domingo, agosto 18, 2013

Treta da semana: especial silly season.

Gonçalo Portocarrero de Almada lamenta que uma tal «dominante moda unissexo» tenha feito perder «a noção da riqueza específica da feminilidade e da masculinidade»(1). É provável que lhe escape a ironia desta preocupação vir de quem abdicou de qualquer relação sexual ou da possibilidade de ter filhos, visto que argumenta que homens e mulheres são fundamentalmente diferentes porque «Deus, quando criou o ser humano à sua imagem e semelhança, criou-o homem e mulher.» O raciocínio deve ser assim: Deus é três pessoas numa só substância; mesmo que as três pessoas de Deus sejam do género masculino, também pode ter duas imagens e semelhanças, uma de homem e outra de mulher, ao mesmo tempo que só tem uma, pois se três é um dois ainda mais facilmente o será; assim sendo, um padre é a melhor pessoa para falar sobre a «riqueza específica da feminilidade e da masculinidade». Se isto parecer não ter lógica nenhuma, melhor ainda. É um Mistério da Fé.

Talvez o Gonçalo se preocupasse menos com este problema se vivesse de forma mais plena a “riqueza específica” da sua masculinidade. Para combater o stress é uma maravilha. No fundo, o que apoquenta o Gonçalo, e muita gente da mesma linha ideológica, tem uma solução trivial. Eis como eu resolvo o suposto drama da alegada «confusão dos géneros». Sou do sexo masculino e sinto-me do género masculino. Gosto de mulheres, repugna-me a ideia de ter relações sexuais com um homem e não tenciono vestir saias nem depilar as pernas. Mas – e esta é a parte importante – se algum homem tiver gostos diferentes dos meus, estou-me nas tintas. Não tenho nada que ver com isso. Pronto, problema resolvido.

Mais interessante é o problema teológico que o Gonçalo inadvertidamente apresenta. Não é que seja especialmente interessante em si, mas estamos em Agosto e, seja como for, qualquer coisa é mais interessante do que preocupar-se com a orientação sexual de desconhecidos. Escreve o Gonçalo que «quando o Pai eterno enviou ao mundo o seu Filho, deu-Lhe uma mãe, Maria, e um pai, José. Graças à feminilidade da donzela de Nazaré e à masculinidade do carpinteiro da casa e família de David, Jesus «crescia em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens». Graças à harmonia conjugada das salutares diferenças da «cheia de graça» e do varão «justo», Cristo não só é Deus perfeito, mas também perfeito homem.»

Perfeito homem. Masculino. Mas se a humanidade é composta por homens e mulheres e os sexos têm as suas “riquezas específicas”, então o Jesus perfeito homem não foi plenamente humano. Nem o Pai nem o Espírito Santo parecem fazer a mínima ideia do que é ser mulher. Esta lacuna na cobertura demográfica pode alienar parte do público feminino, um segmento de mercado cada vez mais importante agora que ser religioso é mais missas e “espiritualidade” e menos perseguir infiéis para roubar terras e viúvas, levando muitos homens a preferir o futebol. Assumir Maria como divindade será difícil, que quatro pessoas na mesma substância já começa a ficar apertado, mas talvez a própria «moda unissexo» que o Gonçalo lamenta possa ajudar o empreendimento católico. Conforme a sociedade se habituar à ideia de que a sexualidade humana é mais complexa do que a mera questão de ter ovários ou testículos, mais fácil será anunciar que o sexo de Jesus afinal era metafórico. Este truque de dizer "é metáfora" já safou a teologia de muitos embaraços. Nem é preciso especificar o que é que a metáfora representa. Criação em sete dias, apedrejar crianças, hemorróidas de ouro (2), se tudo isso pode ser metáfora, também o sexo de Jesus pode ser. O único senão é que teriam de deixar de implicar com os homossexuais. Mas a vida é assim, não se pode ter tudo...

1- I Online, Extinção dos Machos
2- 1 Samuel 6:17-19

45 comentários:

  1. A Bíblia afirma que o homem e a mulher foram criados à imagem e semelhança de Deus, tendo por isso igual dignidade.

    Dizer que Deus, que criou a mulher à sua imagem, não faz ideia do que é a mulher é uma afirmação irracional que só atesta a irracionalidade de quem a faz.

    Diferentemente da Bíblia, os darwinistas diziam que o homem e a mulher eram, respectivamente, "homo frontalis" e "homo parietalis", sustentando que as mulheres estão mais próximas dos macacos.

    Charles Darwin admirava-se como é que homem e mulher, sendo tão diferentes, ainda podiam ser considerados da mesma espécie.

    A verdade é que homem e mulher não se criaram a eles próprios nem criaram as suas próprias características. Ambos têm características de Deus.

    Deus é o modelo de ambos e da relação que existe entre ambos e entre eles e os seus filhos.

    Um homem é plenamente homem e a mulher é plenamente mulher. Mas o género humano é representado na sua plenitude por um homem e uma mulher.

    Esta afirmação teológica e antropológica coincide com os dados biológicos no terreno.

    Todos recebemos 23 cromossomas de um homem e de uma mulher. Todos somos o fruto de um espermatozóide e de um óvulo. Todos somos o produto da heterossexualidade monogâmica.

    Daí a primazia que deve ser dada a esta relação. É lógico.

    Se os Padres acham que não podem casar, isso nada tem que ver com a Bíblia.

    Pelo contrário, esta é muito clara quando diz:

    "É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, moderado, sensato, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar;" I Timóteo 3:22

    "É preciso que o presbítero seja irrepreensível, marido de uma só mulher..." Tito 1:6

    Quando nos afastamos do que a Bíblia realmente ensina e começamos a inventar, o resultado é geralmente desastroso...

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    1. Um homem é plenamente homem e a mulher é plenamente mulher. Mas o género humano é representado na sua plenitude por um homem e uma mulher.

      Esta afirmação teológica e antropológica coincide com os dados biológicos no terreno.

      Todos recebemos 23 cromossomas de um homem e de uma mulher. Todos somos o fruto de um espermatozóide e de um óvulo. Todos somos o produto da heterossexualidade monogâmica.


      Bem, tudo é discutível. Embora seja verdade que sejamos produto da heterossexualidade, a monogamia na espécie humana é mesmo muito questionável, e nesta altura do campeonato, há opiniões completamente opostas sobre porque é que a espécie humana é principalmente monogâmica — excepto em 17% dos casos, o que corresponde mais ou menos a um milhar de milhões de humanos que têm culturas que não são monogâmicas.

      Mas o «homem que é plenamente homem e a mulher que é plenamente mulher» não é verdade. Sim, a maior parte de nós tem 23 cromossomas, e, em 90% dos casos, estes são suficientes para determinar as características sexuais do indivíduo de forma inequívoca. No entanto, deixa de fora os restantes casos, em que não só existem pessoas com mais ou menos cromossomas; como deixa de fora os casos em que os cromossomas não determinam as características sexuais de forma inequívoca — como nos casos da intersexualidade, por exemplo, mas eu pessoalmente acho ainda mais interessante coisas como o síndroma da insensibilidade ao androgénio. Nestes indivíduos, o seu DNA é inambiguamente masculino, mas tem um defeito genético: as células do organismo não respondem à presença do androgénio, e, assim, o indivíduo em questão apresenta as características sexuais secundárias de uma mulher (o género por omissão na maioria das espécies é o feminino), embora nunca desenvolva um útero e não se pode reproduzir. Este síndroma não é muito frequente, mas não tem uma frequência assim tão baixa como isso. Fisicamente, estes indivíduos têm normalmente o aspecto de uma mulher, e são como tal identificados e registados legalmente (basta ver fotos suas que não há razão para suspeitar que sejam outra coisa que não uma mulher). No entanto, claro, são estéreis, nunca tiveram menstruação, etc., o que tradicionalmente foi associado a outro tipo de complicações (o que não faltam são as complicações que tornem as mulheres estéreis...), mas só relativamente recentemente é que se pode analisar o DNA e perceber que na realidade são indíviduos geneticamente masculinos, com cromossomas XY como todos os homens — mas, por convenção social, são aceites como mulheres porque parecem ser mulheres; legalmente são do sexo feminino e podem casar-se (mesmo pela igreja!), apesar do género do seu DNA não coincidir com o género que esteja no Cartão de Cidadão. Provavelmente todos nós já tivémos uma tia ou tia-avó que nunca conseguiu ter filhos porque nem sequer nunca teve menstruação e que tinha esta patologia, mas à qual nunca se fez qualquer análise ao DNA. E, claro, não é a única patologia que cria estas «confusões» entre géneros (é apenas a que pessoalmente considero mesmo interessante).

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    2. O que é «lógico» neste caso, pois, é não usar o universal todos. Podemos dizer «a maioria», porque isso será sempre verdade — todos estes casos são excepções à regra, mas isso não quer dizer que sejam pouco numerosos. Quer isto também dizer que, na espécie humana, só uns 80% dos indivíduos é que têm o seu género e identificação de género geneticamente determinada, assim como a sua orientação sexual (monogamia, poligamia, heterossexualidade, etc.). O resto — alguns milhares de milhões de seres humanos, também eles, segundo a sua tese, «criados à imagem e semelhança de Deus» — não se encaixam nas classificações da maioria dos indivíduos.

      Quando se postula que existe um Designer Inteligente que «criou» a espécie humana, é legítimo interrogarmo-nos então porque é que esse Designer é tão pouco inteligente ao ponto de fazer uma enorme confusão nos mecanismos reprodutivos que funcionam na maioria dos casos, mas que não funcionam em todos. É legítimo questionarmo-nos então porque é que esse Designer Inteligente, ao ditar as suas regras às suas alegadas criações, procurou esconder os seus inúmeros defeitos e erros e fingir que não existem. Deus, perante a sua Criação, comporta-se como grande parte dos ministros dos governos de Portugal: não assumem a responsabilidade dos seus erros e procuram ocultá-los, fingindo que não existem. Entretanto, aqueles que são vítimas desses erros sofrem desnecessariamente porque a maioria das pessoas, que não é afectada pelos erros, acredita na infalibilidade dos ministros — ou desse tal Designer Pouco Inteligente. E, evidentemente, essa maioria entra em negação, pretendendo que as excepções não existem ou que não são relevantes. Mas 20% ou 17% da população humana é mais que relevante. Só para alguém que seja profundamente intolerante e que não tenha compaixão para como todos os indivíduos — característica que alegadamente esse Designer Pouco Inteligente terá — é que pode ter uma atitude de desprezar os «defeitos» da Criação e tentar afastá-los das sociedades, que alegadamente seguem uma ética estabelecida por esse mesmo Designer Pouco Inteligente.

