sábado, setembro 07, 2013

Treta da semana: o jejum.

Há quem se oponha a uma intervenção militar na Síria por razões de soberania. O conceito de soberania e o seu fundamento levantam problemas complexos mas, neste caso, penso que há um factor importante que simplifica a questão. A partir do momento em que alguém usa artilharia pesada, tanques e aviões contra civis, deixa de haver um Estado soberano e passa a haver só uma cambada de criminosos. Por isso, rejeito essa objecção.

Outros dizem-se contra uma intervenção por serem contra a guerra. Preferir a paz, evitar a guerra a todo o custo, essas coisas. Eu também prefiro evitar a guerra. Mas depois de cem mil mortos (1) e quase dois milhões de refugiados (2), parece-me que o tempo de prevenir e evitar já passou. A Síria está em guerra. A questão agora é o que fazer quanto a isso.

O uso de armas químicas* deve ser severamente punido. Nem me preocupa muito se terá sido uma das muitas facções anti regime ou uma das, provavelmente também muitas, facções do regime. As armas químicas não servem de muito contra forças militares preparadas mas são perfeitas para matar civis e nem danificam a infraestrutura. Se a comunidade internacional não reprime de forma decisiva este tipo de ataques, em breve vamos ter ditadores por todo o lado a usar disto contra grevistas, manifestantes ou quem lhes apetecer. Parece-me importante que se bombardeie qualquer ditador cujo regime permita estas coisas; muito mais importante do que passar anos a discutir se foi mesmo o Assad quem ordenou estes ataques.

Por estas razões, à partida eu seria a favor de destruir os aviões, blindados e artilharia do regime sírio. Não traria a paz. Muitos milhões de sírios certamente querem que haja paz, mas aquela minoria que tem as armas, sejam pró ou contra o regime, parece consistir só de bestas que querem matar gente. Enquanto não se matarem todos uns aos outros não haverá paz. Ainda assim, restringi-los a combater só com armamento ligeiro seria um passo na direcção certa. Infelizmente, há dois problemas grandes.

Um problema é que não há vontade política para uma intervenção militar a sério. Vão mandar meia dúzia de mísseis e, dada a complexa rede de ódios que impera naquela região, nem é claro se isso irá atenuar ou intensificar o conflito. O outro problema é que a Rússia tem muito interesse em manter o regime de Assad. Não só pela base militar em Tartus, mas também para impedir a construção de um gasoduto entre o Catar e a Turquia, o que prejudicaria o negócio da Gazprom na Europa. O risco de conflito entre duas potências nucleares com interesses comerciais antagónicos e tanto dinheiro em jogo aproxima-me do lado do “que se lixem os sírios”.

Em suma, não faço ideia do que será melhor e ainda bem que não sou eu a decidir.

Perante esta angústia de saber que há dezenas de milhares de pessoas a morrer, milhões de refugiados e nenhuma solução para o problema, o Papa Francisco receitou jejum e orações. Uma espécie de homeopatia das relações internacionais. Não serve de nada aos sírios. Como os católicos esclarecidos insistem regularmente, o deus deles não intervém e o dos sírios certamente já recebeu pedidos suficientes para intervir se estivesse para aí virado. Mas o jejum e as orações sempre aliviam a angústia de quem quer ajudar e assim se convence de que fez alguma coisa. O tal efeito placebo.

O perigo destes tratamentos alternativos é substituírem os outros que têm algum efeito. O jejum e as rezas não fazem mal nenhum. Quem se sentir aliviado com isso pois jejue e reze à vontade. Mas não deixem de acrescentar à sensação de terem ajudado o efeito prático de ajudarem mesmo. Por exemplo, com donativos ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (3). Há dois milhões de refugiados sírios, muitos deles crianças, a jejuar mais do que é saudável. Em vez de passarmos fome com eles, preferirão certamente alguma coisa para comer.

* Parece-me estranha a implicação de que os explosivos não são armas químicas. Eu preferia dizer armas tóxicas. Mas para não criar confusão, vergo-me à convenção.

1- Wikipedia, Casualties of the Syrian civil war
2- UNHCR, Syria Regional Refugee Response
3- UNHCR, Donate

68 comentários:

  1. Caro Ludwig. Compreendo que não perceba o sentido do jejum, e, portanto, o seu raciocínio a este respeito é coerente com o seu pensamento. Recordo, no entanto, que a Cáritas da Igreja Católica Síria tem sido uma das entidades que mais tem feito, no terreno, para apoiar todos os sírios em dificuldade e isto mesmo correndo risco de vida.

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  2. Ludwig:

    Quanto à guerra e armas químicas ou físicas ou assim assim concordo que a diferença é pouca.

    O Obama parece querer dar um sinal que não admite armas químicas. Faz da Síria um exemplo mandando uns fogachos.

    Como nós não sabemos da missa a metade nem sabemos as verdadeiras razões nem o que está em jogo.

    Os EUA tem uma politica externa bastante realista e o que parecem derrotas são quase sempre vitórias.

    Agora no que respeita aos jejuns e quejandos é que não concordo de todo.

    Nesses casos o que interessa é a intenção.

    O Papa e muito católicos acreditam que a oração e jejum podem de alguma forma ser eficazes na solução de problemas. Dão o que tem.

    Se durante os incêndios um padre fizesse uma procissão ad pluvium invocat ou uns nativos americanos viessem fazer uma dança da chuva eu achava a intenção boa. Se calhar até me associava.

    Eu sou muito céptico quanto às danças da chuva, jejuns - e o que é pior abstinência - , dar búzios e cartas para acabar com guerras, fogos florestais ou espinhelas caídas.

    Tão céptico quanto um director dos bombeiros quanto a psicólogos. Disse que os trocava por máquinas de combate a fogos. E, o que é mais . que via nisso vantagem.

    Agora se as pessoas o fazem com a melhor das boas vontades e com a convicção que estão a resolver qualquer coisa até me parece louvável.

    Inútil mas louvável.


    E agora uma questão hipotática:

    Deus nos livre e guarde de estar a bater a bota no Hospital de S. João do Porto. Longe vá o agouro. Vade retro, lagarto lagarto, lagarto.

    O bom do padre Nuno que é o capelão, e que teve aquele debate contigo há uns tempos, vinha dar-nos a extrema unção.

    É um joia de pessoa e ia fazê-lo com a melhor das intenções.

    Eu acho que nem o ia contrariar e até lhe ia dizer que me tinha convertido naquele momento tão difícil. Fazia a felicidade do homem e evitava uma discussão.

    E a intenção dele era.a melhor.

    Salvar-me a alma.

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  3. Escrever no tm é complicado ainda por cima com um teclado alemão.

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  4. Isto agora tem a ver com o post anterior sobre o fundamentalismo.

    Temos de ter algum cuidado no que concerne a convicções interiores.

    Para muitas pessoas a crença numa terra com seis mil anos, a aparição da virgem Maria, a infalibilidade papal, a superioridade moral dos comunistas, o céu, a santa da Ladeira, as 72 virgens e mais um sem número de crenças esdruxulas, para quem não acredita nelas, são factores estruturantes do sentido da vida.

    Temos é de nos defender de exageros da sua parte.

    Não nos vamos sujeitar a uma economia planificada, à guarda do sábado ou a não comer carne de porco porque há pessoas para quem isso é muito importante.

    Na Europa vivemos num estado cada vez mais laico em que as crenças esdruxulas pouco ou nada influenciam a sociedade civil.

    Eu até posso, confesso que por gozo pessoal, chatear os YEC´s - como o Mats que tem uma pachorra de santo para me aturar - mas a verdade é que a sua influência na sociedade é mínima.

    Neste momento não me parece que - na Europa - movimentos religiosos tenham poder ou influência suficiente para causarem danos.

    Nem sequer o crescente número de islâmicos na Europa.

    Eu penso que o Islão vai lixar-se por cá. E quem vai dar o tiro de partida vão ser as islâmicas de segunda e terceira geração que vão fazer a vida negra - Allá me perdoe - aos Ayatollas e quejandos.....

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  5. Em relação ao Médio Oriente, os países ocidentais, EUA, França e Reino Unido, à cabeça, têm promovido a substituição de regimes seculares robustos por situações mais ou menos anárquicas, com islamistas fundamentalistas em posições dominantes, onde, critério divisor de águas, as mulheres e as crenças diferentes deixam de ser respeitados. No Ocidente, os ateístas fundamentalistas são dos primeiros a bater palmas a esta desgraça.

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  6. Ludwig,

    Uma opinião sensata sobre o que devia ser feito em relação à Síria:
    https://www.youtube.com/watch?v=6P-APOoOuhQ


    NG,

    «No Ocidente, os ateístas fundamentalistas são dos primeiros a bater palmas a esta desgraça.»

    Mesmo acreditando que «ateístas fundamentalistas» é um termo absurdo quando usado para caracterizar as pessoas que com ele caracterizas, aproveito para dizer que estás enganado na outra parte da frase.
    Por exemplo, o Ricardo Alves (que certamente incluis - e mal - nessa categoria) não bateu palmas coisa nenhuma: foi muito cauteloso.

    Os aplausos aconteceram porque as substituições que te referes NÃO foram promovidas pelos países ocidentais - que preferem o "Diabo que conhecem" e só deram força aos contestatários quando lhes pareceu que a queda do regime anterior era inevitável, para ver se mantinham as boas graças... - mas sim pelo seu povo.
    E nós crescemos a acreditar que o povo derrotar uma ditadura é uma coisa boa, sendo que muita gente não tem noção de quanto o fundamentalismo islâmico (esse sim, verdadeiro fundamentalismo) pode atrapalhar essa equação. Mas aqueles a quem procuras insultar com esse termo geralmente estão mais conscientes dessa realidade, e pensam duas vezes antes de aplaudir.

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  7. «Se a comunidade internacional não reprime de forma decisiva este tipo de ataques, em breve vamos ter ditadores por todo o lado a usar disto contra grevistas, manifestantes ou quem lhes apetecer.»

