sexta-feira, novembro 21, 2014

Ciência (e a escova de dentes)

Depois de anos de posts sobre ciência e religião, já é altura de esclarecer o que quero dizer com estes termos. Hoje vou começar pelo primeiro. O outro fica para uma próxima oportunidade. Definições de “ciência” como «um empreendimento sistemático que constrói e organiza conhecimento na forma de explicações testáveis»(1) ou «sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico»(2) não me satisfazem. São como dizer que uma escova de dentes é um cabo de plástico com cerdas na ponta. Mesmo sendo verdade, adianta de muito pouco. A ciência e a escova de dentes foram criadas com certos objectivos em vista e percebe-se melhor o que são se focarmos aquilo para que foram concebidas. A escova de dentes é uma escova que serve para lavar os dentes e

A ciência é a procura por uma explicação consistente para a realidade enquanto objecto.

Isto não traça uma fronteira precisa entre o que é ciência e o que não é ciência. Seria uma tarefa fútil. A escova de dentes é muito mais simples do que a ciência e, mesmo sendo claro que uma escova com cinco metros de diâmetro não dá para lavar os dentes, ainda assim não se consegue determinar, ao milímetro, com que tamanho a escova deixa de ser de dentes. Também na ciência há uma forma ideal, outras claramente inadequadas e uma zona intermédia de eficácia decrescente onde qualquer fronteira será arbitrária e subjectiva. Por isso, prefiro apresentar o conceito pelos objectivos e deixar os detalhes em aberto.

A ciência é uma procura. É uma enorme investigação distribuída por milhões de pessoas que, há séculos, andam que nem baratas a vasculhar tudo. Esta ideia da ciência como trabalho de pesquisa é muito melhor do que focar características acessórias como “resultados empíricos reprodutíveis” ou “hipóteses falsificáveis”. Além de ser a razão fundamental de toda essa bijuteria, permite perceber que a ciência não se define pela crença dogmática num conjunto de hipóteses. Em ciência, quaisquer hipóteses que se considere verdadeiras, e quaisquer métodos que se considere válidos, sê-lo-ão apenas como consequência do que se vai descobrindo. Para grande frustração de alguns filósofos que andam há décadas a tentar pregar a sopa ao prato.

Acerca das explicações, recomendo a palestra TED do David Deutsch (3) mas, se não tiverem quinze minutos, o que quero dizer por “explicação” é uma descrição que não só nos diz como as coisas são mas também especifica por que razões têm de ser assim. O relato da criação no livro do Génesis é uma descrição que não explica. Descreve quando Deus terá criado cada coisa mas deixa em aberto a possibilidade de ter sido tudo completamente diferente. Podia ter piscado os olhos e pronto. Podia ter demorado milénios. Podia ter começado pelas latas de pêssego em calda. A cosmologia, a geologia e a teoria da evolução não só descrevem o que aconteceu em mais detalhe como restringem muito mais o que poderia ter acontecido. Não podia haver água antes de haver estrelas porque não haveria oxigénio. Não podia haver baleias antes dos mamíferos terrestres dos quais descenderam. E assim por diante.

A ciência procura uma explicação consistente porque todas as explicações que vai encontrando têm de encaixar numa estrutura conceptual sem contradições. Partes da ciência podem focar aspectos diferentes, até porque não é prático modelar o comportamento das abelhas ao nível da mecânica quântica. Mas qualquer contradição será um problema a resolver e nunca uma solução aceitável. A ideia de haver milagres é incompatível com a ciência porque exige aceitar que as coisas funcionem normalmente de certa forma mas que, quando um deus quer, as regras se suspendam para um vale tudo excepcional. Mesmo que algumas pessoas fossem realmente curadas por intervenção divina, a medicina só daria o problema como resolvido quando encontrasse uma explicação que incluísse tanto os curados quanto aqueles que o deus deixasse morrer (4). Uma explicação consistente em vez de um pote de alhos e bugalhos.

Acerca do conceito de realidade podia dizer que é muito discutido em filosofia. Mas como isso é verdade para quase tudo, não seria informativo. De uma forma pragmática, a realidade é aquilo que pode demolir as nossas conjecturas e o que leva mesmo os anti-realistas mais ferrenhos a evitar sair pela janela do 10º andar. Como é isso que a ciência visa explicar, tudo o que se assuma como ficção fica de fora. Além disso, a ciência tem de explicar a realidade numa perspectiva neutra. Proposições como “gosto de ervilhas” têm um valor de verdade que depende do sujeito que as profere e, por isso, não encaixam numa explicação consistente para tudo. Para lidar com esta informação, a ciência tem de descartar a perspectiva subjectiva e tratar o sujeito como um objecto. “O Ludwig gosta de ervilhas” já serve. Fundamentalmente, é esta exigência que impede a ciência de modelar certos aspectos da ética, da estética ou de experiências pessoais. É uma limitação bem menor do que muitos apregoam, mas é uma limitação, determinada pelo objectivo de obter uma explicação consistente para a realidade.