      Em contraste absoluto com esta posição está a nossa sociedade moderna que, felizmente, é inclusiva, e que procura fornecer apoio e integração a todos aqueles que estão fora da tão apregoada «normalidade», fazendo-lhes valer os seus direitos e a sua dignidade enquanto seres humanos. Estas nossas sociedades são mais compassivas do que esse alegado Designer Pouco Inteligente, que não só comete erros todos os dias como os oculta e entra em negação para com a sua existência. Irónico, não?

      Portanto, em resumo, apenas queria fazer salientar que se deve ter muito cuidado com estas alegações universais («todos» são assim ou assado) porque são tudo menos universais, e, ao afirmá-las, caímos no erro de ostracizar aqueles que não fazem parte da «maioria» e de os afastar do pleno usufruto dos direitos e protecção garantidas pelas nossas constituições e pela nossa ética moderna, que se pretende universal e equanânime...

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  2. Bem, como estamos na silly season, tentei mandar um comentário no iOnline, mas não tive grande sorte em que o comentário aparecesse, pelo que o transcrevo aqui :-)

    Caro Sr. Padre Gonçalo,

    «O hábito não faz o monge» — não compreendo porque é que os homens são «menos masculinos» se usarem roupa unissexo (ou as mulheres «menos femininas»). Basta até pensar que os sacerdotes católicos usam trajes bem femininos com saias em vez de calças — e o mesmo acontece com os juízes e advogados do género masculino — e isso não os torna «menos masculinos» no desempenhar das suas funções.

    O género não se cinge à roupa. Durante grande parte do século XVIII, aproveitando a sua referência, a moda era «quase» unisexo. Homens e mulheres usavam perucas, com cortes elaborados, e com a mesma cor (branca). Ambos usavam maquilhagem e os mesmos perfumes. Ambos usavam rendas e demais ornamentos, assim como joalharia semelhante; ambos usavam corpetes (uma prática que os homens só começaram a abandonar já ia o século XX avançado). É certo que as saias, nas mulheres, eram maiores, mas a sua ornamentação não era muito superior às peças de roupa masculinas; embora existissem obviamente certas peças de roupa associadas mais a um género do que a outro. Nos teatros, até muito tarde, era proibida a subida de mulheres aos palcos, mas isso não impedia que os homens não representassem o papel de mulheres usando as suas roupas. Mas isso em nada influenciava a «virilidade»/«feminidade» ou a separação de funções sociais entre homens e mulheres.

    Aquilo que hoje em dia chamamos de «moda unissexo» é apenas isso, uma moda, que provavelmente irá desaparecer mais cedo ou mais tarde. Depois das guerras napoleónicas, convencionou-se que a roupa masculina devia ser preta (ou pelo menos escura) e de corte completamente diferente do da feminina, que era colorida. Mas noutras sociedades e noutras épocas deu-se precisamente o contrário: talvez por influência cigana, até recentemente as mulheres casadas popularmente envergavam apenas roupa preta, enquanto que os homens podiam usar as cores que quisessem, invertendo as regras da moda de 1820/30. Não é implausível admitir que, daqui por uma década, a moda unissexo desapareça, ou que o «código de cores» se inverta: que os homens passem a usar roxo e rosa, e que as mulheres prefiram o azul e o cinzento. Porque não? Já foi assim no passado, talvez seja assim no futuro, é impossível de prever.
    (cont.)

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  3. Penso que está a dar demasiada importância à aparência externa dos géneros, já que até elogiou a liberdade dada hoje em dia a homens e mulheres para desempenharem papéis sociais que, não há muito tempo atrás, eram exclusivos de um género apenas, e hoje são partilhados por ambos. Afinal de contas, segundo a tradição católica, Maria e José não são consideradas pessoas ricas, e a sua respectiva roupa não seria muito diferente em aspecto (ver http://www.ancient-hebrew.org/33_clothing.html) apesar de existirem pequenas diferenças que permitisse identificar determinada peça de roupa como sendo «masculina» ou «feminina». É principalmente o contacto com a cultura romana nos tempos de Cristo que introduz na Palestina o conceito da diferença de roupa entre homens e mulheres (contrastando, por exemplo, a utilização de calças por parte dos militares romanos — uma peça de roupa desconhecida dos hebreus — com os vestidos provocadores usados pelas romanas). Interessante também é observar que na Bíblia só existe um versículo sobre a utilização da roupa, em Deuteronómio 22:5, impedindo que homens e mulheres usem as roupas uns dos outros, mas não há referências no Novo Testamento sobre o uso da roupa. E mesmo Deut. 22:5, que se aplica essencialmente à tradição judaica, mantém a liberdade de cada cultura, em cada momento do tempo, definir o que é roupa apropriada para um género e para o outro — não existe uma definição eterna e universal do tipo de roupa a ser usada por cada género. Ou seja, se amanhã for moda os homens vestirem saias e as mulheres calças, nem isso seria ofensivo à luz desse versículo, que apenas indica que não se deve usar roupa do género oposto. É obviamente a sociedade, em cada momento do tempo, que decide o que é a roupa apropriada a cada género. E, neste momento do tempo, temos roupa que é apropriada para que seja envergada por qualquer um dos géneros — usá-la, pois, não contradiz esse único versículo que fala sobre roupa.

    Considero curioso o ênfase dado a estas coisas acessórias (roupa: um versículo), quando no caso da mudança de papéis sociais por parte das mulheres, essas sim, fortemente opostas por vários versículos nas Cartas dos Apóstolos (para além do que já se encontrava no Antigo Testamento), são perfeitamente toleradas pelos cristãos contemporâneos.

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  4. Uma teologia dos papeis sociais de homens e mulheres têm que começar por reconhecer que algumas das mulheres descritas na Bíblia eram profetizas, juízes, rainhas, comandavam exércitos, negociavam propriedades, dedicavam-se ao comércio, etc. Homem e mulher foram criados à imagem e semelhança de Deus. Mas o pecado corrompeu-os a ambos, juntamente com relação entre eles.

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  5. Todos somos o produto da heterossexualidade monogâmica. Isso é um facto. Podemos ver aí uma expressão o plano inicial de Deus na criação.

    Realmente existem deficiências genéticas e epigenéticas que alteram esse plano. No caso da homossexualidade sabe-se que pode ser resultado de problemas nos códigos epigenéticos.


    No entanto, não podemos subordinar a organização da nossa sociedade às nossas propensões genéticas corrompidas. Existem propensões e inclinações para a agressividade, o alcoolismo, a toxicodependência, a pedofilia, a zoofilia, etc.

    A Bíblia ensina que todos nós somos pecadores, sendo por isso portadores de propensões inatas para o pecado por causa da nossa corrupção física e moral.
    Não podemos esquecer que a corrupção afecta toda a natureza criada.

    Ainda assim, devemos procurar, individual e coletivamente, seguir o plano inicial do Criador, e não as propensões que resultam da nossa natureza humana corrompida.

    A dignidade humana é uma dádiva de Deus. Charles Darwin achava-a uma expressão de orgulho natural e preconceito natural sem qualquer fundamento biológico.

    O ser humano eleva-se na sua dignidade se se aproximar dos padrões de Deus que foram pensados como o melhor para homens, mulheres, crianças e toda a natureza não humana.

    Se se afastar do plano de Deus, o ser humano tende a aproximar-se dos animais e a comportar-se como eles.

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  6. Ludwig Krippahl

    Estamos de facto no verão, aqui onde me encontro é o inverno por isso ou deixar duas notas de rodapé sobre o assunto.

    O sexo da pessoa parece ser um tema simples, mas não é.

    Temos identificados 5 tipos de sexo,
    O masculino identificado como pénis + testículo
    o feminino como vagina , útero e ovários
    -----( retirado de http://super.abril.com.br/saude/terceiro-sexo-443658.shtml )
    O “herm” (de hermafroditas, pessoas que possuem formações de testículos e de ovários ao mesmo tempo),
    o “ferm” (pessoas com ovários e alguma expressão da genitália masculina) “merm” (indivíduos com testículos e algo da genitália feminina)
    -----


    Não entendo porque é que escapou à bíblia esta diversidade, talvez porque não passassem de uns pastores ignorantes , mas posso estar errado.

    seja como for a diversidade humana implica que qualquer tentativa de simplificar as coisas só as complica e e necessariamente errada.

    para aumentar a confusão cada tipo de sexo (!) pode ter orientações sexuais diferentes, e que podem variar ao longo da vida.

    No fim 5 sexos com n variações ao longo de várias décadas , é interessante , muito curioso e deve-nos tornar mais tolerantes e não mais retrógrados,

    Bom verão e bons posts que vou lendo sempre que posso

    ab

    rr









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  7. Todos os seres humanos são produto da heterossexualidade monogâmica.

    Nenhum é produto de dois espermatozóides ou de dois óvulos, ou de um espermatozóide e dois óvulos ou de dois espermatozóides e um óvulo.

    A heterossexualidade monogâmica é o padrão que encontramos na biologia e em Génesis.

    Ele é o padrão da natureza (biológico) e do Deus da natureza(teológico).

    Se somos seres racionais, sujeitos a um dever de racionalidade, esse deve ser, logicamente, o nosso padrão.

    Qualquer outro padrão é expressão da irracionalidade e da corrupção humanas.



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    1. «é o padrão que encontramos na biologia» ... «Ele é o padrão da natureza (biológico)»

      Argumentum ad Naturam: «When used as a fallacy, the belief or suggestion that “natural” is always better than “unnatural”. Many people adopt this as a default belief.»
      Logical Fallacies and the Art of Debate: «This is the fallacy of assuming that whatever is "natural" or consistent with "nature" (somehow defined) is good, or that whatever conflicts with nature is bad. For example, "Sodomy is unnatural; anal sex is not the evolutionary function of a penis or an anus. Therefore sodomy is wrong." But aside from the difficulty of defining what "natural" even means, there is no particular reason to suppose that unnatural and wrong are the same thing. After all, wearing clothes, tilling the soil, and using fire might be considered unnatural since no other animals do so, but humans do these things all the time and to great benefit.»
      ... «This is the fallacy of trying to derive conclusions about what is right or good (that is, about values) from statements of fact alone. This is invalid because no matter how many statements of fact you assemble, any logical inference from them will be another statement of fact, not a statement of value.»

