Dimensão espiritual.
Este fim de semana fomos passear com os miúdos. Passámos a noite em Dornes, num sítio bonito e simpático(1). Esta era a vista para o Zêzere:
E, na igreja da vila, uma curiosa combinação de religião, política e 7ª arte. Parece que o Cavaco foi lá ver um filme, graças à nossa senhora de Dornes (que não se deve confundir com qualquer uma das outras):
À vinda passamos por Fátima, para mostrar o santuário aos miúdos. Mas estava tanta gente que eles nem quiseram que parássemos. Vimos, do carro, umas centenas de lojas de santinhos e a parte de trás do bunker eclesiástico (2). Seguimos então para Bairro, para a Pedreira do Galinha, onde fomos ver as pegadas de dinossaurios (3). Ao contrário de Fátima, esta estava praticamente vazia. Quando chegámos havia uma família a ir-se embora, e outra chegou quando acabámos de dar a volta à pedreira, o que demorou cerca de uma hora.
As pessoas gostam é de comprar santinhos e visitar o sítio onde uns miúdos dizem ter visto Maria. Esta escultura em Fátima ilustra bem a cena:
As crianças a olhar. As ovelhas a pastar. E, da tal senhora, nada...
É triste que tanta gente dê tanto valor – e tanto dinheiro – a umas histórias de crianças. E que tão poucos liguem a pegadas que dinossauros de 20 toneladas, com uns 30 metros de comprimento, deixaram há 175 milhões de anos num pântano que entretanto se transformou em rocha e está no cimo de um monte. Gostos, admito, não se discutem. Mas não me venham dizer que precisamos da nossa dimensão espiritual e religiosa para apreciar as maravilhas da natureza. Isso, claramente, é treta.
1- Ficámos na Casa WladiVal, que recomendo. E aqui está Dornes na Wikipedia.
2- Igreja da Santíssima Trindade.
3- Monumento Natural das Pegadas de Dinossaurios de Serra de Aire.
É triste que tanta gente dê tanto valor – e tanto dinheiro...tchi invejoso –é que as criançinhas têm estátuas bem feitas
ResponderEliminara umas histórias de crianças.
E que tão poucos liguem a pegadas que dinossauros de 20 toneladas
como disse uma vez uma dita pessoa "pegadas"? são buracos no chão
a construção religiosa sempre primou plo espectáculo
já as pegadas 5 tones por pernil faziam uma área de impressão maior
aqueles deviam ser saurópodes mais pequerruchitos
devia ter levado os putos às grutas de Mira d'Aire é o mesmo preço
é quentinho no Inverno e é mais educativo
daqui a uns anos os putos dizem
vê lá o meu velho acreditava que uns buracos no chão era pegadas
do godzilla o homi acretitava no god zilla
qu'a cena meu...
Outra vez pelas minhas bandas. Fez bem. Mas se guardasse na memória os sons de banda em dia de procissão e vozes de velhas a cantar misturados com cheiro a fetos e o sabor do capilé, em Dornes, ou o suor do triunfo ao chegar ao cimo da serra d'Aire, aí por altura da Pedreira do Galinha, de bicicleta, com os companheiros do costume, em dia de peregrinação, teria ficado a compreender uma série de outras coisas.
ResponderEliminarUm detalhe curioso: passei algumas horas deste serão a procurar um local com certas características para passar uns dias em breve. Depois de muito navegar pela internet, acabei por eleger como o mais interessante um sítio chamado Casa WladiVal, numa localidade que me é desconhecida, Dornes. Marquei-o como o mais promissor e digno de estudo subsequente. Depois vim ler o Que Treta, e encontrei este post!
ResponderEliminarMais uma confirmação empírica de que tudo o que tem uma probabilidade num milhão de acontecer vai de facto acontecer uma vez em cada milhão de coisas que acontecem. E um milhão de coisas acontece num instante.
Desculpa o (semi) off-toppic, mas custou-me desperdiçar a coincidência.
Gostei da 2ª imagem, é cómica...
ResponderEliminar«Mas não me venham dizer que precisamos da nossa dimensão espiritual e religiosa para apreciar as maravilhas da natureza. Isso, claramente, é treta.»
E um insulto...!
Nuno Gaspar,
ResponderEliminarNão guardo essas memórias, mas guardo outras semelhantes. E compreendo bem isso, se por "compreender" quisermos dizer "sentir" em vez de "saber explicar".