Isto, proponho, é o que interessa. O resto é consequência ou acessório. Ou, por vezes, mera tentativa de abrir buracos na ciência para se poder alegar que “não interfere” numa treta qualquer que se quer defender. Por isso, desconfiem de definições de ciência que só dêem detalhes arbitrários sem considerar para que é que a ciência serve. Afinal, um cabo de plástico com cerdas na ponta também pode ser uma piaçaba.

1- Wikipedia, Science
2- Wikipedia, Ciência
3- TED, David Deutsch: A new way to explain explanation.
4- Isto seria inaceitável em ciência: S. Harris, Then a miracle occurs...

9 comentários:

  1. Ludwig,

    «A ciência é a procura por uma explicação consistente para a realidade enquanto objecto.»

    Estava eu embalado, neste fim de sexta feira sonolento, quando estremunhei ao ler esta pérola. A ciência enquanto procura é um fraco princípio. Se não sabes por que é perguntas?
    Depois há aquela dificuldade: ciência é...a procura...por uma explicação...consistente...para a realidade...enquanto...objeto.
    Como vês, são demasiadas pescadinhas de rabo na boca. Bastava uma só para atirar o teu conceito de ciência para o canto.
    Ainda assim, podemos considerar a questão da realidade como uma verdadeira questão. A realidade de há um milhão de anos não era a de hoje e a de hoje não será a de amanhã. A cada fração infinitesimal de segundo, a realidade varia e, obviamente, não menos varia o pensamento, que também é realidade. A ciência é das realidades mais "atadas" que podemos "observar". Mas é da sua essência "observar" as outras realidades menos "atadas" ou nada "atadas". Enquanto tiras a fotografia ao pássaro, o pássaro já deixou de ser o que era. Daqui a cem anos ainda falas do pássaro da fotografia, sem nunca poderes tê-lo nas mãos.
    Quanto à questão da ciência ter de explicar a realidade numa perspetiva neutra, deixa que te diga, é mais uma redundância.
    A ciência, por definição, descreve, explica, é eticamente neutra e objetiva, senão, não é ciência.
    Quanto a Deus poder ter "evitado" o processo de criação, criando tudo já na última fase do processo, talvez pudesse criar o resultado, mas, como já aqui dissemos, talvez não pudesse fazê-lo sem, concomitantemente, não haver processo. Isto seria indiferente relativamente à natureza não viva, mas seria uma diferença clara relativamente aos seres vivos e, mais ainda, relativamente ao homem, à história.
    A propósito, lembraria que só o homem tem história e que a história do homem é história de Deus.

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  2. O que há de mais subversivo nesta espécie de simulacro que se auto-proclama de "ser humano", é a sua espantosa e despudorada habilidade para promulgar a sua própria existência. E a sua arrogância vai tão longe quanto o facto de inventar uma realidade que ele sente que o cerca e nela perceber padrões e regularidades que, afinal, são padrões e regularidades de coisa nenhuma. Enfim, de inventar uma memória cujo único fito é o de apenas autenticá-lo, de construir um eu para que o plano seja perfeito. Ou seja, esta máquina virtual, que julga produzir e instaurar sentido, ancorada, como se percebe, numa narrativa de devir imaginário, acaba depois por rematar todo este rocambolesco cambalacho ontológico com uma projecção final ,da ordem do sagrado e por isso transcendental, para sua eterna glória e salvação - Solipsismo.

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  3. "Nós na verdade não queremos uma religião que esteja certa quando nós estamos certos. O que queremos é uma religião que esteja certa quando nós estamos errados." -- The Catholic Church and Conversion

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  4. Ludwig,

    A sério que não percebo o seu problema com o método científico.
    Eu até percebo que para os investigadores seja um aborrecimento de todo o tamanho ter que submeter artigos para apreciação, e há a cena da competição e da vaidade e da ira e dessas coisas todas que nos fazem humanos. Mas qual é a alternativa que propõe?

    Deve a ciência em nome de algo que não sei muito bem o quê, aceitar tudo, sem regras?

    Depois tem essa coisa da escova de dentes... Parece-me um tanto discriminatório, afinal onde pára o fio dental (ou dentário como agora também dizem, para evitar confusões - deve ser mais uma do acordo, digo eu) ou até do famoso e super poderoso elixir bocal - mata 99,99% de tudo e mais um par de botas!

    Bem, é por causa destas tretas e das do último blogue, que sinceramente, me parece cada vez mais, que a ciência precisa mesmo de regras, e como eu não sei dizer umas melhores e por que até sou a favor delas, as regras do método científico, que tantas coisas boas nos tem proporcionado, é mais do que suficiente.