      É irracional determinar o dever a partir de uma descrição ou facto da Natureza.
      A sociedade, o empreendimento científico e tudo o que existe de artificial (ie: de origem não natural) surgem para nos afastarmos dos males naturais e das limitações da vida na selva.

      "Se somos seres racionais, sujeitos a um dever de racionalidade, esse deve ser, logicamente, o nosso padrão.":
      * uma capacidade não implica o poder de a usar,
      * a racionalidade deriva de pontos-de-partida que não são justificados (geralmente da emoção), ie: do irracional, que são as motivações para a racionalidade ("a razão é escrava das paixões").
      * não apresentou qualquer implicação lógica entre as duas proposções para o tal "logicamente"

      «Nenhum é produto de dois espermatozóides ou de dois óvulos, ou de um espermatozóide e dois óvulos ou de dois espermatozóides e um óvulo.»

      Contra-exemplos:
      Twins With Two Fathers - Superfecundation and Superfetation: «Superfecundation is the word for twins with separate fathers. For this to happen, two things have to happen: 1. You have to ovulate twice (dizyogtic). 2. You have to have sexual intercourse with different men within a couple of days of ovulation.»
      Types of Twin Pregnancy: «The 'semi-identical' twins are the result of two sperm cells fusing with a single egg, before becoming two embryos.»

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  9. É só para recordar a recente descoberta de células em fósseis de dinossauro, corroborando as afirmações bíblicas sobre criação e dilúvio recentes...

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    1. Da fonte: «It has been tested against bird osteoblasts, cells on the same lineage as osteocytes, and does not react, and it does not react with osteocytes from non avian taxa tested. So it is the selective specificity of the antibody for bird osteocytes that is important. We are not saying birds and dinos are the only ones that have the protein, but because the sequence is inherited, it has different ‘shapes’ in each group and the ‘shape’ this antibody binds seems to be unique to bird osteocytes in living taxa.»

      Old Earth Ministries (criacionistas bíblicos que não partilham a visão do Jónatas, aka "perspectiva", aka "Criacionismo Bíblico"):
      * «If we were to find some soft tissue of dinosaurs, where is the most likely place to find it? The answer is obvious...in the most recent fossils. The T-rex was one of the last of the dinosaurs»
      * «The original source report for this article, which came from Science magazine, gives several key phrases, such as the "dense compact bone typical of therapods," and "dense mineralization of dinosaur bone." A large bone such as a therapod femur would be the most likely source of soft tissue, as the larger bone provides an opportunity for the outer bone to be sealed by mineralization, entombing the inner contents and protecting them from the elements.»
      * «if the earth was young, then we would expect most, if not all large dinosaur fossils to show evidences of soft tissue...after all, according to young earth theory, large dinosaurs from 200 million years ago died at the same time T-rex did, during the flood of Noah. Thus, you should expect all large dinosaur bones to be possible sources for soft tissue. However, this is not the case»
      * «According to the Science Magazine article, it was located "at the base of the Hell Creek Formation, 8 m above the Fox Hills Sandstone."» ... « it is clear from stratigraphy that dinosaurs were not all killed by Noah's Flood.»
      * «this one fossil of T-rex lends support to the theory that birds evolved from dinosaurs.»

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  10. Mesmo nos contra-exemplos, o padrão é sempre o mesmo: cada ser humano é produto da heterossexualidade monogâmica (um espermatozoide e um óvulo). Esse é, claramente o padrão.

    Isso só corrobora a consistência do que Génesis afirma com o que observamos na natureza. É o Criador que define o que é certo e errado e não a natureza, e muito menos uma natureza corrompida por causa da queda.

    Daí que seja uma irracionalidade, do ponto de vista biológico e antropológico, equiparar a relação entre dois homens ou duas mulheres, como a relação entre um homem e uma melhor que estrutura cada indivíduo e o género humano.

    A existência de tecidos moles, proteínas, DNA e células em fósseis de dinossauro, e mesmo de ossos não fossilizados, corrobora inteiramente o que a Bíblia diz sobre a criação e o dilúvio recente.

    A existência de homologias entre dinossauros e aves não prova a evolução das aves a partir dos dinossauros, na medida em que essas homologias corroboram a existência de um Criador comum.




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    1. cada ser humano é produto da heterossexualidade monogâmica (um espermatozoide e um óvulo)
      "Heterossexualidade monogâmica" refere-se a duas pessoas de sexos diferentes (heterossexualidade) que têm apenas relações sexuais entre si (monogâmico). No entanto:

      http://users.rcn.com/jkimball.ma.ultranet/BiologyPages/M/Mosaics.html: «A report by Yu, et. al. in the May 16, 2002 issue of The New England Journal of Medicine documents the discovery of a tetragametic woman; that is a woman derived from four different gametes, not just two.»
      Fonte: [Disputed Maternity Leading to Identification of Tetragametic Chimerism]: «A less common cause of congenital chimerism — so-called tetragametic chimerism — occurs through the fertilization of two ova by two spermatozoa, followed by the fusion of the zygotes and the development of an organism with intermingled cell lines.»

      «Isso só corrobora a consistência do que Génesis afirma com o que observamos na natureza.»
      * Nada em Génesis descreve a união de espermatozóides com óvulos.
      * Não há nada de extraordinário em uma crença inspirada no dia-a-dia, mas sim numa que é contrária no dia-a-dia, portanto improvável a priori, e, apesar disso, passa os testes.

      «É o Criador que define o que é certo e errado e não a natureza, e muito menos uma natureza corrompida por causa da queda.»
      * Nesse caso aceitas que usar «é o padrão que encontramos na biologia» ... «Ele é o padrão da natureza (biológico)» como argumento para o que é certo e errado, é falacioso.
      * Dizer que o certo e errado é definido por um sujeito, mesmo que único, com características absolutas e até mesmo conhecedor do bem e do mal, continua a ser uma falácia, já que o certo ou errado não pode ser definido pelo que é (problema do dever e ser) e, no caso em particular, tem o problema do Dilema de Eutífrom.

      «A existência de tecidos moles, proteínas, DNA e células em fósseis de dinossauro, e mesmo de ossos não fossilizados, corrobora inteiramente o que a Bíblia diz sobre a criação e o dilúvio recente.»
      * Não é apresentado uma ligação lógica entre a simples presença desses elementos em fósseis de dinossauro e a corroboração do que é indicado no Génesis.
      * Foi completamente ignorado o que indiquei, nomeadamente que essa particularidade não é comum entre os fósseis, o que é desfavorável à tese do dilúvio.

      «A existência de homologias entre dinossauros e aves não prova a evolução das aves a partir dos dinossauros, na medida em que essas homologias corroboram a existência de um Criador comum.»
      Vamos supor que o Criador comum teve a ideia de fazer exactamente as mesmas proteínas das aves nos dinossauros, mas não para outros animais. Para o criacionismo essa decisão de design em particular não tem relevância. E se a explicação fosse a que desse, poderia ser como acontece com o que aceitamos ter designers, com partes comuns em objectos sem qualquer relação entre si.

      No entanto é tão relevante para a teoria da evolução, que os próprios cientistas fizeram o teste por causa disso mesmo. Era o esperado, não é? Desconsiderando essa teoria científica, não haveria motivo para tal resultado. Portanto, deve ser sempre tudo um mero acaso, que pelos vistos bate sempre com o esperado, ou o Criador andou a fazer tudo de modo a corresponder ao modelo vigente.

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  11. Ao partir do princípio de que ocorreu a hipotética evolução de dinossauros para aves, o Pedro Amaral Couto só mostra a sua ingenuidade científica.

    É que a evidência é tanta ou tão pouca, que tanto tem sido invocada para afirmar isso como também para sustentar o contrário!!

    E pelos vistos, dadas as óbvias diferenças entre dinossauros e aves, mesmo aqueles que continuam a defender a evolução de uns para outras não conseguem encontrar evidências de evolução gradual, tendo que imaginar algo drástico que, convenientemente, salve a situação..

    A explicação de Génesis faz mais sentido: dinossauros e aves foram criados por um Criador comum, como géneros distintos, assim se explicando as semelhanças e as diferenças entre eles.







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    1. Primeira fonte: «The discovery supports the theory that birds and non-avian theropods, dinosaurs from the Cretaceous Period, could have a common ancestor.»

      Segunda fonte: «the newest PNAS research, Ruben said, are actually much more consistent with a different premise -- that birds may have had an ancient common ancestor with dinosaurs, but they evolved separately on their own path» (o que, mesmo assim, é uma explicação consistente com dinossauros e aves partilharem as mesmas proteínas - não existe explicação científica entre os criacionistas)

      Terceira fonte: "We now understand the relationship between birds and dinosaurs that much better, and we can say that, when we look at birds, we are actually looking at juvenile dinosaurs."
      Esse é um modelo muito antigo que é descrito em "The Panda's Thumb: More Reflections in Natural History"; por exemplo o ser humano adulto tem características muito mais próximas das crianças do que os outros primatas adultos em relação às suas crias. O nome até está no artigo: "progénese" [http://www.mun.ca/biology/scarr/Heterochrony_Models.html (2010) : «Progenesis: early cessation of growth results in retention of juvenile features.»].

      Mas nota que não chegaram à conclusão à moda criacionista: meramente inventando, sem qualquer teste. Repara que sacas a explicação do Criador comum, sem qualquer razão, sem testes, sem qualquer risco.

      A verdade é que as provas de progénese existem:
      «By marking various "landmarks" -- such as the orbits, cranial cavity and other bones in the skull -- on each scan, researchers were able to track how the skull changed shape over millions of years.» ... «What the researchers found was surprising -- while early dinosaurs, even those closely related to modern birds, undergo vast morphological changes as they mature, the skulls of juvenile and adult birds remain remarkably similar.»