    Acho que isto é uma posição bem intencionada, mas um tanto ingénua. Para explicar porquê, socorro-me das palavras de um antigo diplomata britânico, que percebe disto bastante mais do que eu:

    «If a country breaches an International Convention, that in no sense makes it legal in international law for other countries to bomb it. Otherwise Britain should certainly be bombed for continual and flagrant breaches of the UN Convention against Torture in the context of extraordinary rendition, and for breaches of several international arms control treaties with regard to the planned acquisition of a new, enhanced, and ruinously expensive, Trident missile system.

    Even if we accept that the Assad regime was responsible for chemical weapons attacks, that does not give a right to bomb Syria. Why the lunatic bloodlusters all over our screens - including recycled Blairites who should be in jail - think that blowing children to pieces ourselves is the correct response to horrible pictures of dead children, is something no TV journalist has had the guts to ask them.»

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  8. Gauthma,

    Parece-me que esse argumento tem buracos. A lei internacional não autoriza um bombardeamento só por um país violar a lei internacional. Para ilustrar esta regra o autor dá exemplos de violações da lei internacional demonstrando que a lei internacional vale muito menos do que a lei do mais forte.

    O meu argumento não é acerca da lei internacional, que é apenas uma série de acordos no papel, resultantes do poder de negociação de vários países, e respeitados apenas conforme dá jeito. O meu argumento exprime o que eu acho que se deve fazer considerando os prós e os contras. Se um regime usa armas tóxicas para matar civis, ou se o país chegou a tal estado que esse uso se torna frequente e o regime nada faz para o impedir, é eticamente justificada a intervenção militar externa com a força que for necessária para acabar com essa situação. Se isso não está previsto na lei internacional, então penso que isso será um defeito da lei internacional. Não é o único.

    Por exemplo, a lei internacional não prevê sanções contra países onde cortem o clitóris às raparigas, proíbam as mulheres de sair de casa e os maridos lhes possam bater impunemente. No entanto, a despeito da lei internacional, eu sou a favor do uso da força que for necessária nesses casos também. Não se trata de uma questão de soberania, de política ou de direito internacional mas de uma questão de direitos individuais fundamentais que são muito mais importantes do que essas convenções.

    O que safa isto da acusação de ser ingénuo é que isto exprime apenas o que eu acho que se devia fazer e não o que eu espero que façam. Esperar que façam o que deve ser feito é que seria muito ingénuo :)

    Quanto ao blowing children to pieces, acho que atacar bases militares é diferente de bombardear bairros residenciais.

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  9. João Vasco,

    Não sei quão sensata é essa opinião. Basicamente, consiste em deixar que continuem os ataques com armas químicas na Síria até vir a lagriminha ao canto do olho da Rússia e atacarem todos de mãos dadas. É uma solução politicamente saudável, visto que todos os intervenientes podem culpar a indecisão dos outros ou a "falta de provas" conforme quiserem (e há sempre falta de provas; olha para o criacionismo, por exemplo).

    Mas, do ponto de vista dos sírios parece-me uma sensatez muito dúbia.

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    1. A opinião não é essa, mas explica bastante bem os problemas da acção unilateral.

      Ou existe um enorme diferencial de poder entre os EUA e o resto do mundo - e este tipo de "selective prossecution" nas alegadas causas humanitárias serve apenas para aumentar o controlo dos EUA sobre os países que lhes interessam, com um custo humanitário efectivamente superior à não intervenção (ver caso do Iraque); ou não existe esse diferencial, e aí começa a existir um risco efectivo do conflito escalar.
      Este caso da Síria é um caso intermédio, onde o Irão tem uma aliança com a Síria, e portanto é previsível que o conflito escale, com os EUA a entrarem em guerra com o Irão já de seguida, um conflito que promete ser mais sangrento que o iraquiano, e fará o uso de armas químicas uma nota de rodapé na catástrofe humanitária que se siga.

      Se vivêssemos no mundo em que eu acreditava que vivia quando era mais novo e - feito estúpido - acreditava que a intervenção no Kosovo era uma coisa boa: que os EUA podiam ter algo a ganhar, e essa ser a sua verdadeira motivação, mas em que o egoísmo deles servia o mundo que ficava melhor sem esse ditador sanguinário. Eu realmente não estava a ver o quadro todo.
      Por cada Milosevik que é mandado abaixo, há inúmeros estadistas despóticos que sabem muito bem que se podem manter no poder, com o sangue que quiserem nas mãos, se venderem os seus recursos baratinhos e em dólares. Mas se tentarem defender os interesses do seu povo (e possivelmente os seus), tentando vender os recursos do seu país a um custo superior, ou de alguma forma incomodarem os interesses dos EUA, lá se arranja uma desculpa humanitária qualquer, nem que sejam ADMs inexistentes, para saírem do poder.

      Este problema é atenuado se não existirem acções unilaterais. Sim, age-se menos vezes, mas quando se age a probabilidade de ir ajudar e não piorar a situação aumenta significativamente. Os interesses geo-estratégicos das grandes potência são muito diferentes, portanto é natural que estejam de acordo apenas quando a intervenção se justifica por bons motivos.

      Por outro lado, os estadistas ficam a saber que são os atentados humanitários e não o prejudicar dos interesses desta potência (que rapidamente encontra uma desculpa humanitária) aquilo que despoleta uma intervenção multilateral.
      E só esta noção de que não existe "selective prossecution" torna o mundo muito mais justo e menos violento.

      Existe um outro extra: a Lei Internacional salva vidas enquanto existir uma noção de que deve ser respeitada, mesmo com todas as suas imperfeições. E pela razão mais simples: enquanto ela merecer o respeito das pessoas e agentes, será difícil invadir um país para ficar com o território, como acontecia rotineiramente antes da formação da ONU.
      Cada intervenção unilateral destrói um pouco este respeito pela lei. A lei passa, aos poucos, a ser: os mais poderosos fazem o que querem (se já é muito assim, pode ser ainda mais). Depois existem drones a matar pessoas que são suspeitas porque "são indivíduos do sexo masculino com idade entre os 15 e os 65" (signature strikes) e logo de seguida outros drones a matar os "first responders", enfermeiros médicos e outras pessoas decentes que estão a "ajudar os terroristas" (double taps).
      Estes são os males do desrespeito pela lei internacional. Pode ter vários problemas, mas não deve ser ignorada sem mais.

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  10. Sousa,

    «Os EUA tem uma politica externa bastante realista e o que parecem derrotas são quase sempre vitórias.»

    Os EUA são uma data de gente. Quando gastam biliões numa guerra e parece que só perderam soldados e dinheiro, houve algumas pessoas que encheram os bolsos à fartazana. Há sempre vitórias, pelo menos para alguns.

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  12. O direito internacional baseia-se na noção de que existem princípios morais fundamentais, dotados de objetividade e universalidade, válidos sem, contra e em vez da vontade dos Estados, dos seus líderes e dos seus povos.

    Nesse sentido, ele obedece a uma matriz claramente teísta.

    Não é por acaso que os pais do direito internacional foram cristãos totalmente imbuídos dos valores, princípios e doutrinas judaico-cristãos.

    Pense-se, entre muitos outros, nos casos de Suarez, Vitoria, Molina, Selden, Gentili, Grócio, Puffendorf, Wolf ou Vattel.

    Construído largamente sobre a Bíblia, Agostinho e Aquino, estes autores desenvolveram o conceito de dignidade humana a partir do Génesis e afirmaram a sujeição dos Estados a princípios indisponíveis que, tal como a energia, não podem ser criados nem destruídos por eles.

    Foram estes autores que sustentaram que as relações internacionais não podem basear-se na lei do mais forte ou na sobrevivência do mais apto.

    A eles devemos as bases do moderno direito internacional.

    Esta mensagem é totalmente oposta à do naturalismo atomista e Darwinista.

    O subtítulo da Origem das Espécies é:

    "O triunfo das raças mais favorecidas na luta pela vida".

    Este é o corolário lógico de uma visão do mundo naturalista e darwinista, assente em milhões de anos de crueldade predatória, sangue, sofrimento e morte.

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  13. Gostava de ouvir o Obama explicar muita coisa sobre as suas opções morais, mas como será que se diz a uma pessoa tombada no chão sírio que agonizar e morrer frito pelos pulmões é pior e mais condenável do que agonizar e morrer com estilhaços nas costas? Eu ainda estou nesta parte do problema.

    Se isto é irrelevante pela razão imediata de fazer os possíveis para terminar uma matança, não será ainda mais obrigatório ter a certeza quanto à origem dos ataques com armas químicas?

    Verdadeiramente insanável será bombardear o país para fragilizar ou neutralizar o vilão das armas químicas mas, grande chatice, acertar na facção errada que por acaso até é a única que tem feito esforços por controlar grupos rebeldes que já ninguém sabe quem são nem o que querem afinal. Por isso convinha que o Obama em vez de dedicar tantos recursos a espiolhar os mails dos outros nos desse a conhecer alguns dos seus, talvez percebêssemos como é que ele faz para articular “Israel” com “produção de prova”.

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  14. A Síria é, segundo o Wikipédia, o 23rd maior produtor de petróleo do mundo. Para haver tanta resistência armada e logo os refugiados é necessário que alguém forneça armas a tesos! Tudo o resto são tretas

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  15. Sobre o problema das armas químicas assistimos a inúmeros debates. Há quem diga que "se calhar" não foram usadas. Outros ainda perguntam se essas armas existem. Outros ainda dizem que, se foram usadas, não sabem por quem...Tudo perguntas legítimas. Mas, na realidade, o problema é outro: se existem armas químicas cuja posse é proibida, se alguém as usou contra alvos humanos, esse alguém, possuidor e utilizador, deve ser responsabilizado. A questão de eu saber ou não saber não altera em nada a realidade. Claro que se o castigo recair sobre a parte que não tem responsabilidade isso é mau...Todos sabemos disso. Mas que sabemos nós sobre as outras questões? E podemos continuar a especular: mas foram mesmo usadas?, etc... Isto não altera a realidade de o seu uso dever ser punido. Se a acção punitiva envolve custos e riscos elevados? Isso são outras preocupações a ter em conta.