Mas nada nisso obriga a confundir fantasia com realidade só para ser capaz de apreciar seja o que for.
AS RESPOSTAS AO LUDWIG ESTÃO NA BÍBLIA
ResponderEliminar"É triste que tanta gente dê tanto valor – e tanto dinheiro – a umas histórias de crianças."
A Bíblia afirma que é irracional o homem fazer estátuas de paus e pedras e depois curvar-se para adorá-las.
Ela também ensina que a vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo é o essencial para a nossa salvação.
"E que tão poucos liguem a pegadas que dinossauros de 20 toneladas, com uns 30 metros de comprimento, deixaram há 175 milhões de anos num pântano que entretanto se transformou em rocha e está no cimo de um monte."
Aqui é o Ludwig que acredita em histórias de crianças.
Os dinossauros são datados no presente por cientistas no presente.
Ninguém os viu viver ou morrer há 175 milhões de anos atrás.
A idade obtida para as pegadas do dinossauro apoia-se em premissas uniformitaristas (sem qualquer fundamento) que negam, à partida, a ocorrência de um cataclismo global recente.
Este, com muita água em pouco tempo, criou camadas transcontinentais de rochas sedimentares e triliões de fósseis nos cinco continentes, desencadeando, entre outras coisas, o decaimento radioactivo acelerado de isótopos e a sua contaminação massiça.
Mas existe ampla evidência desse cataclismo recente.
Dele fala-nos mais de 250 culturas da antiguidade.
Para além das Falésas de Dover, de que o Ludwig tanto gosta, podemos mencionar a enorme quantidade de tecidos moles não fossilizados de dinossauros e de outros seres vivos datados de dezenas e mesmo centenas de milhões de anos.
"Gostos, admito, não se discutem."
O Ludwig também gosta da evolução, embora falhe sempre na demonstração.
"Mas não me venham dizer que precisamos da nossa dimensão espiritual e religiosa para apreciar as maravilhas da natureza."
Claro que precisamos. Os códigos e a informação codificada de que a vida depende existem na dimensão espiritual.
Um código é uma grandeza intelectual que não são é criada por processos físicos.
Também não conseguimos explicar a origem do Universo por processos naturais, pela simples razão de que antes do Universo não havia natureza.
Precisamos sempre de um Deus eterno e infinito.
O ateísmo, claramente, é treta.
PEGADAS DE DINOSSAUROS COM 175 MILHÕES DE ANOS? PENSA OUTRA VEZ!
ResponderEliminarO Ludwig acredita em histórias de crianças!
Nunca ninguém observou um dinossauro a viver há 175 milhões de anos e a deixar pegadas na rocha nessa altura.
Também nunca ninguém assistiu à deposição de sedimentos ao longo de milhões de anos.
Por isso ninguém pode afirmar, com certeza, que as camadas de sedimentos levaram tanto tempo a ser depositadas.
Isso é pura interpretação e especulação evolucionista, que não dever ser confundida com as pegadas de dinossauro propriamente ditas.
Pelo contrário, já foi observado, várias vezes, que catástrofes naturais podem criar canyons em poucas horas, perfeitamente laminados e em tudo iguais aos canyons “datados” com supostos milhões de anos.
Charles Lyell, apoiado noutros trabalhos precursores, lançou as bases da geologia uniformitarista moderna, partindo do princípio (não demonstrado) de que os processos físicos hoje observados se mantêm sempre constantes.
Ele partia da premissa (indemonstrada e indemonstrável) de que o presente é a chave do passado.
Os criacionistas sempre negaram a validade desta premissa, apontando a sua incapacidade para explicar os dados geológicos observáveis.
Nas últimas décadas, evidências crescentes de catastrofismo na natureza têm posto em causa o uniformitarismo de Lyell, ao ponto de muitos geólogos não criacionistas falarem de um neo-catastrofismo (v.g Derek Ager).
Os criacionistas mantêm-se fieis ao catastrofismo bíblico, apoiado num dilúvio global sem paralelo na história da Terra, sustentando que o mesmo é o que melhor permite explicar linhas de evidência empírica como:
1) Fósseis de animais marinhos encontrados a cima do nível do mar (v.g. no Grand Canyon, 1,5 Kms acima do nível do mar; Himalaias; cume do Everest)
2) Sepultamento abrupto de plantas e animais (v.g. cemitérios de fósseis com milhões de nautilóides, peixes, plantas bem preservados)
3) Sedimentos rapidamente depositados, em vastas áreas (v.g. Falésias de Dover com traços nos Estados Unidos, Europa e Médio Oriente).