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    2. http://en.wikipedia.org/wiki/Neoteny : «Paedomorphism or paedomorphosis is the retention by adults of traits previously seen only in juveniles, and is a subject studied in the field of developmental biology.» ...
      «In neoteny, the physiological (or somatic) development of an organism (typically an animal) is slowed or delayed. In contrast, in progenesis, sexual development occurs faster. Both processes result in paedomorphism.» ...
      «Many prominent evolutionary theorists propose that neoteny has been a key feature in human evolution. Stephen Jay Gould believed that the "evolutionary story" of humans is one where we have been "retaining to adulthood the originally juvenile features of our ancestors".»
      (Gould, S.J. A Biological Homage to Mickey Mouse, que foi incluído no Panda's Thumb -- então Gould viajou para o futuro, conhecendo o artigo de 2012, para depois regressar ao milénio passado e assim "salvar a situação"?) ...

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    3. Já agora, a explicação por meio da sequência fóssil de dinossauros é a mesma que corresponde ao observado nos animais domésticos comparado com os selvagens:
      «Domestication has involved selection for behavioral characteristics that characterize young animals. Because "behavior is rooted in biology", domestication has resulted in an array of similar neotenous physical traits having arisen in various domesticated animals.[45] Neotenous physical traits in domesticated animals (such as dogs, pigs, ferrets, somewhat less in cats and most recently foxes) include floppy ears, changes in reproductive cycle, curly tails, piebald coloration, fewer or shortened vertebra,[45] large eyes, rounded forehead, large ears and shortened muzzle.[48]»

      Dois exemplos:
      * Axolotes (com foto)
      * Cães

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  12. O Pedro Amaral Couto confunde factos realmente observados, que são os mesmos para evolucionistas e criacionistas, com as interpretações e especulações evolucionistas dos factos.


    O que os cientistas evolucionistas e criacioistas observam aqui e agora são fósseis de aves e fósseis de dinossauros.

    Nenhum cientista observou a evolução de uns para outras, pela simples razão de que essa evolução teria que ter ocorrido há milhões de anos e ninguém estava lá para ver o que realmente se passou.

    Além disso, essa evolução teria que demorar milhões de anos, e nenhum cientista tem essa longevidade.

    Ou seja, ninguém viu realmente a evolução e é impossível confirmar a sua ocorrência.

    Daí que a evolução seja sempre o produto da imaginação dos cientistas, baseada na crença de que a evolução terá acontecido (já que rejeitam a criação) e na interpretação de semelhanças e diferenças.

    O problema é que as semelhanças entre seres vivos também podem ser usadas como evidência de um Criador comum.

    Além disso, se interpretarmos o registo fóssil como o resultado de um dilúvio global que depositou sedimentos em todo o mundo (o que faz todo o sentido e coincide com as observações) ficamos sem qualquer evidencia de evolução.

    Ficamos apenas com triliões de fósseis nos cinco continentes, incluindo fósseis de dinossauros e aves, sepultados nos sedimentos, o que é exactamente o que se esperaria encontrar como resultado do dilúvio.

    E na verdade é isso mesmo que temos. Apenas fósseis de dinossauros e aves sepultados em sedimentos. A evolução não está encontrada nos sedimentos.

    Nos sedimentos encontramos apenas animais mortos.

    A evolução encontra-se unicamente imaginação dos evolucionistas que analisam esses sedimentos...

    A existência de um Criador comum é revelada na Bíblia. Mas ela permite compreender o que se observa no terreno.

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    1. Jónatas, não estou a confundir.

      Não estou a dizer que uma teoria são as observações nem que sejam uma certeza absoluta. É um conjunto de ideias arriscadas que se espera corresponder ao observado, servindo de um modelo para a realidade e, é claro que se deve o mais preciso. Pelos vistos, é o que acontece com a teoria da evolução, como indiquei como exemplo nas respostas. Como se costuma dizer, é a melhor explicação.

      Se calhar não costuma assistir à série Myth Busters. Eu assisto. Num episódio é apresentada uma ideia para uma máquina de anti-gravidade. Construíram-na e pareceu funcionar. Será razoável parar por aí e concluir que as teorias da física da gravidade estão bem erradas? E por causa disso, assume-se logo uma teoria favorita contrária, sem procurar os seus mecanismos nem testá-la (como os criacionistas fazem)?
      Não. Se fosse assim tão simples, acreditaríamos nos truques de magia com muita facilidade. Deve-se procurar por que é que tal aconteceu e talvez surja uma explicação que afinal esteja de acordo com as teorias vigentes. E foi o que aconteceu. Num artigo explica: «What's keeping these things in the air? Antigravity research has coughed up more bogus mumbo-jumbo than just about any other area of science.» ... «The propulsive force, they say, has a simpler explanation: ion wind.»
      Pois parece que o ingénuo é o Jónatas... Na pseudo-ciência existe sempre essa ingenuidade. Nos artigos de divulgação popular que apresenta os próprios cientistas dizem que talvez estejam errados. Mas é necessário verificar. Os criacionistas não têm essa postura.

      É completamente irrelevante se a observação é indirecta.
      Se fosse assim, concluía-se que não existiam átomos ou a ciência forense seria inútil.
      Não é por não se ver directamente algo, seja pelo período de tempo enorme ou pela sua enorme pequenez que se torna um obstáculo à ciência.
      Deve-se considerar, por exemplo, os riscos nas teorias a priori e a correspondẽncia das implicações inferidas com o observado a posteri, o que é espectacular se houve um bom risco.

      Você ignora completamente o que eu disse. Não é apenas semelhantes. Vamos lá comparar o que escrevemos para provar que você ignora-me:

      você:
      * «O problema é que as semelhanças entre seres vivos também podem ser usadas como evidência de um Criador comum.»
      eu antes: «Vamos supor que o Criador comum teve a ideia de fazer exactamente as mesmas proteínas das aves nos dinossauros, mas não para outros animais. Para o criacionismo essa decisão de design em particular não tem relevância. E se a explicação fosse a que [você deu], poderia ser como acontece com o que aceitamos ter designers, com partes comuns em objectos sem qualquer relação entre si.

      No entanto é tão relevante para a teoria da evolução, que os próprios cientistas fizeram o teste por causa disso mesmo. Era o esperado, não é? Desconsiderando essa teoria científica, não haveria motivo para tal resultado. Portanto, deve ser sempre tudo um mero acaso, que pelos vistos bate sempre com o esperado, ou o Criador andou a fazer tudo de modo a corresponder ao modelo vigente
      * «Mas nota que não chegaram à conclusão à moda criacionista: meramente inventando, sem qualquer teste. Repara que sacas a explicação do Criador comum, sem qualquer razão, sem testes, sem qualquer risco

      A tua pseudo-filosofia sobre a ciência está furada.

      Quando usas esse tipo de retórica, já sei que sabes que afinal tive razão e não admites os erros (já admitiste pelo menos o erro da "heterossexualidade monogâmica"? não!).

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  13. Não faz sentido criticar o Criacionismo Bíblico de pseudo-ciência, porque a ciência é exactamente a mesma para criacionistas e evolucionistas.

    Além disso, a ciência funciona precisamente porque o Universo e a vida têm uma estrutura racional e inteligível e o ser humano tem uma estrutura racional e inteligente.

    A Bíblia explica porque é que é assim, quando afirma a criação racional do Universo e do homem. A teoria da evolução, com a sua ênfase na irracionalidade do Universo, da vida e do homem, não.

    A Bíblia pretende afirmar-se como Palavra de Deus e tem sido corroborada nessa sua afirmação por milénios de "testes". Ela revela o Criador comum. Mas as observações científicas corroboram essa afirmação.

    Porque é que o Criador não se pode revelar ao homem? Há alguma lei científica que o proíba? Quem a inventou? Com que "agenda"?

    Os evolucionistas "sacam" o hipotético antepassado comum a partir das suas premissas naturalistas, sem qualquer fundamento como veremos. De resto, nem sequer não podem testar isso, nunca apresentando o "presumível culpado".

    Mesmo quando vemos semelhanças genéticas e anatómicas entre humanos e chimpanzés, a verdade é que elas coexistem com grandes diferenças nos respectivos códigos epigenéticos que regulam a expressão do código genético.

    Então com que fundamento se invoca um antepassado comum?

    Com base nas semelhanças? Mas também existem grandes diferenças, por sinal em códigos e informação codificada (expressão por excelência de criação inteligente).

    Ora, estes dados corroboram um Criador comum que adoptou princípios e técnicas de programação e codificação semelhantes em seres vivos completamente diferentes e diferentes em seres vivos semelhantes, como achou melhor.

    Estes e muitos outros casos tornam totalmente arbitrária a invocação de um antepassado comum.

    Tanto mais que códigos e informação codificada são uma clara evidência de inteligência, na medida em que não se conhece qualquer processo físico ou lei natural que crie códigos e informação.

    Mas o antepassado comum surge apenas quando a sua "presença" interessa...

    Ele já não é convocado nos casos de "evolução convergente", de que é exemplo como o bio-sonar das baleias e o dos morcegos em que se observam semelhanças anatómicas e funcionais entre baleias e morcegos sem que se possa falar num antepassado comum.

    O mesmo sucede, noutro exemplo, quando o mesmo gene do relógio circadiano desempenha a mesma função em plantas, fungos, animais e seres humanos, sem qualquer proximidade evolutiva que permita falar num antepassado comum.

    Porque será?

    Porque um Criador comum decidiu programar um bio-sonar nos dois géneros de animais e usar o mesmo gene a realizar a mesma função em seres vivos sem antepassado comum.

    P. S. Todos somos o produto da heterossexualidade monogâmica. Todos somos resultado da junção de um óvulo com um espermatóide.



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    1. Jónatas, já estás a começar a verborreia e a fugir ainda mais do assunto.

      «Não faz sentido criticar o Criacionismo Bíblico de pseudo-ciência, porque a ciência é exactamente a mesma para criacionistas e evolucionistas.»
      Também é a mesma para a astrologia, no entanto o que acontece é que tanto a astrologia e o criacionismo fundamentam essencialmente na intuição ao invés da razão e quando se expõe os seus erros, redefinem as regras, deixam de discutir o tema em questão, começam a escrever sobre valores e fundamentos, etc.

      «Além disso, a ciência funciona precisamente porque o Universo e a vida têm uma estrutura racional e inteligível e o ser humano tem uma estrutura racional e inteligente.»
      No entanto o conceito de leis naturais tem origens nos gregos que foram associados ao ateísmo ou ao materialismo (especialmente os atomistas), com oposição de teístas que viam nas suas filosofias inconsistências com os milagres. Se quiseres, quando tiver mais tempo ensino-te história sobre o assunto, indicando referências.