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  5. António,

    «A sério que não percebo o seu problema com o método científico.»

    (Trata-me por tu)

    Não tenho problema com o método científico. Sou 100% a favor dele. Tal como sou a favor do peer review, e como concordo que as batas de laboratório sejam de algodão, e que o Estado financie a investigação científica, e que a água de arrefecimento nas colunas de destilação entre por baixo e saia por cima. Sou a favor de tudo isso.

    O que não me parece é que essas coisas sejam o fundamental em ciência. São apenas soluções para problemas particulares que enfrentamos quando tentamos fazer ciência e que melhoram os resultados num mundo imperfeito e longe do ideal.

    A ciência precisa de regras. Mas a ciência não é um conjunto arbitrário de regras. As regras vão surgindo pela combinação do que a ciência é – o que queremos com ela e para que serve – e as condições nas quais temos de a fazer.

    Por isso sou contra que se tente explicar o que é ciência debitando listas de regras como se a ciência fosse uma mera variante da Canasta ou do Monopólio.

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  6. Carlos,

    «A ciência enquanto procura é um fraco princípio.»

    Claro. Investigar não tem nada que ver com procurar...

    «Se não sabes por que é perguntas?»

    Se tens fome para que comes? Se tens sede porque bebes? Se queres viver para que raio respiras?

    «A ciência é das realidades mais "atadas" que podemos "observar".»

    E aqueles mapas que vinham nas agendas antigamente faziam Portugal tão pequenino que nem sei como é que as pessoas se conseguiam mexer lá dentro.

    «Quanto à questão da ciência ter de explicar a realidade numa perspetiva neutra, deixa que te diga, é mais uma redundância. A ciência, por definição, descreve, explica, é eticamente neutra e objetiva, senão, não é ciência.»

    Se tem de ser neutra e objectiva por definição então tem de se incluir isso na definição. Senão não teria de o ser por definição. Decide-te lá...

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  7. A CIÊNCIA VISTA À LUZ DA BÍBLIA

    Por vezes diz-se neste bloque a ciência tem um método neutro de obtenção de conhecimento que lhe permite estabelecer a verdade infalível e definitiva sobre o Universo, a vida e o homem. Mas hoje sabemos que nem a ciência é neutra e objetiva, nem infalível nem definitiva.

    A seleção de dados e a sua interpretação está sujeita a pré-compreensões, ideologias, paradigmas, modelos e hipóteses. A sua recolha e análise está sujeita a falhas intelectuais e técnicas. Como as observações são limitadas, os resultados são provisórios e não definitivos.

    Ainda assim, quando todas as observações apontam no mesmo sentido é possível induzir algumas leis científicas (v.g. conservação da energia, entropia, biogénese). Por sinal, todas elas corroboram o que a Bíblia ensina.

    A Bíblia fornece algumas indicações importantes acerca da ciência. Em primeiro lugar, ela começa por estabelecer e justificar as pressuposições de que a ciência depende para ser viável.

    Antes mesmo de começar as suas investigações, o cientista tem que postular a inteligibilidade racional do Universo e a sua própria capacidade racional para o compreender. Ele tem que postular a validade universal das leis da lógica e da matemática.

    A Bíblia, ao afirmar que o Universo foi criado de forma racional por um Deus racional, eterno e omnipresente que se revela como LOGOS, e que o Homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, com criatividade e capacidade racional de pensamento abstrato e lógico, estabelece as pressuposições de que a ciência depende.

    Mesmo quem não acredita na Bíblia tem que ir pedir emprestadas essas pressuposições à visão bíblica do mundo para poder fazer ciência, porque elas não se deduzem da premissa de que o Universo, a vida e o homem, incluindo o cérebro humano, são o resultado de processos cegos, aleatórios e irracionais.

    Como Deus é um ser moral e racional e o homem foi criado à Sua imagem e semelhança, o cientista está sujeito a deveres de racionalidade e moralidade ao fazer ciência. Estes deveres também não se deduzem da ideia de que o Universo e a vida surgiram por acaso e o homem é o resultado de milhões de anos de crueldade predatória, violência, doenças e morte.

    Como Deus é verdadeiro, a ciência está sujeita a um dever de verdade acima de tudo. Essa verdade deve ser, logicamente, construída a partir da Verdade da revelação divina.

    Como Deus criou o Homem à sua imagem e a natureza com a sua imagem, cheia de evidência de design e propósito, a ciência tem certamente que respeitar a dignidade humana e a integridade da natureza.

    Como o Homem está corrompido e pecaminoso a ciência necessita de mecanismos de discussão, debate e correção que permitam refutar afirmações falsas e impedir a utilização do conhecimento para fazer o mal.

    O astrofísico Johannes Kepler dizia que a ciência consiste em “pensar os pensamentos de Deus depois de Deus”- A biomimética mostra que muita da ciência hoje consiste em fazer engenharia reversa daquilo que Deus criou.