4) Sedimentos transportados ao longo de milhares de quilómetros de distância (v.g. a areia de Coconino, no Arizona, resulta de erosão e transporte a partir do Canadá)
5) Erosão rápida ou ausência de erosão entre estratos (v.g. ausência de erosão entre a camada de Coconino e a formação Hermit, no Grand Canyon)
6) Muitas camadas depositadas em sucessão rápida (v.g. camadas com dobras, sem fracturas e alongamento dos grãos de areia).
7) Tecidos moles com ligamentos, células, vasos sanguíneos, aminoácidos e proteínas em ossos de dinossauro não fossilizados e noutros seres vivos supostamente muito antigos (v.g. T.Rex, Hadrossauro; Salamandras)
8) Elevada preservação de seres vivos encontrados nas rochas Câmbricas (v.g. medusas, esponjas).
O presente não é a chave do passado. Um cataclismo ocorrido no passado é que é a chave para interpretar o que observamos no presente.
O mesmo é responsável pelo sepultamento rápido e à escala global de triliões de seres vivos.
De resto, mesmo os geólogos evolucionistas começam a dar a mão à palmatória e a reconhecer que o presente não é a chave do passado.
Carlton Brett, da Universidade de Cincinnati, reconheceu isso mesmo quando afirmou:
“The accumulation of the present stratigraphic record in many cases involves processes that have not been, or cannot be observed in the modern environments …
...there are the extreme events … with magnitudes so large and devastating that they have not, and probably could not, be observed scientifically.”
Brett, Carlton L., A Slice of the ‘Layer Cake’: The Paradox of ‘Frosting Continuity’, Palalaios 15:495–498, 2000.
O LUDWIG E A IDADE DAS PEGADAS DE DINOSSAURO
ResponderEliminarO Ludwig acredita que as pegadas de dinossauro têm 175 milhões de anos.
Ele acredita isso no presente, porque alguém lhe disse isso no presente.
Mas a verdade é que nem ele nem ninguém podem confirmar isso directamente, porque nem ele nem ninguém estava lá para ver o dinossauro a deixar a pegada há 175 milhões de anos.
Em matéria de datação de dinossauros tudo depende do que observamos hoje e do que acreditamos hoje acerca do passado não observado nem observável.
Estamos, por isso, dependentes dos dados observáveis hoje e da visão do mundo a que aderimos e com base na qual os interpretamos.
Os dados observáveis hoje mostram-nos muitos exemplos de tecidos moles em ossos de dinossauro não fossilizados!
Em muitos casos, para surpresa dos evolucionistas, eles estão extremamente bem preservados.
Esses dados encaixam muito bem na visão do mundo que acredita que a Terra é recente e que foi fustigada por um cataclismo sem paralelo há alguns milhares de anos.
No entanto, eles esticam até ao limite da credulidade a visão do mundo que acredita que os dinossauros surgiram, em última análise, do nada por acaso e viverem há milhões de anos atrás.
Ludwig,
ResponderEliminarHá muito mundo entre "sentir" e "saber explicar".E não necessariamente fantasia.
Ludwig,
ResponderEliminarÉ triste que tanta gente dê tanto valor – e tanto dinheiro – a umas histórias de crianças.
Não sei porquê, pois não achas estranho que a Igreja ceda a fantasias de crianças?
Mas não me venham dizer que precisamos da nossa dimensão espiritual e religiosa para apreciar as maravilhas da natureza. Isso, claramente, é treta.
Claro. Não "precisamos", pois a dimensão espiritual e religiosa faz parte da apreciação das maravilhas da natureza.
TECIDOS MOLES EM OSSOS DE DINOSSAURO DESMENTEM EVOLUCIONISTAS E CORROBORAM A BÍBLIA
ResponderEliminarNunca ninguém viu um dinossauro a deixar uma pegada na rocha há 175 milhões de anos.
Essa é uma crença de cientistas do presente, a partir de pegadas observadas no presente, em rochas observadaS no presente, crença essa impossível de confirmar directamente no passado distante.
No entanto, essa crença é difícil de compatibilizar com proteinas, DNA, pigmentos, células intactas e tecidos moles encontrados em ossos não fossilizados de dinossauros.