      «Ela revela o Criador comum. Mas as observações científicas corroboram essa afirmação.»
      Não corroboram.

      «Porque é que o Criador não se pode revelar ao homem?»
      Segundo várias passagens bíblicas, é possível testar o Criador.
      Por exemplo, lembro-me algures em Juízes que foi pedido alguns milagres antes de se obedecer à destruição de uma estátua.

      «Há alguma lei científica que o proíba?»
      Se existem milagres, não existem padrões na natureza impossíveis de contornar.

      «Quem a inventou? Com que "agenda"?»
      São humanos que inventam leis científicas. Tal como não se deve confundir teorias com a realidade em si, não se deve confundir as leis científicas (que são descrições, modelos) com a própria natureza.

      «Então com que fundamento se invoca um antepassado comum? Com base nas semelhanças?»
      Depende das semelhanças, onde elas existem e onde não existem.
      Por exemplo, no caso das tais proteínas nos dinossauros, esperava-se determinadas semelhanças com aves, não com mamíferos. Se fosse com mamíferos, seria estranho e seria uma boa explicação, que eventualmente poderia falsificar a teoria da evolução.

      «Mas também existem grandes diferenças, por sinal em códigos e informação codificada» ... «Ora, estes dados corroboram um Criador comum que adoptou princípios e técnicas de programação e codificação semelhantes em seres vivos completamente diferentes e diferentes em seres vivos semelhantes, como achou melhor.»
      Eu sou programador informático que trabalha no Sapo e segui os estudos das ciências naturais.
      O ADN não é análogo a programas informáticos ou algo similar e o termo "código" é uma metáfora e o originador dela, depois de informado com especialistas de informática, concluiu que a metáfora de "cifra" seria melhor.

      (...)

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    2. «Ele já não é convocado nos casos de "evolução convergente", de que é exemplo como o bio-sonar das baleias e o dos morcegos» ...
      A semelhança é só no intervalo de frequências, não nas estruturas.
      Na fonte indicada: "The similarities support the idea that the acoustic behavior of bats and whales may be defined by the auditory processing limitations of the mammalian brain."
      Ou seja, a hipótese de evolução convergente é testável.

      «o mesmo gene do relógio circadiano desempenha a mesma função em plantas, fungos, animais e seres humanos, sem qualquer proximidade evolutiva que permita falar num antepassado comum» ...
      No artigo original ( http://panda.salk.edu/pdf/JMJD5.pdf ):
      «the human JMJD5 protein (also known as
      KDM8) (16) is highly related to the Arabidopsis protein, with 39% identity and 56% similarity at the amino acid level and similar predicted secondary and tertiary protein structures» ... «Amino acid similarity rises to 68% within the conserved jmjC domain.» ... «Because loss of either ortholog caused similar effects on clock function inplants andhumancells,wespeculated thatthe proteins might share a conserved cellular function» ...
      «Orthologs of JMJD5 are found across eukaryotes» ...
      «Phylogenetic analyses suggest that these homologs originated before the separation of the animal and plant phyla»

      «Todos somos o produto da heterossexualidade monogâmica. Todos somos resultado da junção de um óvulo com um espermatóide.»
      Existem humanos que são fruto de, por exemplo, a junção de dois espermatozóides e um óvulo.
      O fenómenos designa-se por quimerismo tetragamética. Já apresentei um exemplo documentado, mas insistes.

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    3. E o Pedro Amaral Couto testou, por si próprio, todas as observações dos artigos que cita ou limitou-se a confiar naquilo que os autores escreveram?

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  14. A CIÊNCIA DO CRIADOR COMUM

    A Bíblia revela-nos o Criador comum e identifica-o com o próprio Jesus Cristo, quando diz:

    “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.” (Colossenses 1:15-16)

    As observações científicas corroboram essa afirmação.

    Os evolucionistas inferem o hipotético antepassado comum a partir das suas premissas naturalistas, sem qualquer fundamento como veremos. De resto, nem sequer podem testar isso, nunca apresentando o "presumível culpado".

    Mesmo quando vemos semelhanças genéticas e anatómicas entre humanos e chimpanzés, a verdade é que elas coexistem com grandes diferenças nos respectivos códigos epigenéticos que regulam a expressão do código genético

    Então com que fundamento se invoca um antepassado comum?

    Com base nas semelhanças?

    Mas também existem grandes diferenças, por sinal em códigos e informação codificada (expressão por excelência de criação inteligente).

    Ora, estes dados corroboram um Criador comum que adoptou princípios e técnicas de programação e codificação semelhantes em seres vivos completamente diferentes e diferentes em seres vivos semelhantes, como achou melhor.

    Estes e muitos outros casos tornam totalmente arbitrária a invocação de um antepassado comum.

    Tanto mais que códigos e informação codificada são uma clara evidência de inteligência, na medida em que não se conhece qualquer processo físico ou lei natural que crie códigos e informação.

    Mas o antepassado comum surge apenas quando a sua "presença" interessa...

    Ele também não é convocado nos casos de "evolução convergente", de que é exemplo o bio-sonar das baleias e o dos morcegos em que se observam semelhanças anatómicas e funcionais entre baleias e morcegos sem que o antepassado comum possam ser invocado como explicação.


    O mesmo sucede, noutro exemplo, quando o mesmo gene do relógio circadiano desempenha a mesma função em plantas, fungos, animais e seres humanos, sem qualquer proximidade evolutiva que permita falar num antepassado comum como explicação.


    O antepassado comum também não é invocado para explicar as semelhanças que existem nos genes que activam os genes da fala dos humanos e do canto nas aves.

    Verificamos a mesma coisa no que toca aos canais de circulação de iões nas redes nervosas, que obedecem a princípios comuns de funcionamento em seres vivos muito diferentes e distantes, sem que se possa falar de um antepassado comum.


    O antepassado comum também não é chamado a explicar as enormes semelhanças morfológicas nas flores mesmo quando não há correspondência em qualquer proximidade filogenética.


    Conclusão: se não é possível convocar um antepassado comum para explicar muitas estruturas semelhantes em seres vivos diferentes, então não é sequer necessário fazê-lo.

    Podemos ter estruturas muitas semelhanças sem antepassado comum. Porque é que isto é assim?

    De acordo com a Bíblia, isso é claro: um Criador comum decidiu codificar estruturas e funções muito diferentes em seres vivos muito semelhantes.

    Também decidiu codificar estruturas muito semelhantes em seres vivos muito diferentes.

    Fez isso precisamente para nos mostrar que Ele, e não um hipotético antepassado comum, é o único responsável pelas semelhanças e diferenças entre todos os seres vivos.

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    1. Jónatas, repetiste o mesmo texto (spam).

      «As observações científicas corroboram essa afirmação [Colossenses 1:15-16].»
      As observações não corroboram essa afirmação. É muito fácil escrever assim, como também fazes.

      «Verificamos a mesma coisa no que toca aos canais de circulação de iões nas redes nervosas, que obedecem a princípios comuns de funcionamento em seres vivos muito diferentes e distantes, sem que se possa falar de um antepassado comum.»
      Na própria fonte:
      «a group of basal animals with simple nerve nets including sea anemones and jellyfish also possess voltage-gated sodium channels, which differ from those found in higher animals, yet show the same selectivity for sodium»
      Não são estruturas homólogas.

      «O antepassado comum também não é chamado a explicar as enormes semelhanças morfológicas nas flores mesmo quando não há correspondência em qualquer proximidade filogenética.»

      As semelhanças morfológicas são apenas nas "decorações" das flores ("with papilionate flowers") e podem dever-se ao ambiente ecológico, por exemplo na interacção com os animais, especialmente insectos (do artigo original: "comparative studies on floral evolution and plant–animal interactions, for example, should also benefit from this study"). Como deves saber, as formas e cores das flores atraem insectos polinizadores.

      A relevância do ambiente é mais evidente na camuflagem e noutras interacções entre dois animais (ex: rã e borboletas com imagens de olhos nas costas e asas para afugentar predadores).
      Notas:
      * ("Flowers mislead traditional taxonomy") a "taxonomia tradicional" é de Lineu.
      * sósias não implica parentesco próximo, o que pode ser averiguado por testes de ADN.
      * pelos vistos o Criador não reutilizou o mesmo software para fazer as mesmas decorações, negando princípios como: "don't reivent the wheel" e "don't repeat yourself".

      Na própria fonte:
      «collect new specimens from across the geographic range of the genera» ... «
      «evidence from DNA sequences suggested that these plants [Luetzelburgia] were closely related to two rainforest genera with true papilionate flowers, Vatairea and Vataireopsis.» ...
      «genera with very different flower shapes are often very closely related (Luetzelburgia and Vatairea), and genera with highly similar flowers share such similarity via convergent evolution (Vatairea and Vataireopsis)»
      «For these plants, other morphological characteristics may indicate relationships more reliably.» : «Floral traits are apparently more prone to rapid evolutionary changes in response to local ecological conditions, whereas vegetative and fruiting traits are more conserved and not readily shaped by local conditions.»

      «De acordo com a Bíblia, isso é claro: um Criador comum decidiu codificar estruturas e funções muito diferentes em seres vivos muito semelhantes»
      Na Bíblia não está nada disso. Apresente trechos onde isso está claramente explícito.

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    2. Jónatas,
      para mostrar como o criacionismo é uma pseudo-ciência, vamos comparar as explicações pela teoria da evolução e pelo criacionismo.