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  16. Carlos Soares,


    «Isto não altera a realidade de o seu uso dever ser punido.»

    Estamos a falar de acções indiscriminadas e impunes contra civis inocentes há mais de dois anos. O estatuto especial que atribui às armas químicas deve-se ao simples facto de serem ilegais, ou consegue identificar uma diferença fundamental entre uso de armas químicas e uso de armas convencionais?

    É que estabelecer neste caso um gradiente de legitimidade que coloque os ataques com armas convencionais no lado anterior à linha vermelha e os ataques com armas químicas no lado posterior da linha vermelha parece-me um péssimo fundamento para acções militares (*). Trata-se ainda por cima de uma manipulação da opinião pública e alimenta-se na ideia fantasista e fabricada de que no teatro de operações, entre a vida e a morte, existe uma fronteira instantânea por onde atravessam os corpos depois de um tiro generoso e convencional. Mas essa é uma ideia fantasista e fabricada... que nos leva também a imaginar que a agonia vem em caixas diferentes conforme a legitimidade das ferramentas.

    Estou aberto a outras explicações.

    Note que eu não tenho dificuldade nenhuma em reconhecer o efeito horroroso das armas químicas. Estou apenas a lembrar que as balas mais regulamentares furam as pessoas, arrancam-lhes pedaços, grelham-nas por dentro e dão-lhes a morte aos poucos entre dores que não podemos sequer imaginar. A única diferença para as armas químicas é que numa troca de tiros os sortudos morrem depressa. Mas só esses.


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    (*) e uma péssima mensagem para os alarves do futuro, que poderão levar a cabo serenos programas de tiro-ao-povo até alguém se distrair e detonar alguma coisa não homologada pela Casa Branca.

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  17. Bruce Lóse

    Não atribuo estatuto especial a armas nenhumas. Referi-me às químicas por estarem em discussão. O que digo relativamente às químicas, poderia dizer das outras. Ainda assim, pelo pouco que sei sobre o assunto, as armas não têm todas o mesmo potencial de destruição e de perigosidade. Umas serão mais "indefensáveis" e devastadoras do que outras. Normalmente deve ser mais fácil neutralizar um pelotão de 20 caçadores armados de metralhadoras do que remediar os efeitos de uma bomba atómica lançada de um avião. Suponho que a "urgência/necessidade" maior ou menor de uma intervenção "exterior" tem muito a ver com o tipo de armas em causa. Parece-me que nem a posse, nem o uso de armas químicas são lícitas, enquanto a posse e uso de outros armamentos, incluindo bombas de deflagração, são lícitos em variadas circunstâncias, assim como as metralhadoras e os mísseis...

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  18. Deixando de lado a questão bélica, acerca da qual deixei a minha posição ANTI intervenção num outro fórum - e tudo o que se vai sabendo parece corroborar essa opção - queria apenas acrescentar algo ao tema que dá mote ao artigo - o jejum e as orações.

    «O jejum e as rezas não fazem mal nenhum. Quem se sentir aliviado com isso pois jejue e reze à vontade. Mas não deixem de acrescentar à sensação de terem ajudado o efeito prático de ajudarem mesmo.»

    A questão aqui é saber se tais "mezinhas" ajudam mesmo e a resposta pode ser de facto ser positiva... SIM! Isto nada tem a ver com crenças religiosas, mas antes com o chamado "poder da intenção", que vem sendo estudado há vários anos por investigadores como Wayne Dyer.

    Não tenho agora tempo para desenvolver este assunto que considero não apenas fascinante mas muitíssimo relevante no mundo atual, mas sugiro vivamente a audição desse vídeo que é a 1ª parte de uma belíssima conferência que Dyer deu em 2011.

    Relembro ainda que não existe apenas aquilo que compreendemos racionalmente ou mesmo o que a ciência aceita como verdade comprovada. E o terreno misterioso do Ser Humano, com toda a complexidade das suas múltiplas motivações, continuará a oferecer um vasto campo de pesquisa e surpreendentes descobertas nos anos e séculos que virão... poderá moldar o futuro a nossa intenção?!

    YES, IT CAN !!!

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  19. Falando ainda do mistério e do desconhecido, que é via autêntica da ciência, deixo aqui um par de citações de Max Planck que são, na sua essência, profundamente espirituais ao afirmarem a precedência da consciência sobre a matéria, uma ideia que vai tendo cada vez mais adeptos no mundo da ciência!

    I regard consciousness as fundamental. I regard matter as derivative from consciousness. We cannot get behind consciousness. Everything that we talk about, everything that we regard as existing, postulates consciousness.

    As a man who has devoted his whole life to the most clear headed science, to the study of matter, I can tell you as a result of my research about atoms this much: There is no matter as such. All matter originates and exists only by virtue of a force which brings the particle of an atom to vibration and holds this most minute solar system of the atom together. We must assume behind this force the existence of a conscious and intelligent mind. This mind is the matrix of all matter.

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  20. A CIÊNCIA DA BÍBLIA

    Os evolucionistas naturalistas são dogmáticos na sua visão do mundo, sendo capazes de negar a história apenas para defender os seus dogmas. Para eles, a Bíblia é um conjunto de livros da Marvel, e Jesus Cristo é comparável ao Capitão América.

    No entanto, a sua prática mostra que, no fundo, eles acreditam que se trata de coisas muito diferentes, já que passam a vida a atacar a Bíblia e Jesus Cristo, mas deixam a Marvel e o Capitão América em Paz. Eles percebem bem a relevância histórica, política, moral, jurídica, económica, científica da Bíblia, incomparável com toda a ficção existente.

    A Bíblia é um livro sobre o mundo real. Como livro de história que é, ela pode ser testada arqueologicamente.O que ela diz sobre o passado pode ser documentado como sucede quando ela fala dos primeiros hebreus, das cidades dos filisteus ou das ligações históricas entre o Egipto e Israel ou mesmo da figura de Sansão.

    Com efeito, a Bíblia tem mostrado a sua confiabilidade quando se refere à antiga Jerusalém, ao palácio do rei David bem com ao seu filho Salomão, nomeadamente quando se fala do Templo de Salomão ou das minas de Salomão.

    E quem pode esquecer-se do relato sobre a rainha Jezabel?


    A Bíblia tem sido considerada fidedigna quando fala de história, ao contrário do que sucede com as cronologias dos arqueólogos modernos,
    que por vezes têm que ser revistas em forte baixa.

    Quem nega a historicidade da Bíblia apenas mostra a sua ignorância histórica.

    E depois têm que inventar milhões de anos de “história ficcional” não documentada, nem documentável, negando a história real. Esses milhões de anos não podem ser testados, baseando-se apenas em crenças naturalistas e uniformitaristas de cientistas do presente sobre o fósseis e rochas que observam no presente (e que corroboram o dilúvio blúblico!).

    Podemos confiar na Bíblia quando nos fala dos atos de Deus, porque podemos confiar nela quando nos fala atos dos homens.

    Ela é um livro de verdade histórica e da verdade de Deus na história.

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    1. Jónatas,

      foram encontrados o túmulo de Gilgamesh, a cidade de Tróia, A mesa dos Cavaleiros da Távola Redonda, ...

      Segundo a sua lógica, então as lendas da espada de Excalibur e de Merlin são, afinal, verdadeiras, tal como o Épico de Gilgamesh e as obras de Homero são narrações históricas. Mas em geral ninguám faz isso.
      Muitos mitos antigos recorrem a personagens, locais ou eventos reais, que foram transmitidos por via oral, com contos onde se acrescentam pontos, e mais tarde são adaptados para a escrita. Muitas vezes são tentativas de explicar algo que aconteceu através da inspiração sobrenatural, por isso não é de estranhar que tenha alguma verdade nos mitos. Ninguém desmentiu tal coisa.

      Portanto, não se trata de ignorância histórica. Pelo contrário: é o conhecimento que não nos torna ingénuos como os criacionistas, que um testemunho é mais fiável do que o que se conhece da Natureza. Por exemplo, são realizadas datações por carbono de plantas e cabelos próximos/de de múmias egípcias: « These
      14C dating results confirm the classification of a set of Coptic mummies in the 2 periods of Coptic Egypt» ... « These
      14C dating results confirm the classification of a set of Coptic mummies in the 2 periods of Coptic Egypt». Mesmo a datação de registos que referes nos artigos foram por carbono, o que levou às conclusões indicadas.

      E além disso inclui trechos como: «the seal does not reveal when the stories about Samson were originally written, or clarify whether Samson was a historical or legendary figure». Algo como em artigos sobre, por exemplo, a descoberta de Tróia...

      Mas o mais engraçado é chamar os cépticos de dogmáticos, especialmente tendo em consideração que és dogmático (acreditas que existem verdades absolutas fundamentadas numa autoridade) e fanático (as tuas crenças religiosas fazem parte da tua identidade, com um entusiasmo obsessivo, o que te leva à prática de spam).

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    2. Jónatas, vê se o termo "dogmático" não se cola bem a ti:

      What's so wrong with being absolutely right: «Dogmatism is the practice of pronouncing one’s beliefs with rigid, arrogant certainty. Absolute certainty.» ... «They simply refuse to see things any other way, and fail to consider the possibility they might be wrong

      Dogmatism: (...) «some people recognize their beliefs, assumptions, and expectations might be misguided. They adopt these beliefs tentatively, updating these assumptions in response to additional information. Other people, in contrast, assume their beliefs are absolutely correct. Their assumptions and expectations are relatively impervious to persuasion or information--the epitome of dogmatism.» ... «They do not entertain the possibility their assumptions are incorrect. If religious, for example, they believe the bible or scriptures of their faith is incontrovertible

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    3. Os criacionistas acreditam que há verdades absolutas, reveladas por Deus, havendo ampla evidência histórica dessa revelação na Bíblia e na pessoa de Jesus Cristo.

      Os evolucionistas acreditam que Deus não existe e se existe não se revelou à humanidade. Para eles, essa é a verdade absoluta (embora não tenham qualquer evidência dela).