Isso foi encontrado, entre outros casos, em ossos de T Rex, Hadrossauro e Mosossauro.
Os evolucionistas têm que esticar a suas teorias até aos limites da credulidade, quanto alegam que estes tecidos moles poderiam ter sido preservados durante dezenas de milhões de anos!
Para isso, contorcem-se com explicações inacreditáveis e hístórias da carochinha...
Os criacionistas não que encontram explicação nenhuma para estes tecidos moles, porque ela já é dada na Bíblia quando fala de um dilúvio global recente.
Os criacionistas limitam-se a constatar com gosto o modo como também esta evidência encaixa perfeitamente naquilo que a Bíblia diz!
ERRATA: QUERIA DIZER:
ResponderEliminarOs criacionistas não têm que que encontrar explicação nenhuma para estes tecidos moles, porque ela já é dada na Bíblia quando fala de um dilúvio global recente.
"Não "precisamos", pois a dimensão espiritual e religiosa faz parte da apreciação das maravilhas da natureza."
ResponderEliminarPois, pois...
AS CONTRADIÇÕES DO IRRACIONALISMO NATURALISTA DO LUDWIG
ResponderEliminarO Ludwig diz que não necessita da dimensão espiritual para apreciar a natureza.
Para ele, tudo na natureza pode ser explicado por processos naturais aleatórios e sem propósito...
O problema do Ludwig é que mesmo essa ideia existe numa dimensão espiritual, e intelectual, não sendo o simples produto de processos físicos, químicos e neurológicos aleatórios...
Ou seja, mesmo a ideia de que não existe uma dimensão espiritual necessita de uma dimensão espiritual imaterial para existir...
Tanto basta para dizer que o naturalismo do Ludwig é irracional e auto-contraditório...
"Não "precisamos", pois a dimensão espiritual e religiosa faz parte da apreciação das maravilhas da natureza."
ResponderEliminarprefiro apreciar um coprólito
enquanto outros preferem apreciar o prepúcio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Prepúcio_sagrado
deixaram há 175 milhões de anos
ResponderEliminara professora dita de ciências devia lembrar-se que o Jurássico inferior
acabou há 175 milhões de anos e o Liássico não tinha saurópodes com as ditas características
nem o houve emersão da dita zona há 175 mega logo as ditas cujas são ligeiramente posteriores mas enfim apenas ficou no coprólito
Nos últimos tempos do Caloviano (final do Jurássico Médio, 159-152.M.a., B.P.) houve um movimento de regressão que levou à emersão de grande parte do território ocupado pelos mares do Jurássico Inferior e Médio.....crocodilianos, ictiossauros e alguns quelónios são os fósseis pré-emersão mas infim
milhão de anos a mais ou menos
ou 6000 anos tanto faz
De resto o Jurássico tem poucos afloramentos em Portugal
mesmo o Jurássico superior e o Cretácico inferior têm pouca representatividade
A pedreira do galinha é do Jurássico médio logo....Caloviana por natura
isto é fim do dito Jura...médio
Três crianças a olhar para um poste... essa escultura está demais. xD
ResponderEliminarParvo é quem faz uma data de quilómetros de carro para ir ver pegadas deixadas por animais extintos.
ResponderEliminarQuando fizerem um Jurassic Park chamem-me.
Miguel Panão,
ResponderEliminar«Não sei porquê, pois não achas estranho que a Igreja ceda a fantasias de crianças?»
Estranho? Não... Triste, sim.
«Não "precisamos", pois a dimensão espiritual e religiosa faz parte da apreciação das maravilhas da natureza.»
A mim parece-me que faz parte da apreciação dos santinhos de plástico ou das Marias em gesso, mas que não serve de nada para a apreciação da natureza.
«Parvo é quem faz uma data de quilómetros de carro para ir ver pegadas deixadas por animais extintos.»