    Se a Bíblia é realmente a Palavra de Deus, segue-se logicamente que ela é o padrão pelo qual a ciência humana e o método científico desenvolvido pelo homem devem ser avaliados e não o contrário.

    Não existe qualquer incompatibilidade entre a ciência e a Bíblia. Esta afirma que “o temor de Deus é o princípio de toda a sabedoria”.

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  8. Preciosidades do Ludwig neste seu post:

    "A cosmologia, a geologia e a teoria da evolução não só descrevem o que aconteceu em mais detalhe como restringem muito mais o que poderia ter acontecido"

    No entanto, nunca ninguém observou o Universo a surgir do nada por acaso, a vida a surgir por acaso de químicos inorgânicos ou um género a transformar-se noutro diferente e mais complexo.

    "A ideia de haver milagres é incompatível com a ciência porque exige aceitar que as coisas funcionem normalmente de certa forma mas que, quando um deus quer, as regras se suspendam para um vale tudo excepcional."

    O facto de existirem regras no Universo corrobora a sua criação por um Deus racional e ordenado. O facto de existirem milagres corrobora a existência de um Deus acima das regras que ele próprio cria.

    Todos nós vemos um milagre todos os dias, quando olhamos para a vida.

    A vida em si mesma é um milagre, na medida em que, sendo irredutivelmente complexa e dependente de códigos e informação codificada, nunca poderia ter surgido apenas com base em leis físicas e químicas.

    Na verdade, existe mesmo uma lei científica que diz que a vida vem sempre da vida e nunca de químicos não vivos, a lei da biogénese.

    Se a vida existe, é porque existe um Deus que está acima das leis que ele próprio criou.



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  9. DEUS, CIÊNCIA, E MILAGRES: A RESSURREIÇÃO E A VIDA

    Os céticos costumam dizer que não acreditam na ressurreição de Jesus Cristo porque não acreditam no testemunho ocular dos discípulos e de todos quantos dizem ter visto Jesus Cristo ressuscitado dos mortos.

    Para os céticos, não é digno de crédito o testemunho de algo que é humana e naturalmente impossível, violando todas as leis naturais observadas.

    O que vemos todos os dias é pessoas a morrer e nunca pessoas a ressuscitar, pelo que a ressurreição é impossível.

    Por outro lado, a possibilidade de uma ressurreição de causa divina e sobrenatural é igualmente descartada, não agora porque ela viola as leis humanas e naturais (capacidade que logicamente seria de esperar de Deus), mas porque à partida se adota a filosofia naturalista e ateísta que descarta a priori a existência de Deus.

    O problema deste raciocínio é que a vida, em si mesma, é tão humana e naturalmente impossível como a ressurreição de Cristo.

    A lei da biogénese diz que a vida vem sempre da vida. Isso resulta de todas as observações humanas e científicas realizadas, sem qualquer exceção.

    Do ponto de vista da ciência, das leis naturais e das possibilidades humanas, a vida é um milagre.

    A única prova de que ela existe é o facto de a vermos com os nossos olhos. Ou seja, é o nosso testemunho ocular.

    Do ponto de vista científico, ele é tão credível como o testemunho daqueles que presenciaram a ressurreição de Cristo.

    A única diferença entre o testemunho da ressurreição e o testemunho da vida é quantitativa (i.e. número de testemunhas) e não qualitativa (i.e. credibilidade científica do testemunho).

    Assim é, porque nunca conseguiríamos provar cientificamente a possibilidade da existência da vida com base apenas no estudo das leis da física, da química e da biologia. Nunca ninguém observou a vida a surgir da não vida.

    A vida, tal como a ressurreição, aponta para uma causalidade sobrenatural e divina, muito para além da causalidade natural.

    Do ponto de vista da causalidade natural, a vida é impossível.

    Quando testemunhamos a vida estamos a testemunhar um milagre, exatamente como as testemunhas da ressurreição de Jesus Cristo.

    É certo que, mais uma vez, os naturalistas especulam sobre causas naturais para a vida, na medida em que rejeitam a priori a existência de Deus.

    Especulam sobre a sopra pré-biótica, o mundo RNA, as fontes hidrotermais, o gelo, a lama, a panspermia, etc. Mas a verdade é que não passam da especulação.

    A vida depende de muitos códigos e de informação codificada extremamente complexa, especificada e miniaturizada, que é a marca por excelência de racionalidade, inteligência e domínio sobre a natureza (i.e. sobrenatural).

    Deus deu-nos a possibilidade de todos os dias, quando olhamos para o espelho, sermos confrontados com um milagre que desafia todas as leis naturais e todas as probabilidades! Não podemos alegar que nunca vimos algo de sobrenatural.

    Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá”.

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