      Eles são dogmáticos sobre a origem acidental a vida, apesar de toda a evidência mostrar que a vida nunca surge por acaso em circunstância alguma.

      Eles são dogmáticos sobre a evolução de um género para outro diferente e mais complexo, quando Darwin (e todos antes e depois dele) apenas observaram variações dentro de cada género, como a Bíblia diz que seria de esperar.

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  21. Carlos Soares,

    «as armas não têm todas o mesmo potencial de destruição e de perigosidade. Umas serão mais "indefensáveis" e devastadoras do que outras.»

    O problema neste caso em particular é que há dois anos e meio as armas viraram-se para os cidadãos e desde então não pararam de fazer vítimas indiscriminadamente. Nestas circunstâncias um pau com pregos na ponta também é uma arma de destruição em massa, basta que o verdugo tenha tempo e uma escola primária ali ao pé.

    Receio não ter percebido muito bem a sua resposta, mas o meu ponto é este: se num cenário de guerra tenho alguma dificuldade em deixar-me impressionar mais com as armas ilegais do que com as legais, tenho ainda mais dificuldade em reconhecer no caso sírio uma única diferença entre armas convencionais e de destruição em massa que justifique uma “linha vermelha” na cabeça dos obamas deste mundo.

    E já agora uma tese. Sendo que o direito internacional obriga a um mínimo de concertação, sendo que o conselho de segurança das nações unidas não definiu uma acção logo ao início dos abusos do regime sírio, e sendo que esta teria sido a única oportunidade para uma intervenção verdadeiramente humanitária e democratizante, tudo o que se fizer agora por via militar é pior do que não fazer nada. Decapitar o regime neste momento não será mais do que uma carta branca para a rebeldia se engalanar e inaugurar outro Iraque na região.

    Não me admirava que seja precisamente essa a ideia, mas ao menos não nos façam de parvos com a “imoralidade” das armas químicas quando o inferno já se instalou há tanto tempo.

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  22. Bruce Lóse,

    não falei em Obama. Depois, não tenho culpa nenhuma de o Bruce não se impressionar mais ou menos com armas ilegais ou legais. Quanto à questão de decapitar um regime, vejo-a assim: se pudéssemos adivinhar que um ditador irá fazer os imensos estragos que, futuramente, fará, o melhor mesmo seria decapitá-lo, ainda antes de os fazer.

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  23. «não tenho culpa nenhuma de o Bruce não se impressionar mais ou menos com armas ilegais ou legais.»

    Não quero culpá-lo por isso, convidei-o só a explicar-me os motivos pelos quais não tem dúvidas dessa diferença.

    «se pudéssemos adivinhar que um ditador irá fazer os imensos estragos que, futuramente, fará, o melhor mesmo seria decapitá-lo, ainda antes de os fazer.»

    Sim, adivinhar era bom.

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  24. Isto da Síria e das armas químicas tem muito que se lhe diga.

    Numa primeira análise sou levado a pensar que o Obama está com receio que o uso de armas químicas se vulgarize. Com tantos conflitos no mundo islâmico-muçulmano dar uma boa lição ao primeiro que use certamente poderá dissuadir outros.


    Por outro lado é preciso ver o filme todo e não só o teaser.

    Quando da primeira revolução industrial estávamos com os nossos ocidentais cuzes sentados sobre o carvão e o aço.

    Quando passamos a estar dependente dos petróleos descobrimos que quem tinha o cu sobre eles eram outros.

    Ora no inicio a coisa correu bem. Aquilo eram colonias ou protetorados e podíamos sem qualquer cerimônia e especialmente sem ter de pagar a ninguém ir lá buscar o que era nosso de direito.

    Passado este tempo vem a história das independências.

    Foi preciso improvisar.

    Nuns que até eram povoados corou-se um rei ou deu-se o poder a um ditador simpático que nos dava o petróleo. Noutros, como na Arábia Saudita, apnhou-se o primeiro guardador de camelos e prometeu-se-lhes gajas e comida todos os dias e um lugar de rei. Ele se calhar nem sabia o que era ser rei mas as gajas e comida faziam-lhe jeito.

    A coisa foi correndo com a criação de países artificiais dominados por ditaduras.

    Umas eram laicas outras muito ligadas à religião.

    Com o passar dos tempos foram-se medindo os prós e os contras.

    As laicas pareciam mais limpinhas, as mulheres andavam de mini-saia, as burcas escasseavam e pareciam-s e mais connosco.

    As religiosas são o que se sabe.

    O bico de obra é que as laicas, fora da benéfica influência dos Ayatolas, Mulás e quejandos desatam a por aquela malta a ler e a escrever e o que é pior contar. A basezinha duma sociedade é o temor a Deus. Perdido este vem a leitura, a escrita e o que é pior saber contar os barris de petróleo e os metros cúbicos do gás.

    As religiosas tem como único inconveniente o terrorismo.

    Ora pesados os prós e contras podemos afirmar que com o terrorismo bem podemos. Com universidades e escolas é que não.

    É que isto de populações dando-se um dedo querem logo o braço todo.Longe da madrassa começam a ler, daí a questionarem-se e daí a uma democracia é um passo e temos o caldo entornado.

    Eles são mil milhões. É muita gente mesmo.

    Ora a solução mais humana para resolver este problema é ir apoiando as oposições sejam elas quais forem. Se o regime é laico dá-se uma armas aos rebeldes. Em estes chegando ao poder dá-se uma armas aos actuais rebeldes e a coisa lá continua.

    A ultima coisa que nos interessa são regimes laicos, com estabilidade e crescimento econômico.

    Temos Israel como posto avançado com um serviço de informações bem organizado e que põe aquela malta toda à trolha uns com os outros.

    O caso do Iraque foi exemplar.

    O que podia ser um país perigoso com escolas e universidades está todo fodido. Se Deus Nosso Senhor permitir aquilo nem em 20 anos se compõe. Os putos não vão à escola e os gajos tem de dar os recursos se se querem manter no poder.

    Por outro lado o ataque ao Iraque passou a frente de guerra de N.Y, Londres e Madrid para os confins do Iraque. Os terroristas andam entretidos a matarem-se uns aos outros e a malta longe.

    No fundo basta que Israel esteja estável e as monarquias do golfo para que as coisas corram bem para o nosso lado.

    O resto quanto pior melhor.

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  25. CIÊNCIA DA COEXISTÊNCIA DE DINOSSAUROS COM SERES HUMANOS

    Os evolucionistas acusam os criacionistas de acreditarem que os seres humanos e os dinossauros coexistiram recentemente, como se isso fosse factual e logicamente impossível.

    Contudo, não podem negar que toda a evidência realmente observada aponta nesse sentido.

    Vejamos os factos, e usemos a razão.

    Se os ratos coexistem com os seres humanos e se os roedores coexistiam com os dinossauros, então não existe nenhuma razão para que os dinossauros não possam coexistir com os seres humanos. É uma questão de factos e de lógica.


    Se os crocodilos coexistem com os seres humanos e se os crocodilos coexistiram com os dinossauros, havendo ampla evidência de que crocodilos e dinossauros eram contemporâneos, então não há nada, a não ser a imaginação evolucionista, que possa refutar a possibilidade de coexistência entre seres humanos e dinossauros.


    Ou seja, os factos e a lógica corroboram a coexistência de dinossauros, ratos, crocodilos e seres humanos, tal como a Bíblia ensina.

    Do mesmo modo, em cadáveres de seres humanos encontramos proteínas, tecidos moles e DNA. Ora, tudo isso tem sido encontrado em fósseis de dinossauros, pelo que também por aqui não se vê o que há de estranho na coexistência de seres humanos com dinossauros.

    Não são os fósseis e as rochas que provam que a Terra tem milhões de anos (algo impossível de confirmar diretamente).

    São as crenças evolucionistas, naturalistas e uniformitaristas que levam muitos cientistas a datarem os fósseis e as rochas (que existem aqui e agora) em milhões de anos.

    Os factos e a lógica estão do lado do criacionismo bíblico. A imaginação, essa é a única tábua de salvação do evolucionismo.

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  26. Richard Dawkins:

    "Those who oppose evolution are ignorant, wicked and stupid! Can't they see that finches evolve to... finches? Can't they realize that E.Coli evolve to.. E.Coli? Can't they understand that orchids evolve to...orchids? And what about turtles evolving in to... turtles? How can they be so stupid? It is beyond my comprehension..."

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    1. É todo um outro nivel de desonestidade intelectual fazer sitações falsas.

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  27. Na verdade, os crocodilos, além de coexistirem com o homem e os dinossauros, coexistiram com tigres dentes de sabre, mastodontes, iguanas, etc-.

    Quando são encontrados todos juntos, no mesmo depósito,são logo separados em diferentes “eras evolutivas” pelos evolucionistas, não vão os criacionistas dizer que se foram sepultados juntos é porque também viveram juntos.

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    1. Jónatas, tens o hábito de ver o que não existe nos artigos que indicas:

      o artigo não indica que os fósseis foram encontrados num único depósito, mas sim em jazigos petrolíferos de Caracas, sendo que a maioria foi encontrada numa área grande a norte do rio Orinoco ("Most of the fossils are concentrated in a large area north of the Orinoco River").

      Se não acreditas, eis um artigo sobre os mesmos achados:
      Jurassik Park venezuelano emerge do petróleo: "Situada no norte da América do Sul, com uma estrutura geologicamente complexa e nadando em petróleo, a Venezuela tem 102 sítios com fósseis, concentrados nos estados de Falcón e Lara, embora também haja ocorrências em Zulia, Monagas e Mérida, todos ao norte do Orinoco." ... "em um país de combustíveis fósseis, nos chamados "breales", grandes poças de petróleo com água na superfície, como o Breal de Mene de Inciarte (Zulia) e o Breal de Orocual (Monagas), ficaram presos e preservados por milhões de anos de pequenas aves a exemplares da megafauna."