ResponderEliminarPois... Se fosse para queimar uma perna de cera ou ver um homem de vestido a falar com uma bolacha, ainda vá, agora para ver pegadas dos maiores animais terrestres de sempre, que parvoíce :)
one hundred etc,
ResponderEliminar«Na escala de tempo geológico, o Jurássico Médio ou Dogger é a época do período Jurássico da era Mesozóica do éon Fanerozóico que está compreendida entre 175 milhões e 600 mil e 161 milhões e 200 mil anos atrás, aproximadamente»
Wikipedia
foi o que eu disse não são de há 175 mega mas do Caloviano fim do Jurássico médio
ResponderEliminarem que houve regressão e emersão das zonas que formaram então os terrenos que constituem a actual camada que se vê na pedreira do galinha
mais para os 160 e tal milhões que para os 175....ok?
tinha escrito algures que a unidade da geocronologia é o milhão de anos
ResponderEliminare não fracções
apenas para lapsos de tempo mais recentes se usam divisões inferiores
para os períodos 175 milhões (e não os 400mil)
ver Berkeley ou outra escala geocronológica decente
wikipédia num fiável
curiosamente há miúdos em Lisboa que sabem donde vem a água que bebem
ResponderEliminardeviam ter ido à barragem de Castelo de Bode
é esta àgua suja que bebemos lá em casa
isso si é ducativu
Acho muita graça aos evolucionistas.
ResponderEliminarFalam da coluna geológica como se tivessem sido testemunhas oculares da sua formação!!
Não percebem como ela é uma construção teórica assente em premissas evolucionistas, naturalistas e uniformitaristas.
As rochas e os fósseis compreendem-se muito melhor como o resultado de muita água em pouco tempo do que de pouca água ao longo de muito tempo.
Quem quiser pode conhecer pelo menos 101 evidências que corroboram que a Terra é recente.
CORPO, CONSCIÊNCIA E ALMA
ResponderEliminarO Ludwig já nos habituou.
Ele tem dito disparates como “a chuva cria códigos” ou “gaivotas dão gaivotas e isso prova a evolução de partículas para pessoas”. Também já se autodenominou Macaco Tagarela…
Agora diz que a alma é apenas mais neurónios, desconsiderando a origem do cérebro e dos seus circuitos neuronais, mais complexos do que os circuitos de todos os computadores do mundo juntos.
E não são apenas os criacionistas que dizem isto…
Sabemos que os seres humanos são os únicos seres que buscam a Deus para terem um relacionamento com Ele.
São os únicos que se interessam por teologia, filosofia, política, direito, económica, literatura, arquitectura, pintura, escultura, música, desporto, etc.
O ser humano tem capacidade linguística e consegue inventar códigos e codificar informação abstracta e inovadora.
Nenhuma outra criatura tem essa capacidade.
As ideias produzidas pelo homem não existem no mundo físico, não podendo ser fotografadas.
Por exemplo, um ateu pode fotografar as montanhas e o vale do Zêzere, mas não consegue fotografar o ateísmo.
As ideias, mesmo as que negam a dimensão espiritual, existem na dimensão espiritual.
As ideias podem ser transmitidas em papel e lápis, 0 e 1, sinais de fumo, código morse, inglês, francês, alemão, etc., mas não se confundem nem com os códigos usados, nem com o respectivo suporte físico.
O mesmo sucede com a alma. Ela é essencialmente a identidade espiritual de cada ser humano.
Tal como as ideias, a alma não pode ser observada no microscópio ou fotografada.
A alma está para além da consciência, de que partilha também a generalidade dos animais. Com eles partilhamos corpo e consciência.
Mas não a alma.
A alma é expressão da imagem de Deus em nós. Ela consiste na capacidade de o ser humano se diferenciar e afirmar criativa, racional, emocional e moralmente na sua relação com Deus e com o seu semelhante.
A alma diferencia qualitativamente o ser humano de todos os animais.
Sabemos que a alma existe porque a Deus no-lo diz.
Mas podemos observar claramente como somos diferentes de todos os animais.
Ela tem, evidentemente, um suporte físico, biológico e neurológico. Mas não se confunde com ele.
A Bíblia diz que Deus quer salvar essa alma e dar-lhe um corpo incorruptível, que viva eternamente com Ele.
Eu não sabia que o Avelino de Almeida, por exemplo, também era uma criança...:)
ResponderEliminarJonatas Machado:
ResponderEliminar"Não percebem como ela é uma construção teórica assente em premissas evolucionistas, naturalistas e (...)."
Perceber, percebo completamente. Por isso é que funciona.
O que eu não percebo é como é que nos dias que correm ainda há quem prefira uma explicação que recorre ao milagre a outra que não precisa de dizer algures que "aqui é por milagre".
"Só há duas maneiras de se viver a vida: A primeira é vivê-la como se nada fosse um milagre. A segunda é vivê-la como se tudo fosse um milagre!"
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