      «explicar as enormes semelhanças morfológicas nas flores mesmo quando não há correspondência em qualquer proximidade filogenética»
      ***
      Explicação pela teoria da evolução:
      A flores atraem animais, por cores e formas, importantes para a reprodução das plantas.
      Por isso, numa área com os mesmos animais, pode existir uma tendência para aparências similares das flores (pressão selectiva pelos animais), geradas por genes diferentes (como os genes são é irrelevante para os animais). O resto das plantas à partida também é irrelevante.
      Pode-se fazer imagens com formas e cores diferentes vendo como os animais polinizadores reagem.
      ***
      Explicação criacionista:
      «um Criador comum decidiu codificar estruturas e funções muito diferentes em seres vivos muito semelhantes»
      (o código é diferente para a mesma aparência, desrespeitando princípios como o DRY, mas o Criador é que sabe como deve ser)

      «canais de circulação de iões nas redes nervosas, que obedecem a princípios comuns de funcionamento em seres vivos muito diferentes e distantes, sem que se possa falar de um antepassado comum»
      ***
      Explicação pela teoria da evolução:
      Os morcegos têm asas. As aves têm asas. Mas são asas bastante diferentes.
      Nos morcegos são braços e 5 dedos (são mamíferos) alongados com membranas interdigitais.
      Nas aves são braços e 3 dedos (como os dinossauros bipedes) com penas.
      Pode-se notar também as difereças entre as barbatanas dos mamíferos marinhos e dos peixes.
      Existe uma certa parecença nas estruturas por resolverem o mesmo problema, mas são estruturas bastantes diferentes e homólogas aos seus antepassados.
      As redes nervosas dos mamíferos e das anémonas são muito diferentes. A semelhança está na capacidade de usar sódio.
      Podemos implementar algoritmos genéticos ou fazer pressão selectiva em seres que se reproduzem muito e em pouco tempo, verificando se seres distantes podem obter funções semelhantes (mas com "códigos" diferentes e estruturas diferentes) que não existem num ancestral comum.
      ***
      Explicação criacionista:
      «um Criador comum decidiu codificar estruturas e funções muito diferentes em seres vivos muito semelhantes»
      (foi uma decisão arbitrária do Criador que desrespeita o DRY)

      « o bio-sonar das baleias e o dos morcegos em que se observam semelhanças anatómicas e funcionais entre baleias e morcegos sem que o antepassado comum possam ser invocado como explicação»
      Explicação pela teoria da evolução:
      As estruturas para a mesma função são diferentes, o que é semelhante é o intervalo das frequências que as baleias e morcegos são sensíveis.
      As baleias e morcegos são mamíferos, por isso a resposta pode estar nas limitações que têm em comum no cérebro.
      Podemos comparar os cérebros de vários mamíferos.
      Explicação criacionista:
      «um Criador comum decidiu codificar estruturas e funções muito diferentes em seres vivos muito semelhantes»
      (o Criador quis manter a mesma limitação nos mamíferos marinhos)

      «vemos semelhanças genéticas e anatómicas entre humanos e chimpanzés, a verdade é que elas coexistem com grandes diferenças nos respectivos códigos epigenéticos que regulam a expressão do código genético»
      Os humanos e chimpanzés são diferentes e espera-se, por isso, que tenham diferenças no ADN.
      ***
      São tão semelhantes no ADN, que pelos vistos 40% dessas diferenças são explicadas por pelo funcionamento das células. Com essa descoberta, pode-se procurar saber o que mudou o funcionamento das células e assim explicando as diferenças entre humanos e chimpanzés.

      ***Explicação criacionista:
      «um Criador comum decidiu codificar estruturas e funções muito diferentes em seres vivos muito semelhantes»
      (o Criador decidiu arbitrariamente fazer seres muito semelhantes com humanos)

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  15. Sobre os canais dos iões e a seletividade de sódio, diz-se no estudo:

    "...important components for the functional nervous systems evolved twice in basal and higher animals, which suggests that more complex nervous systems that rely on such ion-selective channels could have also evolved twice independently."

    Quando os cientistas afirmam que estruturas semelhantes com funções semelhantes evoluíram de forma independente e convergente, no fundo eles estão a dizer que essa suposta evolução não se explica por um antepassado comum.

    Ora, isso corrobora inteiramente um Criador comum.

    No caso das flores, o estudo afirma:


    "We showed that similarity in floral morphology does not predict phylogenetic relatedness. Indeed, genera with very different flower shapes are often very closely related (Luetzelburgia and Vatairea), and genera with highly similar flowers share such similarity via convergent evolution (Vatairea and Vataireopsis)."

    Também aqui encontramos estruturas semelhantes em flores diferentes e estruturas diferentes em flores semelhantes. E o antepassado comum não explica nada, falando-se por isso em "evolução convergente".

    Também isso corrobora um Criador comum.

    A Bíblia afirma, em Génesis 1, que um Deus racional (Logos) criou todos os seres vivos para se reproduzirem de acordo com o seu género. E é isso (e só isso) que vemos todos os dias.

    Foi isso mesmo que Darwin viu nas ilhas Galápagos: tentilhões a "evoluirem" para... tentilhões(!) e tartarugas a "evoluirem" para... tartarugas!


    Do que a Bíblia diz infere-se, logicamente, que é a criação comum de seres vivos de diferentes géneros por um mesmo Criador é a única causa da existência de estruturas semelhantes em seres vivos diferentes e de estruturas diferentes em seres vivos semelhantes.

    Num e noutro caso observamos homologias, ou seja, a mesma lógica. Assim é porque foram criadas pelo mesmo Logos! (homo logos)

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    1. Jónatas.

      «Quando os cientistas afirmam que estruturas semelhantes com funções semelhantes evoluíram de forma independente e convergente, no fundo eles estão a dizer que essa suposta evolução não se explica por um antepassado comum.»
      As estruturas não são semelhantes. São diferentes, como é dito no próprio artigo:
      «a group of basal animals with simple nerve nets including sea anemones and jellyfish also possess voltage-gated sodium channels, which differ from those found in higher animals, yet show the same selectivity for sodium»

      «Também aqui encontramos estruturas semelhantes em flores diferentes e estruturas diferentes em flores semelhantes. E o antepassado comum não explica nada, falando-se por isso em "evolução convergente".»
      Ignoraste completamente o que eu respondi (co-evolução planta-animal).
      Até mostrei como a explicação que indiquei pode ser testável (ao contrário da criacionista)...
      Essas imagens devem elucidar-te:
      1) Convergent evolution (flowers)
      2) Pollinator-mediated evolution of floral signals
      3) Coevolution Between The Fig & Its Wasp

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  16. O artigo não diz que são estruturas totalmente semelhantes. Diz que importantes componentes dos sistemas nervosos são semelhantes, apesar de não haver relações evolutivas. Daí supor-se que evoluíram separadamente.

    Reitero o que o artigo diz:

    "...important components for the functional nervous systems evolved twice in basal and higher animals, which suggests that more complex nervous systems that rely on such ion-selective channels could have also evolved twice independently."

    Evolução convergente, sem poder ser atribuída a um antepassado comum.

    Ela corrobra um Criador comum!

    Quanto aos exemplos de "co-evolução" apresentados, trata-se apenas de variações dentro do mesmo género.

    Vejamos o primeiro exemplo, sendo que o que dizemos sobre ele vale "mutatis mutandis", para todos os outros.

    Nenhum criacionista nega esse fenómeno. Pelo contrário.

    O criacionismo bíblico apenas diz que ele não prova a evolução de partículas para pessoas, porque se trata de variações dentro do mesmo género, aproveitando o potencial genómico pré-existente.

    Nesse caso, os beija-flores seleccionam características pré-existentes no genoma das flores que polenizam, não criando nada que não exista já.

    A própria ideia de selecção pressupõe escolha de algo que já existe.


    Ps beija-fores não criam informação nova codificadora de estruturas e funções inovadoras e mais complexas.

    Beija-flores serão sempre beija-flores e flores serão sempre flores, dentro do mesmo género, tal como a Bíblia ensina.

    Quando muito, pode haver alguma especiação através da especialização da informação genética existente.

    Trata-se de um processo rápido, que não necessita de milhões de anos, e que é fundamental para criacionismo bíblico, na medida em que ajuda a explicar a diversificação dentro dos vários géneros nos milénios que se seguiram ao dilúvio.

    Mas nem as flores se transformam em floristas nem os pássaros evoluem para ornitologistas...

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    1. «Evolução convergente, sem poder ser atribuída a um antepassado comum.»
      As evoluções convergentes não são atribuídas a antepassados comums.
      As asas de morcego e aves são convergentes, porque trata-se de adaptações de braços para capacidade do voo agitando-os (a mesma função com soluções similares).
      Mas têm grandes diferenças e elas são homólogas (não quer dizer apenas "semelhante") a seus antepassados que não são homólogas com a de outros.
      Apesar das diferenças importantes, as asas evoluíram mais do que uma vez.

      Dito isso, o trecho que indicaste não diz que os componentes são semelhantes.
      Tu é que traduzes "important components for the functional nervous systems evolved twice" como "importantes componentes dos sistemas nervosos são semelhantes".
      Enviei um e-mail ao autor do artigo para esclarecimento, prevendo que é como eu estou a dizer
      (está em férias até dia 25; «I will be out of office until 25 August and will not be able to read your message.»).

      «Ela corrobra um Criador comum!»
      Mostrei-te o ridículo epistemológico dessa retórica no comentário de 22/08/13, 14:19.
      Não é testável, não é útil (tudo corrobora, mesmo o contrário), não acrescenta nada.

      «Quanto aos exemplos de "co-evolução" apresentados, trata-se apenas de variações dentro do mesmo género.»
      Vamos supor que é verdade: não nega a explicação.
      As plantas do mesmo género foram tendo flores cada vez mais semelhantes com flores de outra plantas.
      Daí que o que é semelhante é as flores, não o resto da planta nem o ADN.
      Como deves ter notado, as próprias flores vão diferindo muito e aproximam-se das de outros géneros.

      Mas olha que a tua explicação não foi a que indiquei.
      Só foi simplesmente que o Criador fez assim. Não raciocinas para cada caso em particular. Repetes. A ciência não é mera repetição.

      «Nesse caso, os beija-flores seleccionam características pré-existentes no genoma das flores que polenizam, não criando nada que não exista já.» ... «A própria ideia de selecção pressupõe escolha de algo que já existe.»
      Estás correcto (dependendo do que queres dizer com "pré-existentes no genoma").
      A selecção é a parte conservadora da evolução.
      Por exemplo, quando o ambiente muda, flores com determinada aparência vão desaparecendo e outras vão se conservando.
      No entanto, para seleccionar, é preciso variar, senão o resultado é sempre o mesmo.
      E como disseste antes, existem variações.

      «Beija-flores serão sempre beija-flores e flores serão sempre flores, dentro do mesmo género, tal como a Bíblia ensina.»
      Por um lado, não quero saber o que a Bíblia ensina.
      Por outro, ninguém está a negar que beija-flores são sempre beija-flores.
      Se queres dizer outra coisa, diz de forma mais precisa.