      Agora estão próximos no mesmo Instituto ("Many of the 12,000 recorded specimens from different eras are now kept in a tiny office of the Venezuelan Institute for Scientific Research.")
      Se é isso que o Jónatas diz ser estarem no mesmo depósito, devo informar que não é um depósito e que foram lá colocados há poucos dias por humanos.

      Se os criacionistas baseiam-se na ideia de que estavam "no mesmo depósito" para chegarem a essa conclusao, talvez ela seja falsa.

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    2. Os depósitos de petróleo a norte de Orinoco, onde os fósseis foram encontrados, existe aqui e agora.

      Mas os cientistas não estavam lá para ver quando os depósitos se formaram. A sua origem não é observável nem repetível.

      A sua antiguidade é uma questão de interpretação. É essa antiguidade que os criacionistas questionam.

      Os fósseis encontrados são de seres inteiramente distintos, claramente identificados com os géneros existentes actualmente, não existindo nenhuma evidência de que uns géneros evoluíram para os outros.

      Para os criacionistas, os depósitos de petróleo são o resultado, não de milhões de anos, mas de uma catástrofe global que destruiu matéria orgânica em larga escala, sendo de formação rápida e recente.

      Daí o encontrarmos tigres, iguanas, mastodontes, de géneros claramente distintos uns dos outros e semelhantes ao que observamos hoje, independentemente das dezenas ou centenas de milhões de anos que os evolucionistas lhes possam atribuir.

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  28. O Deus da Bíblia é o Deus da História. Ele não é um deus imaginário, como os deuses criados pelas mitologias humanas.

    Israel, o seu povo escolhido, aí continua, depois de milénios de duras perseguições. Jerusalém, a menina dos olhos de Deus, aí está no centro das atenções mundiais.

    Os inimigos tradicionais de Israel, como a Síria, o Libano, o Egipto, o Iraque ou o Irão, rodeiam Israel envoltos na maior confusão, tal como a Bíblia disse que iria acontecer.

    !"O Senhor edifica Jerusalém; ele reúne os exilados de Israel" (Salmo 147:2)


    Quando olhamos para o que se passam com os inimigos do povo de Deus, não podemos deixar de recordar as palavras de Deus a Abraão, que são uma das maiores afirmações divinas sobre relações internacionais:

    "E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem" Génesis 12:3


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    1. Engraçado o Jónatas dizer que o "povo escolhido" sobreu duras perseguições quando Ezequiel profetizou:
      "Assim diz o Senhor DEUS: Eis-me contra ti, ó Sidom, e serei glorificado no meio de ti; e saberão que eu sou o SENHOR, quando nela executar juízos e nela me santificar." ... "E a casa de Israel nunca mais terá espinho que a fira, nem espinho que cause dor, entre os que se acham ao redor deles e que os desprezam; e saberão que eu sou o Senhor DEUS."

      E com professias dessas:
      "Assim diz o Senhor Deus: Nabucodonozor rei de Babilónia destruirá as multidões do Egipto. Tanto ele como os seus exércitos - o terror das nações - serão mandados para destruírem a terra. Combaterão e juncarão o solo de mortos. Combaterão e juncarão o solo de mortos. Farei secar o Nilo e venderei a terra a gente má. Destruirei o Egipto e tudo o que nele existe; e serão estrangeiros quem o fará. Sou eu, o Senhor, quem garante isso."

      Existem outros povos que foram perseguidos durante milhares ou centenas, levando à morte vários milhões de pessoas desses povos em exterminações sistemáticas, mas, apesar disso, sobreviveram:
      * Persecution and Politicization: Roma (Gypsies) of Eastern Europe
      * The History of Persecution of the Buddhist Faith
      * Persecution of Hindus

      Evidentemente, isso não significa que Buda e deuses hindus andaram a proteger os seus fiéis...

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    2. Nenhum povo foi tão perseguido por tantos povos da Terra, como o povo de Israel, que ainda hoje aí está.

      Se ler a Bíblia com atenção, percebe o conceito de "disciplina da aliança". Ele é bem claro, é recorrente em toda a Bíblia, e os Profetas compreendiam-no muito bem.

      O Povo foi avisado:

      "Se violarem a aliança que o Senhor, o seu Deus, ordenou e passarem a cultuar outros deuses e a inclinar-se diante deles, a ira do Senhor se acenderá contra vocês, e vocês logo desaparecerão da boa terra que ele deu a vocês". Josué 23_16

      Apesar disso, o povo pecou:

      "Foi porque este povo abandonou a aliança do Senhor, o Deus dos seus antepassados, aliança feita com eles quando os tirou do Egipto." Deuteronómio 29:25

      "Rejeitaram os seus decretos, a aliança que ele tinha feito com os seus antepassados e as suas advertências. Seguiram ídolos inúteis, tornando-se eles mesmos inúteis. Imitaram as nações ao seu redor, embora o Senhor lhes tivesse ordenado: "Não as imitem". II Reis 17:15


      Ou, por outras palavras,

      "Israel pecou. Violou a aliança que eu lhe ordenei." (Josué 7:11a)

      O povo foi castigado:

      "Por isso diz o Soberano, o ­Senhor: Eu estou contra você, Jerusalém, e lhe infligirei castigo à vista das nações." Ezequiel 5:8

      "E virão contra ti com carros, carretas e rodas, e com multidão de povos; e se colocarão contra ti em redor com paveses, e escudos e capacetes; e porei diante deles o juízo, e julgar-te-ão segundo os seus juízos." Ezequiel 23:24

      Apesar de tudo, Deus manteve a sua aliança.

      "Apesar disso, quando estiverem na terra do inimigo, não os desprezarei, nem os rejeitarei, para destruí-los totalmente, quebrando a minha aliança com eles, pois eu sou o Senhor, o Deus deles." Levítico 26:44

      Se existe sofrimento e morte noutros povos é pela mesma razão: pela rebelião do homem contra um Deus de amor e de justiça.

      E também há castigo reservado para aqueles que zombam de Deus:

      "Quão mais severo castigo, julgam vocês, merece aquele que pisou aos pés o Filho de Deus, profanou o sangue da aliança pelo qual ele foi santificado e insultou o Espírito da graça?" Hebreus 10:29


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    3. Jónatas,

      primeiro a premissa era que "Israel, o seu povo escolhido, aí continua, depois de milénios de duras perseguições".
      Depois de ter notado que outros povos também foram perseguidos durante tanto tempo e continuam a ser perseguidos, com a concessão mudaste para: "Nenhum povo foi tão perseguido por tantos povos da Terra, como o povo de Israel, que ainda hoje aí está." E sem nenhum fundamento.

      O problema é que podemos comparar, por exemplo, as perseguições feitas por judeus e por budistas, tanto em duração, como em número, povos envolvidos e violência:

      * The History of Persecution of the Buddhist Faith
      (2nd century BCE) «Sunga kings were orthodox Brahmins, thus were known to have patronized Brahminism at the expense of other religions and persecuted Buddhism which had previously flourished during the Mauryan Empire. Buddhist texts such as Asokavadana and Divyavadana write that Pusyamitra (185-149 BCE) destroyed 84,000 Buddhist stupas which had been built by Asoka and offered 100 dinars(gold coins) per each monk head.»
      * Great Anti-Buddhist Persecution

      "The Great Anti-Buddhist Persecution initiated by Tang Emperor Wuzong reached its height in the year 845 CE." ... "In addition to Buddhism, Wuzong persecuted other foreign religions as well. He all but destroyed Zoroastrianism and Manichaeanism in China, and his persecution of the growing Nestorian Christian churches sent Chinese Christianity into a decline from which it never recovered."
      * Persecution of Buddhists
      Pre-modern persecutions of Buddhism - Sassanids, Persecution under the Sunga Pusyamitra, Hepthalites, Emperor Wuzong of Tang, King Langdarma of Tibet, Oirat Mongols
      Persecution by militaristic regimes - Persecution in the Republic of China under Kuomintang
      Persecution by Christians - South Korea, Sri Lanka, Vietnam
      Persecution by Hindus - India, Nepal
      Persecution by Muslims - Afghanistan, India, Myanmar, Thailand
      Persecution under Communism - Cambodia under the Khmer Rouge, China, Tibet, Mongolia, North Korea, Soviet Union, Vietnam

      Além disso, quanto mais intensificas a ideia de sofrimento judaico, mais clara é a contradição com a professia de Ezequiel.

      Termino dizendo que é lamentável um professor de Direito fazer ameaças (imaginárias, mas mesmo assim ameaças) com passagens bíblicos, afirmando que haverão castigos de Deus. Uma pessoa intelectualmente honesta não chegaria a esse ponto.

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    4. A Bíblia é bem clara quando fala da soberania de soberania de Deus sobre a história.

      Ela é bem clara quando fala do plano de Deus para Israel, para ele ser uma influência positiva para as nações.

      Israel tem sido uma influência significativa, muito mais proporcional do seu número.

      Paulo diz que a mensagem de Deus foi confiada aos judeus. Jesus Cristo veio de Israel, da descendência de David.

      Qualquer abordagem da Bíblia que seja intelectualmente honesta tem que ter em conta o que a Bíblia diz, mesmo quando fala do castigo que Deus reserva para aqueles que rejeitam a sua soberania, por mais incómoda que ela possa ser a quem a lê.

      A mensagem de Deus para o Pedro Amaral Couto (e para todos nós) é:

      "Porquanto há furor, guarda-te de que não sejas atingido pelo castigo violento, pois nem com resgate algum te livrarias dele." Jó 36:18

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    5. O Cativeiro de Babilónia começou nos inícios do século VI a.C.
      Ezequiel viveu e profetizou no século V a.C. No cativeiro...

      «Os filhos de Babilônia, e todos os caldeus de Pecode, e de Soá, e de Coa, juntamente com todos os filhos da Assíria, mancebos cobiçáveis, governadores e magistrados, todos eles príncipes e homens de renome, todos eles montados a cavalo. E virão contra ti com armas, carros e carroças, e com ajuntamento de povos; e se porão contra ti em redor com paveses, e escudos, e capacetes; e lhes entregarei o julgamento, e te julgarão segundo os seus juizos.» ...

