adiantar de nada não quer dizer que não tenham a mesma finalidade. Os teólogos gostam de vir com a conversa de que Deus não intervém, e tu andas sempre com essa coisa vaga da “vivência religiosa”, mas o facto é que nenhuma religião sobrevive e prospera sem oferecer truques e técnicas para fazer coisas na prática. Seja as “correntes da prosperidade” dos manás, os milagres a pedido dos católicos, os exorcismos, seja o que for.
Cisfranco,
ResponderEliminar«Este post é mais do mesmo, é chuva a cair no molhado, argumentação cujo autor parece admitir, exclusivamente, a sua linha de raciocínio.
Não. Este post, ao contrário do que é comum nos textos religiosos, até tem caixa de comentários para admitir raciocínios contrários. Mas, não sendo esquizofrénico, é para mim difícil argumentar algo e o seu contrário ao mesmo tempo no mesmo post...
Rui Sousa,
ResponderEliminar«Existe pelo menos uma religiao que exclui a fé como um caminho válido para a compreensao da realidade, e que é também a única religiao formalmente ateísta que conheco, que é o Budismo.»
Há uma vertente de Budismo popular no ocidente que é mais filosófica e aparenta não ter deuses nem superstições. No entanto, isso não é a religião budista. A religião budista mesmo, como praticada pela vasta maioria dos budistas, é uma religião como as outras. Tem deuses, orações, misticismos e muita pedinchice por favores.
A ciência é incompatível com a religião... E no entanto 35 crateras da lua têm nomes de Jesuítas...
ResponderEliminarora tamém podias ter dito que a maior parte do pensamento científico esteve ligado a ritos religiosos ....
EliminarEMPIRISMO ------LEGI KIRIOS PANTOCRÁTOR ....OU DAS PALAVRAS CARAS QUE NOS CUSTAM OS OLHOS DA CARA OU SEGUNDO SOCRATES O CU RUPTOR DA JUVENTUDE DE ATHENAS OS OLHOS DO CU NO FUNDO NO FUNDO TANTO FAZ
A VIDA DOS OUTROS QUE TOMAM CHÁ
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MAIS UMAS DUAS SEPTIMANAS E ULTRAPASSO OS 1700 POSTES DE KRIPAU
E NOS 400 BILOKS NEM DEVO CHEGAR AOS 1000 POSTES DE MERDA....
É O EMPIRISMO
Também existem planetas com nomes de deuses pagãos e existem várias terminologias científicas com origens de mitos pagãos e de vários conceitos que aceita-se serem agora pseudo-científicos, sugerindo origens, inspirações ou semelhanças das ideias.
EliminarPor exemplo, nos nomes de crateras: Artemis, Chang-Ngo, Endymion, Cepheus, Endymion, Isis, Icarus.
Nomes e origens não têm nada a ver com compatibilidade ou incompatibildade entre ciência e religião. Para já, deve-se esclarecer o que é isso de ser incompatível uma coisa com a outra.
Não é racional dizer que algo que é absolutamente integrante de um processo não lhe pertence. Dizer que determinada parte da ciência não é ciência mas sim filosofia é como dizer que determinada parte do carro não é carro mas sim rodas. Com uma agravante. É que não é sequer distinto o sitio onde poderia começar uma e acabar a outra.
ResponderEliminarE mesmo que isso fosse verdade, que a ciência é apenas uma modulo que se adapta no aparelho filosófico, isso só por si não diria nada acerca da capacidade de aferir sobre a realidade do resto do referido aparelho.
Este post não é de facto a primeira abordagem deste assunto neste blog mas por mim, pareceu-me diferente de outras anteriores. Explicando de maneiras diferentes talvez alguém mais compreenda...
Ludwig,
ResponderEliminar"Muitos filósofos comem pão.Daí não se pode concluir que comer pão seja uma forma tão legítima e eficaz quanto a ciência para compreender a realidade."
Outros bebem vinho, uns e outros podem ir ou não a missa. São coisas distintas. Daí ser pateta insistir que são alternativas ou atitudes incompatíveis. Fez-se-te luz. Até que enfim.
"Qualquer religião oferece aos adeptos formas de, alegadamente, manipular a realidade e pôr as coisas mais ao seu gosto"
Todas não. Algumas sim. O ateísmo fundamentalista é um bom exemplo disso. O seu discurso positivo sobre a realidade é habitualmente circunscrito pelas suas crenças pessoais. Os seus fiéis são incapazes de despir os paramentos no laboratório.
O estudo do neoateísmo fundamentalista e das mentes dos seus gurus tornou-se uma ciência prolífica
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