      «Quando muito, pode haver alguma especiação através da especialização da informação genética existente.»
      O que significa "informação genética existente"?
      Explica de uma tal forma que nós dois de forma independente conseguimos distinguir "especiação de especialização de informação genética" de "especiação que não é especialização de informação genética existente". E apresenta hipotéticos exemplos de algo que seria contrário a essa regra.

      «Trata-se de um processo rápido, que não necessita de milhões de anos, e que é fundamental para criacionismo bíblico, na medida em que ajuda a explicar a diversificação dentro dos vários géneros nos milénios que se seguiram ao dilúvio.»
      Apresenta-me os cálculos da velocidade da variação que observamos hoje, usa-a calcular a quantidade de variação desde o dilúvio e mostra como coincide com a variação, por exemplo, entre um leão e um gato doméstico.

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    2. Jónatas, disseste:
      "O artigo não diz que são estruturas totalmente semelhantes."

      Eu tinha dito:
      "As estruturas não são semelhantes. São diferentes, como é dito no próprio artigo" e depois "o trecho que indicaste não diz que os componentes são semelhantes" ... "Enviei um e-mail ao autor do artigo para esclarecimento, prevendo que é como eu estou a dizer".

      O autor respondeu-me:
      «Dear Pedro Amaral Couto,

      it is not a contradiction. Indeed, the molecular phylogeny clearly shows that the selectivity filter of voltage-gated Sodium channels differs in cnidarians and bilaterians by sequence, but they both fulfill the same function. The molecular phylogeny also shows that in both lineages evolved voltage-gated Sodium channels from more promiscuous Ca channels. Thus, they have evolved convergently. This is not to say that the whole nervous system evolved convergently in cnidarians and bilaterians, as several important neurogenic transcription factors have the same or a similar function in both lineages.

      Hope that makes it clear.

      Best

      Uli»


      Depois de declarar a motivação do meu e-mail:
      «Dear Pedro,

      I fully agree. In fact, the voltage-gated Sodium channels did not evolve out of the blue, both, the cnidarian and bilaterian versions diverged from calcium channels, but they simply did so by modifying the selectivity filter (DEKA versus DEEA) independently after branching off cnidarians 600 Mio Years ago. Hence, it is evolution at its best!

      An "intelligent designer" would not bother to engeneer[sic] such a complex molecule twice, would he? The problem with creationists is that they take any evidence as proof for their case: if you show deep homology (i.e. inherited conservation), they say, God made it once, if you show convergence (which in my eyes is the even better proof of the driving forces of evolution), they say, evolutionary theory can not explain it. Of course it can!

      Best

      Uli»

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  17. Dizer que as asas evoluiram mais do que uma vez, é dar como demonstrado o que é necessário demonstrar. Apenas observamos asas de aves, morcegos e insectos plenamente formadas, complexas e com a mesma função, embora muito diferentes.

    Isso corrobora um Criador comum.

    O Criador comum é revelado na Bíblia e é muito útil, nomeadamente para explicar a existência de códigos em informação codificada e a existência de princípios de design comuns (v.g. asas) mesmo em géneros muito diferentes.

    A crença num Criador comum é cientificamente produtiva, ajudando-nos a esperar a existência de função mesmo onde ela parece à partida não existir.
    Foi isso que sucedeu com o chamado "junk DNA", considerado como vestígios inúteis da evolução.


    Ninguém nega as variações. Elas existem mesmo dentro do género humano, onde vemos, zulus, pigmeus, esquimós, ou aborígenes. Mas seres humanos são sempre seres humanos, reproduzindo-se de acordo com o seu género.

    A única "evolução" que sempre observamos é a variação dentro dos vários géneros.

    Quanto à especialização mediante a redução do "pool" genético existente basta ver o que se passa com a selecção artificial dos caninos e ver qual a redução da informação a acontecer diante dos nossos olhos.

    Quanto à velocidade da variação que vemos hoje, sabemos que pode até ser vista em poucos anos, quase em "tempo real", pelo que não há dificuldades em encaixá-la nos milénios depois do dilúvio.

    Do mesmo modo, se da Arca de Noé, nas montanhas da Ásia, saíram casais dos vários géneros, a diversificação subsequente deve ser compreendida a partir daí.







    .







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    1. Jónatas:

      «Dizer que as asas evoluiram mais do que uma vez, é dar como demonstrado o que é necessário demonstrar.»
      Excelente. Bastou-me para já mostrar como interpretaste mal o texto.

      Sempre que ignorares o que foi dito antes, iniciando mais temas, fica assim estabelecido que concordas comigo. Já é uma fatia muito grande: tudo o que foi dito até agora. Se não concordares, mantém-te focado.

      «Apenas observamos asas de aves, morcegos e insectos plenamente formadas, complexas e com a mesma função, embora muito diferentes.»
      Nos insectos (invertebrados) não faço ideia.
      Nas aves e morcegos, a asa incompleta é simplesmente um braço mais curto e com cobertura mais curta.
      As asas de aves têm vestígios de três dedos, sendo braços alongados de dinossauros que também tinham penas.
      No caso dos morcegos, existem animais que têm os dedos um pouco mais compridos do que o normal, ficando com membranas interdigitais maiores, permitindo descer mais devagar (o que vem primeiro à cabeça são algumas rãs com essa capacidade). Com um pouco mais no braços, pode planar como um esquilo voador. O morcego tem dedos e braços (homólogos aos dos restantes mamíferos) mais compridos, permitindo o voo.

      «O Criador comum é revelado na Bíblia e é muito útil, nomeadamente para explicar a existência de códigos em informação codificada e a existência de princípios de design comuns (v.g. asas) mesmo em géneros muito diferentes.»
      Tens demonstrado exactamente o oposto.
      Quando algo é útil para explicar algo, para cada caso específico é possível raciocionar sobre as suas especificidades e elaborar mais para esse caso.
      Se reparares, foi o que fiz por cada link que indicaste.
      Tu, pelo contrário, usas uma única frase para responder a tudo. Aliás, só repetes: "Isso corrobora um Criador comum".
      Com essa mentalidade estagnante não sabes explicar que plantas diferente têm flores semelhantes dizendo que foi por selecção natural e com horror de uma palavra, não és capaz de dizer que é por "co-evolução".

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    2. 1) Não existem códigos nem informação codificada no ADN.
      Os programas informáticos têm códigos, pois há uma tabela que corresponde "word" a uma função, indicando o números de parâmetros esperados e a um procedimento. Com corrupção do programa, mesmo que pequena, deixa de ser funcional.
      2) Se as asas (que simplesmente designa a função, não o design) corroborassem um Criador comum, então o design seria realmente o mesmo. Por exemplo, um mamífero teria asas como as aves. É esse tipo de possibilidade que observamos naquilo que é realmente design e supostamente é o género de coisas que tens tentado mostrar, sem sucesso.

      «Foi isso que sucedeu com o chamado "junk DNA", considerado como vestígios inúteis da evolução.»
      "Junk DNA" é uma expressão popular e a sua existência foi considerada contrária ao conceito de evolução natural por selecção natural (como é que sem pressão selectiva continua a existir?), por isso não é aplicável ao ADN. Se fosse "código fonte", poderiam ser comentários do programador...

      «Quanto à especialização mediante a redução do "pool" genético existente basta ver o que se passa com a selecção artificial dos caninos e ver qual a redução da informação a acontecer diante dos nossos olhos.»
      Não sei o que é "redução de informação" nem o que tem a ver com os cães.

      «Quanto à velocidade da variação que vemos hoje, sabemos que pode até ser vista em poucos anos, quase em "tempo real", pelo que não há dificuldades em encaixá-la nos milénios depois do dilúvio.»
      Não apresentaste os valores.
      É apenas um caso de simples especiação da família Monarchidae.
      Em poucos anos os leões (Panthera leo) deram origem aos gatos domésticos (Felis silvestris catus) dos faraós? Se foi assim, a variação já não parece tão impressionante.

      «Do mesmo modo, se da Arca de Noé, nas montanhas da Ásia, saíram casais dos vários géneros, a diversificação subsequente deve ser compreendida a partir daí.»
      Isso implicaria que todos os seres vivos têm origem na Ásia.
      Apresentar um mero exemplo para fazer uma generalização é uma falácia.
      Os primatas, por exemplo, têm origem em África (conclui-se recorrendo ao mesmo método de análise, para além dos fósseis, etc.). Então essa tese da Arca de Noé devia ser considerada refutada.
      E pelo título, pelos vistos já era uma suspeita.

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  18. GATOS E LEÕES

    Não é inteiramente claro se existe apenas um “super-género” de felinos (Panthera-Felis-Acinonyx), de onde derivam todos os felinos, ou se Deus criou dois ou três géneros parecidos. Muitos estudos recentes parecem reconduzir os felinos a uma única grande família.

    Estudos recentes sugerem que os gatos modernos podem ter derivado da família Panthera-Felix, descendendo dos tigres “dentes-de-sabre” através de perdas sucessivas de informação genética codificadora de ossos, maxilares, dentes e tamanho.


    O dilúvio, com os seus efeitos catastróficos sobre a fauna, a flora e a topografia terrestre, criou pressões seletivas muito fortes, sem paralelo na atualidade, que influenciaram o desenvolvimento dentro do género desencadeando rápidas mutações e variações.

    Mas o genoma dos felinos também tem possibilidades de adaptação rápida ao ambiente . Por vezes uma simples mutação já faz diferença.

    É claro que, no processo, os gatos não adquiriram estruturas inovadoras e mais complexas.

    Uma coisa podemos observar: continuam a ser felinos, mas ficaram mais pequenos.

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    1. Jónatas, é interessante os criacionistas recorrerem aos métodos que corroboram a tese da ancestralidade comum para mostrar que determinados seres tiveram origem noutros bem distantes, com dois pesos, duas medidas. Ninguém viu um dente-de-sabre a dar origem a um gato.

      «Estudos recentes sugerem que os gatos modernos podem ter derivado da família Panthera-Felix, descendendo dos tigres “dentes-de-sabre” através de perdas sucessivas de informação genética codificadora de ossos, maxilares, dentes e tamanho.»
      Não sei o que são "perdas sucessivas de informação genética codificadora", mas o método indicado foi a medição de crânios («The researchers quantified skull shape by taking various measurements») e investigando a distribuição dos crânios («then investigating the distribution of cat skulls in shape-space»). Não há qualquer menção em ADN ou algo similar, logo como não se pode saber que houve perdas ou ganhos nos genes.