      «Eis que eu sou contra ti, ó Tiro, e farei subir contra ti muitas nações, como o mar faz subir as suas ondas. Elas destruirão os muros de Tiro, e derrubarão as suas torres; e eu varrerei o seu solo, e dela farei uma rocha descalvada.» ... «Eis que eu trarei contra Tiro a Nabucodonozor, rei de Babilônia, desde o norte, o rei dos reis, com cavalos, e com carros, e com cavaleiros, sim, companhias e muito povo.» ... «farei habitar nas mais baixas partes da terra, em lugares desertos de há muito, juntamente com os que descem ã cova, para que não sejas habitada; e estabelecerei a glória na terra dos viventes. Farei de ti um grande espanto, e não mais existirás; embora te procurem, contudo, nunca serás achada, diz o Senhor Deus.» (no entanto, muito mais tarde os apóstolos estiveram em Tiro, Tiro uma das cidades mais importantes de Jerusalém na Primeira Cruzada, o seu nome foi traduzido para o Árabe, "Sur", e ainda é habitada)

      «Filho do homem, dirige o teu rosto contra Faraó, rei do Egito, e profetiza contra ele e contra todo o Egito.» ... «estou contra ti e contra os teus rios; e tornarei a terra do Egito em desertas e assoladas solidões, desde Migdol de Sevené até os confins da Etiópia» ... «Assim tornarei a terra do Egito em desolação no meio das terras assoladas, e as suas cidades no meio das cidades assoladas ficarão desertas por quarenta anos; e espalharei os egípcios entre as nações, e os dispersarei pelos países.» ... «restaurarei do cativeiro os egípcios, e os farei voltar ã terra de Patros, ã sua terra natal; e serão ali um reino humilde; mais humilde se fará do que os outros reinos, e nunca mais se exalçará sobre as nações; e eu os diminuirei, para que não mais dominem sobre as nações.» ... «Eis que eu darei a Nabucodonozor, rei de Babilônia, a terra do Egito; assim levará ele a multidão dela, como tomará o seu despojo e roubará a sua presa; e isso será a paga para o seu exército. Como recompensa do serviço que me prestou, pois trabalhou por mim, eu lhe dei a terra do Egito, diz o Senhor Deus.» (nada disso aconteceu, apesar de realmente Nabucodonozor ter lutado contra o faraó Amósis II)

      «Eis-me contra ti, ó Sidom, e serei glorificado no meio de ti; e saberão que eu sou o Senhor, quando nela executar juizos e nela me santificar. Pois lhe enviarei peste e sangue nas suas ruas; e os traspassados cairão no meio dela, estando a espada contra ela por todos os lados; e saberão que eu sou o Senhor. E a casa de Israel nunca mais terá espinho que a fira, nem abrolho que lhe cause dor, entre os que se acham ao redor deles e que os desprezam; e saberão que eu sou o Senhor Deus. Assim diz o Senhor Deus: Quando eu congregar a casa de Israel dentre os povos entre os quais estão espalhados, e eu me santificar entre eles, ã vista das nações, então habitarão na sua terra que dei a meu servo, a Jacó.» (no entanto o Jónatas diz que é o povo que foi mais perseguido durante milénios!)

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    7. Jónatas, parece que tenho claramente refutado o que tens dito, ao ponto de simplesmente nem sequer tentares responder.

      Apenas reafirmas a mim que Bíblia diz isso ou aquilo.
      E defendes a ameaça que me fizeste num final de um argumento afirmando a mim que é o que a Bíblia diz, quer gostemos ou não.

      Mas o Jónatas parece não perceber que:
      - é uma falácia fazer ameaças para defender um argumento (Argumentum ad baculum);
      - mesmo se a ameaça fosse genuína, é irrelevante para o argumento (daí ser falaciosa);
      - é irracional simplesmente invocar o conteúdo de um texto a quem não crê nele (supostamente deveria-se convencer primeiro na veracidade desse conteúdo, senão qual é a motivação?);
      - foste refutado por mim.

      O que queres é servir-te de exemplo para a irracionalidade criacionista?

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  29. Parece que afinal a questão era mera convicção pessoal do Obama corroborada pelo ditador da Síria.

    Ele entrega as armas, depois duma birra, e tudo continua para bingo.

    E ninguém se apercebeu que o ministro Crato fez algo, embora com certo mérito, que não se faz assim ás claras.

    Até entendo que desmanchando o ensino público se queira criar uma elite para não desgraçar de todo o país.

    Agora, senhores, assim tanto ás claras só mesmo perante um povo abúlico.

    E ninguém se queixou ou indignou.

    Cada povo tem o governo que merece.

    Nós temos a escolha entre o Passos e o Seguro.

    Moços esforçados que aos trinta e muitos, sem mais que fazer na vida, apresentam licenciaturas na Moderna.

    Sem carreira, esforços mil, apresentam como curriculum a moderna ou a lusófona.

    E aos trinta e muito, senhores !

    Que querem ?

    Os dossiers não tem figuras, excepto uns áridos gráficos, e que fazer ?

    Falar e convencer que se é bom.

    E são!

    E de que maneira!

    O pior são os números. Ou algarismos ?

    - Ora porra! É o mesmo.

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  30. Quando um povo tem com Presidente da Republica o Cavaco, e por voto popular, e o Passos como primeiro ministro, e por voto popular e o Seguro como chefe da oposição.

    Ainda não por voto popular mas brevemente PM, e excelência e tal, e por voto popular.

    E quando esse povo vota no Menezes e tolera a toleira do BE sobre os piropos.

    E ouve o Jeronimo e vê ali algo.

    E quando se afasta do mar e acha que aqui não há peixe, sim não temos costa, e que não temos agricultura, sim aqui neva de caraças, e que não vale a pena porque....


    Ora porra!

    Estes gajos estão lá por voto nosso. Nem essa desculpa temos de isto ser uma ditadura.

    E que tal se fossemos todos inscrevermo-nos nos partidos e mandar para o caralho as putas das quadrilhas que lá estão ?

    Se calhar estamos todos a pagar o preço de deixar uma camada de filhos-da-puta, e por extenso, tomarem conta do poder politico.

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  32. A CIÊNCIA DA APRENDIZAGEM COM O CRIADOR

    Muitos cientistas acreditam que tudo surgiu do nada por acaso.

    Se for assim, eles têm que reconhecer que o nada e o acaso são mais inteligentes do que eles, porque muita da ciência que se faz hoje reside na tentativa de compreender e copiar os "designs" presentes na natureza.

    Ora se cientistas inteligentes têm que apreender com os designs da natureza, não é ilógico concluir que a natureza é produto de design super-inteligente.

    É certo que muitos cientistas atribuem tudo à evolução aleatória. Mas sempre assumindo (sem prova) que ela aconteceu. Porque o que podemos realmente observar aqui e agora são os engenhosos mecanismos existentes nos vários seres vivos.

    Alguns exemplos podem ser apresentados.

    Os engenheiros de materiais têm procurado apreender com as patas da joaninha, dotadas de microestruturas macias e adesivas que lhes permitem aderir a diferentes superfícies.

    Na robótica, os engenheiros procuram melhorar os seus robôs com as libelinhas e os seus sistemas de visuais de deteção de alvos na escuridão.

    As lulas também ensinam os cientistas a desenvolverem sistemas de camuflagem e visão noturna.

    Mesmo quando não o reconhecem abertamente, os engenheiros já há muito que compreenderam que o design mais inteligente se encontra nas obras do Criador.

    Curiosamente, também há casos, como o das rodas dentadas das máquinas, em que os engenheiros pensaram em soluções mecânicas antes de descobrirem que, afinal, o Criador já tinha usado soluções semelhantes na criação!

    Quem desdenha quer comprar! Mesmo quem atribui os designs da natureza ao acaso e ao tempo (embora sem que isso alguma vez possa ser demonstrado) lá tem que dar a mão à palmatória e vir apreender com quem realmente sabe: o Criador!



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  33. Trata-se apenas de ter em conta tudo o que Deus diz na Bíblia. Se ela perturba um leitor superficial, isso é com ele.

    Quem não crê no texto, não tem que se preocupar com as suas ameaças, ficando à espera a ver se elas se materializam e assumindo as suas responsabilidades.

    Se o castigo eterno não existe, Jesus veio salvar-nos de quê?

    A necessidade de salvação, proclamada pela Bíblia do Génesis ao Apocalipse, só faz sentido por haver referência ao castigo divino.

    A refutação do criacionismo consiste na demonstração de que a vida surgiu por acaso e de que um género se pode transformar noutro diferente mais complexo, por processos naturais.

    O problema é que Darwin observou tentilhões a "evoluirem" para tentilhões e tartarugas a "evoluirem" para tartarugas.

    E as últimas notícias das ilhas Galápagos confirmam isso!

    Os criacionistas concordam inteiramente com as observações de Charles Darwin!

    Só não concordem com as suas especulações infundadas, provavelmente desenvolvidas quando, enjoado e a vomitar, tentava dormir no Beagle...

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    1. Jónatas,

      o problema não é a concretização das ameaças, mas usares ameaças como instrumento de retórica. Ainda por cima tens orgulho nisso, como se fosse algo razoável.

      Fazes asserções que mostro claramente serem falsas:
      * Interpretas mal os artigos que aqui colocas, por exemplo dizendo que vários fósseis atribuídos a várias foram encontrado num depósito.
      * Que os judeus (casa de Israel) foram o povo mais perseguido e que ainda sobrevive.
      * Que a Bíblia não tem quaquer contradição histórica.

      E o que fazes é uma ameaça, como resposta. É uma atitude que muitos julgam ser apenas uma caricatura, para ridicularizar cristãos como você, mas eis que encontramos um exemplo dessa atitude indigna aqui mesmo.

      Não fiz qualquer menção sobre evolução aqui e já te refutei longamente sobre o tema noutra ocasião, enquanto ías mudando de assunto até ficares caladinho, apesar da habitual arrogância e falta de educação na internet, que expus.

      Como foi já várias vezes demonstrado que não sabes interpretar textos, esclareço:
      o que eu disse é que te refutei e questionei-te se a motivação da tua atitude é para exemplificar a irracionalidade dos criacionistas. (contexto)

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    2. Mas, já agora, Jónatas, os tentilhões existem em Galápagos em pelo menos cinco géneros: Geospiza, Camarhynchus, Certhidea, Pinaroloxias e Platyspiza.

      Se todos surgiram de uma espécie de tentatilhão, então a conclusão é que afinal de contas evoluíram para géneros diferentes.

      Deverás actualizar a tua ladainha.

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  34. Este comentário foi removido pelo autor.

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  35. São seis espécies dentro do género de tentilhões, assim como são cerca de 400 espécies de caninus dentro do género "canis familiaris"...

    Mas tentilhões e cães reproduzem-se dentro do seu género, tal como a Bíblia afirma e como podemos ver.

    Em caso algum se observa tentilhões darem outra coisa senão tentilhões ou cães darem outra coisa senão cães... ...

    Em caso algum se assiste ao surgimento de estruturas diferentes e mais complexas, que não estivessem pré-programadas nos genes...


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    1. Jónatas,

      acho que não leste bem o que eu escrevi.
      os tentilhões de Galápagos não pertencem ao mesmo género.
      São pelo menos 14 espécies em 6 géneros:
      "Based on morphological, behavioral, and ecological data, Darwin’s finches currently are divided into three lineages comprising six genera and 14 species"

      Ninguém observou uma raposa, um chacal e um cão surgiram de outros seres diferentes da mesma espécie:
      os animais têm crias ligeiramente diferentes, mas da mesma espécie, mas com o acumular de diferenças, descendentes mais distantes têm dificuldade em reproduzir com seres mais similares com os ancestrais. Aceitas isso.

      Respondento a uma interpretação mais generosa, referindo-se à evolução dentro dos géneros: penas inferimos que tiveram um antepassado, tal como se infere que os vários géneros de tentilhões tiveram o mesmo antepassado comum:
      "The objective of the present study was to use wellestablished molecular markers to answer the following questions: First, are the Gala´pagos finches truly monophyletic?
      Second, is the Cocos finch directly related to the Gala´pagos
      finches? Third, did the warbler finch descend from the same
      ancestor as the rest of the group?" ... "First, because in all
      the phylogenetic trees based on the mtDNA sequences, the
      dull-colored grassquit of Ecuador does indeed assume the
      outgroup position and because a related study identifies the
      Tiaris group as the nearest relative of Darwin’s finches (A.S.,
      unpublished work), it follows that the finches constitute a
      monophyletic group. This interpretation is further supported
      by the distribution and sequences of the numts (A.S., unpublished work), microsatellite DNA data (22), as well as by
      morphological (3, 4), behavioral (23), biochemical (5), and
      karyological (24) data. The mtDNA and microsatellite data
      are consistent with the origin of Darwin’s finches from a single
      ancestral species, possibly from a single founding population
      (25), which reached the Gala´pagos Archipelago from Central
      or South America." ... "Third, the molecular data corroborate the placement of the warbler finch at the base of the Darwin’s finch tree as
      suggested by some taxonomists (3) and by the allozyme
      frequency data (5). This species is apparently the oldest in the
      Darwin’s finch assemblage, presumably the result of an early
      radiation of the ancestors."

      Se tentares enumerar exemplos de especiação observada dentro do mesmo género, terás bastante dificuldade. Claro que podes inventar, mas sem a documentação da observação.

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  36. Não se trata de ameaças. Trata-se de dizer verdade, toda a verdade e nada mais do que a verdade.

    Jesus disse. "Eu sou a Verdade".

    Mas também disse:

    "Se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis".

    A necessidade de um salvador vem daí. Devemos dizer tudo, para não sermos acusados de dizer apenas uma parte.

    Quanto aos gémeos com dois pais, cada um deles tem apenas um pai e uma mãe.

    O padrão da natureza é esse: todos somos o resultado de um espermatozíde e um óvulo e todos recebemos 23 cromossomas de um homem e 23 cromossomas de uma mulher.

    A heterossexualidade monogâmica é o padrão do Génesis e da estrutura biológica. Qualquer desvio é resultado da corrupção física e moral que afeta toda a humanidade.

    Está para nascer aquele que conseguir demonstrar que os seres vivos não se reproduzem de acordo com o seu género, tal como a Bíblia ensina... ... e tal como Darwin observou.

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  37. A CIÊNCIA DA ESPECIAÇÃO E AS CONFUSÕES DOS EVOLUCIONISTAS

    Quando os evolucionistas, como o Pedro Amaral Couto, apresentam aos criacionistas a especiação dentro do mesmo género como evidência de evolução, pode ver-se logo que ignoram o que os criacionistas pensam sobre isso e que ignoram factos importantes sobre a especiação.

    Vejamos ambas as coisas.

    Os criacionistas não negam a especiação enquanto criação de diferentes sub-espécies dentro de um mesmo género. Pelo contrário, ela pode ser observada todos os dias, sendo inegável.

    A especiação é uma parte significativa do modelo criacionista, com as mutações genéticas e a selecção natural, ajudando a explicar a diversificação pós-diluviana e a extinção das espécies a que hoje assistimos.

    Se da Arca de Noé, nas montanhas da Ásia, saíram casais dos vários géneros, com o seu rico pool genético. diversificação subsequente deve ser compreendida a partir daí.

    A especiação é um processo rápido, podendo ser observado quase em tempo real, por exemplo, nas aves ou nos micróbios, não sendo necessários milhões de anos.

    Ela pode ser documentada aqui e agora, não sendo um processo imaginado, como a suposta evolução na época cambriana, “calculada” a partir de fósseis de seres vivos mortos e da premissa de que essa evolução terá ocorrido.


    A especiação depende do potencial genómico do género em causa e das pressões selectivas do ambiente.

    O isolamento genético e reprodutivo pode desempenhar um papel. No entanto, os contornos da especiação ainda não são bem compreendidos.

    Todavia, ela não transforma os géneros existentes em géneros diferentes e mais complexos. Tal nunca foi observado. Tentilhões são sempre tentilhões e tartarugas sempre tartarugas.

    A especiação modifica, elimina, duplica ou recombina informação genética pré-existente. Ela não cria informação inovadora e mais complexa, codificadora de estruturas genéticas mais complexas.


    Provavelmente, trata-se de uma capacidade de reengenharia pré-programada nos genomas menos aleatória do que se pensava.

    Na verdade, tudo indica até que a especiação é previsível.

    As novas espécies têm menos informação genética do que o género de que derivam e de cujo potencial genómico dependem.

    Observamos isso na seleção artificial feita nos caninos, apresentada como exemplo de evolução por Darwin, onde é visível a redução do pool genético por ela operada, não podendo transformar cães em caçadores.

    Na verdade, diversificação dos géneros traduz-se frequentemente na degradação da qualidade e quantidade de informação, havendo perdas de robustez das populações.

    A especiação existe e pode ser observada. A evolução de partículas para pessoas tem que ser imaginada.

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    1. Jónatas,

      qual foi o exemplo de "especiação dentro do mesmo género" que eu usei?
      Eu próprio afirmei que tu irias ter dificuldades em tal empreendimento, se apenas incluísses os casos observados.
      Por exemplo, os canídeos e felinos seriam excluídos.
      Se é por causa dos tentilhões, parece que tenho de repetir que são 6 géneros.
      Depois disso disseste que são 6 espécies. Não, são 15 espécies e 6 géneros.

      Tu usaste um artigo do science daily para defender que a especiação é observada todos os dias.
      O problema é que eu leio os artigos.
      Lá apresenta uma árvore geneológica de aves de várias ordens (papagaios, falcões, corujas, gaivotas, cucos, ...).
      Subtítulo: "The world's first family tree linking all living bi(r)ds nd revealing when and where they evolved and diversified since dinosaurs walked the Earth has been created".
      Não é dito que foi observada especiação: "We used fossils and genetic data to estimate the ages of all the different branches of the bird tree so that we could assess how diversity has accumulated through time"
      Lição: nunca se deve confiar em ti quando dizes que determinado texto diz algo.

      No artigo a seguir é dito o que eu sugeri: "it's notoriously hard to observe in action".
      E eis que tiveste dificuldades. Apresentaste uma ave e micróbios (são os mais fáceis).
      Nota que eu nunca disse que a especiação não é observada. Eu disse que terias dificuldade em enumerar os casos observados. Conheço vários casos. Também podias ter encontrado um caso de um lagarto, de alguns insectos e de várias plantas.
      Mas não usaste os exemplos típicos dos cães e dos gatos. Por exemplo, mencionas a "seleção artificial feita nos caninos", mas por muito que se tente e apesar da variedade, não houve especiação observada entre os canídeos. Portanto, os criacinistas deveriam excluir nesse caso, ao invés de inferirem, curiosamente através do método usado na inferição da evolução.

      É engraçado teres dito que estava em desespero por causa de umas referências que depois ía usar, dizendo que ía responder depois, por não ter tempo no momento. É apenas uma atitude tua que vai para a minha lista de atitudes que não te abonam, pelo contrário. Mas eis que escreves como um desesperado.

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  38. Fala-se-lhe em serres humanos responde com primatas...

    Fala-se-lhe em padrões, responde com excepções excecionalíssimas...

    Certamente que se eu dissesse que o padrão no ser humano são os cinco dedos, logo me procuraria desmentir mostrando que há pessoas com 6 dedos...

    Enfim, a pobreza e o desespero argumentativos dão nisto...

    A verdade é esta:

    padrão da natureza é esse: todos somos o resultado de um espermatozíde e um óvulo e todos recebemos 23 cromossomas de um homem e 23 cromossomas de uma mulher.

    A heterossexualidade monogâmica é o padrão do Génesis e da estrutura biológica.

    Qualquer desvio é resultado da corrupção física e moral que afeta toda a humanidade.