      A única perda visível é no tamanho de dois dentes. Mas os crânios, maxilares e os outros dentes dos leões são maiores. Além disso na segunda fonte está: «small cats appear all to have rather abbreviated, tall and domed crania, whereas the skulls in large cats, such as lions, tigers, or leopards, are much more elongated and rectangular». Se numas das características são uma redução em relação aos dentes-de-sabre, nas outras têm de ser um aumento, porque são opostas.
      Isso sugere que o conceito de "redução de informação codificadora" é muito vaga ou arbitrário.

      Mais: «A cat's brain size decreases, relative to the size of its body, as the size of the cat increases and thus takes up less room in the back of the skull».

      «O dilúvio, com os seus efeitos catastróficos sobre a fauna, a flora e a topografia terrestre, criou pressões seletivas muito fortes, sem paralelo na atualidade, que influenciaram o desenvolvimento dentro do género desencadeando rápidas mutações e variações.»
      Ou seja, se colocares animais num barco durante dois meses, consegues verificar os efeitos das tais pressões selectivas muito fortes. E, pelo artigo, parece sugerires que leões dentes de sabre deram origem a gatos domésticos na arca.

      «Mas o genoma dos felinos também tem possibilidades de adaptação rápida ao ambiente . Por vezes uma simples mutação já faz diferença. »
      «Analysis of the evolutionary history of the patterns shows they can evolve and disappear relatively quickly.»
      Se aparece e desaparece, e há algures redução de informação, existem duas possibilidade:
      * perdeu informação, depois ganhou
      * ganhou informação, depois perdeu

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    2. não tal como krip usa a visão de um deus trino

      contrário ao rito ariano e a outros inda en existence

      os padrões evolutivos ou não não são passíveis de uma análise

      pois não há um contínuo de informação

      apenas há pequenos morceaux de informação disponível

      inferir padrões

      quando espécies fósseis consideradas diferentes

      são hoje consideradas fases de crescimento alométrico que distorceram as formas juvenis relativamente às adultas

      bolas en 3 anos com tinuas peorzite

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    3. Jónatas, mais um problema com a tua tese:

      The Evolution of House Cats
      «Experts traditionally thought that the Egyptians were the first to domesticate the cat, some 3,600 years ago.
      But recent genetic and archaeological discoveries indicate that cat domestication began in the Fertile Crescent, perhaps around 10,000 years ago, when agriculture was getting under way.»

      Cat History and Domestication
      «The oldest archaeological evidence for domesticated cats was found on the Greek island of Cyprus, where several animal species including cats were introduced by 7500 BC. Further, at the Neolithic site of Shillourokambos, a purposeful cat burial was found next to a human burial, dated between 9500-9200 years before the present. The archaeological deposits of Shillourokambos also included the sculpted head of what looks like a combined human-cat being.» ... «Molecular Evidence for Cat Domestication : A recent study suggests that cats were domesticated at the same time as that of wheat and barley in the Fertile Crescent region, that is about 10,000 years ago. Time will tell--the only archaeological data supporting that is at Shillourokambos in Cyprus.»

      Os gatos foram domesticados antes do dilúvio...

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  19. A diversisficação e especiação a partir de casais é algo que se deduz da Bíblia e dos factos.

    Ela não mostra que todos os diferentes géneros vieram de um antepassado comum, mas que todas as espécies dentro de um género derivaram de um casal comum, claramente definido, dotado de grande potencial genómico.

    Isso encaixa exactamente no que a Bíblia ensina.

    Só se admira pelo facto de os criacionistas usarem a especiação na sua argumentação quem passou anos a criticar os criacionistas sem nunca perceber realmente os argumentos dos criacionistas.

    Como poderiam os criacionistas negar as mutações, a selecção natural e a especiação que se vêem todos os dias?

    Eles apenas dizem que nada disso tem que ver com a suposta origem acidental da vida e com a suposta evolução de partículas para pessoas ou de peixes para pescadores.

    A especiação pressupõe a existência de géneros bem definidos, totalmente formados e funcionais, dotados de grande potencial genómico para a especialização da informação existente dentro do género.

    Mas essa diversificação ocorre sempre dentro do género, não criando estruturas e funções diferentes e mais complexas, observando-se que as subespécies que assim vão surgindo assentam numa redução do "pool" genético inicial e na recombinação da informação existente, não criando nada de novo.

    A diversificação dentro do género dos felinos apenas mostra felinos a "evoluiremn" para... felinos, tal como a Bíblia disse que iria acontecer.

    A diversificação do género dos felinos aconteceu fora da Arca de Noé, e não dentro, quando os casais saíram da Arca e começaram a reproduzir-se e os seus descendentes se foram dispersando e isolando, dando origem à especiação alopátrica, simpátrica, parapátrica e peripátrica.

    Os criacionistas não têm nada a opor, na medida em que tudo isso explica a diversificação pós-diluviana.

    O surgimento de pintas nos leopardos assenta apenas na recombinação ("reshuffling") de informação pré-existente.

    Daí ser um processo rápido.

    Como disse, o processo começou com géneros plenamente formados e acabou com a especiação dentro do género pré-existente.

    É isso que a Bíblia ensina, é isso que invariavelmente observamos.

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    1. Jónatas, concordas com tudo o que eu respondi por enviares o comentário sem me responder.

      «A diversisficação e especiação a partir de casais é algo que se deduz da Bíblia e dos factos»
      Errado. A Bíblia não tem qualquer menção a especiação e a diversificação é explicada por eventos como o incididente da Torre de Babel.

      «Ela não mostra que todos os diferentes géneros vieram de um antepassado comum»
      Não é meramente por diversificação e especiação que se mostra que vieram de um antepassado comum.

      «mas que todas as espécies dentro de um género derivaram de um casal comum»
      Nem todas as espécies derivam de um casal comum.
      Existem espécies com reprodução não sexuada ou que se reproduzem por partogénese.
      Já tinhas dito que todos os humanos são proveniente de um único espermatozóide de um único óvulo.
      Mostrei o contra-exemplo de uma mulher que proveio de dois espermatozóides e um óvulo.
      Essas tuas generalizações costumam falhar.

      «Só se admira pelo facto de os criacionistas usarem a especiação na sua argumentação quem passou anos a criticar os criacionistas sem nunca perceber realmente os argumentos dos criacionistas.»
      Não estou admirado. Tu é que assumes essa admiração.
      O que estou a mostrar é a inconsistência nos argumentos.
      Isso não implica qualquer admiração. Pelo contrário.

      «A diversificação do género dos felinos aconteceu fora da Arca de Noé, e não dentro, quando os casais saíram da Arca e começaram a reproduzir-se e os seus descendentes se foram dispersando e isolando, dando origem à especiação alopátrica, simpátrica, parapátrica e peripátrica.»
      1) Ignorou os problemas indicados. Por exemplo, dos dentes-de-sabre houve uma ramificação que deu origem aos leões e gatos. Os leões têm crânios maiores e mais rectangulares. Os gatos têm crânios menores e mais redondos. Se por um lado há redução de informação, o oposto é um aumento. Nem esclareceste os termos.
      2) Desde o dilúvio até Jacó houve variação, e depois deixou de haver (ou numa velocidade imensamente menor)?
      a) Existem vários felinos que partilham o mesmo habitat (leões, chitas, leopardo) e as mesmas espécies que existem em lugares distantes (ex: leões em África e na Índia).
      b) Existem felinos da mesma espécie que vivem em lugares distantes, por exemplo os leões de África e da Índia.
      4) Trata-se de uma admissão de que os felinos evoluíram, mas com uma velocidade enorme em cerca de mil anos (Gen 1:49) , depois estagnou durante uns 4 mil anos.
      5) Pelos vistos os humanos não variaram tanto nem tão rapidamente como os felinos, mesmo vivendo em lugares tão díspares.

      «Daí ser um processo rápido.»
      Na verdade, as implicações do que dizes é que eram imensamente rápidas. Agora não.

      «É isso que a Bíblia ensina [que "o processo começou com géneros plenamente formados e acabou com a especiação dentro do género pré-existente"], é isso que invariavelmente observamos.»
      Mentira. Não existe qualquer menção disso na Bíbia.
      Vais repetir sem indicar onde isso é dito.

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  20. Rapid Post-Flood Speciation: A Critique of the Young-Earth Model « Evidence for God:
    * «Young-earth creationists estimate Noah took 8,000 to 20,000 species on the ark.»
    * «Based on their dating method, approximately 7 million species have existed since the Flood-about 2 million have gone extinct and 5 million are alive today. Therefore, nearly 7 million species must have arisen from far less than 20,000 species in a time frame of a few hundred years.» ... «We know this is the maximum timeframe because historical records indicate some of the subtypes were in existence by then. However, animals, especially advanced animals, simply do not and cannot change at such rapid rates.»
    * «According to the young-earth model, this rapid speciation was triggered by environmental pressure working on small, isolated populations
    * «Studies indicate few populations have the capacity to survive even normal environmental fluctuations. They also indicate small, isolated populations are not an advantage but a disadvantage because they give rise to serious genetic defects.»
    * «According to the young-earth model, the changes in species were horizontal and at the same level of complexity. However, this is not what we observe. An example is the so-called daughter species of the Bear "kind." Sloth Bears have a specialized head and dental structure that creates a vacuum device for consuming termites. Polar Bears have webbed feet and specialized fur, dentition and digestive tracts. The Panda Bear has a specialized thumb, head, reproductive system and esophagus.»
    * «While the young-earth speciation model is not evolution in the molecules-to-man meaning of the term, it is still evolution. Evolution also refers to limited common descent-the idea that groups of organisms have descended from a common ancestor-and to the mechanisms responsible for change, chiefly natural selection acting on random variations or mutations. In reality, young-earth creationists appeal to the same processes evolutionists do, except mutation. The only significant difference is the timeframe-they propose speciation rates far faster than even the most optimistic Darwinist would dare to suggest.»

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  21. Escrevi ontem um post sobre as hemorroidas de ouro...

    http://pugnacitas.blogspot.com.br/2013/08/hemorroidas-de-ouro.html

    Abraços

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