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    1. Jónatas,

      o ser humano é um primata.
      Mas como deves ter notado, coloquei entre parênteses que ía responder (sou uma pessoa mais ocupado do que tu: trabalho a sério, nas segundas e quartas à noite tenho formação de prontos socorros, estou a estudar no coursera e num curso de usabilidade do Google, vivo sozinho - cozinho, cuido da casa, remodelo a casa -, tomo conta de gatos, tenho hobbies, há umas novidades pessoais, ...).

      Já previa que ías queixar-te do "padrão", mas usaste duas vezes a palavra "todos". És precipitado. Mas mesmo sendo verdade que a maioria tem certas características, também é verdade que existem desvios (senão não há evolução, seja dentro do género, seja de qualquer modo). Se procriarem e os seus descendentes procriarem, poderá existir um novo padrão. No caso da notícia que indiquei, trata-se de uma possibilidade que era já era prevista, devido à descoberta da fusão de dois cromossomas nos humanos.

      A regra que tinhas indicado antes (somos todos fruto de um único espermatozóide e de um único óvulo) era mais geral.
      É extremamente raro, mas existe pelo menos um caso documentado, por acidente (numa cirurgia), de uma mulher fruto de dois espermatozóides. É um caso de tetragametismo quimérico.
      Também existem casos de superfecundação heteroparental, mas os casos documentados que descobri são em gémeos (gémeos frutos de dois espermatozódes de pais diferentes).
      No entanto, por acidente, descobriu-se um primata que foi fruto de dois espermatozóides de pais diferentes, o que sugere que não é impossível também acontecer em humanos. É extremamente raro acontecer, a possibilidade de observar tais casos é recente e são descoberto por acidente.

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  39. O homem de 44 cromossomas é a excepção. Pelos vistos perdeu cromossomas, mas o essencial dos genes manteve-se. Por causa da corrupção que afeta toda a natureza criada, podemos esperar algumas anomalias.

    Mas são isso mesmo, anomalias. As especulações sobre o que isso nos diz sobre passado distante, são só especulações, porque ninguém pode confirmar a existência desse passado distante (ninguém viaja no tempo) nem o que se terá passado...

    Quando alguém pretende invocar anomalias para sustentar a inexistência de padrões, mostra que não tem uma estrutura de pensamento muito normal...

    Todos sabemos que existem crianças que nascem cegas. Mas todos sabemos que o padrão natural é nascerem com visão...

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    1. Jónatas, disseste: "O padrão da natureza é esse: todos somos o resultado de um espermatozíde e um óvulo e todos recebemos 23 cromossomas de um homem e 23 cromossomas de uma mulher."

      Afinal é todos, ou não é todos?

      Fizeste uma generalização universal.
      Uma lei natural natural, pelo contrário, não tem excepções. Se for observada uma excepção, é falsa.

      Fazes essas generalizações, depois vais alterando para versões cada vez mais fracas (menos gerais).
      Evidentemente que se chega a um ponto que se encontra uma versão tão fraca que se torna trivialmente verdade, mas torna o argumento muito fraco. Aliás, é uma técnica de argumentação chamada "guarding" (o oposto de "assuring").

      Depois comparas o homem com 44 cromossomas com uma criança cega, mas no caso que exemplifiquei trata-se de uma pessoa completamente saudável:
      "Except for his different number of chromosomes, this man is perfectly normal in every measurable way. His chromosomes are arranged in a stable way that could be passed on if he met a nice girl who had 44 chromosomes too." ... "Scientists could certainly predict something like this. But now there is proof that it can actually happen."

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  40. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Jónatas, a Bíblia não diz que todos os seres vivos reproduzem de acordo com o seu género.
      Miyn:
      "kind, species" ... "kind, species, of plant Genesis 1:11,12 (twice in verse); usually of animal (beast, bird, fish, insect)"

      "kind, sometimes a species (usually of animals) ++ Groups of living organisms belong in the same created "kind" if they have descended from the same ancestral gene pool. This does not preclude new species because this represents a partitioning of the original gene pool. Information is lost or conserved not gained. A new species could arise when a population is isolated and inbreeding occurs. By this definition a new species is not a new "kind" but a further partitioning of an existing "kind"."

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  41. Quando a Bíblia diz que todos os seres vivos se reproduzem de acordo com o seu género, devemos lembrar que a expressão nela utilizada ("min"), devemos lembrar que a expressão nela utilizada ("min") foi escrita alguns milénios antes de a biologia moderna ter criado a sua própria terminologia técnica.

    Daí que o género bíblico não tenha que coincidir necessariamente com o género ou a espécie da biologia, podendo nalguns casos designar famílias (v.g. felinos).

    Em todo o caso, ela diz-nos para não esperarmos que sapos se transformem em príncipes ao longo de milhões de anos, nem perdermos o nosso tempo com cenários fúteis e impossíveis de provar.

    Ela diz-nos para esperarmos ver o que Darwin viu...

    No caso dos tentilhões das ilhas Galápagos, toda a diversidade das espécies que se pode observar não nos impede de afirmar que se trata de tentilhões dos Galápagos, o que encaixa no género bíblico.

    A expressão que usamos para designar as diferenças (v.g. género, espécie) entre os vários tipos de tentilhões são apenas designações técnicas modernas, construídas pelos cientistas para designar as diferenças que observam, que não têm que coincidir com o género bíblico.

    Se depois da diversificação se perde capacidade reprodutiva dentro do género bíblico, isso apenas prova que ocorreu uma perda de função, e não a criação de uma função inovadora e mais complexa.

    A verdade é esta: em caso algum encontramos a criação de géneros diferentes e mais complexos, com estruturas e funções diferentes e mais complexas.

    Tanto quanto nos é dado observar, tentilhões "evoluem" para... tentilhões!

    Tartarugas "evoluem" para... tartarugas!

    Salamandras "evoluem" para... salamandras!

    Nada do que observamos corrobora a transformação de tentilhões em ornitologistas ao longo de milhões de anos ou de bactérias em bacteriologistas.

    Isso só acontece na fértil imaginação evolucionista...

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    1. Jónatas,

      tens desde há muito tempo enviado spam para aqui dizendo que a biologia apenas mostra que existe variação dentro do género, que não existem provas de um género possa evoluir para outro género e que o tal "min" da Bíblia corresponde ao género.

      No entanto recorres a artigos criacionistas que contradizem tal ideia, defendendo que o "min" é aproximadamente a família, podendo ser até um nível mais acima, e que um género pode dar origem a outro género diferente. Ora, eu, por exemplo, disse várias vezes que os tentilhões de Galápagos são vários géneros, por isso satisfaz o teu requisito de que tentilhões só evoluem para tentilhões.

      Ainda não sei por que é que criacionistas limitam a evolução até à família, nem por que é que para ti era o género. Afinal de contas, é muito difícil observar diretamente casos de especiação. Em qualquer lista que encontres na web o número de casos enumerados é ínfimo. Pelo que notei, nem há um exemplo de um mamífero.

      É tão difícil para o género, que não há um único caso. Mas criacionistas aceitam. E fazem uma única excepção: para a família Hominidae, que inclui chimpanzés, gorilas, orangutangos e humanos.

      É claro que não vais admitir o erro. Não sei se o teu próximo spam vai ser actualizado. Nem sei qual é a justificação para ir o género ou a família serem considerados o limite. Seja como for, pelos vistos foste refutado por mim (que supostamente estava a entrar em desespero). E foi graças ao teu link. Aguardo resposta.

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  42. Jónatas,

    aparentemente removeste uma mensagem que eu parcialmente respondi e repetiste-a...

    Mas também mostra que não lês, ou não sabes ler, o que indicas.
    No artigo que indicaste, muitos "kinds" não são géneros, mas famílias (terminam em "dae" ou "dea").
    O que fica logo acima da família é a ordem. Logo abaixo da família está o género.

    O artigo defende que מִין ["species, of plant Genesis 1:11,12 (twice in verse); usually of animal (beast, bird, fish, insect) Genesis 1:21,22,24"] corresponde à família:
    «Mammalia was evaluated in an attempt to get a realistic estimate of what mammalian kinds would have been represented on the Ark. Examining information on extant species (those alive today), it was estimated that they represent 137 created kinds. Given the number of extinct mammalian families known from the fossil record, the actual number on the Ark could easily have been well over 300.» ...
    «Mammals belong to the taxonomic class Mammalia. Nowak (1999) lists them in 28 orders that include 146 families and over 4,800 species.» ...
    «It has often been stated that the level of the kind is approximately the level of the family. It can be above or below this level, but the family is a fairly good approximation.» ... « It was placed at the subfamily level for hedgehogs» ... «It was placed at the subfamily level again in Bovidae»

    Isso demonstra a inconsistência entre os criacionistas bíblicos, até mesmo dentro de um texto.

    Como já tinha dito, em Galápagos os tentilhões não são apenas um único género.
    Logo, se tentilhões só evoluem para tentilhões, isso não exclui um género a evoluir para outro género.

    Não reproduzir ou ter dificuldade em reproduzir de outra espécie diferente não é perder uma função.
    Continua a poder reproduzir, mas com os seres vivos da mesma espécie.
    Se consideras que não conseguir reproduzir com uma espécie ancestral é perder uma função, então reproduzir com a espécie mais recente é ganhar uma função.

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    1. Creation Wiki

      «Early creationists used the word "species" (Latin for "kind") for the concept of "created kind" referred to in the Bible. The concept of "fixity of species" persisted in the minds of scientists and laymen for some time, despite the narrower definition of species later adopted, as illustrated when Henry Morris continues: "It will probably be found eventually that the min [Hebrew word for kind] often is identical to the "species," sometimes the "genus," and possibly once in a while with the "family"."»
      (observação: Henry Morris nasceu em 1918 e morreu em 2006)

      «Due to an improved understanding of speciation, it is now widely recognized by creationists that the process has been a regular part of the development of the created kinds. In contrast to the earlier views, today most creation scientists see the reverse comparison to Morris; equating the "family" level as most often identical to the kinds of the Bible, sometimes the "genus," and only possibly once in a while with the "species".»

      TCHANAM!!!

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